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Na primeira concepção do projeto, o instrumento de pesquisa consistia de três mecanismos de interação e seria originalmente um conjunto de serviço web integrados: A ferramenta de rede social Redmatrix (código-fonte) A ferramenta de mapeamento colaborativo Ushahidi (código-fonte), integrada ao RedMatrix A ferramenta de priorização Allourideas (código-fonte), integrada ao RedMatrix Uma interface de apresentação e ingresso no projeto Contudo, no decorrer da implementação a Redmatrix evoluiu para uma plataforma multifuncional e, com esforços de desenvolvimento da equipe Mobiliza, foi capaz de suprir sozinha as necessidades do projeto, tornando a integração das funcionalidades mais segura e seu uso mais simples. Esta página tem apenas a função de registrar esse histórico. Anteriores à decisão de desenvolver as funcionalidades diretamente na RedMatrix. Acessando o endereço do site, o usuário será apresentado a uma tela de login com um link para a interface de ingresso no projeto. Ao acessar o ingresso, ele fornecerá um código distribuído para os participantes da amostra, mais um endereço de email para contato, com entrada dupla. Checada a validade do código fornecido e a unicidade do email, o sistema deve registrar a associação entre eles e encaminhar o usuário para o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A resposta ao termo deve ser registrada junto ao email e código. Caso concorde, o cadastro no sistema deve proceder normalmente, com o preenchimento dos dados do canal padrão do usuário. Um vídeo tutorial será apresentado ao novo usuário. O login nas ferramentas deve funcionar de forma que o usuário não precise executá-lo mais de uma vez para utilizá-las todas. O logout em qualquer delas deve causá-lo em todas. Um feed de relatos recentes deve ser apresentado como um canal na RedMatrix. Essa ferramenta deverá permitir configurá-la para receber apenas relatos por usuários registrados, e ser capaz de associar cada contribuição ao usuário respectivo, quando houver. Exibir um post no topo referente a uma pesquisa iniciada no Allourideas definida pelo administrador. Posteriormente, incluir um tipo de post que permita aos usuários começarem suas próprias pesquisas via Allourideas. Pode ser como embed, estilo youtube. Exibir um feed com os últimos relatos no Ushahidi, ou alguma forma equivalente de acompanhar o uso dessa ferramenta. Deve ser possível solicitar ao usuário confirmar o envio de posts públicos. Esta ferramenta não se trata de uma interface em si, mas de um backend para uma aplicação de votação e análise estatística. Trata-se de um agregador de escolhas binárias que, a partir de um conjunto de votos sobre preferências dois a dois ("qual dessas duas alternativas você prefere?") entre itens de um conjunto maior, infere a mais provável ordem de preferência global do conjunto. A ferramenta também permite que o usuário sugira novas alternativas, que são então adicionadas ao conjunto de escolhas a serem sortedas em cada acesso. Essa ferramenta deverá ser integrada à RedMatrix, de forma que, ao abrir a interface desta, o usuário seja apresentado com uma escolha binária no seu stream. A integração deverá garantir que, junto a cada voto ou nova sugestão, seja registrado o usuário que o depositou. A backend não tem um sistema de cadastro e os votos a princípio são indistintos, mas a API permite registrar informações adicionais com cada voto. Autenticar ushahidi com redmatrix Iframe do allourideas junto ao stream da redmatrix, com conferência de usuário Feeds do ushahidi como canais na redmatrix, talvez um widget mostrando o mapa Ushahidi embeded como "aba" na redmatrix Possibilidade de pedir confirmação para posts públicos na redmatrix. Possibilidade de restringir apresentação e busca no diretório aos usuários do servidor. Adaptações de layout e estilo para o projeto
wikiversity_500
No cálculo algébrico, algumas expressões representadas por produtos de expressões algébricas, aparecem com muita frequência. Pela importância que representam no cálculo algébrico, essas expressões são denominadas Produtos notáveis. ( a + b ) 2 = a 2 + 2 a b + b 2 {\displaystyle (a+b)^{2}=a^{2}+2ab+b^{2}\,} . Exemplos: ( 4 x 5 y + z ) 2 = 16 x 2 25 y 2 + 8 x z 5 y + z 2 {\displaystyle \left({\frac {4x}{5y}}+z\right)^{2}={\frac {16x^{2}}{25y^{2}}}+{\frac {8xz}{5y}}+z^{2}} ( 8 x + a ) 2 = 64 x 2 + 16 a x + a 2 {\displaystyle (8x+a)^{2}=64x^{2}+16ax+a^{2}\,} A expressão difere, do quadrado da soma, apenas pelo sinal da segunda parcela: ( x − y ) 2 = ( x − y ) . ( x − y ) = x 2 − x y − y x + y 2 = x 2 − 2 x y + y 2 {\displaystyle (x-y)^{2}=(x-y). (x-y)=x^{2}-xy-yx+y^{2}=x^{2}-2xy+y^{2}\,} Exemplos: ( 3 m 4 n − p ) 2 = 9 m 2 16 n 2 − 6 m p 4 n + p 2 {\displaystyle \left({\frac {3m}{4n}}-p\right)^{2}={\frac {9m^{2}}{16n^{2}}}-{\frac {6mp}{4n}}+p^{2}} ( 1 − 2 x ) 2 = 1 − 4 x + 4 x 2 {\displaystyle (1-2x)^{2}=1-4x+4x^{2}\,} ( a + b ) . ( a − b ) = a 2 − a b + b a − b 2 = a 2 − b 2 {\displaystyle (a+b). (a-b)=a^{2}-ab+ba-b^{2}=a^{2}-b^{2}\,} Exemplos: ( a 2 + b 3 ) . ( a 2 − b 3 ) = a 4 − b 6 {\displaystyle (a^{2}+b^{3}). (a^{2}-b^{3})=a^{4}-b^{6}\,} ( a x − 2 ) . ( a x + 2 ) = a 2 x 2 − 4 {\displaystyle \left({\frac {a}{x}}-2\right).\left({\frac {a}{x}}+2\right)={\frac {a^{2}}{x^{2}}}-4} ( x − y ) 3 = ( x − y ) . ( x − y ) . ( x − y ) {\displaystyle (x-y)^{3}=(x-y).(x-y). (x-y)\,} = ( x − y ) . ( x − y ) 2 {\displaystyle =(x-y). (x-y)^{2}\,} = ( x − y ) . ( x 2 − 2 x y + y 2 ) {\displaystyle =(x-y). (x^{2}-2xy+y^{2})\,} = x 3 − 2 ( x 2 ) y + x y 2 − y x 2 + 2 x y 2 − y 3 {\displaystyle =x^{3}-2(x^{2})y+xy^{2}-yx^{2}+2xy^{2}-y^{3}\,} = x 3 − 3 x 2 y + 3 x y 2 − y 3 {\displaystyle =x^{3}-3x^{2}y+3xy^{2}-y^{3}\,} Exemplos: ( b − 2 c ) 3 = b 3 − 6 b 2 c + 12 b c 2 − 8 c 3 {\displaystyle (b-2c)^{3}=b^{3}-6b^{2}c+12bc^{2}-8c^{3}\,} ( x y − a b ) 3 = x 3 y 3 − 3 a x 2 b y 2 + 3 a 2 x b 2 y − a 3 b 3 {\displaystyle \left({\frac {x}{y}}-{\frac {a}{b}}\right)^{3}={\frac {x^{3}}{y^{3}}}-{\frac {3ax^{2}}{by^{2}}}+{\frac {3a^{2}x}{b^{2}y}}-{\frac {a^{3}}{b^{3}}}\,} ( 1 − x ) 3 = 1 − 3 x + 3 x 2 − x 3 {\displaystyle (1-x)^{3}=1-3x+3x^{2}-x^{3}\,} O cubo da soma de dois termos diferente do cubo da diferença apenas pelos sinais ( x + y ) 3 = x 3 + 3 x 2 y + 3 x y 2 + y 3 {\displaystyle (x+y)^{3}=x^{3}+3x^{2}y+3xy^{2}+y^{3}\,} Exemplos: ( m + 3 n ) 3 = m 3 + 9 m 2 n + 27 m n 2 + 27 n 3 {\displaystyle (m+3n)^{3}=m^{3}+9m^{2}n+27mn^{2}+27n^{3}\,} ( x + 2 ) 3 = x 3 + 6 x 2 + 12 x + 8 {\displaystyle (x+2)^{3}=x^{3}+6x^{2}+12x+8\,} ( a + b + c ) 2 = ( a + b + c ) . ( a + b + c ) {\displaystyle (a+b+c)^{2}=(a+b+c). (a+b+c)\,} ( a + b + c ) 2 = a 2 + a b + a c + b 2 + a b + b c + a c + b c + c 2 {\displaystyle (a+b+c)^{2}=a^{2}+ab+ac+b^{2}+ab+bc+ac+bc+c^{2}\,} ⇒ ( a + b + c ) 2 = a 2 + b 2 + c 2 + 2 a b + 2 a c + 2 b c {\displaystyle \Rightarrow (a+b+c)^{2}=a^{2}+b^{2}+c^{2}+2ab+2ac+2bc} Exemplos: ( x + y + z ) 2 = x 2 + y 2 + z 2 + 2 x y + 2 x z + 2 y z {\displaystyle (x+y+z)^{2}=x^{2}+y^{2}+z^{2}+2xy+2xz+2yz\,} ( x − 2 y − 3 ) 2 = x 2 + ( − 2 y ) 2 + ( − 3 ) 2 + 2 x ( − 2 y ) + 2 x ( − 3 ) + 2 ( − 2 y ) ( − 3 ) {\displaystyle (x-2y-3)^{2}=x^{2}+(-2y)^{2}+(-3)^{2}+2x(-2y)+2x(-3)+2(-2y)(-3)\,} = x 2 + 4 y 2 + 9 − 4 x y − 6 x + 12 y {\displaystyle =x^{2}+4y^{2}+9-4xy-6x+12y\,} Considerando o produto notável ( x + a ) . ( x + b ) {\displaystyle (x+a). (x+b)\,} , temos: ( x + a ) . ( x + b ) = x 2 + a x + b x + a b {\displaystyle (x+a). (x+b)=x^{2}+ax+bx+ab\,} ⇒ ( x + a ) . ( x + b ) = x 2 + ( a + b ) x + a b {\displaystyle \Rightarrow (x+a). (x+b)=x^{2}+(a+b)x+ab\,} Exemplos: ( x + 4 ) ( x + 3 ) = x 2 + ( 4 + 3 ) x + 4.3 = x 2 + 7 x + 12 {\displaystyle (x+4)(x+3)=x^{2}+(4+3)x+4.3=x^{2}+7x+12\,} ( x − 2 ) ( x − 6 ) = x 2 + ( − 2 − 6 ) x + ( − 2 ) ( − 6 ) = x 2 − 8 x + 12 {\displaystyle (x-2)(x-6)=x^{2}+(-2-6)x+(-2)(-6)=x^{2}-8x+12\,} ( x − 1 ) ( x + 5 ) = x 2 + ( − 1 + 5 ) x + 5 ( − 1 ) = x 2 + 4 x − 5 {\displaystyle (x-1)(x+5)=x^{2}+(-1+5)x+5(-1)=x^{2}+4x-5\,}
wikiversity_501
Bem-Vindo ao Curso de Especialização em Ateísmo! Este projeto tem como objetivo oferecer material completo e genérico para complementação dos estudos em Teologia e Ciências da Religião sob o enfoque Ateísta. Servirá como um guia independente ou auxílio para aqueles que desejam especializar-se em Ciências da Religião sob uma abordagem científica. Este curso foi desenvolvido para que o leitor possa estudar de forma independente os módulos que lhe forem de maior proveito, ou no caso do estudo dirigido para funcionar como um curso de especialização em Ateísmo de nível superior. Buscamos sistematizar o estudo de forma racional e completa como deve ser a formação de um estudioso especializado em ateísmo. Desta forma buscamos ter o conteúdo mais completo possível sob as seguintes regras: Não ter mais do que seis matérias obrigatórias por estágio; Oferecer as matérias em tópicos que seguem o príncipio: Conceitos básicos,origem ,história,aplicações e conclusão. O curso foi criado para ser completado em dois anos. Bacharelado em Teologia ou Bacharelado em Filosofia Quero ser atheu Introdução ao Ateísmo História do Ateísmo Ramificações do Ateísmo Ateísmo e Religião Filosofia e Ateísmo Ética e Moral Ateísta Literatura Ateísta Educação e Ateísmo Ciência e Ateísmo Antropologia Ateísta Trabalho de Conclusão de Curso
wikiversity_502
Bem-vindo À disciplina de Desenho de Arquitetura Graduação em Arquitetura e Urbanismo Conhecimento de técnicas de representação do objeto, de cunho grafo-instrumentais Leitura e expressão gráfica da solução contrutiva do objeto arquitetônico e do seu entorno Padronização e normas de representação na arquitetura e no urbanismo Princípios e instrumental Básico das técnicas de representação gráfica
wikiversity_503
acima: Índice anterior: Estrutura e classificação dos aminoácidos | próximo: Enzimas As proteínas são um dos constituintes básicos dos organismos, sendo uma das classes de moléculas mais estudadas em Bioquímica. As proteínas fazem parte de maquinaria celular responsável pelo funcionamento da célula. Muitas proteínas são enzimas, ou seja, têm capacidade de catalisar reacções bioquímicas. Outras têm um papel estrutural ou mecânico, como as que fazem parte do citoesqueleto ou de poros em membranas. As proteínas são polímeros (cadeias) não ramificados de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas, podendo ser constituídas por um ou mais de tais polímeros. As proteínas são uma classe fundamental de moléculas em Biologia. Estão presentes em todas as formas de vida na Terra, sendo responsáveis pela maioria dos processos mais complexos que tornam a vida possível. e são o principal constituinte estrutural dos seres vivos. De acordo com o dogma central da Biologia Molecular, proposto em 1958 por Francis Crick, a informação hereditária, contida no DNA, é passada de DNA para o RNA e deste para as proteínas. Assim, o DNA é responsável por armazenar a informação necessária para a síntese de proteínas e o RNA toma o papel de transferir essa informação do DNA para a maquinaria de tradução nos ribossomas, onde ocorre a montagem das cadeias polipeptídicas. Praticamente todos as complexas reacções químicas que ocorrem em sistemas vivos são catalisadas por proteínas denominadas enzimas. Como catalistas que são, as enzimas aumentam a velocidade de reacções químicas sem alterar o seu equilíbrio, possibilitando a existência de reacções na célula que de outra forma seriam demasiado lentas para sustentar processos biológicos. Um grupo de moléculas biológicas, as ribozimas, possuem também alguma capacidade catalítica, mas não são constituídas por proteína, sendo antes moléculas de RNA. A maioria do esqueleto que sustenta e mantém a integridade celular é constituído por proteínas. Existem proteínas envolvidas na transmissão e transdução de sinal do ambiente extracelular para o interior da célula, proteínas que assistem na duplicação do material genético, proteínas envolvidas na transformação da energia da luz em energia química e desta em energia mecânica e proteínas que transportam moléculas entre compartimentos celulares, entre células e até entre diferentes partes de um organismo. São também importantes reservas de azoto nos organismos, estando todo o metabolismo do azoto ligado ao metabolismo dos aminoácidos. Por outro lado, as proteínas não são capazes de se replicar de forma autónoma, nem são boas reservas de energia química (este papel é desenrolado pelos glícidos e lípidos). Embora façam parte de estruturas como membranas, as proteínas não são por si só capazes das funções de uma membrana lipídica. São capazes, no entanto, de formar uma capa proteica em vírus. As proteínas são compostas por um ou mais polímeros lineares de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Este tipo de ligação amida resulta da reacção de condensação entre um grupo carboxílico alfa de um aminoácido e o grupo amina alfa de outro aminoácido (estes grupos estão ligados ao carbono-α dos respectivos aminoácidos). A cada cadeia pode chamar-se também de péptido. Polímeros de pequenas dimensões (tipicamente com menos de vinte aminoácidos) são denominados oligopéptidos; em geral, uma cadeia simples mais ou menos longa de aminoácidos é denominada polipéptido, pelo que as designações "proteína" e "polipéptido" são muitas vezes usadas sem diferenciação. Por serem cadeias não ramificadas, os polipéptidos têm numa extremidade um grupo amina que não se encontra envolvido numa ligação peptídica e na outra extremidade um carboxilato nas mesmas condições. A primeira extremidade é então denominada N-terminal e a segunda C-terminal. A sequência pela qual se encontram ligados os aminoácidos é denominada estrutura primária da proteína, mas é mais vulgarmente conhecida apenas por sequência de aminoácidos. Por convenção, estes são numerados começando no N-terminal, o que reflecte a forma como os polipéptidos são sintetizados na célula (também começando no N-terminal). Como os aminoácidos perdem alguns átomos aquando da formação da ligação peptídica, é usual denominar estes de resíduos de aminoácidos (ou simplesmente resíduos) desde o momento em que fazem parte de uma cadeia polipeptídica. As cadeias laterais dos aminoácidos são quimicamente muito variáveis, podendo ser polares ou apolares, ionizáveis ou não, tendo diversos tamanhos e níveis de complexidade. Os milhões de possibilidades de combinação de diferentes aminoácidos que uma proteína pode ter explica a complexidade e versatilidade das proteínas em geral. As proteínas possuem diferentes tipos de estrutura, além da já mencionada estrutura primária. A sequência de aminoácidos pode organizar-se espacialmente em domínios, sendo esta organização denominada estrutura secundária. Os principais tipos de estrutura secundária são hélices alfa e folhas beta; além destas podem referir-se os random coils (zonas desordenadas) e as beta turn (ligações entre folhas beta). As hélices alfa são troços de polipéptido com uma forma em hélice em que as cadeia de aminoácidos apontam para o exterior dessa hélice. Este tipo de estrutura é estabilizado pela existência de múltiplas ligações de hidrogénio no interior da hélice. Uma concentração relativamente alta de glicinas no polipéptido tende a forçar a existência de hélices alfa. A estrutura em folha beta é formada por sequências do polipéptido que se empilham em camadas, havendo uma estabilização desta estrutura também através de ligações de hidrogénio. As folhas podem ter uma conformação em paralelo se se encontrarem na mesma direcção N-terminal—C-terminal ou em antiparalelo se se empilharem em sentidos opostos. As beta turns ligam duas folhas beta com quatro aminoácidos numa conformação definida. Um random coil é uma zona da proteína que não tem uma estrutura secundária definida. As proteínas adquirem a sua estrutura final (enrolamento ou folding, a estrutura terciária) de forma espontânea de modo a adquirir uma configuração de energia mínima. In vivo, existem algumas proteínas (denominadas "chaperones") que ajudam neste enrolamento nalguns casos, em especial quando uma proteína é muito complexa e tende a tomar enrolamentos errados; no entanto, a maioria das proteínas enrola-se de forma correcta espontaneamente. É a estrutura primária da proteína que determina o seu enrolamento final. Este enrolamento pode demorar alguns milissegundos. Devido à enorme complexidade provocada pela existência de inúmeros aminoácidos de natureza química diversa, é difícil prever como uma proteína se enrolará. Existem curtas sequências de aminoácidos que se repetem em diferentes proteínas e que são ou podem ser conhecidos estruturalmente, podendo prever-se como se encontrarão noutras proteínas; estas sequências são denominadas motivos. Um dos maiores problemas em Biologia Molecular é saber se uma proteína pode ser produzida com um enrolamento correcto ou não. As proteínas podem perder a sua estrutura se postas em condições químicas adversas, como pH extremos, ambientes hidrofóbicos, altas concentrações de sais ou altas temperaturas. Este processo é denominado desnaturação. Uma proteína desnaturada não tem uma estrutura definida e tende a agregar-se em massas insolúveis, especialmente se se encontrar numa concentração relativamente elevada. Um exemplo comum de desnaturação ocorre quando um ovo é cozinhado: o branqueamento e solidificação da clara do ovo é devido à desnaturação de proteínas (em particular da albumina) nela contida. Neste caso, o processo é irreversível, ou seja, as proteínas não voltam à sua configuração inicial, mas nem sempre este é o caso: muitas proteínas renaturam quando colocadas num ambiente adequado à formação da sua estrutura. Pode também falar-se em estrutura quaternária de uma proteína quando se refere à presença de múltiplas cadeias polipeptídicas numa só proteína. Neste caso, diversos (dois ou mais) polipéptidos enrolam-se formando uma proteína. O enrolamento de mais de uma cadeia numa estrutura é estabilizado pela presença de ligações químicas intermoleculares, em particular ligações dissulfureto, que ligam as diferentes cadeias numa só unidade. De uma forma geral, a função de uma proteína é determinada pela sua estrutura. Macromoléculas como o DNA, que não efectuam muitas funções diferentes, têm pouca diversidade estrutural. As proteínas têm uma diversidade estrutural muito maior, que se reflecte nas múltiplas funções que assumem em sistemas vivos. A manutenção de uma estrutura é vital para o funcionamento correcto da proteína, existindo por isso situações patológicas associadas a maus enrolamentos da estrutura de determinadas proteínas. As enzimas têm de ter uma conformação espacial tal que possam reconhecer o seu substrato, havendo necessidade de uma complementaridade espacial para uma eficiente catálise. Proteínas estruturais como o colagénio têm de sofrer stress mecânico e ainda assim serem capazes de manter uma matriz regular onde as células podem aderir e proliferar. Proteínas com funções motoras têm de ser capazes de converter energia química em movimento de uma forma precisa, como no caso de poros membranares que regulam a entrada e saída de iões da célula. Muitas proteínas sofrem modificações após a sua síntese dentro da célula. Estas são provocadas por modificações químicas nas cadeias laterais de alguns resíduos de aminoácidos. As mais comuns são: oxidação, acilação, glicosilação, metilação. A modificação de cadeias laterais pode conferir propriedades específicas a proteínas tais como a capacidade de reconhecer outras moléculas ou de se integrar na membrana plasmática. As ligações dissulfureto formam-se entre os átomos de enxofre de dois resíduos de cisteína. Esta ligação resulta da oxidação dos grupos sulfidrilo das cisteínas, que resulta numa ligação covalente entre os átomos de enxofre (-S-S-). Estas ligações dificilmente se formam na superfície e uma proteína porque existem muitas substâncias de natureza redutora no citoplasma. São importantes na manutenção da estrutura de uma proteína, podendo ocorrer entre cisteínas de uma mesma ou de diferentes cadeias polipeptídicas. Em algumas enzimas, a formação e redução de ligações dissulfureto tem grande importância na sua actividade biológica.
wikiversity_504
Leafelix | |Infelizmente, o privilégio de ficar em casa não é universal. Entregadores de aplicativo estão na linha de frente da covid-19 e enfrentam situações de risco, longas jornadas de trabalho e má remuneração. Com mais de 350 mil mortes no Brasil, os entregadores garantem que milhares de pessoas permaneçam em suas casas, mas para eles isso não é uma opção. Quem está provendo segurança e direitos trabalhistas para esses profissionais? O silêncio é ensurdecedor. |[1] |[2]
wikiversity_505
acima: Introdução à Ciência da Computação anterior: <<>> Software, logicial ou programa de computador é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante. Tecnicamente, Software também é o nome dado ao conjunto de produtos desenvolvidos durante o Processo de Software, o que inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais, especificações, planos de teste, etc. Um programa de computador é composto por uma sequência de instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado. Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de interpretar e executar as instruções de que é formado. Quando um software está escrito usando instruções que podem ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora, etc. Um programa é feito usando linguagem de programação, ou instruções do processador. Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens de programação, pois estas foram projetadas para se aproximar das linguagens usadas por seres humanos. Raramente linguagem de máquina é usada para desenvolver um programa, porém, algumas vezes, para aumentar o desempenho, partes de um programa pode ser desenvolvido dessa forma. Essa prática, porém, vem caindo em desuso, principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais, dos sistemas operacionais e dos problemas tratados. Porém, muito software feito para usos específicos, como por exemplo software embarcado ou software embutido ainda é feito em linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados também vem diminuindo essa prática. O Programa tem que ser "carregado" na memória principal para ser executado. Após carregar o programa, o computador entra em funcionamento, executando outros programas. As instruções de um programa aplicativo podem ser passadas para o sistema ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na forma de linguagem de máquina as pilas de quem criou esse programa é mesmo pequena. Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que fazem diversas tarefas. Eles podem ser classificados em duas grandes categorias: Software de sistema que incluiu o firmware (a BIOS dos computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas. Os softwares aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para um pequeno mercado têm um nível de padronização menor. Engenharia de software é uma área do conhecimento da informática voltada para a especificação, desenvolvimento e manutenção de sistemas de software aplicando tecnologias e práticas de ciência da computação, gerência de projetos e outras disciplinas, objetivando organização, produtividade e qualidade. A engenharia de software se concentra nos aspectos práticos da produção de um sistema de software, enquanto a ciência da computação estuda os fundamentos teóricos dos aspectos computacionais. A Engenharia de Software surgiu em meados dos anos 70 numa tentativa de contornar a crise do software e dar um tratamento de engenharia (mais sistemático e controlado) ao desenvolvimento de sistemas de software complexos. Um sistema de software complexo se caracteriza por um conjunto de componentes abstratos de software (estruturas de dados e algoritmos) encapsulados na forma de procedimentos, funções, módulos, objetos ou agentes e interconectados entre si, compondo a arquitetura do software, que deverão ser executados em sistemas computacionais. Os fundamentos científicos para a engenharia de software envolvem o uso de modelos abstratos e precisos que permitem ao engenheiro especificar, projetar, implementar e manter sistemas de software, avaliando e garantido suas qualidades. Além disto, a engenharia de software deve oferecer mecanismos para se planejar e gerenciar o processo de desenvolvimento. Empresas desenvolvedoras de software passaram a empregar os conceitos de Engenharia de Software sobretudo para orientar suas áreas de desenvolvimento, muitas delas organizadas sob a forma de Fábrica de Software. A engenharia de sistemas é uma área mais ampla por tratar de todos os aspectos de sistemas baseados em computadores, incluindo hardware e engenharia de processos além do software. Software, logicial ou programa de computador é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento em um hardware. Os softwares são executados em linguagem de máquina. Para facilitar a criação de software por parte dos seres humanos foram criadas as linguagens de programação que buscam aproximar-se da linguagem humana comum. A necessidade de softwares estáveis, seguros e econômicos tem levado a necessidade de implementação das técnicas de engenharia na criação destes softwares, o que levou ao surgimento da área de Engenharia de Software. Você pode se consider apto a mudar para o próximo módulo se obter 100% de aproveitamento (3 acertos). 1 Complete o texto: 2 Engenharia de software é uma área do conhecimento da informática voltada para a especificação, desenvolvimento e manutenção de sistemas de programas para empresas de engenharia. 3 Um programa é feito usando linguagem de programação, ou instruções do processador. Verbete Software - Wikipédia em inglês Verbete Software - Wikipédia em português acima: Introdução à Ciência da Computação anterior: <<>>
wikiversity_506
Nacionalidades que falam Inglês João silva teve um dia entressante. Enfrentou um rush danado e chegou atrasado ao meeting com o sales manager da empresa onde trabalha. Antes do workshop com o expert em top markenting, foi servido um brunch, mas a comida era muito light para sua fome. À tarde, plugou-se na net e conseguiu dar um download em alguns softwares que precisava para preparar o seu paper do dia seguinte. Deletou uns tantos arquivos, pegou sua pick up e seguiu para o point onde estava marcado um happy hour. Mais tarde, no flat, ligou para o delivery e traçou um milk shake e um hamburguer, enquanto assistia ao non stop na MTV. À noite, pôs sua camisa mais fashion, comprada num sale do shopping e foi assistir a shine no cinema. Voltou para o apart-hotel a tempo de ver um pedaço do seu talk-show preferido na TV. Para o fictício João da Silva, assim como para muitos brasileiros, a Língua portuguesa já não basta para descrever e compreender o cotidiano. Cercado por anúncios de TV em Inglês, Músicas em Inglês no Hyde, cartazes (outdoors) e inglês nas ruas, expressões inglesas no Trabalho, pratos em Inglês nos cardápios, o brasileiro é quase um estrangeiro em sua própria Terra. English is the most important international language in the world English is the international language of We live in a globalized world and communication is always important. English is the first and second language in: 1- Procure não estudar vários assuntos ao mesmo tempo: isso é extremamente prejudicial, atuando negativamente na sua linha de raciocínio. 2- Escolha um local adequado para seus estudos. Quer em casa ou no seu ambiente de trabalho, esse local deve ser bem iluminado e isento de ruídos que possam atrapalhar sua aprendizagem. 3- Não estude por horas à fio. Procure reservar de uma a duas horas diárias (média recomendável) às suas atividades estudantis. 4- Faça com que seus estudos tornem-se um hábito (e uma obrigação) diário. Não deixe que nada interfira nesse hábito salutar e necessário a você que almeja concluir seu curso com brilhantismo 5- Não seja apressado nos estudos. Cada trecho da aula não deve ser penas lido. Ele deve ser entendido e assimilado. Assim, cada assunto apresentado deve ser primeiramente lido na sua íntegra. Após isso releia-o enfocando os pontos principais; destaque-os fazendo anotações numa folha separado. Essa técnica de estud é recomendável, pois fará com que você memorizee grave com maior facilidade. 6- Nunca estude naqueles momentos em que suas condições orgânicas forem desfavoráveis. Sono e cansaço, por exemplo, são fatores que contribuem para que o rendimento escolar seja negativo. Opte pelos períodos que você esteja organicamente, esteja idealmente predisposto aos estudos. 7- Não esmoreça e estudo com muito afinco, lembre-se que a sua aprendizagem depende única e exclusivamente de você, sua boa vontade e perseverança.
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Bem-vindo à: Disciplina de Introdução à Prática Artística do Instituto de Artes Plásticas da Wikiversidade. Apresentação: Esta disciplina pretente tratar as questões mais básicas da prática artística no contexto das artes plásticas, mais precisamente arte contemporânea. Um curso de pintura, ou mesmo um bacharelado muito abrangente em artes plásticas, não forma um artista, e sim o ato da primeira exposição. Uma obra de arte só estará completa quando apresentada publicamente, assim uma pessoa que somente pinta quadros, para seu próprio desfrute, e não expôe, dificilmente poderá ser considerado um artista, na medida em que não está sujeito às responsabilidades típicas de um artista, e sua obra em nada contribui para a humanidade. A prática artística portanto exige coragem, além de criatividade. Justificativa: Arte é uma palavra vulgarizada, usada em qualquer situação, e a designação artista é usada como adjetivo a qualquer pessoa que realize bem qualquer trabalho. Exemplo: "aquele mecânico é um artista". Frequentemente a palavra arte é associada também a "coisa errada", no Brasil dizem: "O menino fez arte" (fez coisa errada). Em Portugal da mesma forma, a palavra artista é frequentemente associada a uma pessoa disparatada: "tu insultaste o polícia... és um artista, pá...". Num ambiente profissional de arte, ou acadêmico, é necessário preservar o rigor no significado das palavras. Vivemos num mundo saturado de desumanidade, violência e burocracia, as profissões mais solidamente ligadas ao capital, como a engenharia, o direito e a medicina desfrutam a solidez de um confortável aparato material, e elevada cotação sócio-económica. São profissões de poder, muito organizadas, e com ordem própria. Ninguém diz "você bateu o carro, é um engenheiro!". De forma inversa as profissões ligadas à cultura vivem muito de improvisos, serviços não remunerados, instabilidade institucional e políticas governamentais feitas por pessoas que do assunto pouco entendem, principalmente em países subdesenvolvidos. A precariedade da área artística (para não dizer cultural) costuma ser ainda pior do que a precariedade da área educacional, na maioria dos países. Neste contexto a prática artística, objeto deste curso, frequentemente é uma atividade mal compreendida, desvalorizada e tida como supérflua. A prática artística está muito ligada ao exercício da atividade do artista num mercado de trabalho, assunto raramente tratado com objetividade em faculdades de arte. Como funciona a disciplina: O aluno deste curso deverá ler as lições e realizar as tarefas propostas. Algumas tarefas incluem visitar ateliês e exposições. Mesmo que você julgue que ja visitou muitos ateliês deverá cumprir as tarefas prescritas para ser considerado um aluno com aproveitamento, mesmo que implique em percorrer novamente espaços antes ja percorridos no passado. É preciso ter uma visão renovada e atualizada da prática artística. A disciplina conta com um serviço de tutoria para tirar dúvidas de alunos através do email: [email protected] Pre-requisitos: Não há pré-requitos. Este curso é destinado a todos os interessados numa visão introdutória da prática artística, seja para iniciar atividades artísticas, ou mesmo lidar com artistas. Objectivos: O curso de Introdução a Prática Artística da Wikiversidade pretende que cada aluno experimente a prática artística, a visitar exposições, desenvolver um trabalho, um discurso e uma exposição. Atuação profissional: Uma pessoa capaz de levar a cabo uma prática artística, sob a ótica deste curso, é certamente um artista, e estará apto a desenvolver uma carreira neste ramo profissional com objectividade. Também poderá trabalhar no ramo da educação artística com uma visão mais alargada do fazer artístico, e consequentemente exigir mais de seus alunos. Outras importantes saídas profissionais são: organização de exposições, comércio de obras de arte e o trabalho com coleções de arte, sejam elas públicas ou privadas. Plano curricular: Lição 1: Ateliê Um artista precisa ter um ateliê, um local para organizar seu material, receber visitas e manter uma rotina de trabalho. Um ateliê mal estruturado dificulta enormemente a produtividade de um artista. Artistas profissionais tem bons ateliês, alguns são enormes e tem vários colaboradores, como secretárias e assistentes. A partir do seu ateliê um artista pode gerenciar toda uma produção, pode contratar outros serviços, manter seus arquivos. Um ateliê de um artista de fotografia, por exemplo, costuma ser muito organizado, e em alguns casos parece mais um escritório convencional. Neste caso o artista manda ampliar negativos, ou fazer impressões digitais em empresas especializadas, que depois são emolduradas em outra empresa, e posteriormente são entregues na exposição, assim o artista pode produzir muitas obras sem que elas de fato passem pelo ateliê. Com o advento da arte conceitual e minimalista, é frequente que todo o serviço de produção seja feito fora do ateliê do artista. Tarefa desta lição: monte um ateliê e visite quatro ateliês de outros artistas. Se você não for um artista, ajude a montar, ou organizar o ateliê de um artista, e ainda visite outros quatro ateliês. Lição 2: A Arte Contemporânea É um assunto longo e polêmico, entretanto será muito resumido e sintetizado neste curso, tendo em vista nossa preocupação prioritária com a prática artística. Arte Contemporânea é um termo que ja entrou para o vocabulário da história da arte, como a arte que vem depois da Arte Moderna. Ou seja, Arte Contemporânea não é exatamente a "arte de hoje", mas é um tipo de arte, ou uma espécie de movimento, como era a Arte Moderna. Assim, usando o vocabulário do sistema de arte (próxima lição) um artista hoje, em 2009, não pode dizer: "Faço pintura moderna". Isto porque será entendido imediatamanete como um leigo, visto que pintura moderna é antiga, trata-se de um movimento artístico localizado aproximadamente no ínicio do século XX, e encerrado por volta nos anos 60. Picasso, Duchamp, Miró, eram modernistas, assim um artista que se diz moderno hoje não será levado a sério no ambiente profissional de arte. Deve dizer neste exemplo "faço pintura contempoerânea". A grosso modo podemos considerar mesmo que o adjetivo moderno ja está queimado pela história da arte, devemos usa-lo com muito cuidado, assim como o termo contemporâneo também está a ser queimado, sem a menor sombra de dúvida. Fala-se hoje no esgotamento da arte contemporânea, em círculos de discussão avançada. Há quem diga entretanto que a arte moderna não acabou, e que a arte contemporânea é uma continuidade... Debates à parte, é importante o aluno usar um vocabulário ja estabelecido como ponto de partida, para não ficar deslocado, ou evitar não ser levado à serio. Este curso refere-se a prática de artistas contemporâneos. Tarefa desta lição: leia o verbete acerca de Arte Contemporânea da Wikipedia [[[w:Arte_contempor%C3%A2nea]]]e pesquise sobre 5 artistas contemporâneos. Lição 3: Sistema de Arte O sistema de arte é uma teia de instituições, profissionais, entidades e pessoas que giram em torno da arte, por exemplo museus, galerias, espaços culturais, artistas, curadores, colecionadores, críticos. A prática artística em geral está voltada para o sistema de arte, reporta-se a ele. Os artistas que evitam relacionar-se com o sistema são marginalizados. Existem muitos graus de marginalidade, ou semi-marginalidade. O sistema de arte é muito baseado na rotina do mercado de arte. Um museu, normalmente, só incorpora em seu acervo artistas ja com bons resultados no mercado, isso acontece muito porque a direção dos museus, seus quadros de conselheiros e consultores artísticos são muitas vêzes eles próprios colecionadores de arte, e tendem a valorizar e promover o perfil de artistas que lhes são mais familiares, o de interesse. Em outros casos os dirigentes de museus percebem muito pouco de arte contemporânea, de modo que apenas poderão ter a certeza de que um artista deve ser imortalizado quando ele ja é imortal. Tarefa desta lição: visite no mínimo um museu e uma inauguração de exposição, duas vêzes por mês, pelos próximos 3 meses. (visitar 6 inaugurações numa semana não vai liberta-lo de visitar inagurações pelos próximos 3 meses, seja um interessado permanente). Lição 4: Iniciativa Artística Como diz o ator e diretor de teatro Miguel Falabella "as pessoas não precisam de arte, arte é que precisa das pessoas". Esta frase, questionável, é muito interessante porque salienta que toda a responsabilidade do fazer artístico recaí sobre o artista, cabe a ele a iniciativa de propor e apresentar a sua arte. O ambiente artístico é ainda muito competitivo, ou seja, se um artista não fizer sua parte e ocupar seu espaço, outro certamente o fará. Frequentemente um artista adquire grande projeção num ano, e no ano seguinte ja é eclipsado por outros tantos. A solidez da carreira de um artista depende muito de sua constância, qualidade e repercussão de seu trabalho. Naturalmente que um mundo sem arte seria insuportável para o ser humano, (e ja vivemos uma condição de grande desestruturação social, muito provocada pela crise cultural e moral de nosso tempo): as pessoas precisam de alguma arte, seja ela popular, ou erudita. As artes plásticas exercitam a poética através de uma intervenção física sobre a matéria. A criação artística está ligada a poética. "A poética é um estado crítico" (Martin Grossmann, pesquisador e diretor do Centro Cultural SP). A criação artística é uma proposição de percepções que permite múltiplas interpretações e associações, de acordo com o repertório de cada indivíduo. Tarefa desta lição: iniciativa artística é um conceito amplo que vai desde a concepção de uma obra, sua realização e exposição. Para abarcar todas estas etapas de uma forma rápida, realize um trabalho de performance, num espaço público. (evite "passar o chapéu" depois da performance porque dará a entender que tudo aquilo tem como único objectivo ganhar dinheiro, e vai poluir a reflexão, o eco, que sua peça ira proporcionar). Lição 5: Discurso do Artista No ambiente da arte contemporânea o artista costuma desenvolver um discurso sobre o seu trabalho. Em alguns casos o artista não tem discurso, e o curador, ou crítico, ocupa este lugar e atribui um discurso ao trabalho do artista. O discurso do artista mafifesta-se no trabalho dele, e também oralmente, e por texto. Frequentemente o artista precisa defender sua obra, numa inauguração por exemplo, ou num debate. O discurso ainda é útil para dar uma forma ao coneito do trabalho do artista. Num contexto de experimentação e aprofundamento de uma pesquisa, o artista adota um padrão estético comum às suas peças, de forma a poder desenvolver uma linha de composição coerente. A coerência da obra de um artista é algo muito subjetivo e tem também a ver com a necessidade de êxito comercial. Tarefa desta lição: elabore obras em série, que podem ser desenhos, pinturas, esculturas, ou instalações. As peças deverão ter alguma relação umas com as outras, um fio condutor, e ao mesmo tempo alguma diferenciação. Visite exposições individuais de artistas em galerias para perceber melhor a idéia da seriação. Desenvolva uma conceito por escrito, que depois será o seu discurso sobre a série, que conceito deve ser curto e conciso. Evite textos poéticos sobre sua criação artística, a poesia deve estar mais nas artes plásticas, e menos no texto do artista. Lição 6: O Portfólio O portfólio reúne as práticas artísticas realizadas e requer muita organização e atualização constante. No ambiente competitivo de iniciativas artísticas quem tiver o melhor portfólio terá certamente mais chances, mesmo que seu trabalho na prática não tenha a mesma relevância. O portfólio facilita a relação do artista com o sistema de arte. Tarefa desta lição: Elabore o seu portfólio com seus trabalhos, inclua fotografias de boa qualidade, seu currículo de exposições e eventuais artigos, textos e catálogos publicados a seu respeito. Evite colocar textos poéticos em seu portfólio, a menos que eles tenham sido publicados sobre sua pessoa. Se você não é um artista, ajude a elaborar o portfólio de um artista próximo, ou de uma coleção de arte. Lição 7: A Exposição A primeira exposição marca o início de uma carreira artística. Com uma exposição em vista o artista tem enorme responsabilidade. O público exercita sua capacidade de observação e questionamento numa exposição. O artista pode colher impressões sobre seu trabalho, de modo a poder desenvolver novas criações que atendam os interesses ou necessidades das pessoas: há que haver um diálogo entre as questões do artista e as questões do público. Uma exposição é sempre um evento cultural que reúne pessoas em volta da arte, e confere visibilidade ao artista. A publicação de artigos de jornal e catálogos, que dão projeção a carreira artística, em geral só acontecem na ocasião de exposições. Tarefa desta lição: monte uma exposição, sua, ou de terceiros. Curso concluído. Parabéns!
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Instrução geral para o entrevistador As perguntas não tem alternativa "não sei". Assim, quando o entrevistado não conseguir se decidir, peça que dê a resposta que a ele parece mais provável. Agora passamos a perguntas onde voltaremos a contar quem usa crack e similares. Assim como antes, por "crack e similares" entenda-se que usam crack, pasta base, merla ou oxi, fumados em cachimbos, copos ou latas. Não conte, por exemplo, pessoas que usam essas drogas apenas quando misturadas em cigarros com maconha ou tabaco. Também como nas questões anteriores, essas devem ser pessoas que: residem em {{{NOME_DO_MUNICÍPIO}}} e você conhece de vista e pelo nome, e que também conhecem você de vista e pelo nome e com as quais você teve algum contato nos últimos 12 meses, seja pessoalmente, por telefone, correspondência ou e-mail. Recobrando, no bloco anterior você contou que são [Resposta NSUM-CRACKSIMLAST6MO.] as pessoas que você assim conhece que fizeram uso de crack e similares pelo menos uma vez nos últimos 6 meses. [AGESEX-CRACKNUM]. [Entrevistador: Caso nesse procedimento o entrevistado lembre-se de mais conhecidos do que os contados anteriormente em NSUM-CRACKSIMLAST6MO, reveja com ele a resposta de NSUM-CRACKSIMLAST6MO e as respostas das perguntas seguintes até o fim do bloco anterior. Marque um X na linha abaixo caso isso tenha ocorrido.] _______ Agora eu gostaria de lhe perguntar algumas questões sobre seus irmãos e irmãs, quer dizer, todos os filhos nascidos de sua mãe, incluindo também aqueles que já faleceram ou residem em outro município. [AGESEX-SIBa]. Quantos filhos sua mãe teve, incluindo você mesmo? _______ [Entrevistador: Se a resposta for 2 ou mais, prossiga. Caso contrário, pule para o próximo bloco] [AGESEX-SIBb]. Quantos filhos sua mãe teve antes de você nascer? _______ [Entrevistador: Preencher a tabela com o número total de irmãos e irmãs (até o máximo permitido). Peça que o entrevistador responda as questões primeiro referente ao irmão mais velho, depois o segundo mais velho, até o mais novo] Agora eu gostaria de lhe perguntar algumas questões sobre pessoas que você conhece que se mudaram de {{{NOME_DO_MUNICÍPIO}}} nos últimos 12 meses. Essas precisam ser pessoas que moravam aqui, mas mudaram sua residência para outra cidade. Semelhantemente às questões anteriores, essas devem ser pessoas que: você conhece de vista e pelo nome, e que também conhecem você de vista e pelo nome e com as quais você teve algum contato nos 12 meses antes delas se mudarem, seja pessoalmente, por telefone, correspondência ou e-mail. [AGESEX-MIGa]. Quantas pessoas você conhece que residiam em {{{NOME_DO_MUNICÍPIO}}}, mas que se mudaram para outra cidade nos últimos 12 meses? _______ [Entrevistador: por favor preencha a tabela abaixo, começando por pedir ao entrevistado que dê um apelido, iniciais ou um nome para cada pessoa que se mudou] Agora eu gostaria de lhe perguntar algumas questões sobre pessoas que você conhece que morreram nos últimos 12 meses. Semelhante às questões anteriores, essas devem ser pessoas que: residiam em {{{NOME_DO_MUNICÍPIO}}} e você conhecia de vista e pelo nome, e que também conheciam você de vista e pelo nome e com as quais você teve algum contato nos 12 meses antes delas falecerem, seja pessoalmente, por telefone, correspondência ou e-mail. [AGESEX-MORTa]. Quantas pessoas você assim conhecia que faleceram nos últimos 12 meses? _______ [Entrevistador: por favor preencha a tabela abaixo, começando por pedir ao entrevistado que dê um apelido, iniciais ou um nome para cada pessoa que morreu]
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1. Celulite A celulite é uma alteração patológica do tecido adiposo (lipodristrofia) com presença de edema (hidro) e com função veno-linfática alterada. 2.Manifestações Clínicas: Esta é caracterizada principalmente pelo aparecimento de ondulações da pele, dando a esta o aspecto de casca de laranja ou de colchão. É causada por alterações no tecido gorduroso sob a pele, em conjunto com alterações na microcirculação e consequente aumento do tecido fibroso. Irregularidades na região ginóide:coxas, nádegas e seios com aspecto de casca de laranja atinge ~ 90 % das mulheres após a adolescência. Lição 1 Lição 2 Conclusão
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Plantação em Caixotes (para fazer nos locais onde vocês atuam): Jà Ganhamos 300 caixotes de madeira! E eles devem ser retirados da Casa da Imagem entre às 8h - 19h nos dias 27 de Maio a 2 de Junho. Precisamos organizar um mutirão para recolher essas caixas (com a participação de pessoas de todos os grupos), pensar em como plantar, se vamos fazer a ‘lasanha’ do Peter, conseguir palha, ou terra, locais para plantar... Esse espaço pode servir para organização e documentação do grupo.
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As especificidades interativas das tecnologias comunicativas digitais, além de proporcionar a emergência de atuações de novos sujeitos (hackers, crackers e outros), estão ocasionando a interação digital de grupos, culturas e saberes locais tradicionalmente invisibilizados pelas tecnologias comunicativas de massa e transformando significativamente as experiências migratórias dessas populações. Tal ação comunicativa destes grupos nas redes digitais evidencia a diversidade e as novas possibilidades de empoderamento, visibilidade e ressignificação dos patrimônios culturais de comunidades e coletivos reunidos em torno das interações com as novas tecnologias de participação. A qualidade deste net-ativismo das culturas e dos saberes locais, e dos grupos em situação de diáspora presentes nas redes digitais, remete, por um lado, a ampliação da esfera pública e os novos significados das migrações, diante do novo contexto da ecologia digital. Neste sentido, o objetivo do GT é receber trabalhos que pretendam analisar a relação entre o net-ativismo, o ativismo nas redes digitais, e a reelaboração e emergência de identidades e saberes culturais locais/tradicionais, bem como estudos que investiguem as dimensões das “e-diáspora”, as migrações contemporâneas em sua fase conectada.
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Os araras-de-rondônia, são um povo indígena brasileiro. Também conhecidos como araras-caros, araras-do-ji-paraná, araras-do-rio-machado, araras-gaviões, caros, araras-tupis, ntogapides, ramarramas, urucus e urumis (pela ortografia etnonímica, araras-karos). Habitam a margem direita do médio rio Ji-Paraná, no estado brasileiro de Rondônia, dentro da Área Indígena Igarapé Lourdes. No ano de 1986 sua população era de 92 pessoas. Em 2006, tal grupo contava com 208 indivíduos.Falam a língua caro, da família linguística ramarrama. Alain Fabre: Diccionario etnolingüístico y guía bibliográfica de los pueblos indígenas sudamericanos. TUPI, ARÁRA / KARO (página 19), 2005 - Última modificación: 27/02/09 http://web.archive.org/web/20121125130558/http://butler.cc.tut.fi/~fabre/BookInternetVersio/Dic=Tupi.pdf Nilson Gabas Jr.: Karo, Linguist. Instituto Emílio Göeldi http://pib.socioambiental.org/en/povo/karo/print
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Ατόπος ATOPOS é um centro de pesquisa internacional que reúne pesquisadores trabalhando o tema das redes digitais por múltiplas perspectivas e fundamentos, organizando-se ele próprio como uma rede. Atualmente se divide em duas frentes, a saber: ATOPOS Brasil e ATOPOS Europa. ATUALIZAR PARTICIPANTES E ATIVIDADES Aion Programação 2014-2015 Dianoía Programação 2014-2015 Ecosofia Programação 2014-2015 Euteleia Programação 2014-2015 Tekó Programação 2014/2015 Seminários regulares de pesquisa Seminários de formação 2014 Seminários de formação 2015 Lato Sensu 2015 Origem e Fundamentos da Teoria Ator-Rede Formação de Pesquisadores Epistemologias Reticulares Netativismo Interfaces entre cultura e redes digitais Empreendedorismo em rede, novas formas de organização econômica e sustentabilidade Artes, sexualidades em rede e estéticas transorgânicas I Congresso Net-ativismo II Congresso Net-ativismo Critérios Atopos para submissão de projetos Projeto Temático FAPESP - resp. Massimo Universidade Digital para a Sustentabilidade - resp. Massimo HERCULES FLORENCE IN THE AMAZON: a historical critique of nature media through digital arts practice (USP/U. of Leeds) Ecolabora-Brasil / Plataforma colaborativa idealizada pela equipe Atopos Responsáveis: Julliana, Erick, Ana Site do Atopos Plano estratégico de comunicação Plano de internacionalização Responsáveis: Julliana, Eli, Fernanda. Dora Critérios para apresentação de orçamentos de projetos Responsáveis: Eliete, Iara, Dora Critérios para submissão de livros para publicação Reuniões dias 05 e 06 de dezembro de 2014 Reuniões dias 15 e 16 de agosto de 2014 Reunião extra-Atopos - VIRADA SUSTENTÁVEL 2014 Programação ATOPOS para a Virada 2014 Chamada de Apresentação de Projetos Reunião ATOPOS Europa - II Simpósio - 23 e 24 junho 2014 Reunião dia 05 de abril de 2014 Reunião dia 28 de março de 2014 Reunião dias 15 e 16 de agosto de 2014 Está aberto o tópico para discutirmos a renovação da sala do Atopos. Utilize os links abaixo para comentar e sugerir. Vale indicação também. Fazer uma estante Pintar as paredes - cores? Emoldurar em formato de poster os cartazes dos eventos e pendurar Trocar as persianas Ar-condicionado ou ventilador? Cadeiras para mesa dos computadores Mesa modular para reunião e Notebooks Almofadas para encosto no sofá Sua ideia não foi citada? coloque aqui Solstag (discussão) Astangl (discussão) Elipereira (discussão) Nanamarchesi (discussão) Ju.cutolo (discussão) mesacmusic (discussão) a documentar
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André Eigenmann Jiripancó ou Geripankó é o nome de um povo indígena brasileiro. Segundo a Funasa, em 2010, apresentavam uma população de 2074 habitantes. Os Geripankó habitam o extremo oeste do estado de Alagoas, no município de Pariconha (341km de Maceió). Veja no mapa Clique para ver no mapa Os Geripankó são descendentes do grupo indígena Pankararú, que habita o Brejo dos Padres, em Pernambuco. Teriam migrado em busca de terras para agricultura. Ocupam hoje 185 hectares do território tradicional de 1200 hectares, que foi habitado há mais de cem anos. Em virtude da pequena extensão da área ocupada atualmente, um grande número trabalha como “bóia fria” no corte da cana e em fazendas vizinhas. Os Geripankó têm como língua materna o tupi, no entanto, atualmente, falam majoritáriamente em português. Os Geripankó plantam milho, mandioca e produzem farinha de mandioca para consumo familiar e comercialização na feira de Pariconha. Praticam a “ciência do índio”, dançam o Toré e realizam festas herdadas do Pankararu, tais como: A corrida do Umbu, a festa do menino do Rancho, etc e rituais dos “Encantados” (Praias) e o ritual do Ouricuri. A comunidade é servida por uma escola mantida pelo município, precisando de ampliação para atender as demandas da comunidade. O povo Geripankó é o primeiro grupo descendente de Pankararu a se organizar no estado de Alagoas e é composto por cerca das 400 famílias distribuídas entre as aldeias do Ouricuri, Figueiredo, Serra do Perigoso e Volta do Moxotó. A primeira família chegou à região no final do século XIX, atravessando o Moxotó, rio que separa os estados de Pernambuco e Alagoas. Existe uma rede de abastecimento em Pariconha que leva água potável até a comunidade indígena, este serviço é pago pela prefeitura do município, no entanto, o pagamento referente ao consumo de energia elétrica da aldeia é pago pelos próprios índios. Apesar dos Gerinpakó terem perdido grande parte dos seus costumes, ainda conservam algumas tradições, como a dança do Toré e a dança dos Praiás. http://www.fundaj.gov.br/ http://josehelenoindigenista.blogspot.com.br/ http://www.fejal.com.br/ http://portal.mj.gov.br/
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Uma variável é um espaço de alocação aonde fica armazenada alguma informação e possui um identificador, um nome simbólico, associado. O nome da variável é a maneira usual de se referenciar o valor armazenado. Esta separação entre nome e conteúdo permite que o nome se utilizado de forma independente da informação exata armazenada que é representada pela variável. As variáveis podem ser criadas por um programa e durante a sua execução podem sofrer alterações nos valores que armazenam. O conceito de variável computacional é bem semelhante ao conceito de variável algébrica. As variáveis podem possuir tipos diferentes e portanto armazenar informações de diferentes tipos. No Logo exitem três tipos: palavra lista arranjo obs. : Um número é um caso específico de palavra. O interpretador detecta automaticamente qual é o tipo da variável sendo utilizada através do contexto. Por este motivo, em Logo, a declaração de uma variável deve ser feita juntamente com a atribuição. Por exemplo, o código abaixo declara a variável x e atribui a ela o valor 3. Em Logo as atribuições são feitas através do comando make. make "x 3 Dois símbolos são importantes: dois pontos (:) - significa o conteúdo de. aspas duplas (") - significa o valor após avaliação (The doublequote (") means the word is evaluated as itself, or its value after evaluation is the same as it was before. This is important. For users from other programming languages: the doublequote is not paired as opening and closing quotes.) O Logo distingue procedimentos de variáveis. Um procedimento é um conjunto de instruções para realizar certo cálculo; uma variável é contêiner com determinado nome que armazena algum dado, como um número, uma palavra, uma lista ou arranjo. Na sintaxe do Logo essa distinção é feita através da utilização das aspas duplas ("). Quando uma palavra não-numérica é utilizada, estamos nos referindo a um procedimento cujo nome dada é a palavra em questão; quando utilizamos uma palavra precedida por aspas duplas, estamos nos referindo à própria palavra. Desta forma, o exemplo abaixo possui duas referências a procedimentos (print e first) e uma referência a uma palavra word que será utilizada como entrada para o procedimento first. print first "word A linguagem Logo é uma linguagem funcional na qual palavras normalmente são tratadas como símbolos e não podem ser modificadas. As variáveis são os símbolos que representam um determinado valor a elas associado. Podemos utilizar as variáveis para dois fins: atribuir a elas um valor; e recuperar o valor a elas associado. Para fazer a atribuição devemos utilizar o comando make, que recebe dois parâmetros de entrada: o nome da variável (que deve ser precedido por aspas duplas) e o valor que a ela será associado. Veja o exemplo: make "myvariable first "word A palavra word será o argumento de entrada do procedimento first, que por sua vez retornará a letra w, que será o valor atribuído à variável myvariable. Para descobrir o valor associado a uma variável, o Logo possui uma função chamada thing que recebe como argumento o nome da variável e retorna o valor a ela associado. Como este é um procedimento muito comum, existe uma forma abreviada de fazer isto, que é utilizando os dois pontos (:) antes do nome da variável. No exemplo abaixo as duas linhas fornecem o mesmo resultado. print thing "myvariable print :myvariable Após ler a explicação acima, você agora é capaz de entender o código abaixo e sabe que a primeira linha é na verdade uma forma resumida de se fazer o que está na segunda linha do exemplo abaixo. Isto explica a razão pela qual vemos em Logo variáveis antecedidas por (") e variáveis antecedidas por (:). make "var2 :var1 make "var2 thing "var1 Muitas outras linguagens de programação não utilizam nenhum carácter precedendo o nome de variáveis ou funções para referenciá-las, desta forma, estas linguagens não podem ter procedimentos e variáveis com o mesmo nome. No Logo isto é possível. Veja o exemplo abaixo onde isto ocorre duas vezes. ? to plural :word > output word :word "s > end plural defined ? print plural "plural plurals Se fizermos qualquer um dos dois exemplos abaixo, nenhum deles alterará o valor de x para 4. make x 4 make :x 4 Se quisermos adicionar um ao valor atual de x, podemos fazer de duas formas: make "x :x+1 make "x x+1 Uma string é uma sequência de caracteres. Uma varável em Logo pode conter uma string, como podemos ver no exemplo abaixo ? print [Hello, Word!] Hello, Word! Note que, se fizermos a atribuição conforme o exemplo abaixo, o valor atribuído à variável x será uma string contendo a sequência de caracteres 1 [espaço] 2 [espaço] 3. Note então que obteremos um erro ao tentar adicionar 1 à variável x. ? make "x [1 2 3] ? make "y x+1 + doesn't like [1 2 3] as input A linguagem Logo é uma linguagem funcional na qual palavras normalmente são tratadas como símbolos e não podem ser modificadas. Por este motivo, ao fazer como no exemplo abaixo, estamos dizendo que o símbolo (variável) a é igual ao símbolo foo e da mesma forma o símbolo b é igual ao símbolo foo. Neste caso, isto não significa que os valores dos símbolos são os mesmos, mas sim que os símbolos são iguais. make "a "foo make "b "foo print .eq :a :b ; true, identical symbols are reused make "c :a print .eq :a :c ; true, copy a reference make "c word :b "|| ; force a copy of the contents of a word by appending the empty word print equal? :b :c ; true print .eq :b :c ; false Para criar um vetor (arranjo), devemos utilizar o comando array e informar o tamanho do arranjo que desejamos criar. O exemplo abaixo ilustra como declarar um vetor e como atribuir valores aos seus elementos. ? make "vetor array 10 ? print :vetor {[] [] [] [] [] [] [] [] [] []} ? setitem 1 :vetor 0 ? print :vetor {0 [] [] [] [] [] [] [] [] []} ? setitem 2 :vetor 1 ? setitem 3 :vetor 2 ? setitem 4 :vetor 3 ? print :vetor {0 1 2 3 [] [] [] [] [] []}
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A etnia Kaimbé localiza-se no município Euclides da Cunha. Coordenadas: 10°30'S, 39°00'O Veja no mapa Os índios Kaimbé sempre ocuparam o mesmo território, sendo que ocorreu alguns episódios de expulsão por coronéis antes da década de 1980. Tais episódios ocorreram devido à localização da tribo perto da nascente da Ilha, muito importante para os coronéis na época. Em uma certa ocasião foi proposto um acordo no qual os índios receberiam sete cabeças de gado pela nascente da Ilha que brotava de sete locais diferentes na mesma nascente, mas continuariam usufruindo da aguada: Mas os índios não receberam o gado conforme o combinado, eles receberam uma cabeça de boi dentro de um saco, depois mais uma e mais uma até completar sete cabeças e quando foram cobrar o gado entenderam que foram enganados e pela primeira vez os índios kaimbé foram expulsos de suas terras e dispersos para uma área distante da nascente e outros pra outras localidades, cidades e outros estados ao longo do Brasil. Mesmo assim, as perseguições e assassinatos continuaram por parte dos coronéis, havia a proibição do uso de sua língua nativa, além das danças tradicional (o toré e o boi-do-araçá). Os coronéis continuaram a afastar os índios ainda mais do local que lhes era conveniente, os índios tentaram retornar à região mais duas vezes, porém a violência continuou. Em meados da decada de 1940, os índios conseguiram pressionar os brancos para obter suas terras de volta, porém elas se encontravam-se muito degradadas devido ao uso de forma errada das terras. Nos anos 80 os jovens irmãos Juvenal e Manoel e o amigo Gregório Silveira começaram um pequeno roçado as margens do rio onde no final do dia juntavam mais uns companheiros em um baba (jogo de bola ou futebol) debaixo do pau ferro da Ilha e ali eles também conversavam sobre seus direitos e discutiam maneiras de como ocupar suas terras e fazer valer as lutas dos lideres que já estavam cansados da luta, alguns já falecidos. Manoel de Alípio, Silvino, Marotinho, seu Martins, Antonio de Marta, João Dantas e Cotinha, Augustinho, Chicão, Furtuoso, José Bispo e etc. Aconteceram muitas coisas nesses episódios e um deles foi a queima das cancelas de um posseiro onde o Caique Gregório na época praticamente abandonou o cargo com medo e então o jovem Juvenal assumiu o cargo e fez varias viagens com Marotinho, seu pai Silvino e outros parentes de outras etnias. Em 1982 houve a delimitação da área pela FUNAI mas só em 1985 três anos depois é que ocorreu o levantamento fundiário. Em 14 de janeiro de 1986 os Kaimbé foram terrivelmente expulsos da Ilha a mando do Dr. Ari Ferreira de Almeida e outros. Era meio dia quando chegaram duas caminhonetes cheias de jagunços e pistoleiros que já chegaram destruindo tudo com dois tratores de esteira e fortemente armados. O cacique Juvenal continuou na luta para garantir os direitos de seu povo Kaimbé e conseguiram que a demarcação da terra fosse concluída em 1992 com tanto sacrifício mas o processo de desintrusão só ocorreu a partir de 1999,por causa de um conflito com os brancos, promovido pelo senhor posseiro Agilo, Claudio de Janjão e outros brancos, nesse conflito vários indios quase perdem a vida alguns sairam feridos como Mané Bracinho que levou uma pedrada na cabeça. Hoje os Kaimbé que vivem na aldeia estão sub-divididos em três grupos sob a liderança do ainda cacique Juvenal Fernandes Kaimbé e dos irmãos Cacique Flávio Dias e Edcarlos Dias esses dois últimos defendendo mais os interesses de suas próprias famílias do que da comunidade em geral. Temos também na Bahia os Kaimbé que moram nas cidades de Euclides da Cunha, Tucano, Ribeira do Pombal, Jandaíra, Alagoinhas, Camaçarí, Salvador e etc. Em São Paulo temos duas lideranças Kaimbé. Van Pereira Kaimbé que nasceu e se criou na aldeia aprendendo e acompanhando de perto a história de seu povo e fazendo várias viágens de liderança junto com seu pai o velho cacique Juvenal, com seu tio José Dantas que também já foi cacique de um pequeno grupo na aldeia por um tempo, com seu Martins concelheiro velho, sua tia Gersa conselheira de costumes e tradição, Manoel de Alípio conselheiro da Ilha, Seu Avelino conselheiro da Lagoa Seca, seu tio Manoel Fernandes conselheiro da Baixa da Ovelha e etc.Temos também o jovem Alex Werá Kaimbe que nasceu e se criou em Guarulhos e hoje lidera sua familia na cidade defendendo o indio no conceito urbano. Em São Paulo os Kaimbé estão em várias regiões a maioria parentes e amigos do Jovem Van Pereira Kaimbé: Itapecerica da Serra, Parque do Lago, Jardim Ângela, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Piracicaba, Jardim das Oliveiras, São Bernardo do Campo, Itaim Paulista, São Miguel, Jardim Brasil, Suzano, Calmon Viana e etc. Os índios Kaimbés falam português juntamente com algumas palavras do tupi-guarani. Eles querem resgatar o seu idioma (Kaimbé), porém, atualmente, não existe índios que falem a língua de origem Kaimbé. Isso denota o prejuízo cultural o contato com o não índio causou aos Kaimbé que muitas vezes apanharam de reio de couro crú pra aprender o português na marra e deixar seus costumes, suas crenças e suas tradições. A religião predominante é a católica, mas também existe muitos índios que fazem parte da religião evangélica. Todos mantêm a tradição indígena, independente da religião que fazem parte. Existe uma igreja católica e uma igreja evangélica na comunidade para satisfazer a crença de cada um. No espaço destinado a construção da creche existe um acervo de livros doados por uma família para uso comunitário, contendo livros dos mais diversos assuntos.ANAI Novamente, muitos aspectos culturais, como a religião, são influenciados pela cultura urbana brasileira, que exerce pressão nas diferenças culturais indígenas. Tanto a língua como os costumes tribais parecem haver desaparecido. O velho Pajé foi capaz de relembrar apenas meia dúzia de palavras que, possivelmente, são de origem Kaimbé. Outras, talvez tenham origem Kiriri, ou seja, não são precisas as determinações feitas para essa tribo na questão cultural. Não foram encontrados relatos sobre algum tipo de medicina tradicional, práticas de cura por meio de um xamã, porém de acordo com o site da FUNAI em relação à saúde dos índios Kaimbés, constam algumas das seguintes informações: - Existe 01 posto de saúde na comunidade em estado precário, necessitando de ampliação, manutenção e aquisição de equipamentos. O consultório odontológico está quebrado e não tem como atender pacientes; - O atendimento médico é realizado duas vezes por semana, com a presença do médico, do dentista e três auxiliares – sendo que dois são da própria comunidade (01 indígena e 01 não indígena). Existem 08 AIS (sendo seis pela FUNASA e dois pelo município - ACS) e 06 AISAN (sendo 04 pela FUNASA e dois pelo município - ACS), todos são índios; - Faltam medicamentos, há atraso na realização de exames, na entrega dos resultados dos exames e na distribuição da medicação. Ou seja, as vezes não é possível aguardar o tempo em que hoje em dia é necessário esperar o que acarreta outra forma de realizar exames ou encontrar remédios. Não há viaturas disponíveis e as famílias que podem pagar fazem locação de veículos para remoção do paciente. Alguns índios relatam que o médico só receita a medicação existente no posto de saúde, aparentando só querer fazer uso da medicação disponível no Posto. Há a discussão com a coordenação da SESAI sobre as dificuldades que a comunidade vem enfrentando. O processo de reestruturação do serviço de saúde indígena – passando da FUNASA para a SESAI - ainda está incompleto e as comunidades estão sendo afetadas; -Há vários casos de alcoolismo na comunidade, sendo mais afetado os homens, tanto jovens quanto adultos. Além da venda de bebida alcoólica dentro da comunidade, existe, ainda, a suspeita de venda de drogas ilícitas; -Há casos de desnutrição em crianças e idosos sedentários; -As principais enfermidades são: dengue, verminoses, hipertensão, diabetes, cardiopatias, câncer, tosse, tuberculose, bronquite e gripe; -Ocorre muita deficiência visual na comunidade. Nas crianças vem ocorrendo a aplicação de vitamina A, pois acredita-se que a deficiência visual pode ser conseqüência da deficiência vitamínica. Também há casos de deficiência mental, sendo os pacientes consultados na comunidade e, posteriormente, encaminhados para psiquiatria para melhor acompanhamento. Entretanto, os pacientes não costumam ir, por resistência pessoal e/ou familiar; -Quando adoecem, os índios mais velhos fazem uso de chá caseiro junto ao tratamento médico. No entanto, os mais jovens são resistentes à utilização dos remédios caseiros, mesmo quando indicado pela equipe médica. Existem rezadeiras na comunidade; -A comunidade aponta a necessidade de uma assistente social na equipe multidisciplinar de saúde, no sentido de realização de palestras de orientação e para pensar em projetos no âmbito da saúde." A aldeia dos índios Kaimbé fica em Massacará no município Euclides da Cunha. Ela possui 8.020 hectares de extenção, porém os índios afirmam que sua área original é maior, com cerca de 4 mil hectares a mais a serem demarcados e reconhecidos, abrangendo os povoados de Muriti, Soares, Cipó, Caimbé e Monte Alegre. A situação jurídica é tradicional e regularizada, porém a condição atual de sua terra é insuficiente e degradada. Esses trechos foram retirados do site da FUNAI para uma melhor ilustração da situação atual da aldeia do povo indígena Kaimbé. Existem pouquíssimas casas de taipa nas roças. A maior parte das casas (as mais antigas) é de adobe e as casas mais novas são de alvenaria ou bloco; algumas pessoas queimam ou enterram o lixo. Na Aldeia Massacará, ainda ocorrem casos de famílias que jogam os dejetos a céu aberto, apesar de haver na comunidade um carroceiro (pago pela prefeitura) que apanha o lixo duas vezes por semana. Entretanto, o carroceiro despeja o lixo no pé da ladeira – perto do riacho e dentro da área indígena o que não adianta nada. Os moradores da Aldeia Icó queimam o lixo, pois na área não existe a coleta por parte do carroceiro, por ser mais longe do centro da comunidade e mais perto das matas. A comunidade reivindica a aquisição de um tonel grande para colocar todo o lixo das Aldeias, assim como de um transporte para levar o lixo a um destino adequado e não na localidade aonde atualmente vem sendo despejado pelo carroceiro. Informam também que a Funasa já realizou trabalho educativo junto à comunidade, porém os índios ainda resistem em praticar alguns novos hábitos; A maioria das residências possui banheiro. Algumas casas da Aldeia Ilha não possuem, sendo assim, as fezes e a urina são destinadas ao mato. Nas residências em que existe banheiro, alguns possuem descarga e outros não. Possuem pias, porém sem água, uma vez que as casas estão em áreas elevadas e a caixa não distribui. Quase todas as residências possuem energia. Falta energia na Aldeia Lagoa Seca, onde residem 36 famílias. Nesta localidade existe um poço artesiano que funciona com diesel pela falta de energia. Na Aldeia Ilha existe necessidade de extensão, que já foi solicitado e aprovado pelo Comitê Gestor. Já na localidade Saco do Mocó, na qual há apenas quatro famílias moradoras, também não há energia e o Comitê já disse que não pode instalar pela pequena quantidade de moradores, mas já aprovou a instalação de energia solar. As contas das residências são pagas pelos próprios moradores. Já nos prédios públicos as contas são pagas da seguinte forma: a) Igreja – pela própria Igreja, b) Casa de Farinha construída pela Prefeitura – pela Prefeitura, c) Casa de Farinha construída pela FUNAI – está parada pelo não pagamento das contas de energia, que era de competência dos índios, d) Escolas indígenas – era a prefeitura e com a estadualização vai passar a ser paga pelo Estado. O prédio da escola da Aldeia Icó está sem energia, porque a Prefeitura não aceita instalar sob a justificativa que o prédio é da FUNAI, e) Casa de Cultura – é a Associação quem paga, mas os índios relatam que está cada vez mais difícil realizar os pagamentos, pois as contas estão caras, inclusive, pelo fato do Posto da FUNAI estar sem energia e utilizar a da Casa de Cultura, através de uma extensão. Está havendo uma mobilização da comunidade para realizar os pagamentos de energia da Casa de Cultura, ainda há a solicitação da contribuição da FUNAI; Não existe um telefone público na comunidade Kaimbé, localizado na Aldeia Massacará e aproximadamente vinte pessoas na comunidade possuem telefones residenciais; o abastecimento ocorre através do poço artesiano. Ocorre tratamento diariamente, com o uso do cloro. A água chega às residências através da canalização, a qual já está bem antiga (data de 1972) e apresenta a necessidade de reforma completa. Existe necessidade de ampliação do abastecimento de água, pois o poço não atende, diariamente, a comunidade inteira. Ou seja, em um dia o poço abastece algumas casas e no outro dia abastece outras casas. A comunidade armazena água em caixas pequenas (300L), no entanto, ainda, existem poucas pessoas que possuem tanques de cimento (abertos). Os índios apontam que a bomba quebra frequentemente e é grande a demora para consertar. Apontam que as caixas são pequenas (20 mil litros), reivindicando uma caixa maior (50 mil ou 100 mil litros). Reivindicam, ainda, a construção de açudes (barragens); as estradas são de barro e apresentam-se em péssimas condições. A Prefeitura faz manutenção somente em períodos festivos (anualmente) ou na época das eleições. Já houve a solicitação, ao Governo do Estado, de asfaltar a estrada que liga o município de Euclides da Cunha para o município de Cícero Dantas, por dentro da comunidade; existem seis computadores coletivos na comunidade – todos na escola da Aldeia Massacará. Dos seis computadores, três estão instalados e funcionando em bom estado (sem internet). Já os outros três computadores não estão sequer instalados. Todos os computadores são de uso exclusivo da escola, tendo sido adquiridos através do MEC que comprou os materiais antes da construção de uma nova escola. Essa nova escola acabou não sendo construída (em razão de processo inconcluso na licitação), mas os materiais permaneceram na comunidade Kaimbé. Não houve treinamento de monitores, entretanto, sete pessoas (professores e pessoal administrativo) fizeram curso básico de informática na cidade de Euclides da Cunha – mesmo com o curso, essas pessoas não fizeram o papel de multiplicadores dentro da comunidade. A comunidade aponta que a informática e a internet possuem uma importância grande, fundamentalmente, para a facilidade de informações, elaboração de documentos, trabalhos escolares e pesquisas acadêmicas. [1] [2]
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Abaixo ótimo documento, mas tem um erro semântico muito grave porque considera a contaminação como um acidente e não é. Não existe ACIDENTE na contaminação transgênica. É um ato pensado, as indústrias de transgênicos sabiam que iriam contaminar tudo e dominar o mercado de alimentos. A compensação por contaminação indesejada é um assunto muito bom para uma AUDIÊNCIA PÚBLICA NO CONGRESSO NACIONAL. A pesquisa da Ana nossa colega do curso GENOK/UFSC em Florianópolis, aluna do Nodari bem demonstra que a contaminação é inevitável, portanto não podemos considerar que exista algum acidente. http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2014/03/14/interna_internacional,507877/contaminacoes-acidentais-por-transgenicos-prejudicam-comercio-internacional.shtml
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Matemática computacional União entre as áreas de Matemática e Computação resultou na criação de uma ciência com múltiplas possiblidades A Matemática Computacional é o que se pode chamar de par perfeito. Duas ciências uniram-se diante da constatação de que muitos dos problemas cotidianos, do setor produtivo ao mercado financeiro, passando por pesquisas científicas como as do genoma humano, têm soluções matemáticas, mas é impossível colocá-las em prática sem a ajuda da computação. Apaixonado pela Computação e também pela Matemática, Guilherme Vale Braz, 21 anos, acabou descobrindo, um tanto pela sorte, que esse curso era o ideal para ele. "À medida que fui conhecendo o curso soube que não tinha errado", recorda. Mas foi necessário o contato próximo com disciplinas específicas para que ele entendesse o que é motivo de confusão para grande parte dos candidatos: a Matemática Computacional tem um ingrediente próprio e uma parte não pode ser dissociada da outra. Intervenção de Rita de Glória sobre fotos de Eber Faioli "Não basta gostar só de Matemática ou só de Computação", salienta Guilherme. É necessário compreender que existe uma interação entre os conhecimentos e que esta especialidade, de teor bastante prático, surge como alternativa à solução de problemas que estão quase sempre associados a outras áreas do conhecimento. "A característica principal da Matemática Computacional é a interdisciplinaridade", reforça o coordenador do Colegiado de Curso, professor Helder Candido Rodrigues. Helder diz que o curso vive plenamente a fusão da Matemática com a Computação e destaca que as propostas de reestruturação curricular realçam a versatilidade com que o profissional vai se deparar. Apesar de o currículo ter sido concebido na criação do curso em 1999, os alunos ressentiam-se de uma maior orientação para a escolha dos caminhos. Eber Faioli Em busca de definições, GUILHERME BRAZ mergulha fundo em projetos de pesquisa "O atual currículo prevê uma série de disciplinas optativas, que devem ser escolhidas de acordo com as preferências de cada aluno. No entanto, eles queriam maior definição das possibilidades", ressalta Helder. A preocupação foi traduzida em opções de formação complementar, que devem estar formatadas já no próximo ano — Criptografia, Bioinformática, Modelagem de Contínuo, Finanças, Imagens e Robótica, Matemática e Computação. Momento de definição Sem ter ainda se definido por qual área avançará, Guilherme optou por conhecer os caminhos da Matemática Computacional por meio de projetos de pesquisa. Ele foi bolsista do Programa de Aprimoramento Discente (PAD) e também de Iniciação Científica. Foca Lisboa Currículo deve, a partir do próximo ano, incorporar novidades, segundo HELDER RODRIGUES O que fez com que Guilherme se interessasse pelas pesquisas foi uma experiência marcante, ocorrida no segundo semestre de 2004. Ele foi selecionado para participar de um programa de intercâmbio mantido entre a UFMG e universidades no exterior. Durante seis meses, Guilherme vivenciou a realidade da University of the Incarte Word, no Texas, Estados Unidos. Como nessa instituição não existe o curso de Matemática Computacional, ele dividiu o tempo entre os cursos de Matemática e de Computação. "Foi uma experiência muito bacana, porque pude aprender muito. Eu e três outros estudantes, de outros cursos, aprendemos a valorizar a UFMG. Temos aqui um ensino que não deve nada ao do exterior", assegura. Guilherme acredita que seu leque de atuação profissional é muito grande. Em função disso, não se preocupa tanto com o mercado de trabalho. "Se eu quiser, posso ir até para o mercado de ações. O matemático computacional tem como definir modelos para o comportamento das ações, analisando o passado e explorando tendências de futuro", ensina. Guilherme sabe, entretanto, que para muitas indústrias, empresas ou órgãos públicos, a prática do matemático computacional é nova e, muitas vezes, completamente desconhecida. Território sem fronteiras Essas inúmeras possibilidades aproximaram Alexandre Celestino de Almeida, 26 anos, da academia. Formado há um ano e meio, ele lamenta o fato de o mercado não saber quem é o matemático computacional e diz que o curso tem pouquíssima divulgação. Um dos reflexos desse desconhecimento está estampado nos concursos públicos, aponta: "Tem vaga para matemático ou para o pessoal da Computação, mas nunca para o matemático computacional". Percebendo essa dificuldade, Alexandre preferiu fazer o Mestrado em Matemática e é professor na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Mas ele quer ainda fazer Doutorado em Matemática Aplicada ou Modelagem Computacional. Formado no ano passado, Luiz Alberto Vieira, 23 anos, também destaca as dificuldades encontradas pelo profissional por causa da novidade que o curso representa. "Estamos prontos a resolver problemas que o mercado expõe, mas que ainda não reconhece como nossa função. Apesar de a interação com outras áreas apresentar uma facilidade, acho que ainda temos muito o que fazer", afirma ele. Eber Faioli LUIZ ALBERTO: em busca da valorização profissional Luiz Alberto está convicto de que o curso lhe serviu como uma luva. "Eu não teria mais o que fazer", garante. Ao se definir pela Matemática Computacional, ele queria principalmente trabalhar na área de Exatas e adquirir um conhecimento que tivesse muita aplicação prática. "O engenheiro quer construir, mas quer também uma obra de baixo custo. O matemático computacional pode mostrar caminhos viáveis para essa obra, porque lida com muitas variáveis matemáticas ao mesmo tempo e pode encontrar a solução", exemplifica. "O curso é muito complexo, por isso acho que todo mundo que chega deve se aproximar muito dos professores e também de alunos veteranos", defende Luiz Alberto. A dica de hoje foi utilizada por ele durante a graduação. Durante um tempo, participou de projetos de pesquisa, aprofundando-se em "algoritmos numéricos para resolução de equações diferenciais parciais", algo que lida com modelagens de fenômenos da natureza. Atualmente na Rios Projetos e Sistemas, Luiz Alberto dedica-se ao desenvolvimento de software na área de tributação.
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03 de Abril de 2014 Temas: tipologias e pedagogia do Jogo - agon, alea, mimicry e ilinx - e construção de brinquedos populares. Objetivo: desenvolver uma discussão sobre os brinquedos e resgatar as oficinas que não tinham sido executadas; envolver as fases do desenvolvimento na prática corporal. A aula foi realizada no salão do Clube de Regatas Saldanha da Gama, no qual foram desenvolvidas atividades determinadas pelo professor, que serão citadas posteriormente. Em relação aos materiais, foram utilizados: biombos; objetos diversos para a realização da brincadeira dos "Escravos de Jó" como, por exemplo, caneta, chaveiro, moeda, entre outros; além da montagem e demonstração dos brinquedos, tarefa atrasada da Aula 2. Por falta de tempo, a notícia que seria apresentada pelo professor e a apresentação do texto pelo grupo não foram realizadas no dia. Aula prática do Módulo "FAFE ́S II: JOGOS", realizada com bastante irreverência e animação por parte de todos, por não ser tão conceitual, sendo que houve liberdade para discussão sobre os assuntos pontuados. Vídeo A brincadeira, assim como o jogo, muitas vezes propõe desafios. No caso do "Escravos de Jó", pode-se dizer que existem vários elementos, e que cada elemento é uma ação física, por exemplo a voz, o corpo, o objeto. O desafio seria tirar pelo menos um desses elementos físicos em cada repetição. Primeiro, a brincadeira foi feita com todos numa roda, sentados, cada um com um objeto pessoal e cantando. Nas outras vezes, a intenção era eliminar um dos elementos. De todas as vezes, foram feitas: sem voz, com o corpo para a direita, com o corpo para a esquerda, com o corpo e sem voz, de olhos fechados, com os olhos fechados e sem voz, e poderia ser feito de vários outros jeitos também. Para ser feito em casa, o professor pediu que fosse feita uma entrevista - na verdade, três entrevistas - de narrativas de jogos infantis, de três gerações diferentes, equivalentes à geração dos nossos avós (nascidos até 1940 mais ou menos), à geração dos pais (até os anos 70) e à geração dos filhos (nascidos a partir de 2000). Em aula, a turma foi dividida em grupos de seis pessoas para trocarem as hitórias e montarem uma apresentação, onde o resto da turma só ouviria os sons do jogo apresentado - o grupo ficou atrás de biombos para não serem vistos. Cada grupo apresentou um jogo e a sala tinha que adivinhar qual era. Após todos os grupos se apresentarem, iniciou-se uma discussão promovida pelo professor, na qual a dúvida central era "Como diferenciar um brinquedo artesanal, industrial e popular?" Na terceira parte da aula, foi realizada a atividade que estava programada para a aula retrasada (Aula 2). Cada brinquedo foi confeccionado pro um grupo de 3 ou 4 pessoas, listados a seguir: Bambolê: Carla Juliana, Gilmara Santos e Isabela Ambrizzi. Jogo da Memória: Lucas Passarella, Mariana Soares e Rômulo Azzi. Peteca: Davidson Costa, Diogo Morais, Luann Brasil e Matheus Bombonatti. 5 Marias: Andreia Zajac, Gabriel Tenan e Roberto Junior. Fantoche: Cássio Luis, Lucas Matheus de Souza e Lúcio Hernando. Malabares/Carrinho de Rolimã: José Lucas Ignácio, Luccas Germano e Thales Nakano. Cai-Cai: Pedro Junior, Renata Marins e Tiemi Ide. Pipa: Anderson Vinícius, Luis Henrique e Vitor Carrara. Bilboque: Fernanda Melo, Luanna Vieira e Olívia Antunes. Estilingue: Gleuza Silva, Jonatan Elias, Renan Franco e Renan Moser. Passa Bola: Caio Campos, Caio Marques e Gabriela Hashimoto. Vai e Vem: Alice Duarte, Luiz Felipe Baulhouth e Pedro Henrique. Bate-Bate: André Pereira, Mayara Brito e Nathalia Baldini Carrinho: Haidar Curi, Kaique Oliveira e Karen Hutterer. Como sugerido, cada grupo levou um brinquedo pronto e o material necessário para a confecção do objeto na aula a fim de demonstrar aos colegas de sala. Tais grupos foram distribuídos pelo salão e, após a instalação dos grupos, metade deles foram prestigiar as apresentações da outra metade, perguntando "Como se faz o brinquedo? Qual material é necessário? Quanto tempo demora pra fazer?". Depois de certo tempo, houve a mudança de papéis: quem estava "visitando" as apresentações iria confeccionar seu brinquedo e vice-versa. As discussões nas aulas de IS (Inserção Social) e TS (Trabalho em Saúde) giram em torno do pensamento sobre as diferentes culturas e o mundo em que se vive, em vários aspectos. Os pontos das discussões foram resgatados quando, na aula de Jogo, os comentários* sobre o texto “Os Jogos e os Homens”, de Roger Caillois, fisgaram a relação entre o modo de vida atual, o modo de vida de tempos atrás e o quanto isso influencia nas definições de cultura e sociedade. E, consequentemente, nos jogos. Isto é, os jogos são definidos a partir do pensamento e do desejo - ambos atrelados à cultura imposta e não necessariamente ao instinto - tanto do jogador quanto da sociedade em que este está inserido. os temas e comentários da discussão em sala podem ser aprofundados na aula 5 (para mais detalhes sobre o texto e seus conceitos, consulte a aula 5) Cada tipo de jogo reflete um tipo de comportamento do indivíduo e da sociedade. O tipo mais presente é o agôn, justamente pela característica competitiva do sistema capitalista em que se vive. Os outros tipos também estão presentes, mas muito menos arraigados. Nó fórum, foi colocada em anexo a notícia relacionada à aula, e que deve ser debatida pelos alunos brevemente. Logo atualizaremos a página com um resumo dos comentários recebidos. "Grito de Guerra da Mãe Chinesa" Além disso, foi feito um formulário sobre a aula para que os alunos respondam como uma forma de estudo, de revisão para a avaliação. "Formulário" Álbum de Fotos CAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Lisboa: Cotovia, 1990. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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O grupo é aberto à participação de todos os interessados. Coordenadora: Dora Kaufman ([email protected]) Dia da semana: quintas-feiras Horário: das 14:00h às 17:00h Frequência: quinzenal Início: 08 de maio de 2014 COORDENAÇÃO: ATUALIZAR Livros básicos: • Sociologie de la traduction: textes fondateurs – por Madeleine Akrich, Michel Callon e Bruno Latour / Mines ParisTech, Collection Sciences Sociales, Presses des Mines, 2012 (a coordenação indicará textos em pdf, em versão inglesa) • Reagregando o Social, uma introdução à teoria do Ator-Rede – por Bruno Latour EDUSC - 2010 Textos básicos (em pdf): • Les Vues de l’esprit, une introduction à l’anthropologie des sciences et des techniques – Bruno Latour (1985) • Some elements of a sociology of translation : domestication of the scallops and the fishermen of St. Brieuc Bay – Michel Callon (1986) • The Sociology of an Actor-Network: the case of the Eletric Vehicle – Michel Callon • On Technical Mediation: philosophy, sociology, genealogy (1994)
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* Local : Acarajé da Cira, Rio Vermelho * Presentes : * Data : 12/04/14 * Acompanhamento das tarefas do crowdfunding. * Definir responsável pela coordenação do crowdfunding. * Definição do site. * Definição sobre reuniões online. * Definir se queremos que o HS seja também um espaço de coworking. Se for, definir quota mensal. * Definir se todas as atividades no HS serão gratuitas, ou se também são permitidas atividades pagas (é uma informação a ser utilizada na divulgação). O único consenso que teve foi sobre a tentativa de prática do consenso, que teria um prazo para estabelecimento do consenso, caso não atingido seria migrado para votação. Parte dos membros do coletivo não acham que é relevante rediscutir o nome, e que isso é uma perda de tempo. Outra parte julga que é relevante e necessária. Depois dessa reunião, parte do grupo decidiu criar um novo pré-coletivo, que tem uma maior confluência de objetivo e forma de atuação. Essa parte do grupo vai se reunir e discutir sobre essa questão e decidir como deve ser conduzido essa questão. Está claro que esse novo grupo não quer construir o espaço deliberativo com as pessoas que não tem objetivo parecido e tem suas práticas mais focadas na forma do que no objetivo. Que preferem a discussão teórica e liberdade individual em detrimento ao coletivo.
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CVS CVS é um acronimo para Concurrent Versions System (Sistema de Versões Concorrentes). É um sistema de controle de versões OpenSource e Multiplataforma. É um software de versionamento de código o qual utiliza uma arquitetura de Cliente-Servidor para armazenar as versões do projeto atual. Através da conexão ao servidor é possível obter uma cópia do projeto para realizar suas próprias alterações. Para cada alteração feita é criada um log indicando as modificações. Atualmente o CVS está ativo, entretanto sem novas funcionalidades. CVS por ser um sistema centralizado, precisa de um servidor central ao qual os desenvolvedores precisam sincronizar-se para realizar as suas alterações e não é possível dar "checkouts" reservados. Também possui limitações para realizar commits mais frequentes. No geral funcionalidades inteiras são implementadas em um único commit. A seguir são apresentados alguns dos conceitos básicos a respeito do CVS: Repositório: Lugar onde ficam guardados os arquivos sob controle do CVS que compõem os diversos módulos. Um repositório pode ser local (armazenado na própria estação de trabalho) ou em um servidor remoto. Modulo: Consiste em um conjunto de arquivos agrupados em pastas dentro de um repositório. Separação lógica dos arquivos de diferentes projetos, sob um mesmo repositório. Normalmente um por projeto ou sistema. Área de trabalho: Local aonde se mantem os arquivos de um determinado módulo para que possam ser modificados. Principais comandos do CVS: Checkout; Commit; Update; Merge; Diff; Release; Import; Export; Add; Rem; Status; Tag; Branch. Git É um software de versionamento de código o qual também usa uma arquitetura de cliente-servidor para armazenar versões do projeto. Diferente do CVS o git funciona sem um servidor central, permitindo aos desenvolvedores terem seus próprios repositórios enquanto há um repositório público o qual podem ser enviadas as alterações. Sendo um sistema de controle de versão descentralizado commits podem ser feitos mais frequentemente, permitindo a implementação de funcionalidades através de diversos commits. 1o passo $ sudo apt-get install cvs Para mais informações de configuração acesse CVS 1o Passo $ sudo apt-get install git No exemplo será suposto que se queira versionar todo o conteúdo existente no diretório Documents no linux Mint. Primeiramente deve se criar um repositório vazio. O nome do usuário é Kleber e o diretório sera criado com nome CVS. Digite o seguinte comando: $ mkdir /home/kleber/Documents/CVS Será necessário redefinir a variável de ambiente CVSROOT para apontar para este diretório: $ export CVSROOT=/home/kleber/Documents/CVS Inicialize o repositório para dessa forma instruir o CVS a criar um conjunto de arquivos de administração, para que se possa adicionar módulos em seguida: $ cvs init Após este comando, o CVS criará um diretório chamado CVSROOT contendo os arquivos de que necessita para gerenciar o repositório (arquivos administrativos). O repositório já se encontra em condições de criar módulos e importar os respectivos arquivos. Para criar um módulo no repositório, basta importar os arquivos desejados a partir do diretório raiz do projeto. Diretório raiz de um projeto é o diretório que contém todos os arquivos de um determinado projeto. Criar o módulo versionamento importando os arquivos: $ cvs import versionamento autor inicio Sintaxe do comando: $ cvs import módulo vendor_tag release_tag módulo indica o módulo que deve ser criado no repositório, se este ainda não existir. vendor_tag geralmente indica o distribuidor ou autor do projeto. release_tag indica o marcador que deve ser usado durante a importação dos arquivos. Para modificar os arquivos de um módulo, devemos antes fazer uma cópia (checkout) do mesmo para a área de trabalho. No exemplo, o diretório ~/Desktop foi criado no diretorio Documents e escolhido como área de trabalho, a cópia do módulo será feita lá. $ cd ~/Desktop $ cvs checkout versionamento Para evitar que possíveis alterações sejam desfeitas, é importante atualizar os arquivos da área de trabalho antes de enviar as alterações para o repositório: $ cvs update Quando se quer adicionar um arquivo a um módulo, é necessário adicioná-lo explicitamente, pois o CVS não adiciona ou remove arquivos automaticamente: $ cvs add nomeArquivo Realizadas as modificações necessárias, o próximo passo é enviá-las para o repositório com o seguinte comando: $ cvs commit -m “Incluído arquivo que faltava” nomeArquivo U – mais comum, indica que o CVS atualizou (ou criou) um arquivo com uma cópia completa do repositório; P – indica que o CVS atualizou um arquivo usando patch, ou seja, enviou apenas as diferenças do repositório M – indica que o CVS detectou uma alteração na cópia local em relação ao repositório C – indica que o CVS encontrou um conflito ao tentar mesclar as atualizações do repositório com a cópia local R – arquivo local removido por não fazer mais parte do repositório N – arquivo local adicionado ao repositório ? - arquivo local que não foi encontrado no repositório, e, portanto, será ignorado Iniciar um repositório. $ cvs -d repository_root_directory init Criar novas branches Para criar novas branches em CVS deve-se primeiro ir ao diretório, ou parte do código que deseja, e comandar: cvs tag branch_que_deseja_copiar cvs tag branch_que_deseja_copiar -b nova_branch Para criar uma cópia do código nessa nova branch $ cvs update -r nova_branch Para ver a ajuda de um determinado comando: $ cvs --help update O manual online do CVS possui bastante informação, com a vantagem de ter descrições mais longas (e úteis): $ man cvs Para mostrar o log de alterações entre um determinado par de revisões (numéricas, não simbólicas) $ cvs log -r 0.2.0.2:0.3.0.2 nomeArquivo Para exibir o status de um ou mais arquivos: $ cvs status nomeArquivo Para criar uma ramificação de um módulo retirado, usa-se o parâmetro -b (de branch) no comando CVS tag : $ cvs tag -b nomeBranch Unindo as ramificações $ cvs checkout -j nomeBranch nomeModulo Commitando $ cvs commit -f arquivo Merge Pode-se utilizar os comandos co ou update seguidos de -j para fazer o merge das alterações da nova_branch para a branch principal. $ cvs co -j nova_branch meu_arquivo Ou cvs update -j nova_branch meu_arquivo Iniciar um repositório. Vá no diretório que deseja iniciar um novo repositório e digite git init Criar uma cópia do repositório git clone [url] Atualizar o repositório local de acordo com o repositório remoto git pull branch_atualizada Ver log de commits da branch atual git log Verificar o status dos arquivos git status Criar novas branchs git checkout -d nova_branch Merge Você deve ir para a branch que deseja incluir as alterações. Por exemplo, uma branch feature1 contém alterações que podem ser incluídas na master. git checkout master git merge feature1 Armazenamento de dados O CVS armazena informações como uma lista de mudança de arquivos. Enquanto o Git mantem um Snapshot, isso significa que o git salva o estado atual do projeto e armazena uma referência para essa captura. Operações A maior parte das operações em Git utilizam apenas de recursos locais, tornando assim o trabalho mais rápido, pois não há necessidade de uma rede ou computador para versionar seu projeto. Git não necessita acesso ao servidor para ter acesso ao histórico projeto. Git pode mostrar as diferenças num arquivo de modo local Caso não haja internet ou acesso ao servidor, ainda é possível trabalhar de maneira offline. Gitignore Git possui uma ferramenta para ignorar automaticamente arquivos. Você pode adicionar as extensões ou arquivos que deseja ignorar no arquivo .gitignore. cat .gitignore *. [oa] #Ignorar qualquer arquivo que terminar em .o ou .a *~ #ignorar qualquer arquivo que terminar com ~ Branching Operações de branching em CVS são penosas pois exigem que o repositório seja marcado em um determinado ponto, para que a branch seja criada e então o processo de desenvolvimento pode ser iniciado. cvs tag nova_branch cvs tag -b -r nova_branch cvs up -r nova_branch Processo tal que não é projetado para o uso de longo prazo das branches. Enquanto no Git: git checkout -b nova_branch Fazendo o merge da nova_branch com a master CVS #Faça uma tag no fim da sua branch cvs tag merge_nova_branch #Volte para o HEAD cvs up -A #Faça o merge cvs up -j nova_branch Git #Mude para a branch master git checkout master #Faça o merge git merge nova_branch Git blame e CVS Annotate Ambos, git e CVS, possuem uma ferramenta para mostrar o registro de modificações em um arquivo. Git git blame [arquivo] Para mais informações visite Git Debugging: blame e bisect CVS cvs anotate [arquivo] Apesar de existir esse comando em ambos os softwares, o git oferece melhor uso ao permitir a escolha de linhas para ser analisado entre outros comandos úteis. Comandos avançados em Git que não possuem similares em CVS CherryPick acesse Comando Cherry-Picking para mais informações Git bisect acesse Git Debugging: blame e bisect Git checkout [arquivo] Desfazer as ultimas alterações no arquivo em espefícico.
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A plano de Gerência de Configuração de Software(GCS) será usado para refletir as necessidade de GCS do projeto ejudge. Tal projeto está sendo desenvolvido e mantido pelo professor Edson Alves da Universidade de Brasília, sendo a principal função do projeto facilitar a correção de provas de programação e também implementar um ambiente real de maratona de programação. Para implementar tais funcionalidade, o ejudge possui atualmente sete módulos; checker: script responsável por realizar as correções automáticas dos problemas recebidos como parâmetro. client: Quando se fazendo uma maratona de programação, este será o módulo responsável por mandar o problema ao servidor. core: biblioteca responsável por implementar as funcionalidade básicas do ejudge. problems: Script que permite a formatação e instalação de problemas. scoreboard: Em um contexto de competição, tal módulo será responsável por exibir o placar da maratona de programação. server: Em um contexto de maratona, este módulo será o responsável por receber um problema mandando pelo módulo client, ou seja, funcionará como o servidor. users: Módulo que proporciona que um usuário se cadastre na competição. O software ejudge pode ser encontrado no link à seguir: https://gitlab.com/groups/ejudge Apesar de já possuir alguns instaladaroes automatizados para alguns de seus módulos, como o checker, o ejudge ainda carece de várias melhorias no contexto de gestão de configuração de software. Sendo assim, o plano de GCS criado irá descrever os principais pontos de melhoria levantados juntamente com o professor Edson e como tais problemas podem ser solucionados usando algum princípio de GCS adequado. Esse documento tem por objetivo propor uma metodologia para aplicação de práticas e e conceitos de gerência de configuração ao software Ejudge. Essa metodologia será utilizada ao longo de aproximadamente dois meses, visando o desenvolvimento de soluções de software que possibilitem que as praticas e conceitos de GCS possam ser materializados no contexto em que o Ejudge foi desenvolvido. Com isso visamos facilitar a instalação e configuração do software Ejudge em ambientes computacionais diversificados. Antes de explicar o escopo do projeto, vale ressaltar que as demandas aqui listadas foram selecionadas pelo próprio mantenedor do projeto. Dessa forma, vale ressaltar que novas demandas podem ser feitas ao decorrer do projeto ao até mesmo alteradas devido a uma das principais restrições do projeto, o tempo da disciplina. Sendo assim, o projeto o escopo do projeto abrange 4 demandas para o software: Criar o setuptools para o módulo checker, possibilitando assim que o mesmo possa ser adicionado ao pypi. Empacotar a ferramenta FileSender presente no módulo do cliente, facilitando assim a instalação do mesmo por usuários. Empacotar o módulo de scoreboard, com o mesmo intuito da empacotação do FileSender Automatizar o processo de iniciar o servidor do módulo server. Vale ressaltar que um estudo de caso ainda precisa ser feito para selecionar as ferramentas apropriadas para essas tarefas. Os milestones irão formalizar as entregas que serão feitas ao longo do período de desenvolvimento. Essas entregas foram definidas juntamente ao criador do software Ejudge, Edson Alves, e são demandas reais e necessárias para a evolução do sistema em questão. O empacotamento do módulo client do ejudge foi concluído com sucesso. Entretanto, algumas considerações precisam ser feitas: Qt: Como o módulo client depende da biblioteca Qt, foi necessário entender quais bibliotecas o mesmo necessitava e enteder quais pacotes eram necessários para a compilação do pacote, chegou-se a conclusão que a módulo precisava dos seguinte pacotes para ser compilado: qt5base-tools, qtbase5-dev e qt5-qmake. Além disso, para a execução do pacote, os seguintes pacotes eram necessários: libqt5gui5, libqt5network5 e libqt5core5a. Estrutura do diretório: Originalmente, o ejudge apenas possuia os arquivos fontes juntamente com um arquivo .pro usado pelo qt para gerar o Makefile do projeto. Além disso, alguns arquivos bash também foram disponibilizados para a linkagem do binário ao módulos necessários do Qt. Dessa forma, a estrutura de diretórios foi totalmente refatorada, criando assim dois novos diretórios, debian/, que contém os arquivos relacionados ao empacotamento e src/ que contém a parte do código fonte. Além disso, um novo arquivo .pro foi gerado para facilitar a compilação, que está na raiz do projeto. qmake: Considerando que o Makefile era gerado pelo próprio comando qmake, também foi necessário modificar o rules para que o mesmo entendesse que o arquivo .pro deveria ser usado antes do Makefile. Vale ressaltar que essa etaoa foi simples graças ao fato de que o debian já consegue abstrair boa parte do empacotamento usando o qt. Ubuntu: Considerando que o pacote gerado precisava funcionar também no Ubuntu, foi necessário enteder quais seriam os pacotes equivalentes aos usados no Debian para a construção e executação do pacote criado. Foi identificado que apenas um pacote apresentava um nome diferente, o qt5base-tools, que no Ubuntu se chama qttools5-dev-tools. Além disso, a construção do pacote foi também feita em um ambiente rodando Ubuntu 14.04 e o pacote foi criado normalmente. Para criar um pacote com base na estrutura criada, basta executar o comando: $ debuild -us -uc Vale ressaltar que o pacote ainda pode ser melhorado, retirando alguns warnings mostrados pelo lintian e também criando o pacote para outras arquiteturas, visto que atualmente, o pacote gerado é apenas para sistemas 64 bits. A estrutura usada para a criação do pacote, juntamente com os arquivos usados pode ser vista no link à seguir: Pacote client Um projeto vagrant também foi criado para o projeto, visando criar um ambiente padrão de desenvolvimento e também facilitar o teste de construção de pacotes. A box escolhida para o vagrant foi um Ubuntu 14.04. Além disso, o ambiente também já possui provisions responsáveis por configurar o ambiente para desenvolvimento usando Qt juntamente com o empacotamento. Para inicar o ambient usando o vagrant, os seguintes comandos devem ser executados: $ vagrant up Logo após a configuração e execução das provisions, deve-se executar o comando: $ vagrant ssh Para acessar toda a estrutura de diretórios do ejudge, e necessário antes entrar na pasta /vagrant. Para sair do ambiente, basta executar o comando: $ exit Vale ressaltar que todos essas informações, desde a execução das provisions, quanto a escolha da box, podem ser vista no arquivo Vagrantfile, que pode ser encontrado no seguinte link: Vagrant para ejudge A criação do setuptools ao módulo checker do ejudge foi feita para que o mesmo possar ser enviado ao pypi, possibilitando que os usuários consigam instalar tal módulo usando o pip. Vale ressaltar que para isso foi necessário criar um arquivo python, setuo.py, e preencher dentro deste arquivo os campos requisitados pelo pypi para um módulo ser aceito. Por fim, vale ressaltar que a estrutura do módulo checker também foi alterada para facilitar a criação do pacote no pypi. A estrutura de exemplo foi a do módulo problems, que já estava configurado com o setuptools. A estrutura de diretórios e o arquivo setup.py usado para o módulo checker pode ser vista no link à seguir: Setuptools checker Visando iniciar uma proposta de boas práticas de Engenharia de Sotware foram implementados testes unitários para o core do modulo "problems" do Ejugde. Esse foi o primeiro passo, no que viria a ser a configuração de um ambiente de integração contínua para o Ejudge. É sabido que testes são uma boa fonte de documentação para projetos de software, e permitem aos que queiram contribuir com o projeto iniciar em uma tarefa que não impacta diretamente no comportamento do código, e que permite identificar pontos de refatoração e melhorias. Além dos testes, alguns métodos também foram refatorados, permitindo que estes fossem mais atômicos e concisos. https://gitlab.com/ejudge/ejtools/blob/master/problems/ejproblem/test/test_gentex.py Um script shell, chamado run_ejproblem_tests.sh, foi criado para rodar os testes de maneira mais sistemática. Apesar de serem poucos testes, pensando na evolução do projeto, e na cofiguração do jenkins, criou-se esse script. Com os testes escritos, iniciamos os estudos da ferramenta de integração contínua Jenkins. Essa ferramenta é escrita em Java e, utilizando o servidor web Apache, conseguimos configurá-la corretamente em um servidor na infraestrutura da organização "Digital Ocean". O jenkins permite, que você diga de que maneira a build do projeto será criada. Isso foi feito a partir do script run_ejproblem_tests.sh. Basicamente na área de configuração do jenkins, definimos que para gerar a build, o jenkins deveria executar esse arquivo presente no repositório. Para que o jenkins pudesse gerar build do projeto, foi necessário criar um usuário jenkins no servidor. jenkins ALL=(ALL:ALL) NOPASSWD:ALL A opção NOPASSWD possibilita que a ferramenta de CI execute comandos com permissão de sudo sem a necessidade de informar uma senha. Essa linha deve ser adicionada no arquivo /etc/sudoers, dentro do servidor. Como dito, foi necessário configurar o servidor web Apache, para que o jenkins pudesse ser acessado através de um ip externo. A requisição chega no Apache, e ele redireciona para o jenkins, que roda norlmamente na porta 8080. O ultimo passo para que o ambiente de integração contínua pudesse ser gerenciado de maneira simples e efetiva, decidimos automatizar o processo de instalação e configuração do ambiente de CI. Utilizamos a ferramenta chef junto com a gem chake para realizar essa tarefa. O chef é uma ferramenta que permite configurar ambientes diversos criando,removendo e alterando arquivos de configuração, instalando pacotes, iniciando serviços e muitas outras possibilidades. Um bom link para começar os estudos de chef https://learn.chef.io/. O chake é uma gem, que permite aplicar as "recipes" escritas com o chef nos "nodes" definidos no arquivo nodes.yaml. Nodes são as máquinas presentes na infraestrutura que está sendo gerenciada. O chef provê um serviço chamado o chef-server. Com ele um servidor central é criado, e ele fica responsável por aplicar as receitas nos demais nodes. A escolha pelo chake se deu pela praticidade da gem, e por não ser necessário a existência de um servidor central para aplicar as receitas. No chef, recipes são espécies de passo a passo, do que será feito em determinado node. Quais pacotes instalar, quais arquivos remover entre diversas outras opções. Os coobooks são diretórios que agrupam recipes e permitem executar tarefas em grupos de recipes. No link abaixo, se encontra a recipe feita para configurar o ambiente instalando jenkins, apache, criando arquivos de configuração e gerenciando serviços. https://gitlab.com/ejudge/ejtools/blob/master/ci_deploy/cookbooks/jenkins/recipes/deploy_jenkins.rb Para configurar o ambiente é necessário ter o chake instalado. sudo gem install chake. O chake possui algumas restrições para que tudo ocorra bem. Uma delas é que o usuário da máquina em que você irá rodar o chake converge deve ter acesso ssh ao servidor. Para mais informações acesse https://gitlab.com/terceiro/chake. Com a gem devidamente instalada, basta entrar no diretório ci_deploy e executar chake converge.
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Esta página descreve o plano de Gerência de Configuração do Pentaho Mondrian, desenvolvido na disciplina de Gerência de Configuração de Software Esse documento tem por finalidade planejar a execução do processo de Gerencia de Configuração, com o intuito de garantir um controle maior do projeto ao longo de todo o processo. Este documento está estruturado de forma que descreva como cada etapa da gerência de configuração irá acontecer no decorrer do projeto. A Descrição da equipe de gerencia de configuração do projeto, os itens de configuração, o controle de mudança e a formação do comitê de mudanças. Template de Plano de Gerência de Configuração, IBM. Este plano contempla as diretrizes utilizadas no processo de gerência de configuração, são elas Organização, Responsabilidades e Interfaces e Ferramentas, Ambiente e Infraestrutura, Métodos de identificação dos itens de configuração, Baseline de Projetos e estruturas de repositórios, Processamento e controle de solicitações de mudança, Estrutura do repositório de versões, Padrões e procedimentos, Treinamento e recursos e as auditorias de configuração. Pedro Tomioka e Lucas dos Santos: Responsável pela criação das tags e baselines dos artefatos de projeto; Gestor de Configuração; Integrante do comitê de controle de mudanças CCB; Auditoria de Configuração; Desenvolvimento Ferramenta de Controle de Versão: Ferramenta para controle de solicitações de mudanças e acompanhamento do projeto: Ferramentas para virtualização: Os artefatos do projeto deverão seguir a seguinte estrutura: Nome_do_artefato-codigo_do_projeto-Versão_do_artefato. Os itens de configuração do projeto estão listados abaixo. Baselines de Projeto Gerada a cada marco definido no cronograma. Baselines de Produto Gerada no final de cada iteração. O repositório é composto na seguinte estrutura: |-- Vagrantfile |-- manifests | |modules/ | | |-- capabilities | | |-- lib | | |-- roles | | |-- services | |-- default.pp O Responsável pela alteração, solicita a liberação do item de configuração descrevendo a mudança a ser realizada. O comitê de Controle de Mudanças avalia o impacto da mudança e autoriza ou não a solicitação. As solicitações de mudanças serão realizadas através do sistema de issues disponibilizado pelo gitlab. O comitê do controle de Mudanças é formado pelos membros Pedro Tomioka e Lucas dos Santos. O arquivos do código fonte devem respeitar a estrutura de pastas. O trabalho de desenvolvimento consiste em fazer a automatização da instalação do ambiente de desenvolvimento do Pentaho Mondrian em uma máquina virtual por meio da ferramenta Vagrant. Com a virtualização do ambiente de desenvolvimento do Pentaho Mondrian será possível compilar, fazer a build, teste e o Deploy do Pentaho Mondrian. Assim facilitando o processo de desenvolvimento da aplicação, pois elimina a depêndencia de uma configuração específica do ambiente para a máquina do desenvolvedor.Isso irá permitir que o usuário desenvolva em seu ambiente padrão e compile seu trabalho na VM. Assim para cada User Story identificada deverá ser criada uma branch para ela, e em sua conclusão o seu responsável deverá solicitar o merge dela para a master. A master não poderá ser modificada pelos desenvolvedores, cabendo ao CCB a tarefa de resolver conflitos e de juntar as branches a ela. O treinamento de gestão de configuração do projeto deve ser realizado para toda a equipe, explicando como o processo acontece no decorrer do desenvolvimento. A principal fonte de material de referência será a wiki do projeto, que estará em constante evolução ao longo do projeto. O processo consiste executar a auditoria para confirmar se os itens atendem os requisitos estabelecidos para eles, e se houver discrepâncias os mesmos deverão ser reportados. A ideia inicial do projeto de GCS era automatizar a configuração do ambiente de produção do Pentaho BI, mas um módulo do Puppet já havia sido feito para esse fim e a dupla decidiu mudar o projeto para o Pentaho Mondrian. O módulo do Pentaho BI para o Puppet pode ser encontrado em https://forge.puppetlabs.com/yguenane/pentaho. As atividades realizadas no projeto com informações do progresso até o dia 01/07/2015 encontram-se na tabela abaixo: A tabela abaixo mostra as issues relacionadas aos scripts do puppet e o status de cada uma até o dia 01/07/2015. O repositório usado para desenvolvimento encontra-se hospedado no gitlab em Mondrian Puppet. Para utilizar apenas o módulo puppet num SO Ubuntu 14.04 Trusty deve-se primeiro instalar o Puppet: $ sudo apt-get install puppet Logo após é necessário instalar o módulo disponibilizado no Puppet Forge Para tal é necessário rodar o seguinte comando que irá instalar a versão mais recente e todas as suas dependências presentes no repositório oficial. $ puppet module install tomiokaPedro-mondrianpuppet Será instalada as seguintes dependências, mais detalhes em tomiokaPedro-MondrianPuppet puppetlabs-stdlib (>= 1.0.0) tylerwalts-jdk_oracle (>= 1.0.0) puppetlabs-java (>= 1.3.0) maestrodev-ant (>= 1.0.5) Para executar o módulo é necessário o seguinte comando apresentado a seguir para cliente standalone Puppet. O processo irá baixar cerca de 300 MB referentes ao código-fonte do Pentaho Mondrian, e mais 100 MB de módulos e pacotes adicionais. # O modulepath é necessário caso sua instalação não encontre automaticamente onde os modulos estão instalados # Geralmente os modulos do Puppet ficam instalados em /home/user/.puppet/modules $ puppet apply /manifests/default.pp --modulepath= Por fim deve-se fazer a extração e alocação do arquivo files/jdk-1_5_0_22-linux-amd64.bin manualmente, pois algumas tentativas de automação não foi possível até o fim da disciplina, ficando assim como uma limitação do script. Porém por ficar registrado como uma issue, deverá ser corrigido o quanto antes . $ sudo ./jdk-1_5_0_22-linux-amd64.bin Em seguida é necessário mover a pasta padrão proposta para o Script $ sudo cp -f /jdk-1_5_0_22/ /usr/lib/jvm/ E setar $JAVA_HOME e $JAVA_HOME_15 para a jdk 1.5 $ export $JAVA_HOME=/usr/lib/jvm/jdk-1_5_0_22/ $ export $JAVA_HOME_15=/usr/lib/jvm/jdk-1_5_0_22/ Os passos para provisionar uma VM com o script Puppet são mais simples, e irão instalar um box puppetlabs/ubuntu-14.04-64-puppet. Primeiro a máquina host deve ter instalado o Vagrant Em seguida deve clonar o repositório do projeto: $ git clone https://gitlab.com/gcs-2015-1-g11/mondrian-puppet.git Em seguida deve-se levantar a VM com o seguinte comando: # ../mondrian-puppet/ $ vagrant up Por fim deve-se seguir os passos para o JDK 1.5 como explicado no tópico anterior. E a máquina será configurada automaticamente seguindo os script Puppet do projeto. Dentro da vm e na pasta onde o projeto foi clonado deve rodar o seguinte comando: $ ant Devido ao fato do Pentaho Mondrian necessitar de 3 versões diferentes de JDK, encontramos muita dificuldade em instalar as três num mesmo script standalone, pois as classes dos módulos instaladores apresentam o comportamento Singleton, ou seja apenas uma instância dela poderia estar ativa na hora de executar o Script, assim foi necessário utilizar múltiplas fontes de módulos para o código, todas encontradas no forge oficial O Puppet pela sua natureza declarativa, não apresenta ao usuário um estado do progresso na execução do script na sua inteface, pois seus nodes somente reportam ao master quando chega ao fim da execução. Portanto fica difícil saber o que está acontecendo durante um Puppet Apply por exemplo. No projeto isso fica evidente quando é necessário clonar o repositório do Mondrian, que tem mais de 300MB, e pode levar o usuário a pensar que nada está acontecendo, devido ao tempo de download necessário para tal. Apesar de ter uma extensa documentação, não foram encontrados muitos exemplos de integração entre nodes e classes para o caso standalone. Mas a literatura apresenta bons exemplos para este tipo de caso. Na sessão seguinte serão listados os livros usados como referência para esse projeto. Também foi utilizado uma máquina virtual de aprendizado do Puppet, que se encontra no site oficial da ferramenta . - Puppet Cookbook - Third Edition - Puppet 3 Beginner's Guide - Documentacão oficial - Wiki do Projeto https://www.gitlab.com https://www.vagrantup.com/ https://www.virtualbox.org/ https://puppetlabs.com/ http://community.pentaho.com/projects/mondrian/ https://forge.puppetlabs.com/tomiokaPedro/mondrianpuppet https://gitlab.com/gcs-2015-1-g11/mondrian-puppet/issues/3 https://atlas.hashicorp.com/puppetlabs/boxes/ubuntu-14.04-64-puppet https://puppetlabs.com/download-learning-vm UPHILL, T.; ARUNDEL, J; Puppet Cookbook - Third Edition. Packt Publishing Ltd, 2015 ARUNDEL, J. Puppet 3 Beginner's Guide. Packt Publishing, 2013 http://docs.puppetlabs.com/puppet/ https://gitlab.com/gcs-2015-1-g11/mondrian-puppet/wikis/home
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'DESIGN PATTERNS EM JAVA'Texto grande POR: Lucas Jose Fernando Mangue O objetivo deste artigo é mostrar um pouco dos mais importantes design patterns existentes, explicando-os e exemplificando-os através de implementação de códigos em Java. É desejável um conhecimento um pouco avançado das técnicas de programação, da tecnologia Java e do paradígma OO, para um melhor aproveitamento. 1) BREVE HISTÓRICO A origem dos Design Patterns (Padrões de Desenho) vem do trabalho de um arquiteto chamado Christopher Alexander, no final da década de 70. Ele escreveu dois livros, inicialmente, A Pattern Language [Alex77] e A Timeless Way of Building [Alex79], nos quais ele exemplificava o uso e descrevia seu raciocínio para documentar os padrões. Em 1995, um grupo de quatro profissionais escreveu e lançou o livro "Design Patterns: Elements of Reusable Object-Oriented Software" [Gamma95], um catálogo com 23 padrões de desenho (design patterns). Ou autores: Erich Gamma, Richard Helm, Ralph Johnson, and John Vlissides, ficaram mais conhecidos como A Gangue dos Quatro (Gang Of Four ou GoF), considerados os maiores entusiastas dos Design Patterns. 2) DESIGN PATTERNS 2.1) O QUE SÃO OS DESIGN PATTERNS? Os Design Patterns são uma coleção de padrões de desenho de software, que são soluções para problemas conhecidos e recorrentes no desenvolvimento de software. Um Pattern descreve uma solução comprovada para um problema de desenho recorrente, dando ênfase particular no contexto e forçando a aproximação do problema, e as conseqüências e o impacto de sua solução. Patterns são dispositivos que permitem que os programas compartilhem conhecimento sobre o seu desenho. Quando programamos, nós encontramos muitos problemas que ocorrem, ocorreram e irão ocorrer novamente. A questão que nos perguntamos agora é como nós vamos solucionar este problema desta vez? Documentar um padrão (pattern) é uma maneira de você poder reusar e possivelmente compartilhar informação que você aprendeu sobre a melhor maneira de se resolver um problema de desenho de software. O catálogo de padrões do GoF (Gang Of Four), como dito, contém 23 padrões e está, basicamente, dividido em três seções: • Creational (Criacional) • Structural (Estrutural) • Behavioral (Comportamental) Neste artigo, estaremos apresentando todos os padrões de cada tipo e exemplificando alguns deles com diagramas UML e código Java. 2.2) PORQUE USAR OS PATTERNS? • Eles foram provados. Os padrões refletem a experiência, conhecimento e soluções dos desenvolvedores que tiveram sucesso usando esses padrões em seus trabalhos. • São reusáveis. Os padrões provêem uma solução pronta que pode ser aplicada à diferentes problemas. • São expressíveis. Os padrões provêem um vocabulário comum de soluções que podem expressar muitas soluções, sucintamente. É importante lembrar que os padrões, por si só, não garantem o sucesso do seu uso. A descrição do padrão indica quando ele pode ser aplicado, mas apenas a experiência pode proporcionar o entendimento de quando um padrão particular irá melhorar o desenho do sistema. 2.3) DOCUMENTANDO UM PATTERN A intenção e motivação de se criar um Design Pattern é poder abstrair um problema recorrente e criar uma solução viável, além do que poder compartilhar este conhecimento para que outras pessoas se beneficiem dele. A documentação de um Design Pattern é feita numa forma muito bem definida. A forma geral para se documentar um padrão inclui a definição dos seguintes itens: • A motivação ou o contexto que o padrão se aplica; • Pré-requisitos que devem ser satisfeitos antes de se decidir aplicar um padrão; • Uma descrição da estrutura do programa que o padrão será definido; • Uma lista dos participantes necessários para completar um padrão; • Conseqüências do uso do padrão, positivas e negativas; • Exemplos. 3) EXPLICANDO E IMPLEMENTANDO OS DESIGN PATTERNS 3.1) CREATIONAL PATTERNS Todos os padrões criacionais (Creational) lidam com a melhor forma de se criar instâncias dos objetos. Isto é importante porque seu programa não deveria depender de como os objetos são criados e arranjados. Em Java, a maneira mais simples de se criar um objeto é se usando o operador new. view plainprint? 1. UmaClasse objeto = new UmaClasse( ); No entanto, isto torna a criação de objetos no seu programa um tanto quanto imaleável, inflexível. Em muitos casos, a natureza dos objetos que são criados pode variar com as necessidades do programa e a abstração do processo de criação de objetos para uma classe especial de "criação" pode fazer seu programa mais flexível e geral. O catálogo da GoF apresentas os seguintes Creational Patterns: Factory Method - provê uma classe de decisão, na qual retorna uma das muitas possíveis subclasses de uma classe base abstrata, dependendo do dado fornecido. Abstract Factory Method- provê uma interface para se criar e retornar uma de muitas famílias de objetos relacionados. Singleton - provê uma classe que não pode haver mais do que uma única instância, e proporciona um ponto comum e global para se acessar aquela instância. Builder - separa a construção de um objeto complexo de sua representação, para que de diferentes representações possam ser criadas dependendo das necessidades do programa. Prototype - começa com uma classe iniciada e instanciada que copia ou gera um clone dela para se fazer novas instâncias, ao invés de se criar novas instâncias. Vamos agora aos exemplos práticos de implementação de alguns padrões descritos acima. 3.1.1) FACTORY METHOD Este é um tipo bem comum de padrão utilizado nos programas orientados ao objeto. O padrão Factory Method é caracterizado por retornar uma instância dentre muitas possíveis classes, dependendo dos dados providos a ele. Geralmente, todas as classes que ele retorna têm uma classe pai e métodos em comum, mas cada um executa tarefas diferentes e é otimizado para diferentes tipos de dados. Fig. 1: Diagrama descritivo sobre funcionamento do Padrão Factory No diagrama descrito acima, Carro é a classe base (pai) e as classes Vectra, Omega, Gol e Golf derivam dela (filhas). A classe CarroFactory é a classe Factory que decide qual das subclasses retornar, dependendo dos argumentos que você passar ao método factory dela. Nós definimos o método getCarro(), como o método factory que recebe um parâmetro (tipo) e retorna uma instância da classe Carro, representado no diagrama por :carro. Qual classe ele retorna, não importa ao programador, desde que todos eles tenham os mesmos métodos, mas diferentes implementações. Qual subclasse de Carro será retornada é estritamente decidido pela classe CarroFactory. Vamos considerar um caso simples onde nós podemos usar uma classe Factory. Suponha que nós temos um sistema de consulta de preços de veículos. Informamos qual carro queremos consultar o preço, então a classe factory nos retorna uma instância dele e então consultamos o preço. Vamos, então, dar uma olhada na implementação: view plainprint? 1. public abstract class Carro { 2. protected float valor; 3. 4. public float getPreco() { 5. return valor; 6. } 7. } 8. 9. public class Vectra extends Carro { 10. public Vectra() { 11. valor = 30000.0f; 12. } 13. } 14. 15. public class Omega extends Carro { 16. public Omega() { 17. valor = 50000.0f; 18. } 19. } 20. 21. public class Golf extends Carro { 22. public Golf() { 23. valor = 35000.0f; 24. } 25. } 26. 27. public class Gol extends Carro { 28. public Gol() { 29. valor = 20000.0f; 30. } 31. } Agora nossa classe Factory, que é bem simples, e decide qual classe será instanciada, dependendo do parâmetro do tipo passado para o método getClass( ). view plainprint? 1. public class CarroFactory { 2. public static Carro getCarro( String tipoCarro ) { 3. if( tipoCarro == null ) return null; 4. else if( tipoCarro.equals("Vectra") ) return new Vectra(); 5. else if( tipoCarro.equals("Omega") ) return new Omega(); 6. else if( tipoCarro.equals("Golf") ) return new Golf(); 7. else if( tipoCarro.equals("Gol") ) return new Gol(); 8. else return null; 9. } 10. } Vamos agora implementar a classe que se utiliza de todo este aparato do padrão Factory. view plainprint? 1. public class FactoryExample { 2. public static void main( String args[] ) { 3. //parâmetro passado como argumento no console 4. //pega a instância do tipo do carro 5. Carro carro = CarroFactory.getCarro( args[0] ); 6. //mostra o valor 7. if( carro != null ) { 8. System.out.println( "Preço: " + carro.getPreco() ); 9. } 10. } 11. } Compile todas as classes para que possamos executar o exemplo acima. view plainprint? 1. > javac *.java 2. > java FactoryExample Vectra Esse é o principio fundamental do padrão Factory Method. Você cria uma abstração, na qual se decide qual das opções de classe retornar. Então você apenas chama o método comum desta classe, sem sequer saber ou se preocupar qual classe você está realmente lhe dando. Padrões relacionados: • Abstract Factory - O padrão Factory é útil para se construir objetos individuais, para um propósito específico, sem que a construção requeira conhecimento das classes específicas sendo instanciadas. Se você precisar criar um grupo combinado de tais objetos, então o padrão Abstract Factory é o mais apropriado. • Template - O padrão Factory é freqüentemente usando com o padrão Template. • Prototype - O padrão Prototype provê uma alternativa para um objeto trabalhar com outros objetos sem que conheça os detalhes de construção. 3.1.2) ABSTRACT FACTORY METHOD O padrão Abstract Factory está a um nível de abstração maior do que o padrão Factory Method. Você pode usar este padrão quando deseja retornar uma das muitas classes de objetos relacionadas, cada qual pode retornar diferentes objetos se requisitado. Em outras palavras, o padrão Abstract Factory é uma fábrica de objetos que retorna uma das várias fábricas. Uma aplicação clássica do Abstract Factory é o caso onde o seu sistema precisa de suporte a múltiplos tipos de interfaces gráficas, como Windows, Motif ou MacIntosh. Você diz ao factory que quer que seu programa se pareça com o Windows e ele retorna a fábrica GUI que retorna os objetos relativos ao Windows. Então, quando você requisita um objeto específico como um botão, check-boxes e janelas, a fábrica de GUI retorna as instâncias desses componentes para o Windows. Para vermos o exemplo prático e entendermos o Abstract Factory, vamos utilizar o exemplo parecido com o anterior, porém estendido. Veja o diagrama: Agora, adicional ao diagrama anterior, temos a classe Fabricante e suas subclasses, e a estrutura estática do modelo mudou, com relação ao modelo anterior. Implementando o modelo proposto, temos os seguintes códigos-fonte adicionais: view plainprint? 1. public abstract class Fabricante { 2. protected String name; 3. 4. public abstract Carro getCarro( String marca ); 5. 6. public static Fabricante getInstance( String fabricante ) { 7. if( fabricante == null ) { 8. return null; 9. } 10. else if(fabricante.equals("Chevrolet")) { 11. return new Chevrolet(); 12. } 13. else if(fabricante.equals("Volkswagen")) { 14. return new Volkswagen(); 15. } 16. else { 17. return null; 18. } 19. } 20. } 21. 22. public class Chevrolet extends Fabricante { 23. public Chevrolet() { 24. name = "Chevrolet"; 25. } 26. 27. public Carro getCarro( String marca ) { 28. if( marca == null ) { 29. return null; 30. } 31. else if( marca.equals("Vectra") ) { 32. return new Vectra(); 33. } 34. else if( marca.equals("Omega") ) { 35. return new Omega(); 36. } 37. else { 38. return null; 39. } 40. } 41. } 42. 43. public class Volkswagen extends Fabricante { 44. public Volkswagen() { 45. name = "Volkswagen"; 46. } 47. 48. public Carro getCarro( String marca ) { 49. if( marca == null ) { 50. return null; 51. } 52. else if( marca.equals("Gol") ) { 53. return new Gol(); 54. } 55. else if( marca.equals("Golf") ) { 56. return new Golf(); 57. } 58. else { 59. return null; 60. } 61. } 62. } Veja agora, no nosso exemplo, como foram usadas as classes no Abstract Factory: view plainprint? 1. public class AbstractFactoryExample { 2. public static void main( String args[] ) { 3. //parâmetro passado como argumento no console 4. //pega a instância do fabricante 5. Fabricante fab = Fabricante.getInstance( args[0] ); 6. //pega a instância do carro, de acordo com o fabricante 7. Carro carro = fab.getCarro( args[1] ); 8. //mostra o valor 9. if( carro != null ) { 10. System.out.println( "Preço: " + carro.getPreco() ); 11. } 12. } 13. } Compile todas as classes para que possamos executar o exemplo acima. view plainprint? 1. > javac *.java 2. > java AbstractFactoryExample Chevrolet Vectra Padrões relacionados: • Factory Method - O Abstract Factory pode usar o padrão Factory Method. • Singleton - Classes Factory Concretas são usualmente implementadas como uma classe Singleton. 3.1.3) SINGLETON O padrão Singleton assegura que apenas uma única instância daquela classe vai existir. Por exemplo, seu sistema pode ter apenas um gerenciador de janelas, ou gerenciador de impressão, ou então um único ponto de acesso ao banco de dados. A maneira mais fácil de se fazer uma classe que possua uma única instância dela mesma é utilizar uma variável estática na classe, onde será guardada a referência para a instância corrente. No caso do Singleton, a classe dever ter um construtor private, ou seja, ela não poderá ser instanciada diretamente, mas sim fornecer um método comum para que a instância única da classe seja retornada. Cada vez que esse método for chamado, ele deve checar se já existe uma instância da classe e retorná-la, caso contrário ele deve instanciar a classe, guardar a referência ao objeto no atributo estático da classe e então retorná-lo. Vejamos um simples exemplo da implementação deste padrão: view plainprint? 1. import java.sql.Connection; 2. 3. public class DBConnectionPool { 4. 5. private static DBConnectionPool instance; 6. 7. private DBConnectionPool() { 8. // cria conexões para o banco de dados 9. } 10. 11. public synchronized static DBConnectionPool getInstance() { 12. if( instance == null ) { 13. instance = new DBConnectionPool(); 14. } 15. return instance; 16. } 17. 18. public Connection getConnection() { 19. Connection conn = null; 20. //pega uma conexão livre ou uma nova conexão 21. return conn; 22. } 23. 24. public void releaseConnection( Connection conn ) { 25. //libera a conexão de volta pro pool 26. } 27. } Atente aos métodos construtor e ao getInstance( ), que caracterizam o padrão Singleton. No construtor, neste exemplo, o DBConnectionPool cria as conexões do pool normalmente. Já no getInstance( ), ele verifica se já existe uma instância da classe, caso não, ele instancia e retorna o objeto. Em contrapartida, as classes que implementam o padrão Singleton tornam-se difíceis de serem estendidas, mas o seu uso, no geral, é muito benéfico quando necessário em seu programa. 3.1.4) BUILDER Nós já vimos que o padrão Factory Method retorna uma de diferentes subclasses, dependendo do dado passado como argumento aos métodos de criação. Mas, suponha que você não queira apenas um algoritmo de computação, mas uma interface gráfica diferente, dependendo do dado que nós precisamos mostrar. Um exemplo típico pode ser sua agenda de e-mails. Você provavelmente tem pessoas e grupos de pessoas cadastradas, e você espera que a tela da agenda de e-mails seja tal para que tenha espaços para o nome, empresa, e-mail e fone. Por outro lado, se você estava mostrando um grupo de e-mails, você gostaria de ver o nome do grupo, seu propósito e uma lista com os membros deste grupo, com seus respectivos e-mails. Quando você clica em uma pessoa você tem uma tela, quando clica em um grupo você tem outra tela. Assumimos que todos os e-mails são mantidos em um objeto chamado Endereco e que pessoas e grupos são derivados desta classe base, como mostrado no diagrama. Dependendo do tipo do objeto Endereco que nós clicamos, nós gostaríamos de ver uma tela diferente das propriedades daquele objeto. Isto é um pouco mais do que uma simples classe Factory, porque nós não estamos retornando objetos que são simplesmente descendentes de um objeto base da tela, mas totalmente diferentes um do outro (telas diferentes). O padrão Builder constrói um número de objetos, como telinhas, de vários modos, dependendo dos dados. Java, então, é a linguagem ideal para se implementar o padrão Builder, pois você pode separar os dados dos seus métodos de apresentação em simples objetos. Conseqüências do padrão Builder: • O Builder deixa você variar a representação interna do produto que ele cria. Ele também esconde os detalhes de como o produto é montado. • Cada Builder específico é independente de outros e do resto do programa. Isso melhora a modularidade e faz a adição de outros Builder relativamente simples. • Como cada Builder constrói o produto final passo-a-passo, dependendo dos dados, você tem mais controle sobre o produto final construído. O padrão Builder é algo como o Abstract Factory, na qual ambos retornam feitas de um número de métodos e objetos. A principal diferença é que enquanto o Abstract Factory retorna uma família de classes relacionadas, o Builder constrói um objeto complexo passo-a-passo, dependendo dos dados apresentados a ele. Padrões Relacionados: • Interface - O padrão Builder usa o padrão Interface para esconder a classe atual do objeto que ela constrói. • Composite - O objeto construído pelo Builder é tipicamente um Composite. • Factory Method - O padrão Builder usa o padrão Factory para decidir que classe concreta instanciar para construir o tipo de objeto desejado. • Layered Initialization - O padrão Builder usa o padrão Layered Initialization para cria objetos que constroem o tipo de objeto desejado.
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Open science data (en) FAIR Principles Princípios Panton para Dados Abertos na Ciência (na Wikipédia), conjunto de definições para abertura de dados Data Carpentry, oficinas, lições e instruções sobre compartilhamento de dados nas ciências Biosharing, um recurso curado, informativo e educacional sobre padrões, bancos e políticas de dados inter-relacionados nas áreas de biologia, ambiente e biomedicina IVOA, aliança global para abertura de dados astronômicos GEO Portal, portal da parceria internacional GEO para abertura de dados sobre observações da Terra WDS, RDA, CODATA, GOFAIR, organizações internacionais não-temáticas sobre compartilhamento de dados científicos Zenodo Dataverse Serviço de Dados Abertos da RNP GenBank Figshare PaleoBioDB AcademicTorrents Bioschemas ContentMine WDS, organização internacional para troca de dados que remonta aos anos 50 Política de Dados Abertos em Universidades brasileiras Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai) Projeto Cuidando do Meu Bairro Dadosabertos.social, Escola de dados, OKBR, comunidades brasileiras sobre dados abertos em geral
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Somos um grupo da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas e cumprimos uma disciplina- Escola e Tecnologia, a qual nos levou a ter um contato com o site Wikiversidade. Dessa forma interagimos com o site criando uma página sobre o tema Avaliação, pois é um tema muito presente nas discussões sobre Educação. Pensar em avaliação na escola nos leva a provas, avaliação para nota dos alunos etc. O que pretendemos nessa pequena contribuição é abrir os olhos dos leitores sobre as diferentes formas e tipos de avaliações que ocorrem no interior da escola. Para um estudo mais aprofundado sobre o tema recomendamos o livro "Avaliação Educacional: caminhando pela contramão" dos autores Luiz Carlos de Freitas, Mara Regina Lemes de Sordi, Maria Márcia Sigrist Malavasi e Helena Costa Lopes de Freitas. Em um primeiro momento é importante entender que avaliação não é algo neutro, uma vez que é regulada por uma determinada visão de mundo, e por isso não consegue ter uma imparcialidade sobre seus assuntos. Em segundo lugar é importante destacar que ela está presente em um ambiente maior que a sala de aula, está inserida na escola que por sua vez está inserida na sociedade que também é regulada por essa visão de mundo, e por isso ela é em todo tempo influenciada por forças maiores. Além disso deve-se ter a consciência que a avaliação pode influenciar de forma positiva ou negativamente o futuro dos envolvidos. Por isso é importante ter clareza sobre esse assunto. Quando entende-se que a avaliação está além das salas de aula, pode-se compreender que ela está presente na escola de três formas diferentes para determinar a qualidade da instituição. O primeiro nível, ou forma, que a avaliação está na escola é por meio da avaliação da aprendizagem. O segundo é a avaliação institucional, ou seja, a própria escola e seus agentes fazem uma avaliação de todo o corpo escolar. O terceiro nível é a avaliação de sistemas, realizada por pessoas de fora da escola, pelo Estado. A seguir veremos de forma simplificada cada um desses níveis. A avaliação da aprendizagem que acontece muitas vezes dentro da sala de aula, está a serviço da aprendizagem e de todo o processo pedagógico. por isso deve-se ter um mente que a avaliação não pode ser utilizada como uma forma de punição do professor a seus alunos. Ela não pode ser vista como um ponto no fim do processo da aprendizagem, avaliação está presente a todo o momento, e por causa disso os professores devem ter claro que a avaliação orienta consciente e/ou inconsciente a sua atuação dentro de sala de aula. No ambiente escolar, a avaliação aplicada pelos professores aos alunos pode ser dividida em duas formas: a avaliação formal e informal. A avaliação formal é um instrumento explicito de avaliação, pois possui técnicas e procedimentos palpáveis, ou seja, é principalmente aplicada por meio de provas, enquanto na avaliação informal esses elementos não são tão explícitos já que esse tipo de avaliação é constituída por juízos de valores que acabam influenciando os resultados da avaliação formal, e dessa forma a avaliação informal pode causar uma interferência no destino dos alunos através de profecias auto realizadoras feitas pelo professor, uma vez que antes de uma avaliação formal o professor pode criar concepções sobre o aluno, e assim fazendo um julgamento prévio sobre o resultado do aluno. A avaliação da aprendizagem também pode ser formativa ou somativa. A avaliação formativa tem objetivo de orientação para o trabalho entre professor – aluno, e destina-se a promover uma reflexão sobre a aprendizagem, no erro do aluno que ela vê onde o conteúdo não se solidificou e com isso intensifica o apoio de modo a promover um melhor aproveitamento do conteúdo. Esse tipo de avaliação se diferencia da avaliação somativa que acontece em momentos pontuais, geralmente no final de cada ciclo, e que tem por objetivo fazer um levantamento sobre um conjunto de aprendizagens do aluno, sem considerar o trabalho pedagógico que foi feito na sala de aula, ela é destinada a considerar o produto final ao invés do processo pedagógico e o erro para esse tipo de avaliação significa incapacidade e fracasso. A avaliação somativa nesse caso pode ser utilizada para legitimar tanto o sucesso como o fracasso dos estudantes, e se baseia em argumentos de meritocracia no qual o “esforço pessoal” explicaria porque uma pessoa é bem-sucedida ou não. A escola utiliza a Avaliação Institucional para fazer uma analise do que ocorre dentro da própria instituição. Ela vai realizar uma analisa do seu desempenho, depois propor melhorias para assim começar a resolver os problemas encontrados. Essa avaliação é um mecanismo que a escola possui para se auto avaliar e assim agir de dentro para fora, uma vez que são os próprios atores e participantes da instituição que devem demandar condições e resolver os problemas internos da escola e propor as mudanças necessárias. A Avaliação Institucional também se caracteriza em um espaço de formação para todos os envolvidos no processo de reflexão, pois para se pensar e discutir sobre os diversos temas levantados na avaliação é necessário haver um estudo aprofundado sobre esses assuntos para não se perder e confundir nas teorias que os permeiam. Além de que as teorias e explicações podem levar a escola a repensar alguns caminhos que estavam sendo trilhados e dessa forma ela tem base para mudar. Uma característica fundamental da Avaliação Institucional é a coletividade uma vez que a escola perdeu um pouco desse caráter e dessa forma seus atores podem ter perdido o sentimento de pertencer a essa instituição e assim de se posicionar para mudá-la. É necessário haver a interação de todos os segmentos da escola, desde os funcionários, professores, gestores, e principalmente uma comunicação com a comunidade atendida, através dos alunos e pais. O coletivo formado pelos agentes escolares também tem o propósito de apropriação da escola pelos seus atores. mas é importante ressaltar que a finalidade desse tipo de avaliação não é a de responsabilizar algum segmento pelos problemas encontrados, mas sim criar um compromisso em todas as partes constituintes da escola em buscar soluções e resultados. Dessa forma entende-se que a Avaliação Institucional provoca a escola a olhar para dentro da sua instituição, mobiliza seus agentes a pensarem e refletirem sobre os caminhos que têm tomado e como esses caminhos podem ser mudados através da ação em conjunto de todo o coletivo escolar . Esse tipo de avaliação, diferentemente dos outros dois níveis, envolve agentes de fora da escola, uma vez que é realizada e pensada por pessoas do poder publico.É fácil identificar esse tipo de avaliação na escola, pois ela é principalmente caracterizada por teste que o Estado aplica nos alunos da rede de ensino, e tem como principal finalidade ranquear as escolas participantes dessa avaliação, de acordo com os resultados obtidos nessas provas. A principal critica a esse tipo de avaliação é que ela não é pensada por pessoas participantes da escola e os teste e provas também não são elaboradas por pessoas que estão em contato profundo com as instituições, por isso essa avaliação não leva em consideração o dia a dia da escola, as relações e problemas que acontecem no seu interior diariamente. A Avaliação de Sistemas só tem a preocupação de fazer um levantamento de quais escolas estão dentro dos critérios de qualidade, também estabelecidos por pessoas de fora das instituições. Vale ressaltar que esses critérios que determinarão se uma instituição tem mais qualidade do que outra, é quase que exclusivamente, somente a nota que os alunos atingiram por meio da realização dos testes aplicados. Por isso ressaltamos que esse tipo de avaliação não valoriza outros aspectos que fazem parte do dia a dia da escola e da educação oferecida por ela. Outra critica a essa Avaliação de Sistemas é feita quando se considera que muitas instituições, e até mesmo o poder publico, não sabem o que fazer com as avaliações negativas, os desempenhos negativos que as escolas têm nesses testes. Diferente dos outros tipos de avaliação que levam seus participantes a pensarem em mudanças para resolver os problemas, esse tipo de avaliação não pensa no futuro das instituições. O que vem acontecendo é que há somente o ranqueamento das instituições e não uma proposta de melhoria das instituições que não alcançaram um resultado satisfatorio. Assim essa avaliação deve ser repensada, quase que de forma geral, para poder realmente fazer a diferença nas escolas que participam dessa avaliação.
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Tropixel Ciência Aberta foi uma programação desenvolvida pela rede Tropixel e pela plataforma Ciência Aberta Ubatuba dentro do Festival da Mata Atlântica no início de junho de 2015, em Ubatuba. Contou com oficinas, debates e um laboratório temporário trabalhando temas como o acesso a dados científicos, a relação entre ciência e desenvolvimento, ferramentas colaborativas em rede e equipamentos científicos abertos. Veja também: Álbum no Flickr; Página do evento; Pad para documentação rápida; Repositório GIT; Post nos blogs Ciência Aberta Ubatuba e Tropixel; Vídeos do Painel Ciência Aberta; Post no Medium por Yasodara Córdova: Small data and open hardware; Etec - Centro Paula Souza de Ubatuba Aquário de Ubatuba Debates e apresentações sobre Ciência Aberta e Colaborativa, explorando suas implicações e potencial no contexto local de Ubatuba e entorno. Ao fim do painel haverá o lançamento do Guia de Práticas Abertas e Colaborativas em Ciência. Assista à lista com todos os vídeos, ou veja abaixo cada uma das partes. Felipe Fonseca (Ciência Aberta Ubatuba); Juan Prada (Secretário Municipal de Meio Ambiente); Leslie Chan (OCSD, participando remotamente). Moderadora: Sarita Albagli. Diogo Soares (Observatório Litoral Sustentável) (Vídeo) (Apresentação); Maira Begalli (UFABC) (Vídeo) (Apresentação); Thereza Dantas, Marcela e Eduardo (Fórum de Comunidades Tradicionais) (Vídeo) (Apresentação); Álvaro Fazenda (Forest Watchers / UNIFESP SJC) (Vídeo) (Apresentação Forestwatchers); Eliane Simões (Redelitoral / ITA) (Vídeo) / (Apresentação). Moderador: Henrique Parra. Cândido Moura - (Ubatubasat / Escola Técnica Tancredo Neves) (Vídeo) (Apresentação); Rachel Jacobs - (Active Ingredient / University of Nottingham) (Vídeo) (Apresentação); Jorge Machado - (Colab / USP) (Vídeo) (Apresentação); Juliana Bussolotti (Associação Cunhambebe) (Vídeo) (Apresentação); Guima-san (Infoamazônia) (Vídeo); Luciana Fleischman (Rede Tropixel) (Vídeo). Jardim Cultural Código com Scrapy para exploração da base Sinbiota, por Capi Etheriel: https://github.com/barraponto/tropixel
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Grandezas Escalares As grandezas escalares são definidas apenas pelo seu módulo (valor) e sua unidade de medida (KM, CM, M, L, ML, J, etc...) Por exemplo: Tempo, Temperatura, Volume, Massa, Força, etc... Exemplos de Grandezas Escalares A temperatura de Goiânia (por exemplo) é de 23°C, não precisa de direção nem sentido nem mais nada, apenas o módulo (23°) e a unidade de medida (C). A massa de determinado objeto é de 54Kg, não é preciso mais nada além do módulo (54) e unidade de medida (Kg). Grandezas Vetoriais Agora que já aprendemos oque são grandezas escalares, vamos aprender oque são grandezas vetoriais. Grandezas vetoriais nada mais são do que grandezas que necessitam de direção, sentido e módulo. Por exemplo: Força, Velocidade, Aceleração, Deslocamento, Empuxo, etc... Exemplos de Grandezas Vetoriais A distância entre Goiânia (GO) e Brasília (DF) é de aproximadamente 170 km. Para chegarmos a Brasília, partindo de Goiânia, devemos percorrer cerca de 170 km, na direção nordeste e sentido Goiânia-Brasília. O módulo é 170 km, a direção nordeste e o sentido Goiânia-Brasília, este é um exemplo de Grandeza Vetorial muito bom, e que deve ser entendido pois é uma coisa muito importante saber a diferença entre Grandeza Escalar e Grandeza Vetorial, não só por causa de provas, mas sim porque é a constituição básica da física. http://www.mundoeducacao.com/fisica/grandezas-escalares-grandezas-vetoriais.htm
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Esta página corresponde a um capítulo retirado diretamente de um trabalho de conclusão de curso, de engenharia de software da Universidade de Brasília, que discute um pouco acerca de métricas de código fonte. Para ler o trabalho completo, clique aqui. A ISO/IEC 9126, reunida agora na ISO/IEC 25000, apresenta características de qualidade e um guia para o uso dessas características, de forma a auxiliar e padronizar o processo de avaliação de qualidade de produtos de software. Ela separa qualidade de software essencialmente em qualidade interna e qualidade externa. Qualidade externa é a visão do produto de software de uma perspectiva externa, resumindo-se basicamente em qualidade do sistema em execução. Já a qualidade interna trata da visão interna do produto de software, podendo incluir documentos, modelos e o código fonte. A qualidade interna pode começar a ser medida em estágios mais iniciais do desenvolvimento por não haver ainda nesses estágios uma visão externa do sistema. Esses valores de qualidade interna podem ser utilizados para prever os valores de qualidade externa que o produto vai apresentar. É importante perceber essa relação entre qualidade interna e externa para perceber que qualidade interna impacta fortemente na qualidade externa de um produto, e então observar a importância de começar esforços de medição e acompanhamento da qualidade interna desde o início do projeto. A avaliação de qualidade de código fonte no início do desenvolvimento pode ser de grande valia para auxiliar equipes inexperientes durante as etapas seguintes do desenvolvimento de software (MEIRELLES, 2013). Métricas de código fonte caracterizam bem o produto de software em qualquer estado do seu desenvolvimento. Existem vários tipos de métricas de código fonte. Entre as principais categorias, temos métricas de tamanho, complexidade, acoplamento e coesão. Várias métricas de tamanho podem ser utilizadas para avaliar quantidade de código fonte, como por exemplo Linhas de código - Lines of Code (LOC). Manter o monitoramento de métricas de volume de código em conjunto com outras métricas é importante para que comparações sejam feitas para sistemas de tamanho semelhante. A exemplo disso temos métricas de complexidade como relacionadas ao tamanho do software. Essas métricas de tamanho devem ser consideradas para que as comparações sejam feitas de forma adaptada para a “escala” de tamanho dos softwares sendo comparados. AMLOC (Média de linhas de código por método - Average Methods Lines Of Code) é semelhante a uma combinação de LOC e NOM (Número de métodos de uma classe - Number of Methods), duas métricas de tamanho, é uma boa escolha em termos de tamanho de código para o início deste trabalho devido a sua simplicidade, embora este estudo possa ser futuramente expandido com a utilização de métricas adicionais, para complementar ou substituir essa métrica. R.Basili, Briand e Melo (1995) apresenta um estudo com métricas CK, introduzidas por Chidamber e Kemerer (1994), que são métricas para sistemas orientados a objetos, para avaliação da arquitetura do sistema e qualidade do código fonte. São essencialmente métricas que verificam coesão e acoplamento de classes, além de complexidade de estrutura hierárquica de objetos, característica de projetos OO. Essas métricas são bastante úteis para prever estados futuros já nas primeiras etapas do ciclo de vida. Tais métricas podem ser bastante úteis como indicadores de qualidade de sistemas orientados a objetos(R.BASILI; BRIAND; MELO, 1995). Métricas de complexidade também dão uma visão do estado atual do software no que diz respeito a escolhas arquiteturais e facilidade de compreensão do mesmo e também tem impacto direto na manutenibilidade. A métrica de complexidade ciclomática, por exemplo, introduzida por McCabe (1976), foi criada para avaliar a quantidade de caminhos que a execução do software pode seguir em sua execução, indicando complexidade de leitura e entendimento do código, assim como esforço para testá-lo. Todas as métricas que serão descritas aqui tem a interpretação geral de ter o valor tão pequeno quanto possível, indicando simplicidade no projeto. Simplicidade no projeto é geralmente característica de uma boa arquitetura. O Analizo é uma ferramenta livre e extensível para análise de código com suporte a várias linguagens, incluindo Java, que será o foco da análise neste trabalho. Uma grande quantidade de métricas são coletadas pela ferramenta, embora apenas algumas sejam utilizadas para esta análise. Um dos motivos da escolha do sistema Debian para execução das análises foi a facilidade de instalação da ferramenta. A saída da ferramenta é um arquivo CSV (Comma-Separated Values - valores separados por vírgula) para cada projeto ou versão a ser analisada, assim como um arquivo CSV que centraliza os valores de cada métrica em nível de projeto para cada um dos projetos/versões. Isso pode ser interessante quanto utilizado com o mesmo projeto em diferentes versões para verificar o avanço de algumas métricas juntamente com a evolução do sistema. Trabalhos com análise de intervalos de métricas como as teses de Meirelles (2013) e Oliveira (2013), que utilizam a ferramenta Analizo, nos ajudam na escolha dessa ferramenta para comparação direta com as discussões nessas teses, uma vez que pode haver pequenas variações nos cálculos das métricas em diferentes ferramentas. Por exemplo algumas ferramentas devolvem sempre um DIT (Profundidade na árvore de herança - Depth In Tree) mínimo de 1 para classes Java, que herdam de Object, enquanto o Analizo não contabiliza essa herança. É importante ressaltar que as métricas discutidas aqui, utilizadas durante todo o estudo, são coletadas de forma unificada pela ferramenta Analizo. As métricas finais escolhidas estão listadas a seguir: Média de linhas de código por método - Average Method Lines Of Code (AMLOC) Média de complexidade ciclomática por método - Average Cyclomatic Complexity per Method (ACCM) Resposta para uma classe - Response For a Class (RFC) Profundidade na árvore de herança - Depth in Inheritance Tree (DIT) Número de subclasses - Number of Children (NOC) Falta de coesão em métodos - Lack of Cohesion in Methods (LCOM4) Conexões aferentes de uma classe - Afferent Connections per Class (ACC) Fator de acoplamento - Coupling Factor (COF) LOC representa o número de linhas de código fonte de uma classe, enquanto AMLOC a média do número de linhas dos métodos daquela classe. Número de métodos (Number of Methods - NOM) conta o número de métodos de uma classe e também é uma métrica de tamanho (SHARMA et al., 2012). A primeira observação que deve ser feita quando analisando LOC nesse contexto é a diferenciação das linguagens. Embora um módulo em C seja mapeado para uma classe, arquivos fonte em C tendem a ser maiores que uma classe em Java, por exemplo, devido aos diferentes paradigmas que essas linguagem utilizam. Arquivos em C++ e Java também podem ter valores bem distintos para a mesma funcionalidade devido ao número de bibliotecas padrões que a linguagem apresenta e a natureza da própria sintaxe da linguagem. Dessa forma, comparações dessa métrica devem ser feitas somente dentro da mesma linguagem. A métrica LOC por si só não será discutida aqui, pois seu valor é totalmente independente e deve ser comparado com outras métricas para ter significado mais completo. AMLOC tem significado semelhante a uma combinação de LOC e NOM, e utilizá-la pode ser considerado uma utilização indireta dessas métricas. AMLOC apresenta uma interpretação mais concisa que as demais, uma vez que métodos grandes “abrem espaço” para problemas de complexidade excessiva. Em suma, a análise de outras métricas podem abranger as explicações relacionadas a métrica LOC e também a NOM, então essas métricas de tamanho não serão explanadas em separado, mas ocasionalmente citadas na explicação de outras métricas. Complexidade ciclomática nada mais é do que o número de caminhos independentes que um software pode seguir em sua execução, calculado a partir da representação em grafo das estruturas de controle (SHEPPERD, 1988). Na prática, cada condicional dentro do sistema incrementa o valor desta métrica em 1, uma vez que divide a execução em um caminho de execução se a expressão condicional for válida, ou um segundo caminho caso não seja. Complexidade ciclomática é calculada em nível de método, e o valor de ACCM para uma classe corresponde a média dos valores de complexidade ciclomática de cada um dos seus métodos. A interpretação do valor de complexidade ciclomática é relativamente simples: O valor 1 é o valor mínimo e ideal para se ter como resultado, pois significa que o software tem apenas uma forma de executar e será executado necessariamente daquela forma e naquela sequência. Como consequência disso, se tem um software que pode ser mais facilmente lido e modificado. A implicação dessa métrica é mais notada na atividade de testes do código fonte, pois além de dificultar a compreensão dos possíveis comportamentos de um pedaço de código, cada caminho adicional que pode ser seguido é um trecho diferenciado que deve ser testado. Isso quer dizer que o esforço de teste é diretamente proporcional ao resultado dessa métrica, pois para garantir o funcionamento correto do sistema, todos as possibilidades devem ser devidamente testadas. Em termos práticos, atingir uma cobertura de código de 100% é uma tarefa árdua quando há um valor muito grande de complexidade ciclomática. Inserida então no contexto de manutenção e testes, ACCM é uma excelente candidata para ser constantemente monitorada ao longo da evolução do código fonte. Embora não tenha muita relação com outras métricas OO, ela tem uma relação óbvia do número de linhas de código de um método, pois um método com poucas linhas de código não tem possibilidade de ter um valor muito alto de complexidade ciclomática. Entretanto, essa relação não faz com que elas possam ser utilizado para propósitos semelhantes (WATSON; MCCABE; WALLACE, 1996). Response for a Class é uma métrica que conta o número de métodos que podem ser executados a partir de uma mensagem enviada a um objeto dessa classe (CHIDAMBER; KEMERER, 1994). O valor então é calculado pelo somatório de todos os métodos daquela classe, e todos os métodos chamados diretamente por essa classe. Uma classe com alto valor de RFC pode ser uma classe com um número muito grande de métodos, e/ou uma classe bastante dependente de outra(s) classe(s). Um valor alto de RFC então pode indicar baixa coesão e alto acoplamento. DIT é uma métrica que mede a profundidade que uma classe se contra na árvore de herança, e caso haja herança múltipla, DIT mede a distancia máxima até o nó raiz da árvore de herança (CHIDAMBER; KEMERER, 1994). Se ela não herda nada, tem DIT igual a 0. Se herda de uma classe, a profundidade é 1, e assim por diante. NOC mede a quantidade de filhos que uma classe tem (CHIDAMBER; KEMERER, 1994). Caso ninguém herde dela, o valor é 0, e aumenta em 1 para cada classe que a estende diretamente, ou seja, filhos de filhos não são contabilizados. DIT e NOC são métricas relativamente semelhantes por trabalhar com a árvore de herança, entretanto tem interpretações diferentes. São métricas que indicam complexidade no design, assim como a maioria das métricas OO. Altos valores de DIT indicam que a classe herda de várias outras recursivamente, podendo tornar seu comportamento mais imprevisível, pois não se sabe todos os seus possíveis comportamentos sem analisar as demais. Classes com alto DIT tendem a ser mais complexas por adicionar o comportamento de todas suas classes precursoras. Entretanto, por se tratar de herança, altos valores de DIT também indicam maior reuso de código fonte. NOC também indica maior potencial de reuso em altos valores, assim como na métrica DIT. Entretanto, ela também indica a importância de uma classe e seus comportamentos no design. Um NOC alto significa que uma mudança na classe pode ter consequências graves, pois seus métodos são utilizados em muitos filhos. Consequentemente é recomendado que classes com altos valores de NOC sejam muito bem testadas. LCOM é uma métrica que mede coesão de uma classe. Existem algumas variações da métrica LCOM definida por Chidamber e Kemerer (1994) criadas por outros estudos que não serão abordadas neste estudo. A variação calculada pela ferramenta Analizo e utilizada neste trabalho é a LCOM4 (HITZ; MONTAZERI, 1995). LCOM4 gira em torno da ideia de que os métodos da classe estão coesos se eles utilizam os mesmos atributos dentro dessa classe. Se algum método não utiliza nada da classe, ou utiliza apenas métodos/atributos de outra classe, ele provavelmente está no lugar errado. A métrica então calcula quantos conjuntos de métodos relacionados existem dentro dessa classe, isto é, métodos que compartilham utilização de algum atributo ou que se referenciam. Caso existam 2 conjuntos de métodos distintos, ou seja, cada conjunto utiliza um conjunto diferente de atributos e um conjunto não utiliza nenhum método do outro, o valor de LCOM4 é 2, e significa que essa classe pode ser dividida em 2 para aumentar a coesão. O valor ideal de LCOM4 é 1, que representa a maior coesão possível, e valores maiores que isso podem indicar que a classe está com muita responsabilidade, tentando alcançar muitos propósitos distintos. É possível notar, pela própria definição da métrica, que LCOM4 é limitada pelo número de métodos da classe (NOM), embora não sejam diretamente relacionadas. Uma classe com 2 métodos não pode ter mais que 2 conjuntos distintos de métodos relacionados, então seu LCOM4 não passa de 2. Essa observação apenas quer dizer que classes pequenas tendem a ter menores valores de LCOM4. A métrica de acoplamento entre objetos (CBO), definida por Chidamber e Kemerer (1994), calcula as conexões de entrada e de saída de uma classe, isto é, para uma classe A, são contabilizadas classes que utilizam algum método ou variável de A, como também todas as classes que A referencia. Entretanto neste trabalho não a utilizaremos por problemas encontrados na coleta, ficando com ACC como métrica de acoplamento. ACC é um valor parcial de uma das métricas MOOD (Metrics for Object Oriented Design) propostas por Abreu e Carapuça (1994). É um o resultado de um cálculo intermediário para calcular o fator de acoplamento (COF). ACC mede o nível de acoplamento de uma classe através do número de outras classes que fazem referencia a ela, por meio da utilização de algum método ou atributo. Apenas as conexões de entrada são contabilizadas, então, diferente de CBO que faz uma contagem bidirecional, ACC só contabiliza a quantidade de classes clientes de uma classe A qualquer, ou seja, que referenciam A, não importando quantas classes A referencia. Uma classe com altos valores de ACC é utilizada em muitas outras. A interpretação dessa métrica é semelhante a métrica NOC no que diz respeito a impacto de mudanças. Ter muitas classes clientes indica que é necessário um maior cuidado ao realizar edições nessa classe, uma vez que impactos dessas modificações podem ocorrer em um número de classes tão grande quanto o valor de ACC. De forma geral, deseja-se ter classes tão independentes quanto possível, levando ovalor de ACC para baixo. COF é uma métrica MOOD proposta por Abreu e Carapuça (1994), e é nada mais é que uma relativização do valor de ACC explicado na seção anterior para o tamanho do projeto, sendo então um valor apenas para todo o código fonte desse projeto. ACC calcula as conexões que uma classe tem, enquanto COF soma todas essas conexões de todas as classes e divide pelo total de conexões possíveis, resultando e um valor que pode variar de 0 a 1. Caso todas as X conexões possíveis aconteçam em um software, COF para ele será X/X, que é igual a 1. O ideal então como acoplamento para um projeto qualquer é que o valor de COF esteja tão próximo de zero quanto possível, indicando que as classes são mais independentes e desacopladas. Naturalmente o incremento no número de classes de um projeto tende a fazer com que o valor da métrica caia, embora não seja sempre inversamente proporcional a ponto de esperar que projetos distintos com números maiores de classes sempre tenham menores valores de COF, pois depende bastante do design de sua arquitetura.
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Esse projeto tem como objetivo criar subsídios para o estudo da Privatização e Financeirização da Educação no Brasil. Busca estudar esses fenômenos não apenas tendo em vista a Educação Pública, mas também a Educação Privada e os circuitos de valorização do capital. Durante todas as fases desse estudo, vamos colecionar artigos sobre a Privatização e Financeirização nos diferentes jornais e revistas digitais. Artigos sobre Privatização e Financeirização da Educação
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AUTORIZAÇÃO GRATUITA PARA USO DE IMAGEM E ENTREVISTAS Eu, _____________________________________________________,(Nacionalidade) _________________, portador do RG no __________________, inscrito no CPF/MF sob no __________________, autorizo, de forma gratuita, o (aluno / representante do grupo), inscrito no CPF/MF no __________________ / (Nome) __________________________________________, por meio de trabalho acadêmico realizado em disciplinas/módulos do Curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, a utilizar e disponibilizar minha imagem ou daqueles sob minha tutela, bem como o conteúdo das entrevistas por mim concedida no trabalho acadêmico do módulo de: “Laboratório de Jornalismo Multimídia". Fica esclarecido que o aluno (a) pode veicular o trabalho do módulo acima mencionada nos meios de comunicação que entender pertinente e legal, sem necessidade de minha prévia e expressa autorização, que fica desde já concedida, nos limites da lei. Por ser a expressão da verdade, assino o presente documento. São Paulo ____ de ___________________ de 2019. _______________________________________________ (Assinatura por extenso do concedente ou responsável pelo mesmo) Facultativo: para receber cópia digital do trabalho realizado pelo grupo, deixo meu endereço de correio eletrônico: _______________________________________________
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Conforme o resultado do Censo da Educação Superior [add cite], existem mais de um milhão de alunos matriculados em cursos de graduação a distância no país. De acordo com o artigo, isso é resultado da evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Através dessas tecnologias os alunos têm acesso à um ambiente de aprendizagem interativo, dentre as várias vantagens do uso dessa tecnologia podemos citar: Facilidade para obter informações disponíveis em conteúdos digitais 24/7. Desenvolvimento da autonomia dos alunos através da busca do seu próprio conhecimento. Disponibilidade dos conteúdos das aulas de forma permanente. Com isso o aluno pode ter acesso quantas vezes for necessário. Compartilhamento por parte do aluno, do seu conhecimento, a realização das atividades e esclarecimento de dúvidas em qualquer local. Além dessas vantagens, o artigo, relata as principais tecnologias que são utilizadas atualmente para aplicação da EaD. Essas tecnologias são relatas a seguir: 1. Vídeo-aulas Aulas gravadas e adicionadas à uma plataforma na web em que o aluno pode acessar em qualquer momento. As falas do professor podem ser combinadas com imagens, slides e recursos interativos. Geralmente possuem uma duração mais curta e são planejadas para tornar o conteúdo mais interessante para o aluno. 2. Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) Plataformas online em que o aluno acessa pelo computador ou um dispositivo móvel, para assistir às aulas e realizar atividades implementadas pelo professor. O acesso é autenticado por um login individual e pode ser utilizado em qualquer lugar e horário, precisando apenas de conexão com a internet. 3. Chats e Fóruns Essas ferramentas são atualmente comumente utilizadas, com o objetivo de oferecer a possibilidade do aluno tirar suas dúvidas ou até mesmo criar discussões em grupo, dando a oportunidade ao estudante de acessar todo o histórico posteriormente. 4. Bibliotecas Virtuais Com o objetivo de resolver problemas como a disponibilidade de horário e local para acessar bibliotecas físicas, as instituições de ensino disponibilizam para o aluno um sistema de acesso a acervos virtuais, para que o aluno possa descarregar em um dispositivo e consultá-lo em sua forma digital a qualquer momento. 5. Áudio e Videoconferência Tecnologias que permitem aos professores compartilhar o ensino em tempo real, onde é possível usar a mesma tecnologia, para o aluno comunicar ao mesmo tempo com o professor da aula. DA SILVA RUAS, Kelly Cristina; LIMA, Daniela da Costa Britto Pereira. Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação na Educação a Distância: uma nova tendência?. Revista EducaOnline, v. 13, n. 1, p. 99-121, 2019. FARIAS, Suelen Conceição. Os benefícios das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo de Educação a Distância (EAD). RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 11, n. 3, p. 15-29, 2013.
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O Vagrant é uma ferramenta para criação e configuração de infraestrutura (Ambientes de desenvolvimento) para um determinado projeto, a partir da utilização de uma Máquina Virtual (VM). Porém, é de se pensar que, para um grande número de projetos, a gerência dessa VM's seja um problema, além de sobrecarregar os recursos de hardware disponíveis. Em relação à questão anterior, o Vagrant abstrai o problema da gerência dessas diversas VM's, deixando o usuário livre para trabalhar no código. Uma Máquina Virtual (VM) é um software de ambiente computacional que executa programas como se fosse um computador real, ou seja, é uma cópia eficiente e isolada de uma máquina real. O Vagrant trabalha com VM's leves, reprodutíveis e portáteis. Deste modo, o usuário tem a liberdade de criar um ambiente de desenvolvimento diferenciado para cada um de seus projetos, com Sistemas Operacionais e softwares variados. Para a criação das máquinas virtuais o Vagrant precisa de um provedor de VM's como o VirtualBox, VMware, AWS, ou qualquer outro. Porém, o Vagrant dá suporte automático ao VirtualBox, Hyper-V, e Docker, basta tê-lo(os) instalado(os). Antes que você possa usar um outro provedor, você deve instalá-lo. A Instalação de outros provedores é feita através do sistema de plugins Vagrant. O provedor não precisa estar executando para utilizar o Vagrant. A instalação do Vagrant é extremamente simples. Basta visitar a página de Downloads do Vagrant e obter o instalador ou pacote apropriado para sua plataforma. Instale o pacote utilizando os procedimentos padrões para seu sistema operacional. O instalador irá adicionar automaticamente o Vagrant ao path do sistema para que este esteja disponível em terminais. Neste pequeno guia de iniciação e configuração básica será utilizado o Vagrant com o VirtualBox , uma vez que este é livre, disponível em todas as principais plataformas, e built-in(default) para o Vagrant. Mas lembrando que o Vagrant pode trabalhar com muitos outros provedores de máquinas virtuais. De início, crie uma pasta para o seu projeto no seu ambiente de trabalho e acesse-a via terminal: $ mkdir vagrant_getting_started $ cd vagrant_getting_started Para a construção de suas máquinas virtuais o Vagrant usa as chamadas "Boxes", ou no singular "Box". Que são imagens base (ISO) do sistema operacional que rodará na VM. Desse forma, é possível clonar rapidamente uma máquina virtual. Então, antes de qualquer coisa, deve-se adicionar uma box para que esta esteja disponível para criação de um projeto com Vagrant: $ vagrant box add lucid32 http://files.vagrantup.com/lucid32.box Neste caso, este comando irá trazer uma Box do Ubuntu Lucid. Com a Box já pronta, agora basta rodar o comando abaixo para configurar seu projeto com Vagrant: $ vagrant init lucid32 Isto irá criar um Vagrantfile em seu diretório atual. Os objetivos do Vagrantfile são: Marcar o diretório raiz do seu projeto. Muitas das opções de configuração no Vagrant são relativos a este diretório raiz. Descrever o tipo de máquina e recursos necessários para executar seu projeto, bem como o software para instalar e como você quer acessá-lo. Você também pode executar "vagrant init" em um diretório pré-existente para configurar o Vagrant para um projeto existente. OBS: É importante commitar o Vagrantfile junto ao controle de versão do seu projeto, se você usar um. Desta forma, cada pessoa que trabalha com o projeto poderá ter acesso ao ambiente de desenvolvimento provido pelo Vagrant. Agora basta subir o ambiente com o comando: $ vagrant up Depois de executar este comando, você terá uma máquina virtual totalmente em execução no VirtualBox rodando Ubuntu 10.04.4 LTS 32-bit. Agora o diretório do seu projeto está sincronizado junto à máquina virtual. Portanto, você pode editar arquivos no conforto de sua própria máquina(host) e tê-los sincronizados para dentro da máquina virtual. Você pode também fazer um acesso SSH na máquina virtual com: $ vagrant ssh E quando você terminar de trabalhar no projeto, você pode encerrar a máquina virtual com: $ vagrant destroy É possível, também, usar ferramentas de provisionamento tais como shell scripts, Chef, ou Puppet para instalar e configurar software na máquina automaticamente como parte do processo do "vagrant up". Isso automatiza o processo de instalação de softwares, tornando-o repetível. E Mais interessante ainda, não requer nenhuma interação humana, para que se possa ter um ambiente de trabalho totalmente pronto com um único comando. Para um desenvolvedor, o Vagrant irá isolar dependências e sua configuração dentro de um único ambiente descartável, consistente, sem sacrificar nenhuma das ferramentas que você está acostumado a trabalhar com (editores, navegadores, depuradores, etc.). Uma vez que você ou alguém cria um único Vagrantfile, você só precisa dar uma "vagrant up" e tudo será instalado e configurado para você trabalhar. Outros membros de sua equipe criarão seus ambientes de desenvolvimento a partir da mesma configuração, por isso se você estiver trabalhando em Linux, Mac OS X ou Windows, todos os membros da equipe estarão executando o código no mesmo ambiente, com as mesmas dependências, tudo configurado do mesmo jeito. Ou seja, o Vagrant veio para acabar com o "funciona na minha máquina". https://www.vagrantup.com/ https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_virtual https://www.vagrantup.com/downloads.html http://flaviosilveira.com/2012/vagrant-facil-e-util/ https://www.virtualbox.org/
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Páginas gastas Sebos-livrarias do centro de São Paulo e a experiência singular contida em cada livro usado Por Carolina Moraes e Victoria Franco Na rua Barão de Itapetininga, paramos em frente a um desses edifícios que vivem encostados uns nos outros. Solidários, se apertam ao máximo para caber mais um. Espaço não há. Há muita gente. Calor, ar abafado, barulhos. Vemos um mural que recebe o cartaz da Livraria Antiquária Calil. Escolhemos sentir cheiro de livro. Não daqueles embalados por um plástico na Saraiva, que fica a alguns metros à frente. De livro usado, antigo, com páginas que denunciam a ação do tempo. Tempo que fez um acordo com Maristela Calil e age delicadamente sobre seu acervo. Subimos ao nono andar do edifício e avistamos milhares de obras. Mais de 300 mil, segundo Maristela, herdeira do bibliófilo Líbano Calil, que fundou o espaço em 1949. A obra mais antiga é de 1550 e vale milhões de euros. É escrita para poucos, feita para ser lida por poucos, como acontece com muitas produções literárias. Mas certamente arranca espirros de qualquer um. Os mais baratos custam 1 ou 2 reais. A administradora do sebo, acompanhada de seu filho, puxa duas cadeiras e nos oferece alguns minutos de conversa. “Perceberam que aqui é um ambiente diferenciado, meninas? Não é uma livraria popular.” diz Maristela exalando um orgulho caro a quem está inserida em uma tradição familiar. Com brilho nos olhos, a herdeira se refere ao pai como alguém muito estudioso, culto, beirando o genial. O retrato dele destacado na parede mostra um homem branco cheirando a cigarro, motivo pelo qual a filha diz que ele tenha morrido jovem. Maristela deixa claro que a meta não é vender agressivamente, porque cada amontoado de letras e papel que veste aquelas estantes compridas de madeira já está pago. Ela quer mesmo é preservar; e ela o faz como se, fazendo-o, preservasse e cuidasse da vida de seu próprio pai, morto. Já na Rua Xavier de Toledo, 250 mil livros usados foram encaminhados às prateleiras do Sebo-livraria Brandão, onde áreas diversas de conhecimento são contempladas. Os livros empilhados aparentam certa desordem, mas uma separação temática devidamente feita esclarece a confusão. No primeiro andar, títulos didáticos de ciências humanas e sociais, exatas e biológicas, e enciclopédias preenchem as prateleiras metálicas. No segundo e terceiro andares, literatura estrangeira e nacional se encontram para preencher os corredores prontos para quem gosta de garimpar títulos horas a fio. Livro-experiência O poeta francês Charles Baudalaire criou um termo para se referir àquele que caminha por ruas experimentando e fruindo das experiências corporais-sinestésicas que tomavam conta da nova estrutura das cidades do século XIX — o flanêur. Da junção dessa palavra com “arte” origina-se o nome da livraria Flanarte, um reduto de livros de ciências humanas, literatura e — claro — arte. O sebo, no meio ao comércio agitado da Rua 7 de abril, possui mais de 80 mil títulos de cinema, teatro, filosofia, história, literatura — e tantas outras áreas das ciências humanas. Os corredores e prateleiras são caminhos ideais para quem deseja desvendar histórias de uma ótica que se afasta da observação comum. Quem está disposto, depara-se com Borges, Woolf, Janson. Encontra-se, também, com Bukowski — e outros escritores denominados malditos — na sessão “à margem”. São edições raras, livros não reeditados, que ganham vida no andar térreo do edifício 264. É nesta perspectiva do trabalho do livreiro como arte que flanar através dos títulos tornou-se uma prioridade: o livro usado é, por si só, uma experiência. Os livros no centro de São Paulo, outrora novos, contam mais do que a história de quem o escreveu. Revelam os grifos de um estudante antes da prova, desnudam as inquietações de um leitor apaixonado. Cada página abriga essa imensidão — e mantém-se viva para o próximo flanêur.
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Bárbara Vetos | |A pandemia trouxe muito caos, mas é claro que, em um país tão desigual como o nosso, suas consequências foram experienciadas de diferentes formas pela população. Quem tem o prazer de contemplar uma rua tranquila, mal consegue imaginar a lotação dos transportes públicos e áreas centrais da cidade. Ficar em casa deveria ser um direito, mas cada vez mais se configura como um privilégio. Na pior fase da pandemia, os trabalhadores permanecem sendo expostos aos riscos de contágio. Ao mesmo tempo, corpos sem vida são somados às estatísticas. Não é coincidência. |[Post] |[Tweet]
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Esta é a ficha de avaliação do grupo: 10 A página de resposta está em: BC8687 Trabalho mediano, alternando entre boas respostas e respostas regulares. É preciso ousar mais no uso do código. Proposta Resposta Foi realizado um bom levantamento das ligações do texto, mas a análise de função do hipertexto não foi feita com linguagem adequada a partir do texto de referência, tendo portanto um caráter mais descritivo do que tipológico. Proposta Resposta Recomendo este material para entenderem melhor o que é backlink, que pode ser entendido até como um hipertexto ao revés, que rastreia a internet que te cita, e não a que você cita. A interpretação é modesta, por enquanto, com um texto mais descritivo (apesar de pouco detalhado) e pouco analítico. Poderiam ter tido mais cuidado com a apresentação da resposta, que aparece como um conjunto de links meramente jogados na página. Proposta Resposta Um aspecto positivo central do texto é que as hiperligações fazem sentido e abrem as possibilidades de navegação de quem lê. Há dois problemas jornalísticos. Primeiro, o primeiro parágrafo não é suficientemente interessante, apesar de estarem lidando com um tema de interesse público. Segundo, o objetivo do texto não é claro, pois há várias ideias soltas e não fica sempre claro como se conectam. Título não é adequado. Vejam pelo exercício de cima que títulos bons precisam ser cativantes e associados a uma resposta que se supõe será feita na internet Não é adequado linkar para conteúdos que não sejam jornalísticos -- noto que não parecem ter lido o texto de referência Não entendo o segundo parágrafo: o que ele informa? Como se conecta com o restante do texto? Texto alterna entre tom mais informativo e mais "relaxado", o que o torna uma leitura confusa, especialmente no último parágrafo Proposta Resposta Trabalho OK, mais descritivo do que interpretativo. Nota do grupo: 6,5 Notas individuais: não houve diferença significativa entre nota coletiva e nota individual.
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Camila é o canônico de 13 variantes homófonas e 4 semânticas (subconjunto das homófonas). É o 43o no ranking de 2010. Teve seu máximo em meados da década de 1990. Listando em ordem de tipo de semelhança fonética e de frequência de ocorrência na população brasileira de 2010. Grau de semelhança fonética: homófono =100% parônimo = 75% parecido = 50% afim = 25%. ... ... em construção...
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1. Atividade: Uso de simulação para compreender corrente elétrica e os fenômenos que a cercam 2. Área do conhecimento: Física 3. Docente: Cláudia Cardoso Hellwig Rotta 4. Publico que se destina: 3o ano do ensino médio 5. Conteúdos: Corrente elétrica, sentido da corrente elétrica, elementos de circuito elétrico, condutores e isolantes oferecer condições de aprendizagem para que o aluno: - Possa entender a corrente elétrica como um fluxo de elétrons que atravessa o circuito, transportando energia; - Reconheça a importância da corrente elétrica para o funcionamento de aparelhos elétricos e eletrônicos; - Compreenda o sentido da corrente elétrica; - Identifique os elementos necessários num circuito elétrico, sendo capaz de montá-lo e verificar seu funcionamento; - Seja capaz de classificar os materiais como bons ou maus condutores elétricos. - Através da atividade realizada no REA Phet, compreenda melhor os fenômenos físicos envolvidos, tornando-se mais significativa a aprendizagem. Atividade Inicial: - Levar os alunos para o laboratório de informática; - Dispô-los em duplas nos computadores; - Retomar o conteúdo já trabalhado sobre corrente elétrica; - Distribuir aos alunos um guia de atividades que ira auxilia-los na manipulação da simulação computacional. Desenvolvimento: - Entrega do guia de atividades; - Leitura do mesmo; - Os alunos deverão acessar a simulação disponível em: http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/circuit-construction-kit-dc - Perguntas e dúvidas sobre a simulação computacional ou sobre as atividades. Fechamento: - Realização das atividades solicitadas no guia; - Retomada dos questionamentos do guia no grande grupo para a exposição dos resultados, possíveis falhas e esclarecimento de dúvidas. - Laboratório de informática; - M.U.C. (Materiais de uso comum). - Ao (objetos de aprendizagem) do Phet colorado (http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/circuit-construction-kit-dc) Espera-se que ao interagir com a simulação computacional o aluno esclareça suas duvidas e possa compreender melhor o conteúdo. a) Quais foram os elementos usados para se formar o circuito? Cite e descreva a função de cada um deles. b) Por que a lâmpada acende? c) Qual o caminho que as cargas estão realizando nesse circuito? d) Clique com o botão direito do mouse na bateria e inverta a posição. O caminho das cargas ainda é o mesmo? Por quê? e) Clique na bateria e diminua a tensão. Observe e anote o que acontece. f) Aumente a tensão da bateria e descreva o que ocorreu e por quê? a) Em que posição o interruptor deve estar para que a lâmpada acenda? Por quê? b) Explique o funcionamento de um interruptor e cite exemplos de aplicação. a) Quais são bons condutores de eletricidade? b) Quais são maus condutores de eletricidades?
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Objetivo: Investigar os conhecimentos empíricos dos alunos do ensino fundamental em relação ao movimento de projeteis. Procedimentos: - Entre no seguinte link: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/legacy/projectile-motion - Clique na simulação para abri-la. - Após abria a simulação, escolha bala de canhão e opte por resistência do ar, do lado direito. - Ignore o fato da simulação estimular o condutor da simulação a acertar o alvo. - Arraste o canhão o máximo que der para a esquerda, para melhor visualização da simulação. Antes de começar a simulação, responda qual dos ângulos a seguir você acha que atingirá a maior distância? 15o, 30o, 45o, 60o e 75o. - Após responder a pergunta, faça a simulação com a bala de canhão nos cinco diferentes ângulos, coloque na os valores da distância atingida na tabela abaixo e repita a simulação com outros dois objetos de sua escolha. O ângulo que você achava que faria o projétil ir mais longe é o correto? Por quê você que "aquele" ângulo faz com que os projeteis sejam lançados a maior distância? Conclusões.
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Referencial Teórico Recursos Humanos João Paulo - Traduzir pag 1, 2, 3 pdf Paulo Marcotti - Organizar pag 1 a 13 Pag. 1 Introdução 1.1 Business Process Management 1.1.1 Definição 1.1.2 BPMn na prática 1.1.3 Ciclo de vida do BPM Camunda 1.1.4 Automação de processos Esta seção do PI foi elaborada por cada equipe e vai receber uma parcela da nota, por equipe e individual João Paulo & Marcotti Este trabalho é sobre Modelação e Notação dos Processos de Negócio (Business Process Model and Notation - BPMN 2.0). Para entender porque o BPMN foi inventado, precisa-se entender primeiro a Gestão dos Processos de Negócio (Business Process Management - BPM). 2.1.1 Definição Segundo Freund e Rücker (2012), os experts usam diferentes definições para a Gestão dos Processos de Negócio. Uma delas é a definição dada pela Associação Européia de BPM (EABPM) no seu trabalho de referência "Corpo Comum de Conhecimento do BPM": "Gestão de Processos de Negócio é uma abordagem sistêmica para capturar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar e controlar tanto processos automatizados quanto não automatizados para encontrar os objetivos e estratégias de negócio de uma companhia. BPM envolve a consciente, compreensiva e cada vez mais tecnológica definição, aprimoramento, inovação, e manutenção de processos de ponta-a-ponta. Através dessa Gestão de Processos sistêmica e consciente, as companhias alcançam melhores resultados mais rápido e com mais flexibilidade. Pelo BPM, os processos podem se alinhar com a estratégia da empresa, e ajudam a aprimorar o desempenho da companhia como um todo graças a otimização dos processos entre as divisões da empresa ou além das fronteiras da companhia." O que "processo de ponta-a-ponta" realmente significa é "do começo ao fim". O objetivo é entender e portanto acessar e melhorar um processo inteiro - não apenas seus componentes. A definição do EABPM é considerada como útil, porque ela trata processos automatizados e não automatizados como igualmente importantes e sujeitos ao poder do BPM. Este entendimento é essencial para aplicar o BPM com sucesso porque raramente é suficiente melhorar apenas procedimentos organizacionais ou as tecnologias de suporte; geralmente precisa-se melhorar tanto os procedimentos quanto a tecnologia cooperativamente. 1.1.2 BPM na prática Consultores que se especializaram em BPM afirmam que na maioria das vezes, seus novos projetos envolvem um dos seguintes 3 cenários: 1- O cliente quer aprimorar um processo usando Tecnologia da Informação (TI). 2- O cliente quer os processos atuais documentados. 3- O cliente quer introduzir processos inteiramente novos. Na grande maioria das vezes, é encontrado o primeiro cenário: o cliente procura aprimorar o seu processo com TI. Geralmente a motivação é um desejo para melhorar a eficiência - por exemplo, usar software para eliminar chaveamento manual ou re-chaveamento de dados. Um cliente pode querer implementar monitoramento baseado em TI e análise de processos rotineiros baseada em indicadores-chave de desempenho (Key Performance Indicators - KPIs). O segundo cenário, documentar os processos, geralmente é pedido porque o cliente precisa da documentação para guiar o trabalho das pessoas envolvidas. Outra justificativa é de que a documentação é mandatada por regulamento, ou que ela é necessária para obter certificações como a ISO 9000. O terceiro cenário é o que acontece menos. Foi descoberto pelos pesquisadores que quando as companhias querem introduzir processos inteiramente novos, geralmente é porque elas estão sendo forçadas a se adaptar a condições de mercado diferentes, desenvolver novos canais de distribuição, ou introduzir novos produtos. Em anúncios públicos, as companhias podem falar em aspectos gerais: elas têm um interesse em explorar BPM ou elas querem aumentar sua orientação do processo. Na prática, especialmente em organizações grandes, o argumento para o BPM geralmente é bem definido e específico, mas pode tomar 2 formas: 1. Há uma razão forte para usar o BPM. O projeto envolve processos essenciais para serem criados, melhorados ou documentados. 2. A razão para usar o BPM é "estratégica". Não terá nenhum benefício direto ou imediato, e o projeto provavelmente foi iniciado por algum gerente tentando alavancar sua carreira. Como se pode imaginar, pessoas sérias não recebem o segundo argumento com entusiasmo. Com isso, existe uma visão de que BPM, gestão de processos, ou qualquer coisa que se queira chamar, não é um fim em si. Na maioria das vezes é recomendado introduzir o BPM em etapas. Cada etapa deve produzir um benefício mensurável e prático que justifica o tempo e o esforço necessários para alcançá-lo. Quando a motivação da primeira etapa estiver estabelecida, vá para a próxima. Você deve pensar que essa abordagem produz soluções isoladas umas das outras, mas cada etapa contribui com o todo: a orientação do processo da companhia. Uma pessoa que faz caminhada pode usar um mapa e uma bússola para guiar seus passos. Quando você introduz BPM, você deve usar um bom modelo de procedimento e senso comum como seus guias. 2.1.3 Ciclo de vida do Camunda BPM Fig. 1.1 - O ciclo da vida do Camunda BPM https://pmarcotti.edublogs.org/files/2019/12/1_1-300x168.jpg Fonte: Freund e Rücker (2012). Modelos de procedimento sempre parecem ser muito simples ou muito complexos. Os que são muito simples contém apenas os elementos mais óbvios. Eles podem ser úteis para apresentações de marketing, mas não muito além disso. Do outro lado, modelos muito complexos trabalham tanto para antecipar qualquer contingência que eles prendem o usuário como uma mosca em um âmbar. Eles são irrealisticamente rígidos. Mesmo assim, sem um modelo não seria possível ter um “mapa” para se orientar. Os autores Jakob Freund e Bernd Rücker, em seu livro “Real Life BPMN” (2012), ao descrever a criação da figura 1.1 disseram: “Depois de examinar o simples ciclo de vida do BPM, que é o modelo de procedimento do BPM mais bem estabelecido, nós o refinamos de acordo com nossa experiência. Nós queríamos criar um modelo relativamente leve sem muitas restrições. Acreditamos que isso seria mais prático do que os materiais de marketing coloridos e brilhantes que nós geralmente vemos nas conferências e encontros. O batizamos de “ciclo de vida do Camunda BPM. Veja na figura 1.1. Nossa intenção com o ciclo de vida do Camunda BPM foi de descrever um processo de cada vez. Qualquer processo pode se repetir independente dos outros, e ele pode estar numa fase diferente toda vez que se repete. O ciclo é ativado quando uma das seguintes situações se apresenta: ・ Um processo existente deve ser documentado ou melhorado. ・ Um novo processo deve ser introduzido. Temos que começar por examinar um processo existente. A descoberta processo claramente é diferenciar o processo objeto de outros processos a montante e a jusante. A descoberta revela a saída gerada pelo processo objeto, bem como a importância dessa saída para o cliente. Usamos técnicas tais como oficinas e entrevistas um-à-um para identificar não só o que precisa ser feito, mas também quem precisa estar envolvido, e quais sistemas de TI. Nós documentamos as descobertas do processo em um modelo de processo de estado atual. Esta documentação do processo pode incluir muitos gráficos e descrições diferentes; que normalmente tem vários fluxogramas. Um exame sistemático do processo de estado atual identifica claramente os pontos fracos e as suas causas. Realizamos análise de processos, quer porque a seja documentado pela primeira vez e o controle de processo contínuo revelou uma fraqueza de um processo que não pode ser remediado facilmente“ (FREUND; RÜCKER, 2012, Pág. 2) As causas de pontos fracos identificados por uma análise do processo tornam-se o ponto de partida para um outro projeto processo. Se necessário, diferentes projetos de processos podem ser avaliados por meio da simulação de processos. Ao realizar um projeto de processo introduzindo um novo processo. O resultado em ambos os casos é um modelo de processos do estado de alvo. Na realidade, o que normalmente deseja-se, é implementar o modelo de processos estado de destino como uma mudança nos procedimentos de negócios ou organizacionais, bem como um projeto de TI. A gestão da mudança, especialmente a comunicação do processo, desempenha um papel decisivo na mudança organizacional bem sucedida. Para a implementação de TI, o processo pode ser automatizado ou software pode ser desenvolvido, adaptado, ou adquirido. O resultado da aplicação processo é um processo de estado corrente correspondente ao modelo de processo de estado de alvo que, convenientemente, já foi documentado. Na maioria dos casos, encontra-se todas as etapas de descoberta de processo para processo de implementação para ser necessário. Porque monitoramento do processo ocorre de forma contínua, no entanto, ele revela mais sobre a operação contínua do processo. As tarefas mais importantes de controle de processo são o monitoramento contínuo de instâncias de processos individuais e a análise dos dados-chave para que os pontos fracos possam ser reconhecido o mais rápido possível. Problemas com entidades individuais requerem soluções diretas, e assim fazer os problemas estruturais se isso for possível. Se necessário, o modelo de processo estado atual tem que ser ajustado. Se as causas estruturais dos problemas não são claras ou complexos, o que exige um projeto de melhoria que; depois novamente; inicia com uma análise de processo sistemático dos pontos fracos. A decisão de iniciar um projeto como este encontra-se com o proprietário do processo e qualquer outra pessoa que depende do processo. É comum considerar controle de processo contínuo como algo que segue implementação do processo, embora possa ser melhor tê-lo que seguir a documentação inicial. Isto é especialmente verdadeiro quando existe dúvida sobre a necessidade da melhoria. Dada a importância do modelo de processo dentro do ciclo de vida do BPM, é devida a importância de um padrão de modelagem, como BPMN. No entanto, a modelagem de processos não é uma fase do ciclo de vida Camunda BPM. Isso porque a modelagem de processos é um método que afeta todas as fases, especialmente a documentação do processo e design processo. Comumente encontrar-se pessoas que tentam inserir modelagem de processos como um estágio no mesmo nível como documentação de estado atual, o que é um equívoco. O ciclo de vida do BPM descreve uma maneira simples de alcançar a melhoria contínua. Para aplicá-lo, é necessário coordenar a "triad". Isso significa as partes responsáveis, os métodos aplicados e as ferramentas de software de suporte. Conhecer a “triad" que caminha para um objetivo comum é a tarefa da governança do bpm, que tem autoridade sobre todos os processos e todos os projetos de bpm em uma organização. A definição de BPM do EABPM usou o termo "automação de processo" e também usamos esse termo na descrição do ciclo de vida de camunda bpm. O Bpmn foi desenvolvido para automatizar a massa dos processos. Mesmo que você não seja um especialista em TI, é necessário entender o que significa automação de processos, pois isso ajudará você a entender como o bpmn cria pontes entre negócios e tecnologia. Automação do processo Aqui está um processo simples: um cliente bancário em potencial envia um pedido de crédito em papel, que acaba na mesa de um contador. O contador examina a súplica e depois verifica o valor do crédito do cliente em potencial por meio do site de uma agência de classificação de crédito. Os resultados são positivos, de modo que o contador registra o aplicativo em um software especial, vamos chamá-lo de "banksoft" e encaminhar os documentos a um gerente para aprovação. Aqui está o mesmo processo automatizado de um potencial cliente do banco enviar um pedido de crédito em papel. No banco, um funcionário digitaliza o aplicativo em um software de formulário eletrônico chamado mecanismo de processo, passa o documento e o direciona para a lista de tarefas virtual do contador, que acessa a lista de tarefas talvez pelo site do banco ou por um programa de e-mail como o Outlook da Microsoft, examina o aplicativo na tela e clica em um botão no qual o mecanismo de acesso acessa a agência de classificação de crédito, transfere os detalhes pertinentes e recebe o relatório, uma vez que o relatório é positivo, pois o mecanismo de processo passa as informações para o banksoft e cria uma tarefa de aprovação no manager. lista de tarefas. Se este exemplo representa uma proxy ideal, não é esse o ponto. Está aqui apenas para ilustrar os seguintes princípios de automação de processos: • A automação de processos não significa necessariamente que todo o processo seja totalmente automatizado. • O componente central da automação de processo é o mecanismo de processo que executa um modelo de processo executável • O mecanismo de processo controla o processo, informando os humanos sobre as tarefas que eles precisam executar e lida com o resultado do que as pessoas fazem. Também se comunica com sistemas de TI internos e externos • O mecanismo de processo decide quais tarefas ou chamadas de serviço ocorrem ou não em que condições e de acordo com o resultado da execução da tarefa ou chamada de serviço. Assim, as pessoas envolvidas ainda podem influenciar a sequência operacional de um processo automatizado. A figura 1.2 ilustra esses princípios. https://pmarcotti.edublogs.org/files/2019/12/1_2-300x173.jpg Fig. 1.2 - Automação de Processo com um “motor de processo” (process engine) Fonte: Freund e Rücker (2012). Se você acha que a automação de processos em apenas um tipo de desenvolvimento de software, você está certo, o mecanismo de processo é o compilador ou intérprete e o modelo de processo executável é o código do programa. Um mecanismo de processo é o mecanismo de escolha em que a automação do processo é preocupante. • O mecanismo do processo é especializado em representar a lógica do processo. Os serviços prestados teriam exigido extensa programação no passado; Agora, usar um mecanismo de processo pode torná-lo consideravelmente mais produtivo do que antes. • Um mecanismo de processo combina gerenciamento de fluxo de trabalho com integração de aplicativos. Isso o torna uma ferramenta poderosa para implementar todos os tipos de processos, desde a estrela até o final, independentemente de outros aplicativos ou da geografia das pessoas no processo. Em algumas soluções de software em bpm, podemos adicionar um barramento de serviço corporativo separado ou outros componentes ao mecanismo de processo para tornar o conjunto mais versátil. • Como o mecanismo de processo controla o processo, ele rastreia tudo. Ele sempre sabe o estágio atual do processo e quanto tempo cada tarefa levou para ser concluída. Como o mecanismo de processo monitora diretamente as principais indicações de desempenho, ele fornece um meio de analisar o desempenho. Isso oferece um enorme potencial para o controle bem-sucedido do processo. Os três recursos acima justificariam a implementação de um mecanismo de processo, mas há uma quarta justificativa: o mecanismo de processo funciona com base em um modelo de processo executável. Nos melhores casos, esse modelo pode ser desenvolvido ou pelo menos entendido por alguém que não é técnico. Isso promove uma comunicação genuinamente boa entre os negócios e isso, e pode até resultar em documentação do processo que corresponde à realidade. Isto leva ao BPMN. 1.2 Porque BPMn?
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Antes de relatar a experiência em si na Reserva indígena Guarani Rio Silveiras, em Bertioga, é necessário dizer quais eram minhas expectativas antes da vivência e como se deu o processo de preparação para a mesma. Com o propósito de “aprofundar os ensinamentos e conteúdos oferecidos na disciplina SMD, através da aquisição prática de conhecimentos adquiridos através de uma imersão na cultura do povo originário Guarani” as aulas da disciplina ACH3707 - Seminários de Políticas Públicas Setoriais 2 - Multiculturalismo e Direitos, ministradas pelo professor Jorge Machado na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, que ocorreram durante o 2o semestre de 2016 e que antecederam a viagem, eram compostas basicamente de discussões a partir da leitura prévia de textos e na execução de vídeos, onde os alunos eram livres para expor suas percepções e fazer indagações. Os assuntos abordados faziam sempre referência ao cotidiano, costumes, história, problemas e lutas dos diversos povos indígenas, com um enfoque na etnia da tribo dos guarani. Essa base teórica composta pelos aspectos sociais mais expressivos foi necessária e de extrema importância para que os alunos compreendessem a complexidade e peculiaridades desses povos. Além do mais, visto que a disciplina era uma optativa livre da USP, a pluralidade de cursos dos alunos participantes foi essencial para enriquecer as discussões, que iam desde abordagens de preservação do meio ambiente, influência do capitalismo e da globalização até preocupações com a saúde e papel das mulheres, homens, idosos e crianças na comunidade. Durante as aulas alguns do grupo que já haviam feito a vivência ainda relataram suas experiências, o que somou muito àqueles que nunca tinham ido. A partir disso, pudemos criar uma imagem ainda mais tangível de como poderia ser a vivência, bem como nos planejar, aprimorar e complementar com novas ideias as atividades que já haviam sido executadas na experiência anterior. A medida que as ideias iam surgindo a cada aula, a expectativa e o desejo de conhecer o povo Guarani crescia. Havia sempre a preocupação de como a vivência poderia ser agregadora tanto para nós quanto para eles, sem imposição de nossa cultura, pois a proposta era exatamente fazer uma imersão na cultura deles. Sendo assim, criamos grupos que seriam responsáveis para propor e executar diversas atividades na reserva durante os dias 28, 29, 30 e 31 de outubro de 2016, tais como: Agroecologia e Bioconstrução; Arte; Brincadeiras e Gincanas; Cultura e História Guarani; Compreender a Mulher Indígena; Esportes e Lazer; Intervenções Culturais e Infraestrutura. Por afinidade ao tema, cada aluno se uniu a um ou mais grupos, sendo que eu compus o grupo das Artes. Chegado o dia 28, iniciamos a viagem partindo da USP Leste até a reserva, que foi acompanhada de muita música e animação. Ao desembarcarmos do ônibus, fizemos o primeiro contato com alguns indígenas que aguardavam por nós e iam nos guiando e ajudando a montar o acampamento dentro mesmo da reserva. Foi nesse primeiro momento que comecei a perceber o sentimento de cooperação e receptividade da comunidade. Montadas as barracas e deslocados todos os alimentos doados por nós até a cozinha deles, fizemos uma roda de conversa com alguns indígenas ali presentes, e ali o cacique (uma espécie de líder político) e o pajé (uma espécie de líder religioso) nos deram as boas-vindas, explicaram e mostraram como era a aldeia e o que faríamos ou poderíamos fazer durante nossa visita. Após isso, ficamos a vontade, alguns já iam interagindo e fazendo amizades, outros já iniciavam as atividades pré-estabelecidas de seus grupos, como as brincadeiras, partidas de futebol e pinturas nas crianças, e outros ficavam a observar, explorar, fotografar e filmar o local. Era um ambiente novo e totalmente diferente do que eu já havia conhecido, eu queria fazer tudo ao mesmo tempo e aproveitar todos os momentos. Certas horas eu procurava interagir com os indígenas, conhecer um pouco da língua Guarani, brincar com as crianças e observar o local e seus costumes, e em outros momentos interagia com meus colegas de viagem, os quais, muitos deles, tornaram-se hoje meus amigos. A noite, após todos comerem, um ritual de purificação foi realizado ao ar livre em um de nossos colegas. Esse ritual foi uma das coisas mais bonitas que vi. A força espiritual que o pajé canalizava, os meninos cantando e fazendo a dança dos guerreiros em volta dele, os sons dos instrumentos e a concentração de todos ao redor era fascinante. Ao anoitecer fomos todos novamente à casa de reza, mas dessa vez foi diferente da primeira, não faríamos uma roda de conversa, o momento foi para fazer um ritual de purificação com 5 membros previamente estabelecidos do nosso grupo. Mesmo não tendo participado diretamente do ritual, senti uma energia muito forte no ambiente. No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café e logo em seguida fomos trilhar a mata para conhecer e aprender mais sobre o local guiados pelo pajé e por alguns índios crianças e adolescentes. Nos divertimos muito, caminhamos pelas pedras, nadamos no rio. Após horas longe da aldeia, voltamos por volta das 16h da tarde para almoçar e ficamos por lá, conduzindo e participando das atividades. Os cantos, letras sagradas e danças eram sempre em agradecimento à Nhanderú (Deus). Eles acreditam que o som sai da alma, consegue alcançar os céus e, assim, Deus responde todos os pedidos e agradecimentos. Fiquei fascinada com os objetos de artesanatos que eles faziam (tanto que comprei dois brincos de penas e um colar), aprendi a atirar com arco e flecha, que por sinal é bem difícil e precisa de técnica e treino, e, quando eu estava já mais íntima da tribo, aprendi a técnica de pintura que eles usam para fazer no corpo, me arrisquei a fazer uns traços em mim mesma e, a pedido do índio Awa Mirinaju Mibi (Lenilson), fiz uma pintura em seu rosto. Cada pintura tem um significado diferente. Fizeram 5 pinturas pelo meu corpo, em minha perna esquerda fizeram uma com o significado de “Deus ilumine o seu caminho”, na perna direita remetia a um desenho de cobra, no braço esquerdo o significado era de cura, no braço direito era contra o mau olhado e no rosto recebi a pintura usada por guerreiras. A tinta é feita da fruta genipapo e carvão, e dura em média 2 semanas. Dos índios, interagi mais com a Liviane (Ana Rete), o Lenilson (Awa Mirinaju Mibi), o Caio e o Denis (Karay Mirin), ambos adolescentes, brinquei bastante com as crianças, ajudei algumas mulheres que estavam responsáveis para fazer o almoço e a janta, e também conversei muito com o pajé, que me deu muitos ensinamentos. A comida considerada simples para nós era o suficiente para eles, e vimos que não precisamos mais que isso para sobreviver e viver bem. Comíamos basicamente arroz, feijão, macarrão, quipá (uma espécie de pão que pode ser frito ou assado), verduras, legumes, frutas, peixe pescado na hora, além de café, pão e algumas coisas mais industrializadas como linguiça, margarina, bolacha e suco. Na maioria das vezes sentávamos no chão e comíamos em pratos que nós mesmos havíamos levado. Todos os dias tomei banho no rio e sem produtos químicos que pudessem agredir a natureza, isso me permitiu senti-la, me trouxe uma sensação de limpeza maior que seu estivesse tomando banho de chuveiro cercada de produtos. Me trouxe também a reflexão de que é mais do que responsabilidade minha conservar esse ambiente se eu quiser sentir ou quiser que outros sintam esse mesmo bem-estar. Por eles terem uma proximidade muito grande com a natureza, a relação que eles estabelecem com ela é de respeito. Procuram sempre preservá-la e conservá-la. Suas ações também são conduzidas por ela. Estão sempre a olhar o céu, o Sol e as estrelas. Sentem o ambiente e respondem a ele, e só agem se o mesmo estiver favorável, como, por exemplo, param tudo que estão fazendo e permanecem em silêncio quando ouvem os trovões, pois acreditam que este é um sinal dado por Tupã - que controla o clima, o tempo e os ventos - de que algo negativo possa vir a acontecer. Algo que notei, e muitos colegas também alegaram, foi a percepção do tempo. Sentíamos que ele se “esticava”, parecia que o dia tinha mais horas que o normal, tanto que ao final da vivência parecia ter se passado uma semana, e não apenas 4 dias. Acredito que seja por estarmos fazendo muitas coisas novas sem um cansaço mental grande, no sentido de desgaste com estresse de coisas corriqueiras como trânsito, provas, trabalhos, responsabilidades a serem cumpridas, entre outras. E, apesar de dormir sempre tarde, mais que meia noite, acordava bem cedo, por volta das 6h30 e 7h da manhã, e não sentia cansaço físico algum mesmo fazendo longas caminhadas durante o dia. Diversos podem ter sido os fatores para eu ter tido uma experiência tão feliz, mas o que eu tenho certeza é que foi por estar distante de preocupações do dia-a-dia, estar imersa na natureza, longe do bombardeamento de informações das tecnologias, passando por uma experiência nova agradável com pessoas na mesma sintonia que a minha e com o mesmo propósito que o meu, por cantar, dançar, parar um pouco o ritmo acelerado que vivo na cidade, sentar, conversar e refletir sobre a vida, e orar pedindo e agradecendo todos os dias à Nhanderú. Além de conhecer uma cultura totalmente diferente da minha e viver sob as mesmas condições e perspectivas que os indígenas, criei amizades e uma empatia muito grande com a causa deles. Foi enriquecedor. Senti na pele as dificuldades que esse povo passa, o descaso do Estado com muitas questões e demandas suas. Eles são verdadeiros guerreiros que lutam e resistem para manter suas tradições e se preservar. Hoje sinto que a luta contra a PEC 215 e tantas outras, de fazer com que a cultura deles permaneça viva, é minha também. Me sinto co-responsável em ajudá-los e energeticamente ligada a esse povo pelo sentimento de gratidão por terem nos acolhido tão bem e terem doado suas melhores energias. No geral, vi uma realidade com valores que admiro e almejo. Um ambiente sem estresse, sem mendigos, sem prisões, sem tanto consumo de fast food e lixos químicos na alimentação, sem dívida externa, sem dívida pública, sem contaminação ambiental, sem pobreza, sem bombas. O significado de riqueza para eles é diferente do nosso, o que eles tem de maior valor são sua cultura e suas matas. Diante dessa visão, essa jornada me permitiu enxergar que existem diferentes formas de se viver e de enxergar a vida, de valorizar as coisas, e que nem todas as minhas atuais prioridades são as mesmas que trarão felicidade ao meu espírito. Se eu quiser ficar bem, outros também precisam ficar, portanto, minha vida não deve ser voltada para apenas eu conseguir bem-estar, mas para todos terem, sejam estes companheiros atuais ou futuros que eu nem irei conhecer. O forte sentimento de comunidade me contagiou. A mensagem final que mais ecoou dessa experiência foi que para começar a entender outras culturas é necessário fazer uma jornada dentro de nós mesmos, de quebra de preconceitos, no sentido de estarmos abertos, sem pré-julgamentos, para viver sob as mesmas condições que o grupo no qual se está inserido para, só posteriormente, tentar compreender a visão de mundo dele. E eu, como futura gestora ambiental, vou carregar essa experiência em meu coração para sempre me lembrar das demandas desse povo e de tantos outros, da necessidade de boas condições de vida e direitos e dependência deles com a natureza. Ela é seu lar e seu meio de subsistência. Um meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito de todos e manter a memória e uma cultura local viva é essencial para criar o sentimento de preservação.
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Wikiversidade - Disciplina: Cálculo II Nos deparamos constantemente com situações onde é necessário que algum grau de indeterminação seja considerado e analisado, na matemática elementar temos as formas indeterminadas que por séculos intrigou matemáticos e filósofos famosos, uma das mais comuns é a raiz − 1 {\displaystyle {\sqrt {-1}}} , porém lidar com esta indefinição em matemática elementar já sabemos, um estudo sobre números complexos será aplicado ao Cálculo nos livros subseqüentes. Para o presente estudo faremos a análise do cálculo em funções que geram valores indefinidos, mas que podem ser reavaliados por um limite infinitesimal. O artifício de analisar a função sob um limite pode nos revelar resultados bastante conclusivos, que podem sanar boa parte dos problemas que encontramos no uso do cálculo. Que esteja bem claro que a análise dos valores aqui sugerida não traz um argumento definitivo para a indeterminação, apenas traz meios capazes de solucionar questões que passam pela indeterminação, mas que podem ser solucionados quando as tendências são suficientes para uma conclusão a respeito do problema dependente e não da indeterminação em si. Basicamente analisaremos as formas indeterminadas geradas pelo denominador nulo, das quais destacamos os seguintes casos: Forma 0 0 {\displaystyle {\frac {0}{0}}} Forma f ( x ) → ∞ {\displaystyle f(x)\to \infty } Forma ± ∞ ± ∞ {\displaystyle {\frac {\pm \infty }{\pm \infty }}} Ainda temos: Forma f ( x ) = 0 ⋅ ∞ {\displaystyle f(x)=0\cdot \infty \,\!} Forma f ( x ) = ∞ − ∞ {\displaystyle f(x)=\infty \ -\ \infty \,\!} Na maioria dos casos temos a indeterminação em um ponto do domínio, onde o valor de um denominador é nulo para uma determinada função, desta forma podemos definir a razão como uma função composta da seguinte forma: h ( x ) = f ( x ) g ( x ) {\displaystyle h(x)={\frac {f(x)}{g(x)}}} De onde podemos fazer as seguintes considerações: Dado um ponto [ a , h ( a ) ] {\displaystyle {[a,h(a)]}} onde: f ( a ) = 0 {\displaystyle f(a)=0} g ( a ) = 0 {\displaystyle g(a)=0} lim x → a g ( x ) ≠ 0 {\displaystyle \lim _{x\to a}g(x)\neq 0} Podemos dizer que h ( x ) {\displaystyle h(x)} apresenta uma forma indeterminada em [ a , h ( a ) ] {\displaystyle [a,h(a)]} , porém o limite: lim x → a {\displaystyle \lim _{x\to a}} pode ser determinado. Podemos fazer: lim x → a h ( x ) = lim x → a f ( x ) lim x → a g ( x ) {\displaystyle \lim _{x\to a}h(x)={\frac {\lim _{x\to a}f(x)}{\lim _{x\to a}g(x)}}} A segunda forma de indeterminação acontece quando, dado um ponto [ a , h ( a ) ] {\displaystyle {[a,h(a)]}} , onde: h ( a ) ∄ {\displaystyle h(a)\quad \not \exists } lim x → a g ( x ) ≠ 0 {\displaystyle \lim _{x\to a}g(x)\neq 0} lim x → a g ( x ) → 0 {\displaystyle \lim _{x\to a}g(x)\to 0} Na terceira forma de indeterminação acontece quando, dado um ponto [ a , h ( a ) ] {\displaystyle {[a,h(a)]}} , onde: h ( a ) ∄ {\displaystyle h(a)\quad \not \exists } lim x → a f ( x ) → ± ∞ {\displaystyle \lim _{x\to a}f(x)\to \pm \infty } lim x → a g ( x ) → ± ∞ {\displaystyle \lim _{x\to a}g(x)\to \pm \infty } Seja f ( x ) {\displaystyle f(x)\,\!} a função numerador e g ( x ) {\displaystyle g(x)\,\!} a função denominador em uma relação, então há pelo menos um valor ( c ) {\displaystyle (c)\,\!} no intervalo [ a , b ] {\displaystyle [a,b]\,\!} no qual esta relação é definida por: f ( b ) − f ( a ) g ( b ) − g ( a ) = f ′ ( c ) g ′ ( c ) {\displaystyle {\frac {f(b)-f(a)}{g(b)-g(a)}}={\frac {f\ '(c)}{g\ '(c)}}} Demonstração Considere que em cada extremo do intervalo tenhamos um ponto para cada função, então poderemos traçar uma reta para cada extremo de cada função no intervalo, definimos duas retas que nos possibilitam afirmar que há pelo menos um ponto de cada função neste intervalo com derivada igual a inclinação destas retas, por outro lado podemos criar condições para que a relação destas retas obedeçam as condições do teorema de Rolle e conseqüentemente o teorema do valor médio para derivadas, uma nova função que traz esta possibilidade é esta: h ( x ) = f ( x ) − m ⋅ g ( x ) {\displaystyle h(x)=f(x)-m\cdot g(x)\,\!} onde: m = f ( b ) − f ( a ) g ( b ) − g ( a ) {\displaystyle m={\frac {f(b)-f(a)}{g(b)-g(a)}}} , derivando a equação: h ′ ( x ) = f ′ ( x ) − m ⋅ g ′ ( x ) {\displaystyle h\ '(x)=f\ '(x)-m\cdot g\ '(x)\,\!} Desta forma teremos pelo menos um ponto [ c , h ( c ) ] {\displaystyle [c,h(c)]\,\!} no intervalo onde a derivada: h ′ ( x ) {\displaystyle h\ '(x)} é nula, h ′ ( c ) = f ′ ( c ) − m ⋅ g ′ ( c ) = 0 {\displaystyle h\ '(c)=f\ '(c)-m\cdot g\ '(c)=0} f ′ ( c ) = m ⋅ g ′ ( c ) {\displaystyle f\ '(c)=m\cdot g\ '(c)} m = f ′ ( c ) g ′ ( c ) {\displaystyle m={\frac {f\ '(c)}{g\ '(c)}}} f ( b ) − f ( a ) g ( b ) − g ( a ) = f ′ ( c ) g ′ ( c ) {\displaystyle {\frac {f(b)-f(a)}{g(b)-g(a)}}={\frac {f\ '(c)}{g\ '(c)}}} isto é bem mais simplificado se pensarmos que: f ′ ( c ) = f ( b ) − f ( a ) b − a {\displaystyle f\ '(c)={\frac {f(b)-f(a)}{b-a}}} e g ′ ( c ) = g ( b ) − g ( a ) b − a {\displaystyle g\ '(c)={\frac {g(b)-g(a)}{b-a}}} pelo teorema do valor médio para derivadas... Que depois de uma simples divisão nos dá o mesmo resultado. Dada a função: h ( x ) = f ( x ) g ( x ) {\displaystyle h(x)={\frac {f(x)}{g(x)}}} indefinida em [ a , h ( a ) ] {\displaystyle [a,h(a)]\,\!} , é possível provar que: lim x → a f ( x ) g ( x ) = lim x → a f ′ ( x ) g ′ ( x ) {\displaystyle \lim _{x\to a}{\frac {f(x)}{g(x)}}=\lim _{x\to a}{\frac {f\ '(x)}{g\ '(x)}}} Caso os limites existam. Se f ( x ) = g ( x ) = 0 {\displaystyle f(x)=g(x)=0\,\!} Temos do Teorema do valor médio de Cauchy: f ( b ) − f ( a ) g ( b ) − g ( a ) = f ′ ( c ) g ′ ( c ) {\displaystyle {\frac {f(b)-f(a)}{g(b)-g(a)}}={\frac {f\ '(c)}{g\ '(c)}}} Note que podemos fazer c = x {\displaystyle c=x\,\!} : f ( b ) − f ( a ) g ( b ) − g ( a ) = f ′ ( x ) g ′ ( x ) {\displaystyle {\frac {f(b)-f(a)}{g(b)-g(a)}}={\frac {f\ '(x)}{g\ '(x)}}} Uma vez que temos a < x < b {\displaystyle a<x<b\,\!} . observamos que: f ( b ) = f ( a + Δ ) {\displaystyle f(b)=f(a+\Delta )\,\!} e g ( b ) = g ( a + Δ ) {\displaystyle g(b)=g(a+\Delta )\,\!} sendo f ( a ) = g ( a ) = 0 {\displaystyle f(a)=g(a)=0} conforme definimos, f ( a + Δ ) − f ( a ) g ( a + Δ ) − g ( a ) = f ′ ( x ) g ′ ( x ) {\displaystyle {\frac {f(a+\Delta )-f(a)}{g(a+\Delta )-g(a)}}={\frac {f\ '(x)}{g\ '(x)}}} se reduz a: f ( a + Δ ) g ( a + Δ ) = f ′ ( x ) g ′ ( x ) {\displaystyle {\frac {f(a+\Delta )}{g(a+\Delta )}}={\frac {f\ '(x)}{g\ '(x)}}} Porém, fazer: lim Δ → 0 f ( a + Δ ) g ( a + Δ ) = lim x → a f ( x ) g ( x ) {\displaystyle \lim _{\Delta \to 0}{\frac {f(a+\Delta )}{g(a+\Delta )}}=\lim _{x\to a}{\frac {f(x)}{g(x)}}} Portanto: lim x → a f ( x ) g ( x ) = lim x → a f ′ ( x ) g ′ ( x ) {\displaystyle \lim _{x\to a}{\frac {f(x)}{g(x)}}=\lim _{x\to a}{\frac {f\ '(x)}{g\ '(x)}}} Se f ( x ) → 0 ∧ g ( x ) → 0 {\displaystyle f(x)\to 0\quad \land \quad g(x)\to 0\,\!} quando x → ∞ {\displaystyle x\to \infty \,\!} , Uma vez que desejamos encontrar: lim x → ∞ f ( x ) g ( x ) {\displaystyle \lim _{x\to \infty }{\frac {f(x)}{g(x)}}} Podemos promover uma mudança de variável, ou seja, se o limite acima leva as funções a se anularem no infinito, então podemos fazer: x = 1 u {\displaystyle x={\frac {1}{u}}} lim x → ∞ f ( x ) g ( x ) = lim u → 0 f ′ ( 1 u ) g ′ ( 1 u ) {\displaystyle \lim _{x\to \infty }{\frac {f(x)}{g(x)}}=\lim _{u\to 0}{\frac {f\ '({\frac {1}{u}})}{g\ '({\frac {1}{u}})}}} , desenvolvendo temos: lim x → ∞ f ( x ) g ( x ) = lim u → 0 f ′ ( 1 u ) g ′ ( 1 u ) {\displaystyle \lim _{x\to \infty }{\frac {f(x)}{g(x)}}=\lim _{u\to 0}{\frac {f\ '({\frac {1}{u}})}{g\ '({\frac {1}{u}})}}} lim x → ∞ f ( x ) g ( x ) = lim u → 0 − 1 u 2 f ′ ( u ) − 1 u 2 g ′ ( u ) {\displaystyle \lim _{x\to \infty }{\frac {f(x)}{g(x)}}=\lim _{u\to 0}{\frac {-{\frac {1}{u^{2}}}f\ '(u)}{-{\frac {1}{u^{2}}}g\ '(u)}}} lim x → ∞ f ( x ) g ( x ) = lim u → 0 f ′ ( u ) g ′ ( u ) {\displaystyle \lim _{x\to \infty }{\frac {f(x)}{g(x)}}=\lim _{u\to 0}{\frac {f\ '(u)}{g\ '(u)}}} O que torna o limite independente da mudança da variável, portanto: lim x → ∞ f ( x ) g ( x ) = lim x → ∞ f ′ ( x ) g ′ ( x ) {\displaystyle \lim _{x\to \infty }{\frac {f(x)}{g(x)}}=\lim _{x\to \infty }{\frac {f\ '(x)}{g\ '(x)}}} Embora não seja apropriado para este estudo de "Cálculo I" a demonstração da regra para casos onde temos as indeterminações do tipo: h ( x ) → ± ∞ ± ∞ {\displaystyle h(x)\to {\frac {\pm \infty }{\pm \infty }}} , A mesma regra também é válida, desde que as derivadas do numerador e do denominador não sejam nem nulas nem infinitas. Até agora lidamos com integrais definidas com limites de integração determinados, neste momento introduziremos os casos onde os limites de integração são indefinidos, mais específicamente quando estes limites tendem a infinitos ou valores nulos que geram infinitos na função a ser integrada. Embora grande parte das funções tenham valores indefinidos quando integrados com limites infinitos, uma boa parte fornece valores definidos nestas situações, agora definimos a Integral imprópria como seque: F ( x ) | a + ∞ = ∫ a + ∞ f ( x ) d x {\displaystyle F(x)|_{\ a}^{+\infty }=\int _{\ a}^{+\infty }f(x)dx} F ( x ) | − ∞ b = ∫ − ∞ b f ( x ) d x {\displaystyle F(x)|_{-\infty }^{\ b}=\int _{-\infty }^{\ b}f(x)dx} F ( x ) | − ∞ + ∞ = ∫ − ∞ + ∞ f ( x ) d x {\displaystyle F(x)|_{-\infty }^{+\infty }=\int _{-\infty }^{+\infty }f(x)dx} F ( x ) | 0 + ∞ = ∫ 0 + ∞ f ( x ) d x {\displaystyle F(x)|_{\ 0}^{+\infty }=\int _{0}^{+\infty }f(x)dx} F ( x ) | − ∞ 0 = ∫ − ∞ 0 f ( x ) d x {\displaystyle F(x)|_{-\infty }^{\ 0}=\int _{-\infty }^{0}f(x)dx} Todos os casos acima são integrais impróprias onde o valor pode se mostrar definido mesmo se os limites de integração não sejam total ou parcialmente definidos... Há também a forma imprópria das integrais que fazem a função se tornar indefinida no ponto do limite de integração, ou seja: f ( a ) ∄ {\displaystyle f(a)\quad \not \exists } f ( b ) ∄ {\displaystyle f(b)\quad \not \exists } lim x → a f ( x ) = k 1 {\displaystyle \lim _{x\to a}f(x)=k_{1}} lim x → b f ( x ) = k 2 {\displaystyle \lim _{x\to b}f(x)=k_{2}} De forma que se os limites existem é possível que a integral possa ser definida. No caso em que os limites de integração se estendem a valores infinitos e que existe o limite da função para estes valores dizemos que a integral c o n v e r g e {\displaystyle converge\,\!} e que quando a função não apresenta definição para o limite dizemos que esta d i v e r g e {\displaystyle diverge\,\!} , ou seja chamamos as integrais impróprias de c o n v e r g e n t e s {\displaystyle convergentes\,\!} ou d i v e r g e n t e s {\displaystyle divergentes\,\!} de acordo com a possibilidade ou não da definição do limite que permite calcular o referido valor da integral. Para esta abordagem podemos verificar que, se F ( x ) {\displaystyle F(x)\,\!} é a integral indefinida de f ( x ) {\displaystyle f(x)\,\!} , podemos estabelecer que quando: F ( x ) = ∫ a ∞ f ( x ) d x {\displaystyle F(x)=\int _{\ a}^{\infty }f(x)dx} , podemos fazer o limite da função, o que nos revela: F ( x ) = lim b → ∞ ∫ a b f ( x ) d x {\displaystyle F(x)=\lim _{b\to \infty }\int _{\ a}^{\ b}f(x)dx} Desta forma podemos adotar o método de eliminação dos coeficientes nulos no infinito, usados para o caso de cálculo de limites no infinito, ou seja: Calcula-se a integral indefinida da função; Fatora-se a função para encontrar os maiores expoentes; Simplifica-se a mesma; E aplica-se o limite no infinito para cada valor de limite de integração quando usamos o Teorema fundamental do cálculo. Para os casos onde o cálculo da integral definida em limites de integração nulos conduz a valores indefinidos a regra é semelhante à anterior; Seja as integrais definidas: ∫ − a 0 f ( x ) d x {\displaystyle \int _{-a}^{\ 0}f(x)dx} ∫ 0 b f ( x ) d x {\displaystyle \int _{0}^{b}f(x)dx} Sendo a integral indefinida: F ( x ) = ∫ f ( x ) d x {\displaystyle F(x)=\int f(x)dx} Se: F ( 0 ) ∄ ∧ lim x → 0 F ( x ) ∃ {\displaystyle F(0)\quad \not \exists \quad \land \quad \lim _{x\to 0}F(x)\quad \exists \,\!} Podemos calcular a integral definida fazendo: lim b → 0 ∫ − a b f ( x ) d x {\displaystyle \lim _{b\to 0}\int _{-a}^{\ b}f(x)dx} lim a → 0 ∫ a b f ( x ) d x {\displaystyle \lim _{a\to 0}\int _{a}^{b}f(x)dx} Seja a função f ( x ) {\displaystyle f(x)\,\!} diferenciável no intervalo [ a , x ] {\displaystyle [a,x]\,\!} , é possível demonstrar que: f ( x ) = f ( a ) + f ′ ( a ) ( x − a ) + f ′′ ( a ) 2 ! ( x − a ) 2 + f ( 3 ) ( a ) 3 ! ( x − a ) 3 + ⋯ + f ( n ) ( a ) ( x − a ) n n ! + f ( n + 1 ) ( ξ ) ( n + 1 ) ! ( x − a ) n + 1 {\displaystyle f(x)=f(a)+f'\ (a)(x-a)+{\frac {f''\ (a)}{2! }}(x-a)^{2}+{\frac {f^{(3)}\ (a)}{3! }}(x-a)^{3}+\dots +{\frac {f^{(n)}\ (a)(x-a)^{n}}{n! }}+{\frac {f^{(n+1)}(\xi )}{(n+1)! }}(x-a)^{n+1}} Onde ξ {\displaystyle \xi \,\!} é chamado de abscissa do valor médio da derivada f ( n + 1 ) {\displaystyle f^{(n+1)}\,\!} , quando intui-se que quanto maior a ordem da derivada maior a quantidade de parcelas na equação e maior será a precisão da síntese da função f ( x ) {\displaystyle f(x)\,\!} através do polinômio. Neste caso podemos dizer que o último termo da equação é o resto, dizemos que há convergência, o que torna a síntese possível, quando o resto diminui consecutivamente tendendo a zero, o que nos permite dizer que quanto menor o seu valor mais precisa a síntese da função. Demonstração: A função f ( x ) {\displaystyle f(x)\,\!} pode ser expressa, segundo o teorema fundamental do cálculo como: f ( x ) = f ( a ) + ∫ a x ( x − u ) 0 f ′ ( u ) d u {\displaystyle f(x)=f(a)+\int _{a}^{x}(x-u)^{0}f\ '(u)du} Podemos separar a integral não resolvida da equação fazendo: z = ∫ a x ( x − u ) 0 f ′ ( u ) d u {\displaystyle z=\int _{a}^{x}(x-u)^{0}f\ '(u)du} Se calcularmos a integral acima aplicando a integração por partes, teremos: z = − f ′ ( u ) ( x − u ) | a x + ∫ a x ( x − u ) f ′′ ( u ) d u {\displaystyle z=-f\ '(u)(x-u)|_{a}^{x}+\int _{a}^{x}(x-u)f\ ''(u)du} z = [ f ′ ( a ) ( x − a ) − f ′ ( x ) ( x − x ) ] + ∫ a x ( x − u ) f ′′ ( u ) d u {\displaystyle z=\left[f\ '(a)(x-a)-f\ '(x)(x-x)\right]+\int _{a}^{x}(x-u)f\ ''(u)du} z = f ′ ( a ) ( x − a ) + ∫ a x ( x − u ) f ′′ ( u ) d u {\displaystyle z=f\ '(a)(x-a)+\int _{a}^{x}(x-u)f\ ''(u)du} logo: f ( x ) = f ( a ) + f ′ ( a ) ( x − a ) + ∫ a x ( x − u ) f ′′ ( u ) d u {\displaystyle f(x)=f(a)+f\ '(a)(x-a)+\int _{a}^{x}(x-u)f\ ''(u)du} Fazendo esta substituição sucessivamente obtemos a fórmula de Taylor facilmente, façamos mais um passo para que se evidencie com mais clareza: z = f ′ ( a ) ( x − a ) − f ′′ ( u ) ( x − u ) 2 2 ! | a x + ∫ a x ( x − u ) 2 2 ! f ( 3 ) ( u ) d u {\displaystyle z=f\ '(a)(x-a)-\left. {\frac {f\ ''(u)(x-u)^{2}}{2! }}\right|_{a}^{x}+\int _{a}^{x}{\frac {(x-u)^{2}}{2! }}f^{(3)}(u)du} z = f ′ ( a ) ( x − a ) + [ f ′′ ( a ) ( x − a ) 2 2 ! − f ′′ ( x ) ( x − x ) 2 2 ! ] + ∫ a x ( x − u ) 2 2 ! f ( 3 ) ( u ) d u {\displaystyle z=f\ '(a)(x-a)+\left[{\frac {f\ ''(a)(x-a)^{2}}{2! }}-{\frac {f\ ''(x)(x-x)^{2}}{2! }}\right]+\int _{a}^{x}{\frac {(x-u)^{2}}{2! }}f^{(3)}(u)du} z = f ′ ( a ) ( x − a ) + f ′′ ( a ) ( x − a ) 2 2 ! + ∫ a x ( x − u ) 2 2 ! f ( 3 ) ( u ) d u {\displaystyle z=f\ '(a)(x-a)+{\frac {f\ ''(a)(x-a)^{2}}{2! }}+\int _{a}^{x}{\frac {(x-u)^{2}}{2! }}f^{(3)}(u)du} O que nos dá: f ( x ) = f ( a ) + f ′ ( a ) ( x − a ) + f ′′ ( a ) ( x − a ) 2 2 ! + ∫ a x ( x − u ) 2 2 ! f ( 3 ) ( u ) d u {\displaystyle f(x)=f(a)+f\ '(a)(x-a)+{\frac {f\ ''(a)(x-a)^{2}}{2! }}+\int _{a}^{x}{\frac {(x-u)^{2}}{2! }}f^{(3)}(u)du} A evolução da equação é notória e por indução de n {\displaystyle n\,\!} integrações temos a referida fórmula. Podemos definir o resto desta forma: R n ( x ) = f ( n + 1 ) ( ξ ) ( n + 1 ) ! ( x − a ) n + 1 {\displaystyle R_{n}(x)={\frac {f^{(n+1)}(\xi )}{(n+1)! }}(x-a)^{n+1}} acima: Índice anterior: Técnicas de integração | próximo: Aplicações das integrais
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Podemos criar uma tabela qualquer dentro de um banco de dados. A sintaxe básica para criarmos é: CREATE TABLE nome_tabela ( nome_campo_1 tipo_1, nome_campo_2 tipo_2, ... nome_campo_n tipo_n, PRIMARY KEY ( campo_x,...)); CREATE TABLE é o comando para criação da tabela e deve ser seguida pelo nome que daremos à tabela. Dentro do comando, devemos definir os nomes dos campos de acordo com a conveniência do banco de dados, e determinar o tipo de dado que poderá ser incluído neste campo. Na seção abaixo Tipo de Dados estão especificados os tipos mais comuns encontrados nos SGBDs. PRIMARY KEY define a chave primária da tabela, isto é, o campo que serve como chave da tabela e que não pode ser repetido. Se desejamos que um campo seja de preenchimento obrigatório, devemos inserir NOT NULL na frente do campo determinado. CREATE TABLE nome_tabela ( nome_campo_1 tipo_1 NOT NULL, nome_campo_2 tipo_2, ... nome_campo_n tipo_n, PRIMARY KEY(campo_x,...)); Se desejamos que um campo seja de auto-incremento, devemos inserir AUTO_INCREMENT na frente do campo determinado. Isto pode ser utilizado por exemplo, para automatizar um código que sirva de chave primária de uma tabela: CREATE TABLE nome_tabela ( nome_campo_1 tipo_1 NOT NULL AUTO_INCREMENT, nome_campo_2 tipo_2, ... nome_campo_n tipo_n, PRIMARY KEY (campo_x,...)); Tipos de dados definem os tipos de informação que podem ser inseridos em um campo. Somente dados do mesmo tipo do campo poderão ser inseridos. Os tipos suportados por um banco de dados podem variar de SGBD para SGBD, mas descrevemos a seguir os principais tipos encontrados na maior parte dos gerenciadores: {Utilizando a instrução Insert Através da instrução Insert, podemos adicionar uma ou mais linhas para uma tabela do banco de dados: INSERT INTO NOME_DA_TABELA (coluna1, coluna2, coluna3, ....colunaN) VALUES (valor1, valor2, valor3, ..., valorN). Como exemplo do uso do comando CREATE TABLE, imaginemos a necessidade de uma tabela que deva possuir os dados dos clientes de uma loja. CREATE TABLE Cliente ( Codigo INT NOT NULL AUTO_INCREMENT, Nome VARCHAR (60) NOT NULL, Data_Nascimento DATE, Telefone CHAR (8), PRIMARY KEY (Codigo) );# Neste comando, criaremos uma tabela chamada Cliente. Esta tabela contém quatro campos: o primeiro campo é o Código do cliente. Este campo será utilizado como chave primária de forma que não poderá se repetir nunca. Desta forma o campo deve ser sempre preenchido (NOT NULL), é numérico do tipo inteiro (INT) e deve auto-incrementar de acordo com o número de clientes que for incluído. O campo Nome é do tipo VARCHAR (60), ou seja aceita dados alfa-numéricos com até 60 caracteres. No entanto se um nome for inserido com menos de 60 caracteres, o número de bytes consumidos pelo campo será de acordo com o nome inserido. O campo de Data_Nascimento é do tipo DATE, ou seja, uma data, que no entanto não de preenchimento obrigatório (por isto não foi declarado o NOT NULL). O campo Telefone foi determinado como sendo alfa-numérico com oito caracteres definidos, e mesmo que sejam utilizados menos caracteres, o número de bytes consumidos serão sempre os mesmos independente dos dados. Isto é útil para dados alfanuméricos que não variam de tamanho, como o caso de UF no Brasil, cuja abreviação sempre são de dois caracteres. A instrução PRIMARY KEY define qual dos campos será a chave primária e não pode ser repetido, sendo o diferenciador entre os diversos clientes que sejam inseridos nesta tabela. servidor de banco de dados utilizará todas as colunas da tabela informada. Veja alguns exemplos de uso da instrução Insert: INSERT INTO CLIENTES (CODIGO, NOME, SEXO) VALUES (1, 'Natália da Silva', 'F'); INSERT INTO CIDADES (CODCIDADE, CODPAIS, NOMECIDADE, DDD) VALUES (4, 55, 'Curitiba', '31'); INSERT INTO ITENS VALUES (1, 13, 200.87); Após criarmos uma tabela, elas podem ser manipuladas de diversas formas, inserindo, alterando ou excluindo dados. Podemos visualizar a estrutura e campos de uma tabela criada utilizando o comando DESCRIBE ou DESC: DESCRIBE Nome_Tabela;# Ou: DESC Nome_Tabela; Estudamos acima como criar uma tabela simples. No entanto, ao criarmos uma tabela dentro de um banco de dados devemos ter em mente as Regras de Integridade, que garantam a consistência, integridade e não redundância dos dados. Entre estas regras podemos englobar as chaves primárias, checagem e chave estrangeira. No exemplo acima vimos a seguinte declaração na criação da tabela: PRIMARY KEY ( campo_x,...); Esta declaração diz que os campos inseridos entre os parênteses formam a chave primária da tabela. A chave primária funcionam como os campos que diferenciam os dados uns dos outros, e que não podem ser repetidos de nenhuma forma. Por exemplo, em nossa tabela Cliente, o código do Cliente funciona como a chave-primária, ou seja, os clientes podem até ter o mesmo nome, endereço ou telefone, mas terão códigos diferentes uns dos outros. Se dois códigos iguais forem inseridos o SGBD retornará erro. Podemos inserir em uma tabela depois do campo chave primária e antes do último parêntese a cláusula: CHECK Nome _Campo IN (valor1 , valor2, valor n); Esta cláusula força a um campo a aceitar apenas os valores especificados entre os parênteses. Isto pode ser útil para definir, por exemplo, campos como sexo. Desta forma forçamos as opções através de: CHECK Sexo IN ('M','F'); Onde o campo Sexo só podem assumir a forma M (Masculino) ou F (Feminino). Infelizmente, o MySQL não suporta restrições de verificação SQL. Você pode defini-los em sua consulta DDL por motivos de compatibilidade, mas eles simplesmente são ignorados. A chave estrangeira é uma cláusula que deve ser incluída quando possuímos mais de duas tabelas em um banco de dados. Através da chave estrangeira estabelecemos as relações entre duas ou mais tabelas. A chave estrangeira desta forma referencia o campo que é chave primária de outra tabela. Tabela. FOREIGN KEY (Campo1, Campo2, Campo3 ..) REFERENCES Nome_Tabela2 (Nome_Chave); SELECT column_names FROM table_name WHERE column_name IS NULL; << >> niciar download Comece a usar! Start Download · Free Download · Start Now · Download Free
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Criptografia (do grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. Nos dias atuais, onde grande parte dos dados é digital, sendo representados por bits, o processo de criptografia é basicamente feito por algoritmos que fazem o embaralhamento dos bits desses dados a partir de uma determinada chave ou par de chaves, dependendo do sistema criptográfico escolhido De facto, o estudo da criptografia cobre bem mais do que apenas cifragem e decifragem. É um ramo especializado da teoria da informação com muitas contribuições de outros campos da matemática e do conhecimento, incluindo autores como Maquiavel, Sun Tzu e Karl von Clausewitz. A criptografia moderna é basicamente formada pelo estudo dos algoritmos criptográficos que podem ser implementados em computadores. O estudo das formas de esconder o significado de uma mensagem usando técnicas de cifragem tem sido acompanhado pelo estudo das formas de conseguir ler a mensagem quando não se é o destinatário; este campo de estudo é chamado criptoanálise. Criptologia é o campo que engloba a Criptografia e a Criptoanálise. As pessoas envolvidas neste trabalho, e na criptografia em geral, são chamados criptógrafos, criptólogos ou criptoanalistas, dependendo de suas funções específicas. Termos relacionados à criptografia são Esteganografia, Código, Criptoanálise e Criptologia. A Esteganografia é o estudo das técnicas de ocultação de mensagens dentro de outras, diferentemente da Criptografia, que a altera de forma a tornar seu significado original ininteligível. A Esteganografia não é considerada parte da Criptologia, apesar de muitas vezes ser estudada em contextos semelhantes e pelos mesmos pesquisadores. Uma informação não-cifrada que é enviada de uma pessoa (ou organização) para outra é chamada de "texto claro" (plaintext). Cifragem é o processo de conversão de um texto claro para um código cifrado e decifragem é o processo contrário, de recuperar o texto original a partir de um texto cifrado. Diffie e Hellman revolucionaram os sistemas de criptografia existentes até 1976, a partir do desenvolvimento de um sistema de criptografia de chave pública que foi aperfeiçoado por pesquisadores do MIT e deu origem ao algoritmo RSA. O termo é comumente usado para se referir a área de estudo de forma abrangente, como criptologia ("o estudo dos segredos"). Durante muito tempo, o termo referiu-se exclusivamente a cifragem, o processo de converter uma informação comum (texto plano) em algo não-inteligível; o qual chama-se texto cifrado. A decifragem é a tarefa contrária, dado uma informação não-inteligível convertê-la em texto plano. No uso coloquial, o termo "código" é usado para referir-se a qualquer método de cifragem ou similar. Em criptografia, "código" tem um significado mais específico, refere-se a substituição de uma unidade significativa (i.e., o significado de uma palavra ou frase) pelo substituto equivalente. Códigos não são mais usados na criptografia moderna, visto que o uso de cifras se tornou mais prático e seguro, como também melhor adaptado aos computadores. A cifra é um ou mais algoritmos que cifram e decifram um texto. A operação do algoritmo costuma ter como parâmetro uma chave. Tal parâmetro costuma ser secreto (conhecido somente pelos comunicantes). Na linguagem não-técnica, um Código secreto é o mesmo que uma cifra. Porém, na linguagem especializada os dois conceitos são distintos. Um código funciona manipulando o significado, normalmente pela substituição simples de palavras ou frases. Uma cifra, ao contrário, trabalha na representação da mensagem (letras, grupos de letras ou, atualmente, bits). Por exemplo, um código seria substituir a frase "Atacar imediatamente" por "Mickey Mouse". Uma cifra seria substituir essa frase por "sysvst ozrfosyszrmyr". No Dia D, por exemplo, as praias de desembarque não eram conhecidas pelo seu nome próprio, mas pelos seus códigos (Omaha, Juno, etc.). Basicamente, códigos não envolvem chave criptográfica, apenas tabelas de substituição ou mecanismos semelhantes. A criptografia tem quatro objetivos principais: confidencialidade da mensagem: só o destinatário autorizado deve ser capaz de extrair o conteúdo da mensagem da sua forma cifrada. Além disso, a obtenção de informação sobre o conteúdo da mensagem (como uma distribuição estatística de certos caracteres) não deve ser possível, uma vez que, se o for, torna mais fácil a análise criptográfica. integridade da mensagem: o destinatário deverá ser capaz de determinar se a mensagem foi alterada durante a transmissão. autenticação do remetente: o destinatário deverá ser capaz de identificar o remetente e verificar que foi mesmo ele quem enviou a mensagem. não-repúdio ou irretratabilidade do destinatário: não deverá ser possível ao destinatário negar o envio da mensagem. Nem todos os sistemas ou algoritmos criptográficos são utilizados para atingir todos os objetivos listados acima. Normalmente, existem algoritmos específicos para cada uma destas funções. Mesmo em sistemas criptográficos bem concebidos, bem implementados e usados adequadamente, alguns dos objetivos acima não são práticos (ou mesmo desejáveis) em algumas circunstâncias. Por exemplo, o remetente de uma mensagem pode querer permanecer anônimo, ou o sistema pode destinar-se a um ambiente com recursos computacionais limitados, ou pode não interessar a confidencialidade. Podemos dizer que o uso da criptografia é tão antigo quanto a necessidade do homem em esconder a informação. Muitos pesquisadores atribuem o uso mais antigo da criptografia conhecido aos hieróglifos usados em monumentos do Antigo Egito (cerca de 4500 anos atrás). Diversas técnicas de ocultar mensagens foram utilizadas pelos gregos e romanos. A criptografia pré-computacional era formada por um conjunto de métodos de substituição e transposição dos caracteres de uma mensagem que pudessem ser executados manualmente (ou até mesmo mentalmente) pelo emissor e pelo destinatário da mensagem. O surgimento de máquinas especializadas e, posteriormente, dos computadores ocasionou uma significativa evolução das técnicas criptográficas. A era da criptografia moderna começa realmente com Claude Shannon, possivelmente o pai da criptografia matemática. Em 1949 ele publicou um artigo Communication Theory of Secrecy Systems com Warren Weaver. Este artigo, junto com outros de seus trabalhos que criaram a área de Teoria da Informação estabeleceu uma base teórica sólida para a criptografia e para a criptoanálise. Depois disso, quase todo o trabalho realizado em criptografia se tornou secreto, realizado em organizações governamentais especializadas (como o NSA nos Estados Unidos). Apenas em meados de 1970 as coisas começaram a mudar. Em 1976 aconteceram dois grandes marcos da criptografia para o público. O primeiro foi a publicação, pelo governo americano, do DES (Data Encryption Standard), um algoritmo aberto de criptografia simétrica, selecionado pela NIST em um concurso onde foi escolhido uma variante do algoritmo Lucifer, proposto pela IBM. O DES foi o primeiro algoritmo de criptografia disponibilizado abertamente ao mercado. O segundo foi a publicação do artigo New Directions in Cryptography por Whitfield Diffie e Martin Hellman, que iniciou a pesquisa em sistemas de criptografia de chave pública. Este algoritmo ficou conhecido como "algoritmo Diffie-Hellman para troca de chaves" e levou ao imediato surgimento de pesquisas neste campo, que culminou com a criação do algoritmo RSA, por Ronald Rivest, Adi Shamir e Leonard Adleman. Desenvolvimento da técnica reunindo o conceito de criptografia e a teoria quântica é mais antigo do que se imagina, sendo anterior à descoberta da criptografia de Chave Pública. Stephen Wiesner escreveu um artigo por volta de 1970 com o título: “Conjugate Coding” que permaneceu sem ser publicado até o ano de 1983. Em seu artigo, Wiesner explica como a teoria quântica pode ser usada para unir duas mensagens em uma única transmissão quântica na qual o receptor poderia decodificar cada uma das mensagens porém nunca as duas simultaneamente, pela impossibilidade de violar uma lei da natureza (o princípio de incerteza de Heisenberg). Utilizando-se pares de fótons, a criptografia quântica permite que duas pessoas escolham uma chave secreta sem jamais terem se visto, trocado alguma mensagem ou mesmo algo material. A criptografia quântica oferece a possibilidade de gerar uma chave segura se o sinal é um objeto quântico, assim, o termo mais correto seria Distribuição de Chave Quântica (Quantum Key Distribution - QKD) e não Criptografia Quântica. É interessante notar que a Criptologia atual está amparada na Matemática mas com a introdução desse conceito de mensagens criptografadas por chaves quânticas a física passou a ter importância primordial no tema. O maior problema para implementação da Criptografia quântica ainda é a taxa de erros na transmissão dos fótons seja por via aérea ou fibra ótica. Os melhores resultados obtidos atualmente se dão em cabos de fibra ótica de altíssima pureza, e conseqüentemente elevadíssimo custo também, alcançando algo em torno de 70 km. Por via aérea a distância chega a algumas centenas de metros e qualquer tentativa de se aumentar essa distância tanto em um quanto em outro método a taxa de erros se torna muito grande e inviabiliza o processo. O desenvolvimento de tecnologias que permitam o perfeito alinhamento dos polarizadores, fibras óticas melhores e amplificadores quânticos de sinais permitirá que o sistema de Distribuição de Chaves Quânticas venha a ser o novo padrão de segurança de dados. A Criptografia Quântica se destaca em relação aos outros métodos criptográficos pois não necessita do segredo nem do contato prévio entre as partes, permite a detecção de intrusos tentando interceptar o envio das chaves, e é incondicionalmente segura mesmo que o intruso tenha poder computacional ilimitado. A única forma possível de falha no processo seria se utilizar de um ardil onde a comunicação fosse interceptada e substituída, tanto para o emissor quanto para o receptor, criando assim um canal de comunicação controlado pelo intruso. O processo ainda apresenta um elevado custo de implantação, mas o desenvolvimento tecnológico poderá torná-la acessível a todas as aplicações militares, comerciais e de fins civis em geral.
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Bem-Vindo ao Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo! Este projeto tem como objetivo oferecer material completo e genérico nas disciplinas que compõem a grade curricular do curso de Tecnologia em Gestão de Turismo. Ensino médio Administração Financeira e Contábil Probabilidade e Estatística Ética e Relações Interpessoais Formação Histórica Mundial Fundamentos do Turismo Geografia e Turismo Língua Inglesa I Língua Portuguesa e Comunicação Preservação e Conservação Ambiental Princípios Básicos da Hotelaria Projeto Integrador Sociologia do Turismo Administração de Empresas de Turismo Análise Estrutural do Turismo Ecologia Urbana Economia do Turismo Gestão de Pessoas Globalidade e Cultura Local Língua Inglesa II Noções de Direito e Legislação Planejamento e Organização do Turismo Políticas Públicas e Sociedade Civil Projeto Integrador II Técnicas de Elaboração de Projetos Agenciamento de Viagens Língua Espanhola Projeto Integrador III Relações Internacionais Segmentação do Mercado Turístico Sistemas de Transportes Técnicas de Elaboração de Roteiros Turismo de Negócios Turismo e Lazer Captação de Recursos Gastronomia e Eventos Marketing Pessoal e Etiqueta Profissional Organização de Eventos Culturais Projeto Integrador IV Relações Públicas Técnicas de Cerimonial e Protocolo Técnicas de Planejamento e Organização de Eventos Técnicas de Redação Empresarial e Comercial Antropologia Cultural Empreendedorismo em Turismo Gerenciamento da Qualidade Marketing Turístico Paisagem e Identidade Projeto V Prospecção Mercadológica Técnicas Publicitárias CEFET-SP
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Para CRIAR um programa em C++, você precisa de um compilador e de um ambiente de desenvolvimento da linguagem. Se você é novo e não possui um, nós indicamos três opções (você deverá fazer o download e instalar no seu computador): Dev-cpp: você pode baixá-lo se o seu sistema operacional for o Windows. Excelente programa, é leve, e é ideal para iniciantes na linguagem C++. Aprender a utilizar esse programa é intuitivo e fácil. Code::Blocks: para usuários de Windows e outros sistemas operacionais (Linux, MacOS e Solaris). É menos intuitivo que o primeiro, mas é uma ótima opção para ambientes Linux. Microsoft Visual C++ Express Edition: Se deseja criar interfaces gráficas para seus aplicativos, esta é uma excelente opção. A Microsoft o desenvolveu para estudantes e programadores de fim-de-semana. O desenvolvimento de interfaces gráficas (para Windows e outros sistemas) é tópico apenas para o final do curso. Utilizaremos o Console padrão para desenvolver os primeiros programas. #include using namespace std; int main() { cout << "Hello World!" << endl; system("pause"); return 0; } Assim que você fizer o download e instalar o seu ambiente de desenvolvimento, você deve criar um novo arquivo .cpp e digitar o código acima. Salve o arquivo e vá até a opção de menu do seu ambiente de desenvolvimento que tem a opção Compilar e executar (Run and Build, em inglês). No Microsoft Visual C++, você pode fazer isso usando a tecla de atalho F5. No Dev-cpp e no Code::Blocks, a tecla correspondente é F9. A janela de console deverá conter uma mensagem assim após a execução: Hello World! Press any key to continue... Um programa em C++ tem uma estrutura básica. Acima de todo o código, existem diretivas de pré-processador. Abaixo das diretivas, o código propriamente dito, que pode ou não ter a função main. #include using namespace std; A palavra include, precedida de uma cerquilha (#), é uma diretiva de pré-processador. Ela é utilizada para incluir classes e/ou funções de uma biblioteca (neste caso, iostream) dentro do seu programa. Quando declaramos isso no programa, estamos importando para ele algumas funções-padrão desenvolvidas para você programar. A biblioteca iostream contém funções para entrada e saída (I/O ou E/S) de fluxo (stream) no console. No momento, a intenção é apenas definir a estrutura de um programa C++. As diretivas de pré-processador existentes e as classes e funções que estão dentro das bibliotecas do C++ estão em tópicos que veremos mais adiante. Note também que declaramos using namespace std; dentro do nosso código. Fizemos isto porque as bibliotecas podem (ou não) estar divididas em namespaces. Estamos dizendo que usaremos (using) o namespace std (de standard, padrão em português) da biblioteca iostream. Esse namespace contém a classe cout, que utilizamos para imprimir Hello World! na janela de console. Depois de definir as diretivas, você começa a escrever o código. Este código pode ou não ter a função main. A função main é a primeira função a ser executada num programa. Ainda que o programa tenha apenas uma função, se ela não se chamar main, o programa não compilará - uma mensagem de erro indicando falha relatará que falta o ponto de início. Um arquivo pode não conter uma função main? A resposta é sim. Um programa pode constituir-se de vários arquivos-fonte. Neste caso, um deles (e apenas um) deve ter uma função main - este será o primeiro arquivo a ser compilado. Os demais arquivos do programa devem ser inclusos neste arquivo principal através de diretivas #include. Mas não se preocupe com isso agora: veremos como criar um programa com vários arquivos de código-fonte mais adiante. Importante: nunca se esqueça do ponto-e-vírgula ao final de uma linha de código. Se você esquecer, ocorrerá erro de compilação. Não havíamos comentado o programa, mas se você quiser, pode incluir comentários no código para lembrar-se de alguma coisa que fez ou para tornar o código mais legível para outros programadores. Seguem as duas formas para fazer comentários em um programa: #include using namespace std; /* Curso de C++ Programa Hello World! */ /* Adicionando barra e asterisco você abre um comentário de várias linhas. Você pode escrever quantas linhas quiser. Você deve encerrar o comentário com asterisco e barra. */ int main() { cout << "Hello World!" << endl; // Com duas barras você faz comentários de uma linha. system("pause"); return 0; // fim do programa Hello World! } Abaixo das diretivas, iniciamos o seguinte código: #include //Permite usar o comando system int main() { cout << "Hello World!" << endl; system("pause"); return 0; } Fizemos isso de acordo com a sintaxe da linguagem. A declaração de uma função em C++ segue a seguinte sintaxe: [tipo de retorno] [nome da função] ( [opcional: parâmetros] ) { return [retorno] } No nosso código, o tipo de retorno da função é int - a função retornará um número inteiro. O nome da função é main - a função principal. E, no nosso programa, decidimos que não precisamos de parâmetros. Tipo de retorno, nomes possíveis para funções e parâmetros de funções veremos também nos tópicos subsequentes. No momento, estamos definindo a estrutura do programa, apenas. Toda função deve ter, antes da chave final (}) o retorno, que deve ser declarado com a palavra return. No caso especial da função main com tipo de retorno int, isso é dispensável. Mas se você declarar uma outra função, qualquer que seja, sem o return, o programa não compilará, indicando que falta o return - "function (nome da função) must return a value" - a não ser que o tipo de retorno seja void. Depois de declarar a função, incluimos a palavra cout seguida do operador <<, chamado de operador de extração de fluxo. Cout serve para gerar uma saída de fluxo na janela do console, e está dentro do namespace std da biblioteca iostream. O fluxo, nesse caso, é a string "Hello World!". Após, colocamos outro operador <<, indicando que o fluxo deve continuar, seguido de um endl, para indicar que é o fim da linha de texto (endl vem de end line). A função system funciona como se tivéssemos digitado o que está entre aspas duplas na janela de console. Nesse caso, pause. System é uma função da linguagem C. Isso vai gerar uma mensagem: "pressione uma tecla para continuar..." ou "press any key to continue..." na tela do console.Para isso é necessário utilizar o " #include " Incluímos esta função para que o programa não encerre imediatamente após se executado (se não tivéssemos a incluído, o programa apareceria na tela e em segundos encerraria, logo você não conseguiria ler a tempo o "Hello World!" gerado na janela do console). Este tópico foi bastante simples. O que você precisa saber para seguir adiante no curso é: 1. a estrutura básica de um programa em C++ e 2. a sintaxe da declaração da função main. A partir daqui, todos nossos programas seguirão essa estrutura. Na maioria dos programas subsquentes incluíremos a biblioteca iostream, usaremos o namespace std e definiremos uma função main. Usaremos o cout também para gerar as saídas na tela. Clique aqui para avançar para o próximo tópico: Variáveis e constantes
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Usando apenas ligações ponto-a-ponto e recursos descentralizados, o Tapestry é uma infra- estrutura de roteamento e de cobertura de posição que fornece um roteamento independente da localização de mensagens diretamente a uma cópia mais próxima de um objeto ou serviço. O Tapestry pode ostentar características como o balanceamento de carga, fault-resilience, robustez, escalabilidade e auto-organização. Usando a localização Plaxton as metas do mecanismo de roteamento do Tapestry são adaptativas, auto-gerenciáveis e fault-resiliance. A arquitetura de roteamento do Tapestry eficientemente “roteia” requisições mesmo na presença de falhas nos nós ou uma carga alta na rede. Através do uso de aleatoriedade ele realiza o roteamento localmente e carrega a distribuição. O Tapestry vai lidar com os problemas da rede desviando se das rotas com falhas, removendo nós sobrecarregado por um serviço, transparentemente mascarando componentes com falhas e rapidamente adaptando a topologia de comunicação às circunstâncias que dependem dos tipos de problemas encontrados. Por ter suas rotas fortemente ligadas ao mecanismo Plaxton, é apropriado discutir o que é basicamente o método Plaxton para que se possa entender o mecanismo de roteamento do Tapestry. O mecanismo de roteamento do Plaxton possui em cada nó mapas de roteamento locais chamados mapas de vizinhança (neighborhood maps) que incrementalmente “roteiam” as mensagens cobertas ao local de destino (destination ID). Cada nó possui um mapa de vizinhaça com múltiplas camadas. Cada camada possui um número de entradas igual à base do ID, onde uma de i entradas de uma das j camadas é a ID e o local mais próximo do nó. Na intenção de achar o próximo nó, procura-se nos n+1 níveis do mapa, e verifica-se a entrada correspondente ao valor do próximo dígito no local de destino. Usando este método de roteamento num “namespace” de tamanho n e usando ID de base b pode-se garantir que em no máximo hops lógicos um nó pode ser achado no sistema, assumindo que cada nó tenha um mapa de vizinhança consistente. Como todos os mapas de vizinhança em cada nó assumem que a predição de dígitos de cada nó sempre “casa” com o sufixo do nó atual, ele só precisa manter um tamanho constante b de entradas em cada nível da rota: NeighborMapSize = (entries/map) * (# of maps) = b * Este mecanismo permite um cliente localizar e enviar mensagens para um objeto encontrado num servidor. Isto é realizado pelo servidor anunciando que ele possui o objeto. O servidor faz isto “roteando” a mensagem para o nó raiz, um nó único na rede que é usado para guardar a raiz do objeto. De acordo com a finalidade crítica do nó raiz e sendo o único nó deste tipo faz com que haja no sistema um ponto único de falha. A publicação (publishing) é o processo no qual uma mensagem é enviada ao nó raiz e a cada nó ao longo do caminho entre os locais onde se encontram armazenados o Object-ID (O) e Server-ID (S). Por outro lado um local de consulta permite o cliente enviar mensagem para objetos. Como as mensagens percorrem um determinado caminho, então é verificado o nó por onde a mensagem passar. A mensagem é redirecionada ao servidor contendo o objeto se a mensagem encontrar um nó que possua a informação de localização para o objeto procurado. Senão, a mensagem é encaminhada um passo mais próximo da raiz. A informação de localização ou mapeamento (mapping) para um objeto é a garantia de que este objeto será achado uma vez que a mensagem atinja a raiz. O mecanismo de roteamento do Plaxton escolhe nós raiz usando um algoritmo determinístico e globalmente consistente. As características principais do mecanismo Tapestry são baseadas fortemente no mecanismo Plaxton. Como o roteamento Plaxton, todos os nós da rede possuem um mapa de vizinhança com múltiplos níveis de roteamento e cada entrada descreve a localização do seu vizinho mais próximo. O mecanismo de localização do Tapestry é similar o do Plaxton. No método Plaxton cada nó armazena apenas informação de localização: armazena o objeto mais próximo do nó. O Tapestry por outro lado armazena a informação de localização de todos os objetos. Isto tem um efeito de aumento da flexibilidade semântica. A seção seguinte explica como o mecanismo Tapestry detecta, opera e se recupera de falhas (faults) que afetam o roteamento e a funcionalidade da localização. Em cada nó ao longo do caminho de publicação armazena o mesmo mapeamento Quando um nó tem vários mapeamentos para o mesmo GUID, ele ordena pela distância da rede Uma decisão desenvolvida pelo Tapestry foi que componentes que lidam com o problema de falha de adaptatividade usando de um estado suave para manter armazenado um conteúdo para uma recuperação mais tranqüila, ao invés de um estado pesado que pudesse necessitar de providências de segurança. O conteúdo armazenado é atualizado através de mensagens regulares. Ao invés de tratar as falhas como um caso especial, o Tapestry lida como se elas fossem partes de uma operação normal. Tabelas corrompidas de mapas de vizinhança, falhas de servidores e de “links” são tipos de faltas esperadas que necessitam ser cuidadas pela rede. O sistema deveria, idealmente, detectar essas faltas rapidamente, operá-las por baixo e recuperar o estado do roteador quando elas forem corrigidas. O Tapestry confia no “timeout” do TCP para detectar falhas nos “links” e servidores durante uma operação normal. Cada nó da rede contém ponteiros de retorno que enviam pacotes UDP ́s regularmente para o vizinho mais próximo. Isto é feito para garantir que o roteamento pode ser realizado através daquele nó. Tabelas corrompidas podem ser facilmente e rapidamente detectadas usando se uma mensagem para verificar a ID de cada nó que ela passar. O mapa de vizinhança de um nó armazena dois vizinhos de “backup” em resposta ao vizinho mais próximo. Se o vizinho primário de um nó falhar então o nó utiliza um dos seus vizinhos de “backup” no lugar. Quando um nó falha, ele é geralmente encontrado e reparado rapidamente. Ao invés do nó remover o nó falhado do seu mapa de vizinhança este nó é indicado como inválido. O roteamento é então realizado através de uma rota alternativa até que o nó seja restaurado. Entretanto o nó permanecerá como inválido na rede apenas por um período fixo de tempo para dar uma chance de ele ser reparado. Mensagens de uma rota falhada são verificadas para observar o momento em que esta rota foi reparada. Se após um tempo específico o reparo do nó não for realizado então o nó é removido do mapa de vizinhança. Este processo é realizado a fim de que se possa evitar uma cara reinserção dos nós recuperados. No mecanismo do Plaxton o nó raiz é vulnerável no sentido de que ele se torna um ponto único de falha. No Tapestry múltiplos nós raiz são usados. Cada objeto terá agora várias raízes atribuídas a ele. Durante o processo de publicação (publishing) descrito anteriormente os nós raízes são usados para inserir informações de localização nos nós. Os objetos armazenados em intervalos regulares têm suas informações de localização republicadas por servidores de armazenamento. O Tapestry utiliza um mecanismo de roteamento substituto, que é na realidade apenas um algoritmo distribuído que incrementalmente computa um único nó raiz. Este algoritmo é determinístico, escalável, e pode chegar a resultados consistentes de qualquer ponto na rede. O roteamento substituto opera escolhendo um objeto do nó raiz que tem o mesmo nome da sua ID. Isto é, entretanto, improvável devido à natureza escassa do “namespace” dos nós. O Tapestry funciona como se o nó não existisse tentando “rotear” para ele. Uma rota para um identificador não existente irá encontrar entradas de vizinhos vazia em várias posições ao longo do percurso. Aqui, o algoritmo seleciona um “link” existente que aja como uma alternativa a um link desejado. Esta seleção é feita através de uma seleção determinística entre ponteiros de vizinhos existentes. O roteamento termina uma vez que um mapa de vizinhança foi alcançado onde a única entrada não nula pertence ao nó atual. Aquele nó é então designado como uma raiz substituta para o objeto. [1] - www.edeyson.com.br [2] - www.gta.ufrj.br [3] -www.gta.ufrj.br/ftp/gta/TechReports
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Explora os aspectos da ilustração de livro ou Cd interactivo. Planeamento e desenvolvimento de storyboards, cenas e modelos. Desenvolvimento da interpretação de manuscrito ou narrativa. Ilustração do movimento. Pau cortado com lâmina em bisel. Desenhos rápidos de observação. Aparo e contentor de tinta da Ìndia Cartoon caricatura ilustração marca gráfica,intensa qualidade de reprodução. Pode ser corrigida com lâmina corrector ou guache branco, colorido desde que a tinta seja permanente. Ponta metalica extrafina c/ contentor muito resistente. Diversas espessuras. Desenhos de detalhe. Desenhos rigorosos. Imitação de gravura. Ideal para colorir a aguarela. Ponta metalica de diversas formas que se aplica, se aplica num cabo. Uso de tinta da china, outras tintas ou lexivia. Desenho de contorno e caligrafia. Trama de linhas, sobre papel molhado com pincel e ou aguadas.
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A Biogeografia, é a ciência que estuda a distribuição geográfica dos seres vivos no espaço através do tempo, procurando entender padrões de organização espacial e processos que resultaram em tais padrões. É uma ciência multidisciplinar que relaciona informações de diversas outras ciências como geografia, biologia, climatologia, geologia, ecologia e evolução. Os métodos biogeográficos históricos podem ser utilizados como ferramentas para a escolha de áreas com o propósito da conservação. Bibliografia Recomendada
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Na matemática, Geometria euclidiana é a geometria sobre planos ou objetos em três dimensões baseados nos postulados de Euclides de Alexandria. O texto de Os Elementos foi a primeira discussão sistemática sobre a geometria e o primeiro texto a falar sobre teoria dos números. Foi também um dos livros mais influentes na história, tanto pelo seu método quanto pelo seu conteúdo matemático. O método consiste em assumir um pequeno conjunto de axiomas intuitivos, e então provar várias outras proposições (teoremas) a partir desses axiomas. Muitos dos resultados de Euclides já haviam sido afirmados por matemáticos gregos anteriores, porém ele foi o primeiro a demonstrar como essas proposições poderiam ser reunidas juntas em um abrangente sistema dedutivo. Em matemática, linhas retas ou planos que permanecem sempre a uma distância fixa uns dos outros independentemente do seu comprimento. Este é um princípio da geometria euclidiana. Algumas geometrias não euclidianas, como a geometria elíptica e hiperbólica, no entanto, rejeitam o axioma do paralelismo de Euclides. Os postulados de Euclides são: 1. Dados dois pontos, há um segmento de reta que os une; 2. Um segmento de reta pode ser prolongado indefinidamente para construir uma reta; 3. Dados um ponto qualquer e uma distância qualquer pode-se construir um círculo de centro naquele ponto e com raio igual à distância dada; 4. Todos os ângulos retos são iguais; Em especial, o quinto postulado de Euclides: 5.o Postulado de Euclides "Se uma linha reta cai em duas linhas retas de forma a que os dois ângulos internos de um mesmo lado sejam (em conjunto, ou soma) menores que dois ângulos retos, então as duas linhas retas, se forem prolongadas indefinidamente, encontram-se num ponto no mesmo lado em que os dois ângulos são menores que dois ângulos retos." Paralelismo de Euclides. "Há um ponto P e uma reta r não incidentes tais que no plano que definem não há mais do que uma reta incidente com P e paralela a r." Soma das amplitudes dos ângulos internos de um triângulo "Existe um triângulo em que a soma das medidas dos ângulos é igual a dois retos." a + b + d = 2 rectos (a o + b o + d o = 180o) Os comentários que têm sido feitos a estes postulados ao longo dos séculos encheriam um grosso volume, em particular no que respeita ao termo "continuamente" no segundo postulado e em especial no que respeita ao último, chamado o postulado de paralelismo (de Euclides)...
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Adjetivos (terminações: -a -aj; -an -ajn) As palavras que exprimem qualidade das coisas são os adjetivos. Em Esperanto, os adjetivos terminam em "-a" no singular e "-aj" no plural, concordando com o número do substantivo. A concordância é feita igualmente com o caso do substantivo, podendo, então, assumir a forma "-an" no singular e "ajn", no plural. Eis alguns exemplos: granda (grande), forta (forte), utila (útil), fortaj ĉevaloj (cavalos fortes), alta domo (casa alta), riĉaj viroj (homens ricos). No caso acusativo (objeto direto), a forma será, por exemplo: Mi konas riĉajn virojn (eu conheço homens ricos). Como se pode ver, os adjetivos tendem a ficar na frente dos substantivos, mas essa não é uma regra, é uma questão de estilo. Podemos dizer: "Dio bona kaj pova" (Deus bom e poderoso). Mas o formato mais comum é fazê-lo anteceder o substantivo.
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< Portal:Artes Plásticas/Bacharelado em Pintura Ementa A disciplina Fundamentos da Linguagem Visual tem como objetivos o desenvolvimento de conhecimentos relacionados aos elementos básicos da composição e dos conceitos relacionados à Teoria da Composição e à Teoria da Cor. A disciplina aborda também as diferenças existentes entre Cor Luz e Cor Pigmento, além de uma breve história do desenvolvimento do estudo da cor. Os conceitos de estrutura composicional e modulação também constituem objeto de estudos da disciplina. O livro texto base é "Sintaxe da Linguagem Visual" de Donis A. Dondis, no qual o tema é apresentado não como uma língua estrangeira, mas como uma língua nativa que o estudante “sabe”, mas na qual ainda não consegue “ler”. Composição e Estruturação da Forma. Desenvolvimento de conceitos relacionados à forma por meio de seus elementos considerados individualmente e em conjunto. Assim, serão introduzidos os itens abaixo, quais sejam: a) Movimento - Análise de Composições Estáticas e Dinâmicas; b) Ritmo; c) Contraste; d) Teoria Gestalt - Desenvolvimento dos Conteúdos Relacionados às "Leis de Percepção da Forma", à Visão da Escola "Gestaltica" e à Relação Figura-Fundo; e) Conceitos de Centro e Grelhas em Composição, Vetores Espaciais e Análise Composicional das Imagens; f) Conceitos e Desenvolvimento de Módulos. Teoria da Cor Desenvolver conceitos e usos das cores por meio da análise e exercícios propostos por autores, cujas pesquisas são consideradas fundamentais. a) Desenvolvolver conceitos básicos relacionados à Cor Luz e à Cor Pigmento; b) Análisar conceitos e paletas básicas das cores; c) Distinguir conceitos relacionados à Harmonia por Semelhança e por Contraste; d) Desenvolver conhecimentos relacionados ao Círculo das Cores e às paletas consideradas essenciais; e) Estudar os conceitos desenvolvidos pelos autores Johannes Itten e Josef Albers. OSTROWERr, Fayga - Universos da Arte -Editora Campus - Rio de Janeiro, RJ - 3a edição. ARHEIN, Rudolf - O Poder do Centro - Edições Lisboa - Distribuído pela Livraria Martins Fontes. ARHEIN, Rudolf - Art and Visual Perception. Berkeley, Calif. : University of California Press, USA, 1954. KANDINSKY, Wasily - Curso da Bauhaus. Editora Martins Fontes. DONDIS, Donis A. - Sintaxe da Linguagem Visual. Editora Martins Fontes, 2a edição, São Paulo,1997. BARONI, Daniele - Diseño Gráfico. Ediciones Folio. RUDER, Emil - Manual del Diseño Tipografico - Ediciones Gustavo Gilli S.A. ITTEN, Johannes - The Art of Color. Van Nostrand Reimhold, USA. ITTEN, Johannes - The Elements of Color. Van Nostrand Reimhold, USA. ALBERS, Josef - Interaction of Colors. Yale University Press, USA.
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Excel 2010 – Introdução Nesta primeira lição veremos: Como abrir o Excel; Os nomes das partes que o compõe; Como fechar o programa. Como abrir o Excel Existem várias maneiras diferentes de abrir o Excel. Algumas dependem da versão do Windows instalada na sua máquina. Como saber a versão do Windows que eu uso? Pressione as teclas Windows e Pause/Break simultaneamente. Windowspause.jpg Windows Pause Na tela que aparece verifique a versão do Windows instalada na sua máquina. Versao.jpg Versão do Windows Para fechar esta janela clique no botão fechar. Se você instalou corretamente a suíte Office no seu computador siga o procedimento abaixo para abrir o Excel. Se você usa o Windows 8: Digite Excel na sua tela inicial. A função pesquisa mostrará como resultado o seguinte ícone: Tecle Enter para abrir o programa. Se você usa o Windows 7 / Vista / XP: Clique no botão Iniciar, ou use a tecla Windows do seu teclado e digite Excel. Pressione Enter para entrar no programa. A tela inicial do Excel aparecerá conforme a figura abaixo: A grande área com pequenos retângulos chama-se planilha. É nela que iremos trabalhar. Um retângulo dessa planilha é chamado de célula. Dentro de uma planilha existem 17.179.869.184 células organizadas em colunas e linhas. As colunas são diferenciadas por letras e as linhas por números. Cada célula tem um nome/endereço que é formado pela interseção de uma coluna com uma linha. Sendo a primeira célula chamada de A1. Inicialmente a célula A1 aparece com o contorno mais forte. Quando uma célula está assim dizemos que ela está selecionada. Também podemos notar que a coluna e a linha da célula selecionada ficam destacadas. Abaixo da planilha vemos as guias com os nomes das planilhas disponíveis. Por padrão são criadas três planilhas: Plan1, Plan2 e Plan3. Do lado esquerdo das planilhas estão as setas de navegação e do lado direito o botão Inserir planilha. Note que a Plan1 está ativa. Falaremos dessas planilhas na aula 3. Abaixo das planilhas está a Barra de status. Essa barra mostra várias informações úteis durante o nosso trabalho na planilha. Mais a direita encontramos atalhos de visualização da planilha e o zoom. Falaremos da Barra de status na aula 8. Acima da coluna A vemos um campo chamado Caixa de nome. Este campo tem como função mostrar o nome/endereço da célula ativa. Quando uma célula não possui nome o endereço é mostrado. Vamos ver como nomear células na aula 10. Ao lado Caixa de nome vemos o botão Inserir função. Este botão será usado na aula 20 para inserir funções numa planilha do Excel. Ao lado do botão Inserir função está a Barra de fórmulas que veremos na aula 2. Mais acima está a Faixa de opções onde encontraremos quase todos os comandos do Excel. Os comandos estão separados por guias e agrupados de acordo com a funcionalidade Algumas guias aparecem apenas quando necessário, por exemplo, a guia Formatar da Ferramenta imagem só aparece quando uma imagem é selecionada. A Faixa de opções pode ser minimizada se necessário, assim, apenas as guias serão mostradas para poupar espaço na sua tela. Esse recurso pode ser encontrado na seta ao lado da última guia. Para exibir novamente a Faixa de Opções utilize a seta encontrada no mesmo local. Falaremos da Faixa de opções durante todo o curso de Excel. A Barra de ferramenta de acesso rápido, por padrão, pode ser encontrada no canto superior esquerdo da sua janela, mas a sua posição pode ser alterada pelo usuário. Ao lado da Barra de ferramenta de acesso rápido está a Barra de titulo onde encontramos o nome do arquivo aberto no Excel seguido pelo nome do programa. Mais a direita estão os Botões Minimizar, Restaurar/Maximizar e o botão Fechar. O botão Fechar pode ser usado para sair do Excel. Se alguma alteração foi feita na planilha o Excel pergunta se você deseja salvar essas alterações. Clique em Não salvar para sair do Excel sem salvar as alterações.
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A Astronomia é provavelmente a ciência natural mais antiga, datando a épocas da Antiguidade, com suas origens em praticas religiosas pré-históricas: vestígios dessas práticas que ainda são encontrados na astrologia, uma disciplina que por muito tempo foi entrelaçada com a astronomia e, no mundo ocidental, não muito diferente da mesma até aproximadamente 1750-1800. A astronomia antiga baseava-se na observação dos padrões regulares dos movimentos de objetos celestiais visíveis, especialmente o Sol, a Lua, estrelas, e os planetas vistos à olho nu. Astrônomos da antiguidade eram capazes de diferenciar entre uma estrela e uma planeta, já que as estrelas permaneciam relativamente fixas durante os séculos enquanto planetas moviam-se consideravelmente em um tempo comparativamente menor. Culturas antigas identificavam objetos celestes com deuses e espíritos. Eles relacionavam esses objetos (e seus movimentos) a fenômenos como a chuva, estações, secas, e marés. Normalmente acredita-se que os primeiros astrônomos profissionais foram sacerdotes (como os Magi), e seu conhecimento do "céu" era visto como "divino", daí se origina a antiga conexão com o que é conhecido atualmente como astrologia. Antigas estruturas que apresentavam alinhamentos astronômicos (como o Stonehenge na Inglaterra e as Rochas de Carnac na França) provavelmente preenchiam tanto funções astronômicas quanto religiosas. Calendários ao redor mundo normalmente são fixados em relação ao Sol ou a Lua (medindo-se o dia, o mês e o ano), e tinham grande importância para sociedades agrícolas, onde a colheita dependia do plantio em uma época correta do ano. O calendário moderno mais comum é baseado no calendário Romano, que é dividido em 12 meses que alternam em meses de trinta e trinta e um dias. Em 46 a.C. o líder romano Julio César intigou uma reforma no calendário e criou uma forma de ano bissexto. As origens da astronomia Ocidental podem ser encontradas na Mesopotâmia, a "terra entre dois rios", Tigre e Eufrates, eram os reinos antigos dos Sumérios, Assírios, e Babilônios eram localizados. Uma forma de escrita conhecida como cuneiforme surgiu entre os sumérios aproximadamente em 3500-3000 a.C. Os sumérios somente praticavam uma forma básica de astronomia, mas tiveram uma importante influência na sofisticação da astronomia dos babilônios. A Teologia Astral, que deu aos deuses planetários um papel importante na Mitologia e religião mesopotâmica, começou com os sumérios. Eles também usavam um sistema numérico sexagenal (base 60), que simplificava a tarefa do registro de números muito grandes ou muito pequenos. A prática moderna de dividir um círculo em 360 graus, de 60 minutos cada, começou com os sumérios. Para maiores informações, veja os artigos em numerais babilônios e matemática. Fontes clássicas normalmente usam o termo Caldeus para os astrônomos da Mesopotâmia, que foram, na verdade, sacerdotes escribas especializados em astrologia e outras formas de divinação. As atividades mais antigas de astrônomos babilônios foram as observações de fenômenos astronômicos significativos que eram considerados presságios. O melhor exemplo conhecido é o tablete Vênus de Ammisaduqa, um registro da primeira e última visibilidade observada do planeta Vênus no século XVI a.C. Os textos do tablete de Vênus foi posteriormente incluído em um extenso compêndio de presságios chamado de Enuma Anu Enlil. Um aumento significante tanto na freqüência quanto na qualidade das observações babilônias surgiu durante o reinado de Nabonassar (747-733 a.C). O registro sistemático de fenômenos considerados como mau agouro em diários astronômicos que se iniciou nesse período, permitiu que fosse descoberto um ciclo repetitivo de eclipses lunares a cada 18 anos, por exemplo. O astrônomo grego Ptolomeu posteriormente usou os registros feitos na época de Nabonassar para consertar o inicio de uma era, já que ele sentiu que as observações usáveis mais antigas haviam sido feitas naquela época. O último estágio no desenvolvimento da astronomia babilônia ocorreu durante o perigoso do Império Selêucida (323-60 a.C) No terceiro século, astrônomos começaram a usar "textos anuais" para predizer os movimentos dos planetas. Esses textos compilavam registros de observações passadas para encontrar ocorrências repetitivas de fenômenos considerados como mau agouro para cada planeta. Aproximadamente na mesma época, ou um pouco depois, astrônomos criaram modelos matemáticos que os permitiram predizerem os fenômenos diretamente, sem necessitar da consulta nos registros antigos. As influências Mesopotâmicas na astronomia ocidental são extensas. Foi dos mesopotâmicos que os gregos ganharam seus conhecimento sobre os planetas visíveis e as constelações do zodíaco, os séculos de registros de observações astronômicas e até a idéia de que os movimentos dos planetas poderiam ser preditos com precisão. Os gregos antigos desenvolveram a astronomia, a qual eles relacionavam como um ramo da matemática, a um nível bem sofisticado. O primeiro astrônomo a desenvolver um modelo geométrico de três - dimensões para explicar o movimento aparente dos planetas foi Eudoxo de Cnido no século IV a.C; seu modelo era baseado em esferas homocéntricas, e era Geocentrismo|geocêntrico. Seu contemporâneo mais jovem Heraclides do Ponto propôs que a Terra rodavam ao redor de seu eixo. Aristóteles (384-322 a.C) desenvolveu uma idéia de Universo, com a Terra no seu centro e com todo o resto rodando ao seu redor em órbitas que eram círculos perfeitos, que tinha um poder explanatório considerável e prevaleceu por séculos. Ao desenvolver e popularizar esse modelo cosmológico, Aristóteles tenha talvez mais prejudicado o conhecimento do que o ajudado. A Máquina de Antikythera, um dispositivo originário da Grécia antiga que calculava os movimentos dos planetas, data de aproximadamente 80-87 a.C.e foi o primeiro ancestral dos computadores astronômicos. Foi encontrado nos destroços de um antigo naufrágio na ilha grega de Antikythera, entre Kythera e Creta. O dispositivo ficou famoso por usar uma engrenagem diferencial, que anteriormente se acreditava ter sido inventada no século XVI, e pela miniaturização e complexidade de suas partes, que foram comparadas a um relógio feito no século XVII. O mecanismo original está exposto na Coleção do Bronze do Museu Nacional Arqueológico de Athenas, acompanhado por uma replica. Outra replica está em exposição no Museu do Computador Americano em Bozeman, Montana. O estudo da astronomia pelos gregos antigos não eram limitado somente à Grécia, mas foi posteriormente desenvolvido nos séculos II e III a.C, nos estados helenísticos e em particular na Alexandria. No terceiro século a.C., Aristarco de Samos foi o primeiro a propor um sistema heliocêntrico, além de calcular a distância da Terra, da Lua e do Sol. Eratóstenes , usando ângulos de sombras criadas em regiões totalmente distintas, estimou a circunferência da Terra com uma grande precisão. No século seguinte, Hiparco fez inúmeras contribuições importantes, incluindo a primeira medição daPrecessão dos equinócios e a compilação do primeiro catálogo de estrelas. Ele propôs uma física alternativa a de Aristóteles, em um tratado que infelizmente foi perdido. Hiparco, que foi o primeiro astrônomo grego a insistir na precisão das medições, foi a fonte principal de Ptolomeu que escreveu a obra de arte da astronomia geocêntrica, o Magale Syntaxis (Grande Síntese), mais conhecido pelo seu título árabe Almagesto, que teve um efeito duradouro na astronomia até a Renascença. Hiparco também propôs nosso sistema moderno de magnitude aparente. Casas em Banpo de 4000 a.C.eram orientadas a uma posição coincidente com a culminação da constelação Yingshi (parte do que chamamos de Pegasus), logo após o solstício de inverno. Isso era feito com o propósito de fornecer uma boa quantidade de luz solar para a casa. Mosaicos de duas das quatro mega-constelações (Dragão, Fênix, Tigre, Tartaruga) flanqueavam um sepultamento Cultura Longshan|Longshan em Puyang praticamente na mesma época. O observatório astronômico de Taosi (2300-1900 a.C) usava as colinas ao leste como marcador. Muito da astronomia chinesa servia aos propósitos de medir o tempo. Os chineses usavam um calendário lunar-solar, mas devido à diferença entre os ciclos do Sol e da Lua, astrônomos frequentemente preparavam novos calendários e faziam observações para esse propósito. A divinação astrológica também era uma parte importante da astronomia chinesa. Astrônomos faziam anotações cuidadosas sobre as "estrelas novatas" que apareciam repentinamente entre as estrelas fixas. Eles foram os primeiros a registrar uma supernova, nos Anais Astrológicos do Houhanshu em 185 d.C. Por exemplo, a supernova que criou a Nebulosa do Caranguejo em 1054 é um exemplo de uma "estrela novata" observada por astrônomos chineses, embora tal fenômeno não tenha sido registrado pelos europeus contemporâneos. Registros astronômicos antigos de fenômenos como supernovas e cometas são algumas vezes usados em estudos astronômicos modernos. O primeiro observatório astronômico do leste da Ásia foi desenvolvido em Silla, um dos Três Reinos da Coréia, sobre o reinado da Rainha Seondeok de Silla. Foi batizada de Cheomsongdae, e é uma das mais antigas instalações científicas que ainda existe da Terra. Os códices maias incluíam tabelas detalhadas para calcular as fases da Lua, a repetição de eclipses e o aparecimento e desaparecimento de Vênus como a estrela da manhã ou como da tarde. Acredita-se que os Civilização maia|Maias orientavam um grande número de estruturas em relação ao extremo nascer e pôr de Vênus. Para os antigos maias, Vênus era o patrono da guerra, e acredita-se que muitas das batalhas que foram registradas tenham sido sincronizadas com os movimentos desse planeta. Marte também é citado e preservado em códices astronômicos antigos e na antiga mitologia maia. Embora o calendário Maia não seja atrelado ao Sol, John Teeple propôs que os Maias calcularam o ano solar de com mais precisão que o calendário Gregoriano. Tanto a astronomia quanto intrincados esquemas numerológicos para medir o tempo eram componentes de vital importância para a Religião Maia. A. F. Aveni, Skywatchers of Ancient Mexico, (Austin: Univ. do Texas Pr., 1980), pp. 173-99. A. F. Aveni, Skywatchers of Ancient Mexico, (Austin: Univ. do Texas Pr., 1980), pp. 170-3. História da Astronomia, artigo da Wikipédia em português.
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A lista a seguir é incompleta, visto os mais de cem integrantes do grupo de discussão, entretanto sinta-se bem vindo a incluir seu nome abaixo. Alguns dos participantes, em ordem alfabética... Dr. Alexandre Hannud Abdo (Posdoc, FM-USP) Dr. Alexandre "asm" de Sousa (Pesquisador, IM-UFAL) Esp. Alexsandro Cardoso Carvalho (Analista, UNIFESP) Dra. Ana Cristina Matte (Professora, UFMG) Dr. Artur Rozestraten (Professor, FAU-USP) Dr. Atila Iamarino (Posdoc, ICB-USP) Dr. Carlos Winter (Professor, IB-USP) Dra. Daniela Rozados (Posdoc, FFLCH-USP) Dr. Diego Andres Salcedo (Professor DCI/PPGCI/UFPE - IMAGO) Dr. Ewout ter Haar (Professor, IF-USP) Dr. Fabio Azevedo (Professor, IM-UFRGS) Dr. Fabio Kon (Professor, IME-USP) Dr. Francisco Inacio Bastos (Professor, ENSP+ICICT-Fiocruz) Dra. Gisele Craveiro (Professora, EACH-USP) Dr. Helio Kuramoto (Pesquisador, IBICT) Dra. Heloisa Pait (Professora, DSAM-UNESP) Dr. Henrique Parra (Professor, CS-UNIFESP) Dr. João Marcos de Almeida (Professor, DIMAp-UFRN) Dr. Jorge Machado (Professor, EACH-USP) Dr. Marco Gerosa (Professor, IME-USP) Dr. Massimo di Felice (Professor, ECA-USP) Dr. Nelson De Luca Pretto (Professor, UFBA) MSc. Paulo Meirelles (Professor, FGA-UnB) Dr. Rafael Pezzi (Professor, IF-UFRGS) Dr. Robson de Souza (Professor, ICB-USP) MSc. Rodrigo Moreira Garcia (Bibliotecário, BBM-USP) Dr. Ruy de Queiroz (Professor, UFPE) Dra. Sueli Ferreira (Professora, ECA-USP) Dr. Tel Amiel (Pesquisador, NIED/UNICAMP) Glicia Vieira dos Santos (Professora, UFES) Ms. Abel Packer (Assessor, SciELO/FAPUNIFESP) Dr. Gilberto Camara (Pesquisador, INPE) Dr. Martin Grossmann (Professor, ECA-USP) Dr. Roberto Cesar (Professor, IME-USP) Dr. Rogerio Meneghini (Pesquisador, SciELO/FAPUNIFESP)
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Introdução à Economia A Produção | A Moeda e os Preços Compreender a importância do comércio no conjunto da actividade económica Conhecer as diferentes formas de distribuição Conhecer os diferentes tipos de comércio Distribuição Noção Circuitos de distribuição Tipos ultra-curto curto longo Comércio Tipos de Comércio Tipos de vendas Introdução à Economia A Produção | A Moeda e os Preços
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O Vav conjuntivo em hebraico expressa nosso e em português e serve como ligação entre palavras ou sentenças. Em hebraico ele é ligado à palavra posterior na ligação ou no caso de uma sentença na primeira palavra desta. O Vav conjuntivo é representado pela letra ו e tem som de V . Exemplo : ויוסי - lê-se VeYosi , isto é, E Yosi.
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A Biologia é o ramo da Ciência que estuda os seres vivos (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo, ou seja o estudo da vida). O estudo destas dinâmicas ao longo do tempo é chamado, de forma geral, de biologia evolutiva e contempla o estudo da origem das espécies e populações, bem como das unidades hereditárias mendelianas, os genes. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas. A vida é estudada à escala atômica e molecular pela biologia molecular, pela bioquímica e pela genética molecular, no que se refere à célula pela biologia celular e à escala multicelular pela fisiologia, pela anatomia e pela histologia. Subindo na escala para grupos de mais que um organismo, a genética estuda as bases da hereditariedade e da variação entre indivíduos. A etologia estuda o comportamento dos indivíduos. A genética populacional estuda a dinâmica dos alelos nas população, enquanto que a sistemática trabalha com linhagens de muitas espécies. As ligações de indivíduos, populações e espécies entre si e com os seus habitats são estudadas pela ecologia e as origens de tais interações pela biologia evolutiva. Uma nova área, altamente especulativa, a astrobiologia (ou xenobiologia) estuda a possibilidade de vida para lá do nosso planeta. A biologia clínica constitui a área especializada da biologia profissional, para Diagnose em saúde e qualidade de vida, dos processos orgânicos eticamente consagrados.
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Aula 2: a fronteira de possibilidades de produção Regressar ao Capítulo 1 Regressar à página inicial da disciplina Analisamos agora um primeiro modelo de análise económica. Apesar de ser extremamente simples permite tirar conclusões fáceis e intuitivas que irão permitir uma melhor aprendizagem dos conceitos transmitidos por modelos mais complexos, cujo estudo iniciaremos depois. É necessário compreender bem a teoria bem como a prática desta matéria. A ciência económica procura analisar a realidade do nosso mundo e a forma como funciona a economia. Contudo numa época em que as variáveis que influenciam o nosso dia-a-dia são tantas torna-se urgente simplificar. Os economistas utilizam por isso a chamada modelização, que consiste na simplificação dos sistemas económicos a modelos simples, claros, práticos que permitam tirar conclusões. Em microeconomia daremos especial importância ao modelo de procura-oferta, concorrência perfeita e monopólio. "Brincando" com estes modelos e introduzindo algumas variante tiraremos importantes conclusões. Porém, antes de abordarmos estes modelos mais simples vamos começar com um mais simples: o modelo da fronteira de possibilidades de produção. Este assenta numa extrema simplificação da realidade. Ainda que absurda é-nos útil para nos introduzir e aplicar alguns conceitos económicos que nos serão úteis mais para a frente! O modelo da fronteira das possibilidades de produção (FPP) representa uma economia muito simples que depende apenas da produção de dois produtos e tendo um único factor de produção. Assim, neste capítulo é necessário ter em consideração que a economia só produz dois produtos, e apenas a quantidade de trabalho deslocado ora para a produção de um ou para outro poderá alterar os resultados. Para sistematizar os conhecimentos de forma prática vamos utilizar no resto do capítulo o mesmo exemplo. Considere a seguinte situação: No meio do Atlântico existe uma ilha. A ilha Selvagem encontra-se totalmente isolada do resto do mundo. A população desta ilha tem à sua disposíção: ananases e peixes. Os trabalhadores da ilha dispõe de 60 horas semanais para trabalhar e caçar/colher estes produtos necessários à sua alimentação. Sabe-se ainda que para se apanhar um conjunto de peixes demora-se 1,5 horas e para apanhar um cesto de ananás demora-se 2 horas. Com base nesta situação é possível traçar a fronteira de possibilidades de produção da economia. Sabemos que se se dedicarem apenas à pesca, produzirão 0 ananáses e 40 peixes. Se só apanharem ananáses produzirão 30 e 0 peixes. Esta economia representada pelo seguinte gráfico. (Condiderando que o trabalho não é homogéneo) A curva representa todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes. Nos eixos estão representados os dois produtos produzidos pela economia e a curva representa todos os pontos de produção possíveis. É o resultado da afectação de recursos (neste caso trabalho). Podemos colocar todos a produzir X ou Y ou ambos. A curva representa por isso os pontos de eficiência de produção: os pontos em que os recursos (trabalho) está a ser utilizado ao máximo. Pontos interiores (D) à curva são pontos ineficientes, pois existem recursos que poderiam ser utilizados para produzir mais. Ou seja, é possível alocar os recursos de modo a produzir mais Ananás e mais Peixe. Os pontos eficiente (A e B), todos os que estão sobre a curva, representam os pontos em que qualquer alteração feita levará sempre a perder um bem. Se quiser produzir mais Ananás terei que abdicar de Peixe e vice-versa. Os pontos exteriores (C) à curva são precisamente os pontos impossíveis, uma vez que não existe nenhuma combinação de recursos possível que me permita produzir nesses pontos! Porquê uma curva? A fronteira de possibilidades de produção não tem necessariamente definida por curvas. Acontece por vezes ser definida por rectas. Neste curso trabalharemos com rectas pois é mais intuitivo e o seu cálculo é mais fácil. Contudo convém ter noção que as FPP's são geralmente curvas. Este facto deve-se ao facto dos factores de produção não serem homogéneos. Ou seja, se tivermos uma economia que produz batatas e cebolas e só produzir batatas, todos os meus recursos estarão alocados para este bem. Contudo se eu quiser produzir algumas cebolas, vou retirar alguns trabalhadores das batatas e passá-los para as cebolas. Parte-se do príncipio que os trabalhadores escolhidos são os melhores nas cebolas e o piores nas batatas. Isto significa que ao deslocarmos estes trabalhadores temos uma perda pequena na produção de batatas e um grande ganho na de cebolas. Há medida que avançamos na curva a situação inverte-se até que no limite estamos a deslocar trabalhadores muito bons nas batatas para um mercado onde são péssimos: os das cebolas. Trabalhar com FPP recta não tem isto em conta. Em rectas parte-se do princípio que todos os trabalhadores são iguais! É apenas um promenor técnico, mas importante para consolidar conhecimentos! Daqui para a frente ao trabalharmos com este exemplo teremos uma FPP recta representada por: Todas as possibilidades de produção de uma economia é representada como a área por baixo da FPP. Claro que os pontos eficientes são os da curva e, como já vimos, os pontos inferiores são pontos de ineficiência e desperdício de recursos. A Recta das Preferências Se os pontos de eficiência são todos os da curva, temos por isso n pontos de eficiência. Como decidir qual o melhor? De novo é-nos introduzido a questão da escolha. A escolha vai depender das preferências dos consumidores! Considerando a economia acima representada, como decidir qual dos pontos A, B ou C escolher? São todos pontos de eficiência! Sabemos que em autarcia (economia fechada) o ponto de produção será igual ao ponto de consumo, e sabemos que o ponto de consumo será influenciado pela recta das preferências. Assim, se soubermos que nesta economia os consumidores valorizam a comida tanto como os computadores, teremos um recta das preferências y=x. Ou seja Ananás = Peixe. A valorização de ambas as unidades é igual. Ao traçar a recta vamos obter um ponto de intersecção com a FPP. Esse ponto corresponde ao escolhido para a produção. É nesse ponto que são produzidos os bens (nas proporções desejadas pelos consumidores, neste caso 1:1) com a máxima eficiência! Se porém se soubesse que a população valoriza o ananás duas vezes mais que os peixes teríamos então uma outra recta das preferências: Ananás = 2 Peixes. Que se traduz y=2x, e que significa que para obter a mesma satisfação por um cesto de ananás, a população teria que consumir dois peixes! A recta das preferências é um dado do enunciado. Consideremos daqui para a frente que na ilha Selvagem, a intersecção da recta com a FPP dá-nos o ponto de produção em economia fechada (PPF) seguinte: O Custo de Oportunidade na FPP Uma vez que para definir o ponto de produção em economia fechada temos que fazer uma escolha surge a inevitável ligação ao custo de oportunidade (CO) que analisámos no capítulo anterior. Este vai-nos permitir responder a questões do tipo "Quantos computadores terei que abdicar para produzir mais uma unidade de comida? ", e vice-versa. Vamos por isso analisar o impacto na quantidade produzida do bem B, se variarmos numa unidade a produção do bem A. Este valor que teremos que abdicar de produzir representa o custo de oportunidade na FPP! Em Rectas: O cálculo em rectas do CO é bastante simples. Como se trata de uma recta o factor de produção (trabalho) é homogéneo. Como a produtividade marginal é constante, então o custo marginal também o será! CO A,B = Total máximo de B / Total máximo de A Esta fórmula indica-nos o custo de produzir mais uma unidade de A em termos de B e calcula-se como o quociente entre a quantidade máxima possível de produzir do bem B, pela quantidade máxima do bem A. Com base no nosso exemplo inicial vamos calcular os CO da ilha selvagem: CO a,p = 40/30 = 4/3 Ou seja, o custo de se produzir mais um cesto de ananás será a perda de 2 conjuntos de peixes. Para calcular o CO p,a, podemos utilizar a mesma forma de cálculo ou, se simplesmente fazer o inverso do CO a,p. Assim temos que: CO p,a = 1/Co a,p = 3/4 Em curvas Nas FPP's curvas o raciocínio é idêntico. Contudo como é uma curva a produtividade marginal é decrescente e o custo de oportunidade vai variar dependendo do ponto em que estamos a produzir! Para tal teremos que utilizar o conceito de derivadas parciais. CO x,y = |ƏY/ƏX| Fazendo a derivada no ponto de produção teremos o CO de um bem em termos do outro. Se contudo a nossa FPP for descontínua (não uma linha mas apenas um conjunto de pontos), devemos calcular o custo de oportunidade com recurso à seguinte fórmula: CO x,y (quando X=a) = |ΔY/ΔX| O gráfico seguinte demonstra o efeito de alterações da tecnologia nas FPP's. Se temos uma nova tecnologia poderemos produzir o mesmo em menos tempo logo irá existir uma expansão da FPP. A única forma de passar a PRODUZIR em pontos que anteriormente estavam inacessíveis é expandindo a FPP. A alteração da tecnologia no produto X, permitirá uma expansão da FPP de A para B. Ou seja, passa a ser possível mais unidades de X mas não de Y, pois a sua tecnologia manteve-se inalterada. Se fizermos o contrário (alterarmos a tecnologia de Y) obteremos o mesmo efeito: uma expansão das possibilidades de produção do produto Y e o produto X ficará igual. Se contudo alterarmos ambas as tecnologias, teremos uma expansão da FPP de A para C, permitindo uma maior produção simultânea de ambos os bens: X e Y. Regressando ao nosso exemplo temos neste momento uma economia que produz ananás e peixe. O seu ponto de produção (PPF) é igual ao seu ponto de consumo (PCF) e corresponde a (28,9). Consideremos agora que, após a construção de uma canoa, foi possível aos habitantes da Ilha Selvagem encontrarem uma outra ilha perdida no Atlântico: a ilha Tórrida. Esta ilha tem as seguintes características: Produz os mesmos bens que a Selvagem (Ananás e Peixe) Dispõe do mesmo tempo de trabalho (60 horas) Demora 6 horas a produzir 1 Peixe e 3 horas a produzir 1 Ananás. A sua FPP é representada por: Prende-se a seguinte questão: Saem as duas ilhas beneficiadas se se decidir fazer comércio? Para responder a tal questão teremos que fazer alguns cálculos. Considere que o Ponto de Produção da Ilha Selvagem é de (6,8). Em primeiro lugar devemos calcular os CO da ilha Tórrida da mesma forma que fizemos para a ilha Selvagem. Os resultados encontram-se sintetizados na seguinte tabela: Com base nos resultados da tabela sabemos que: Vantagens absolutas: a Ilha Selvagem detém as vantagens absolutas pois produz mais em ambos os produtos. Vantagens comparativas: a Ilha Selvagem tem vantagens comparativas em Peixe e a Tórrida em Ananás. Estas vantagens são determinadas com base na relação entre os Custos de oportunidades do mesmo bem em ambas as ilhas. São estas vantagens que interessam para o comércio internacional pois permite minimizar os custos! Especialização das Economias: Ilha Selvagem: Vai produzir Só peixe. Exportando o que sobra e importando ananás com o dinheiro das importações. Ilha Tórrida: Vai produzir Só ananás. Exportando o que sobra e importando peixe com o dinheiro das importações. Consideremos que ambas as ilhas são price-takers (a alteração nas quantidades produzidas não afectam os preços internacionais devido à sua reduzida importância num mercado global). E que a nível global Peixe = Ananás, ou seja os preços são iguais. Desta forma os padrões de troca serão de 1:1 » 1 peixe por um ananás. Assim vamos ter as economias a produzir o seguinte: Ilha Selvagem: 40 peixe. 0 ananás. Ilha Tórrida: 20 ananás. 0 peixe. Trocas: Ilha Selvagem: Exporta 10 peixes e importa 10 ananás. Ilha Tórrida: Exporta 10 ananás e importa 10 peixe. Note que a balança comercial fica equilibrada pois os preços são iguais. As importações são compensadas pelas exportações em ambas as economias! Ponto de Consumo em Economia Aberta: Ilha Selvagem: 30 peixes ; 10 ananás. Ilha Tórrida: 10 prixes ; 10 ananás. Estes pontos de consumo finais são melhores que os iniciais, logo o comércio internacional é positivo pois permite CONSUMIR em pontos anteriormente impossíveis! O modelo de FPP ajuda-nos a compreender que a especialização ocorre de acordo com as vantagens comparativas (comparação entre os custos de oportunidade), e que os termos de troca são enquadrados entre os custos de oportunidade! A imagem de baixo mostra as vantagens do comércio internacional. As rectas V1, V2 e V3 representam rectas de iso-valor, ou seja todos os pontos sobre a mesma recta conduz ao mesmo gasto de recursos. Por construção geométrica sabemos que o ponto no qual os recursos serão mais eficientemente utilizados será sobre a FPP. Desta forma encontramos a recta de iso-valor V3, que é tangente à FPP. ́Se produzirmos no ponto C será possível consumir em qualquer ponto para baixo da recta. Ou seja, produzir no ponto C permite consumir algo com os mesmos custos numa zona que anteriormente era inacessível. A área a verde representa por isso os ganhos de comércio: as novas possibilidades de consumo que surgem gastando o mesmo e produzindo no ponto C. ASSIM CONCLUI-SE O CAPÍTULO 1 PROVANDO QUE A EXISTÊNCIA DE COMÉRCIO INTERNACIONAL É POSITIVO!
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Quando usamos o termo livre ou conteúdo livre, muitas pessoas associam ao termo grátis. Mas quando nos referimos a livre, nos referimos à liberdade de agir sem restrição, o que no caso do conteúdo dos projetos da Wikimedia Foundation, significa liberdade de se adaptar, modificar e usar o seu conteúdo sem restrições, até mesmo em aplicações pagas, desde que o uso deste conteúdo permaneça sendo disponibilizado de forma livre. Você pode se sentir tentado a sair vasculhando pela Internet e copiar e colar textos, imagens e afins, porém na maior parte das vezes estes conteúdos NÃO podem ser colocados nos projetos da Wikimedia, sendo excluídos pelos administradores. | Confira os projetos Wiki "A educação multicultural crítica preconiza um educando crítico comprometido em criaaar novas zonas de possibilidade e de espaços na sala de aula onde possa lutar por relações sociais democráticas e onde os estudantes possam aprender a situar-se criticamente em suas próprias identidades,concebendo a vidaem rede,na noção de solidariedade coletiva"(MCLAREN,1997,p.9). Colaboradora: Glícia Maria Sant'Ana Cronemberger Uma página wiki diferencia-se por possuir modos de visualização. Você que está lendo este texto, possivelmente está no modo Leitura, que é acessado pela aba Página superior. Para editar, a primeira coisa que você deve fazer é clicar na aba Editar, onde será aberto o modo de Edição da página. Outra forma de criar novas páginas é simplesmente clicando em um link vermelho que esteja em algum texto wiki. Por padrão, estes links mostram que a ligação aponta para um conteúdo não existente. Ao clicar, você será imediatamente enviado para uma página em modo edição com o título do conteúdo. Então você pode editar a página seguindo a Sintaxe Wiki. Uma vez editado, clique no botão 'Salvar' para atualizar a página. Saber mais sobre Wiki http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/39/Wikimedia_Brasil_nas_escolas.pdf
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Rafael Ferreira de Moraes é o nome de um estudante da EACH-USP do curso de Gestão Ambiental. Possuindo Ensino Médio completo realizado no Colégio Floresta compareceu a Oficina na Semana de Gestão Ambiental da USP,possuindo também os certificados do minicurso de Capacitação Trilha da Água, do Workshop Sementes de Paz e do Worksop Negócios Sociais. Demonstra interesses em projetos de piscicultura e de recursos hídricos. Utilizador:Rafael Ferreira de Moraes
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O termo Criptografia surgiu da fusão das palavras gregas "Kryptós" e "gráphein", que significam "oculto" e "escrever", respectivamente. Trata-se de um conjunto de regras que visa codificar a informação de forma que só o emissor e o receptor consiga decifrá-la. Para isso varias técnicas são usadas, e ao passar do tempo modificada, aperfeiçoada e o surgimento de novas outras de maneira que fiquem mais seguras. Na computação, a técnica usada são a de chaves, as chamadas “CHAVES CRIPTOGRAFICAS”, Trata-se de um conjunto de bit’s baseado em um algoritmo capaz de codificar e de decodificar informações. Se o receptor da mensagem usar uma chave diferente e incompatível com a do emissor ela não conseguira ter a informação. A primeira técnica de criptografia usava apenas um algoritmo de decodificação, assim bastava o receptor de o algoritmo para decifrá-la, porem se um intruso conhecesse esse algoritmo poderia decifrar a informações caso captur asse os dados criptografados. Ainda existe outro problema imagine: - Se a pessoa A tivesse que enviar uma informação para a pessoa B, e a pessoa C tivesse que receber uma informação da pessoa A, mas a pessoa C não pode saber a informação passada a pessoa B,mas para a pessoa B e a pessoa C obterem a informação preecissaria ter o algoritmo, assim teríamos que ter mais que um algoritmo. Com o uso de chaves, um emissor pode usar o mesmo algoritmo (o mesmo método) para vários receptores. Basta que cada um receba uma chave diferente. Além disso, caso um receptor perca ou exponha determinada chave, é possível trocá-la, mantendo-se o mesmo algoritmo.
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O povo Chiquitano foi constituído a partir de uma mistura de grupos indígenas aldeados no século XVII pelas missões jesuíticas. Foram compulsoriamente envolvidos em conflitos políticos e diferenças culturais decorrentes de uma divisão territorial que não lhes dizia respeito. A grande maioria desse povo está na Bolívia. Os que moram no Brasil têm sido explorados como mão-de-obra barata por fazendeiros, os quais também representam uma ameaça constante de invasão aos poucos territórios que lhes restam. Mas os Chiquitano têm lutado pelo direito à uma Terra Indígena, que está em processo de identificação pela Funai e que poderá assegurar a continuidade de sua identidade cultural. No Brasil, os Chiquitano vivem no estado do Mato Grosso, na fronteira com a Bolívia, nos municípios de Vila Bela, Cáceres e Porto Espiridião. Na Bolívia, localizam-se no departamento de Santa Cruz, nas províncias Nuflo de Chaves, Velasco, Chiquitos e Sandoval. Após o inicio das atividades jesuítas na Missão Chiquitos em dezembro de 1691, com o pedido dos indígenas que estavam sendo invadidos e levados para as fazendas de São Paulo, de acordo com o antropólogo Aloir Pacini "O tempo da Missão de Chiquitos (1691-1767) é percebido pelos Chiquitanos como um mito de fundação, ou seja, um tempo idealizado de grande fecundidade, uma espécie de mito de origem dos Chiquitanos em diversas etnias que passaram a viver juntas com artes e estéticas próprias no trato com o diferente, na música, na escultura, na pintura, na devoção aos santos. Tais aspectos que foram incorporados pelos Chiquitanos já fazem parte intrínseca das manifestações étnicas acionadas por eles como sinais diacríticos na construção de suas identidades e territórios.". Não é certo, porém é provável que os Chiquitano que aqui vivem no Brasil possivelmente falem o chiquito, lingua falada pelos Chiquitano na Bolívia. Essa premissa parte do confronto de diversos vocabulos comparados de ambos lados da fronteira que assumem equivalencia levando a crer que o chiquito seria a língua chiquitana. Cosmologia e religiosidade dos Chiquitanos é desconhecida. Elementos culturais que permitem pensá-los como um povo são o uso e a confecção de redes, o uso e ou fabrico de potes de cerâmica para armazenar água, o uso de cochos de madeira, recipientes para a chicha - bebida fermentada feita a partir da mandioca ou do milho, a estrutura e material utilizado para construir as casas - em geral com um terraço central que divide a casa em duas, também amplamente observada nos lugarejos bolivianos próximos à fronteira - e festas ligadas aos santos dos missionários. Não há relatos sobre a medicina desta tribo. Segundo o Antropólogo Aloir Pacini, "As diferentes etnias que habitavam o oriente do império espanhol na América Latina, divisa dos atuais estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso (na região entre o Chaco Paraguaio e a Missão de Mojos), entraram para formar as diferentes cidades santuários desta misión conduzida pelos jesuítas até que estes foram expulsos. Mesmo com a entrada de novos administradores vindos de Santa Cruz de la Sierra, esta região de Chiquitos não tinha grande interesse econômico. Por isso os pueblos misionales permaneceram no meio da selva e do cerrado, um tanto abandonados até a segunda metade do século XX. Os Chiquitanos continuam a habitar esta vasta região das terras baixas da Bolívia, desde o rio Guapay ou rio Grande até parte destas terras que ficaram no Brasil com os tratados entre os Impérios e, depois, entre as Repúblicas.". Atualmente esse povo é encontrado em sua grande maioria na Bolívia, e os poucos encontrados no Brasil vem sendo explorados como mão de obra escrava por fazendeiros, mas os chiquitanos brasileiros tem lutado pelo direito a uma terra indígena que está em processo de identificação pela FUNAI. . http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/chiquitanos-e-a-busca-pelo-territorio-entrevista-especial-com-aloir-pacini/507557-chiquitanos-e-a-busca-pelo-territorio-entrevista-especial-com-aloir-pacini http://pib.socioambiental.org/pt/povo/chiquitano/412 http://pib.socioambiental.org/pt/povo/chiquitano/418 http://pib.socioambiental.org/pt/povo/chiquitano
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25 maio de 2014 Manejo linhas de acacia melanócio (australiana não nativa), sistema agroflorestal na criacao de gado. Trazida dm 88, 90. adapta bem, fixa nitrogênio, as vezes tem cheirinho de alho, fixxação bbiológica de nitrogênio. Leguminosas em geral faz isso. Braquiária também fixa nitrogênio em consórcio com bactérias. (ana primavesi). Dá para vender a lenha, fazer manejo como exótica. Tentaram primeiro com árvorers nativas, ipê, Santa bárbara não é nativa. Hoje cosmopolita, tem em todo lugar. Guapuruvu, jatobá, Cosmium e Paineira, pau ferro - nativa e não iam, morriam. Ambiente do cerrado, barbatimão, cosmium, guabiroba. Exóticas Leucena diversifollia também leucocéfa. Acácia, arranha gato, plantada em linhas para não ocupar própria área e as nativass nasceram no meio, no começo não conseguiam plantar barbatimão e outras. Canafistula é uma acácia. Pertofolium dubium ou canafistula, não dá vagem. Flamboyant - leguminosa mas também não nativa Sansão do campo e jatobá leguminosa. Angico nativa do cerrado. Angico branco. Veio natural regenerando nativa. Maria fez sistema de reflorestamento, dirigido por ricardo rodrigues (Prof. USP). na epoca sistema de plantio em modulos, uma diversidade de plantas, mas não ia. anos depois ricardo rodrigues, deixa area , e passa a cercar e area e deixa área se regenerar. Solo ácido nativo do cerrado. Ipê nativa do cerrado, flor amarela, tem caviuna do cerrado, foi morrendo, a que tinha aqui. Sítio do Marcelo tem caiuna e barbatimão. Jacarandá mimoso, madeira clar, exótico. Guatambu, nativo da mata atlântica, não cerrado. Foi falta de experiencia, tentar plantar nativas no começo, pq. não ia e morria, só depois que colocaram outras exoticas que começou a recontituir a área. Moringa Oleifera: comida para o gado. Para purificar a água. Nativa índia, nepal. padre severino, distribuindo em assentamento. Baru do cerrado. Acácia melanócia, broto de raízes vai espalhando, a mesma coisa com manacá de cheiro. Tudo depende do seus usos e objetivos. acacia, eucalipto, grevilha = austrália Leucena leucocéfala - primeira trazida flor branca, banco de semente internacional, veio do havai, e não ia as plantas. otima forrageira, mas não boa para solo acido. protege bem áreas erodidas. leucena diversifolia - flor com ponta rosinha, vagens menores, mais oleosa, os animais gostam mais. . produtoras de lenha, lenha boa, onde semente cai, ela brota. Criadores de gado, Planta mineirão planta no meio da braquiaria, consome a proteina dessa leguminosa, tem proteina, ferro e nutrientes. Pode cortar para adubo verde quando quiser, pq. brota bem, se não quer que se alastre, vc. poda antes assim ela não se espalha, não chega a formar vagem. Guandu, também pode dar picado, folhinha nova de sansão do campo. Solo mais argiloso, planta as duas tipos de leucena, a diversifolia vai melhor em solo acido. forrageira mais leucocéfala. Rami para galinha, urticácia. dá batatinha embaixo, folha como urtiga, mas não pica, galinha e porco. Cançassão. Leucena, cuidado com alimentação com equinos não processa linosina. e também com vacas, cuidado, não pode comer muito. 20% maximo da comida de leucena. Banco de proteína, pode deixar o gado nessa área uma hora, e vai comer um tanto, em agrofloresta ela come um pouco de cada coisa, pode ir liberando o gado aos poucos no banco de proteína, 1 semana deixa 30 min, segunda semana 1h, e por aí vai. Cambará, veneno para plantas, capitão que dá um algodãozinho, tóxico, mas a vaca não come a menos que não tenha pasto, com fome ela come. Acácia melanócita - muito amarga. Não sofe com frio, geada. Parece aveia preta (gosta de frio, pasto de inverno) mistura, com cana e napie a acácia nelanocinum e depois dá para gado. Muito gado morre fome na seca. Capim colonial, muita fibra, muita massa, é uma praga. Bom para vaca. pica e coloca leucena, sansao do campo picada, novas, nõa tem espinho. Cerca viva. Para cercar propriedades, duro de podar quando cresce, tem espinho, machuca, mas com poda regular. Tem gente que usa sansão do campo para fazer vigas, ela é reta. Orelha de negro, tamburiu - difícil de pegar fogo. Candeia - fácil de pegar fogo. Antes se usava madeira de tamburiu nas casas, para fazer móveis na cozinha. apoio do forno, prateleiras, tudo dessa madeira. Demora em pegar fogo e faz mais fumaça do que fogo, dá tempo para avisar. Acacia melanocium segura o fogo, legal para plantar em volta da propriedade diferente do eucalipus e pinhus. Capim - braquiaria de cumbens, geralmente em solo ruim. pouco fosforo, ph baixo 2, 3. Por isso dá esse capim. No meo dos sistemas agroflorestal daqui comparando diferentes psatagens, pastods com linha de leucena e acacai, braquiaria permanece mais tempo verde, dura mais tempo, demora mais em sementear. Nitrogênio encontra 18 a 20%. fixação biológica de nitrogênio, microrriza (bactérias). Braquiária pode estar protegendo a terra empobrecida e ainda, serve de comida para gado. Mostrou vários tipos de pasto. Mutambo - nativa do trópico, tem na guatemala - científico: Guazuma, dá um frutinho, tem espinhos por fora, balinha do sítio, adocicado. gado come. Forrageira. As vezes o pessoal não usa. Gado come rama de árvores. Capim jaraguá, para alguns pragas, crsce bastnate, muito bonito. Couve fica avermelhada, ou capim, falta de fósforo. Capim panguola - pouco conhecido hoje em dia - Digitalia de cubens, é pequeno. Hoje o pessoal quer massa, esse pasteja baixinho, mas ótimo para leite. Vetiver, uma graminha - nativa do brasil, boneca de cheiro, feito com vetiver. Gramínia, parece capim do cerrado. como sapé. TEM NA ASSOCIAÇAO perto da onde faz preparado. óleo de neem, para hortas, jardim, repelente. Sabão de neem com cintronela para banho do cachorro. Folha de neem, parece com folha de santa barbara. Folha neem, mais opaca, e um lado da folha maior que outro, meio torta. Neem, uniforme dos dois lados e borda da folha sem serrilhado como é o neem. Semente de neem. Germina, mais alongada como azeitona. azavirata indica - neem - Os dois tem propriedades inseticidas. insetos interrados, ele faz chá com santa barbara e joga na terra. Santa barbara - guatemal = paraíso. No sul, cinamomo. ou pararaio, pq. proteje contra raio. Semente de neem, tem polpa, e semente bancra dentro, muito oleosa, daí sai o oleo de neem. Tem que plantar logo, mais de 2 meses não germina. Pode plantar em saquinho, na terra, areia e transplanta. O óleo igual de algodão, soja, mamona, macera a semente. Oleo de ricino, mamona, antes fazia no sitio esmagava e depois cozinhava. Na santa barbara, tem um caroço dentro que parece pessego. a semente fica dentro do caroço, com mais 4 ou 5 e tem um buraco dentro do caroço que entra a água. Para pegar semente, pega uma morça, pequena aperta e dá um estralinho, dai pega a semente. Com alicate também, mas dependendo da força esmaga todas as sementes, neem é oleoso pq. a semente é mole, por isso santa barbara não tem óleo, semente dura. garrafa de 2 litros em alcool e agua, curte 5 dias. 1lt dessa solução para uma quantidade entre 10 e 20 litros de água e vai experimentando, quando óleo de 0,5% a 2%, as vezes o neem queima a folha. para banhar gado com agua de neem (com folhas). Oleo da semente mais concentrado. com alcool, mais suave - tintura. Tem propriedades anti alimentícias, o cheio, não fica palatável para inseto, e se cai no inseto, ele trava as mandíbulas. e não deixa sair dos esqueletos as larvas. Pode fazer só com água, mas depois de 4 dias, ele apodrece, com álcool ele conserva. Aqui cabreuva e jurubeba para por na pinga. No cerrado, usa neem na pinta. Pode bater o neem para deixar no alcool, ou água com processador, ou amassá-la, mas ele só coloca dentro da pet. Capim humidicola, tucuiu da amazônia (outro nome), ambiente umido, onde tem brejo, bem legal. Capim gordura, da áfrica, fica tudo melado, ao andar no meio. Pasto ótimo para leite, mas ele é fraco, forma touceira, depois não se recupera. Capim legal, mas tá acabando. capim estrela, africana, usa apra cavalo, não tem muita proteina, mas tem muita massa, derruba pessoas, mata velho. vai ramificando. não tanto digestivo, surgiu alícia, mais suave. Toma conta, quando precisa é bom, mas tem que segurar. Para mosca e carrapato do gado, citronela. com agua ae alcool Outro com cravo, para pernilongo, loção antiga, old spice - frasco branco com especiarias, tinha esse cheiro. serve para carrapato. Com um pouco de alcool e agua e cravo. Fazer só cravo, põe alcool, pode por óleo também, o cheiro ajuda, pode juntar com citronela. Pode passar no gado, com agua de santa barbara. Pode por cravo, canela e folha de cravo também. Tem gente que dá folha de neem para vermifugação, contra vermes. Folha de bananeira picada com comida, também vermifuga gado. Alho, pode por no sal mineral, um quilo de alho para 45 kg de sal mineral, para vaca leiteira maximo de 200 gr para saca de 25kg de sal, se der mais fica cheiro de alho no leite. E o alho afasta pernilongo. Ajuda a vermifugar o gado. Alho no bolso, evita pegar carrapato! coloca na barra da calça, descascado. folha de alho pode ser usado como tempero pode sair o gosto no leite, tem um cipo que fica no meio do pasto, da gosto no leite. pau d'alho - deixe cheiro de alho na mata. Moringa - cabaça ou cabaça de arvore, crescente alácia, ou caete, coité, porongo. umas são bolas, outras compridas. Salsa cumbia, usam para tocar. Dá madeira branca, com flor branca, eram as baccias antigas, não tinha plástico para tudo, para água, deixava amadurecer, até ficar dura, corta pela metade, marca com barbante, ou linha. Cavalo come a parte de dentro, e a parte branca pode ser feita xarope. Crescentia, nome científico. Madeira branca. Gosta de savanas, pampas. Cuia é a mesma. Boldo, cheirosa, repelente, da para fazer repelente, erva santa maria repelente, tira praga, mãe dava para crianças. Arruda, erva santa maria, guiné, tudo pode ser usado para soluções repelentes. Pimenta, Cebola, alho, pimenta, em alho, alcool, contra lagarta, pulgão, galinha que come horta. Borrifa para repelir, afastar pulgão pernilongo, lagarta, CEBOLA e alho ardido, e pimenta malagueta, ardida, pica ou bate e faz uma mistura de agua e alcool, deix curtir um pouco e borrifa a planta onde inseto está comendo. boldinho ou falso boldo, no jardim como forração. Agua de agave, também bom para formigas. Pastagens Animal depende do cuidado, são domesticados então temos que cuidar dele. Torta de mamona pode ser feito no sítio, em vez de ser comprado, para o solo. fosfato de rocha como fonte de fosforo. Oleo de ricino, ou oleo de mamona para verme. oleo industrial, oleo fino, castrol é óleo de mamona. É caro. encontra na farmácio, vermífugo, se dá a mais mata a criança. Farinha de osso, potassio, cinza de madeira tem potássio! K Mg (kamagi) faz correção de potássio e manganes. Cloreto 58% e potassio, mas o cloro não pode usar na agricultura orgânico, Mais barato que sulfato. Sulfato de potassio tem 45% de potássio, e 20 de enxofre - 70 a 75 reais o saco. Cinza tem de 1 a 5% de potassio, parte foi na fumaça, fumaça liquida é captado através de altas chaminés. tem carbono, potassio. Borra de café tem potássio, a casca também pode jogar no cafezal essa sobra. Suco de café com a borra de café - borra e casca tem potássio, está tomando potássio na hora que está tomando café. Parte dos preparados biodinamicos. Juca Serrano, frutos do sol. Ligados com AAO. processa verduras, tomates. Sabor natural - silvio - hoje em alto paraíso. Carneiro Hidráulico com garrafa pet (TARDE) Borrigador Verdaeiro careneiro hidráulico é grande d ferro fundido. pode de 3/4 até 4 polegadas. Peça com mola por dentro - valvula de cebola, válvula de retenção. Tem que ser a que solta, tem umas fixas que não funcionam. válvula impede a água de voltar. Desenvolvido por alguém de Lavras MG no ano 2000. Tem uma mola(pode cortar para por um alicate, uma porca do lado de baixo e em cima, com a mola ficando solta entre oas porcas, se aumenta a água aperta mais a s porcas, mas a mola com o tempo qeubra. então desnevolveu colocar peso, para evitar isso. Subia até 40 metros, substitui colocando uma latinha cheia de peso, com ferros, porcas velhas. Aumenta o peso, conforme o volume da água. Com a lata, não precisa da mola. ela vai fazer.
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A comunidade Quilombola de Mata Cavalo está situada no município de Nossa Senhora do Livramento/MT, próximo ao município de Cuiabá. Possui um território de 14.700 hectares de extensão, e cerca de 400 famílias vivem no local. Em 1883, o território foi doado pelo Senhor da sesmaria de Boa Vida. Posteriormente, esta terra foi comprada por seus habitantes. Durante sua história, por muitas vezes fazendeiros e políticos tentaram retirar as terras dos seus habitantes, e por algumas vezes, obtiveram sucesso. Cerca de 90% da expropriação da terra foi realizada na década de 1950, por um político local. Assim, muito de seus habitantes acabaram se deslocando para cidades aos arredores de Nossa Senhora do Livramento, como a capital Cuiabá, e as cidades Várzea Grande e Poconé. Ao se alocarem em novos lugares, mantiveram suas culturas e tradições e mostram até hoje, traços muito fortes com o seu antigo local. Existem atualmente duas escolas, uma situada na região de Mutuca onde funciona o ensino inicial e fundamental, e a outra situada na região de Mata-cavalo de Cima, esta funciona em regime multisseriado, equivalente a 1a, 2a, 3a, 4° e 5a série do ensino fundamental. Como citado, desde a sua criação, o Quilombo sofre tentativas de expropriação. Inicialmente, fazendeiros locais se interessavam pela vasta área que havia sido doada pelo Senhor daquelas terras. As primeiras resistências foram bem sucedidas. Quando o político Manoel Monteiro, no fim da década de 1940 se interessa pela área, a comunidade começa a perder força de resistência. Destaca-se apenas a família Mutuca, que consegue manter suas terras. Das demais, a grande maioria perde para os pistoleiros de Manoel Monteiro e seus compradores, as suas terras, de maneira extremamente violenta. O deslocamento dessas famílias ocorreu de forma homogênea, fazendo com que vizinhos e parentes mantivessem a proximidade. Assim, a cultura e os costumes foram sendo mantidos através das gerações. Em 1996, começa-se o movimento dessas famílias para as terras deixadas por seus descendentes, se apossando de terras através de acampamentos. Logo após, entram com o pedido de posse legal da terra com base nos direitos de Quilombos remanescentes. Até o ano de 2009, o INCRA, apesar de promover mudanças no território, ainda não havia conseguido dar a posse do terreno total para as comunidades de Mata Cavalo. EUSTÁQUIO DE MOURA, Antônio. Quilombo Mata Cavalo, A Fênix Negra Mato Grosense: Luta Pelos Estado de Mato Grosso www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt21/gt21131int.rtf
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Predefinição:Ver desambig Predefinição:Geocoordenadas Predefinição:Info/Cidade Alexandria (em árabe: الإسكندرية, transl. al-Iskandariyya; em árabe egípcio: اسكندريه, transl. Eskendereyya; em copta: Ⲣⲁⲕⲟⲧⲉ, transl. Rakotə; em grego: Ἀλεξάνδρεια, transl. Aleksándria) é uma cidade do Egito; com uma população de cerca de 4,1 milhões de pessoas, é a segunda maior cidade do Egito, e o maior porto do país, servindo 80% das importações e exportações da cidade. Além disso, é um grande ponto turístico. Alexandria se estende por 32 quilômetros na costa mediterrânica do centro-norte do Egito. É o local onde fica a famosa Biblioteca de Alexandria e é um importante centro industrial por causa do gás natural da cidade e dos poços de petróleo em Suez, uma outra cidade egípcia. Alexandria também foi um grande ponto de encontro entre a Europa, a África e a Ásia, porque a cidade beneficiou da ligação entre o mar Mediterrâneo e o mar Vermelho. Nos tempos antigos, Alexandria foi uma das cidades mais importantes do mundo. Foi fundada em torno de um pequeno "vilarejo" em 331 a.C. por Alexandre, o Grande. Permaneceu como capital do Egito durante mil anos, até à conquista muçulmana do Egito, quando a capital passou a ser Futsat (que foi depois incorporada no Cairo). Alexandria era conhecida pelo Farol de Alexandria (uma das sete maravilhas do mundo antigo), pela Biblioteca de Alexandria (a maior do mundo antigo) e pelas catacumbas de Kom el Shoqafa (uma das sete maravilhas do mundo medieval). A arqueologia marinha em Alexandria estava em curso no porto da cidade em 1994, e tem revelado detalhes de Alexandria antes da chegada de Alexandre, quando aí existia uma cidade chamada Rhakotis, no Período Ptolomaico. Em 332 a.C., o Egito estava sob domínio persa. Nesse mesmo ano, Alexandre, o Grande entrou triunfalmente como vencedor do rei persa Dario III e os egípcios aceitaram-no, aclamando-o como libertador. Há que ter em conta que no Egito havia desde há muito tempo uma grande quantidade de colónias gregas, e que portanto os gregos não eram considerados como estrangeiros. No ano seguinte, a cidade que levaria o seu nome foi fundada no delta do Nilo, sobre um antigo povoado chamado Rakotis habitado por pescadores. A escolha do local foi muito afortunada, pois estava ao abrigo das variações que o rio Nilo apresentava, e, por outro lado, suficientemente perto do rio para para que se pudesse chegar através das suas águas às mercadorias destinadas ao porto, através de um canal que unia o rio com o lago Mareotis e o porto. O lugar escolhido ficava frente a uma ilha chamada Faros, que com o tempo e as múltiplas melhorias que se fariam ficaria unida por um longo dique à cidade de Alexandre. O arquiteto que realizou esta obra chamava-se Dinócrates de Rodes. O dique tinha um comprimento de sete estádios (185 m é a medida de um estádio), pelo que se lhe chamou Heptastadio (Επταστάδιο). A construção do dique formou dois portos, de ambos os lados: o Grande Porto, a leste, o mais importante; e o Porto do Bom Regresso (Εύνοστος), a oeste, que é o que ainda hoje se usa. Nos amplos molhes do Grande Porto atracavam barcos que tinham sulcado o mar Mediterrâneo e as costas do oceano Atlântico. Traziam mercadorias que se empilhavam nos cais: lingotes de bronze da Hispânia, barras de estanho da Bretanha, algodão das Índias, sedas da China. O famoso farol construído na ilha de Faros por Sostral de Cnido, em 280 a. C., dispunha na alta cúspide de um fogo permanentemente alimentado que guiava os navegantes, até 1340, quando foi destruído. O arquiteto Dinócrates ocupou-se também do traçado da cidade e fê-lo segundo um plano hipodâmico, sistema que se vinha utilizando desde o século V a.C.: uma grande praça, uma rua maior com trinta metros de largura e seis quilómetros de comprimento que atravessava a cidade, com ruas paralelas e perpendiculares, cruzando-se sempre em ângulo reto. Construíram-se bairros em quadrícula. As ruas tinham condutas de água para escoamento. Administrativamente era dividida em cinco distritos, cada um dos quais tinha como nome uma das cinco primeiras letras do alfabeto grego. Quando Alexandre saiu do Egito para continuar as suas lutas contra os persas deixou como administrador de Alexandria Cleómenes de Naucratis. Alexandria foi uma cidade opulenta. Os Ptolomeus construíram um palácio de mármore com um grande jardim no qual havia fontes e estátuas. Do outro lado desse jardim havia outro edifício construído em mármore a que se chamava Museu (μυσειoν). Foi uma inovação do rei Ptolomeu I Sóter e nele se reunia todo o saber da época. O museu tinha uma grande biblioteca. Perto deste edifício erguia-se o templo de Serápis, a nova divindade greco-egípcia. No centro da cidade encontravam-se a Assembleia, as praças, os mercados, as basílicas, os banhos, os ginásios, os estádios e demais edifícios públicos necessários para os costumes da época. Os habitantes desta magnífica cidade eram na sua maioria gregos de todas as procedências. Também havia uma colónia judaica e um bairro egípcio, de pescadores, o mais pobre e abandonado da grande urbe. Alexandria cedo se converteria no centro da cultura grega na época helenística e contribuiu para helenizar o resto do país de tal modo que quando chegaram os romanos todo o Egito era bilíngue. A arte e a arquitetura eram os únicos campos que se mantinham propriamente egípcios. Tão importante chegou a ser e tão grandiosa que a chamaram Alexandria ad Aegyptum,ou sejas, "Alexandria que está perto do Egito", perdendo importância o resto do país. "A Escola de Alexandria durou vários séculos (do final do século IV a.C. até o século VII d.C. ), e durante esse período teve alguns momentos de glória. (...). Alexandre, o Grande morreu no ano de 323 a.C., e nessa data se estabeleceu o início da dinastia dos Ptolomeus (iniciada por Ptolomeu I, um general de Alexandre que proclamou a si mesmo Imperador). O maior promotor da Escola, entretanto, foi Ptolomeu II (que governou o Egito de 285 a.C. a 246 a.C. Ele é tido como o protetor das letras e um administrador eficiente (a ele se atribui a construção do farol – tido como uma das maravilhas do mundo antigo). Foi depois dele, em 145 a.C., que ocorreu a primeira depredação da Escola. Ela foi saqueada, como represália, em uma guerra civil. Reestruturada, reencontrou um novo auge, e também o seu infortúnio, no século I a.C. Nesse período, foi Cleópatra (69 a.C.-30 a.C.), e que foi a última linhagem dos Ptolomeus quem governou o Egito" . Júlio César tomou a cidade em 46 a.C., para pôr fim à guerra dinástica entre Cleópatra e o seu irmão e co-regente Ptolomeu XIII, e durante a batalha no mar ocorreu o incêndio de Alexandria, no qual arderam alguns sítios de armazenamento de livros no porto, mas não a Grande Biblioteca. Depois de assegurar que Cleópatra estava no trono egípcio e casada com o seu irmão mais novo, Ptolomeu XIV, Júlio César regressou a Roma. Durante a guerra que surgiu depois da morte de César, Marco António viajou para o Egito para convencer a rainha-faraó a apoiá-lo. A entrada do Egito na guerra implicou a tomada da cidade em 30 a.C. por Augusto, que converteu o Egito em propriedade particular sua, acabando assim com a independência do país. Os romanos converteram o país no celeiro do Império, o que aumentou a importância da cidade, em cujos armazéns deveria ser depositada toda a colheita: todos os anos devia enviar-se para Roma uma quantidade de trigo que era equivalente à terça parte do seu abastecimento, quantidade e preço que era fixo na bolsa de Alexandria pela annona egípcia. Para manter isolado o país, proibiu-se o uso da moeda romana, que devia ser trocada pela moeda local de Alexandria. Todas estas disposições converteram a cidade numa próspera metrópole com várias centenas de milhares de habitantes, centro cosmopolita e centro financeiro da zona. Durante o período romano, Alexandria sofreu numerosos desastres: em primeiro lugar, a chamada Guerra Bucólica (172-175); depois foi saqueada por um capricho de Caracala (215), e destruída por Valeriano em 253), pelas tropas de Zenóbia, rainha de Palmira, em 269, e por Aureliano em 273. Este último saqueou e destruiu completamente o Bruchion, desastre que danificou o "Museu" e a biblioteca. Diz-se que naquela ocasião os sábios gregos se refugiaram no Serapeu, que nunca sofreria com tais desastres, e outros emigraram para Bizâncio. Finalmente, em 297, a revolta do usurpador Domitius Domitianus acabou com Alexandria tomada e saqueada pelas tropas de Diocleciano, ao fim de um cerco de oito meses (vitória comemorada pelo chamado "Pilar de Pompeu"). Dizia-se que depois da capitulação da cidade, Diocleciano ordenou que o massacre continuasse até que o sangue chegasse aos joelhos do seu cavalo, livrando-se os alexandrinos da morte quando Diocleciano caiu do cavalo, ao resvalar num charco de sangue. Além disso, houve nessa época vários sismos violentos, tendo sido o de 21 de julho de 365 particularmente devastador. Segundo as fontes, houve 50 000 mortos em Alexandria, e a equipa de Franck Goddio, do Instituto Europeu de Arqueologia Submarina, encontrou no fundo das águas do porto centenas de objetos e pedaços de colunas que demonstram que pelo menos cerca de vinte por cento da cidade dos Ptolomeus foi afundada, incluindo o Bruchion, suposto enclave da Biblioteca. Em 616, os persas de Cosroes II tomaram a cidade. Os papiros de Elefantina nos informam a comunidade judia que se instalou no Egito depois da tomada de Jerusalém em 586 a.C. por Nabucodonosor II, já que existem dados de assentamento na época de Moisés. Desde os reis ptolomaicos, os judeus da Diáspora se estabeleceram na cidade atraídos pelo Museu, protegidos pela tolerância do mundo pagão em matéria de diversidade religiosa, e criaram um foco intelectual ativo com um centro de estudos hebraicos. Os judeus gozavam de todos os direitos civis, como qualquer cidadão grego, mas mantinham as prerrogativas concedidas pelos reis persas, e constituíam uma comunidade política independente e autónoma, limitada apenas pela subordinação aos Ptolomeus primeiro e aos romanos depois. À sua frente tinham os cargos das comunidades da diáspora: arcontes, que regiam os assuntos administrativos e judiciais, e o arquisinagogo a quem correspondia tudo o referente ao culto, além de um etnarca com grandes poderes civis que lhe permitiam tratar com os funcionários do Egito ou do Império Romano. Constituíram assim um grupo étnico apartado da população de Alexandria, com um isolamento linguístico, económico e cultural que lhes permitiu conservar a sua raça e religião, fiéis à lei e às tradições ancestrais. Os romanos, que antes do Império tinham sido aliados dos judeus, outorgaram-lhes mais alguns privilégios, como a celebração do shabat. No entanto, o sentimento antijudaico foi alentado pelos escritores gregos alexandrinos, que os acusavam de exclusivismo, grosseria e deslealdade. Provavelmente os egípcios eram irritados pela tolerância que o Império tinha com os judeus, e não faltava entre eles o descontentamento pelo domínio estrangeiro, primeiro grego e depois romano. Este ressentimento traduziu-se numa xenofobia que terminou por se descarregar contra o povo hebreu. Isto, mais a inveja social frente ao florescimento da colectividade, permitiu as primeiras agressões escritas, como as de Apião, iniciador das agitações antijudaicas que em Predefinição:DC] provocaram dezenas de milhares de judeus assassinados. Duas personagens enfrentaram Apião: Flávio Josefo, que intitulou uma das suas obras Contra Apião, e o filósofo Filón de Alexandria, que chefiou uma delegação para falar com Calígula, tentando acabar com a violência na cidade. Muitos judeus, helenizados na época macedónia, tiveram uma grande influência sobre os seus correlegionários na época dos selêucidas e asmoneus. Traduziram para grego a Bíblia hebraica , a chamada versão dos setenta ou Septuaginta nos séculos III a.C. e IIa.C., além de produzir uma abundante literatura hebraica em língua grega: epopeias, dramas, obras moralizantes. As mais conhecidas são a Carta de Aristeia, os Oráculos sibilinos, e o Livro da Sabedoria de Salomão. Entre os autores conhecidos, pode citar-se Eupolemo, Artipon Demetrio, Aristeu e Fílon de Alexandria. No início da década de 1940, depois de séculos de convivência relativamente pacífica como dhimmíes, os judeus começaram a sofrer perseguições em todo o Egipto, instigados pelo líder palestino Amin al-Husayni. Depois da independência de Israel e a subsequente guerra israelo-árabe de 1948, e tal e como sucedeu nos demais países árabes, os cerca de cem mil judeus egípcios ficaram sob suspeita e a hostilidade contra eles aumentou. A situação agravou-se ainda mais depois da crise do Suez: cerca de 25 000 judeus emigraram. A maior parte se refugiou na vizinha Israel, embora outros emigraram para França e América. Em poucos anos extinguiu-se a presença milenar de judeus no Egipto, incluídas comunidades judias antiquíssimas como a de Alexandria, muito anteriores à arabização e islamização dessas terras. Uma tradição muito antiga assegura que o primeiro cristão que chegou a Alexandria para predicar a nova religião foi São Marcos. Este sucedia no ano 61 de nossa era. A mesma tradição conta que o primeiro cristão convertido foi Aniano, de ofício, sapateiro. São Marcos curou-lhe a ferida de uma mão e ao mesmo tempo falou-o do significado do cristianismo. Desde esses tempos de predicação, os cristãos de Alexandria e do resto do Egito mantiveram uma grande tradição evangélica. São Marcos foi perseguido sob o mandato do imperador Nero que no ano 62 foi martirizado e morto. Desde então até a época do imperador Trajano (começo do século II), os cristãos tiveram que ocultar suas crenças, ameaçados pelas perseguições. A partir deste momento se permitiu com tolerância estender-se por toda a cidade de Alexandria e pouco a pouco, ao longo de todo o vale do Nilo. No século II, Panteno e, posteriormente, Clemente de Alexandria e seu discípulo Orígenes estabeleceram nesta cidade um verdadeiro seminário de teólogos, até tal ponto que o resto da cristandade os olhava com certo receio. É o que se conhece como Escola Catequética de Alexandria. Ao chegar o século IV, com o imperador Constantino I o Grande; existiam graves dissenções cristãs no Norte da África e em Alexandria. As tensões com o resto da comunidade cristã conduziram ao cisma com a aparição demasiada do presbítero Ário e sua doutrina o arianismo. Por esta razão, o imperador convocou o concílio de Niceia, onde se estabeleceram as bases do credo (declaração resumida da fé cristã). Por outra parte, se desencadeou uma aberta rivalidade entre as duas cidades mais importantes do momento: Constantinopla e Alexandria. Esta rivalidade afetou bastante aos eternos debates teológicos sobre a natureza ou naturezas de Cristo. Era a “guerra” entre os monofisitas e os ortodoxos da Calcedônia. Porém as lutas e disputas entre cristãos continuaram sem retificação e já no século VI, no ano 553, no segundo concílio de Constantinopla, com o imperador romano Justiniano I à frente, foi declarada herética a ortodoxia dos cristãos de Alexandria que seguiam enfrentando os cristãos de Calcedônia. Nos últimos anos de mandato deste imperador, os monofisitas da Síria começaram a organizar sua igreja separada do resto dos cristãos, com uma estrutura própria. Quando o povo árabe muçulmano chegou ao plano de conquista do Egito no ano 641, deram o nome de qubt ao cristão de Alexandria. Esta é a palavra que conhecemos como copta. O símbolo da cruz de Cristo começou a se usar em Alexandria, entre os cristãos coptas. Foi um costume que nasceu ali; o qual se sabe que não existia nas catacumbas nem no lábaro de Constantino, que levava um cristograma. Alexandria seguia sendo uma das maiores metrópoles mediterrâneas no momento da conquista muçulmana. Seu patriarca, Ciro, capitulou ante os invasores em abril de 641, ao ser derrotadas as forças imperiais locais. Contudo, o governo imperial não reconheceu a capitulação, e os seus habitantes alçaram-se contra os muçulmanos. Após 14 meses de assédio, a cidade foi conquistada pelos muçulmanos em finais de 642. O historiador Eutíquio de Alexandria cita uma carta escrita a 22 de dezembro de 642, na qual o comandante muçulmano Amr ibn al-As, ao entrar na cidade, dirigiu-se ao segundo sucessor de Maomé, o califa Omar ibn al-Khattab e fez um inventário do encontrado na cidade de Alexandria: "4 000 palácios, 4 000 banhos, 12 000 mercadores de azeite, 12 000 jardineiros, 40 000 judeus e 400 teatros e lugares de espairecimento". O cronista Ibn al-Kifti afirmou na sua Crônica dos sábios que naquele momento foi destruída a Grande Biblioteca. Embora os árabes pudessem ter destruído numerosos livros, o certo é que nem a Grande Biblioteca nem a biblioteca do Serapeu existiam já naquele tempo, vítimas das guerras civis entre romanos, dos desastres naturais e o fanatismo dos coptas. Uma frota imperial bizantina desembarcou na cidade a princípios de 645 para reconquistar o Egito, mas o exército que transportava foi derrotado pelas superiores forças árabes, e acabou por se retirar. Após um novo e longo assédio, em 646] os árabes tomaram a cidade por terceira vez, destruindo-a em grande parte para evitar que os bizantinos voltassem a entrincheirar-se nela pela via marítima. Finalizaram assim 975 anos de pertença ao mundo greco-latino. Entre 811 e 827, a cidade esteve nas mãos de piratas andalusies, de certa forma antecedentes dos almogávares, para retornar depois às mãos árabes. Em 828, o cadáver de São Marcos foi roubado da cidade por navegantes venezianos, que o depositaram na Basílica de São Marcos, construída expressamente para albergar os seus restos. Após um longo declínio, Alexandria ressurgiu como grande metrópole à época das Cruzadas e viveu um período florescente graças ao comércio, com convênios com os aragoneses, genoveses e venezianos que distribuíam os produtos chegados do Oriente através do mar Vermelho. Em 1365, a cidade foi brutalmente saqueada após ser tomada pelos cruzados, dirigidos pelo rei Pedro do Chipre. Nos séculos XIV e XV, Veneza eliminou a competência e o seu armazém alexandrino tornou-se o centro da distribuição de especiárias até os portugueses abrirem a rota do Cabo em 1498, data que marca o declínio comercial, agravado pela invasão turca. Quando Napoleão entrou na cidade, era uma povoação meio arruinada, de apenas 7 000 habitantes. Mehemet Ali reconstruiu-a no século XIX, tornando-se novamente no grande porto egípcio. A frota britânica bombardeou o porto em 1882, o qual provocou um grande incêndio e o posterior saque das ruínas por parte dos beduínos. Ao cabo de um mês desembarcou um grande exército britânico que restaurou a ordem e deu começo o protetorado britânico sobre o Egito. Praça de (Ahmed) Orabi, na Baixa Praça de Mansheya, em Mansheya Praça de Saad Zaghlul, na Baixa Praça de Tahrir (formalmente Praça de Mohammed Ali, originalmente Place des Consuls), na Baixa Praça de Ahmed Zewail, perto de Wabour El Mayah Palácio de Montaza, em Montaza Palácio Ras el-Tin, em Ras el-Tin Palácio Presidencial de Alexandria, em Maamoura Oceanário de Alexandria Museu Greco-Romano de Alexandria Museu da Joalharia Real (Alexandria) Museu das Artes de Alexandria Museu Cavafy de Alexandria Museu Nacional de Alexandria Os antigos monumentos de que fala a história de Alexandria desapareceram quase todo - só de alguns chegaram aos nossos dias restos e ruínas dispersas: Época Greco-romana Farol de Alexandria, monumento iniciado por Ptolomeu II e que, segundo reza a História, chegou a estar catalogado como uma das sete maravilhas do mundo antigo. Recentemente foram feitos levantamentos submarinos e parece ter-se encontrado bastantes vestígios da sua grande torre. A coluna ou pilar de Pompeu que pertencia ao Serapeu ou templo do deus egípcio Serápis, e que se encontra situada sobre um montículo no antigo distrito de Racotis. O Serapeu', do qual que apenas restam alguns túneis, criptas e nichos, e uma ou outra coluna de mármore. O Cesareum, totalmente desaparecido, arrasado pelos tumultos de Teófilo; em seu lugar está a estátua do nacionalista alexandrino Saad Zaghloul. A fortaleza de Quaitbay, grandiosa fortificação defensiva, mandada construir em 1480 pelo sultão Quaitbay. O seu atrativo radica em estar construída exactamente no mesmo lugar onde se supõe que se encontrava o famoso farol. Túmulos de Anfushi, descobertas em 1901 e 1921. Túmulos de El Shatby Catacumbas de Kom el Shukafa, dos séculos I e II. Teatro romano e a "Villa dos Pássaros" Templo de Taposiris Magna, contemporâneo da fundação de Alexandria. Hoje só restam ruínas de um muro exterior e um pilone. Mesquitas, Igrejas e Palácios Mesquita Terbana, construída com os restos dos monumentos greco-romanos. Mesquita de Abbu El Mursi. Palácio Montazah, que foi residência de verão da família real, mandado construir pelo vice-rei do Egito Abbas II (1892-1914). Encontra-se rodeado por belos jardins de estilo europeu. Catedral Ortodoxa Grega de Santa Catarina Igreja Ortodoxa Grega de El Swesrian Igreja Católica Romana de Santa Catarina Igreja Copta de São Marcos Sinagoga judaica Museus Museu Greco-romano, construído em 1893, durante o governo de Abbas Helmi II. É dedicado sobretudo à arte alexandrina. Museu Nacional de Alexandria, inaugurado em 2003, com arte faraónica, greco-romana, copta, árabe e do século XX. Monumentos submersos. Ao longo da década de 1990, o Conselho de Antiguidades e o Instituto Europeu de Antiguidades lançaram um projecto de investigação na zona do porto de leste, obtendo frutuosos resultados e grandes e importantes achados que deram motivo a investigações e estudos exaustivos do lugar e da sua história. Museu Kavafis, situado na casa do poeta grego. Alexandria é servida pelo Aeroporto El Nouzha, localizado a 7 km do centro da cidade, e é também servida por outro aeroporto de nome Aeroporto Borg al Arab, localizado a 25 km da cidade. Este último, iniciou as suas funções apenas em 2003, anteriormente, era um aeroporto militar, e actualmente, mantém ainda uma parte dedicada às forças militares. Alexandria é servida pelas seguintes principais vias de movimentação rodoviária: A estrada internacional da costa. (Alexandria - Port Said) A Estrada do Deserto. (Alexandria - Cairo /220 km 6-8 faixas) A Estrada Agricula. (Alexandria - Cairo) A Estrada Circulas. a turnpike A estrada Ta'ameer "Mehwar El-Ta'ameer" - (Alexandria - Costa Norte) Extensões a partir da "Estação de Misr"; a estação principal de Alexandria, para Abu Qir. As estações de comboio incluem: Estação de Misr (a estação principal) Estação Sidi Gaber Em Alexandria, existe também um grande tráfego de autocarros e miniautocarros. A rede de eléctricos de Alexandria é uma rede extensa construída em 1860, e é por sua vez, a mais velha rede de eléctricos da África. A rede está dividida em duas partes que se encontram/juntam na "Estação de Raml". Os eléctricos que operam a esta da "Estação de Raml" estão pintados de azul e são conhecidos geralmente como "Eléctricos de al-Raml". Por sua vez, os eléctricos que operam para oeste da Estação de Raml, estão pintados de amarelo e são um pouco mais pequenos que os outros, com apenas um veículo a trabalhar em ambas as direcções. São o meio de transporte mais lento em Alexandria, mas são os preferidos para pequenas viagens, entre duas a três estações. Porém, se uma pessoa tiver tempo, constituem-se como uma das melhores e mais económicas maneiras para ver toda a cidade. Os táxis são a minoria dos transportes públicos de Alexandria. Os táxis são pintados de preto e amarelo. A tarifa base começa geralmente nas 2 libras egípcias (isto em 2008). Todos os táxis têm (pela lei), de possuir um sistema que vá actualizando o preço, mas a maioria não é usada actualmente desde que as tarifas não mudaram no grande espaço de tempo para manter em alta a inflação. A quantia para se pagar um táxi não é exactamente conhecida, e é deixado ao critério dos taxistas, quanto é que cada viagem custa (como em todas as outras cidades do Egipto, incluindo Cairo), mas a maioria dos alexandrinos que costumam usar os táxis mais frequentemente sabem, por experiência, exactamente o que cada viagem custa. Isto cria então um problema para os viajantes e para os turistas que são geralmente lesados com viagens mais caras. Os turistas são sempre avisados, para perguntarem quanto custa um viagem (em média), antes de entrar num táxi. Predefinição:Artigo principal O Porto de Alexandria está dividido em duas partes: o Porto Ocidental e o Oriental. Alexandria é cidade-irmã das seguintes cidades: Hipátia, filósofa, professora e cientista Gaspar da Gama, comerciante judeu Omar Sharif, ator Eric Hobsbawm, historiador Georges Moustaki, músico/compositor e cantor Filippo Tommaso Marinetti, escritor/ideólogo e jornalista Rudolf Hess, político alemão de ascendência grega, braço direito de Hitler do Terceiro Reich Haim Saban, multimilionário, produtor da série Power Rangers Predefinição:Commonscat Biblioteca de Alexandria Bibliotheca Alexandrina Farol de Alexandria Dinócrates Patriarca de Alexandria, também conhecido por Papa da Igreja Ortodoxa Copta Spinelli, Miguel. Helenização e Recriação de Sentidos. A Filosofia na Época da Expansão do Cristianismo - Séculos II, III e IV. Porto Alegre: Edipucrs, 2002, cap. VII Predefinição:Cite web Predefinição:Cite web Predefinição:Cite web Site Oficial Expatriates em Alexandria Celebração pelo British Council do Lawrence Durrell em Alexandria Richard Stillwell, ed. Princeton Encyclopedia of Classical Sites, 1976: "Alexandria, Egipto" Predefinição:50 cidades mais populosas do mundo Predefinição:Capital Mundial do Livro Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA
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Habitam a Reserva Indígena nao pesquisem em sites que podemos editar, no sul da Bahia, nos municípios de Itajú do Colônia, Camacã e Pau-Brasil. Vivem também na Terra Indígena Fazenda Baiana, no município de Camamu, no baixo-sul da Bahia. A população da RI Caramuru-Paraguaçu compreendia, em 2005, 2.147 indivíduos, sendo 1.139 homens e 1.008 mulheres. Já os habitantes da Fazenda Baiana somavam 72 pessoas (33 homens e 39 mulheres). Os dois conjuntos populacionais totalizavam 2.219 pessoas. A RI Caramuru-Paraguaçu compõe uma faixa que se estende do rio Cachoeira ou Colônia, ao norte, até o Pardo, ao sul. À margem direita do rio Colônia foi, em 1927, instalado o Posto Caramuru, ao norte da reserva, em área formada por extensos pastos artificiais. O único rio que corta a reserva é um riacho de água salobra, sugestivamente denominado Salgado. A água para consumo humano provém da estocagem da água de chuva ou, esporadicamente, abastecimento por caminhão pipa ou tambores mediante pagamento de frete. http://pib.socioambiental.org/pt/povo/pataxo-ha-ha-hae
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Os xambioás são uma etnia indígena que habita a Área Indígena Xambioá, na margem direita do rio Araguaia, no município de Xambioá, no estado do Tocantins, no Brasil. Formam, junto com os carajás e os javaés, o povo iny, o qual possui língua (a língua carajá), costumes e parentesco comuns entre as três etnias. No passado, foram chamados também de canoeiros. https://pt.wikipedia.org/wiki/Xambio%C3%A1s
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Eu me baseei nesse artigo http://www.martyncurrey.com/arduino-with-hc-05-bluetooth-module-at-mode/ Os resistores não são necessários, pois o módulo tolera sinais de 5v sem problemas, confirmei na folha de dados Dropbox http: slash slash bit.ly slash oficina_iot AppInventor – novos caminhos – MIT – App Android Computação Física - Wesley - Tester de SW – Análise de Sistemas – Campinas – Automação com Python Android - Alfredo – Programação – Empresa de Tecnologia de Segurança – Assembly - CP200 - Rodrigo – ADS - - Jomar – Automação Industrial – Controladores MHM CLP Siemens Simatic – Microcontroladores 8051 – Z80 – Assembly – Computação Educacional - Rodrigo – padawan - - Marcotti – Professor Instagram mau_maker Pão de queijo – placa didática – vai lançar e produzir essa placa Mauricío Maker maumaker tem uma oficina de soldagem \Canaltech Apresentou a protoboard e um multimetro EN – habilita a programação da plaquinha Acessar o bluetooth MauMaker_F93F85 Senha do BT 1337 Makers dizem que esta senha significa COOL Legal AppStore Bluetooth Terminal Alexander Vozjennikov Conectar Bluetooth + - Acende um LED no Arduino Nano + acende o LED power POW e acende o L - apaga o LED power POW e apaga o L Entrar no App Inventor do MIT – Para criar aplicativo Android Projects Import project .aia Componentes Organização - Layout Enviar arquivo em media para mudar a imagem Tem enviar arquivo Copiar a conexão de bluetooth de um projeto pronto Colocar outra imagem, drag drop um componente imagem2 e carregar a imagem Largura e Altura automatico, girar a tela ou não, Cliente Bluetooth – componente invisível Existe servidor e existe cliente – bluetooth é o Arduino com o componente vai ser o servidor e o meu celular é o cliente Blocks – mostra a programação parecido com o Scratch Apertou o botão de Conectar deve ter uma resposta que é User Experience bLiga bloco Liga quando Miniplayer – placa de presença com Arduino – encapsula Sdcard uma música – SESC Ipiranga Conectar Assistente AI Bluetooth Scannear BRCode só vale 2 horas Tem que instalar o AppStore do AppInventor .apk – pacote de aplicativo compilar salvar o Apk no meu computador Copiei o .apk num pendrive e com o adaptador copiei no downloads do celular Para aceitar o .apk tive que desligar a proteção aceitar Aceitar Fontes Desconhecidas Aceitou instalar o .apk E conseguiu rodar Rodou beleza o apk Conectou o aplicativo com o Bluetooth Liga e Desliga funcionou camelCase foi inventado na Hungria Rele NO Normalmente Open NC Normalmente jClose COM Comum Thunkabaum Modulo com controle domotica p sonoff hackeadora tasmota basic Lina.zona espaço maker em Pinheiros Design Paramétrico do Maurício Maker Recursos.txt no Dropbox Drivers do chip serial do Arduino https://www.dropbox.com/sh/7p20huy0ohbamn7/AABBL6c88HZyBzXnf8ylvsb-a?dl=0 Arduino online editor Primeiros passos: https://create.arduino.cc/projecthub/Arduino_Genuino/getting-started-with-arduino-web-editor-on-various-platforms-4b3e4a Instalação do client Windows: http://downloads.arduino.cc/CreateBridgeStable/ArduinoCreateAgent-1.1-windows-installer.exe MacOSX: http://downloads.arduino.cc/CreateBridgeStable/ArduinoCreateAgent-1.1-osx-installer.dmg Linux x64: http://downloads.arduino.cc/CreateBridgeStable/ArduinoCreateAgent-1.1-linux-x64-installer.run Arduino IDE https://www.arduino.cc/en/Main/Software Terminal Bluetooth Download F-Droid: https://f-droid.org/repository/browse/?fdid=ru.sash0k.bluetooth_terminal Download Play Store: https://play.google.com/store/apps/details?id=ru.sash0k.bluetooth_terminal F-Droid: Catalogo de software livre e open source para android. Os apps são garantidos de acordo com o codigo fonte que pode ser examinado. Mais segurança contra codigo malicioso - se voce examinar o codigo fonte https://f-droid.org/en/ App Inventor http://ai2.appinventor.mit.edu
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Funções retornando valores Fatorial Elevado Cosseno double elevado(float x, int n){ double y=1.0; for (int j=1; j<=n; j++ ) y = y * x; return y; } long int fatorial(int n){ long int y=1; for (int i=1; i<=n;i++) y=y*i; return y; } double coss(float x) { double y=0; // calculo da formula do Maclaurin int i=1; int sinal = -1; double erroAdmissivel = 0.01; double erro = 1.0; while (erro>=erroAdmissivel) { long int abacaxi; double abobora; abacaxi = fatorial(i); abobora = elevado(x,i); erro = abobora / abacaxi; y = y + sinal * abobora / abacaxi; sinal = sinal * -1; i++; } return y; } void setup() { Serial.begin(9600); Serial.print("Cosseno="); Serial.println( cos(3.1415) ); Serial.print("Cosseno="); Serial.println( coss(3.1415) ); Serial.print("Elevado="); Serial.println( elevado( 3.1415,3) ); Serial.println( 3.1415*3.1415*3.1415 ); Serial.print("Fatorial="); Serial.println( fatorial(10) ); } void loop() { }
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Alunos: Bruno Procopio Edison Bosnyak Yago Matos Problema: Um aluno da USP não tem como verificar quais foram os professores que ministraram as disciplinas que ele já realizou. Objetivo: O objetivo desse pedido de informação é obter da Universidade de São Paulo um histórico das disciplinas ministradas pelos professores nos últimos anos. Dessa forma conseguiremos agrupar as disciplinas e seus respectivos professores, podendo fazer algum tipo de análise, como por exemplo o estudo do professor naquele assunto e ementa da disciplina. Portal do órgão: http://www.sic.sp.gov.br/ Realização do Pedido (28/08/2018) Registro de Solicitação de Informação Bruno Sergio Procopio Junior, Sua solicitação foi registrada em 28/08/2018 e em breve será respondida. Anote seu número de protocolo: 770131815165 Protocolo: 770131815165 21:23:33 Situação da solicitação: Recebida Data da Consulta: 28/08/2018 Órgão/Entidade: Universidade de São Paulo SIC: Universidade de São Paulo - USP Forma de recebimento da resposta: Correspondência eletrônica (e-mail) Data da Solicitação: 28/08/2018 Solicitação: Gostaria de solicitar uma base histórica dos últimos dez anos de todas as disciplinas ministradas na Universidade de São Paulo, com a informação do docente ministrante pela disciplina naquele período. É muito importante que esses dados sejam disponibilizados em formato aberto, e são essenciais as seguintes informações referentes a disciplina: - Código da disciplina - Nome da disciplina - Nome do professor ministrante da disciplina - Ano e período de lecionamento - Unidade em que foi lecionado (campus e prédio) - Classificação da disciplina (obrigatória, optativa) - Curso de graduação referente a disciplina O seu pedido de informação deverá ser processado no prazo de 20 (vinte) dias, conforme estabelecido no § 1o do artigo 15 do Decreto no 58.052, de 16/05/2012, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, conforme dispõe o § 2o do mesmo artigo. Aplica-se o disposto nos artigos 91 e 92 da Lei Estadual no 10.177, de 30/12/1998, conforme previsto no artigo 22 do Decreto no 58.052/2012. Dentro deste prazo o interessado será informado, também, sobre a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão, ou sobre as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido. Primeira resposta (03/09/2018) Prezado(a) Sr(a) Bruno Sergio Procopio Junior A sua solicitação de acesso a documentos, dados e informações, de protocolo 770131815165, data 28/08/2018, FOI NEGADA. Órgão/Entidade: Universidade de São Paulo SIC: Universidade de São Paulo - USP Solicitação: Gostaria de solicitar uma base histórica dos últimos dez anos de todas as disciplinas ministradas na Universidade de São Paulo, com a informação do docente ministrante pela disciplina naquele período. É muito importante que esses dados sejam disponibilizados em formato aberto, e são essenciais as seguintes informações referentes a disciplina: - Código da disciplina - Nome da disciplina - Nome do professor ministrante da disciplina - Ano e período de lecionamento - Unidade em que foi lecionado (campus e prédio) - Classificação da disciplina (obrigatória, optativa) - Curso de graduação referente a disciplina Justificativa da Negativa de Acesso: Prezado Bruno, A sua solicitação foi indeferida com base no Art. 13, Item I do Decreto 7724/12. Esclarecemos que a generalidade, no caso em concreto, caracteriza-se em razão de que existem em torno de 5.850 docentes na Universidade de São Paulo, distribuídos entre os cursos de graduação e pós-graduação (mais ou menos 500 cursos). Assim, faz-se necessária a indicação do nome do docente e o período ao qual deseja a informação, para que possamos tramitar sua solicitação dentro dos prazos estipulados pela Lei de Acesso à Informação. Para qualquer outra informação relativa à Universidade de São Paulo prevista na Lei 12.527/2011, por favor, faça novo pedido em formulário digital disponível em www.transparencia.usp.br. Atenciosamente, SIC - Serviço de Informação ao Cidadão Universidade de São Paulo Informamos que o interessado tem o DIREITO DE ENTRAR COM RECURSO, dirigido à autoridade hierarquicamente superior a que negou o acesso, nos termos do art. 19 do Decreto no 58.052, de 16/05/2012. O PRAZO para entrar com recurso é de 40 (quarenta) dias, a contar da data do protocolo da solicitação. Se desejar entrar com o recurso siga um dos procedimentos abaixo: - Acesse o link recurso. [Link] - Dirija-se a um dos postos de atendimento SIC com o número do protocolo do pedido. Atenciosamente, SIC.SP Governo do Estado de São Paulo Recurso (10/09/2018) Prezado(a) Sr(a) Bruno Sergio Procopio Junior Confirmamos o recebimento da INTERPOSIÇÃO DE RECURSO 1a instância, referente ao protocolo 770131815165, de seu pedido de acesso a documentos, dados ou informações. Órgão/Entidade: Universidade de São Paulo SIC: Universidade de São Paulo - USP Solicitação: Gostaria de solicitar uma base histórica dos últimos dez anos de todas as disciplinas ministradas na Universidade de São Paulo, com a informação do docente ministrante pela disciplina naquele período. É muito importante que esses dados sejam disponibilizados em formato aberto, e são essenciais as seguintes informações referentes a disciplina: - Código da disciplina - Nome da disciplina - Nome do professor ministrante da disciplina - Ano e período de lecionamento - Unidade em que foi lecionado (campus e prédio) - Classificação da disciplina (obrigatória, optativa) - Curso de graduação referente a disciplina Motivo do Recurso: Foi entendido que o pedido foi negado devido a generalidade do mesmo. Sendo assim, restrinjo o pedido nas seguintes condições: - Somente os professores dos cursos de Sistemas de Informação e Gestão de Políticas Públicas da unidade EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) - Somente o período dos últimos cinco anos (2014 em diante) É importante ressaltar que o formato dos dados e as informações referentes a cada disciplinas ainda se mantém iguais ao solicitado no pedido original. O PRAZO para que a autoridade competente se manifeste é de 5 (cinco) dias, de acordo com o Decreto no. 58.052/2012, artigo 19, parágrafo único. Atenciosamente, SIC.SP Governo do Estado de São Paulo O aluno Bruno trancou o curso, então foi realizado um novo pedido, igual ao do recurso(29/10/2018): Prezado(a) Sr(a) edison bosnyak da costa junior CONFIRMAMOS O RECEBIMENTO DE SUA SOLICITAÇÃO de acesso a documentos, dados e informações. Anote o número do seu protocolo: 717531818736 Data: 29/10/2018 Órgão/Entidade: Universidade de São Paulo SIC: Universidade de São Paulo - USP Forma do recebimento da resposta: Correspondência eletrônica (e-mail) Solicitação: Gostaria de solicitar uma base histórica dos últimos cinco anos (2014 em diante) de todas as disciplinas ministradas pelos professores dos cursos de Sistemas de Informação e Gestão de Políticas Públicas da unidade EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), com a informação do docente ministrante pela disciplina naquele período. É muito importante que esses dados sejam disponibilizados em formato aberto, e são essenciais as seguintes informações referentes a disciplina: - Código da disciplina - Nome da disciplina - Nome do professor ministrante da disciplina - Ano e período de lecionamento - Unidade em que foi lecionado (campus e prédio) - Classificação da disciplina (obrigatória, optativa) - Curso de graduação referente a disciplina O seu pedido de informação deverá ser processado no prazo de 20 (vinte) dias, conforme estabelecido no § 1o do artigo 15 do Decreto no 58.052, de 16/05/2012, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, conforme dispõe o § 2o do mesmo artigo. Aplica-se o disposto nos artigos 91 e 92 da Lei Estadual no 10.177, de 30/12/1998, conforme previsto no artigo 22 do Decreto no 58.052/2012. Dentro deste prazo o interessado será informado, também, sobre a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão, ou sobre as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido. Atenciosamente, SIC.SP Governo do Estado de São Paulo Resposta (06/11/2018): Prezado(a) Sr(a) edison bosnyak da costa junior, A sua solicitação de acesso a documentos, dados e informações, de protocolo 717531818736, data 29/10/2018, FOI ATENDIDA. Órgão/Entidade: Universidade de São Paulo SIC: Universidade de São Paulo - USP Solicitação: Gostaria de solicitar uma base histórica dos últimos cinco anos (2014 em diante) de todas as disciplinas ministradas pelos professores dos cursos de Sistemas de Informação e Gestão de Políticas Públicas da unidade EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), com a informação do docente ministrante pela disciplina naquele período. É muito importante que esses dados sejam disponibilizados em formato aberto, e são essenciais as seguintes informações referentes a disciplina: - Código da disciplina - Nome da disciplina - Nome do professor ministrante da disciplina - Ano e período de lecionamento - Unidade em que foi lecionado (campus e prédio) - Classificação da disciplina (obrigatória, optativa) - Curso de graduação referente a disciplina Resposta: Prezado Edison, A Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo encaminha link para acesso e download de planilha contendo os dados solicitados relativos às disciplinas ministradas pelos professores dos cursos de Sistemas de Informação e Gestão de Políticas Públicas. https://drive.google.com/open?id=1RGJA-aX5M0RySF9dEMW4Jo_OjD5EtGGI Nota: em caso do link solicitar permissão de acesso, ao clicar, automaticamente receberemos um e-mail de alerta e daremos a permissão solicitada. Este link permanecerá ativo por 30 dias corridos apenas. Para qualquer outra informação relativa à Universidade de São Paulo prevista na Lei 12.527/2011, por favor, faça novo pedido em formulário digital disponível em www.transparencia.usp.br. Atenciosamente, SIC - Serviço de Informação ao Cidadão Universidade de São Paulo Epopeia Conforme a resposta do primeiro pedido, devido a grande quantidade de informações (último dez anos), abrangendo toda a Universidade de São Paulo, após três dias úteis, recebemos a resposta de que ele foi negado. Então reformulamos o pedido, abrangendo somente dois cursos da EACH, nos últimos cinco anos e enviamos um recurso. Nesse meio, o aluno Bruno trancou o curso, ficamos então sem a resposta desse recurso. Enviei um novo pedido, com as mesmas informações do recurso. Após seis dias úteis, recebi a resposta de que ele foi atendido. Um ponto interessante dessa resposta é que eles disponibilizaram uma planilha no Google Drive, contendo todas as informações solicitadas, porém para acessa-la, é necessário solicitar permissão e aguardar a aprovação, pois a planilha disponibilizada no Drive não está como pública. Caso eu tente acessar com o meu e-mail @usp, não é necessário solicitar permissão. Outro ponto interessante informado na resposta, é que o link permanecerá ativo por 30 dias. Para facilitar todo esse processo, eles poderiam ter enviado por anexo no e-mail a planilha, já que o tamanho dela é menor que 1mb, e ela ficaria disponível "para sempre" no meu e-mail. Planilha: https://drive.google.com/open?id=1RGJA-aX5M0RySF9dEMW4Jo_OjD5EtGGI Conclusão Conforme o problema descrito, a resposta foi, em partes, suficiente para parte do nosso objetivo inicial. Alternativas para alcançar esse objetivo, abrangendo pelo menos a EACH e os últimos cinco anos, seria enviar novos pedidos, solicitando informações dos cursos restantes.
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Aqui será compartilhado o curso de Orientação a Objetos da Universidade de Brasília, Faculdade do Gama - FGA/UnB (em breve). Tomei a liberdade de adicionar alguns links que explicam tópicos mais avançados sobre o Makefile. Segue os links. http://www.cs.colby.edu/maxwell/courses/tutorials/maketutor/+[1] http://www.mat.uc.pt/~pedro/lectivos/ProgramacaoOrientadaObjectos/tutorialMakefilesPT.pdf [2] http://stackoverflow.com/questions/5178125/gnu-make-how-to-get-object-files-in-separate-subdirectory
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Relatório da Viagem de Campo - Aldeia Rio Silveira. Por Marina Kiyoko Yamaguchi Kume - no USP 10282835 A participação na viagem de campo permitiu que eu tivesse a oportunidade de conhecer a Aldeia Rio Silveira que apresenta moradias construídas por meio de uma técnica tradicional de pau-a-pique ou madeira, ou seja utilizando de materiais da própria natureza. O primeiro impacto foi a relação com a terra, em um tempo chuvoso e ruas de terra e grama permitiu a imersão total na experiência e naturalizar a minha relação como indivíduo com da terra e entender o porquê é considerado sagrado. Ao passar algumas horas eu me senti à vontade ao ter contato com a terra. A experiência permitiu maior imersão e reflexão devido ao maior tempo de permanecimento da viagem. A cerimônia religiosa realizada assim que o sol se põe na casa de reza, foi de imensa importância porque foi possível estabelecer um diálogo com o pajé, o líder religioso da aldeia, a conversa com o pajé proporcionou maior conhecimento sobre o modo de vida, costumes e tradições dos povos originários. Tanto a participação na cerimônia religiosa como a trilha estabeleceu reflexões e questionamentos sobre o modelo de vida na cidade. A principal crítica realizada foi sobre como a sociedade é influenciada pelo capital e o homem é condicionado a seguir o modelo consumista de vida e que é desequilibrado com a natureza. Outra percepção e reflexão que realizei foi a relação dos povos originários com a questão do tempo. A sociedade contemporânea, principalmente a paulista, está caracterizada com o aspecto de aceleração do tempo e a necessidade de estar sempre rendendo ou sendo produtivo. A vida na aldeia é tão complexa e também exige muito trabalho, porém ela não reproduz nitidamente os modo de vida capitalista. É uma realidade voltada a si próprio, ao ente, a vida ganha noção de ciclo (dia/noite, nascimento/morte, plantar/colher) dessa forma todos os aspectos do cotidiano ganham significados metafóricos. Em relação aos aspectos internos da viagem como organização, comunicação da viagem, atividades em grupo. Vou estabelecer algumas críticas para que seja considerada nas próximas viagens. Houve uma ausência de organização, comunicação entre os responsáveis pela viagem e os alunos da disciplina para informações essenciais no início, apresentação da aldeia, locais onde se obter água e banheiros. A equipe responsável pela viagem não mostrou responsável ou total preparação para lidar com acontecimento inesperados e acidentes que poderiam prejudicar a saúde ou a vida dos alunos. Infelizmente não pude aproveitar até o fim da viagem, pois acabei me lesionando na cachoeira no segundo dia da vivência, e já havia sido combinado que eu não ficaria até o fim da viagem por problemas pessoais, então acabei voltando da viagem para obter melhor assistência pessoal no hospital. Em relação às atividades na viagem, a turma foi divida em grupos em que cada um ficaria responsável por determinada atividade. Eu estive presente na equipe da Alimentação, estive presente majoritariamente nas etapas anteriores e posteriores à vivência, porque não pude aproveitar totalmente a viagem. O grupo da Alimentação esteve totalmente empenhado e prestativo em todas as etapas, em alguns momentos houve problemas interpessoais de comunicação, como a ausência da mesma, ou pouco de diálogo para tomada de decisões. Eu tive a impressão de que a divisão por atividades teve seus pontos positivos e negativos, em primeiro lugar a divisão foi interessante porque elevou a complexidade da viagem, trazendo reflexões sobre outras áreas. Porém, a dinâmica prejudicou principalmente a experiência do grupo da cozinha, onde havia muitas atividades necessárias para serem realizadas e o alto nível de responsabilidade sobre os alunos de um trabalho que não foi previamente detalhado na apresentação da disciplina. Outra questão foi que essa separação tornou a experiência voltada para as atividades internas, empobrecendo a integração total da turma, que ficou dividida por “atividades”. Às atividades gerais, como a casa de reza e roda de conversa com os líderes políticos e religiosas retomavam, a experiência voltada ao objetivo da disciplina, que é o multiculturalismo sob narrativas dos povos originários. Por fim, a experiência se mostrou bastante necessária e muito provocador, levantando temas e questionamentos sobre o modo de vida contemporâneo, além de abordar temas essenciais para políticas públicas e que um gestor público terá que lidar futuramente, para isso é necessário ter contato com conceitos básicos, como multiculturalismo, resistência de minorias e povos originários, etnocentrismo e relativismo cultural.
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O Grupo de Foto e Vídeo teve como proposta a realização de um relato/documentário acerca da Vivência na aldeia Guarani Rio Silveiras. O documentário apresenta uma proposta imersiva em formato audiovisual, tudo isso a partir do ponto de vista dos alunos participantes, professores e também dos moradores da aldeia. Através de entrevistas, o objetivo é apresentar expectativas e impressões dos 3 dias de Vivência, além de alguns registros feitos pelos próprios alunos.
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A internet é um lugar vasto, com muitas informações, e não para de crescer. Como podemos encontrar o que estamos desejando nesse mar de dados? As ferramentas de busca nos permitem encontrar recursos, facilitando a pesquisa, o que pode ajudar bastante na hora dos estudos. Mas muita gente faz buscas de forma simples através de uma sequência de palavras; desconhecem alguns macetes que podem ajudar um bocado. Ademais, conhecem (ou utilizam) somente um buscador. Sendo assim, foi feito um tutorial, dividido em duas partes, sobre duas ferramentas interessantes que podem ser utilizadas: o DuckDuckgo e o Google, cada uma com seus diferenciais. Tutorial em vídeo (6ː35 min) https://vimeo.com/378109701 Estas ferramentas existem para que possamos pesquisar na internet diversos tipos de conteúdo como: vídeos, imagens, sites e textos. Sendo assim, a primeira ferramenta que iremos explorar será o Google. Para utilizar esta fonte de pesquisa abra o seu navegador e digite na barra “Google.com” e aperte enter, sendo redirecionado para a página do Google onde poderá colocar seus termos de pesquisa. Por exemplo, se você colocar a palavra “educação à distância” o Google vai tentando adivinhar qual pesquisa que você quer o utilizar, e na medida que você digitar o seu texto de pesquisa e o Google reconhece-lo, é só apertar enter. O Google abrirá várias páginas e links sobre o assunto pesquisado dará ainda o suporte de outros tipos de pesquisa sobre o assunto, como: imagens, notícias, vídeos, etc. Ao pesquisar sobre o assunto o Google te dará vários links, e para você verificar se corresponde ao que você deseja é sempre importante ler o resumo que vem abaixo dos links. Se você quiser procurar informações sobre educação à distância recentes basta ir na página de notícias, clicar em ferramentas e trocar o “recente” para “nas últimas 24 horas”, e ao lado da notícia aparecerá a data que ela foi publicada e até a quantas horas atrás, diminuindo assim a quantidade de resultados de pesquisa, e tendo uma melhor busca do assunto que você pesquisará. Vale ressaltar que essa barra de ferramentas do Google varia de acordo com o que vamos pesquisando, por exemplo em imagens, que pode ser grande, média ou pequena, a cor da imagem, e os direitos de uso de imagens, para filtrar se eu quero apenas que não são para utilização comercial, e ainda o tipo de imagem, podendo ser um gif, uma animação ou qualquer tipo de imagem. Indo para os vídeos existem ainda outros filtros como a duração do mesmo e a qualidade do vídeo, se você quer um vídeo de alta qualidade ou qualquer qualidade. Além dessa barra de ferramentas existem alguns outros artifícios para mudar um pouco os resultados de busca do Google, como a sintaxe de pesquisa. Exemplo: Saber a velocidade do animal jaguar. O primeiro resultado de pesquisa não tem a ver com o animal e sim com um carro. Sendo assim basta colocarmos na barra o termo “ – carro” que ele excluirá toda a pesquisa referente a carro e se continuar a aparecer outras informações que você não queira basta colocar o “ – (palavra) ” que ele também excluirá a pesquisa sobre essa palavra, assim chegando somente nos resultados que te interessam. Outro tipo de sintaxe eu pode ser utilizada é a de busca exata. Exemplo: pesquisa sobre: Machado de Assis Ao fazer a busca observamos que normalmente o primeiro link que aparece é do Wikipédia. Para refinar esta busca basta colocar entre aspas e acrescentar “o escritor” na palavra, ficando assim “Machado de Assis, o escritor”. Isso quer dizer que eu estou pedindo para o Google apresentar todos os resultados de pesquisa com estes termos exatamente assim, e logo os resultados mudam para uma busca melhor. Outro mecanismo que também podemos fazer na barra de pesquisa são operações matemáticas. Por exemplo na soma de determinado número o Google já te dará o resultado e ainda aparecerá a calculadora na tela para você realizar outros cálculos, podendo também posteriormente ver o histórico de cálculos na calculadora. Outra ferramenta muito utilizada no Google é de tradução (Google tradutor) de alguma palavra para qualquer idioma, basta digitar “tradução (palavra que você quer traduzir), e assim podendo trocar a tradução para qualquer idioma. Se estiver com alguma dúvida ainda, vá em configurações > ajuda de pesquisa> recursos> como pesquisar no Google. Onde será apresentado a você mecanismos mais fáceis de pesquisa como “pesquisa avançada”, “como filtrar os resultados”, “operadores de pesquisa. Tutorial em vídeo (4ː45 min) https://vimeo.com/378109640 Agora vamos para outra ferramenta que foi citada no início do vídeo que é o DuckDuckGo. Digita aqui na barra DuckDuckGo.com, apertamos enter e somos redirecionados para página inicial da ferramenta. Podemos observar que essa página é similar com a do Google. Já tem aqui uma barra de busca, mas também tem suas diferenças. Se eu clicar aqui ele fala um pouco sobre a política de privacidade da ferramenta que é um dos pontos mais fortes que ele não utiliza as informações do usuário para exibir propagandas ao contrário do Google que coleta diversos tipos de dados do usuários e também mexe com essa parte de publicidade. Então, vindo aqui você pode instalar o DuckDuckGo como extensão pro seu navegador ou também o próprio aplicativo. E o que ele vai fazer, ele vai te auxiliar a entender um pouco mais como os sites estão utilizando suas informações. Essa informação vai ser retida aqui, na notinha que aparece do lado com alguns detalhes. Mas voltando aqui para a busca a gente coloca aqui um termo, assim como o Google ele também vai tentando completar o que a gente tá pesquisando. E aqui ele apresenta os resultados dessa busca. Mais uma vez conseguimos ver similaridades, existem tipos de busca de imagens, vídeos, notícias e mapas. Existe aqui o que a gente tinha visto no Google como ferramentas. Existem também as configurações que são tanto da aparência do site quanto algumas configurações gerais e outras mais detalhadas que a gente pode clicar aqui. Outro diferencial da ferramenta são os bangs. A gente vem aqui na direita, vai ter aqui uma página que explica mais detalhadamente o que são os bangs e dá exemplos, mas a gente vai aprender na prática. Vamos voltar aqui para a página de pesquisa. Eles funcionam da seguinte forma, colocamos um ponto de exclamação (!) e aqui serão exibidos alguns bangs que podemos utilizar. Se eu colocar o da wikipedia (!w) o que vai acontecer, ao pesquisar aqui eu já não estou pesquisando no DuckDuckGo, mas sim diretamente na wikipedia. Então, ao apertar enter eu vou ser redirecionada já pra página de educação a distância (termo pesquisado) da wikipedia. Alguns outros exemplos de bang que são interessantes, um deles é o flickr que é utilizado para compartilhamento de imagem então se eu colocar aqui que pesquisar no flickr borboletas ele mostra aqui diretamente no site como se tivesse usado a barra dele. E também tem alguns que são acadêmicos, como por exemplo da Brown University, tem a biblioteca de lá, posso pesquisar alguns conteúdos que estejam lá que são livros e artigos e ver aqui os resultados. Mais uma vez, da pra ver que foi uma busca diretamente no site. Aquele sintaxe que a gente usou no Google também funciona aqui no DuckDuckGo. Vou colocar aqui o mesmo exemplo, do machado de assis. Aqui retorna o primeiro da wikipedia. E se eu colocar aqui o "machado de assis, o escritor" ele retorna a busca exata. Também funciona o do menos, se eu colocar aqui cachorro, querendo retirar os resultados de petz, acrescenta na busca -petz. E ai ele some. Dessa forma aprendemos um pouco mais sobre as ferramentas DuckDuckGo e Google, que são ferramentas de busca, como utilizá-las, como filtrar nossas buscas. Obrigada por assistir o vídeo. Vídeos foram criados no OBS Studio. Apresentações criadas no LibreOffice. Este recurso educacional está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Aleksander Nogueira dos Santos Fabíola Malta
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"Quero estar com pessoas Que abraçam causas Que abraçam pessoas" Victor Rodrigues VIDA Essa tônica é onde começo o relato sobre a Vivência Indígena na Aldeia Rio Silveiras, com as irmãs e os irmãos Guarani; a experiência é algo transformador, seja positiva ou negativa, ao longo da trajetória de vida de cada um. Nesse sentido, acredito que a oportunização do encontro com com nossa ancestralidade, enquanto povo brasileiro, é o que faz sentido para continuar na busca por melhorias sociais em nosso país, cuja desigualdade supera, em muito, as percepções de transformação social almejadas. Encontrar com as crianças e com os adultos guaranis foram ressignificativos na trajetória enquanto estudante de Gestão de Políticas Públicas, com um contexto de retrocesso de políticas sociais e desenvolvimentistas - um momento que revela quem de fato está ao lado das minorias e quem encontra-se somente em busca de realizações pessoais. No dia em que chegamos à Aldeia Guarani, fomos recepcionados pela chuva e pelo frio, o que segundo um irmão guarani, contêm o significado de testar o ânimo e a disposição daqueles que estão dispostos a enfrentar dificuldades na realização de um objetivo comum ou, de fato, trocar experiências com outras culturas, notadamente a cultura indígena. Há diversidade basilar em relação ao que estamos acostumados no meio urbano, sobretudo no meio de uma megalópole como São Paulo. A busca pela compreensão da forma de encarar a existência, permeada pelas tradições indígenas, é o que motivou a participação nessa vivência. O encontro com as pessoas, o contato pleno com a natureza e o estreitamento de amizades, bem assim, a descoberta de novos amigos, tornou a experiência ainda mais rica e, possivelmente, única. As atividades desenvolvidas estiveram entre jogos com às crianças, rodas de conversa, diálogos com colegas, passeio na praia, visita às cachoeiras, fogueira e a participação nos rituais da Casa de Reza. FÉ Especialmente a Casa de Reza, tocou-me profundamente, e isso porque a relação dos membros da comunidade com esse local de trocas e interações humanas, e ao mesmo tempo espirituais, expande a visão da existência de um deus, de deuses ou de entidades espirituais que auxiliam os seres humanos em sua jornada pela existência rara e finita a que estamos submetidos. Não encontramo-nos em uma relação de dependência, mas sim de escolha quanto ao melhor caminho, adequando ao nosso íntimo, na escolha de uma religião ou de uma fé. Professar a fé, em outras palavras, conforme apreendi na vivência, é antes de tudo, entender que o outro pode estabelecer contatos diferentes dos nosso, com deuses e ritos alheios aqueles que vivenciamos no cotidiano. E isso não significa que somos melhores ou menores, ao contrário, significa, em minha visão, que somos todos inerentes ao Universo, e nossas manifestações atendem ao contexto em que estamos inseridos, sem, no entanto, anular-mos uns aos outros. É nesse sentido, que encontrar pessoas, olhar o céu infinito na noite estrelada em volta de uma fogueira ou, ainda, o ato de compartilhar alimentos. sentimentos, medos e virtudes - é o que torna nossa existência naquele tempo e espaço, extremamente significativa - em meu entendimento. GRATIDÃO Dividir esse momento com cada um integrante da viagem é o que tornou minha experiência extraordinária. E uma vez mais, fortaleceu o sentido da luta em prol dos irmãos e irmãs indígenas. de todas as etnias, que estão em sintonia com nossa batalha pela resistência em tempos de ódio, preconceito e recrudescimento da violência. Por fim, como dito por Carl Sagan, “diante da vastidão e imensidão do universo, é um imenso prazer para mim, dividir um planeta e uma época com vocês.” Universidade de São Paulo - Seminários de Políticas Setoriais II Prof. Dr. Jorge Machado Douglas Henrique Santos da Silva - USP n. 102592-37
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O grupo Grupo Exploratório Fictício de Poesia à Sombra da Árvore Torta ainda não existe de fato. Ele evidencia a possibilidade de que eventos culturais de poesia possam ser feitos à sombra da árvore torta que fica nos Jardins do Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília. As atividades presenciais desse grupo ocorrem junto à Arvore Torta [1], [2] A ideia é que o grupo atue como uma organização do tipo GLAM (Galeria, Biblioteca, Arquivo ou Museu). O grupo é integrado ao sistema de informação para Promoção da Fruição Cultural nos Campi UnB. As seguintes três tabelas apresentam os itens oferecidos por esse grupo: Serviços (ofertados de forma regular pelo grupo) Eventos (ofertados de forma esporádica e unica pelo grupo) Acervo (lista de itens de interesse cultural, físicos ou lógicos), disponíveis de forma permanente para fruição Alternativamente, o grupo pode oferecer uma API que dá acesso online a todas as informações, de uma forma não textual. Nesse caso, o endereço da API é apresentado na subseção API
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Bem-vindo À disciplina de Isostática Graduação em Arquitetura e Urbanismo http://wp.ufpel.edu.br/ceimad/[Engenharia Industrial Madeireira] Modelagem dos Sistemas Estruturais Sistema de forças: redução a um ponto e equivalência Condições de equilíbrio da estática no plano Graus de liberdade; vínculos, apoios e ligações Classificação das estruturas quanto à estaticidade Cálculo de reações de apoio em estruituras isostáticas planas Esforços seccionais: conceito; avaliação, relações entre eles, traçado de linhas de estado e determinação de valores máximos e mínimos Vigas Pórticos planos Sistemas triarticulados: pórticos e arcos Linhas de pressão Treliças
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Sobre a trajetória da EaD no Brasil, apresentamos alguns elementos históricos sobre a evolução a sua evolução, entre os anos de 1978 e 2018, focando em momentos considerados marcantes nesse desenvolvimento. O fortalecimento da EAD no Brasil deu-se em 1978, com o uso da televisão como forma de difusão de conhecimento via Telecurso 2o grau da Fundação Roberto Marinho (FRM), em parceria com a Fundação Padre Anchieta (FPA). Este programa educativo, veiculado pela Rede Globo e TV Cultura, inicialmente exibido em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia, passou a ser transmitido para todo o Brasil em 14 de julho de 1978. Após três anos, em 1981, o Telecurso passou a contemplar conteúdos também de 1o grau, com material impresso que podia ser comprado em bancas de jornal. A partir do fim do Governo Militar, em 1985, o Ministério da Educação criou algumas medidas relacionadas a educação à distância que merecem destaque. A constituição de um grupo de trabalho para elaborar políticas relacionadas à EaD e a criação do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) e da Coordenadoria de Educação a Distância (Cead) foram cruciais para o desenvolvimento da modalidade no país. Entre 1978 e 1995 a educação à distância vai se consolidando por iniciativas em que a presença do Estado é ponto-chave, algumas vezes individual, com o apoio de universidades e em outras, com parceiros privadas. As didáticas e as metodologias utilizadas pelas instituições apresentadas na figura eram, sobretudo, audiovisuais televisivos com a possibilidade de o aluno comprar o material impresso, a formação do aluno era de maneira passiva, ou seja, os interlocutores não estabeleciam uma interação efetiva com o produto educacional, a não ser com outros estudantes nos espaços coletivos para exibição dos materiais. Em 1996 foi criada a Secretaria de Educação à Distância. Apesar de a LDB, neste momento, ainda tratar a implementação da EaD no Brasil de forma superficial, ela representou um avanço significativo.Com a expansão da internet no ambiente universitário em 1994, a teleconferência passou a ser muito utilizada em cursos superiores, sobretudo por instituições privadas. Diferentemente das práticas de EaD na década de 1980, o uso das novas tecnologias permitiu que a modalidade fosse expandida, cuja novidade mais relevante foi a possibilidade de interação entre professores, tutores e alunos, até então impossibilitada pelos modelos anteriores. Em 1997, foi criado pelo Ministério da Educação o Programa Nacional de Informática na Educação, conhecido como ProInfo, com o objetivo de difundir o uso pedagógico das tecnologias de informática e telecomunicações nas escolas das redes públicas de ensino fundamental e médio. No ano de 2001, o Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado pelo Congresso Nacional, com a finalidade de estabelecer diretrizes e metas para a educação no Brasil. No documento, a educação à distância foi abordada como estratégia de democratização do acesso a educação, sobretudo de nível superior. Porém, apesar do caráter positivo da iniciativa, ela também revelou uma tendência à privatização. No ano seguinte, em 2002, “efetivou-se um processo de credenciamento de instituições de educação superior para a oferta de cursos na modalidade a distância, com forte presença da esfera privada.” Regulamentações da EaD e seus efeitos pós-2005 Apesar de as ações realizadas até 2005, já apresentadas anteriormente, terem incentivado a EaD no país, um decreto ocorreu regulamentando o artigo 80 da LDB, que ajudou a ganhar força de maneira efetiva. A medida passou a obrigar que os cursos formatados em EaD fossem projetados com o mesmo período do curso equivalente na modalidade presencial; autorizou a modalidade na educação básica apenas como elemento complementar à formação do aluno; normatizou o processo de credenciamento de todos os níveis da educação: especial, profissional, técnica, tecnológica e educação superior (graduação, especialização, mestrado e doutorado); definiu regras de certificação e estabeleceu critérios obrigatórios como avaliações de estudantes, exames presenciais, estágios, defesa de trabalhos de conclusão de curso e atividades relacionadas a laboratórios de ensino. Dentre outros aspectos, estabeleceu que os cursos fossem válidos em todo o território nacional, que os diplomas fossem emitidos conforme a legislação educacional vigente e ministrados com corpo docente, pessoal técnico e administrativo capacitado para lidar com EAD, O decreto possibilitou um crescimento significativo da EaD, pois, pela primeira vez, a modalidade passou a ocupar lugar de destaque em políticas educacionais. Além disso, ela passou a ser instrumento de interesse de instituições privadas, devido à possibilidade de atender mais alunos no ambiente virtual de aprendizagem e à necessidade de menos investimentos em infraestrutura, como salas de aula, laboratórios e bibliotecas.
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Universidade de São Paulo - Escola de Artes, Ciências e Humanidades Ediney dos Santos Ferreira 11271550 Julia Oliveira Reis de Deus 11319228 Jade Liu de Almeida 11209924 Leticia Milene Bezerra Silva 11209890 Nathalia Nunes de Souza 11209632 Thalles Moreira de Oliveira 11271682 Relatório da Vivência na Aldeia Guarani Rio Silveiras • Introdução Relacionando experiências empíricas com conceitos aprendidos em sala de aula, foi realizada, no dia 7 de Junho de 2019, a viagem para a Aldeia Guarani Rio Silveiras, coordenada pelo Professor Dr. Jorge Machado e parte integrante do cronograma da disciplina "Sociedade, Multiculturalismo e Direitos - Cultura Digital". Com o objetivo de proporcionar aprendizado sobre diversidade cultural, fomos expostos à realidade indígena, através do contato direto com os integrantes da aldeia. • Vivência Partindo às 13:30 rumo à Bertioga, levamos alimentos para doação e mudas de plantas frutíferas e típicas da Mata Atlântica. Durante o percurso, nos apresentamos e conversamos sobre as atividades que seriam realizadas durante a viagem, bem como as expectativas levantadas por cada um. Ao chegarmos lá, primeiramente montamos as barracas, em seguida fomos jantar. Logo após, fomos chamados à primeira experiência marcante da vivência: a reza. Muita fumaça e pouca iluminação trouxeram o primeiro choque cultural. No início, a fogueira é acesa por membros da aldeia enquanto o Pajé purifica o local puxando e soltando a fumaça do cachimbo em todas as direções, ao mesmo tempo em que ele faz suas orações agradecendo Nhanderu (Deus Guarani). Em seguida, homens e mulheres se dividiam e ocupavam lados opostos da casa de reza, enquanto os homens tocavam chocalhos e cantavam em tons graves, as mulheres utilizavam bastões de ritmo e cantavam em notas mais agudas. Após as primeiras cantigas, professores e membros da aldeia foram convidados a se apresentarem e compartilhar suas expectativas sobre a vivência. Por fim, cantamos mais algumas músicas e encerramos a primeira reza. Durante o restante da noite houve um momento de confraternização junto à fogueira; enquanto alguns tocaram violão e cantaram, outros aprenderam a fazer Tipá (bolo tradicional indígena). Além disso, observamos as estrelas e jogamos cartas. Logo no primeiro dia já sentimos uma sensação de acolhimento que se intensificou durante o restante da viagem. O fato de termos sido convidados a entrar e participar de uma cerimônia sagrada no primeiro contato com a aldeia, contribuiu com nossa integração e maior imersão na experiência. Apesar do incômodo inicial com a fumaça dentro da casa de reza, o sentimento mais forte após a reza foi de paz, e quando voltamos à área comum tivemos a oportunidade de nos unir em diversas atividades como a produção de tipá, ensinados por um menino indígena que nos mostrou a maneira tradicional de manusear a massa. Uma das experiências importantes foi a união ao redor da fogueira, com música e conversas entre os alunxs de diferentes cursos. No segundo dia, durante o café da manhã, pudemos perceber a integração homem-natureza com a presença de um porco selvagem, o qual não possuía donos e andava livremente pela aldeia, apesar de não ser domesticado. Ainda pela manhã, tivemos uma roda de conversa com Marinho, genro do pajé, e tiramos dúvidas sobre costumes, tradições, dificuldades e visão de mundo. A conversa foi importante pois fomos apresentados à realidade vivida pelas pessoas inseridas naquele contexto: perguntamos sobre relacionamentos, vida na aldeia, religiosidade, responsabilidades, divisão de tarefas entre gêneros, alimentação, entre outros. Por volta das 11 horas, realizamos atividades de integração entre os alunos, bastante significativa devido à integração entre indivíduos que normalmente não entrariam em contato. Presenciamos, também, a “Guarani Race”, uma corrida onde indígenas e juruás (não indígenas) participam juntos num caminho com trilhas centenárias. A seguir, houve o almoço, que, assim como todas as refeições, era preparado por alunxs, monitorxs e moradores da aldeia em conjunto. A fogueira permanecia acesa durante todo o dia, e alguns alimentos eram cozidos sobre ela; algo marcante era que as crianças desempenhavam diversas tarefas, como cozinhar alimentos, auxiliar no molde dos tipás e acender a fogueira. A seguir, todos se juntaram e fomos à praia, a alguns minutos da aldeia, e o que esperávamos ser somente um momento de lazer tornou-se também um grande aprendizado ao nos juntarmos em roda para ouvir sobre a história, formação e luta da Rio Silveiras, contadas pelo Professor Jorge. O momento mais especial da viagem foi a reza do segundo dia, diferente do anterior pois já estávamos mais situados naquele contexto e local, sabíamos como agir e estávamos mais confortáveis naquele espaço. Não somente reza, foi também um agradecimento geral, e nos marcou muito o momento em que o cacique Mariano, após nos agradecer por estar ali, disse: “Amo vocês, cara!”. Após gratificações, fomos surpresos por uma celebração de aniversário coletivo. Cantamos “parabéns” em português, sendo que, depois, foi cantado em guarani. Para completar a cerimônia, bolos foram distribuídos e divididos entre todos. Em seguida, houve oficina de pães veganos e o jantar. O senso de comunidade foi observado na liberdade das crianças, que corriam livremente, sem preocupações excessivas dos pais pois todos cuidavam de tudo coletivamente, além da divisão de tarefas entre o todo. No domingo, último dia da vivência, acordamos mais cedo do que nos dias anteriores, e após o café da manhã, estava prevista a realização de uma trilha até o antigo núcleo da aldeia onde o pajé passou sua infância. Foram distribuídas as mudas de plantas entre todos os presentes para que pudéssemos plantá-las nos locais indicados pelo pajé, e as mudas mais pesadas foram levadas de carro. Durante a trilha, formamos trios para revezar o transporte dos vasos, além de reforçar a necessidade de permanecermos próximos uns aos outros. Ao chegarmos na antiga aldeia, nos deparamos com uma árvore que nos chamou a atenção por sua altura e imponência, além das belezas naturais que nos deixaram fascinados. Formamos uma roda em volta da árvore e fizemos uma pausa reflexiva como sinal de respeito a um ambiente tão especial para aquela aldeia. Em seguida, o pajé nos contou algumas histórias sobre sua infância naquele local, além de nos revelar que por meio de um sonho ele recebeu um chamado de seu falecido avô para reerguer o antigo núcleo. Após a conversa, plantamos as mudas com frutos variados, como açaí, pitanga e cereja. Seguimos a trilha em direção às piscinas naturais do Rio Silveira, onde nadamos e nos conectamos com o ambiente que não apresentava modificações humanas, o que contrastava com o ambiente urbano o qual estamos habitualmente inseridos. Na volta à aldeia em que estávamos acampados, após conhecermos melhor o percurso, esse retorno nos mostrou um novo modo de perceber a mata fechada pois ouvimos sons que não havíamos ouvido, vimos caminhos e frutos distintos. Ao retornamos para o centro de uma segunda aldeia, fomos recebidos pelo outro cacique que nos contou sobre as dificuldades políticas e ambientais que eram vividas pelos indígenas com as trocas de governo brasileiro. O cacique nos mostrou que o distanciamento dos juruás perante a natureza é prejudicial pois o nosso contato com os bens naturais deveria ser permanecido, e é nele que encontraríamos uma “fuga “ de toda a pressão promovida no ambiente urbano. A simplicidade do momento foi demarcada com um tucano que observamos em uma das árvores, e tal acontecimento foi ressaltado como algo precioso pelo cacique, em que salientou a necessidade de respeito aos bens naturais e ao modo de vida que se perdeu com a modernidade presente nas grandes cidades. Prosseguimos o restante do caminho, passando pela escola da aldeia, pelas outras moradias até chegar no local em que íamos nos alimentar, para assim finalizar toda a vivência proposta. A última refeição na aldeia nos possibilitou notar coisas simples, como a tranquilidade das pessoas que estavam se alimentando conosco, sorrisos singelos que demonstravam a satisfação de estar presenciando aquela convivência e a passagem do tempo que como haviam nos dito, seria diferente comparado ao nosso dia a dia. • Conclusão Por fim, agradecemos pela oportunidade de poder vivenciar tão de perto uma realidade que normalmente nos é exposta com estereótipos e superficialidade. Indígenas vivem uma luta constante pela manutenção de sua cultura, assim como pela preservação da natureza. Seja qual for o motivo, há muita empatia por trás de cada ideologia guarani. Nossa sociedade "moderna" tem muito o que aprender com esses povos que foram desacreditados, mas nunca deverão ser apagados da história, pois são a "história viva" do Brasil.
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Bem-Vindo ao Curso de Graduação em Engenharia Mecânica! Mantido pelo Instituto de Engenharia O Curso de Engenharia Mecânica, habilita o aluno a participar de todo o processo produtivo em relação a equipamentos mecânicos, desde seu projeto, teste de protótipos, construção e manutenção. O Engenheiro Mecânico atua principalmente nas áreas automobilística, aeronáutica e de eletroeletrônicos na concepção de novas tecnologias e soluções para equipamentos já existentes, análise de materiais para a produção de equipamentos mecânicos, processos de controle de qualidade e definindo normas e procedimentos para segurança durante o processo produtivo Ensino Médio Completo Engenharia_Mecânica na wikipedia
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A geometria descritiva é um ramo da Geometria que tem como objetivo representar de forma exata objetos de três dimensões em um plano bidimensional. Para isso serve-se da projeção dos objetos, que consiste na passagem pelo objecto de rectas projetantes, que interseccionam o plano de projeção, onde se cria a projeção do objecto. Esta projeção pode ser feita segundo vários métodos de projeção, que divergem de acordo com o número de planos de projeção usado e com as diferentes características das rectas projetantes. Por incluir estes diferentes métodos de projeção, que dá origem cada um a um tipo de desenho diferente e com diferentes convenções, existem várias disciplinas na Wikiversidade sobre geometria descritiva, cada uma correspondente a um método de projeção. Para saber mais sobre a geometria descritiva em geral, sua história, figuras, e sobre os vários métodos de projecção comparados e casos em que devem ser empregues, veja Introdução à geometria descritiva. As disciplinas correspondentes aos métodos de projeção ensinam a representar objectos segundo esse método com as convenções aplicáveis e os vários métodos auxiliares, de forma independente: Projeção diédrica Projeção triédrica Axonometrias Perspectiva cónica Projeções cotadas Os programas escolares são por vezes transversais às disciplinas acima mencionadas. Seguem-se alguns casos para servirem de referência a quem queira usar este material como acompanhamento do estudo escolar: No ensino secundário em Portugal, em Geometria Descritiva A, estuda-se a projeção diédrica e também as axonometrias. Em Geometria Descritiva B, estuda-se apenas os conceitos básicos da projeção diédrica, correspondente à primeira parte da disciplina Projeção diédrica. Wikilivro de Geometria descritiva Cardy - Desenho e Geometria Espaço GD
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acima: Índice anterior: 3a declinação | próximo: 5a declinação Palavras latinas de quarta declinação são geralmente palavras masculinas ou femininas terminadas em -us, ou palavras neutras terminadas em -ū. O genitivo singular das palavras de quarta declinação terminam em -ūs. manus, -ūs f mão Exemplos: "Manus manum lavat". (Petronius) [Uma] mão lava [outra] mão. cornū, -ūs n chifre "Dente lupus, cornu taurus petit". (Horácio) O lobo ataca com os dentes; o touro, com o chifre.
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Manipulação e gravação de sons, em editor áudio de multipista e com efeitos. Sound Design. Edição de filme em aplicação informática de edição. Filtros e efeitos de vídeo. Filmes 3D em ecrãs gigantes, planos, circulares ou esféricos com imagens virtuais a 360. Cinema dinâmico e técnicas de vídeo. - Captura a atenção da audiência. Usado no início da apresentação ou no início de segmentos. - Som de fundo suporte de voice over realça estado de espírito. - Sons abruptos são usados para captar a atenção e para efeitos visuais fortes. - O Som temático serve para a transição entre segmentos no uso de Genéricos de introdução e para um fim forte. - Use sempre o mesmo som de tema, cria continuidade. • 32-bit (IEEE float) audio, valores percorrem de -1.0000000 to 1.0000000 hz. • 24-bit audio, valores percorrem de -8388608 to 8388607 hz. • 16-bit audio, valores percorrem de -32768 to 32767 hz. • 8-bit audio, valores percorrem de -128 to 127 hz. Curtas metragens, documentários, animação, apresentação, reflexão, vídeos educacionais, discussão de filmes e ideias.
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O interpretador Logo é um programa que permite dar instruções a uma tartaruga e ver os resultados. Você pode dar uma única instrução ou juntar várias instruções, salvá-las como um programa e rodá-lo. Ao iniciar o interpretador Logo aparecá uma tela em branco com um interrogação (? ), que é chamada de prompt. Esta é a maneira que a maioria dos programas de computadores mostram que estão prontos para receber comandos. A linha underscore (_) próxima à interrogação é chamada cursor. O cursor mostra onde as letras, números e espaços aparecem na tela quando você os digita. Vamos testar algumas instruções para ver seu efeito sobre a tartaruga. Escreva o seguinte comando forward 50 Este comando diz à tartaruga que ela deve andar 50 passos à frente. Caso você precise corrigir a digitação, use a tecla backspace para apagar o último caracter digitado. Após digitar o comando, aperte a tecla Enter para executá-lo e verá que a tartaruga responde ao seu comando. Digite agora a instrução left 90 Este comando fará com que a tartaruga vire 90 graus para a esquerda. Note que, se você trocar o número que vem em seguida ao comando, a tartaruga responderá de forma diferente. Por exemplo, se você utilizar o comando forward 100 A tartaruga irá mover duas vezes mais do que no caso anterior. Você pode digitar os comandos em sequência para obter o resultado desejado. Se você digitar os seguintes comandos: forward 100 left 90 forward 100 left 90 forward 100 left 90 forward 100 verá que a tartaruga desenhará um quadrado de lado 100.
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A disciplina História do Jornalismo faz parte do currículo básico do Bacharelado em Jornalismo da Wikiversidade e é oferecida para alunos do 2o período. O pré-requisito é História da Comunicação. Contextualizar historicamente o surgimento da imprensa no mundo e nos países lusófonos. Promover o debate sobre o papel da imprensa ao longo da História na contemporaneidade. Demonstrar e discutir a ação do jornalista na história, ressaltando as mutações da profissão, vinculando o trabalho jornalístico às transformações da sociedade capitalista. Analisar os condicionamentos enfrentados pelos jornalistas e as opções adotadas nas diversas conjunturas históricas. vidas de varias pessoas mudam por causa desse jornal Estudo do jornalismo enquanto produção e circulação da informação no capitalismo a partir do século XVI, nos momentos de rupturas e de tensões sociais, com destaque para conjunturas da história a partir do século XVIII. História dos conceitos, técnicas e organizações jornalísticas. Função social, política, econômica e cultural do jornalismo. O jornalismo como história em feitura permanente: narrativa do presente. Desenvolvimento dos meios de comunicação e impacto nos acontecimentos sociais. A pré-história da imprensa. Os primórdios do jornalismo: relatos de viajantes na Antigüidade. A Acta Diurna romana. Os trovadores medievais como cantadores de notícias. A invenção da tipografia e da prensa móvel (Gutenberg). Século XVI ao XVIII A evolução da tipografia. Ambiente socioeconômico e religioso na transição da Idade Média para a Idade Moderna. O Renascimento, a Reforma e as novas necessidades de informação. Condições históricas do surgimento e formação de um público leitor. As primeiras gazetas e corantos (Países Baixos e Alemanha). Diversificação da imprensa nos séculos XVII e XVIII. Criação dos primeiros impressos periódicos com conteúdo noticioso. Século XVIII A revolução industrial e as grandes invenções. Imprensa e transformações históricas na modernidade: Revolução Inglesa (1688) e início do capitalismo. Os jornalistas na Revolução Francesa, nas Guerras Napoleônicas e na ascensão da burguesia. O L'Ami du Peuple. Século XIX (até c.1870) Da fase romântica à fase industrial. Transição para os jornais impressos diários. Evolução dos regimes políticos e seus efeitos na imprensa. Predomínio dos padrões franceses. O jornalismo de campanha: manifestos e virulência em folhas artesanais. A imprensa popular: pasquins e tablóides. O jornalismo e as lutas da classe operária na Europa (cartistas, socialistas, anarquistas). O jornalismo e os nacionalismos europeus. O caso Dreyfuss. Século XIX (pós-1870) A era dos grandes jornais. A evolução dos processos de comunicação impressa. Inovações tecnológicas na produção de jornais: Introdução da máquina a vapor na impressão. O linotipo e a impressão a quente. As agências de notícias. O telégrafo. A imprensa sensacionalista e o aumento das tiragens. Luz elétrica, telefone e rádio: notícias imediatas. A produção industrial de jornais e o surgimento do lide. O modelo estadunidense de jornalismo: lide, objetividade, descrição e serviço. Imprensa e expansão capitalista dos EUA nos séculos XIX-XX. Século XX A Primeira Guerra Mundial. Os jornalistas e a esquerda: a Revolução Russa de 1917. Imprensa e ascensão do nazi-fascismo. Imprensa e Grande Depressão. O surgimento do jornalismo no rádio. O jornalismo de esquerda europeu: o Libération, o L'Humanité, o Il Manifesto. O jornalismo no mundo socialista: do agitprop à contra-informação. O Pravda. A TASS. A Xinhua. A Tanjug. Da imprensa à mídia: influência e polarização na Guerra Fria (1945-1989) Jornalismo e controle da informação em fins do século XX. Século XXI Jornalismo, globalização e mercado. O advento das novas tecnologias. A Internet e seu alcance mundial. Fim da bipolaridade e abandono da objetividade: a imprensa estadunidense na invasão ao Iraque (2003) Novas tecnologias e alternativas para o jornalismo (imprensa alternativa, micro-empresas, twitter etc.) Jornalismo fora da mídia: jornalismo cidadão, jornalismo colaborativo, wikijornalismo Censura e liberdade de imprensa. História do Jornalismo no Brasil: periodização, temas e personagens. Relações entre imprensa e poder no Brasil. Nascimento tardio da imprensa brasileira em relação à América Hispânica. Proibição das prensas e folhas de notícias pré-1808. O surgimento da imprensa no Brasil Colônia: Correio Braziliense x Gazeta do Rio de Janeiro Imprensa áulica, panfletária e artesanal. Papel da imprensa na independência. Desenvolvimento da imprensa durante o Primeiro Reinado. D. Pedro I e a Censura. Papel da imprensa na abdicação de D. Pedro I. Imprensa brasileira durante a Regência e o Segundo Reinado Papel da imprensa na Maioridade. Suspensão da Censura sob D. Pedro II. Imprensa dos coronéis, bacharéis e menestréis. Dependência técnica e cultural da imprensa brasileira. Jornalismo e desenvolvimento capitalista no Brasil Papel da imprensa na proclamação da República. Jornalismo brasileiro durante a República Velha, Tenentismo e Revolução de 30. Imprensa das elites e imprensa dos trabalhadores. Panorama da imprensa sob a censura do Estado Novo. Imprensa brasileira na República Nova Ascensão do império de Assis Chateaubriand (Associados). Reformas do Diário Carioca e do Jornal do Brasil. Transformações originadas pelo rádio e pela televisão.... Desenvolvimento da atividade profissional do jornalista no Brasil. Constituição de um mercado de trabalho e ação política e social. Das associações corporativas aos sindicatos profissionais. Imprensa brasileira no Regime Militar e Redemocratização Os jornalistas e o golpe de 1964: opções ideológicas e profissionais. Jornalistas brasileiros exilados. Panorama da imprensa sob a censura da Ditadura Militar. Jornalistas brasileiros e resistência à (ou colaboração com a) Ditadura. Criação dos cursos de Comunicação Social no Brasil. Lei da Imprensa, regulamentação da profissão e exigência do diploma. Ascensão do império de Roberto Marinho (Globo). Movimentos sindicais e greves de jornalistas nos anos 1980. A mídia e o processo de redemocratização: das Diretas às eleições de 1989. Informatização das redações e mudança do perfil dos jornalistas brasileiros. Características da imprensa brasileira na atualidade. Relação com a realidade brasileira. Primeiras gazetas em lisboa. Imprensa pombalina e Censura. Os jornais e a Guerra Peninsular. A imprensa e a Revolução do Porto. A imprensa e as Guerras Miguelinas/Liberais. A "Lei das Rolhas". O nascimento do Diário de Notícias. A imprensa republicana no início do século XX. A Censura salazarista. Criação da Radiotelevisão Portuguesa (RTP). A Rádio Renascença e a Revolução dos Cravos. A ascensão da SIC. Angola: a ANGOP e a cooperação internacional com os não-alinhados. Moçambique: Guiné-Bissau: atividade jornalística de Amílcar Cabral. Cabo-Verde: São Tomé e Príncipe: aulas expositivas debates com participação dos alunos discussões dos temas apresentados exibição de filmes, projeções, áudio e material multimídia prova escrita dissertativa trabalho monográfico individual BAHIA, Juarez. Jornal: história e técnica (vol. 2). São Paulo: Ática, 1990. BALZAC, Honoré de. Os Jornalistas. São Paulo: Abril Cultural, 1981. CAPALDI, Nicholas. Da Liberdade de Expressão, Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1974. CAPELATO, Maria Helena R.. Imprensa e História do Brasil. São Paulo: Contexto/Edusp, 1988. CLARK, Walter. Campeão de Audiência. São Paulo: Best Seller, 1988. COSTA, Cristiane. Pena de aluguel: escritores jornalistas no Brasil 1904-2004. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. CRUZ, Heloisa de Faria. São Paulo em papel e tinta: periodismo e vida urbana 1890-1915. 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Álgebra linear é um ramo da matemática que surgiu do estudo detalhado de sistemas de equações lineares, sejam elas algébricas ou diferenciais. A álgebra linear se utiliza de alguns conceitos e estruturas fundamentais da matemática como vetores, espaços vetoriais, transformações lineares, sistemas de equações lineares e matrizes. Muitas das ferramentas básicas da álgebra linear, particularmente aquelas relacionadas com a solução de sistemas de equações lineares, datam da antiguidade, como a eliminação gaussiana, citada pela primeira vez por volta do século II d.c., embora muitas dessas ferramentas não tenham sido isoladas e consideradas separadamente até os séculos XVII e XVIII. O método dos mínimos quadrados, usado pela primeira vez por Gauss no final do século XVIII, é uma aplicação inicial e significante das ideias da álgebra linear. O assunto começou a tomar sua forma atual em meados do século XIX, que viu muitas noções e métodos de séculos anteriores abstraídas e generalizadas como o início da álgebra abstrata. Matrizes e tensores foram introduzidos como objetos matemáticos abstratos e bem estudados na virada do século XX. O uso de tais objetos na relatividade geral, estatística e mecânica quântica fez muito para espalhar o assunto para além da matemática pura. Ver artigo principal: Sistema de equações lineares Um sistema de equações lineares (abreviadamente, sistema linear) é um conjunto finito de equações lineares nas mesmas variáveis. Ver artigo principal: Geometria analítica A geometria analítica, também chamada geometria de coordenadas e que antigamente recebia o nome de geometria cartesiana, é o estudo da geometria através dos princípios da álgebra. Em geral, é usado o sistema de coordenadas cartesianas para manipular equações para planos, retas, curvas e círculos, geralmente em duas dimensões, mas por vezes também em três ou mais dimensões. Alguns pensam que a introdução da geometria analítica constituiu o início da matemática moderna. Os estudos iniciais da Geometria Analítica se deram no século XVII , e devem-se ao filósofo e matemático francês René Descartes (1596 - 1650), inventor das coordenadas cartesianas (assim chamadas em sua homenagem), que permitiram a representação numérica de propriedades geométricas. Ver artigo principal: Espaço vetorial Espaços vetoriais são um tema central na matemática moderna; assim, a álgebra linear é largamente usada em álgebra abstrata e análise funcional. A álgebra linear também tem sua representação concreta em geometria analítica. Ver artigo principal: Transformação linear Em Matemática, uma transformação linear é um tipo particular de função entre dois espaços vetoriais que preserva as operações de adição vetorial e multiplicação por escalar. Uma transformação linear também pode ser chamada de aplicação linear ou mapa linear. No caso em que o domínio e contradomínio coincidem, é usada a expressão operador linear. Na linguagem da álgebra abstrata, uma transformação linear é um homomorfismo de espaços vetoriais. Teorema do Núcleo e da Imagem Teorema Espectral Teorema dos Valores Singulares Teorema de Cayley-Hamilton Não obstante o fato de a Álgebra Linear ser um campo abstrato da Matemática, ela tem um grande número de aplicações dentro e fora da Matemática. programação linear processamento de imagens física matemática estatística
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Produzir um ou mais designs de respirador de código aberto que, em coordenação com o sistema de saúde, possam ser adotados em massa por comunidades, numa abordagem de ciência aberta e cidadã no enfrentamento da Covid-19. ventilação invasiva (intubação) controle de pressão controle de O2 umidificação filtro de ar na entrada e saída higienização (fácil e seguro de manter condições mínimas de para não colocar os operadores nem pacientes em risco) alarmes A ventilação mecânica invasiva protetora poderá ser iniciada no modo volume ou pressão controlada (VCV ou PCV) com volume corrente igual a 6 ml/kg de peso predito e pressão de platô menor que 30 cmH2O, com pressão de distensão ou driving pressure (= Pressão de platô menos a PEEP) menor que 15 cmH20. Ajustar a menor PEEP suficiente para manter SpO2 entre 90-95%, com FiO2 < 60% (em casos de necessidade de FIO2acima de 60%, utilizar tabela PEEP/FIO2-SARA moderada e grave). A frequência respiratória deverá ser estabelecida entre 20 e 35 respirações por minuto para manter ETCO2entre 30 e 45 e/ou PaCO2entre 35 e 50 mmHg. - recomendação AMIB 2020-03-23 What we need is a Nasal cannula-based NIV. This system humidifies air, mixes it with oxygen and then pushes a constant stream of it into people’s lungs - em Hackaday Documentos da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) Orientações sobre o manuseio do paciente com pneumonia e insuficiência respiratória devido a infecção pelo Coronavírus (SARS-CoV-2) Key ventilator specifications (MIT) (requer criar uma conta) Hackday Special Issue on Open-Source COVID19 Medical Hardware (journal HardwareX) Specifications for simple open source mechanical ventilator (documento colaborativo) Requirements for Open Source Ventilators (Reddit) Máscara de Hudson (não espalha ar, substitui a máscara simples do ambu) Controle de Pressão Ambientação do ar (controle de umidade, concentração dos gases, conforto, etc.) Helpful Engineers "We are a collection of "Helpful Engineers" who have congregated to help in the COVID-19 Coronavirus Pandemic" Coronavirus Tech Handbook Madical Hacks - Hackday Fórum A.I.R.E Open Source Ventilators no Reddit Universidade do ABC Formulário para hospitais requisitarem conserto de equipamentos (grupo da @thabataganga) COVID-19 : Se você trabalha em algum hospital público que está com equipamentos quebrados, ou conhece alguem que trabalha! Estamos com uma rede de cientistas e fablabs dispostos a ajudar com a crise do coronavírus. Newsletter do Safecast Open Source Pandemic Ventilator (Berkeley, Denver) COVID-19 Ventilator Projects and Resources and FAQ Ventilators Coronavirus Tech Handbook Ventilators Open Source Ventilator Lista de projetos Opensource 7 open hardware projects working to solve COVID-19 Firmware for arduino based mechanical ventilators por Oda Artigo no site Multisaúde Ventilação Mecânica Invasiva, Modos e Parâmetros, slides de Graziella Neri Ventilação mecânica, slides de Diógenes Trevizan VENTILAÇÃO ARTIFICIAL COM O AUXÍLIO DE RESPIRADOR BIRD-MARK 7, artigo de Zuleika Kannebley sobre modelo simples de ventilador que foi clássico por muitas décadas. A concise review of the essential skills of ventilation management, curso da MedCram Documento colaborativo com título "Open source ventilator", que reune bastante informação útil Documento colaborativo com título "Pandemic Ventilator", resume várias informações úteis Use of a Single Ventilator to Support 4 Patients: Laboratory Evaluation of a Limited Concept, Artigo científico Notícia Aparelhos de Ventilação Não-Invasiva do tipo CPAP ou BIPAPcom circuito único, que usam máscaras com orifícios para vazamento, são contraindicados devido à alta aerossolização gerada no ambiente. - recomendação AMIB 2020-03-23 "Continuous positive airway pressure/power (CPAP) is a form of positive airway pressure ventilator, which applies mild air pressure on a continuous basis. It keeps the airways continuously open in people who are able to breathe spontaneously on their own, but need help keeping their airway unobstructed. It is an alternative to positive end-expiratory pressure (PEEP)." CPAP (Continuous positive airway pressure) 3dprinted fan based on a CPAP fan Reflexões para a impressão de peças 3D https://www.vice.com/en_us/article/5dm4mb/people-are-trying-to-make-diy-ventilators-to-meet-coronavirus-demand https://techcrunch.com/2020/03/19/open-source-project-spins-up-3d-printed-ventilator-validation-prototype-in-just-one-week/ https://medium.com/@nathan_young/the-hitchhikers-guide-to-coronavirus-27008ec07325 'SP terá que fazer uma gestão de leitos de UTI para que o sistema não entre em colapso', diz David Uip The Toughest Triage — Allocating Ventilators in a Pandemic Abimaq desenvolverá cadeia de produção de respiradores para tratar infectados ... FAPESP financiará pesquisas para o combate ao coronavírus MOSS launches COVID-19 Solutions Fund Chamada MCTIC/CNPq/FNDCT/MS/SCTIE/Decit No 07/2020 - Pesquisas para enfrentamento da COVID-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves Reanimador adulto ambu manual em PVC com reservatório Ventilador pulmonar mecânico para emergência VLP-4000P
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A condução de uma pesquisa plenamente aberta responde de forma harmônica à constelação das virtudes epistemológicas, traz benefícios práticos em termos de disciplina e colaboração, e ao mesmo corresponde a uma postura ética no sentido mais amplo. Open Souce Research (em inglês) Wikiversidade Dicas para cadernos de pesquisa abertos Ferramentas livres para cadernos de pesquisas abertos em matemática pura e áreas afins Open Science Framework Interessante coleção de artigos sobre pesquisa reprodutível (em inglês) Na descoberta de medicamentos Open Source Malaria Breaking Good Project MycetOS Open Source Drug Discovery Open Source Pharma Polymath The Neuro Experiment Wikipesquisas Research Ideas and Outcomes (RIO) Journal Em alguns casos, como na pesquisa de bancada, cadernos de laboratório eletrónicos mais sofisticados podem ser úteis ou necessários. Os softwares livres abaixo são referência para esse fim: ElabFTW SciNote
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Grupo 15 - 2 JOB - Jornalismo Multimídia “São Gabriel e seus demônios” - Identificar a matéria: A matéria, nomeada “São Gabriel e seus demônios” de autoria da jornalista Natalia Viana foi publicada no dia 15 de maio de 2015 pela Agência Pública, agência esta que foi a primeira especificamente sobre jornalismo investigativo sem fins lucrativos, além de ser fundada apenas por mulheres repórteres. Em quesitos técnicos é possível encaixá-la como uma reportagem Longform que se utiliza de elementos visuais leves (Gifs e fotos) e um website otimizado e adaptado para os mais diversos navegadores e telas. Sobre elementos textuais, o número total de toques com espaços é de 87.083, sendo 14,784 palavras divididas em 125 parágrafos (Contando com títulos) ou 109 apenas de texto. No total estes 109 parágrafos estão distribuídos entre 10 títulos subdivididos da seguinte forma: Nome do entretítulo seguido do número de parágrafos contido, ambos em ordem de sequência Intro-10; “Sem registro oficial”- 8; “São Gabriel e suas mortes”-10; “Exorcismo “coerente”- 4; ” Dedos apontados para o professor”-12 e mais 4 no subtítulo “Uma outra escola”; “O massacre do desenvolvimento”-8; “São Gabriel e seus castigos” -12; “A fundação da cidade”-5; “São Gabriel e Seus Sábios”-16; “A busca de Maximiliano”-7; “O pajé-onça”-13. Sobre elementos visuais O texto conta com 3 estilos de elemento: uma ilustração de capa produzida pela artista Feliciano Lana, da etnia Desana. Conta também com 2 fotos estáticas, ambas com a descrição “O Rio Negro” e de autoria da jornalista que assina a matéria, Natalia Viana. Como terceiro elemento foram usados 13 Gifs contendo personagens do texto ou demonstrando o contexto vivido dentro das comunidades indígenas. Resumir a pauta (300 toques): A pauta da reportagem se refere ao questionamento e a apuração do porquê o município indígena de São Gabriel possui altos índices de suicídio. Descrever a apuração (2000 toques): A apuração da matéria foi feita de uma forma cautelosa e muito profunda. Natalia Viana viajou até São Gabriel, no alto do Rio Negro, para ouvir de perto as diversas histórias que compõem a reportagem. Essas histórias formam o elemento principal da apuração, pois por meio delas a repórter recebe os relatos de diferentes moradores e pessoas da região, que sempre possuem algum tipo de relação com a vítima do caso apresentado. Algumas pessoas têm a identidade preservada, enquanto outras aparecem e servem como gancho para outras partes da reportagem, sempre com muito respeito, mas sem deixar a realidade horrível dos fatos escapar entre as linhas. Dentre os entrevistados, além dos parentes e conhecidos, são abordados diversos funcionários de organizações que ajudam a combater o suicídio na região, bem como padres e residentes de longa data do local. Em paralelo, Natalia Viana enriquece a apuração da matéria com diversas estatísticas, que reforçam a veracidade dos relatos dados pela população. Dados como os do “Mapa da violência”, Ministério da Saúde, Censo IBGE 2010 e do Distrito Sanitário local servem de exemplo. Além dos dados, a repórter faz referências à reportagens da Folha de São Paulo, investigações do MPF e da Funai, relatos da Fundação Estadual dos Povos Indígenas e até cita uma tese de mestrado da Universidade Federal do Amazonas. Em relação à estrutura da reportagem, Natalia apresenta outros assuntos, que apesar de não estarem totalmente ligados ao tema principal, demandaram estudo e investigação. Apurações como a história do local e a presença de militares, servem para complementar, tendo sido explorados os depoimentos de integrantes do exército e de habitantes mais velhos de São Gabriel. Outro ponto que vale a pena ser destacado é a apuração cronológica do ocorrido. A preocupação em construir uma narrativa que se encaixasse fez com que a organização dos dados presentes na matéria fosse essencial. Descrever formatos usados na reportagem (2000 toques): A reportagem São Gabriel e seus demônios tem como formato principal o texto para o seu desenvolvimento e compreensão. Escrito por Natalia Viana, é construído por meio de relatos de parentes das vítimas de suicídio na cidade de São Gabriel no Noroeste do Amazonas, além de mostrar outros personagens chave para um mínimo entendimento das possíveis razões para as mortes no município e arredores. Os relatos abrem espaço para que a autora explicite diversos dados, que tentam dimensionar a realidade dos povos indígenas citados. Porém, a reportagem mostra a discrepância desses dados de órgãos públicos com o que os entrevistados dizem. Assim, ela suscita a dúvida sobre o quanto o tema importa para as autoridades públicas. A matéria traz ainda uma ilustração inicial do artista Feliciano Lana, além de fotos originais da própria autora do texto, que retratam a natureza do local, com a finalidade de dar ao leitor proximidade a todo o contexto. O texto também tem como um de seus formatos mais recorrentes os gifs. Durante a reportagem eles são apresentados de duas formas: personagens entrevistados mostrando as suas feições e expressões, ou mostrando ritos e costumes indígenas. Ao longo da reportagem, conforme fontes e outras matérias são citadas, inúmeros hiperlinks aparecem para dar maior embasamento e sustentação ao que é dito. No começo há no canto da página espaços para compartilhar via redes sociais, tornando assim a reportagem multimídia e multiplataforma. Analisar formatos usados na reportagem (2000 toques): Não muito diferente do convencional, a matéria “São Gabriel e seus demônios”, escrita por Natália Viana para o Pública, não utiliza, em seu texto, de formatos inovadores. O texto é corrido, dividido em subtítulos e se aproxima de um relato etnográfico. A linguagem, por sua vez, tende ao formal, trazendo ao texto todo o teor pesado que o assunto requer. Dividido em várias partes (ou subtítulos), a matéria começa com uma espécie de nota introdutória do assunto, colocando falas dos entrevistados e dados estatísticos sobre o assunto. Ademais, é logo nessa primeira parte que se pode notar o uso de um formato nada convencional em matérias de grandes veículos brasileiros: o GIF. Interessantíssimo formato para colocar foto de entrevistados, o GIF passa uma ideia de proximidade entre leitor e entrevistado, trazendo também uma confirmação de que o veículo foi ao local, uma vez que GIFs específicos não são encontrados facilmente. Além disso, ao se tratar de uma matéria com um teor tão pesado, o GIF ameniza a situação, como o de “Dona Elza”, em que ela solta uma doce risada. Analisando melhor o formato do texto, pode-se dizer que a proximidade com um relato etnográfico traz consigo a veracidade do texto. Usado propositalmente ou não, esse formato, em alguns dos subtítulos, assim como os GIFs, aproxima o leitor do texto, dando-o mais detalhes sobre o acontecido e, principalmente, relatos reais sobre o que aconteceu. Além disso, há, no texto, uma mistura de fontes: o militar, o pastor, a dona de casa e o indígena, por exemplo, remetem à miscigenação que ocorreu em São Gabriel, fazendo da matéria uma grande metonímia de tudo o que aconteceu na região. Descrever a conexão com redes sociais (1000 toques): A reportagem, em si, não utiliza as redes sociais como um meio de apuração e investigação da pauta proposta porém, no veículo em que ela fora publicada, há a possibilidade de compartilhamento da reportagem por várias redes sociais, como Facebook, LinkedIn e Twitter, o que possibilita um maior e mais amplo campo de leitores, fazendo com que a reportagem tenha mais visualizações. Há presente na reportagem, também, um artifício que são vídeos curtos em looping, os populares "Gifs", que também possuem uma conexão com as redes por serem ferramentas facilmente compartilháveis e que possuem um grande apelo popular, tornando a leitura mais dinâmica. No final, existe a conexão da autora da reportagem com os leitores, no qual ela compartilha seu perfil na rede social Twitter, como forma de interação com o público. A partir de três fontes de "O que se deve aprender em Jornalismo Multimídia? ", avaliar a reportagem (2000 toques): Para o professor Raju Narisetti, da escola de jornalismo da Universidade de Columbia (Estados Unidos), o jornalista contemporâneo precisa desenvolver storytelling. E é exatamente isso que a jornalista Natalia Viana faz na reportagem São Gabriel e seus demônios, para a agência Pública. A jornalista busca cativar o leitor trazendo-o para dentro da cultura e das crenças dos povos que habitam a região de São Gabriel, dando espaço para que diversas testemunhas, parentes de vítimas e especialistas exponham seus pensamentos e contem o que presenciaram no texto. Narisetti também ressalta a importância de organizar a tecnologia em primazia da informação, algo que é feito com muita competência por Natalia: seu texto escrito provoca a imaginação e a empatia do leitor e os GIFs, gravuras e fotografias ilustram a reportagem e trazem os rostos de algumas das pessoas que vivem o drama descrito. Segundo o professor Carlos d'Andréa, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o uso de dados é a principal competência esperada no uso profissional da comunicação digital. São Gabriel e seus demônios é um texto repleto de dados em toda sua extensão. Como exemplo, no quarto parágrafo há o seguinte trecho em que os dados contribuem para que o leitor entenda a gravidade da situação exposta: "Em 2012 foram 51,2 suicídios por 100 mil habitantes – dez vezes mais que a média nacional. Isso corresponde a 20 pessoas que se mataram, mais ainda do que no ano anterior, quando foram 16 suicídios". Já Milia Eidmouni, co-fundadora da Syrian Female Journalists Network, cita que, no jornalismo cidadão, o jornalista precisa encontrar uma pauta que importa para uma comunidade, e então o formato surge organicamente. Além de São Gabriel e seus demônios ser uma reportagem muito bem escrita, a pauta que a conduziu é muito relevante para as comunidades da região e também para o restante do país já que, por mais que o números de casos de suicídio indígenas sejam absurdos, não há, como a própria reportagem denuncia, uma grande importância dada a esses casos por grande parte das autoridades. Quem fez cada coisa? - Identificar a matéria → Guilherme Carrara - Resumir a pauta → Marcello Sapio - Descrever a apuração → Gustavo Maganha - Descrever formatos usados na reportagem → Victor Tavares - Analisar formatos usados na reportagem → Gabriela Vilela - Descrever a conexão com redes sociais → Marcello Sapio - A partir de três fontes de "O que se deve aprender em Jornalismo Multimídia? ", avaliar a reportagem → Guilherme Lopes Machado
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Eduardoreis2904 | |Em uma cidade que (deveria estar mais) esvaziada por conta do isolamento social, quem dominam as ruas são os entregadores de aplicativo que, em ritmo acelerado, fazem a ponte entre consumidores e produtos se arriscando nas vias das grandes cidades. Com a economia também fragilizada, o trabalho de delivery intermediado por plataforma digital é a única oportunidade para milhares de trabalhadores que, com o aumento da demanda de trabalho, ganham apenas mais riscos à própria saúde, seja pelas ruas, seja por Covid-19. |[1] |[2]
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Amanda Nunes Moraes | |Devido à pandemia, quem pôde, se isolou dentro de casa, o que ampliou o comércio eletrônico e as entregas. Com quase 350 mil mortes por covid no Brasil, os entregadores de aplicativo arriscam suas vidas todos os dias. Porém, segundo pesquisas da BBC News Brasil, apesar do trabalho deles ter aumentado, houve uma redução no salário. O estudo relatou que 89% dos entrevistados tiveram ganhos iguais ou menores desde o início da pandemia. Em geral, eles são autônomos e não possuem benefícios. Como aceitar um sistema que os considera descartáveis? |[1] |[2]
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Gabrielle Lopes Fernandes | |O COVID-19 preocupa, o uso de transportes públicos e ambientes fechados, se tornam um modo de se expor ao vírus, e por esse motivo o isolamento é algo importante para conseguirmos ultrapassar essa situação. Muitos dividem calçadas e assim seguem garantindo muitas refeições, compras e diversos tipos de entregas, levando em conta as inúmeras casas que os recebem diariamente. E mesmo com toda essa exposição, os entregadores reclamam muito da remuneração e pouca valorização, tendo tantos riscos durante seus trabalhos. |[1] |[2]
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A formação complementar permite que atividades acadêmicas, científicas, técnicas e sociais, desenvolvidas pelo discente durante sua permanência na universidade e de forma alinhada à proposta do seu curso, sejam contabilizadas no seu histórico escolar para efeitos de integralização de carga-horária mínima exigida para obtenção do título. A formação complementar consiste em 570 horas assim distribuídas: No mínimo, 360 horas de componentes curriculares optativos, que serão oferecidos de acordo com a identidade do curso, a vocação do corpo docente e a demanda dos discentes; No mínimo, 210 horas de atividades complementares. Para contabilizar como atividade complementar à formação do discente, a atividade deve ter sido realizada durante o período do curso e estar ligada à área de Computação e/ou Educação, dado o caráter de licenciatura do curso. A contabilização da carga horária das atividades complementares se dá através de um requerimento protocolado pelo discente à coordenação do curso. Se deferido pelo CCD do curso (conforme Art 1 da resolução 362/2011 (CEPE/UFRPE, 2011a)), o requerimento é enviado ao Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DRCA), para inserção no histórico escolar do discente a carga horária e créditos correspondentes, considerando o disposto na Tabela abaixo.
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Nesta página você encontrará informações sobre os projetos de pesquisa desenvolvidos pelos docentes do Departamento de Computação da UFRPE. A Resolução 436/2004 da UFRPE - Dispõe sobre normas para Grupos de Pesquisa, Linhas de Pesquisa e Projetos de Pesquisa coordenados por Professores/Pesquisadores da UFRPE e dá outras providências. Os projetos são apresentados por meio do título, nome do docente e período de atividade. Processamento em tempo real de nuvens de pontos 3D coloridas obtidas com sensores de baixo custo com aplicações em reconhecimento e estimação de pose de objetos Gerenciamento de Qualidade de Composição de Serviços Automação de Processos de Negócio Baseados em BPM Utilizando Tecnologias Distribuídas Uma Metodologia para o Projeto e Implantação de Nuvens Computacionais Educacionais Projeto e Implementação de Sistemas Distribuídos Considerando Aspectos Não-Funcionais Reconhecimento e Rastreamento de Banhistas na Faixa Segura da Praia Avaliação de Desempenho e Dependabilidade de Aplicações de Big Data em Infraestruturas de Nuvens Avaliação de Survivabilidade de Infraestruturas Criticas Estudo de Mecanismos de Replicação de Dados em Nuvens Computacionais Utilização de técnicas de mineração de dados para extrair learning analytics em ambientes virtuais de aprendizagem no Brasil Avaliação e Otimização de Desempenho, Dependabilidade, Sustentabilidae e Custo de Sistemas Computacionais Estratégias para Avaliar e Otimizar Desempenho, Custo, Disponibilidade e Sustentabilidade de Sistemas Computacionais Aplicação de técnicas de sistemas de recomendação de domínio cruzado sensíveis a contexto em problemas do mundo real Verificação automática de robôs educacionais Desenvolvimento de um Arcabouço para Verificação de Refinamento de Modelos UML comportamentais Planejamento de Redes Ópticas Elásticas para Obtenção de Projetos Resilientes, de Baixo Custo e de Alto Desempenho Planejamento de Redes Geométricas Considerando a Otimização da Posição dos Nós da Rede Recuperação automática de informações de plantas medicinais em textos científicos DTPredict: uma plataforma online de predição de interações droga-proteína a partir de informações heterogêneas ...
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O desenho pedagógico ou Design instrucional é um termo utilizado para se referir à engenharia pedagógica, sempre sendo pensado a partir de uma estrutura didática educacional. Geralmente, o design instrucional trata de um conjunto de técnicas, métodos e recursos distintos que tem como objetivo aprimorar processos de ensino e melhorar a experiência de aprendizagem por parte de alunos e usuários. Em termos práticos, o design instrucional está diretamente ligado ao desenvolvimento de aulas, cursos e à construção de materiais didáticos como videoaulas, materiais impressos, softwares, ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) ou qualquer outro objeto de aprendizagem que possa ser usado para melhorar a experiência de aprendizagem de alunos. A função do Designer Instrucional, resumidamente, é a de projetar e desenvolver experiências de aprendizagens e exercícios. Ele certifica-se de que o aluno está realmente aprendendo o conteúdo que está sendo ensinado. Dependendo da instituição que o DI irá atuar, suas funções podem ser variadas. Algumas funções desejadas são: Estabelecer um cronograma para planejamento e execução de um projeto pedagógico; Conhecer o perfil dos discentes e o seu contexto de aprendizagem; Apoiar o professor nas definições dos objetivos, dos conteúdos, das atividades propostas e das avaliações da aprendizagem; Adaptar, ao planejamento, as tecnologias disponíveis, equilibrando, atividades individuais e colaborativas; Revisar todo os conteúdo e os enunciados das atividades propostas, propondo uma linguagem dialógica para facilitar o aprendizado; Propor mídias diversificadas de acordo com o tipo de conteúdo, em especial aos conteúdos considerados mais complexos; Acompanhar a disciplina e/ou o curso, do momento do seu planejamento até a sua avaliação. Os DIs podem exercer atividades bem diferentes, podem contribuir na geração de um curso completo, tanto como apenas de um componente curricular ou uma mídia, como um vídeo, história em quadrinhos, animação ou uma charge. Há três tipos de Design instrucional: fixo, aberto e contextualizado. Fixo - baseia-se na separação entre as fases de concepção (design) e execução (implementação), envolvendo o planejamento e a produção de cada componente curricular antes da ação de aprendizagem. Em geral, o produto gerado é rico em conteúdos bem estruturados, mídias selecionadas e feedback automatizado. Aberto ou Design on-the-fly - envolve, em suas ações, um princípio mais artesanal, no qual o designer privilegia os processos mais do que os produtos da aprendizagem. Em geral, os artefatos são criados, refinados ou modificados durante a execução da ação educacional. Esse tipo propõe uma aprendizagem mais flexível e dinâmica, por meio de um ambiente menos estruturado. Também implica menor qualidade de mídias, devido à escassez de tempo necessário para produzi-las. Contextualizado - É aquele cuja ação de planejar, desenvolver e aplicar situações didáticas específicas parte da intenção de incorporar, tanto na fase de concepção como durante a implementação, mecanismos de contextualização e flexibilização. SILVA, Andreza Regina Lopes da; DIANA, Juliana Bordinhão; SPANHOL, Fernando José. Designer instrucional: da formação múltipla a atuação interdisciplinar. 2016. PEIXOUTO, 2013, DESIGNER INSTRUCIONAL EM FOCO: Instruções e reflexões sobre um novo campo de ensinar e de saber. Espírito Santo: Ifes, 2013.
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Amadeus é um LMS - do inglês, “Learning Manager System” ou Sistema de Gestão do Aprendizado. Onde segundo (GOMES, 2011) é baseado no conceito de blended learning que permite estender as experiências adquiridas de usuários de educação a distância para diversas plataformas (Internet, desktop, celulares, PDAs, e TV Digital) de forma integrada e consistente. O Amadeus tem como principal propósito contribuir com o desenvolvimento social pela formação e educação para todos, reduzindo custos, gerando empregos e negócios, e consequentemente melhorando o atendimento ao cidadão, além da democratização do conhecimento. O Amadeus foi desenvolvido para que alunos, professores e coordenadores tenham um melhor desempenho no processo de aprendizado. Contando com diversos recursos, o sistema mantém o usuário notificado e atualizado com o conteúdo do seu curso. É possível agrupar disciplinas, categorizando para uma melhor organização. Utilize da forma que melhor atende às suas necessidades, formando cursos com disciplinas/matérias e materiais bem organizados de uma forma intuitiva. O sistema possui 4 níveis de organização: Categorias: Um agrupamento de assuntos, possibilitando a organização de temas. Pode ser interpretado como o curso em si, ou um tema específico de Assuntos: É a matéria em si, podendo ser interpretado como disciplina ou módulo de um curso/categoria; Tópicos: são divisões do assunto (matéria), onde o professor pode dividir o conteúdo em sub-categorias (tópicos), organizando como em um plano de aula; Recursos: são os materiais e recursos interativos disponíveis para os participantes. O usuário pode escolher temas disponíveis no Amadeus e personalizar a experiência. Atualmente é possível escolher entre 3 opções de tema: padrão (verde), vermelho e preto. O sistema possui uma versão de acessibilidade para usuários com baixa visão, fazendo com que o sistema fique em alto contraste e melhore a experiência dos usuários contribuindo com o aprendizado e acesso à informação. O Amadeus é uma plataforma responsiva, então está preparado para acesso via dispositivos móveis, aumentando a capacidade de utilização e incluindo a plataforma no cotidiano de usuários de smartphones e tablets. GOMES, Alex Sandro et al. Amadeus: Novo modelo de sistema de gestão de aprendizagem. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, v. 8, 2009. GOMES, Alex Sandro, et al. "Instalação, Configuração e Uso da Plataforma de Gestão de Aprendizagem Amadeus." Jornada de Atualização em Informática na Educação 1.1 (2011). Amadeus. 2017. Acesso em: 23 de maio de 2019.
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