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Bem-Vindo ao Curso de Polonês! Mantido pelo Instituto de Letras Dedicação Atenção Os conhecimentos básicos da língua polonesa começam no primeiro estágio, recomendado para iniciantes Para os que já conhecem o básico, recomenda-se iniciar a partir do segundo estágio Alfabeto e Pronúncia Gramática I: Nominativo e Acusativo Números
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Esta pesquisa - Tecnopolítica e Saberes Situados - é parte integrante do Projeto “Interseções entre pesquisa, ação e tecnologia: Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (LAVITS)”. Mais informações: http://www.lavits.org Síntese À luz de uma série de eventos e processos recentes, é extremamente importante para ampliar o debate público sobre a cultura crescente de vigilância e monitoramento de populações por Estados e corporações. Este projeto destina-se a disseminar esse cenário para os estudiosos, ativistas e do público em geral, através da construção de um discurso crítico sobre as implicações da “normalização” das práticas de vigilância. Simultaneamente pretende-se incentivar a consolidação e expansão das atividades da LAVITS (Rede Latino-Americana de Vigilância, Tecnologia e Estudos da Sociedade). O objetivo é não só para aumentar o debate sobre procedimentos de monitoramento atuais na América Latina, mas também promover o intercâmbio entre a investigação acadêmica e outros setores da sociedade civil que estão criando conhecimento e ações (sociais, artísticas, culturais) nesse contexto. Este projeto coordenado pela prof Dra. Fernanda Bruno a partir da UFRJ, mas executado em diferentes universidades, centra-se principalmente em três eixos de ação: pesquisa; intervenções criativas e desenvolvimento de tecnologia. O primeiro eixo aspira a impulsionar o desenvolvimento e cooperação de projetos de pesquisa voltados para os procedimentos de vigilância emergentes no Brasil e na América Latina. O segundo eixo centra-se nas intersecções e do diálogo entre as universidades e sociedade civil propondo atividades orientadas. Por fim, o terceiro eixo é dedicado ao desenvolvimento e disseminação de ferramentas que aumentem o conhecimento e proporcionar aos indivíduos e grupos com os meios para proteger a sua liberdade e privacidade na comunicação e atividades de todos os dias. Integrantes Coordenadora – Fernanda Glória Bruno/ Marta Mourao Kanashiro – Integrante / Rafael de Almeida Evangelista – Integrante / Rodrigo José Firmino – Integrante / Nelson Arteaga Botello – Integrante / Lucas de Melo Melgaço – Integrante / Henrique Zoqui Martins Parra – Integrante / Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro – Integrante / Bruno Vasconcelos Cardoso – Integrante. Financiador: Fundação Ford A pesquisa será realizada mediante a implementação de um servidor web de uso compartilhado (veja abaixo Plataforma Sociotécnica e Protocolo Investigativista). O processo de construção dos protocolos sociotécnicos de operação deste servidor, mediante a tradução de princípios ético-políticos para as configurações do aparato técnico, servirá de disparador de nossas reflexões. Objetivo da investigação Compreender a cultura epistêmica de grupos tecnoativistas em relação às reconfigurações sociais emergentes em contextos de ampla mediação das tecnologias digitais de comunicação, com ênfase nas seguintes direções: como regular os efeitos da mediação sociotécnica em termos de abertura ou fechamento das informações e conhecimentos produzidos? quais os desafios (teóricos e práticos) para engendrar modos de colaboração, partilha e tradução dos conhecimentos produzidos entre grupos com culturas epistêmicas distintas? quais as formas de articulação de normas/princípios sociais em aparatos materiais de comunicação digital? como tornar visível, tangível o que ainda é percebido de forma sutil? Extensão e Pesquisa aplicada Desenvolver e/ou disseminar tecnologias e ferramentas que promovam a autonomia de indivíduos e grupos na garantia de sua liberdade e privacidade, em conformidade aos direitos civis e políticos, frente à presença de dispositivos de vigilância no cotidiano das comunicações e da vida urbana contemporâneas. Também serão priorizadas tecnologias sociais voltadas para o conhecimento crítico e a problematização das implicações destes dispositivos. Tal ação se desenvolverá mediante a criação de um servidor web que funcione como um protótipo de rede de servidores com especificações de segurança e suite de serviços de comunicação. Esta rede de servidores integrará três universidades brasileiras ‐ Unifesp, Unicamp, UFRJ ‐ e funcionará como uma incubadora de projetos de pesquisa e extensão que demandam especificações de privacidade e segurança para ações de colaboração entre universidade e sociedade civil. Construção metodológica Os procedimentos da investigação apoiam-se na construção colaborativa entre pesquisadores e grupos ativistas, inspirados na pesquisa-ação ou co-pesquisa. Para compreender como os sujeitos conhecem e se organizam através das mediações tecnológicas, propomos a realização de ações/intervenções conjuntas: projetos de pesquisa participativa, investigação pré-figurativa, prototipagem. Ou seja, propomos a criação de situações que promovam experiências problematizadoras. Por exemplo, ao criar junto a grupos específicos situações de uso alternativo de uma tecnologia, potencializamos uma experiencia de estranhamento que cria um fenômeno emergente através do qual pretendemos investigar tanto as dinâmicas sociais instituídas quanto os novos sentidos, modos de associação e práticas produzidas. O Projeto "Plataforma Sociotécnica Pimentalab" objetiva integrar diferentes projetos de pesquisa e extensão baseados na utilização de tecnologias de informação e comunicação (doravante TICs) e oferecer suporte adequado para ações de ensino, pesquisa e extensão já em andamento, criando também possibilidades ampliadas para a realização de novos projetos científicos e sociais que necessitem de uma infraestrutura básica de TICs. Desde 2010 temos experimentado diferentes tecnologias digitais para a realização de pesquisas, sistematização e produção de novos conhecimentos e para a difusão de informações para estudantes e para o público extra-universitário. Até o presente momento, todas essas iniciativas foram realizada de maneira artesanal, contando sempre com o apoio espontâneo e solidário de diferentes individuos e grupos (tanto estudantes como da comunidade extra-universitária). Neste período, construímos diversos sites e utilizamos diferentas ferramentas em software livres, disponibilizadas tanto por empresas como por coletivos interessados em promover o livre acesso à informação e ao conhecimento. Em nossos projetos a utilização dessas tecnologias esteve orientada por três objetivos: criar melhores condições de difusão e acesso ao conhecimento produzido na universidade; promover junto à comunidade acadêmica a utilização de softwares livres que potencializem a auto-organização nos processos de produção e acesso conhecimento; investigar na prática, do ponto de vista das ciências sociais, as inter-relações das tecnologias de comunicação e informação com os processos emergentes de organização social e de produção de conhecimentos. Por considerar que nossas iniciativas tem adquirido um maior grau de complexidade, demandando maior autonomia e consistência na gestão dos próprios recursos para que possamos ter melhor qualidade e consistência nos trabalhos empreendidos, e também maior controle sobre os dados e metadados produzidos, tanto para fins de investigação como para a boa gestão dos nossos projetos, e também por considerar que podemos oferecer à comunidade acadêmica e extra-acadêmica recursos semelhantes aos que temos utilizados, avaliamos que a criação da Plataforma Sociotécnica Pimentalab poderá contribuir para a realização e ampliação desses objetivos. Em síntese, nossa iniciativa consiste na implantação e manutenção coletiva de um servidor web para hospedar diferentes projetos científicos e sociais, da comunidade acadêmica e extra-acadêmica, para fins de pesquisa e extensão. A criação deste servidor, além de permitir uma maior organicidade na gestão e execução dos projetos baseados em TICs, permitirá a abertura de novas frentes de pesquisa e extensão. Como parte das ações desenhadas, estamos construindo uma rede de colaboração formada por grupos de pesquisa que atuam em diferentes universidades interessados no compartilhamento de recursos e na experimentação sociotécnica para a inovação tecnológica e social. A forma de implementação deste servidor, em seus aspectos técnicos, sociais, jurídicos e instituicionais, torna-se agora objeto de nossas reflexões mediante a criação dos protocolos sociotécnicos, doravante batizado - Protocolo Investigativista (veja abaixo). Descrição do objeto: conjunto de protocolos sociotécnicos para a implantação e gestão de um servidor web mantido por um projeto de pesquisa-extensão numa universidade pública. Os aplicativos disponibilizados (Wordpress, Dokuwiki, Owncloud entre outros a serem definidos) poderão ser utilizados por grupos de pesquisa acadêmicos e extra-acadêmicos, coletivos e organizações sociais, em consonância aos objetivos e princípios da Plataforma. Objetivo geral: traduzir um conjunto de princípios ético-políticos em configurações do aparato técnico (servidor web, seus aplicativos, conexão e modo de funcionamento). Promover a utilização e criação de tecnologias livres para o desenvolvimento social e tecnológico. Oferecer infraestrutura de TICs para a hospedagem de projetos científicos e sociais, acadêmicos e extra-acadêmicos. Promover a criação de tecnologias voltadas à pesquisa social aplicada. Promover a liberdade de expressão e de conhecimento. Promover a defesa da privacidade na comunicação em meios digitais. Promover a criação de redes de colaboração entre pesquisadores e a sociedade civil. A utilização e a gestão da Plataforma Sociotécnica Pimentalab, bem como dos projetos aí hospedados, estarão orientados pelos seguintes princípios. Inspiramo-nos em: nos fundamentos norteadores da regulação da internet no Brasil conforme defendido pelo Comitê Gestor da Internet (http://pimentalab.milharal.org/files/2013/09/CGI-e-o-Marco-Civil.pdf); nos princípios que definem o software livre, conforme proposta da Free Software Foundation; nos princípios norteadores do livre acesso ao conhecimento, conforme definições da Open Knowledge Foundation; nos princípios da liberdade de expressão e de pensamento, conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Promoção do uso, aperfeiçoamento e difusão de softwares livres (cf. definição da Free Software Foundation); Promoção e defesa do livre acesso à informação e ao conhecimento; Respeito à privacidade dos usuários; Não comercialização ou mercantilização das informações, conhecimentos, dados ou metadados produzidos; Utilização de licenças autorais que promovam a comunalização (commons) do conhecimento em sintona às políticas políticas e ao marco jurídico que promovem o livre acesso à informação. Gestão transparente, compartilhada, solidária e responsável dos recursos tecnológicos. Inimputabilidade da Plataforma e responsabilidade dos autores dos conteúdos. Como traduzir os princípios acima, em respeito ao Marco Civil da Internet, em especificações técnicas que promovam a privacidade e a liberdade de conhecimento e comunicação? Exemplos dos problemas: como deve ser a guarda de logs de acesso/uso dos aplicativos hospedados; condições de publicação nos aplicativos (anonimato X registros de identidade) visibilidade e publicação de conteúdos sensíveis imputabilidade da plataforma X responsabidade dos autores. Como podemos traduzir esses problemas numa política de hospedagem, regras de uso e especificações técnicas do servidor? A DESENVOLVER O Pimentalab - Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento - é um grupo de pesquisa e extensão sediado na Universidade Federal de São Paulo. O projeto "Plataforma Sociotécnica" visa oferer recursos de comunicação digital para projetos científicos e sociais, da comunidade acadêmica e extra-acadêmica, respeitando requisitos e protocolos que promovam um ambiente de comunicação segura, respeitando a privacidade e a liberdade de expressão dos seus usuários em consonância aos marcos legais estabelecidos para a Internet no Brasil. Entendemos a hospedagem do seu site como uma cooperação entre as partes e não como uma prestação de serviços. É necessário ressaltar que o conteúdo publicado é de responsabilidade única dos/as autores/as do site, não cabendo ao Pimentalab a responsabilidade jurídica por conteúdo impróprio ou ilegal publicado. A moderação de comentários, a construção do site e demais mudanças no visual do site serão de responsabilidade da parte hospedada. Hospedar o seu site não significa que iremos fazer o seu site. O Pimentalab reserva-se ao cancelamento e término da hospedagem no caso em que a cooperação e a política de hospedagem não seja respeitada. Nestes casos, nós nos comprometemos a avisar os/as administradores/as do site com antecedência e disponibilizar todos os arquivos hospedados. A DESENVOLVER Discutimos e estamos de acordo em oferecer hospedagem conforme sua requisição.Estes são os termos de compromisso mútuo, onde explicitamos qual será nosso comprometimento com a hospedagem em questão pelo qual a parte hospedada precisa concordar para que seja possível manter tal relação. 1. O Pimentalab reserva para si o poder de hospedar ou deixar de hospedar qualquer grupo ou indivíduo a partir dos principios e critérios éticos, politicos e práticos descritos acima. 2. No caso de deixar de hospedar um grupo ou indivíduo, nos comprometemos a avisar a parte hospedada com antecedência e disponibilizar os arquivos envolvidos na hospedagem. 3. Grupos e indivíduos só são hospedados se mostrarem-se dispostos a uma relação recíproca de troca de conhecimento e atividades. 4. Criada a parceria o Pimentalab deve ser informado das ações e rumos que cada projeto toma caso possam afetar a plataforma, assim como o Pimentalab se compromete a informar a parte hospedada de qualquer coisa que venha a atingi-la. 5. Os termos da parceria devem estar claros no sentido de um comprometimento de ambos os grupos no suporte, manutenção, e desenvolvimento dos sitios e afins que venham a ser criados por conta da hospedagem. 6. A parte hospedada se responsabiliza pelo conteúdo do sitio, não cabendo ao Pimentalab sofrer as consequências jurídicas de conteúdo impróprio ou ilegal. 7. As relações tem como finalidade a solidariedade no conhecimento, a complementariedade nas ações e nas trocas entre os grupos. 8. Por não se tratar de uma relação meramente instrumental a hospedagem consiste em cooperação e não prestação de serviços. A DESENVOLVER Processo: requisição de hospedagem avaliação resposta para demanda pactuação ativação do aplicativo A DESENVOLVER Para promover a privacidade e da liberdade de conhecimento e expressão, elementos fundamentais para a pesquisa científica e ação social responsável junto a grupos vulneráveis ou que o envolvam a produção de informações sensíveis, nosso servidor terá como preocupação a proteção dos dados dos seus usuários e dos conteúdos hospedados. Por padrão os sites hospedados possuem conexão criptografada (SSL). Não registramos IPs de acesso e apenas mantemos o email que você nos deu como contato. Por esse motivo recomendamos a utilização de emails seguros que organizações que se preocupam com a sua privacidade. Não compartilhamos os seus dados com ninguém! Não compartilhamos informações de usuários/as com nenhum outro grupo ou indivíduo. Não monitoraremos suas comunicações e não utilizaremos os seus dados para minerar informações, estudos ou pesquisas. Por ser uma instalação Multisite do WordPress, temos como política de segurança a pré-aprovação de novos plugins e temas. Caso o tema ou plugin que você deseja não esteja disponível na plataforma, faça a solicitação através do email de contato. A criação de contas de usuários no Dokuwiki e no Owncloud também está sujeita à aprovação mediante solicitação direta. Estamos discutindo este tópico na lista: https://listas.tiwa.net.br/listinfo/antivig-l Blog estático para divulgação e mobilização para esta iniciativa: https://pia.milharal.org Wiki aberta para organização das informações (qualquer pessoa pode editar, com ou sem cadastro): https://pt.wikiversity.org/wiki/Tecnopol%C3%ADtica_e_Saberes_Situados#Protocolo_Investigativista Servidor Web: máquina já foi adquirida. Ponto de Rede com IP Fixo. Energia elétrica para alimentação. Sala segura. Bolsas para estudantes partícipes da gestão e implementação do projeto. Manutenção física da infraestrutura. Link de acesso à internet. Recurso para remunerar os serviços de manutenção do servidor em operação. https://protocolos.sarava.org/trac/wiki/Hospedagem https://protocolos.sarava.org/trac/wiki/Hospedagem/Politica https://protocolos.sarava.org/trac/wiki/Hospedagem/Termo https://milharal.org/politica/ https://antivigilancia.org/pt/politica/
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8 Curso Livre de Redes Locais Curso Livre de Redes Locais/MoocIndex Curso Livre de Redes Locais/Cabeamento estruturado/Definição de cabeamento estruturado Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão Curso Livre de Redes Locais/Cabeamento estruturado/Definição de cabeamento estruturado/script Nenhum vídeo definido. Curso Livre de Redes Locais/Cabeamento estruturado/Definição de cabeamento estruturado/quiz Nenhuma leitura adicional definida. Navegação Comunicação de dados e cabeamento Conceito e história da Comunicação Conceitos básicos de Comunicação de Dados Conceitos básicos em eletricidade, eletromagnetismo e ondas Meios de transmissão Tipos de pertubações aleatórias e interferências e possíveis contramedidas Cabeamento estruturado Definição de cabeamento estruturado Componentes de um sistema de cabeamento estruturado Tipos de cabos Conectorização de cabos Componentes de conexão Tomadas, espelhos, patch panels, patch cables e adapter cables Equipamentos de teste Normas e padronização Organismos e normativas em redes Normas e padrões em redes locais Normas e padrões para cabeamento estruturado Projeto de um cabeamento estruturado Arquitetura de protocolos TCP IP (Internet) Principais protocolos nas camadas da arquitetura TCP IP Padrão Ethernet Elementos de uma rede local: hubs, switches e roteadores Protocolo e endereçamento IP Ferramentas de diagnóstico de uma rede: ping e traceroute Uso de uma ferramenta para simulação e projeto lógico de uma rede Equipamentos de rede e o meio ambiente Normas, padrões e certificações de materiais eletrônicos quanto à presença de materiais tóxicos ao homem e ao meio ambiente Pesquisa de legislações nas esferas municipal, estadual e nacional quanto ao descarte de material eletrônico Coleta de informações nos municípios quanto à destinação de material eletrônico Componentes de um sistema de cabeamento estruturado
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22 Curso Livre de Redes Locais Curso Livre de Redes Locais/MoocIndex Curso Livre de Redes Locais/Arquitetura de protocolos TCP IP (Internet)/Padrão Ethernet Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão Curso Livre de Redes Locais/Arquitetura de protocolos TCP IP (Internet)/Padrão Ethernet/script Curso Livre de Redes Locais/Arquitetura de protocolos TCP IP (Internet)/Padrão Ethernet/quiz Nenhuma leitura adicional definida. Navegação Comunicação de dados e cabeamento Conceito e história da Comunicação Conceitos básicos de Comunicação de Dados Conceitos básicos em eletricidade, eletromagnetismo e ondas Meios de transmissão Tipos de pertubações aleatórias e interferências e possíveis contramedidas Cabeamento estruturado Definição de cabeamento estruturado Componentes de um sistema de cabeamento estruturado Tipos de cabos Conectorização de cabos Componentes de conexão Tomadas, espelhos, patch panels, patch cables e adapter cables Equipamentos de teste Normas e padronização Organismos e normativas em redes Normas e padrões em redes locais Normas e padrões para cabeamento estruturado Projeto de um cabeamento estruturado Arquitetura de protocolos TCP IP (Internet) Principais protocolos nas camadas da arquitetura TCP IP Padrão Ethernet Elementos de uma rede local: hubs, switches e roteadores Protocolo e endereçamento IP Ferramentas de diagnóstico de uma rede: ping e traceroute Uso de uma ferramenta para simulação e projeto lógico de uma rede Equipamentos de rede e o meio ambiente Normas, padrões e certificações de materiais eletrônicos quanto à presença de materiais tóxicos ao homem e ao meio ambiente Pesquisa de legislações nas esferas municipal, estadual e nacional quanto ao descarte de material eletrônico Coleta de informações nos municípios quanto à destinação de material eletrônico Principais protocolos nas camadas da arquitetura TCP IP Elementos de uma rede local: hubs, switches e roteadores
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28 Introdução ao Jornalismo Científico Introdução ao Jornalismo Científico/MoocIndex Introdução ao Jornalismo Científico/Modos de Organização e Financiamento dos Sistemas de Pesquisa, no Brasil e no Exterior/O estabelecimento da pesquisa no Brasil Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão No início do século XX, a pesquisa científica começou a receber mais atenção do governo, muito em conta das doenças que atingiam as cidades grandes, como Santos e Rio de Janeiro. Febre amarela, varíola e a peste eram problemas constantes. A fim de erradicá-las da então capital federal, foi chamado o médico e bactereologista Oswaldo Cruz para a função. Ele havia criado, em 1900, o Instituto Soroterápico Federal, hoje chamado de Instituto Oswaldo Cruz; paralelamente, em São Paulo, foi criado o Instituto Butantan. Ambos os institutos se dedicavam à pesquisa para a produção de vacinas. Anos depois, em 1916, Oswaldo Cruz ajudou a fundar a Sociedade Brasileira de Ciências (SBC), mas viveu pouco para ver a evolução da SBC, pois faleceu em fevereiro de 1917, vítima de insuficiência renal. Em 1922, a Sociedade Brasileira de Ciências passou a se chamar Academia Brasileira de Ciências (ABC), e ela desempenhou importante papel para incentivar a difusão científica naquele tempo. No ano seguinte, a ABC criou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, gerada por cientistas, professores e intelectuais, cujo objetivo era o de disseminar a informação e o conhecimento científico. Inclusive, em maio de 1925, durante sua visita ao Brasil, Albert Einstein deu um breve depoimento à radio, que não ficou sob o comando da ABC por muito mais tempo. A dificuldade em se adaptar à legislação da época, que pedia radialistas e adaptações técnicas, levou a ABC a repassar a Rádio Sociedade para o Ministério da Educação. Se as duas primeiras décadas do século XX indicavam um ritmo mais forte de desenvolvimento da cultura científica e um olhar mais cuidadoso do Estado em relação à ciência, a chegada de Getúlio Vargas ao poder, em 1930, diminuiu as expectativas. A ciência seria uma peça dentro do plano nacional-desenvolvimentista. Não obstante, houve progressos importantes do ponto de vista da institucionalização da pesquisa como a criação dos Fundos Universitários de Pesquisa para a Defesa Nacional (FUP), em 1942, por Jorge Americo, então reitor da Universidade de São Paulo. Sua vida foi curta, pois fechou logo após o término da Segunda Guerra Mundial em 1945, visto que razão de existir era justamente a "defesa nacional". Em 1947, pesquisadores e professores universitários, liderados por Adriano Marchini e João Luiz Meiller e inspirados nos FUP, escreveram o documento “Ciência e Pesquisa: Contribuição de Homens do Laboratório e da Cátedra à Magna Assembleia Constituinte de São Paulo”, cujo objetivo era fazer os deputados compreenderem a importância da criação de uma fundação voltada à ciência e tecnologia no estado de São Paulo. Tal documento deu origem ao Artigo 123 da Constituição Paulista, que dizia: A promulgação desta lei, que deu origem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), só viria a acontecer em 1960. Antes, em 1948, um grupo de cientistas e pesquisadores fundaram a Sociedade para o Progresso da Ciência (SBPC), entidade voltada para o avanço científico, tecnológico, educacional e cultural no Brasil, além de reforçar a importância de instituições no desenvolvimento da ciência no Brasil. Neste sentido, dois passos fundamentais foram dados em 1951, quando o governo federal criou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A Lei no 1.310 de 15 de janeiro de 1951 estabeleceu a criação do CNPq, a mais antiga agência deste tipo no Brasil e cuja finalidade é a promoção e o estímulo à pesquisa científica por todo o território brasileiro e nas mais diversas áreas. Em seus primeiros anos, porém, o foco era a física nuclear e os assuntos relacionados à energia nuclear, cujo poder assombrou o mundo na Segunda Guerra Mundial. Ademais, a própria Lei no 1.310 proibia a exportação de minerais radioativos, o que contribuiu para os primeiros estudos financiados pela CNPq serem sobre a presença de minerais radioativos no país. Em 1954, a gestão de atividades relacionadas à energia nuclear tornou-se responsabilidade do Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), independente do CNPq, que hoje responde ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O CNPq criou seus primeiros institutos na década de 1950, como o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e o Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA), que até hoje permanecem sob a alçada da CNPq, além do Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR), que hoje responde ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Vários outros institutos foram incorporados ao CNPq ou por ele criado, como o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Por sua vez, a CAPES foi fundada em 11 de julho de 1951, pelo decreto no 29.741, com o objetivo de "assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país". Atualmente a única agência de fomento vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a CAPES também concede bolsas de estudo em diversas áreas do conhecimento, mas ela se diferencia de seus similares por ser responsável pela avaliação dos cursos de mestrado e doutorado por meio de uma prova trienal. Portanto, a CAPES tem o poder de aprovar ou reprovar, abrir ou fechar cursos stricto sensu no país. A criação da CNPq e da CAPES é reflexo do contexto político brasileiro. Getúlio Vargas havia voltado ao poder e, com ele, o plano de construir uma nação no nacional-desenvolvimentismo. Com isso, houve a urgência de se ter especialistas e pesquisadores de diversas áreas, em especial os ligados às áreas de interesse do governo; como vimos, a física, mais especificamente o setor de energia atômica, era uma dessas áreas. Matemáticos, químicos, economistas e outros pesquisadores das ciências humanas tinham bolsas de pesquisa disponíveis. No âmbito estadual, São Paulo demorou para tirar do papel a proposta do Artigo 123, que propunha a criação de uma fundação estadual para a pesquisa científica. Os esforços no sentido de retomar o Artigo 123 ocorrem ao longo da década de 1950, com manifestações de apoio à criação por professores e instituições. Em junho de 1960, mil docentes da Universidade de São Paulo (USP) assinaram uma carta pedindo rapidez na tramitação do processo, que seria concluído em outubro com a assinatura do governador Carlos Alberto de Carvalho Pinto e, assim, dava ao Poder Executivo do estado de São Paulo a autorização para criar a FAPESP. Dois anos depois, em 23 de maio de 1962, finalmente foi fundada a FAPESP, após a aprovação dos estatutos que estabelecem a finalidade, a origem e o uso dos recursos financeiros e a organização da fundação. As primeiras iniciativas da FAPESP ocorreram no ano seguinte, em 1963, e eram voltadas à áreas nas quais a pesquisa era incipiente e importante para o estado de São Paulo. Os quatro temas iniciais estudados foram a histologia dos mamíferos silvestres brasileiros, a produção de aços e os resultados das siderúrgicas de São Paulo, a composição química de organismos e vivos e os estudos sobre a Stevia rebaudiana, cujo uso como adoçante, tal qual conhecemos hoje, era hábito comum entre os índios guaranis que queriam amenizar o gosto forte da erva mate. As pesquisas se intensificaram nos anos seguintes com a realização de expedições à Amazônia e pelo litoral brasileiro. Contudo, o cenário político brasileiro esquentava e atingiu o ponto de ebulição em 1964, com o Golpe de Estado dos militares. Então presidente da CAPES, Anísio Teixeira foi afastado pelos militares de seu cargo e mudou-se para os Estados Unidos, onde lecionou até retornar ao Brasil em 1966 como consultor da Fundação Getúlio Vargas. Os estragos dentro da comunidade científica foram agravados com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), decretado em dezembro de 1968, que forçou diversos professores universitários a se aposentarem, como o físico Mário Schenberg, o sociólogo Florestan Fernandes e Alberto Carvalho da Silva, professor da Faculdade de Medicina da USP e então diretor científico da FAPESP. Em 1971, encontraram o corpo de Anísio Teixeira dentro de um elevador no Rio de Janeiro. Apesar do laudo apontar morte acidental, há forte especulação de que Anísio teria sido assassinado pelo governo do general Emílio Garrastazu Médici. A regulamentação dos cursos de pós-graduação, lato e stricto sensu, só ocorreu em 1965, quando o MEC publicou os conceitos e as bases legais para a criação dos programas de pós, conhecido hoje como Parecer Sucupira, em homenagem ao seu relator, o professor Newton Sucupira. Naquele ano, foram registrados os primeiros cursos de pós-graduação no país: 27 de mestrado e 11 de doutorado. No ano anterior, em 1964, foi atribuído ao CNPq a coordenação e solução de problemas relacionados à ciência, além do já estabelecido comando da programação científica e tecnológica do Brasil. A Academia Brasileira de Ciências, que fazia o papel de assessoria do CNPq, passou a ser órgão consultivo do Conselho. Apesar de tudo, as atividades da FAPESP prosseguiram em diversas áreas nos anos seguinte. Inclusive, em 1969, a divulgação científica começou a ser realizada com o envio de material sobre as pesquisas à TV Cultura, com quem a FAPESP tinha um convênio, o que ajudou na produção de documentários relacionados aos resultados obtidos pelos pesquisadores. Nas décadas de 1970 e 1980, a FAPESP expandiu o escopo de temas apoiados. Destacam-se avanços como a criação de um radar para o auxílio na previsão meteorológico, o RADASP, importante para a produção agrícola no interior de São Paulo, além dos estudos das principais bacias hidrográficas do estado. Em 1985, com o colapso do regime militar e a eleição de Tancredo Neves pelo Colégio Eleitoral, a FAPESP assinou os primeiros contratos de cooperação e intercâmbio científico, primeiro com o Reino Unido e depois com Os Estados Unidos e a Alemanha. CAPES e CNPq tiveram um período de estabilidade e expansão de suas atividades entre 1970 e 1990. O Conselho atuou para descentralizar as atividades relacionadas à ciência e tecnologia com a implementação dos Sistemas Estaduais de Ciência e Tecnologia (SECTs), essencial para a criação das FAPs; colocou as ciências humanas e sociais no mesmo patamar das outras atividades de pesquisa; implementou a Rede Nacional de Pesquisa, base para a chegada da internet no Brasil e ampliou o programa editorial para fortalecer a publicação de artigos e livros em revistas científicas. Por sua vez, a CAPES passou a ter mais autonomia e orçamento para disseminar, verificar e melhorar a qualidade do corpo docente dos programas de pós-graduação. Nesse sentido, começou, em 1976, a avaliação trienal, que ocorre até hoje. A redemocratização não afetou o funcionamento das agências, que passaram a ter mais contato com institutos de pesquisa do exterior. Em 1990, porém, a comunidade científica sofreu um baque com o presidente Fernando Collor, que, por meio de uma medida provisória divulgada em março, extinguiu a CAPES. Não tardou para universidades e pesquisadores se mobilizarem e conseguirem reverter a decisão, e, em abril, do mesmo ano a CAPES foi recriada. CAPES. História e Missão. Acessado em: 09.02.2018 1 Quais eram os assuntos principais nos primeiros anos do CNPq? 2 Assinale a alternativa que se refere somente à CAPES: 3 Assinale os primeiros institutos criados pelo CNPq: Nenhuma leitura adicional definida. Navegação Metodologia e Filosofia da Ciência Ciência e Filosofia Níveis de entendimento A metáfora científica Os elementos da metodologia científica: observação, hipótese, experimentação, análise e publicação Metodologia e comunicação História da Ciência e da Tecnologia Introdução Antes da Ciência, veio a Técnica A Técnica nas Primeiras Grandes Civilizações Grécia Antiga e Império Romano: enfim, Ciência O Islã e a Ciência grega Idade Média e o caminho para o Renascimento Científico O Renascimento Científico Ética da Ciência Protocolos éticos em pesquisas experimentais Reprodutibilidade Revisão por pares Práticas anticientíficas Temas Centrais da Ciência Contemporânea Cérebro estatístico Modelagem de neurônios Redes sociais Ciência aberta Modos de Organização e Financiamento dos Sistemas de Pesquisa, no Brasil e no Exterior Panorama mundial dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento Os primeiros financiamentos de P&D e sua chegada ao Brasil O estabelecimento da pesquisa no Brasil A estrutura de financiamento para a ciência no Brasil Pesquisadores: quem são, onde trabalham e quais as áreas de atuação As bolsas de pesquisa e os caminhos até elas Mídias, Linguagens e Prática do Jornalismo Científico O jornalismo e a Ciência Difusão digital Desinformação científica O uso da imagem no jornalismo científico Podcasts e ciência Reproduzir conteúdo Os primeiros financiamentos de P&D e sua chegada ao Brasil A estrutura de financiamento para a ciência no Brasil
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Mata galinha,da origem ao hoje bairro Dias Macedo. por Aldir Felipe Nos anos de 1820 numa comunidade pobre da periferia da cidade de Fortaleza,vindos do interior e do rio grande do norte da localidade chamada de serra das Antas ,uma familia que teve umas terras emprestadas para fazer moradia,chegara por aqui para fixar residencia,eram o sr. Pedro Dantas ,sua esposa e filhos. A seca castigava o estado do Ceara, o ano era 1877,Pedro procurou seu compadre o sr Tomás Lourenço que tinha umas terras por aqui e justamente nessa localidade,pedro pediu um canto para se instalar com sua família e nessa mesma localidade uma cacimba , denominada de caraubas serviu aos primeiros moradores da comunidade.A casa ficava justamente onde hoje é a igreja matriz de são Francisco de Assis,Conta nos um dos moradores mais antigos o senhor Joaquim Nogueira Dantas , mais conhecido como Quincas Dantas entao filho de Pedro Dantas, que um riacho chamado lagoa dos cachorros (hoje bairro Boa Vista ) a passagem da agua era muito violenta no inverno e continuava no verao ,e um homem vendedor de galinhas trazia no ombro um galão com as ditas penosas,quando foi arrastado pela correnteza das aguas ao chegar ao meio,e foram levadas pela agua todas as galinhas.A partir do ocorrido a localidade ficou conhecida como Mata Galinha.Fortaleza vivia de nostalgicas festas regadas a saraus e serenatas e os grandes músicos e poetas faziam pousada na casa do Pedro Dantas.Pedro Dantas fixou residencia na localidade com sua esposa e filhos,tinha uma devoção a são Francisco de Assis,e em homenagem ao santo,construiu uma capela coberta de zinco,onde todos os anos tiravam o novenario encerrando com a festa no dia 04 de outubro, dia do santo.Nessa época esta área de Fortaleza era toda rural,começando do alto da balança até o bairro prefeito jose walter.As noites do novenário de Sao Francisco,contavam com grandes nomes da musica de Fortaleza,também a banda de músicos da policia militar do ceara se fazia presente.Na capelinha de São FRANCISCO acontecia o novenário e tambem o catecismo que era conduzido pelas irmãs Francisquinha e joaninha Dantas onde preparavam as crianças para a primeira comunhão e sempre diziam que esta festa de comemoração deveria ser a mais importante para os cristãos católicos.Em frente a capela ficava a casa grande do senhor Pedro Dantas,onde abrigava ainda outros parentes,alem de todos os hospedes e visitantes que vinham para o festejo do santo,nesse mesmo local existia ainda a casa de farinha e um palco que servia para apresentacoes artisticas e litero musicais ,assim como os dramas e pastoril criados e dirigidos pelos irmãos Joaquim Nogueira Dantas (Quincas) e Francisquinha Nogueira Dantas,arte e música acompanhados com musicos selecionados,os dramas remetiam aos grandes musicais hollywoodianos. Bailados ,baianas,folguedos e esquetes ,faziam parte desse universo de artes.Os filhos de Pedro Dantas ,Eram:Joaquim (Quincas Dantas) ,Jose dantas (Zeca),Maria Saraiva,Francisquinha,Joaninha,Raimundo,Mariinha e Maria do carmo e poetas, músicos,como Otacilio Azevedo,Boanerges Gomes, entre outros .Quando essa área de Fortaleza deixou de ser rural,logo que surgiu o primeiro conjunto habitacional prefeito José Walter,a família Macedo possuia uma fazenda denominada Uirapurú e dai saia leite e laticinios que abasteciam a capital e parte do estado,foi criada no bairro a primeira escola chamada São jose e que ficava na rua Pedro Dantas ,proximo a residencia do sr Francisco Mota e sr Luis Aracati,o bairro teve esses nomes :Mata galinha,Parque Olinda, Nova esperança e finalmente Dias macedo
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Disciplina obrigatória da licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo Professor Responsável: Prof. Dr. Henrique Zoqui Martins Parra contato: henrique [arroba] pimentalab.net Local: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Campus Provisório: Av. Monteiro Lobato, 679, Guarulhos. Quando: 1° semestre de 2018 às terças-feiras. Turma vespertino: 14:00 - 17:40hs Turma notirno: 19:00 – 22:30hs Carga horária total: 135 horas Experienciar, investigar e desenvolver conhecimentos específicos relativos a prática docente a partir da análise, elaboração e execução de um projeto de ação educativa em escolas do Ensino Médio. Investigar e problematizar as dinâmicas sociais de formação e atuação docente. Analisar e experienciar práticas de ensino e seus modos de conhecimento. Pesquisar as dinâmicas sócio-organizacionais das escolas e seus impactos nas formas de produção e difusão de conhecimento escolar. Analisar alguns fundamentos didático-pedagógicos da relação professor-aluno e do ensino-aprendizagem. Articular o ensino e a pesquisa tendo como objeto de mobilização e análise a ação educativa desenvolvida no Estágio. A disciplina tem como objetivo proporcionar formação teórica e experiência reflexiva articuladas ao acompanhamento das atividades de ensino de sociologia na educação básica, realizada durante o Estágio Supervisionado II. O percurso desta disciplina será norteado pelo estudo e investigação das dinâmicas sociais, culturais e políticas implicadas na atuação profissional e na formação docente; objetiva refletir sobre a relação entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar; nos conhecimentos e saberes implicados na prática docente e nas formas de relação professor-aluno em correspondência às teorias pedagógicas. Por fim, o(a) docente também deve orientar os estudantes na elaboração de uma sequência didática, explicitando os critérios teórico-metodológicos que fundamentam a escolha dos conteúdos, dos objetivos e dos recursos didáticos a serem utilizados em sala de aula. Seminários, leituras dirigidas e comentário crítico; Encontros com o supervisor de estágio; Participação na lista de discussão virtual da disciplia. Pesquisa de campo e registro multimídia: registros em audio, fotografia, video e texto. Utilização da plataforma Wikiversity: https://pt.wikiversity.org/w/index.php?title=Ensino_de_Sociologia_e_Estágio_Supervisionado/II-2016 Elaboração e execução de projeto de intervenção educacional; Relatório de Estágio Publicação final no site do Laboratório de Ensino de Sociologia: http://ensinosociologia.pimentalab.net 32hs em formação em sala (presença na Universidade); 50hs em campo (registradas na Ficha de Estágio); 28hs em supervisão; 25hs preparação projeto, relatório final e publicação online. Avaliação do projeto de intervenção e relatório de estágio. Presença: 100% das horas práticas e supervisão, 75% das horas de formação em sala. Unidade I: Saberes e profissão docente; políticas de formação docente. Unidade II: Instituições educacionais e transformações nos modos de organização (sôcio-econômica, política e cultural) da produção-difusão de conhecimentos. Unidade III: Constituição social do professor e modos de conhecimento. Unidade IV: Relação professor-aluno e fundamentos didático-pedagógicos. Nas edições anteriores em que ministrei a disciplina de estágio supervisionado fomos experienciando diferentes modos de organização e realização da disciplina. As disciplinas do estágio tem o desafio de combinar a formação teórica à prática, articulando essas dimensões de forma simétrica e imanente em todas as atividades realizadas. Nesta semestre proponho que nossa disciplina funciona como um “laboratório cidadão” (https://pimentalab.milharal.org/2017/12/12/sentidos-de-um-laboratorio-cidadao-por-antonio-lafuente/) Documentar e Mapear Prototipar Comunalizar, mediar, cuidar e afetar-se Conhecer situado, ecologia de práticas e saberes Códigos, protocolos e infraestruturas Concepções sobre o Estágio: Estágio como ação educativa que se desenvolve como projeto de co-investigação e prototipagem. Ênfase nas dinâmicas coletivas: formação para o trabalho em equipe; potencializar e diversificar as experiências individuais de estágio. Estágio como produção colaborativa de conhecimento sobre o local de atuação: objetiva-se evitar o caráter fragmentário e não-contínuo do estágio. Estágio como escuta de si e do outro. Articulação entre formação teórica e experiência prática. Algumas questões mobilizadoras: Que escola queremos? Como a concepção da escola se relaciona às diferentes concepções (epistemológicas) sobre educação? A escola como aparato de controle X escola como lugar de experiência democrática; Formação, experiência e práticas de ensino para a educação democrática; Gestão coletiva, público-estatal X comum; O ensino de sociologia como projeto de co-investigação e aprendizagem coletiva? Reflexões sobre produção de conhecimento e saberes docentes: O que é conhecer hoje? Sociedade do Conhecimento ou da Des-Informação? Quais os impactos das mudanças sociais e culturais nos processos de socialização e educação escolar? Transformação na centralidade das instituições de ensino? Como produzimos, compartilhamos, transmitimos e comunicamos o conhecimento? Quais as especificidades do Ensino Médio? Ciências Sociais para quê? O que significa ensinar a pensar sociologicamente? O que eu, como professor em formação, preciso saber? Quais conhecimentos, habilidades, competências? Trabalho em equipe (mínimo duas pessoas) => aprender a fazer juntos; Projetos de estágio: co-elaborado com o professor e a escola => o que podemos fazer junto à escola e seus atores? Local: prioritariamente escolas públicas de guarulhos => públicas sao paulo => privadas/comunitárias. Relatório terá duas dimensões: (1) Pública: análises, projeto, reflexões => pode ser compartilhado; (2) Privada = Elaboração de um "diário de campo": será um anexo com relatos mais experiênciais, lidará com reflexões e informações sensíveis. Recursos Disponíveis Kit multimídia para pesquisa de campo composto de: 1 camera fotografia, 1 gravador de audio, 1 smartphone; 1 camera de video. Site para publicação e documentação coletiva. As cartografias são compostas pelos estudos de campo. Vamos realizar "mapeamentos" para a coleta, organização e produção do Projeto de Estágio. Os mapeamentos irão compor o Projeto de Estágio e o relatório final. Cada mapeamento é composto por um pequeno texto descritivo e de material documental de apoio (registros fotográficos, audio ou video, coleta de dados sobre o campo etc). 1. Mapeamento 1: O Local [Escola, Comunidade, Cultura] identificação do local escolhido para desenvolvimento do projeto; breve descrição do local, primeiras observações de campo sobre as dinâmicas sociais do lugar; Documentação fotográfica ou audiovisual sobre o espaço, público e dinâmicas do local. Dados e material empírico sobre o local/situação: mapas, estatísticas, reportagens, referencial bibliográfico. 2. Mapeamento 2: O Público [Sujeitos, estudantes, professores] descrição do público; entrevistas – registro fotografia, áudio e/ou audiovisual. registros de observação de campo e análise da dinâmica local. 3. Mapeamento 3: Questões e Motivações [interesses, problemas, currículo] questões iniciais: motivação, interesse do estagiário X questões emergentes no local. identificação de temas/problemas relevantes para o local/situação. 4. Mapeamento 4: Comunicação, Linguagens, Transposição [linguagens e metodologias] pesquisa do referencial teórico que será utilizado; tradução, transducção; estudo das linguagens e suas formas de comunicação produção de materiais que poderão ser utilizados na intervenção. Roteiro mínimo para elaboração do Projeto de Estágio: http://ensinosociologia.milharal.org/files/2013/04/Projeto-Intervencao-EstagioII-III.pdf Roteiro mínimo para elaboração do Relatório Final do Estágio III: http://ensinosociologia.milharal.org/files/2014/02/Roteiro-Relatorio-Estagio-III.pdf Sobre o Relatório Final O texto impresso deverá ser entregue em digitalmente por email ([email protected]) nos formatos (.odt , .doc, ou .pdf) até o dia 2 de agosto. O texto do relatório não deve ultrapassar 15 páginas (excluindo-se os anexos); no formato Times (Fonte 12); Espaçamento 1,5; modo justificado e margem direita, superior e inferior de 2,5 cm e a margem esquerda de 3,0 cm; capa, sumário e bibliografia. As imagens produzidos nos mapeamentos, o registro imagético das intervenções e demais materiais visuais, sonoros ou textuais produzidos e/ou utilizados para a realização da intervenção deverão compor um Anexo ao relatório. As matrizes dos planos de ensino também poderão compor um anexo ao relatório. Objetivos da Aula 1: Apresentação da proposta de estágio; Mapeamento da situação inicial; Análise e problematização do percurso do estágio nesta disciplina: como faremos? Construção dos acordos; Criação e definição dos canais de comunicação. Entrega da Ficha de Credenciamento do Estágio Recursos para aula: data show computador fichas para anotação fita adesiva Roteiro: rodada de apresentação (conhecer as trajetórias, campos de interesse, tccs e experiência no campo educacional); apresentação inicial da disciplina do Estágio Discussão coletiva em torno de duas questões => gerar mapeamento de problemas relevantes que podem organizar a disciplina. Montar nosso diagrama Detalhamento da proposta de estágio Nosso contrato Realizei uma postagem no blog sobre o início da nossa disciplina: https://pimentalab.milharal.org/2018/02/26/pontos-de-partida-para-mais-uma-disciplina-de-estagio-supervisionado-no-ensino-de-sociologia O post gerou uma discussão com o prof. Edson Teles, que pode ser acompanhada na área dos comentários do post. Esta nota também está disponível neste link: https://pimentalab.milharal.org/2018/03/05/diario-do-curso-nota-1/ No primeiro dia de aula cada estudante se apresentou rapidamente. O objetivo era saber o nome das pessoas, sua situação e momento no curso, campos e temas de interesse de investigação, e conhecer um pouco de suas experiências ou interesses no campo da educação. Tivemos aproximadamente 10-12 estudantes presentes em cada turno. Em seguida realizamos uma atividade de mapeamento ágil do imaginário instituído em torno de duas questões: 1.O que "eu" como futuro professor, devo saber para poder exercer minha atividade? 2.O que sinto/percebo como ameaças à realização da minha prática como docente? O que está sob ameaça? Tarjetas foram distribuídas para os estudantes. Eles escreveram suas respostas e depois todas elas foram lidas em sala. Na medida em que eles liam fui montando um diagrama dos termos, dando forma a dois "mapas" mentais (veja link para imagens abaixo). O objetivo dessa atividade era compreender melhor quais são as representações instituídas em torno dos saberes e competências que acreditamos ser necessárias para uma boa atuação docente. Com a outra pergunta, eu desejava compreender um pouco das preocupações, medos e anseios que os estudantes têm diante das transformações que afetam a sua atuação como futuros professores. Realizar este tipo de mapeamento é importante. Ele ajuda a tornar visível entre nós quais são as representações, o imaginário, as percepções, que participam da nossa construção de mundo. Compreender de onde partimos e quais são as influências (culturais, teóricas, emocionais, políticas etc) que compõem nossas experiências é uma estratégia importante para desenvolvermos uma reflexão e prática crítica sobre nossos percurso de formação durante o curso. Na outra pergunta, ao tornar visível coletivamente o que está "ameaçado" reconhecemos qual é nosso "comum", relativo à atividade docente, que está sendo transformado ou destruído. Ao fazer isso destacamos a forma como as relações entre os professores, e deles com o mundo escolar, são parte constitutiva do tecido que sustenta este comum. Grafemas: Imagens dos mapeamentos disponíveis neste links: https://github.com/opensocialsciences/estagioII-2018/blob/recipe/departure/grafemas/o-que-preciso-saber-vesp-peq.JPG https://github.com/opensocialsciences/estagioII-2018/blob/recipe/departure/grafemas/o-que-preciso-saber-noturno-peq.JPG https://github.com/opensocialsciences/estagioII-2018/blob/recipe/departure/grafemas/ameacas-vesp-peq.JPG https://github.com/opensocialsciences/estagioII-2018/blob/recipe/departure/grafemas/ameacas-noturno-peq.JPG Atividade de Campo 1 – Campo de estágio Visita às escolas e definição do campo do estágio. Formalização da documentação Epistemologias da prática profissional Saberes profissionais e saberes universitários Documentação: matters of fact X matters of care Post preparatório para a aula: Epistemologias da prática, saberes profissionais e a arte de documentar https://pimentalab.milharal.org/2018/03/13/epistemologias-da-pratica-saberes-profissionais-e-a-arte-de-documentar/ Leituras TARDIF, Maurice. Saberes Profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Revista Brasileira de Educação, n.13, 2000, pp.5-24. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n13/n13a02.pdf LELIS, Isabel Alice. Do Ensino de conteúdos aos saberes do professor: mudança de idioma pedagógico. Educação & Sociedade, ano XXII, no 74, Abril/2001. Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302001000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Complementar: DUARTE, Newton. Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de ensinar. Cadernos CEDES, vol.19, n.44, Campinas, Abril, 1998. Disponivel em: http://ref.scielo.org/q6cz8m PERRENOUD, Philippe. Formas professores em contextos sociais em mudança: prática reflexiva e participação crítica. Revista Brasileira de Educação, Set/out/nov/dez, n.12, 1999. Disponível em: http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE12/RBDE12_03_PHILIPPE_PERRENOUD.pdf LAFUENTE, Antonio & GÓMEZ, David & FREIRE, Juan. A arte de documentar. Disponível em: http://www.academia.edu/33809850/El_arte_de_documentar LAFUENTE, Antonio et alli (equipe docART). Manual docART. Disponível em: https://www.academia.edu/36042065/manual_docART Semana Calourada – atividades 16:00hs às 20:00hs Selecionei alguns textos para a leitura prévia, indicando dois textos prioritários para discussão em sala. Além da preparação teórica (leitura dos materiais indicados) li outros textos para ajudar a compor a aula. Também elaborei um post para o blog introduzindo as questões que iríamos abordar. Decidi também manter esta aula presencial, ao invés de criar uma janela para o campo de estágio. Minha avaliação é que boa parte dos estudantes já conseguiu identificar o campo de estágio, então, neste momento do curso, é importante aproveitarmos para dar maior densidade ao percurso formativo e tambem fortalecer o ritmo e a unidade dos vinculos da turma (tanto com a disciplina como entre eles). Epistemologias da prática, saberes profissionais e a arte de documentar: https://pimentalab.milharal.org/2018/03/13/epistemologias-da-pratica-saberes-profissionais-e-a-arte-de-documentar/ No início da aula, em ambos os turnos, tive que realizar uma re-apresentação do curso, pois tivemos o ingresso de novos estudantes. Em minha avaliação Realizamos balanço inicial das inserções no campo de estágio. Quase todos os estudantes já identificou e iniciou o processo de formalização. Em seguida, realizamos a discussão sobre os textos. Concentrei a discussão inicial no texto do Maurice Tardif, pois queria refletir sobre os chamados "saberes profissionais", em diálogo com a pergunta que lancei na primeira aula do curso: "o que preciso saber para atuar como professorx?". No período da tarde um grupo maior de estudantes havia lido os textos e a discussão foi mais dialógica, de maneira que pude realizar algumas anotações na lousa e rediscuti-las. No períoda noturno um grupo menor de estudantes havia lido o texto, e a discussão foi mais tímida. Optei por não ficar fazendo a exposição unilateral do texto, à moda das aulas expositivas. Isso gerou um certo desconforto (para mim e talvez para alguns estudantes), pois o silêncio na sala abre um vazio que causa um certo constrangimento. Ao mesmo tempo, considero que o silêncio às vezes é produtivo, sobretudo quando nos ajuda a problematizar "o que estavamos fazendo aqui"?. Na parte final da aula, procurei conectar a reflexão sobre os saberes profissonais, especialmente os saberes tácitos e que são desenvolvidos na prática, com a proposta de documentação que estavamos experimentando, muito inspirada nas discussões com o Antonio Lafuente. Nesta proposta, devemos encontrar uma forma de visibilizar e documentar nossos percursos de aprendizagem, especialmente, aqueles momentos que normalmente não são documentados justamente porque não são percebidos como relevantes. Como documentar o não-codificável? Falei do trabalho poético, onde os artistas são capazes de transmitir uma experiência, sem propriamente codificar um sentimento, mas criando uma forma de compartilhar uma experiência. Leituras: PERALVA, Angelina T.; SPOSITO, Marilia P. 1997. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor: entrevista com François Dubet. (Trad. : Ines R. Bueno)Revista Brasileira de Educação 5/6:222-31. Disponível em: http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE05_6/RBDE05_6_19_ANGELINA_E_MARILIA.pdf YOUNG, Michael, Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 101, p. 1287-1302, set./dez. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v28n101/a0228101.pdf Deriva para observação pela espaço da EFLCH. Realizar uma caminhada com observação atenta sobre aspectos habituais. Criar um estranhamento no olhar. Anotação em tarjetas: cada estudantes deveria escrever em até 10 tarjetas. Um tema de observação por tarjeta. Cada estudante apresentou suas tarjetas e fixou-as na lousa. Produzimos um mapa, agrupando os temas mais recorrentes de observação. Discutimos sobre esses elementos. Na segunda parte da aula realizamos a discussão dos textos, em diálogo com as reflexões provocadas pelo exercício de observação. Neste dia teremos uma oficina de produção em tecnologias digitais na sala 314. Realizamos uma pequena oficina de uso de pads e wikis para a produção colaborativa. Em poucos minutos os estudantes reuniram várias referências que podem servir para a utilização nas aulas de sociologia no ensino médio. O material ainda não foi "curado", então muitas coisas podem sair e entrar. Fique à vontade para colaborar com sugestões, inclusões e comentários. Você pode faze-los diretamente nesta página wiki, é como editar um verbete na wikipedia: O resultado da oficina está disponivel nesta página: Oficina Estagio II 2018 Apresentação e discussão sobre o relatório e projeto de ação educativa. Apresentação e discussão sobre a situação individual de cada estagiário. Leituras: LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n°19, 2002. Disponível em: http://www.redalyc.org:9081/home.oa?cid=93572 ou : http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf Complementar: GALLO, S. Em torno de uma educação menor. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 27, no. 02, p. 169-178, 2002. http://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/download/25926/15194 FERNÁNDEZ-SAVATER, AMADOR. Nova cultura política: o Paradigma do Habitar. https://outraspalavras.net/posts/nova-cultura-politica-paradigma-do-habitar/ FERNÁNDEZ-SAVATER, AMADOR. Reimaginar la revolución. http://lobosuelto.com/?p=13117 PARRA, Henrique. A política do protótipo. https://pimentalab.milharal.org/2017/09/01/politica-do-prototipos/ Entrega das Cartografias e Projeto de Estágio. Apresentação em sala dos projetos. Orientação individual dos projetos apresentados mediante agendamento. Leituras: SOUZA Jr., Marcílio & GALVÃO, Ana Maria de Oliveira . História das disciplinas escolares e história da educação: algumas reflexões . Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 391-408, set./dez. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ep/v31n3/a05v31n3.pdf Complementar: FORQUIN, Jean Claude. Saberes escolares, imperativos didáticos e dinâmicas sociais. Porto Alegre, n. 5, p. 28-49, 1992. Disponivel em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1844359/mod_resource/content/1/T2%20-%20Forquin_saberes_escolares.pdf GOODSON, Ivor. Currículo, Narrativa e o Futuro Social. Revista Brasileira de Educação, maio-agosto, vol.12, n°35, 2007, pp.241-252. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n35/a05v1235.pdf BERNSTEIN, Basil. A pedagogização do conhecimento: estudos sobre recontextualização. Cad. Pesqui. [online]. 2003, n.120, pp.75-110. ISSN 0100-1574. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742003000300005. http://www.scielo.br/pdf/cp/n120/a06n120.pdf Documentos complementares DCN: Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013. Acesso em: 26 fev. 2018 Base Nacional Curricular Comum: Ensino Infantil e Fundamental: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf Ensino Médio (encaminhada ao CNE): http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site.pdf PCNs e OCNs: Parâmetros Curriculares Nacionais-Ciencias-Humanas-III Orientações Curriculares Nacionais – Ciências Humanas (sociologia) e suas Tecnologias Propostas Curriculares para o Ensino de Sociologia no Estado de São Paulo: 3 documentos da CENP (Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas): 1986, 1992, 2008 Sociologia-Primeira-Proposta-Curricular-SP-1986 Sociologia-Segunda-Proposta-Curricular-SP-1992 Sociologia-Terceira-Proposta-Curricular-SP-2008 CANCELADA: em razão da greve dos caminhoneiros as aulas no Campus da EFLCH foram canceladas. Apresentação conjunta à disciplina Laboratório de Ensino e Pesquisa II. Apresentação e discussão dos projetos de Estágio II Suspensão obrigatória de todas as aulas do Campus Guarulhos para participação nas atividades do Congresso. Entrega dos relatórios Apresentação e discussão coletiva dos projetos realizados BERNSTEIN, B., (1996a). A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis: Vozes. CHARLOT, B. Relação com o Saber, Formação de professores e Globalização. Porto Alegre: ArtMed, 2005. Capítulos sugeridos: “Enquanto houver professores...os universais da situaçao de ensino” e “Ensinar, formar: lógica dos discursos constituídos e lógica das práticas”. CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Porto Alegre, no 2, p. 177-229, 1990. DUBET, François. Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor . Revista Brasileira de Educação . N o 5 Set/Out/Nov/Dez 1997 . . A formação dos indivíduos: a desinstitucionalização. Contemporaneidade & Educação, Ano III, n°3, março-1998. DUARTE , Newton. Conhecimento Tácito e Conhecimento Escolar na Formação do Professor (Porque Donald Schön não entendeu Luria). Educ. Soc., Campinas, vol. 24, n. 83, p. 601-625, agosto 2003 . Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v24n83/a15v2483.pdf FORQUIN, Jean Claude. Saberes escolares, imperativos didáticos e dinâmicas sociais. Porto Alegre, n. 5, p. 28-49, 1992. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/espanhol/pdf%5Cpedagogia_do_oprimido.pdf [Versão pdf: 17a. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1987] LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n°19, 2002. Disponível em: http://www.redalyc.org:9081/home.oa?cid=93572 ou : http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf LELIS, Isabel Alice. Do Ensino de conteúdos aos saberes do professor: mudança de idioma pedagógico. Educação & Sociedade, ano XXII, no 74, Abril/2001. Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302001000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt GOODSON, Ivor. Currículo, Narrativa e o Futuro Social. Revista Brasileira de Educação, maio-agosto, vol.12, n°35, 2007, pp.241-252. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n35/a05v1235.pdf PACHECO, José Augusto. Escritos Curriculares. São Paulo: Cortez, 2005. RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante. Disponível em: http://ir.nmu.org.ua/bitstream/handle/123456789/126125/06c02e9d1ab5c9fd8ea0e29aa3f2864b.pdf?sequence=1 [Versão pdf: Autêntica, 2002] RUSSELL, Bertrand. Liberdade e Autoridade no Ensino. Disponível: http://ensinosociologia.milharal.org/atividades/ensino/estagio-iii-2010/bertrand-russell-liberdade-autoridade-ensino/ SANTOS, L. L. de C. P. História das disciplinas escolares: perspectivas de análises. Teoria e Educação, Porto Alegre, n. 2, p. 21-29, 1990. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2008 (1°edição 1991) TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, vozes, 2007.
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Bem-Vindo ao Curso de Graduação de Sistemas da Informação! Este projeto tem como objetivo oferecer material completo e genérico nas disciplinas que compõem a grade curricular de Sistemas da Informação, oferecendo também a pós-graduação em diversos segmentos.Servirá como um guia independente ou auxílio para aqueles que desejam especializar-se em Sistemas da Informação, que busca tornar a tecnologia como uma ciência aplicada a sociedade- não nos isolamos apenas nas técnicas mas buscamos sim oferecer os fundamentos matemáticos, teóricos e práticos da área - e também busca oferecer material didático completo para professores e instrutores do segmento. Este curso foi desenvolvido para que o leitor possa estudar de forma independente os módulos que lhe forem de maior proveito, ou no caso do estudo dirigido para funcionar como um curso de Sistemas da Informação de nível superior. Buscamos sistematizar o estudo de forma racional e completa como deve ser a formação de um engenheiro da computação, que mais do que enfocar meramente a formação para o mercado de trabalho, possibilitar dispôr de material nacional e internacional para servir de ferramentas para que o próprio leitor possa pesquisar por si mesmo. Desta forma buscamos ter o conteúdo mais completo possível sob as seguintes regras: Não ter mais do que seis matérias obrigatórias por estágio; Oferecer as matérias em tópicos que seguem o príncipio: Conceitos básicos,origem ,história,aplicações e conclusão. O curso foi criado para ser completado em quatro anos. Conhecimentos básicos na utilização de microcomputadores. Matemática, Geometria e Física do Segundo Grau. Introdução a Sistemas da Informação Introdução às Ciências da Computação Introdução ao Cálculo Lógica de Programação Lógica Matemática Matemática Financeira Cálculo II Probabilidade e Estatística Linguagens de Programação I Teoria Geral da Administração Sociologia Inglês Técnico Administração de Empresas Contabilidade Geral Direito e Legislação Linguagens de Programação II Estrutura de Dados I Organizações, sistemas e métodos Análise e Projetos de Sistemas I Estrutura de Dados II Banco de Dados Análise e Projetos de Sistemas II Análise e Projetos de Sistemas III Computação Gráfica Teoria dos compiladores Gestão de qualidade Auditoria de Sistemas Planejamento e gerenciamento de sistemas de informação Esta área foi criada para dar apoio aos seus estudos, os webcasts abaixo estão em inglês mas são todos relacionados a àrea de atuação do profissional de sistemas de informação e ciência da computação. Webcasts de várias faculdades nos EUA Outros Webcasts em inglês Materiais gartuitos dos cursos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, a maioria em inglês, alguns em português Conteúdo gratuito de vários cursos
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Piraí, Acordando Sons, Musicando Cultura, é um projeto da Sec. de Cultura de Piraí. Esta página é para edições de exercícios em conjunto entre os pólos contactados. Os exercícios estão dispostos de duas formas: exercícios comuns ao grupo e exercícios a cada subgrupo. Propostas, críticas e dúvidas devem ser editadas na página discussão (acima). Os exercícios propostos têm como base de apoio: aulas expostas nos cursos Violão Clássico, Teoria Musical, aulas ministradas nos pólos, e outras fontes de conhecimento. Páginas para estudo e edição: Violão Popular Violão Clássico Teoria musical Fazer mapeamento das notas naturais até a décima quinta casa. Fazer mapeamento das notas alteradas com sustenidos até a décima quinta casa. Fazer mapeamento das notas alteradas com bemol até a décima quinta casa. Mapear as frequências (em Hertz) das notas naturais e alteradas com sustenido, até a décima quinta casa usando o afinador Virtual Tuner exposto no curso Violão Clássico - Afinação. Subgrupo para iniciantes. 1o exercício: construir um texto sobre a origem do nome, aplicação musical e conceito social do violão. Subgrupo para alunos que tocam músicas cifradas em qualquer compasso. 1o exercício: construir um texto sobre o "violão popular". Subgrupo para alunos que tocam músicas cifradas e leem partituras melódicas. 1o exercício: construir um texto sobre o "violão erudito (clássico)". Subgrupo para alunos que dominam a harmonia cifrada e leem partituras a duas ou mais vozes. 1o exercício: construir um texto sobre a diferença entre "violão popular" e "violão erudito (clássico)". Festa da Primavera com participação dos alunos do pólo Varjão. Repertório: Asa Branca, Luar do Sertão e Pra não dizer que não falei das flores. Desfile E.E.M.Rosa Carelli da Costa, participação dos alunos do pólo Varjão. O eventro principal é o Piraí Fest. O tema deste ano de 2012 é o "centenário de Luiz Gonzaga". Participação na Cantata de Natal com repertório típico.
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Utilizar conceitos e normas do desenho Técnico para arquitetura. Desenvolver perspectivas isométricas e de observação. Representar corretamente os elementos necessários à elaboração de projetos de arquitetura e urbanismo. Utilizar elementos básicos de desenho técnico para arquitetura. Desenvolver perspectivas de volumes e formas arquitetônicas. Elaborar corretamente desenhos arquitetônicos e urbanísticos. UNID. I – Morfologia Geométrica e Construções Fundamentais: mediatriz; perpendiculares; paralelas; bissetriz; polígonos e circunferências; lugares geométricos e pontos notáveis do triângulo. UNID. II – Introdução ao Desenho Técnico: formatos; caligrafia técnica; contagem; legendas; dobras; etc. UNID. III – Projeções Ortogonais/Desenho projetivo: vistas principais; peças de arestas visíveis e invisíveis; peças com planos inclinados. UNID. IV – Montagem de Perspectivas: axonometrica isométrica e com observação com 1 e 2 pontos de figura. UNID. V – Planta baixa, Localização, Orientação: convenções arquitetônicas; levantamento cadastral e semicadastral; representação técnica. UNID.VI – Estudos das Coberturas: tipos representação em planta baixa; estrutura e detalhamento. UNID. VII – Estudo de Cortes: obtenção e representação. UNID. VIII – Estudo das Fachadas: composição e representação. UNID. IX – Estudo das Escadas: calculo de pisos e espelhos; vistas e cortes; detalhamento. UNID. X – Leitura e Interpretação Topográfica: convenções; ângulos e distancias; cortes e plantas; poligonais; perfis curvas de níveis. CARVALHO, Benjamim de A. Desenho Geométrico. Editora ao livro técnico. Rio de janeiro. 1989 –Rio de Janeiro. FRENCH, Thomas e. Desenho técnico. Editora Globo, porto alegre, 1978. OBERG, L.Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edegar Blucher. DOMINGOS, Felipe Augusto Aranha.Topografia e Astronomia para Engenheiros e Arquitetos. Editora McCraw. Hill do Brasil.
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A estimativa de orçamento da Universidade de São Paulo (USP) para o ano de 2016 foi de 5,2 bilhões de reais. Deste valor, apenas 0,05% (R$ 2,7 milhões) foram destinados ao esporte universitário, sendo que somente R$ 722 mil foram realmente gastos pelo campus da Cidade Universitária através do CEPEUSP (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo). Em ano de Jogos Olímpicos, os valores assustam de maneira negativa. Afinal, o esporte de base, seja nas escolas ou nas universidades, é o segredo das grandes potências olímpicas, como os Estados Unidos e a China. O Brasil, apesar dos bons resultados apresentados no Rio de Janeiro – os melhores da História -, ainda caminha a passos lentos no quesito de formação esportiva. E isso se reflete no orçamento da USP, a maior e mais conceituada universidade pública do país, que sofre os efeitos da crise econômica brasileira. O CEPEUSP, órgão responsável pelo esporte na Cidade Universitária, afirma que sue objetivo é “oferecer à comunidade universitária programas de educação física, esporte, recreação e oportunidade de prática voluntária de atividades físicas, visando ao bem-estar, à melhoria da qualidade de vida e à sua integração”. A formação de atletas, tão em pauta no ano olímpico, não aparece na descrição do setor esportivo da maior universidade do país. Os valores apontados há pouco refletem dados deste ano, até o mês de agosto, e dizem respeito apenas ao campus da capital paulista, que recebe a maior parte dos seus recursos via Governo Estadual. Em 2015, o esporte uspiano recebeu R$ 2,4 milhões dos cofres da universidade e gastou 77% deste valor (R$ 1,8 milhões). Segundo o órgão, este dinheiro foi destinado a despesas básicas, manutenção do edifício, serviços terceirizados, segurança, informática e transportes. O relatório enviado à reportagem através da Lei de Acesso à Informação (LAI) não explicitou de modo direto o destino dos recursos, e tampouco se há gastos com o esporte em outras unidades da USP na própria capital, como a Faculdade de Direito do Largo São Francisco e a USP Leste. Nos campi da USP no interior de São Paulo, o investimento no esporte é feito através das prefeituras locais, e na maioria deles esses recursos não ultrapassam os 2% do total de receita das universidades. As planilhas enviadas de cada campus pelo Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) da USP especifica o local onde o dinheiro foi destinado: reformas, construções, equipamentos e torneios. Bauru: O campus de Bauru, que ministra os cursos de Odontologia e Fonoaudiologia, recebeu nos primeiros oito meses de 2016 cerca de R$ 3,29 milhões, destinando 0,35% (R$ 11 mil) ao esporte. Esses gastos foram destinados apenas a equipamentos. Em 2015, o campus investiu R$ 41 mil, sendo parte destes recursos destinada a medalhas e acessórios da prova de corrida Volta USP e de um campeonato de futsal. Pirassununga: O campus de Pirassununga foi o que apresentou maior investimento na área esportiva. Até agosto deste ano, foi gasto 9,12% do orçamento geral do campus (R$ 4,7 milhões) no esporte. Dentre o destino destes recursos, estão o III Torneio Open USP de vôlei de praia e a construção de uma quadra de tênis, que demandou cerca de R$ 136 mil. Em 2015, o local que sedia cursos de Medicina Veterinária, Engenharia de Alimentos, Zootecnia e Engenharia de Biossistemas, investiu na infraestrutura esportiva, construindo arquibancadas e vestiários. Ao todo, foram gastos R$ 288 mil (4,93% dos R$ 5,85 milhões totais). Ribeirão Preto: Até agosto, o campus de Ribeirão Preto havia gasto apenas 1,1% dos recursos recebidos da Prefeitura local (R$ 13,3 milhões) no esporte. Cerca de R$ 800 foram destinados a um curso de atualização dos funcionários em treinamento funcional, e o restante foi dividido entre infraestrutura e equipamentos. Em 2015, o campus que ministra cerca de 30 cursos de áreas variadas também teve um gasto tímido no desporto: R$ 184 mil dos R$ 14,9 milhões de receita (1,23%). Piracicaba: A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), campus da USP em Piracicaba, não teve um investimento expressivo no esporte até agosto de 2016, destinando apenas 1,05% (R$ 146 mil) dos R$11,2 milhões de receita total à área. O campus, que ministra oito cursos ligados à área econômica e biológica, gastou 1,23% dos recursos no esporte em 2015, inclusive em alguns torneios internos, como o Intra Bixo e o Intra Campus, e em outros “eventos diversos”. São Carlos: O campus de São Carlos, especializado nas Ciências Exatas, teve o pior desempenho em investimento esportivo de todos os demais. Em 2016, o departamento financeiro do campus recebeu R$ 9,7 milhões da Prefeitura e gastou apenas R$ 25 mil até o mês de agosto, ou seja, 0,26%. Em 2015, contando um ano completo, os números foram ainda piores. De R$ 10,9 milhões, apenas R$ 27 mil foram para o esporte (0,25%), valor gasto em materiais para treino e no evento de ciclismo Pedala USP. Lorena: A Escola de Engenharia de Lorena não divulgou seus dados de 2016. Em 2015, o campus destinou 0,8% (R$ 46 mil) dos seus R$ 5,8 milhões de receita ao esporte. Dentre os gastos, estão equipamentos e a locação de um ônibus para os Jogos INTERUSP, que reúnem as atléticas de todos os campi da Universidade de São Paulo. Processo de Levantamento das Informações pela LAI Com o objetivo de entender a dimensão dos gastos com esporte universitário no Brasil, a reportagem realizou um recorte da realidade através dos dados da maior e mais conceituada universidade pública do país, a USP, que reúne, além da Cidade Universitária, outros campi espalhados pela cidade e pelo estado de São Paulo. O processo de obtenção destes dados através da Lei de Acesso à Informação foi simples. Primeiro, acessamos o site da USP e obtivemos o pedido no link “Transparência”. Ali, há um outro link direcionando ao SIC, Serviço de Informações ao Cidadão. Lá, escrevemos o pedido dos dados referentes ao gasto dos campi da USP no esporte universitário, ressaltando a prática como meio de formação de atletas de alto nível e de inclusão social. Após exatos 15 dias, o SIC enviou a resposta, com uma planilha de despesas do CEPEUSP (responsável pelo campus São Paulo), um documento com o planejamento orçamentário da USP para 2016 e com outros dados referentes a cada campus do interior paulista. O processo foi rápido e claro. O único ponto negativo foi a falta de explicitude nos dados referentes ao campus São Paulo, que foram identificados com temas gerais e não detalhados como nos dados dos demais campi. Contudo, foi possível construir uma ideia do investimento esportivo da entidade no geral. Reflexão sobre a LAI A Lei de Acesso à Informação é um forte instrumento de democracia. Ela permite que cada cidadão saiba como e onde seus impostos estão sendo revertidos, fazendo-o participar do jogo político com menos distância e mantendo o contato com o poder público após as épocas de campanhas eleitorais. O acesso à informação é um dos direitos universais defendidos pela Organização das Nações Unidas. Segundo a entidade, “a informação sob a guarda do Estado é sempre pública, devendo o acesso a ela ser restringido apenas em casos específicos”. Atualmente, cerca de 100 países possuem leis deste tipo, contra apenas 15 em 1994. O Brasil entrou para este grupo em 2011, com a Lei no 12.527 daquele ano, regulamentando o acesso do cidadão não só aos órgãos dos Três Poderes do Estado, União, Distrito Federal e Municípios, como aos Tribunais de Contas, Ministério Público e entidades privadas sem fins lucrativos. No Brasil, vivemos um período de redescoberta da democracia desde os protestos de junho de 2013. A população nas ruas se deu conta de que sua voz pode ser ouvida por aqueles que estão representando-a nos órgãos do poder público, e desde então houve diversas manifestações, de grupos de todas as orientações políticas. A maior representação dessa redescoberta da democracia foi o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em grande parte resultado de uma pressão das ruas. A Lei de Acesso à Informação faz parte desse processo de consolidação democrática no país, mas ainda caminha a passos lentos. Não há um incentivo e programas de conscientização a respeito deste assunto, até porque a transparência de informações não interessa o poder público. Porém, seguindo essa corrente democrática, o povo brasileiro precisa nos próximos anos entrar cada vez mais em contato com esse instrumento de transparência que é a LAI, conhecendo-a e utilizando-a. Assim, a nação finalmente amadurecerá na democracia.
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Em um banco de dados, inserir dados em uma tabela, significa preencher uma linha de determinada tabela com dados correspondentes aos tipos determinados naquela tabela. Esta inserção de dados deve seguir as regras de integridade da tabela, assim como respeitar as regras de chave primária estabelecidas na tabela. Na linguagem SQL, para inserirmos dados em uma tabela, utilizamos o seguinte comando: INSERT INTO Nome_Tabela VALUES (valor 1, valor2, valor3,...); # Os valores valor1 , valor2, etc..., seguem a ordem dos campos da tabela, sendo utilizado valor vazio (' ') para campos que não necessitem de preenchimento. Dados de tipo numérico podem ser escritos sem a necessidade de aspas simples. Dados do tipo caracter (como char e varchar), devem ser escritos entre aspas simples. Exemplo: INSERT INTO Clientes VALUES (1, 'José Pereira', '1111-1111,...); #
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introdução A figura ao lado represanta o corte transversal de um olho humano. Nesta aula vamos tratar apenas do processo de formação da imagem. A abertura central da íris, a pupila, varia em diâmetro de aproximadamente 2mm a 8mm, controlando assim a entrada de luz. Lente, que possui uma pigmentação amarela muito fraca, é responsável pelo foco. Quando o olho está como foco adequado, a luz proveniente dos objetos do ambiente penetra através da lente e forma uma imagem na retina. É na retina que estão os cones e os bastonetes. Os cones são sensíveis à cor e estão presentes em um número próximo dos 6 a 7 milhões por olho, mais na região central do que na periferia da retina. São os cones que nos permintem uma visão rica em cores e detalhes, chamada de visão fotópica. Os bastonetes são em torno de 75 a 150 milhões em cada olho, e estão distribuídos por toda a superfície da retina. Eles não são sensíveis à cor, mas podem identificar objetos em um ambiente de baixa iluminação. São responsáveis pelo que chamamos de visão escotópica. . GONZALEZ, R.C; WOODS, R.E. Digital Image Processing. Addison-Wesley Publishing Company. New York, 1992
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acima: Introdução à Ciência da Computação anterior: <<>> Banco de Dados (ou bases de dados) é um dos conceitos mais importantes de Ciência da Computação. Um banco de dados normalmente agrupa informações utilizadas para um mesmo fim. O conceito de Banco de Dados é intimamente relacionado à computação, no sentido de que a computação estuda a estruturação de dados e as operações que possam ser realizadas sobre estes dados. Podemos definir um banco de dados como um conjunto de informações, estruturadas de forma a organizá-la para facilitar operações como inserção, busca e remoção sobre estes dados. Estas informações são geralmente manipuladas por um software que gerencia sua estrutura e operações que possam ser realizadas. O conceito de Banco de Dados esta ligado à Biblioteconomia que é a ciência que estuda e trata o planejamento, a implementação, a administração e a organização da informação em unidades de informação (das quais podem ser citadas as bibliotecas, centros de documentação e informação, sistemas de informação, entre outros, nas organizações. Um banco de dados é usualmente mantido e acessado por meio de um software conhecido como Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Normalmente um SGBD adota um modelo de dados, de forma pura, reduzida ou estendida. Muitas vezes o termo banco de dados é usado como sinônimo de SGBD. O modelo de dados mais adotado hoje em dia é o modelo relacional, onde as estruturas têm a forma de tabelas, compostas por linhas e colunas. O termo banco de dados foi criado inicialmente pela comunidade de computação, para indicar coleções organizadas de dados armazenados em computadores digitais, porém o termo é atualmente usado para indicar tanto bancos de dados digitais como bancos de dados disponíveis de outra forma. No Brasil, é mais comum usar o termo base de dados quando se mencionam outros tipos de bancos de dados, além daqueles armazenados em um computador e gerenciados por um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Aceitando uma abordagem mais técnica, um banco de dados é uma coleção de registros salvos em um computador de um modo sistemático, de forma que um programa de computador possa consultá-lo para responder questões. Normalmente um registro está associado a um conceito completo e é dividido em campos, ou atributos, que dão valores a propriedades desses conceitos. Possivelmente alguns registros podem apontar diretamente ou referenciar indiretamente outros registros, o que faz parte da caracterização do modelo adotado pelo banco de dados. A descrição de quais são os tipos de registros existentes em um banco de dados e ainda quais são os campos de cada registro é conhecida como esquema do banco de dados ou esquema relacional. Estritamente falado, o termo banco de dados deve ser aplicado apenas aos dados, enquanto o termo Sistema Gerenciador de Bancos de Dados deve ser aplicado ao software com a capacidade de manipular bancos de dados de forma geral. Porém, é comum misturar os dois conceitos. A maneira mais prática de classificar bancos de dados é de acordo com a forma que seus dados são vistos pelo usuário, ou seja, seu modelo de dados. Diversos modelos foram e vem sendo utilizados ao longo da história, com vantagens para um ou para outro por determinados períodos. Atualmente, a classificação mais comum citaria 4 modelos básicos: Modelos Navegacionais, divididos em: Modelo Hierárquico Modelo em Redes Modelo Relacional Modelo Orientado a Objetos Porém, outros modelos podem ser citados, incluindo: Modelo de Entidades e Relacionamentos Modelo de lista invertida Modelo Relacional Estendido Modelo Semi-Estruturado Historicamente, o modelo de bancos de dados em rede foi implementado primeiro; porém o primeiro produto comercial usava o modelo de bancos de dados hierárquico, que nada mais é que uma versão simplificada do primeiro. Ambos os modelos foram resultado da busca de usar mais efetivamente os novos dispositivos de memória secundária de acesso direto, que substituiam os cartões perfurados e as fitas magnéticas. Isso aconteceu na década de 1960. Em 1970 E.F. Codd propôs o modelo de bancos de dados relacional que surgiu e ganhou destaque teórico imediato. Porém, a implementação do modelo exigia pesquisas e só na década de 1980 eles iam começar a ganhar o mercado, se estabilizando totalmente como líder do mercado a partir da década de 1990. Podemos identificar o aparecimento do que pode ser chamado modelo plano (tabular) para fins mais diretos e simples. Nesse caso, os dados estão simplesmente arranjados em uma única matriz bi-dimensional de elementos de dados na qual todos os membros de uma dada coluna possuem valores de mesmo tipo, e todos os membros de uma linha estão relacionados entre si. Seu melhor exemplo são as planilhas eletrônicas. O único modelo que foi extensamente tratado de forma teórica foi o modelo relacional. Os modelos pré-existentes foram fruto de implementações, enquanto os modelos subsequentes, como o modelo orientado a objetos, não apresentavam um campo tão rico para novas teorias, mas apresentam grandes desafios para a implementação eficiente das operações necessárias. No modelo navegacional, os dados são organizados em registros, que são coleções de itens de dados, e podem ser armazenados ou recuperados de um banco de dados de forma conjunta. É possível que um registro possua uma estrutura interna, e elementos (itens de dados) contínuos podem ser agrupados, que também podem formar outros grupos. Dessa forma, um registro pode ter uma construção hierárquica. Os registros com a mesma estrutura formam um tipo de registro, que podem ser considerados equivalentes a uma tabela fora da primeira forma normal, ou ainda a um objeto complexo. Os tipos de registro possíveis em um banco de dados são definidos em seu esquema. A principal característica do modelo em redes é permitir a navegação entre os registros, por meio de Conjuntos de Dados, que possui um registro proprietário e registros membros, implementados por meio de ponteiros. Basicamente, registros equivalem a entidades e conjuntos de dados equivalem a descrição dos relacionamentos. Como não há limitação na topologia criada pelos registros e conjuntos, o modelo permite a criação de redes, de onde ganhou o nome. Um subconjunto particular do modelo de rede, o modelo hierárquico, limita os relacionamentos a uma estrutura de árvore, ao contrário da estrutura aplicada pelo modelo de rede completo. O modelo em redes foi definido formalmente em 1971, pela Conference on Data Systems Languages (CODASYL), de onde ganhou seu outro nome: modelo CODASYL. O modelo relacional é uma teoria matemática desenvolvida por Edgar Frank Codd para descrever como as bases de dados devem funcionar. Embora esta teoria seja a base para o software de bases de dados relacionais, muitos poucos sistemas de gestão de bases de dados seguem o modelo de forma restrita, e todos têm funcionalidades que violam a teoria, desta forma variando a complexidade e o poder. A discussão se esses bancos de dados merecem ser chamados de relacional ficou esgotada com tempo, com a evolução dos bancos existentes. De acordo com a arquitetura ANSI / SPARC em três níveis, os bancos de dados relacionais consistem de três componentes: uma coleção de estruturas de dados, formalmente chamadas de relações, ou informalmente tabelas, compondo o nível conceitual; uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais, que constituem a base da linguagem SQL; e uma coleção de restrições da integridade, definindo o conjunto consistente de estados de base de dados e de alterações de estados. As restrições de integridade podem ser de quatro tipos: domínio (ou tipo de dados), atributo, relvar e restrições de base de dados. Diferentemente dos modelos navegacionais, não existem quaisquer ponteiros, de acordo com o Princípio de Informação: toda informação tem de ser representada como dados; qualquer tipo de atributo representa relações entre conjuntos de dados. Diferentemente dos bancos de dados em rede, nos bancos de dados relacionais os relacionamentos entre as tabelas não são codificados explicitamente na sua definição. Em vez disso, se fazem implicitamente pela presença de atributos chave. As bases de dados relacionais permitem aos utilizadores (incluindo programadores) escreverem consultas (queries), reorganizando e utilizando os dados de forma flexível e não necessariamente antecipada pelos projetistas originais. Esta flexibilidade é especialmente importante em bases de dados que podem ser utilizadas durante décadas, tornando as bases de dados relacionais muito populares no meio comercial. Um dos pontos fortes do modelo relacional de banco de dados é a possibilidade de definição de um conjunto de restrições de integridade. Estas definem os conjuntos de estados e mudanças de estado consistentes do banco de dados, determinando os valores que podem e os que não podem ser armazenados. Na década de 90, o modelo baseado na orientação a objeto foi aplicado também aos bancos de dados, criando um novo modelo de programação conhecido como bancos de dados orientados a objeto. Os objetos são valores definidos segundo classes, ou tipos de dados complexos, com seus próprios operadores (métodos). Com o passar do tempo, os sistemas gestores de bancos de dados orientados a objeto e os bancos de dados relacionais baseados na linguagem SQL se aproximaram. Muitos sistemas orientados a objeto são implementados sobre bancos de dados relacionais baseados em linguagem SQL. O resultado comercial, porém, foi pequeno. Atualmente vários princípios de orientação a objeto foram adotados pelos bancos de dados relacionais, gerando o que pode ser chamado de banco de dados relacional estendido. Mais recentemente ainda, apareceram os bancos de dados semi-estruturados, onde os dados são guardados e manipulados na forma de XML ou JSON. Novamente, os produtores de bancos de dados relacionais responderam estendendo suas capacidades para também tratar dados semi-estruturados. Todos os tipos de bancos de dados podem ter seu desempenho melhorado pelo uso de índices. O tipo mais comum de índice é uma lista ordenada dos valores de uma coluna de uma tabela, contendo ponteiros para as linhas associadas a cada valor. Um índice permite que o conjunto das linhas de uma tabela que satisfazem determinado critério sejam localizadas rapidamente. Há vários métodos de indexação utilizados comumente, como árvores B, hashes e listas encadeadas, que podem ser visualizados na disciplina de Estrutura de Dados II. Os bancos de dados são utilizados em muitas aplicações, abrangendo praticamente todo o campo dos programas de computador. Os bancos de dados são o método de armazenamento preferencial para aplicações multiusuário, nas quais é necessário haver coordenação entre vários usuários. Entretanto, são convenientes também para indivíduos, e muitos programas de correio eletrônico e organizadores pessoais baseiam-se em tecnologias padronizadas de bancos de dados. Um banco de dados é um conjunto de informações com uma estrutura regular. Um banco de dados é normalmente, mas não necessariamente, armazenado em algum formato de máquina lido pelo computador. Há uma grande variedade de bancos de dados, desde simples tabelas armazenadas em um único arquivo até gigantescos bancos de dados com muitos milhões de registros, armazenados em salas cheias de discos rígidos. Bancos de dados caracteristicamente modernos são desenvolvidos desde os anos da década de 1960. Um pioneiro nesse trabalho foi Charles Bachman. A apresentação dos dados geralmente é semelhante à de uma planilha eletrônica, porém os sistemas de gestão de banco de dados possuem características especiais para o armazenamento, classificação e recuperação dos dados. É comum que haja uma ligação entre as tabelas de um banco de dados e programas desenvolvidos em linguagens como C++, Delphi, Visual Basic e outros. Nestes casos a apresentação do banco bem como a navegação, é definida pelo programador ou o designer de aplicações. Como hoje em dia a maioria das linguagens de programação fazem um "link" com bancos de dados, a apresentação deste tem ficado cada vez mais a critério dos meios de programação, fazendo com que os bancos de dados deixem de restringir-se às pesquisas básicas, dando lugar ao compartilhamento em tempo real de informações, mecanismos de busca inteligentes e permissividade de acesso hierarquizada. A Diretiva CE de Bases de Dados (EU Database Directive), estabelecida pelo Parlamento Europeu em de 11 de março de 1996, fixa os termos de proteção jurídica a bancos de dados, em particular os direitos de propriedade sobre a base. Mesmo para os países que não a adotam explicitamente, ou não possuam normas mais específicas sobre o tema, como o Brasil, tem sido a principal referência. Os bancos de dados são utilizados para armazenar diversos tipos de informações, desde dados sobre uma conta de e-mail até dados importantes da Receita Federal. Para tal existem diversos tipos, os quais variam em complexidade e sobretudo em segurança. São meios de proteger as informações armazenadas num banco de dados Criptografia Politica de segurança por perfil de usuário Backup O modelo plano (ou tabular) consiste de matrizes simples, bidimensionais, compostas por elementos de dados: inteiros, números reais, etc. Este modelo plano é a base das planilhas eletrônicas. O modelo em rede permite que várias tabelas sejam usadas simultaneamente através do uso de apontadores (ou referências). Algumas colunas contêm apontadores para outras tabelas ao invés de dados. Assim, as tabelas são ligadas por referências, o que pode ser visto como uma rede. Uma variação particular deste modelo em rede, o modelo hierárquico, limita as relações a uma estrutura semelhante a uma árvore (hierarquia - tronco, galhos), ao invés do modelo mais geral direcionado por grafos. Bases de dados relacionais consistem, mais de três componentes: uma coleção de estruturas de dados, nomeadamente relações, ou informalmente tabelas; uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais; e uma coleção de restrições da integridade, definindo o conjunto consistente de estados de base de dados e de alterações de estados. As restrições de integridade podem ser de quatro tipos: domínio (também conhecidas como type), atributo, relvar e restrições de base de dados. Diferentemente dos modelos hierárquico e de rede, não existem quaisquer apontadores, de acordo com o Princípio de Informação: toda informação tem de ser representada como dados; qualquer tipo de atributo representa relações entre conjuntos de dados. As bases de dados relacionais permitem aos utilizadores (incluindo programadores) escreverem consultas (queries) que não foram antecipadas por quem projetou a base de dados. Como resultado, bases de dados relacionais podem ser utilizadas por várias aplicações em formas que os projetistas originais não previram, o que é especialmente importante em bases de dados que podem ser utilizadas durante décadas. Isto tem tornado as bases de dados relacionais muito populares no meio empresarial. O modelo relacional é uma teoria matemática desenvolvida por Ted Codd para descrever como as bases de dados devem funcionar. Embora esta teoria seja a base para o software de bases de dados relacionais, muito poucos sistemas de gestão de bases de dados seguem o modelo de forma restrita e todos têm funcionalidades que violam a teoria, desta forma variando a complexidade e o poder. A discussão se esses bancos de dados merecem ser chamados de relacional ficou esgotada com tempo, com a evolução dos bancos existente. Bancos de dados são usados em muitas aplicações, enquanto atravessando virtualmente a gama inteira de software de computador. Bancos de dados são o método preferido de armazenamento para aplicações multiusuárias grandes donde coordenação entre muitos usuários é necessária. Até mesmo usuários individuais os acham conveniente, entretanto, e muitos programas de correio eletrônico e os organizadores pessoais estão baseado em tecnologia de banco de dados standard. É um conjunto de procedimentos que é executado num banco de dados, que para o usuário é visto como uma única ação. A integridade de uma transação depende de 4 propriedades, conhecidas como ACID. Atomicidade: Uma transação não pode ser executada pela metade, isto é, ou se executa ela por inteiro, ou se retorna para o estado anterior a transação, onde nada foi executado. Também chamado de Princípio do "Tudo ou Nada". Consistência: Consistência de dados é quando não há informações conflitantes no banco. Uma transação só executa se o estado do Banco de Dados permanecer consistente após seu fim. Isolamento: Sua necessidade surge em execuções concorrentes, a intercalação das diversas transações que ocorrem simultaneamente, não podem ser intercaladas de forma a gerar um estado inconsistente. Durabilidade: Quando ocorre falha no banco de dados, apos a execução com sucesso de uma transação, a durabilidade garante por algum mecanismo a recuperação das informações perdidas. Na prática, alguns SGBDs relaxam na implementação destas propriedades buscando desempenho. Controle de concorrência é um método usado para garantir que as transações são executadas de uma forma segura e segue as regras ACID. Os SGBD devem ser capazes de assegurar que nenhuma ação de transações completadas com sucesso (committed transactions) seja perdida ao desfazer transações abortadas (rollback). Uma transação é uma unidade que preserva consistência. Requeremos, portanto, que qualquer escalonamento produzido ao se processar um conjunto de transações concorrentemente seja computacionalmente equivalente a um escalonamento produzindo executando essas transações serialmente em alguma ordem. Diz-se que um sistema que garante esta propriedade assegura a seriabilidade. Banco de Dados ou Base de Dados é um conjunto de informações, estruturadas de forma a organizá-la para facilitar operações como inserção, busca e remoção sobre estes dados. Estas informações são geralmente manipuladas por um software que gerencia sua estrutura e operações que possam ser realizadas. Modelo de dados é a classificação de como os dados são vistos pelo usuário. Entre os diversos modelos existentes podemos apontar o Modelo Hierárquico, Modelo em Redes, Modelo Relacional e o Modelo Orientado a Objetos. Você pode se considerar apto a mudar para o próximo módulo se obter 100% de aproveitamento (4 acertos). 1 Complete o texto abaixo: 2 Modelo de Dados é a forma que seus dados são vistos pelo usuário. 3 4 SGBD significa Sistema para Gerenciamento de Base de Dados. Banco de Dados, artigo da Wikipédia em português. Database, artigo da Wikipédia em inglês. acima: Introdução à Ciência da Computação anterior: <<>>
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Responsável. : Adriano Satti. Os Kambiwá, ou Cambiuá, são uma população indígena com cerca de 1.100 habitantes que vivem aldeados sobre a proteção da Fundação Nacional do Índio (Funai). Sua aldeia possui uma área de aproximadamente 2.700 hectares, localizada nos municípios de Ibimirim, Inajá e Floresta, na região do Moxotó, em Pernambuco. . Localizam-se no estado de Pernambuco, na região dos municípios brasileiros de Inajá, Ibimirim e Floresta.. Área demarcada no munícipio de Ibimirim Segundo a Universidade de Pernambuco (UFPB): Em 1802, um missionário capuchinho italiano, Frei Vital de Frescarolo, afirma ter aldeado, no lugar conhecido como Jacaré, entre a Serra do Periquito e a Serra Negra, 114 índios da nação Pipipão que, segundo seu relato: "andavam embrenhados no sertão da Serra Negra" e envia exemplares das armas e vestes destes índios a Sua Alteza Real, em sinal de sua obediência e fidelidade (frescarolo, 1802/83). Poucos anos mais tarde (1823), "José Francisco da Silva e Cipriano Nunes da Silva expeliram à mão armada os índios Pipipães que habitavam a Serra Negra, situaram uma fazenda pastoril, construíram casas e currais, fizeram grandes plantações, abriram estradas, e para sua garantia mantinham gente armada, prevenindo qualquer investida dos índios espoliados de suas terras" (Albuquerque, 1989/1889). Embora formassem o contingente majoritário ao que parece, não se pode dizer que eram os Pipipães os únicos habitantes da Serra Negra. Relatos diversos dão conta que outros etnônimos, igualmente noticiados, tais como os "Vouê", "Umãs", "Aricobés" e "Avis" (Ibid. : 132-133), integravam o que Hohenthal Jr. (1960) veio mais tarde chamar de "bandos nômades da Serra Negra", mencionando as diversas tentativas frustradas empreendidas, já neste século no sentido de aldear estes índios junto com os Pankararu de Brejo-dos-Padres, com quem sempre tiveram estreita relação. O “território de perambulação" dos Kambiwá compreendia, segundo informações colhidas “Pedra Furada, Serra da Cangalha, Serra das Areias , Serrote dos Bois, Rio Moxotó), Serrote Sonhém, Cabembe. margem esquerda do São Francisco, e daí até a Pedra Furada" (FUNAI, 1988).. A língua principal não é definida, porém a tribo utiliza o Português e outras línguas em alguns cânticos típicos da tribo. Uma das religiões mais difundidas entre a tribo é a católica, em consequência do período colonial onde houve grandes movimentos da Companhia de Jesus (Jesuítas) para controle dos indígenas. Como diversas tribos do nordeste, praticam o ritual Toré. O ritual baseia-se em uma cerimônia religiosa aberta, onde os índios dançam nos terreiros das aldeias e costumam ingerir uma bebida extraída da planta jurema. Além do ritual Toré, é também praticado o Praiá. Este considerado mais importante que o toré, mas que não tem seu significado religioso tão revelado. Tem como objetivo a comunicação com ancestrais da tribo. A tribo se organiza socialmente através do cacique e do pajé Possuem o hábito de construir artesanatos, voltados a peças para trajes rituais, entre outros objetos. Também participam de cânticos religiosos que contam a história lembrando da Serra Negra e seus antepassados. Atualmente a terra dos Cambiuá, totalmente protegida pela Funai e a área oficial consiste em 31.495 hectares no município de Ibimirim. Fundação Joaquim Nabuco; Índios Kambiwa/Cambiuá Povos Indígenas de Pernambuco Terra Indígenas http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=648&Itemid=188 https://pt.wikipedia.org/wiki/Cambiu%C3%A1s http://www.ufpe.br/nepe/povosindigenas/kambiwa.htm http://www.novacartografiasocial.com/downloads/Fasciculos/indigenas_Nordeste/06_kambiwa.pdf
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É um circuito com amplificador operacional que combina várias entradas e produz uma saída igual à soma ponderada das mesmas. Ele trabalha com várias entradas ao mesmo tempo. A tensão de saída Vo é: V o = − [ ( R f / R 1 ) V 1 + ( R f / R 2 ) V 2 + ( R f / R 3 ) V 3 + . . . . ( R f / R n ) V n ] {\displaystyle Vo=-[(Rf/R1)V1+(Rf/R2)V2+(Rf/R3)V3+....(Rf/Rn)Vn]}
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O Sistema de Posicionamento Global, popularmente conhecido por GPS (do acrônimo do inglês Global Positioning System), foi criado durante a década de 1970 no contexto da Guerra Fria entre EUA e URSS. Conforme o nome diz, o GPS é um conjunto de satélites no qual um sistema de informação eletrônico fornece, via rádio, a um aparelho receptor móvel, a posição do mesmo com referência as coordenadas terrestres. Existem atualmente dois sistemas efetivos de posicionamento por satélite; o GPS americano e o russo; também existem mais dois sistemas em implantação; o europeu e o chinês e isso se faz necessário, porque o sistema americano é controlado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, o DoD, para uso exclusivo militar, embora atualmente, encontra-se aberto para uso civil, temos poucas garantias que em tempo de guerra continue emitindo sinais, o que resultaria num serio risco a navegação. O sistema foi declarado totalmente operacional apenas em 1995. Seu desenvolvimento custou 10 bilhões de dólares. Consiste numa "constelação" de 28 satélites sendo 4 sobressalentes em 6 planos orbitais. Os satélites GPS, construídos pela empresa Rockwell, foram lançados entre Fevereiro de 1978 (Bloco I), e 6 de Novembro de 2004 (o 29o). Cada um circunda a Terra duas vezes por dia a uma altitude de 20200 KM (12600 milhas) e a uma velocidade de 11265 KM/h (7000 milhas por hora). Os satélites têm a bordo relógios atômicos que constantemente difundem o tempo preciso e informações adicionais como os elementos orbitais de movimento. Tudo isso determinado por um conjunto de estações de observação terrestres. Na maioria dos caso uma pessoa não necessita ter um relógio tão preciso em seu dia-a-dia, mas sim de um suficientemente estável. O aparelho receptor capta os sinais de quatro satélites para determinar as suas próprias coordenadas e às horas. Então, o aparelho receptor calcula a distância a cada um dos quatro satélites, pelo intervalo de tempo entre o instante local e o instante em que os sinais foram enviados. Até meados de 2000 o departamento de defesa dos EUA impunha a chamada "disponibilidade seletiva", que consistia em um erro induzido ao sinal, impossibilitando que aparelhos de uso civil operassem com precisão inferior a 90 metros. Porém, o presidente Bill Clinton foi pressionado a assinar uma lei determinando o fim dessa interferência no sinal do sistema. No cenário militar, o GPS é também usado para o direcionamento de diversos tipos de armamentos de precisão, como as bombas "inteligentes" que são guiadas a seus alvos por um sistema inercial em conjunto com um GPS. Este tipo de sistema de guiamento pode ser usado em qualquer condição climática e garante um alto índice de acertos. Além de sua aplicação óbvia na aviação geral e comercial e na navegação marítima, qualquer pessoa que queira saber a sua posição, encontrar o seu caminho para determinado local (ou de volta ao ponto de partida), conhecer a velocidade e direção do seu deslocamento pode-se beneficiar com o sistema. Atualmente o sistema está sendo muito difundido em automóveis com sistema de navegação de mapas, que possibilita uma visão geral da área que você está percorrendo ou ainda em máquinas fotográficas para registrar o local onde a foto foi tirada. A comunidade científica utiliza-o pelo seu relógio altamente preciso. Durante experiências científicas de recolha de dados, pode-se registrar com precisão de micro-segundos (0,000001 segundo) quando a amostra foi obtida. Naturalmente a localização do ponto onde a amostra foi recolhida também pode ser importante. Agrimensores diminuem custos e obtêm levantamentos precisos mais rapidamente com o GPS. Unidades específicas têm custo aproximado de 3.000 dólares e precisão de 1 metro, mas existem receptores mais caros com precisão de 1 centímetro, consequentemente, a recolha de dados por estes receptores é mais lenta. Guardas florestais, trabalhos de prospecção e exploração de recursos naturais, geólogos, arqueólogos, bombeiros, são enormemente beneficiados pela tecnologia do sistema. O GPS tem-se tornado cada vez mais popular entre ciclistas, balonistas, pescadores, ecoturistas, geocachers, voo livre ou por aventureiros que queiram apenas orientação durante as suas viagens. Com a popularização do GPS, um novo conceito surgiu na agricultura: a agricultura de precisão. Uma máquina agrícola dotada de receptor GPS armazena dados relativos à produtividade em um dispositivo de memória que, tratados por programa específico, produz um mapa de produtividade da lavoura. As informações permitem também otimizar a aplicação de corretivos e fertilizantes.
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Adjetivo é uma palavra que caracteriza um substantivo atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser. Flexionam-se em gênero, número e grau. Sua função gramatical pode ser comparada com a do advérbio em relação aos verbos, aos adjetivos e a outros advérbios. Exemplos: borboletas azuis céu cinza sandálias sujas Da mesma forma que os substantivos, os adjetivos contribuem para a organização do mundo em que vivemos. Assim, distinguimos uma fruta azeda de uma doce, por exemplo. Eles também estão ligados a nossa forma de ver o mundo: o que pode ser bom para uns pode ser mau para outros. A classificação semântica dos adjetivos pode variar de acordo com o tipo de característica que exprimem. Alguns exemplos de características variáveis ou não: Cor: vermelho, amarelo, azul, preto,verde, etc. Forma: quadrado, redondo, triangular, etc. Temperatura: quente, frio, morno, gelado, etc. Intensidade: forte, fraco, moderado, etc. Proporção: grande, médio, pequeno, nanico, enorme, etc. Qualidade: bom, bonito, amável, agradável, etc. Defeito: mau, ruim, feio, horrível, etc. Adjetivos gentílicos: brasileiro, português, paulista, carioca, lisboeta, etc. Com relação à formação das palavras, os adjetivos podem ser classificados em: Primitivo: Não provém de outra palavra, e serve de base para a formação de outras palavras, em geral, substantivos abstratos. Exemplos: Triste é primitivo de tristeza; Negro é primitivo de negritude. Derivado: Apresenta afixos e provém de outra palavra. Exemplos: Integral é derivado de íntegro (íntegro + sufixo -al); Amansado é derivado de manso(prefixo a- + manso + sufixo -ado). Simples: É constituído de um só elemento: surdo, mudo, etc. Composto: É aquele que é constituído de mais de um elemento: Plantão médico-cirúrgico, Uniforme alviverde(alvi + verde). Sendo assim um adjetivo no qual se usa as palavras com - Os adjetivos podem sofrer três tipos de flexão: por gênero, por número e por grau. Os adjetivos podem ser divididos em dois grupos em relação ao gênero. Adjetivos uniformes: Apresentam uma única forma para os dois gêneros (masculino e feminino). Exemplos: empregado competente (masculino)/empregada competente (feminino) Adjetivos biformes: Apresentam duas formas para os dois gêneros (masculino e feminino). Exemplo: o homem burguês (masculino)/a mulher burguesa (feminino) Em geral, para formar o feminino, os adjetivos levam a vogal -a no final do adjetivo e para formar o masculino eles levam a vogal -o no final do adjetivo. Exemplo: criativo (masculino)/criativa (feminino). Entretanto, pode haver exceções, como no caso dos masculinos terminados em -eu, que podem fazer o feminino em -eia (europeu, européia) ou em -ia (judeu, judia). O adjetivo flexiona-se no plural de acordo com as regras existentes para o substantivo. Em alguns adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural. Exemplo: poemas herói-comicos Há exceção para o adjetivo surdo-mudo, que faz o plural surdos-mudos. Não há variação de número nem de gênero para os seguintes casos: adjetivos compostos com nome de cor + substativo: olhos verde-mar adjetivo azul-marinho: calças azul-marinho locuções adjetivas formadas pela expressão cor + de + substantivo: chapéus cor-de-rosa os substantivos empregados em função adjetivas quando está implicita a idéia de cor: sapatos cinza Regras para flexão de número para adjetivos compostos Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural Exemplos: lente côncavo-convexas Nos adjetivos cores, eles ficam invariáveis quando o último elemento for um substantivo Exemplos: papel azul-turquesa/papéis azul-turquesa; olho verde-lagoa/verde-água olhos verde-mar A única flexão de grau propriamente dita dos adjetivos é entre o grau normal e o grau superlativo absoluto. Exemplos: atual - atualíssimo, negro - nigérrimo, fácil - facílimo. Algumas palavras ainda admitem o grau comparativo de superioridade. Exemplos: grande - maior, bom - melhor. Nos demais casos, o grau é indicado não por flexões, mas por advérbios. São distintos os seguintes graus: Comparativo de igualdade: Usa-se para expressar que um ser tem um grau de igualdade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: tanto...quanto, ...assim como..., tão...quanto, ...do mesmo jeito que..., e outras variações. Por exemplo: "Fulano é tão alegre quanto sicrano". Comparativo de superioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de superioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: mais...que ou mais...do que. Exemplo: "José é mais alegre que Pedro". Comparativo de inferioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de inferioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: menos...que ou menos...do que. Exemplo: "José é menos alegre que Pedro". Superlativo absoluto (analítico): Exprime um aumento de intensidade sobre o substantivo determinado pelo adjetivo, sem compará-lo com outros da mesma espécie. Exemplo: "José é muito alto". Superlativo absoluto (sintético): É expresso com a participação de sufixos. O mais comum é –íssimo. Exemplo: “Trata-se de um artista originalíssimo”, “Seremos tolerantíssimos”. Superlativo relativo de superioridade: Exprime uma vantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o mais alto de todos". Superlativo relativo de inferioridade: Exprime uma desvantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o menos alto de todos". Locução adjetiva é a reunião de duas ou mais palavras com função de adjetivo. Elas são usualmente formadas por: uma preposição e um advérbio uma preposição e um substantivo Exemplos: Conselho de mãe = Conselho maternal Dor de estômago = Dor estomacal Período da tarde = Período vespertino Nas línguas germânicas, todos os adjetivos, obrigatoriamente, precedem o substantivo. Em latim, a flexão de grau é sintética e inclui, para todos os adjetivos, o grau superlativo absoluto e o grau comparativo de superioridade. Em inglês, a flexão de grau inclui o grau superlativo relativo e o grau comparativo de superioridade, apenas para substantivos de até duas sílabas. Para os demais substantivos, não existe flexão de grau. Não há superlativo absoluto, sendo substituído pelo advérbio "very". Não há concordância de gênero nem de número. Em alemão, os adjetivos se flexionam em gênero (masculino, feminino e neutro), número (singular e plural), grau (normal, comparativo e superlativo) e caso (nominativo, acusativo, genitivo e dativo).
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Complemento nominal, em análise sintática, é um termo integrante, referente a substantivo, adjetivo e advérbio, que completa o sentido de um nome. Complemento nominal é a parte paciente, podendo ser representada. Exemplo: "João ficou à disposição..." A pergunta inevitável é: de que? ou de quem ? A resposta (da empresa, da Justiça, da família, da velha etc.) é um complemento nominal, porque completa o sentido de um nome (à disposição). Outros exemplos: "Faz tempo que não tenho notícia de Joaquim" "Sou favorável à sua promoção". "Tenho esperança de que seus planos dêem certo". Os termos assinalados completam o sentido de nomes (notícia - substantivo - e favorável - adjetivo). O complemento nominal pode ser até uma oração, classificada como "subordinada substantiva completiva nominal", que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio da oração subordinante: "Tenho esperança de que ele venha". A oração subordinada completa o sentido do substantivo esperança. Repare que esse tipo de oração é sempre introduzido por uma preposição, clara ou subentendida (no exemplo, a preposição "de"). Como o próprio nome já diz, o complemento nominal completa o sentido da frase. Ex. : " Está difícil o pagamento das dívidas " das dívidas completa o sentido da frase. E também, para finalizar, devemos saber que o termo preposicionado para ser complemento nominal terá que estar ligado a um substantivo abstrato que seja o receptor, o alvo da ação. No exemplo dado acima "pagamento" é um substantivo abstrato, pois precisa de algo para existir, e "das dívidas" é o complemento nominal, pois as "dívidas" é o agente receptor/alvo da ação, as "dívidas" estão sendo o ALVO do pagamento. O complemento nominal pode ser substantivo, adjetivo, advérbio ou expressão ou oração.
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Classifique os estudos descritos nas notícias a seguir em caso-controle, coorte ou ensaio clínico aleatorizado: 1 Níveis altos de triglicerídeos seriam fortes indicadores de derrames (Jornal Saúde - 17/04/2009) Pesquisadores identificaram nos altos níveis de triglicerídeos de pessoas com problemas cardíacos mais um forte indicador de derrames cerebrais, mesmo quando o nível de colesterol desses pacientes é baixo. O estudo de Tanne vincula os triglicerídeos ao derrame isquêmico e a ataques isquêmicos passageiros, que são "miniderrames". Os derrames isquêmicos são a forma mais comum e ocorrem quando uma artéria alimentando o cérebro é bloqueada por um coágulo. Tanne e sua equipe estudaram os dados de 11.177 pacientes cardíacos, sem histórico de derrames, por até oito anos. Aqueles que tinham níveis altos de triglicerídeos - acima de 200mg por decilitro - corriam um risco 30 por cento maior de sofrer derrames. 2 Uso de estatinas previne a recorrência dos casos de AVC (Folha de São Paulo - 01/06/2009) O estudo, realizado por pesquisadores gregos, envolveu 794 pessoas que sofreram AVC isquêmico. Elas foram acompanhadas por dez anos, sem interferência dos pesquisadores. Nesse período, 112 sofreram um segundo AVC e 224 morreram. De acordo com a pesquisa, 16% dos pacientes que não tomavam estatinas tiveram outro evento cerebral no período, enquanto apenas 7% daqueles que usavam estatinas constantemente. Além disso, o estudo aponta que a extensão e a gravidade do AVC entre aqueles que tomavam estatinas foi menor do que os que não tomavam. 3 Ômega-3 pode proteger pacientes com insuficiência cardíaca, diz estudo (The Lancet, 11/06/2008 – Folha de São Paulo, on-line) Uma cápsula diária de óleo de peixe, rica em ômega-3, pode reduzir a mortalidade e a admissão hospitalar de pacientes com insuficiência cardíaca, segundo estudo italiano publicado na revista científica The Lancet”. No estudo, quase 3,5 mil pacientes com insuficiência cardíaca crônica receberam uma cápsula diária com um grama de ômega-3, enquanto o mesmo número de participantes recebeu placebo. E os resultados indicaram que, no grupo que consumiu o nutriente, 27% morreram, contra 29% do outro grupo, representando uma redução de 9% no risco relativo do primeiro grupo. Além disso, os autores concluíram que essa prática seria eficaz na redução da mortalidade por qualquer causa e das admissões hospitalares por razões cardiovasculares. 4 Atletas queimam mais calorias mesmo em repouso (BBC Brasil - 21/10/2008) Atletas que têm um bom preparo físico queimam mais calorias do que quem não faz exercícios regularmente mesmo quando estão descansando, segundo um estudo publicado pela revista acadêmica Proceedings of the National Academy of Sciences. Os pesquisadores compararam os níveis de oxidação e de síntese de ATP (trifosfato de adenosina, molécula responsável por armazenar energia nas células) nos músculos da panturrilha de corredores de longa distância e de pessoas sedentárias durante períodos em que os dois grupos estavam de repouso. O resultado é que, apesar de não produzirem mais energia nos momentos de descanso, os atletas queimam mais calorias. O experimento contou com a participação de oito voluntários que não fazem exercícios físicos regularmente e de sete atletas. A comparação foi feita levando em conta a idade, o peso e a altura dos participantes. 5 Estudo liga risco de câncer hepático a hipotireoidismo (Folha de São Paulo - 22/05/2009) (...) O estudo foi realizado com base nas respostas a um questionário aplicado para 420 pacientes em tratamento contra o câncer no fígado e para um grupo controle, formado por 1.104 pessoas teoricamente sadias. Entre os pacientes com câncer entrevistados, 12% afirmaram ter hipotireoidismo e, no grupo controle, 8% relataram ter a doença. (...) 6 Crianças criadas com cães e gatos têm menos alergia (Portal Terra - 27/08/2002) As crianças criadas com gatos e cachorros têm um risco menor de desenvolver alergias relacionadas aos animais, de acordo com um estudo que será publicado pelo Journal of the American Medical Association (JAMA). "Simplesmente começamos a analisar nossos dados para ver se a exposição a gatos e cachorros realmente aumenta o risco, e a informação não foi a que esperávamos", afirmou o co-autor do estudo Dennis Ownby, chefe da seção de alergia e imunologia do Medical College da Georgia. Os cientistas compararam, durante um período de sete anos, 184 crianças expostas a no mínimo dois cachorros ou gatos com 220 crianças cujas famílias não tinham esses animais. Descobriram que 15,5% das crianças de famílias sem animais desenvolveram alergias aos gatos, contra 7,7% daquelas que tinham dois ou mais gatos e cachorros. O mesmo resultado aconteceu em relação às alergias derivadas do contato com os cachorros: 8,6% das crianças desenvolveram alergias em casas sem cachorros e gatos, contra apenas 2,6% do outro grupo. "A conclusão é que talvez parte da razão pela qual tenhamos crianças com alergias e asma é que vivemos uma vida muito limpa", declarou Ownby. "O que acontece quando as crianaçs brincam com gatos e cachorros? O animal os lambe. A saliva transfere muitas bactérias e isso poderia mudar a maneira de responder do sistema imunológico da criança, de modo a protegê-la das alergias", destacou. 7 Adesivo contra "diarréia dos viajantes" é eficaz, afirmam cientistas Adesivos que substituem injeções também são eficientes na diminuição da incidência de diarréia, aponta uma pesquisa publicada pela revista "The Lancet". Os "patches" contêm toxinas da bactéria Escherichia coli enterotoxigênica (Etec), principal causadora da doença. Segundo o estudo, os viajantes imunizados com adesivos manifestam episódios mais curtos e menos graves da doença. (...) Os pesquisadores estudaram adultos saudáveis, com idades entre 18 e 64 anos, que viajariam ao México e à Guatemala e que tinham acesso a um centro de vacinação regional nos Estados Unidos. Os pacientes foram selecionados aleatoriamente para receberem, por meio de adesivos colocados antes da viagem, toxinas LT e placebo. Dos 201 pacientes avaliados, 178 receberam adesivos de um e de outro tipo, e 170 deles foram examinados. Os cientistas descobriram que 24 (22% do total) dos 111 participantes que receberam placebo tiveram diarréia e 11 (10%) sofreram a doença causada pela Etec. No grupo que recebeu o adesivo com a vacina de toxinas LT, nove (15%) dos 59 participantes tiveram diarréia, e apenas três (5%), a diarréia dos viajantes. (...) 8 Vacinar gestante contra gripe reduz internação de bebê (Folha de S.Paulo - 07/12/2009) Bebês de mães que foram vacinadas durante a gestação contra o vírus influenza - causador da gripe - foram menos hospitalizados do que os demais ao longo do primeiro ano de vida, apontam resultados preliminares de um estudo ainda em andamento na Yale School of Medicine (EUA). Participaram da pesquisa crianças de zero a 12 meses que foram internadas em um hospital durante as temporadas de gripe de 2000 a 2009. Parte delas, ou 157 bebês, foi hospitalizada em consequência da gripe. Outros 230 não receberam esse diagnóstico e formaram o grupo controle. Os resultados revelaram que vacinar as mães durante a gestação preveniu 80% das hospitalizações por influenza de seus bebês ao longo do primeiro ano de vida e diminuiu em 89% as dos filhos com menos de seis meses - para os quais não há vacina aprovada nos Estados Unidos nem no Brasil. A gripe é uma das principais causas de doenças respiratórias graves em gestantes e de hospitalização em crianças. 9 Tédio intenso pode ser sinal de risco de vida, diz estudo (Estado São Paulo on-line - 10/02/2010) É possível entediar-se até a morte? Em um comentário que será publicado em abril no International Journal of Epidemiology, especialistas afirmam que é possível que, quanto mais entediado você estiver, maior a sua chance de uma morte prematura. (...) Os pesquisadores (Annie Britton e Martin Shipley) analisaram questionários preenchidos entre 1985 e 1988 por mais de 7,5 mil funcionários públicos londrinos com idade entre 33 e 35 anos. Eles responderam se haviam se sentido entediados no trabalho no mês anterior. Britton e Shipley então rastrearam quantos desses funcionários haviam morrido até abril de 2009. Os que tinham informado sentirem-se muito entediados tinham 2,5 vezes mais chance de terem morrido de problemas cardíacos do que os que não haviam comunicado tédio. Mas quando os autores fizeram correções estatísticas para levar em conta fatores como atividade física, o efeito reduziu-se. 10 Anticoncepcionais orais dificultam formação de massa muscular. (Estadão.com.br, 17 de abril de 2009.) Os anticoncepcionais orais dificultam o desenvolvimento de massa muscular, segundo um estudo realizado por cientistas americanos e publicado nesta sexta-feira, 17, por The American Physiological Society. Os pesquisadores das universidades americanas do Texas A&M e Pittsburgh submeteram 73 mulheres a um programa de 10 semanas de exercícios de resistência e comprovaram que as que não consumiam anticoncepcionais orais ganharam 60% mais de massa muscular que as que os tomavam. | Voltar para a página principal
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A arquitetura (AO 1945: arquitectura), (AO 1990: arquitetura) (do grego αρχή [arkhé] significando "primeiro" ou "principal" e τέχνη [tékhton] significando "construção") refere-se tanto ao processo quanto ao produto de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitetura lidaria com qualquer problema de agenciamento, organização, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitectura associa-se diretamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano). [1] [2] A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projeto) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo), da cidade (planejamento urbano e urbanismo) e da região (planejamento regional ou Ordenamento do território). Neste percurso, o trabalho de arquitectura passa necessariamente pelo desenho de edificações (considerada a atividade mais comum do arquiteto), como prédios, casas, igrejas, palácios, entre outros edifícios. Segundo este ponto de vista, o trabalho do arquiteto envolveria, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana.
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Endereços físicos para finalidade de entrega ou correspondência, são via de regra associados a um "ponto de entrega" que é a caixa postal, a porta, a garagem, o galpão, hall de entrada ou quiosque de entrega. Em cadastros de imóveis, o "endereço do imóvel" caracteriza uma propriedade, seja ela um terreno (lote mapeado em 2D), edificado ou não, seja ele um apartamento ou fração condominial do terreno ou do edifício. Apesar da modelagem tradicional priorizar a resolução de "endereços de correspondência", uma base de dados mais genérica precisa ser satisfatória para qualquer um desses usos. As principais entidades (diagrama ao lado) envolvidas numa base desse gênero são: Endereço: local onde se encontra um imóvel urbano (terreno, casa, edifício, conjunto habitacional, fabril, etc.) ou rural (fazenda, sítio, etc.). Endereços ficam especificados através das noções de "número predial", complemento e "via de acesso". No modelo ilustrado ao lado o número predial foi dado pelo atributo numero e a via pelo relacionamento com a entidade Via. Quanto ao CEP (código de endereço postal), é de responsabilidade do cadastro. Um lote ou edificação pode ter mais de um endereço, endereços distintos num mesmo lote: dados por numeração predial e/ou logradouros distintos. Exemplo: um lote de esquina que possui o comércio voltado para uma rua e a residência para outra. endereços complementares num mesmo lote: um condomínio vertical (edifício) com vários apartamentos ou condomínio horizontal com vários sub-lotes. Exemplos: apartamento de um edifício com complemento "apto. 122 do 12o andar"; sobrado que no pavimento superior é uma residência (endereço sem complemento), no pavimento térreo é comércio (mesmo endereço com complemento "loja"), e nos fundos uma edícula (complemento "fundos"), cada qual com contas de IPTU, água e luz em separado. endereços secundários de um endereço qualquer: convencionou-se caracterizar como secundários os casos de caixas postais, e casos de um mesmo imóvel apresentar mais de uma "porta de acesso" (com via, número ou complemento distintos). Ver seção Refinamentos abaixo. NOTA: o registro de endereços primários contendo apenas secundários vinculados, sem endereço princial, é facultativo. Via: via pública de acesso aos endereços, tipicamente uma rua. Praças, rotatórias e bosques, e outras formas de logradouro menos usuais podem também ser registradas como via. NOTA: conforme decisões de projeto, ferrovias e vielas, usualmente não utilizadas para endereçamento, podem ser também registradas como vias, por contemplarem a noção de "via de acesso". Trata-se alias de um caso típico de entidade que uma Prefeitura tem interesse em registrar na sua base de dados, mas os Correios não registram. Tipologia geral (flags isUrbana e isPublica): Via pública: maior parte urbanas, sendo que as rurais (estradas) podem também apresentar pequenos trechos urbanos. Via urbana privada: vias no interior dos condomínios (horizontais) urbanísticos. Citadas nos complementos dos endereços. Via rural privada: demais vias, tipicamente no interior de fazendas. Citadas nos complementos dos endereços. Bairro: bairro, loteamento ou região administrativa do município (ex. distrito), comportando diversos endereços. Alguns bairros como "Centro" de uma cidade, acabam tendo a área expandida ou modificada. É comum, na nomenclatura popular, a ocorrência de bairros designarem regiões delimitadas por um conjunto de bairros menores, assim como distritos podem ter bairros nele contidos. A recomendação é de que bairros ofereçam um recobrimento completo (mosaico) sobre o município, tendo "nomes de bairro" externos a esse recobrimento tratados como sinônimos. As entidades Via e Endereço podem também ser georeferenciadas, ao serem associadas a objetos-linha (ruas) e objetos-ponto (endereços) num SIG. A delimitação geográfica de bairros (objetos-área), nem sempre se encontra "oficialmente declarada", mas deve obrigatoriamente cumprir o relacionamento espacial inferido de seus endereços. Uma Via pode, espacialmente, estar contida em ou atravessar diversos Bairros, de modo que o relacionamento entre Via e Bairro é deduzido dos Endereços que possuem em comum. Outro relacionamento, útil para desambiguizar nomes de vias ainda não oficializados, seria entre o inicio da via (primeiro endereço) e o bairro. O CEP numa base de dados de endereços tem a finalidade de apoio à recuperação da informação. O CEP não afeta o endereço, mas ajuda a "eliminar ruído" nas buscas e comparações. Quando a base é utilizada para fins de validação de endereço, a grafia do nome da via fornecida pela busca nem sempre é confiável, assim a informação de bairro (menos confiável) e/ou de CEP (mais confiável) ajudam na desambiguação de nomes de vias fornecidos nas buscas. O endereçamento para fins postais, ou para fins de caracterização de um imóvel (ex. IPTU), pode ser um pouco mais complexo do que o "endereço usual" de uma casa, dada a existência de condomínios. Para analisar essa subestrutura descritiva do endereço, convencionaremos as seguintes definições: Endereço de acesso sob a via municipal: endereço usual, corresponde a um identificador de via seguido de um identificador de "posição sob a via" (usualmente o número predial). Representa a posição da "porta de acesso principal" de um lote (terreno) na superfície (espaço 2D) do município. Daí ser possível a sua Geocodificação. Exemplo: "Avenida Getúlio Vargas, 500". Complemento do endereço: informação adicional para se garantir a subdivisão física ou sinalizar local de entrega, físico (de localização): considera o lote como volume (3D) que se estende verticalmente a partir do lote, em um zoom sobre a sua área. Por ser um identificador mantido por "autoridade não-oficial" (ver discriminação das "autoridades" abaixo), e exigir maior escala de resolução (zoom), o complemento não é, usualmente, geocodificado. O "complemento vazio", tal como no caso de residência simples, é, formalmente, um complemento válido, que estabelece conceitualmente "sub-endereço" coincidente com o endereço. Exemplos: "Sala 15", "Fundos", "Apartamento 204", "5° andar", "Sub-solo", "Bloco 2". lógico (de entrega): tipicamente caixa postal. Não é geocodificável nem válido como "endereço fiscal" (ex.IPTU), pois não estabelece segmentação física sobre o lote, apenas uma indexação lógica, para fins de entrega postal ou de embarque/desembarque. Exemplo: "Caixa postal 123", "Entregas pelo portão 2". Exemplificando: uma via principal conhecida na cidade como "rua Mariana", sobre qual existem os lotes de números prediais 220, 230, 250, 280, 290 e 800. Um desses lotes (o 220) é um sobrado com fundos e sobreloja, outro (230) é uma agência de correios, outros três são condomínios verticais (250, 280 e 290), e outro (800) condomínio horizontal. Percebe-se dos exemplos que a grafia de complementos está sujeita às mais diversas variações: maíusculas, minúsculas: "fundos"="Fundos"="FUNDOS". símbolos e pontuação: "sala-B"="sala B"; "10o"="10o"="10"; "apto.5"="apto 5". abreviações: "cxp"="caixa postal"; "ap"="apto"="apartamento". ordem das partes e facetas: "bloco 2, ap. 50"="ap. 50, bloco 2"; " uso de regras de identificação: "Apto. 110, 10o andar" = "Apto. 110" se o construtor utilizou regra do mapeamento de andar pela dezena do número de apartamento. outros: erros de digitação, troca fonética, falhas no registro de imóvel, etc. Uma solução típica para esse problema seria convencionar-se a escolha de uma "autoridade do nome". No caso de nomes vias públicas, essa autoridade existe — é o poder público (municipal, estadual ou federal). No interior dos lotes, a autoridade é o proprietário do lote ou a entidade mantenedora do condomínio. Todavia os condomínios não possuem uma representação centralizada, nem uma forma de acesso aos nomes que convencionaram "oficialmente". A melhor alternativa portanto é o próprio sistema de banco de dados convencionar um esquema de normalização do complemento (ver seção abaixo). A delimitação geográfica do lote e a "autoridade sobre o nome do logradouro" é que permitem delimitar as fronteiras entre os conceitos de endereço de acesso e de endereço complementar O endereço de acesso está vinculado à administração "pública municipal", e o endereço complementar vinculado à "administração privada" (autônoma): Autoridade sobre os nomes e identificadores de endereço de acesso sob a via municipal: é o Poder Público, representado pela Câmara Municipal (Legislativo) e pela Prefeitura (Executivo). Nomes de rua, numeração das casas, etc. são de responsabilidade da Prefeitura, e passam por um processo de "oficialização". A numeração que não cumpre as normas do município está sujeita a alteração. Idem os nomes de vias. Quando o nome de uma rua, por exemplo, ainda não foi submetido à aprovação pela Câmara Municipal, ele não pode ser considerado "oficial e definitivo". Autoridade sobre os nomes e identificadores de endereço complementar: condomínios (verticais ou horizontais) e subdivisões de entrega (ex. Caixa Postal) possuem seu próprio estatuto e autoridade administrativa, de modo que não são de responsabilidade da Prefeitura. Em geral esse endereçamento lida com o reconhecimento de entidades de escalas menores (ex. edícolas, salas, escaninhos) e um grau de liberdade a mais (dimensão vertical, eixo Z). Como esse endereçamento vem registrado na forma de "complemento" é natural apelida-lo de "endereço complementar".
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RELATO-EXPERIÊNCIA ALDEIA RIO SILVEIRAS-2019 Esse documento se refere ao relato da experiência vivida na Aldeia Guarani do Rio Silveiras, de 15 a 17 de novembro de 2019. Essa viagem fez parte da disciplina optativa Direitos Humanos e Multiculturalismo- Políticas Setoriais III, ministrada pelo professor Dr. Jorge Machado, na Escola de Artes ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo. Embora a disciplina tenha oferecido a oportunidade de vivenciar uma série de eventos, como a presença de indígenas na universidade, a participação do fórum emergencial pela Amazônia, a vivência na aldeia Guarani no Pico do Jaraguá, dentre outras coisas, me restrinjo aqui a relatar a experiência da vivência na aldeia Rio Silveiras. “Rirmos juntos é melhor do que falar a mesma língua. Ou talvez o riso seja uma língua anterior que fomos perdendo à medida que o mundo foi deixando de ser nosso.” Mia Couto. Acredito que não há melhor forma de iniciar esse relatório do que tomar as palavras de Couto, como descrição do que, para mim, se resume a viagem de campo à aldeia Rio Silveiras. Um feriado com tantas horas de risada que me esqueci quase do que seria a desanimação. Tudo começou com nada menos do que 6 horas de viagem da USP Leste até Bertioga, onde aconteceu minha primeira experiência do brincar. Cada parada do ônibus era motivo para alguma brincadeira, distração, piada sobre o trajeto. Era como se o caminho estivesse nos preparando, nos dizendo para nos certificar que deixamos tudo para trás para então começar a vivência. Não por acaso fui eu uma das responsáveis pelo grupo de trabalho “Brincadeiras e esportes”. Assim, é por meio das linguagens de um ser humano brincante que me proponho a escrever esse relatório, pois acredito que a brincadeira foi, em um primeiro momento, um elemento essencial da nossa interação e fortalecimento como grupo. Depois, fez parte da nossa interação com a aldeia. Irei me atentar às experiências que me marcaram e, por isso, a integridade das atividades do nosso trabalho pode não ser abordada. Foram basicamente quatro os momentos que me geraram uma série de reflexões que irei levar, sem dúvida, para minha vida fora da academia. São elas (i) a chegada, (ii) a primeira noite na casa de reza, (iii) a cachoeira e (iv) o tempo de brincadeiras no sábado. Foram poucos os momentos da minha vida em que pude pensar no tempo como algo moldável. Por ser moradora da metrópole São Paulo desde o berço, o tempo é pra mim algo tão rígido quanto os prédios e asfaltos. Depois de levar o dobro do tempo para chegar ao nosso destino, vi os planejamentos detalhados de um cronograma escorrerem pelos dedos. Sabia que as atividades do meu grupo já não iriam se realizar naquele momento, e então refleti: “Devo agora me ‘desenrijecer’, me desvincular do tempo que me molda e começar a moldá-lo”. Essa, pra mim, é a primeira liberdade. Liberdade essa que se deve ter ser levada ao ato do brincar. A partir disso, após as arrumações de barracas e mantimentos, me propus a auxiliar o grupo da cozinha. Naquele lugar o sorriso reinava. O picar, cortar, descascar, medir, planejar, esquentar...tudo isso pra alimentar mais de 60 pessoas não é brincadeira. Mas dá pra fazer brincando também. Dá pra fazer rindo, olhando no olho, criando afetividade e sem deixar de ser uma coisa séria. Isto é, levar as coisas até suas últimas consequências, estar concentrado e tomar as responsabilidades. Essa seriedade do brincar esteve presente em outros três momentos muito específicos dessa viagem. As duas primeiras foram na oficina de Mandala - feita pelo grupo de Arte e Música - e na oficina de bilboquê. Nelas o manuseio das tesouras e a delicadeza dos movimentos foram realizadas de forma muito cuidadosa e, ao mesmo tempo, naturais pelas crianças, colocando em xeque nossa imensa obsessão de tratá-las com pequenos vasos de vidros. O terceiro momento de seriedade no brincar foi na cachoeira, coincidindo com o segundo momento dessa viagem que mais me marcou. No sábado, após o café da manhã, nos direcionamos para o segundo núcleo da aldeia Rio Silveiras, onde conversamos com o Pajé e também pudemos conhecer o sistema de plantio realizado por eles, o qual consistia em uma linda agrofloresta. Um pouco mais a frente alcançamos um território vazio, mas que já havia abrigado a primeira aldeia Guarani daquela região. Isso significa que ali era um território sagrado e extremamente simbólico para os indígenas do rio Silveiras. Seguimos mais um pouco e alcançamos o rio onde pudemos descansar. Alguns participantes ficaram satisfeitos em se acomodar nas primeiras rochas da nossa parada, enquanto outros queriam se aventurar à montante. Caminhar no contra fluxo de um rio daquela dimensão e vazão não é tão simples quanto pensa. Em toda a trilha e ali também na cachoeira fomos acompanhados de alguns meninos da aldeia que, quase sem perceber, nos indicavam os caminhos mais seguros. Se aventurar pelas rochas escorregadias e os fluxos heterogêneos das águas exigia equilíbrio e atenção, mas foi ali que a segunda liberdade para exercer o brincar foi entendida. Depois da liberdade de tempo tínhamos ali a liberdade de espaço. Com a quantidade certa de coragem e cuidado seria possível alcançar a maior queda da cachoeira. Mas essa ficou apenas no imaginário. Ao voltar para nosso núcleo, por volta das 16h50 da tarde do sábado, estávamos exaustos, mas animados. Era hora de finalmente implementar as atividades planejadas pelo grupo de brincadeiras. A primeira delas, a “roda de apresentação” foi executada com muito sucesso. Uma grande roda foi feita com muitas crianças e adultos e cada um se apresentou a sua maneira.. Essa atividade gerou muita animação nas crianças que depois se dividiram entre a oficina de mandala e as brincadeiras de maior movimento corporal. Como nada é perfeito, nossas intenções estruturadas das demais brincadeiras tiveram diversas falhas. Por muitas vezes tentamos adaptar as regras dos jogos como “rouba bandeira” ou “vivo ou morto”, etc. Nada funcionava, as crianças da aldeia não entendiam as nossas regras. Elas não entendiam as regras. E, de tanto repetir isso na minha cabeça veio a cair a ficha de que era isso mesmo. O que são as regras no processo criativo da brincadeira? Onde a regra cabe, onde não cabe? Tínhamos ali o perfeito território do brincar. Além da liberdade de tempo e de espaço, nos deparávamos naquele momento com a liberdade de criação. A combinação das três culminou em algumas horas de muita euforia e risadas. Não entendemos muito do que realmente estava dando certo ou errado, mas estávamos nos divertindo e rindo juntos. Aquela foi a nossa forma de resgatar novamente o mundo para nós. De uma forma bem anacrônica chego ao final deste relatório descrevendo o quarto momento mais significativo para mim: a primeira noite na casa de reza. Essa aconteceu na sexta feira e foi muito especial, pois tivemos a oportunidade de sanar nossas dúvidas com o cacique Mariano. Acredito que foi ali que realmente me conectei com toda a proposta desta disciplina. Ainda com a cabeça na universidade e em minha linha de pesquisa do TCC, que tenta entender como se dá as percepções de risco ambiental em sociedades de pequena escala, direcionei minha pergunta ao cacique: “Eu consigo entender cada vez mais como a relação de vocês com a natureza quase não existe separação. Vocês conseguem perceber que o ambiente em que vocês vivem está mudando? Isso é visto como um risco?”. Em um primeiro momento, ele me respondeu exatamente o que eu queria ouvir. “Sim, podemos ver que tem coisas perigosas entrando na aldeia, como substâncias tóxicas. Também estamos preocupados com as mudanças climáticas e, inclusive, irei me reunir com os companheiros no alto do ribeira para discutir isso amanhã. Estamos sempre nos encontrando para discutir essas situações.”. Depois, ele se abriu e contou o que para eles era o mais perigoso. Nos disse que temem a perda da cultura. As crianças e os jovens quase não sabem sobre a cultura Guarani e, ao mesmo tempo, estão expostas às coisas na cidade. A cidade é um lugar que atrai, mas que apresentam muitos riscos. Representa a perda do tempo, do espaço e da segurança. A aldeia é onde os Guarani iniciam sua vivência no mundo. É a casa. E ali é o lugar seguro que eles gostariam que as crianças e os jovens soubessem que eles poderiam voltar e resgatar a cultura. Quem faz Gestão Ambiental entende que as culturas tradicionais e originárias são tão importantes quanto os parâmetros físicos e biológicos ao se pensar em conservação do meio ambiente. Com essa resposta dada pelo cacique, eu comecei a prestar maior atenção nas relações que existiam entre adultos e crianças e, principalmente, prestei atenção em como as crianças se relacionavam com aquele território. Todos esses momentos que consegui ter uma relação harmoniosa com as crianças da aldeia, percebi que elas eram corajosas, atenciosas, animadas e extremamente inteligentes. Além disso, tinham o cuidado de uma comunidade inteira para garantir seu contato com a cultura Guarani e tinham a união de diferentes tipos de liberdade para exercer suas experiências como brincantes. Tempo, espaço e criatividade. Mas gostaria de terminar este relato com uma questão pessoal. No domingo, antes de entrar no ônibus para iniciarmos nossa volta para São Paulo, estava eu com uma imensa alegria de ter experimentado um tipo de infância muito diferente da minha. Nesse momento, uma das meninas da aldeia veio até mim com um pedido muito especial. Era para que, quando eu voltasse, eu levasse para ela um kit de maquiagem, um vestido de princesa e uma Barbie. De todas as coisas que eu poderia dizer a ela eu perguntei: “Qual princesa, querida?” “Cinderela!”. Foi um golpe certeiro para retornar à realidade e voltar para São Paulo. O entendimento de um dos riscos à cultura que o cacique havia alertado estaria ali, influenciando diretamente nas maneiras de se exercer a infância. Isso é bom ou ruim? É possível misturar as duas coisas? Ainda tenho muitas perguntas sem respostas por causa dessa viagem. E isso é uma coisa positiva.
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O território brasileiro reúne a maior biodiversidade do Planeta, conhecer os elementos formadores das paisagens naturais que compõem os biomas do nosso país, como relevo, vegetação, clima, solo, hidrografia, fauna, dentre outros aspectos, é fundamental para o desenvolvimento de uma consciência ecológica acerca da preservação e da proteção de tal biodiversidade. Dependendo do autor, os biomas podem receber diferentes classificações, quanto aos principais biomas do mundo destacam-se a tundra, a taiga, as florestas tropicais, as florestas temperadas, os desertos e campos. No caso do Brasil, devido à variabilidade de clima, luminosidade e outras características existem diferentes biomas. Entre os inúmeros tipos de clima e relevo que existem no Brasil, observa-se que eles mantêm grandes relações entre si, sejam elas de espaço, de vegetação, de solo, de recursos hídricos entre outros. Isso caracteriza vários ambientes ao longo de todo território brasileiro. Para podermos entendê-los, é necessariamente obrigatório distinguir um dos outros, pois a sua compreensão deve ser feita um a um, ou seja, isoladamente. Nesse sentido, o geógrafo brasileiro Aziz Ab’Saber, faz uma classificação desses espaços chamados de Domínios Morfoclimáticos. O nome morfoclimático, atribui-se devido às características morfológicas e climáticas encontradas nos diferentes domínios, que são 6 (seis) ao todo e mais as faixas de transição. Em cada um desses ambientes, são encontrados aspectos, histórias, culturas e economias divergentes, desenvolvendo várias condições, como a conservação do ambiente natural e processos erosivos provocados pela ação antrópica. De acordo com Aziz Ab’Saber (2003, p. 13): "Até o momento foram reconhecidos seis grandes domínios paisagísticos e macroecológicos em nosso país. Quatro deles são intertropicais, cobrindo uma área pouco superior a sete milhões de quilômetros quadrados. Os dois outros são subtropicais, constituindo aproximadamente 500 mil quilômetros quadrados em território brasileiro, posto que extravasando para áreas vizinhas dos países platinos. A somatória das faixas de transição e contato equivale a mais ou menos um milhão de quilômetros, em avaliação espacial grosseira e provisória." Devido à enorme extensão territorial brasileira, nos defrontaremos com domínios muito diferenciados uns dos outros. Esta classificação feita, segundo o geógrafo Aziz Ab’Sáber (1970), dividiu o Brasil em seis domínios: I – Domínio Amazônico: Região norte do Brasil, com terras baixas e grande processo de sedimentação; clima e floresta equatorial. II – Domínio dos Cerrados: Região central do Brasil, como diz o nome, vegetação tipo cerrado e inúmeros chapadões. III – Domínio dos Mares de Morros: Região leste (litoral brasileiro), onde se encontra a floresta Atlântica que possui clima diversificado. IV – Domínio das Caatingas: Região nordestina do Brasil, de formações cristalinas, área depressiva e de clima semi-árido. V – Domínio das Araucárias: Região sul brasileira, área do habitat do pinheiro brasileiro (araucária), região de planalto e de clima subtropical. VI – Domínio das Pradarias: Região do sudeste gaúcho, local de coxilhas subtropicais.
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O tema deste módulo, a História da Ciência e da Tecnologia, é notoriamente extenso e abrangente. Milhares de anos de desenvolvimento humano foram condensados para que coubessem nas próximas aulas e, assim, algumas importantes partes de nossa história podem não aparecer. A Ciência não tem barreiras que deixem a produção do conhecimento separada do contexto histórico na qual acontecem. Os avanços científico-tecnológicos são influenciados pelos aspectos religiosos, políticos, econômicos, culturais e sociais do lugar e da época em que ocorrem. Por isso, o conteúdo está separado em períodos históricos até a criação da Ciência Moderna, com o Renascimento Científico. Esperamos mostrar a evolução dessa cadeia de fenômenos e como ela moldou a Ciência e a Tecnologia, pontuando com reflexões que remetem ao jornalismo. De início, vamos falar dos conceitos que compõem este conteúdo, a começar pela História, que pode ser entendida como o conhecimento sobre os eventos e acontecimentos que influenciaram a evolução humana em determinado lugar e época e que é contado para alguém a partir de certo ponto de vista. Neste caso, o foco é a Ciência e a Tecnologia. Segundo conceito, a Ciência. Aventurando-se na etimologia da palavra, ciência vem do latim scientia, que significa "conhecimento, saber". Indo além na natureza do termo, scientia está ligada a sciens, particípio presente de scire, verbo latim para "saber, conhecer". Etimologistas acreditam que scire surgiu do proto-indo-europeu scio, verbo para "distinguir, dissecar". Coincidência ou não, a ciência distingue-se em diversos campos e áreas específicas cujos estudos tratam de dissecar o objeto em questão. Saber sobre a formação da palavra Ciência colabora para a compreensão da atividade. Porém, não há consenso sobre o que ela envolve. As principais correntes de estudo sobre o tema avaliam que a Ciência pode ser entendida a partir de três perspectivas: Ciência enquanto conjunto de todo conhecimento humano. Assim, Ciência teria começado na Pré-História, quando o ser humano dominou o fogo, desenvolveu a agricultura, criou a roda, domesticou animais, etc. Neste período, quase que de maneira instintiva, o avanço Técnico veio antes da Tecnologia e muito antes da Ciência propriamente dita, com o pensamento crítico, racional e lógico somado ao espírito curioso e questionador. A capacidade técnica se espalhou graças à comunicação oral e à memória. O advento da escrita, marco divisório entre os períodos Pré-Histórico e Histórico e que facilitou a disseminação do conhecimento, ocorreu há cerca de seis mil anos. Ciência como conhecimento, mesmo sentido da palavra grega episteme. Ciência seria a teorização dos fenômenos naturais a partir da metodologia científica e com o respaldo da experimentação. Essa concepção começou na Grécia Antiga, com os Filósofos Naturais, os primeiros pensadores ocidentais que tentaram explicar a natureza sem recorrer a mitos e divindades. A Ciência seria, pois, um modo pelo qual o ser humano tenta domar a natureza e ordenar seus fenômenos. Ciência também pode ser entendida com a noção de espírito científico, que é a atitude tomada por alguém diante de uma questão que não se saiba a resposta. Ou seja, o espírito científico (ou pensamento científico) nada mais é do que a curiosidade, a busca pelo conhecimento, o desejo de compreender sobre um assunto. O espírito científico não é posse de uma única pessoa. Ele se manifesta em um conjunto de pessoas de um determinado contexto, que deve ser favorável ao questionamento e à criticidade. A simples atitude propositiva de entender, de querer saber, pode ser caracterizada como espírito/pensamento científico, desde que essa busca baseie-se em possíveis respostas elaboradas a partir do método científico. Essas três reflexões mostram as principais características sobre o que é Ciência. Um problema para a História da Ciência é definir como e quando a Ciência foi criada. Existem três correntes mais destacadas sobre o assunto, que afirmam que: A Ciência teria surgido nas civilizações antigas, embora a palavra ciência sequer existisse. O termo serviria para destacar as criações e as produções de conhecimento dessas sociedades, como a mesopotâmica, que desenvolveu períodos astronômicos usados até hoje nos calendários, como o ano solar, o mês lunar e a semana com sete dias, ou o caso da China, que criou o ábaco, a bússola, o papel, a pólvora e a prensa. A Ciência na antiguidade será tópico abordado no primeiro ponto deste módulo. A Ciência teria surgido na Grécia Antiga no século V a.C., no começo do período Clássico. O argumento central desta corrente é o uso do pensamento racional, lógico e crítico pelos filósofos helênicos para compreender a natureza e seus fenômenos ao invés de recorrer à explicações místicas e supersticiosas. Na Grécia Antiga, berço da civilização ocidental, foi criada a Filosofia Natural, semente da Ciência Moderna. A Ciência foi uma criação europeia no século XVI desta era. Muito dos pensadores gregos estavam esquecidos até o século XII, mas ressurgiram à medida em que reinos europeus tomaram os territórios que estavam sob domínio árabe islâmico. De início, porém, os textos não foram questionados e testados de pronto. A críticas às obras dos "antigos" aconteceria apenas no século XVI. Até então, acreditava-se que o universo era uma estrutura fechada, definida e harmônica. Isso mudou com os estudos astronômicos de Copérnico, Galileu, Kepler e outros. Como vimos, não é simples definir o que é Ciência, nem em que ponto de nossa história ela começou. A compreensão moderna da extensão da história de nossa espécie começou a partir de Charles Darwin e a publicação de "A Origem das Espécies", em 1859. Até então, acreditava-se que havíamos surgido com a Terra graças à criação divina, há 5.800 anos. Pensava-se que os fósseis encontrados eram das espécies extintas pelo Dilúvio do qual Noé escapara em sua arca antes de repovoar a Terra. Darwin e sua Teoria da Evolução mudaram totalmente percepção sobre nós mesmos: passamos a compreender que somos uma espécie que evoluiu ao longo de milhões de anos na Terra. Como era de se esperar de uma sociedade fortemente religiosa, não foi fácil para a Teoria da Evolução ser aceita, isso que já havia passado a chamada Revolução Científica, período entre os séculos XVI e XVIII e que será tema mais a frente neste módulo. Houve cientistas antes de Charles Darwin que defenderam ideias similares, como naturalista francês Isaac de la Peyrère, que publicou, em 1656, o livro Homens Antes de Adão. Considerado um herege por cristãos, protestantes e judeus, ele teve de renegar sua ideia e seus livros foram queimados em praça pública. Darwin conquistou um vasto público leitor com seu livro. Ele soube estruturar argumentos sustentado em evidências coletadas ao longo de sua famosa expedição no Beagle e assim escreveu "A Origem das Espécies" de forma que não-especialistas compreendessem o assunto. Nos anos seguintes à publicação, a ideia de que todas as espécies descendem de um único ancestral comum impactou a sociedade inglesa. Ao afirmar que todas "as espécies evoluíram e estão evoluindo", Charles Darwin ia na contramão do dogma da criação divina. Contudo, ao contrário que o senso comum possa indicar, ele nunca falou que descendemos dos macacos. Ele disse, na verdade, que humanos, macacos e chimpanzés compartilham de um ancestral em comum, devido às similaridades entre essas espécies. Sobre esse assunto, Charles Darwin em "A Origem das Espécies" previu: "Será lançado luz sobre a origem do homem e sua história". Nas décadas seguintes à divulgação da Teoria da Evolução , cresceu o entendimento sobre nossa espécie, os Sapiens, embora ainda haja mais perguntas do que respostas -- e é provável que será sempre assim. Hoje em dia, sabe-se que a cadeia evolutiva do ser humano começou há cerca de 65 milhões de anos, passou por uma evolução há por volta de 7 milhões de anos, quando surgiu o Australopithecus, com traços similares aos de seus descendentes do gênero Homo, cujas espécies Habilis, Rudolfensis, Ergaster, Erectus e Sapiens surgiram entre 2,5 milhões de anos e 200 mil anos atrás. A linha contemporânea nos classifica como Homo Sapiens Sapiens, uma subespécie dos Sapiens. Mas como chegamos até aqui? O que nos caracteriza como Sapiens Sapiens? Começaremos a falar pelo período anterior à escrita, o Pré-Histórico, no qual houve um enorme avanço técnico e cognitivo, para tratar da Ciência nas primeiras grandes civilizações. Depois, abordaremos a Grécia Antiga e a cultura helenística, cujo conhecimento foi preservado pelos árabes islâmicos, que o misturaram com o saber de outras culturas, como a hindu, a persa e a chinesa. Seguiremos pela Idade Média, o redescobrimento dos textos de filósofos gregos, comentados por pensadores islâmicos, até desembocar no Renascimento Científico e na criação da Ciência Moderna. O ser humano contempla a natureza na tentativa de apreender a realidade e encontrar maneiras de aperfeiçoar a vida com auxílio da técnica e da tecnologia, ao passo que ele se abisma diante da impossibilidade de conhecer e compreender a totalidade do universo, do cosmos, enfim, de tudo aquilo que nos cerca e nos constitui. light will be thrown on the origin of man and his history
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O Plano de Gerenciamento de Configuração retrata as atividades do Gerenciamento de Controle de Configuração e Mudança que serão realizadas ao longo do ciclo de vida do produto de software. Suas atividades envolvem apontar a configuração do software e manter sua integridade durante o projeto. Este documento tem a finalidade de elaborar um padrão a ser praticado pelos integrantes da equipe com o intuito de garantir um controle maior do produto no desenrolar do projeto. Sendo assim, serão detalhados os marcos de entrega das atividades, além de todos os recursos necessários, entre eles, computadores, ferramentas e equipes; e as suas devidas responsabilidades. Este Plano de Gerenciamento de Configuração destina-se aos membros da equipe responsáveis pelo desenvolvimento do projeto do Espelho Político, realizado inicialmente nas disciplinas de Métodos de Desenvolvimento de Software e Gestão de Portifólios e Projetos de Software da Universidade de Brasília, que continua em andamento atualmente, e abrange todo o controle e gerenciamento da configuração do projeto. Template do Plano de Gerência de Configuração do Rational Unified Process. A equipe é formada pelas alunas Ana Carolina Lopes da Silva e Elaine Cristina Meirelles da Universidade de Brasília. As mesmas realizarão todos os papéis previstos para uma Gerência de Configuração, como: gerente de configuração, gerente de controle de mudança e desenvolvedor, o que incluem as responsabilidades de estabelecer políticas de gerência de configuração, escrever Plano de Gerência de Configuração, configurar ambiente de gerência de configuração, criar e promover baselines, estabelecer processo de controle de mudanças, enviar, revisar e atualizar solicitação de mudança e seguir os padrões e procedimentos definidos no Plano de Gerência de Configuração. Tabela 1 - Ferramentas de Gerência de Configuração Tabela 2 - Ferramentas de Ambiente de Desenvolvimento As ferramentas de comunicação são: Slack Trello Os artefatos devem ser nomeados da seguinte maneira: _. Exemplo: ESPELHO-POLÍTICO_PGC.pdf As siglas dos artefatos encontram-se abaixo: PGC - Plano de Gerência de Configuração BLD - Builds do Sistema RLF - Relatório Final A aprovação do documento é dada pelo membro da equipe responsável pelo artefato em questão através de uma revisão do artefato. As baselines do projeto serão definidas ao final de cada sprint. Sendo que cada sprint terá a duração de 7 dias. Elas poderão ser autorizadas pelos integrantes da equipe. Os requerimentos de mudança serão feitos através de issues, criadas no repositório do projeto que se encontra no GitHub. As issues deverão conter labels, que especificam seu tipo (prioridade, nível de dificuldade, se é bug, funcionalidade, etc), quem será responsável por ela e a descrição da issue (qual seu objetivo). Podendo também conter algum link que ajude na resolução da issue. Para a issue ser aprovada, deverá ser feito um pull request, onde será feita uma avaliação, se esse for aprovado, será feito o merge. Se não, será comentado o porque do pull request não ter sido aceito, para que sejam feitas as correções solicitadas. Quando o pull request for aceito, a issue deverá ser fechada. Será criada uma branch para cada requerimento de mudança. Uma vez por semana será feito um backup da versão mais recente ou estável do projeto na máquina das integrantes da equipe. Para a melhor realização deste projeto preve-se a finalização de cada marco nas seguintes datas: (13.05) Sprint 1 - Implementar Integração contínua: Travis/Jenkins (20.05) Sprint 2 - Implementar Build: Chef (27.05) Sprint 3 - Implementar Build: Vagrant (03.06) Sprint 4 - Refatoração (se necessário) (10.06) Release 1 - Verificação do Andamento dos projetos (24.06) Release 2 -Apresentação Final Os recursos e treinamentos serão adquiridos durante a ministração das aulas da disciplina de Gerência de Configuração de Software ofertada pela UnB. Tabela 3 - Status do andamento do projeto em 10/06. Website desenvolvido em Ruby on Rails durante as disciplinas de Métodos de Desenvolvimento de Software e Gestão de Portifólios e Projetos de Software da Universidade de Brasília. Foi implementado com base no conceito de Dados Abertos, onde seu principal objetivo é mostrar, de forma transparente, para a população quais os políticos que realmente estão fazendo a diferença no Brasil. Isso é demonstrado através de gráficos com a quantidade e nomes de proposições de leis criadas por eles e rankings dos que mais elaboram essas proposições. O projeto original encontra-se em: Serviço de Web Hosting Compartilhado para projetos que usam o controle de versionamento Git. Possui funcionalidades de uma rede social como feeds, seguidores, wiki e um gráfico demonstrando os trabalhos dos desenvolvedores nas versões de seus projetos/ repositórios. Um sistema de controle de versão distribuído e um sistema de gerenciamento de código fonte, com ênfase em velocidade. Cada diretório de trabalho do Git é um repositório com um histórico completo e habilidade total de acompanhamento das revisões, não dependente de acesso a uma rede ou a um servidor central. Fornece serviços de integração contínua para desenvolvimento de software. É um sistema baseado em servidor que funciona em um servlet container como o Apache Tomcat. Ele suporta ferramentas de SCM incluindo AccuRev, CVS, Subversion, Git, entre outras. Ferramenta de gerência de configuração escrito em Ruby e Erlang. Utiliza uma DSL Ruby para criar scripts de ambiente. O chef é usado para simplificar a tarefa de configuração e manutenção de servidores de uma empresa e consegue descrever o que consiste a infra-estrutura do sistema e a maneira pela qual cada parte deve ser implantada, configurada e testada. Além disso, pode se integrar com plataformas baseadas em nuvem, como Rackspace, Internap, Amazon EC2, Cloud Platform Google, OpenStack, SoftLayer e Microsoft Azure, e automaticamente provisionar e configurar novas máquinas. Software que cria e configura ambientes de desenvolvimento virtuais. Pode ser visto como um wrapper de nível superior em torno de um software de virtualização como o VirtualBox, Vmware, KVM e Linux Containers (LXC), e em torno de software de gerenciamento de configuração, como Ansible , Chef, Salt e Puppet. O projeto Espelho Político não possuía nenhuma gerência de configuração. Sendo assim, o objetivo deste trabalho era iniciar essa gerência com ferramentas que visam facilitar o uso do ambiente de desenvolvimento do software e melhorar a qualidade do mesmo a partir da integração contínua. Para isso, foi realizado um fork do projeto, encontrado em , onde fez-se as mudanças relacionadas a integração contínua. Além disso, foi criado um novo repositório na organização, encontrado em , onde realizou-se a inclusão do Vagrant e Chef. Em virtude de dificuldades iniciais com a integração contínua, o primeiro passo completado foi a configuração da Vagrant, utlizada para manter em comum o ambiente de desenvolvimento para todos os desenvolvedores. O sistema operacional configurado na máquina virtual foi o Ubuntu 14.04 LTS, 64 bits, através da imagem base (conhecida como box) ubuntu/trusty64, encontrada em . Além disso, fez-se uso de shell script provision para a instalação dos pacotes necessários para o total e correto funcionamento do software. Logo após, foi intregado a Vagrant o chef-solo, versão 12.3.0. Foram instalados diversos cookbooks, relacionados ao banco de dados e linguagem de programação. Além disso, foram feitas receitas e atributos. Por último, foi implantada a integração contínua. Para isso foi utilizada a ferramenta Jenkins CI. Para a configuração do Jenkins foram utilizados plugins para o Github, reposítório oficial do projeto, para o Git, utilizado para o controle de versão, além de plugins referentes a Ruby on Rails, linguagem utilizada no projeto. Para um melhor entendimento dos colaboradores (antigos e possíveis novos), foi realizado, adicionalmente, um passo-a-passo de instalação no arquivo README, tanto do arquivo forkado do projeto, quanto do novo repositório. As integrantes desconheciam, inicialmente, a gerência de configuração em si, juntamente com as suas ferramentas de apoio. Fator que culminou em pequenas dificuldades de configuração e uso no começo do trabalho. Outra dificuldade, que resultou na mudança da ferramenta de integração contínua, foi a de escrita do script de testes do arquivo .travis.yml, utilizado pela ferramenta Travis CI. Até o momento não foi descoberta a causa do erro. As instruções para a instalação do software Espelho Político em uma máquina virtual estão no README.md do projeto que pode ser acessado pelo link . O README também contém as instruções para instalação da ferramenta de integração contínua Jenkins. GALE, Andy. Getting started with chef: First steps with chef. Disponível em: < http://gettingstartedwithchef.com/first-steps-with-chef.html >. Último acesso em junho de 2015. VAGRANT DOCS. Getting started. Disponível em: < https://docs.vagrantup.com/v2/getting-started/index.html >. Último acesso em junho de 2015. REYNOLDS, Rick. Setting up Jenkins for GitHub, Rails & Rspec. Disponível em: < http://www.webascender.com/Blog/ID/522/Setting-up-Jenkins-for- GitHub-Rails-Rspec#.VYmjYend88o >. Último acesso em junho de 2015.
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TRABALHO: LABORATÓRIO MULTIMÍDIA Grupo: Maria Luiza Reghini, Nayara Bardin, Nicolas Nakamura, Paola Eduarda Nakamura e Pedro Guedes Identificar a matéria https://dnsul.atavist.com/areasmineradasumpassivoemrecuperacao "Áreas mineradas: um passivo em recuperação" é uma reportagem da autoria de Bruna Borges e Marciano Bortolin, publicada em 17 de agosto de 2017 na plataforma Atavist. A matéria, de mais de 37 mil toques, tem um tempo de leitura de mais ou menos 40/50 minutos. Resumir a pauta Após anos de exploração irresponsável em Santa Catarina (na região carbonífera), nove empresas mineradoras de carvão finalmente irão “pagar” pelos danos causados, por meio do processo de recuperação ambiental promovido pela Ação Civil Pública. Descrever a apuração Para a apuração desta reportagem, a Bruna Borges e o Marciano Bortolin foram até o sul de Santa Catarina para observar e apurar esse descaso ambiental ocorrido por causa de escavações que buscavam o minério de carvão. Eles entrevistaram moradores da região, como a Inês Neves da silva que é dona de casa, o agricultor Moacir de March, que trouxe sua versão dos fatos, e relembra uma época antes das escavações e depois delas. Por meio dessas entrevistas foi possível contar a história do Valdemar Szlachta que veio a região para trabalhar na recuperação ambiental do local antes devastado e agora ele mora na região. Além disso, eles também conseguiram aspas dos entrevistados para colocar na reportagem final escrita. Uma das informações interessantes que os dois jornalistas apuraram, foi a que atualmente nenhuma atividade dos moradores afeta o meio ambiente. Em busca de entender melhor como funcionava essa escavação de carvão a céu aberto eles conversaram com o Marcos Lopes, técnico de mineração e conheceram esse colosso da mineração, a Marion, uma famosa máquina escavadora da época. A comunidade da região se juntou e formou uma associação, a ADM Dois Irmãos que promove projetos como a de coleta e compostagem de lixo orgânico que o João Marcos Oliveira Anelli ( Presidente da Associação) informou a eles. Eles também conversaram com o Filipe Barchinski, Gerente de Desenvolvimento Ambiental da fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) de Criciúma, para saber questões referentes à abertura e uma nova mina na área. Ao longo dessa apuração eles descobriram que a atividade minerária no sul de SC não tinha nenhum dos empreendimentos licenciados. Em uma entrevista com o Anderson Lodetti (Procurador da República em Criciúma) ele ressaltou os riscos que uma atividade mineradora pode causar no solo e nos rios da região. Por meio dessa longa apuração eles tentaram explicar o fenômeno dos rios alaranjados, buscaram entender a regulamentação da atividade de mineração e para isso eles entrevistaram dois geólogos. Em resumo, essa apuração deles levou bastante tempo. Eles foram até a região, conversaram com várias fontes, trouxeram várias versões do fato e buscaram ser bastante didáticos na reportagem. Descrever formatos usados na reportagem O principal formato utilizado na reportagem é o texto, que foi dividido em tópicos e subtópicos. No início, a história de alguns moradores de áreas mineradoras de Santa Catarina é contada, introduzindo o leitor à questões discutidas ao longo do texto. Dentro dele, os autores destacam algumas frases importantes de pessoas entrevistadas, que aparecem como citações, acompanhando as imagens da reportagem. Outros dois recursos utilizados foram fotografias e vídeos, que assumiram o papel de ilustrar cada tópico. As fotos acompanham o texto e são complementadas por legendas. Um exemplo importante e que vale a pena destacar é o slide fotos da comunidade de Rio Morosini após o processo de recuperação ambiental. Já os vídeos, aparecem quatro vezes ao longo da reportagem. Além destes, a matéria conta ainda com gráficos, tabelas, infográficos, e até um mapa. Os infográficos são bem explicativos, feitos de maneira que o leitor consiga seguir facilmente uma linha de raciocínio. Um bom exemplo é o histórico da ação civil pública do carvão, que é dividido por anos, de maneira crescente. Os gráficos e tabelas contém, em sua maioria, informações numéricas mais complexas de visualizarmos apenas com o texto. O mapa, por sua vez, mostra a localização das áreas monitoradas que estão em recuperação. Analisar formatos usados na reportagem Para analisarmos o uso de cada recurso na reportagem, é importante que se destaque o tema dela. Como a matéria se inicia com uma história, nada melhor do que uma narrativa. Logo, há duas opções que se encaixam nesse tipo de matéria: texto e vídeo. Embora os vídeos componham a matéria, optou-se pelo texto por conta da riqueza em detalhes e descrição. Os vídeos e fotos complementam o que se lê, mas não regem a matéria. Ainda na intenção de uma pauta mais explicativa, acrescenta-se gráficos, tabelas e um mapa, com o propósito de esclarecer ao navegador do site da melhor maneira possível. Caso fosse escolhido o vídeo como fonte principal da informação, o formato da reportagem seria completamente outro, mais expositivo do que informativo. Nesse caso, seria priorizado o visual, o impacto, e não propriamente a abundância de dados detalhados, melhor apresentados pelo texto. Há dúvida entre o audiovisual e o texto, mas o foco da matéria e seu objetivo indicam qual deles é o mais adequado. Descrever a conexão com redes sociais A relação com as redes sociais desta matéria do Diário de Notícias do Sul é categórica, por começar pelo meio de divulgação, o Atavist, uma plataforma online (ou revista) de contar histórias, de forma bonita e prática, bem parecido com o Médium. Na matéria em si, do lado direito mostra-se dois ícones com apenas duas respectivas redes sociais, o Facebook e o Twitter. Propositalmente dispostos para serem compartilhados nessas plataformas específicas, possivelmente pela divulgação em tais redes ocorrer de forma mais expandida. O alcance desta excelente matéria poderia ter sido maior, mas percebe-se que o meio reproduzido condiz com o seu caráter regional, próprio da região Sul de Santa Catarina. Avaliar a reportagem A reportagem "Áreas mineradas: um passivo em recuperação", da autoria de Bruna Borges e Marciano Bortolin, de agosto de 2017, trata sobre a realidade em Rio Morosini, recanto ao sul de Santa Catarina. A região foi cenário da exploração de carvão, fato que impactou diretamente a vida dos moradore locais. Questionados sobre quais as principais aptidões e competências multimidiáticas que um jornalista deveria dominar, sete profissionais deram os seus depoimentos. É possível observar na reportagem em análise aspectos enumerados em alguns desse discursos: Milia Eidmouni defende que os jornalistas precisam achar pautas que importam para uma comunidade. E a reportagem em questão trata diretamente da causa das famílias que residem em Rio Morosini. É possível observar a adaptação do formato do texto ao seu propósito. Mais que explicitar a situação de um grupo que sofre com os impactos de uma atividade, a reportagem consegue aproximar o texto do leitor: ao narrar a história de pessoas, como a do agricultor Moacir de March, há uma humanização dos fatos. O editor-executivo do jornal O Globo defende a apuração rigorosa como uma das características indispensáveis a um jornalista. O grande número de depoimentos técnicos na reportagem analisada deixa clara a valorização desse aspecto na abordagem do assunto por Bruna Borges e Marciano Bortolin. Por fim, Raju Narisetti destaca a informação como o elemento principal. “Áreas mineradas” inova no formato multimidiático (incomum a reportagens) mas sem perder o foco no conteúdo a ser abordado. Participação de cada estudante Maria Luiza Reghini: identificação e avaliação da reportagem; Nayara Bardin: descrição dos formatos; Nicolas Nakamura: descrição da apuração; Paola Eduarda: resumo da pauta e descrição da conexão com redes sociais; Pedro Guedes: análise dos formatos.
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O tema da aula foi ́ ́Jogos de Roda`` , uma prática bastante estimulante para o desenvolvimento em grupo e concordância rítmica bem estruturadas. No decorrer do jogo os alunos tinha como objetivo sincronizar suas habilidades motoras em conjuntos de movimentos realizados pela brincadeira escravos de jó. O intuito final da brincadeira era a interação de todos os alunos para alcançar o ritmo ideal e coletivo. Os materiais, fornecidos pelos alunos, eram de fácil manuseio e resistentes ao impacto durante o jogo, como exemplo, garrafa, chinelo, caneta, etc. O espaço utilizado para a realização das atividades foi a quadra poliesportiva do colégio Universitas. A principio foi estabelecido um debate sobre concepções abertas de ensino, por meio da interação entre professor e os alunos com o intuito de desenvolvimento da aprendizagem. Após o debate foi criado um jogo sem definições de etapas que estimularam as habilidades coletivas e motoras dos alunos. Sentados em circulo, houve primeiramente uma discussão sobre as metodologias de concepções aberta de ensino (pedagogia não diretiva) as quais não possuem definições do que deve ser feito ao decorrer da aula mas possibilitam aos alunos uma maior interação com o objeto de estudo e uma maior capacidade em resolução de problemas. No primeiro momento o professor sugeriu a pratica da brincadeira escravos de jó com a utilização de objetos ao ritmo da musica, os alunos deveriam passar o objeto sempre ao som da ultima silaba tônica não podendo ter mais de um objeto na mão. A primeira estancia não houve ritmo, e os alunos tiverem dificuldade na pratica da brincadeira. Tendo isso em vista o objetivo da aula passou a ser estimular métodos para que fosse obtido ritmo coletivo, nesses métodos o professor abriu a aula para sugestões dos alunos. Em uma das sugestão foi sugerido o aumento da utilização dos sentidos sensoriais com o tato e a audição porem não foi obtido exito, pois o grupo continuava com dificuldades rítmicas. Percebendo as dificuldades, o professor orientou o grupo a trabalhar o ritmo e ações sensoriais para que então a brincadeira fosse realizada com êxito. Em uma de suas orientações, foi proposta uma movimentação mais lenta e prolongada para desacelerar o ritmo e facilitar a compreensão do aluno. Logo em seguida, com a falha da tentativa de se estimular um ritmo, novamente o professor abriu a aula para sugestões dos alunos, e foi sugerido uma ampliação do campo rítmico através de estímulos corporais como por exemplo a adição de palmas e o preenchimento de espaços vazios, pois foi observado que as pessoas tinham dificuldade em alcançar o ritmo desejado por conta do medo e ansiedade de se enfrentar o silêncio. Para quebrar esse medo e ansiedade foi introduzido uma brincadeira na qual as pessoas dependiam uma das outras, pois assim quebraria-se o ́ ́gelo`` das relações interpessoais e os alunos assimilariam que para a conservação do ritmo é necessário ter uma devida atenção no contexto geral. Posteriormente, os alunos voltaram ao formato de roda feito inicialmente e aplicaram tudo aquilo que foi lhes foi mostrado para superarem as dificuldades rítmicas, chegando ao sucesso do ́ ́desafio``, o qual consistia em realizar o jogo ́ ́Escravos de Jó`` apenas com ações, sem a música cantada. Comentário do aluno Gabriel Canassa, o qual participou das atividades propostas : ́ ́ A respeito da primeira atividade, que consistia em realizar o jogo ́ ́Escravos de Jó`` sem cantar a letra da música que faz parte do mesmo, encontrei uma certa dificuldade de acertar o ritmo das ações, devido á essa ausência do canto, o qual organiza o ritmo de todos no geral. Para tentar acertar o ritmo, observava as pessoas que estavam perto de mim, tentando manter um padrão de tempo de reação com as mesmas, porém tal medida não teve um resultado significativo. Após algumas tentativas fracassadas, o professor abriu espaço para que nós alunos pudéssemos expor algumas idéias para ter sucesso na atividade proposta. Esta medida, me surpreendeu um pouco por conta desta abertura da aula para os alunos, fato este muito incomum para mim no contexto escolar. Colocamos as medidas propostas por nós alunos em prática, e ainda assim não tivemos sucesso. Feito isso, o professor interveio e realizou algumas atividades com todos com o objetivo de nos capacitar a entender aquilo que está ao nosso redor e ter harmonia com este ambiente, melhorando nossas habilidades em manter um ritmo comum á todos os participantes do jogo. Passado estas intervenções do professor, voltamos á disposição inicial e tentamos novamente realizar o jogo ́ ́Escravos de Jó`` sem a presença do canto e depois de algumas poucas tentativas, obtivemos sucesso na realização desta variação, pois todos haviam entendido que deviam se concentrar em manter um ritmo comum com todos os demais participantes.`` Durante a realização das atividades foram desenvolvidos aspectos da didática pela prática das concepções abertas de ensino além do auxílio da pedagogia interagindo entre os alunos e suas dificuldades de conceitos interdisciplinares. O contato e interação entre as pessoas no âmbito acadêmico tem como consequências as reflexões e embasamentos críticos perante o ensino e com isso o aumento dos seus campos de visão coletiva e visionária. Pode-se dizer que, nos estudos relatados e praticados durante a aula, os processos de aprendizagem e ensino estão interligados de modo que, sua evolução seja um resultado da interação entre ́ ́professor e aluno``, ou seja, as concepções abertas de ensino beneficiam-nos de modo que as aulas fiquem mais reflexivas e construtivas. Na brincadeira, desenvolveram-se os caminhos que neste modo de ensino necessita para condicionar os alunos ao melhor entendimento da aula. Portanto, depois do professor estimular o senso crítico dos alunos ao modo de alcançarem o ritmo ideal e coletivo, seus processos de concepções abertas foram colocados em práticas e assim a partir de alguns problemas resolvidos em conjunto o ́ ́jogo`` ficou divertido e jogado de maneira mais ampla e coletiva. Hildebrandt, R. & Laging, R. Concepções abertas no ensino da educação física. Rio de Janeiro (1986): Ao Livro Técnico. Acesso em 10 de maio 2016. O grupo anterior, tratou das ́ ́ brincadeiras de corda e suas diversas vertentes``, o mesmo foi encarregado de correlacionar diversas formas de brincar com o espírito coletivo de resolver problemas propostos pelo professor. O registro da aula foi fotográfico e também gravado para memorização e ilustração de pensamentos construtivistas e maneiras diferentes de prosseguir cada etapa do jogo dependendo de uma analogia coletiva. Do ponto de vista mais teórico da pedagogia adotada nesta aula, podemos perceber que a interação entre ́ ́professor e aluno`` está cada vez mais relacionada ao processo construtivista da aula, ou seja, as análises propostas pelo grupo foram positivas de modo que obtiveram sucesso na realização da atividade em questão. NOTA FINAL: 9,0 1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0) 2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (3,0/3,0) 3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (2,0/ 2,0) 4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube). (2,5/ 3,0) 5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (0,5 / 1,0) Comentários: Ótima documentação da aula, com registro dos momentos mais importantes, preocupação didática, compreensão do tema, objetivos e principais conceitos da aula. Um único detalhe equivocado: o tema da aula prática foi a brincadeira de corda, mas o tema geral da aula foram as concepções abertas de ensino. O grupo mostrou clara compreensão do desenvolvimento e progressão da aula, explicando claramente a relação professor - aluno nas aulas abertas. Uso eficiente de ferramentas multimídia para facilitar visualização e estudo. O vídeo está bem editado, no entanto, está sem áudio disponível, o qual merece ser corrigido. Ficou claro o estudo dos textos e sua apresentação foi concisa e fundamentada. O texto apresentado não foi resumido ainda e deve ser postado nesta aula, pois relaciona-se com esta prática. O depoimento do aluno foi pertinente e contribuiu para o enriquecimento da documentação da aula. A conclusão demonstra superação do senso comum, mas merece aprofundamento. Palavras como "evolução" e "condicionamento" devem ser revistas, pois sugerem assuntos que não se relacionam com a pedagogia. Os comentários sobre a aula anterior demonstraram-se pouco críticos e se referem a gravações não postadas.
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Estudantes: Vinícius Carvalho e Vinícius Pinheiro [Sigla do sistema]_[Sigla do Item]_[Data]_[Versão] [Sigla do Sistema] - Sigla utilizada para representar o nome do sistema [Sigla do Item] – Sigla correspondente ao nome do item de configuração [Data] - Data no modelo AAAAMMDD [Versão] - Versão do item Exemplo: AKAN_PGCO_20150506_1 Atividades a serem desenvolvidas: Integração contínua Criação de infra-estrutura padrão para desenvolvimento Cobertura de testes unitários e funcionais
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Essa subpágina faz parte do Projeto Interdisciplinar Saúde Coletiva e Território [1] ==Trilha de Aprendizagem 3 - Colaboração Uma importante contribuição teórica para entender o dinamismo das sociedades modernas pode ser encontrada no campo dos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia e mais especificamente na área temática denominada por tecnopolítica. Nesta pesquisa de intervenção estaremos trabalhando com algumas análises tecnopolíticas realizadas por PARRA e col. (2018) referente aos possíveis efeitos sociopolíticos da adoção de infraestruturas e serviços de tecnologias de comunicação corporativos no ambiente educacional. Tecnologia Wiki, educação científica e gestão da informação em um projeto transversal sobre sexualidade no ensino médio Essa proposta de intervenção no campo da educação tecnológica faz uso da tecnologia Wiki e foi desenvolvida para favorecer a organização de práticas de ensino comprometidas com a organização interdisciplinar de conteúdos e a produção colaborativa do conhecimento no contexto do ensino médio. Essa disciplina pretende favorecer a capacitação continuada de professores e alunos no acesso e gestão da informação sobre saúde reprodutiva, sexualidade e gênero coletada na web. Pretende-se compartilhar técnicas para o acesso, identificação, armazenamento, compartilhamento da informação fidedigna e apropriada para a comunidade escolar. Pretende ainda ser um ambiente que funcione como uma "Oficina" para a organização e o registro de iniciativas interdiciplinares na Educação Básica. A seleção de conteúdos é respaldada pela proposta do Ministério da Educação (MEC) registrada nos Pârametros Curriculares Nacionais (PCN) - Tema Transversal Orientação Sexual.De acordo com o MEC os Temas Transversais estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social e dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva e com a afirmação do princípio da participação política. A utilização da tecnologia wiki na educação possibilita participar na definição do modo como o conhecimento pode ser organizado. Permite a estudantes, professores ou pesquisadores colaborar na elaboração de projetos coletivos e compartilhar os resultados de seus estudos e pesquisas. Promove a democratização da informação e do conhecimento. Nesta metodologia, a pesquisa e o ensino podem ocorrer concomitantemente. (ABEG,2010). A ferramenta wiki no contexto educacional pode ser utilizada como espaço para organização de cursos (professores disponibilizam conteúdos de disciplinas - slides, notas de aulas, sugestões de leituras, referências, links para documentos na web, divulgação de calendário de atividades, ou mesmo como espaço para socialização dos alunos (BARBOSA,2008) A Wikiversidade é um projeto wiki para a criação e uso de materiais de aprendizagem de forma livre. Seu objetivo principal é proporcionar um ambiente de aprendizagem e pesquisa, onde qualquer pessoa pode participar no processo educativo criando, desenvolvendo e aprendendo com o conteúdo disponibilizado. O termo wiki é utilizado para definir o software colaborativo que cria coleções de páginas interligadas formando um hipertexto ou uma hipermídia. A iniciativa wiki tem como principal objetivo democratizar o acesso a conteúdos educacionais, servindo como repositório de aulas, artigos, boas práticas e experiências.A wiki é um termo utilizado para definir um site da Web que contém páginas que podem ser editadas por qualquer visitante, a depender da sua configuração. Um software colaborativo é definido como um sistema baseado em computador que auxilia grupos de pessoas envolvidas em tarefas comuns. Um wiki permite a edição colaborativa de documentos com uma linguagem simples e eficaz, por meio de um navegador web e são verdadeiras mídias hipertextuais, com estrutura de navegação não-linear (ABEGG, 2010). A área de educação tem utilizado de forma crescente a plataforma wiki para a hospedagem de conteúdos colaborativos em projetos pedagógicos. A utilização de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) juntamente com a utilização de práticas educacionais e métodos que estimulem a colaboração, podem contribuir para a melhoria educacional do ensino. A wiki é uma tecnologia de servidor colaborativo, "open source", que possibilita aos seus usuários acessar, procurar e editar páginas de hipertexto em um ambiente de tempo real. A edição de conteúdos em sistemas wiki não apresenta grandes dificuldades em sua realização, requer pouco investimento tanto em hardware como em software e treinamento, possibilita o desenvolvimento de trabalhos coletivos e para o trabalho com os temas transversais e a produção interdisciplinar do conhecimento. Plataformas colaborativas como wikis, acrescentam outras perspectivas ao processo de ensino-aprendizagem, proporcionando novas maneiras de realizar as atividades de estudo, agregando dimensões como planejamento colaborativo de projetos com aplicações e funcionalidades específicas, nos quais professores e alunos podem trabalhar em rede, colaborativamente, sobre um tema. (ABEGG,2010) O trabalho de autoria colaborativa estimula a interdependência entre os membros dos grupos, facilitando a dinâmica de trabalho em equipe. A estrutura de hipertexto promove a flexibilidade cognitiva. A interação entre os usuários favorece à aprendizagem, cognição distribuída. Pesquisas acadêmicas indicam boa potencialidade da mediação tecnológica, no âmbito do diálogo-problematizador e empowerment, para este tipo de trabalho escolar colaborativo a distância. As Wikis foram criadas com a finalidade de facilitar a comunicação entre desenvolvedores de software, no entanto seu uso foi largamente disseminado no campo da educação e existem atualmente diversos softwares gerenciadores disponíveis na Web (BARBOSA, 2008). Sabe-se que existe a necessidade de modificações para que wikis se tornem mais adequadas ao uso no contexto educacional. O vasto uso dessa ferramenta relaciona-se a características como simplicidade de uso, linguagem de marcação fácil de ser aprendida e liberdade de acesso. Schwartz et al. (2004) apud Barbosa (2008)apresentam critérios para a escolha de software educativos colaborativos: a) Custos para aquisição (licença livre ou não); b) Nível de complexidade do sistema (se tem sistema de ajuda, comunidade de usuários); c) Parâmetros disponíveis de controle (autenticação de usuários, níveis de permissão); d) Clareza (mapa do site, gerenciamento das páginas); e) Framework técnico (multiplataforma, gerenciamento de conflito de edição); f) Características agregadas (funcionalidades como corretor ortográfico,calendário, ferramentas de desenho etc.). Barbosa (2008)apresentou também Wang e Turner (2004) enquanto autores que identificaram problemas associados ao uso de Wiki em sala de aula relacionados às características que fazem parte da definição do que é um Wiki: dinamismo, publicidade e construção simultânea dos hipertextos. Esses autores consideram que nem todo conteúdo deve ser modificável, que nem todo conteúdo deve ser público, que a questão da atualização simultânea não pode ser permitida e que, em determinado momento, o material produzido deve parar de evoluir. Honneger (2006) apresenta outras dificuldades operacionais para a utilização dessa ferramenta na escola como a falta de: disponibilidade de Wikis nas instituições de ensino (onde instalar); capacitação tecnológica para gerenciar o serviço; editores WYSIWYG embutidos nas Wikis; cultura do ensino colaborativo.
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Vamos organizar aqui o espaço Não esqueçam de nos contatar por WhatsApp para a confirmação dos atendimentos! GUIA DE ESTUDOS DA DISCIPLINA: Fundamentos das Ciências da Natureza e Matemática na Educação Básica para Escolas do Campo I Objetivo: Engajar-nos coletivamente no estudo dos conceitos relacionados à disciplina, focando nas dúvidas que surgem durante as aulas.
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O curso é organizado pela FAPSI/Unifesspa, com chancelaria da Pró-reitoria de Extensão da mesma universidade. Tem como objetivos prover uma plataforma para discussão crítica, com público-alvo estudantes e profissionais de saúde e das ciências humanas, sobre a dimensão biopolítica dos afetos e suas relações com a saúde mental, com a micropolítica, e com os movimentos sociais. Partimos do princípio que o que acontece na política é também o que acontece em nossas vidas psicológicas; de que agimos como agimos em consequência de uma instauração de afetos, que circulam e moldam a vida cotidiana, canalizam o corpo e lhe dão um curso. Assim, com o curso proposto pretendemos promover a discussão desses elementos principalmente no campo da saúde, mas não se limitando a ele, buscando estimular a transformação das práticas nesses campos. Ministrantes: Prof. Dr. Caio Maximino, Prof. Dr. Moyses Pinto Neto, Rafael Lauro, Rafael Trindade Playlist no Youtube: https://www.youtube.com/playlist?list=PLhP-kJQfxIleSVIgWlhU1hE3VNoJBhZOn As aulas síncronas ocorrerão através de plataformas virtuais (Google Meet ou Jitsi), com streaming para o Youtube. O método de apresentação dependerá dos palestrantes, mas pode envolver discussão de textos ou outros materiais. Além disso, ocorrerão atividades assíncronas como maneira de dinamizar as discussões, incluindo produção de pequenos vídeos ou textos de reação. Essas atividades assíncronas poderão ser realizadas através de aplicativos como padlet ou flipgrid, ou com envios por e-mail, a depender da quantidade de inscritos na turma. Ministrante: Prof. Dr. Caio Maximino Data e horário: 19/Novembro/2020, 18 hs Leitura prévia: Afetos (bio)políticos: Quais os afetos que circulam no corpo social? Plataformas: Jitsi, Flipgrid Atividade prévia: Fazer um pequeno vídeo, de até 5 minutos, no flipgrid. Vídeo (Gravado): TubEdu Vídeos produzidos pelos alunos antes da aula: https://flipgrid.com/+afetosbiopoliticos Ministrante: Prof. Dr. Moyses Pinto Neto Data e horário: 04/12/2020, 18 hs Atividade prévia: Assistir ao filme "Melancolia", de Lars Von Triers Vídeo (Gravado): TubEdu Ministrante: Prof. Dr. Caio Maximino Data e horário: 17/Dezembro/2020, 18 hs Vídeo (Gravado): TubEdu Leitura prévia: "Seis teses sobre a ansiedade no capitalismo contemporâneo" Ministrante: Rafael Lauro, Rafael Trindade Data e horário: 19/Janeiro/2021, 18 hs Vídeo (Gravado): TubEdu Leitura prévia: "Afetos (bio)políticos - Alegria" Ministrante: Prof. Dr. Caio Maximino Data e horário: 05/Maio/2021, 18 hs Leitura prévia: "Afetos (bio)políticos - Coragem" Plataforma: Jitsi Pós-escrito: "Valente Pardal", de Avery Alder
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acima: Índice anterior: Enzimas | próximo: Monossacarídeos Os glícidos, também denominados hidratos de carbono, carbo-hidratos ou carboidratos, glúcidos, sacarídeos ou glicídios, são moléculas contendo vários grupos químicos funcionais hidroxilo e um aldeído ou cetona, ou polímeros hidrolisáveis constituídos por tais moléculas. São o grupo de moléculas existentes em sistemas vivos mais abundantes na Terra. Os glícidos têm diversas funções, sendo as mais relevantes as funções estruturais e de armazenamento energético, especialmente na forma de polissacarídeos. São sintetizados através do processo fotossintético, entrando na composição de seres não fotossintéticos pela cadeia alimentar. Constituem a fonte primária de energia dos seres vivos. O glícido mais comum é a glicose, que desempenha um papel fundamental na respiração celular e na fotossíntese. Quimicamente, os glícidos são definidos como poli-hidroxi-aldeídos ou poli-hidroxi-cetonas. A designação "hidratos de carbono", hoje caída em desuso, provém do facto de a estrutura base dos glícidos ser uma cadeia de carbonos aos quais se encontram ligados átomos de oxigénio e hidrogénio na mesma proporção existente na molécula de água (ou seja, dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio para cada átomo de carbono). Esta proporção é descrita pela fórmula empírica (CH2O)n. Nalguns casos, os glícidos podem conter azoto ou enxofre. Os monossacarídeos têm fórmula estrutural (CH2O)n, em que "n" pode variar de 3 a 7: Triose: C3H6O3 Tetrose: C4H8O4 Pentose: C5H10O5 Hexoses: C6H12O6 Heptoses: C7H14O7, sendo os mais importantes as pentoses e hexoses. Alguns dos monossacarídeos mais relevantes fisiologicamente incluem a glicose, a frutose, a galactose e a manose. Para os seres vivos, as pentoses mais importantes são a ribose e a desoxirribose, que entram na composição química dos ácidos nucleícos, os quais comandam e coordenam as funções celulares. As hexoses são monossacarídeos de 6 carbonos, que obedecem à fórmula geral C6H12O6. As hexoses mais importantes são a glicose, a frutose e a galactose, principais fontes de energia para os seres vivos. Ricas em energia, as hexoses constituem os principais combustíveis das células. São naturalmente sintetizadas na fotossíntese, processo de absorção de energia da luz; a reacção geral é: 6 CO2 + 6 H2O -> C6H12O6 + 6O2 Oligossacarídeos são pequenos polímeros constituídos por um reduzido número de monossacarídeos, tipicamente dois (dissacarídeos) ou três (trissacarídeos), normalmente não mais de dez. Oligossacarídeos mais longos estão geralmente associados a proteínas (glicoproteínas). Exemplos de dissacarídeos incluem a sacarose e a lactose. A rafinose é um trissacarídeo comum. A sacarose, o "açúcar de cana" ou de beterraba, é constituído por uma molécula de glicose ligada a uma frutose. A maltose é um dissacarídeo, pois é formada por duas moléculas de glicose. A lactose é encontrada somente no leite. Resulta da união de uma glicose com uma galactose. Os polissacarídeos são cadeias longas, lineares ou ramificadas, de monossacarídeos. Os polissacarídeos mais importantes são o amido, a celulose e o glicogénio. O amido e o glicogénio actuam como reservas energéticas, enquanto que a celulose é um glícido estrutural. Outro polissacarídeo estrutural é a quitina, um componente fundamental do exoesqueleto de insectos. Ao contrário dos mono e dos dissacarídeos, os polissacarídeos são insolúveis em água.
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acima: Ácidos gordos | próximo: Fosfolípidos Os acilgliceróis (ou gorduras apolares) contêm glicerol (propanotriol) unido a um ou vários ácidos, aldeídos ou álcoois gordos através de ligações éster. Os mais abundantes são os triglicéridos (triacilgliceróis). Geralmente o ácido gordo insaturado localiza-se no meio da molécula de triglicérido.
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Multiplexador, multiplexer, mux ou multiplex é um tipo de circuito combinacional dedicado que possui diversas entradas e uma única saída, e variáveis de seleção que permitem conectar uma das entradas à saída. Em um Mux o número de entradas está relacionado com o número de variáveis de seleção. Desta forma sabemos que: n=2^m, onde n é o número de canais de entrada e m o número de variáveis de seleção. Um Mux de dois canais ou entradas é um Mux que conta apenas com uma variável de seleção : n = 2^m = 2^1 = 2. A seleção de entradas não depende do nível lógico e desta forma na coluna de saída em vez de serem representados os valores lógicos são apresentadas as variáveis de entrada. xzx Desta forma chegamos a seguinte equação booleana: S=A' Eo+AE1 Um Mux de quatro canais ou entradas é um Mux que conta com duas variáveis de seleção : n = 2^m = 2^2 = 4. A seleção de entradas não depende do nível lógico e desta forma na coluna de saída em vez de serem representados os valores lógicos são apresentadas as variáveis de entrada. Desta forma chegamos a seguinte equação booleana: S = A' .B'.E0 + A' .B.E1 + A. B'.E2 + A.B.E3 Um Mux de oito canais ou entradas é um Mux que conta com três variáveis de seleção : n = 2^m = 2^3 = 8. A seleção de entradas não depende do nível lógico e desta forma na coluna de saída em vez de serem representados os valores lógicos são apresentadas as variáveis de entrada. Um Mux de dezesseis canais ou entradas é um Mux que conta com quatro variáveis de seleção : n = 2^m = 2^4= 16. A seleção de entradas não depende do nível lógico e desta forma na coluna de saída em vez de serem representados os valores lógicos são apresentadas as variáveis de entrada. Um Mux de trinta e dois canais ou entradas é um Mux que conta com cinco variáveis de seleção : n = 2^m = 2^5= 32. A seleção de entradas não depende do nível lógico e desta forma na coluna de saída em vez de serem representados os valores lógicos são apresentadas as variáveis de entrada. Os números de entradas em cada CI são limitados e pode-se existir a necessidade de uso de uma quantidade de canais de entrada maior, pode-se associar Muxs em uma única saída. BCD+BCD+AB
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Dinâmica elaborada como trabalho final para a disciplina de Seminários de Pesquisa em Sociologia, do curso de Ciências Sociais (Unesp de Marília). Ela é direcionada para professores e gestores escolares e tem como objetivo levantar questionamentos sobre um conjunto de afirmações relacionadas à Escola. Nessa proposta, o modelo traz sentenças sobre o significado de atividades extracurriculares na educação. Assim, adaptações para outros temas são possíveis. Além de estimular a experiência de retorno às perguntas, num ambiente que muitas vezes reforça a imagem de professores e adultos como detentores das respostas, a dinâmica funciona como um instrumento para conhecer as concepções da equipe pedagógica e traçar estratégias conjuntas para sua efetivação. Tempo: 60 minutos Materiais/recursos necessários: Notebook/computador, projetor ou folha de atividade impressa. 1o MOMENTO (aproximadamente 10 min) - Sensibilização e instruções sobre a dinâmica: Apresentação de imagem, música, poemas ou qualquer outro recurso relacionado ao tema da dinâmica. Espaço também para descrever os objetivos da atividade em aplicação. Instrução: Entre os conjuntos de afirmações abaixo, escolha de 2 a 5 afirmações, conforme se identificar: Tendo interesse, vincule sua página com o conjunto temático desenvolvido, através da ferramenta de hiperligação. 2o MOMENTO (aproximadamente 50 min) - Apresentação das afirmações selecionadas pelos professores e debate sobre as perguntas que os participantes fizeram a si mesmos ao ler e refletir sobre os conjuntos de afirmações. Nessa etapa, é importante indicar que a exposição não é obrigatória, para evitar constrangimentos, já que o objetivo da atividade é compartilhar a experiência da pergunta, da expressão e a construção de projetos com os quais a equipe se identifica. FINALIZAÇÃO: Nesse momento, é interessante verificar o interesse por atividades como a realizada e agradecer a disposição de todos. É oportuno, também, indicar nossa página web, para que os interessados possam deixar suas contribuições e avaliar a aplicabilidade dessa dinâmica.
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Sistemas embarcados são sistemas computacionais completos e independentes, mais simples que um computador de propósito geral (desktops), encarregados de executar apenas uma função determinada - tarefas pré-determinadas, com requisitos específicos - na qual executam geralmente repetidas vezes. Também chamado de sistema embutido, seu computador é completamente encapsulado, totalmente dedicado ao dispositivo que controla. Esses dispositivos são compostos fundamentalmente pelos mesmos componentes de um computador pessoal, só que com tamanho e capacidade limitadas para o fim se destina. São muito utilizados no cotidiano, e seus usuários geralmente não os consideram com um computador. São exemplos: aparelho de som, televisão, câmera digital, brinquedos, modem ADSL, entre muitos outros dispositivos. A evolução da microeletrônica e o barateamento das CPU's viabilizaram o emprego de sistemas embarcados nos diversos equipamentos. Por serem muito simples, muitas vezes esses sistemas não têm flexibilidade (de software e de hardware) que lhes permita fazer outras tarefas quaisquer que não sejam aquelas para as quais foram desenhados e desenvolvidos. A única flexibilidade permitida e desejada é no caso de um upgrade de novas versões, fazendo com que o sistema possa ser reprogramado, geralmente com correções ou novas funções que o tornem melhor. Mas isto é feito sempre pelos fabricantes e quase nunca pelos usuários finais. No processo de desenvolvimento do software do sistema embarcado, ocorre que esta é desenvolvido em um computador pessoal comum sendo transferido para o sistema embarcado apenas nos estágios finais do desenvolvimento. Em alguns casos isso é feito através da porta USB (ou de uma porta serial), mas em outros é necessário gravar um chip de EPROM ou memória flash com a ajuda do gravador apropriado e transferir o chip para o sistema embarcado para poder testar o software. Normalmente o usuário final não terá acesso ao software do sistema embarcados, mas interage com o mesmo através de uma interface, que pode ser um display, um teclado ou até mesmo por uma interface web. Um grande responsável pelo expansão do uso e aplicação dos sistemas embarcados foi a utilização do microcontrolador, pelo seu baixo custo, versatilidade e tamanho reduzido. Muitas vezes é ele que desempenha sozinho todas as funções do aparelho, incluindo controladores para as diversas funções disponíveis e até mesmo uma pequena quantidade de memória RAM, entre outros recursos. Existem no mercado os mais diversos tipos de microcontroladores, cada um com um conjunto próprio de periféricos e funções. Ao invés de desenvolver e fabricar seus próprios chips, as empresas passaram a cada vez mais utilizar componentes disponíveis no mercado, que são fabricados em massa e vendidos a preços incrivelmente baixos. Muitos microcontroladores podem ser conectados a dispositivos analógicos, permitindo o uso de sensores diversos. Isso permite a criação de dispositivos simples, que monitoram temperatura, umidade, entre outros fatores, executando ações predefinidas em caso de mudanças Embora os computadores pessoais normalmente roubem a cena, os sistemas embarcados são muito mais numerosos e são responsáveis por toda a estrutura que utilizamos no dia-a-dia. Eles são também uma das áreas mais promissoras dentro da área de tecnologia, já que um simples sistema embarcado pode ser programado para desempenhar praticamente qualquer função. Devido as limitações das plataformas embarcadas é necessário uma plataforma mais robusta para o desenvolvimento das aplicações. Esta plataforma é chamada de desenvolvimento ou simplesmente Host. Já as plataformas onde as aplicações serão executadas são chamadas de Plataforma Alvo ou simplesmente Target. Geralmente são computadores de propósito geral (Computadores Pessoais). Possuem grande capacidade de armazenamento. Possuem grande quantidade de processamento. Disponibiliza interfaces mais adequadas para o desenvolvedor. É onde serão executadas as ferramentas necessárias para o desenvolvimento de aplicações. Produto propriamente dito. Plataforma onde as aplicações serão executadas. Suas características foram citadas anteriormente. Geralmente são utilizadas plataformas de referência para o desenvolvimento até chegar ao produto final. É necessário uma interface entre a plataforma host e a plataforma target. Atualmente existem 3 configurações para estas interfaces que são mais comuns: Linked Setup Removable Storage Setup Standalone Setup Configuração mais utilizada atualmente. Host é conectado ao Target através de um cabo. Geralmente utiliza interface RS-232, USB ou Ethernet para comunicação com o target. Possibilita depuração do código “remotamente”; Atualmente, é utilizado este tipo de configuração para a gravação e depuração de software na plataforma alvo com o auxílio de JTAGs. Utiliza dispositivos removíveis para cópia da aplicação desenvolvida para a plataforma alvo. Antigamente eram utilizadas placas de gravação contendo sockets para a memória a qual era utilizada na plataforma alvo. Modelo quase obsoleto, pois este não permite a depuração da aplicação de forma eficaz. São utilizados em plataforma alvo bem mais robustas. As ferramentas de desenvolvimento são executadas na plataforma alvo. A plataforma de desenvolvimento é utilizada apenas para acessar a plataforma alvo. Devido a evolução das plataformas embarcadas, este modelo já vem sendo utilizado. É a construção de uma aplicação para uma plataforma distinta da qual está sendo construída. O Compilador, é executado na plataforma de desenvolvimento, porém gera um binário para outra plataforma: A plataforma alvo. um binário compilado para uma plataforma, só pode ser executado nesta, pois instruções geradas são específicas para cada arquitetura de processador. É um sistema operacional embarcado open-source projetado para dispositivos de redes de sensores sem fio. Ele apresenta uma arquitetura baseada em componentes que permite uma rápida inovação e aplicação, minimizando o tamanho do código devido a restrição de memória inerente aos dispositivos.Sua biblioteca de componentes inclui protocolos de rede, serviços distribuídos, drivers de sensor, e ferramentas de aquisição de dados. O TinyOS tem compatibilidade com dezenas de plataformas e placas de sensor. Contiki é um sistema operacional com o código aberto, diferentemente to TinyOS. É um sistema operacional altamente portátil e multi-tarefas para redes de dispositivos com memória limitada. É escrito na linguagem C e foi especialmente projetado para microcontroladores com pouca memória. Esse sistema operacional foi desenvolvido no Instituto Sueco de Ciência da Computação (Swedish Institute of Computer Science) liderado por Adam Dunkels. Contiki implementa a camada de adaptação 6LoWPAN, que é uma camada que promove a compressão do IPv6, colocando-o para funcionar nesses dispositivos de memória limitada, possibilitando maior integração dos mesmos com a Internet. Com o 6LoWPAN, todos os sensores contêm uma IPv6 stack que rodam sobre UDP. Ele foi idealizado para desfrutar dos recursos e do poder de processamento dos processadores arquitetura x86 de 32 bits em microcomputadores de última geração, de arquitetura compatível com os modelos IBM PCTM de modo a cobrir um largo espectro de aplicações profissionais de propósito geral. Sua implementação permite um nível de desempenho e de segurança surpreendentes e que viabilizam, a baixo custo, a instalação de Sistemas Distribuídos de Missão Crítica, pela utilização transparente e simultânea dos ambientes multitarefa, multiusuário, multiterminal e de redes locais e remotas. É multiusuário, multitarefa, trabalha com rede e possui uma boa interface. A semelhança visual do QNX com o Linux é explicada pelo fato de ambos os projetos fazerem uso da interface gráfica PHOTON. Versões mais recentes do QNX possuem diversas aplicações nativas, dentre as quais se destaca o seu navegador de internet, o Voyager, que renderiza praticamente todo tipo de conteúdo (streaming de áudio e vídeo, flash, etc.) usado atualmente na web. Por se basear em UNIX, o QNX é confiável e estável, podendo ser ideal para profissionais da área gráfica (3D, edição de imagem e vídeo e similares). Líderes mundiais como a Cisco, General Eletric e Siemens dependem da tecnologia QNX para roteadores de rede, instrumentos médicos, unidades telemáticas de veículos, sistemas de segurança e de defesa, robótica industrial e outras aplicações de missões críticas. Em 2010, a Research In Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, adquiriu o QNX e o implementou em seu primeiro tablet PC, o PlayBook, concorrente direto do iPad, da Apple. É uma versão da não-popular linha de sistemas operativos Windows para dispositivos portáteis, Tablet PCs e sistemas embarcados. Ele equipa desde micro-computadores até telefones celulares mais antigos e o Dreamcast. É suportado no Intel x86 e compatíveis, MIPxS, ARM, e processadores SuperH Hitachi. PDA Sharp Zauro SL-C3100 Multimídia Archos PMA400 Roteador Linksys WTR54G Telefones celulares Os sistemas embarcados não possuem uma interface para acesso aos comandos de execução do sistema operacional embarcado. Eles utilizam de uma conexão com o computador para se ter acesso ao sistema operacional e os seus comandos de execução, assim como acesso ao kernel, essa conexão simulará um terminal que terá acesso ao sistema operacional como se estivesse operando no próprio hardware embarcado. A conexão como o computador pode ser via porta ethernet (conexão de rede tanto local como wireless), porta USB, porta serial e porta paralela, sendo que os dois últimos casos estão cada vez mais raros na prática devido a ausência das duas portas nos computadores atuais. Com a conexão física é necessário que se realize a comunicação do computador com o hardware embarcado através de protocolos (regras de comunicação), sendo que para cada tipo de protocolo de comunicação existem alguns softwares. Comentaremos os protocolos: Telnet, com dois softwares, e o SSH, com software de mesmo nome. Telnet é um protocolo de terminal virtual que estabelece conexão com outros computadores ou sistemas embarcados via comunicação TCP/IP. Existem diversos softwares que utilizam o Telnet, existe o software com o mesmo nome, Telnet, que utiliza linhas de comandos para a execução dos comandos (plataformas: Linux e Windows); existe o Hyper Terminal que é um software muito utilizado na configuração de roteadores por meio da porta serial, porém esse é um software da plataforma Windows, usuários Linux que quiserem utilizá-lo deverão instalar o programas similares, por exemplo o C-Kermit. SSH, na verdade, é um protocolo que extende do Telnet pois realiza a conexão por meio de TCP/IP porém com segurança, criptografando as informações no terminal virtual antes de enviar para o cliente e realiza a autenticação no envio e no recebimento dos dados, o SSH é suportado na plataforma Linux e assim como o Telnet é executado por linhas de comando, para o Windows existem softwares que suportam esse protocolo. O roteador Cisco 1700 é muito utilizado em empresas de médio porte por oferecer alta velocidade de banda larga e linha dedicada de acesso, segurança e integração de voz. O sistema operacional embarcado é o Cisco IOS, ele utiliza uma interface de linha de comando (CLI) como console de gerenciamento, a CLI utiliza de uma hierarquia de modos, sendo que cada modo é responsável por executar determinados comandos. Exemplo de cliente que utiliza o roteador Cisco 1700: Banco Itaú em agências de pequeno porte. A primeira configuração do roteador Cisco 1700 deve ser feita através da porta serial do micro e da porta Console ou Aux do roteador pois o mesmo vem sem a configuração IP, para configurações posteriores pode-se usar a porta ethernet do computador com uma porta ethernet do roteador utilizando-se o protocolo Telnet para comunicação entre os equipamentos. Realizado as conexões físicas, porta serial do micro ligado por um cabo Rollover na porta Console do roteador Cisco 1700 (figura 1), e ligados os equipamentos pode-se utilizar do emulador de terminal (Hyper Terminal) para conectar logicamente o computador no roteador. O aplicativo Hyper Terminal exigi algumas configurações todas as vezes que ele inicializa, a primeira tela (Figura 2) é para configurar o nome da conexão; A próxima configuração (Figura 3) é de qual porta usar, se for conectar na porta serial deve-se escolher a porta serial que o roteador está ligado, COMX; A última configuração se refere as propriedades de comunicação, que por padrão usa-se: Bits por segundo = 9600; Bits de dados = 8; Paridade = Não; Bits de parada = 1; Controle de fluxo = Hardware (Figura 4). Depois das telas de configuração o Hyper Terminal estará pronto para acessar o console, porém nada será mostrado (Figura5) até que se aperte a tecla Enter (Figura 6). Para começar a usar o console, novamente, deverá apertar a tecla Enter. Após o pressionamento da tecla, parecerá um nome> , nome será o nome do roteador, esse primeiro modo é o modo EXEC usuário que é um modo de usuário que executa poucos comandos (Figura 6). Para alterar para o modo EXEC privilegiado, modo onde é possível acessar todos os comandos do roteador, basta digitar enable, aparecerá na tela nome# (Figura 7); Para entrar no modo de configuração global o comando é configure terminal, deverá estar em modo EXEC privilegiado, aparecerá nome(config)# (Figura 8); Para sair do modo EXEC privilegiado basta digitar disable; para sair do modo de configuração global o comando é exit; para sair do modo EXEC usuário basta digitar exit, o console será fechado. Para saber o que cada modo executa basta digitar ? que aparecerá na tela os comandos suportados (Figura 9). Em modo EXEC privilegiado o comando show mostra uma configuração ou um status específico, show running-config: configuração ativa, conteúdo da RAM; show flash: local onde o Sistema Operacional está salvo, conteúdo da Flash (Figura 10); Show version: mostra a versão e qual IOS está carregado (Figura 11); show interfaces: lista todas as interfaces disponíveis no roteador e seus respectivos status. “A placa principal inclui um CPU central Parrot P6 do AR.Drone. O chip P6 foi especialmente concebido para o AR.Drone. Inclui um 468 MIPS ARM926EJ Risc CPU e um acelerador de video. A placa principal corre com Linux juntamente com o software AR.Drone. A placa principal inclui 256 Mb 200 MHz 32 Bits MDDR RAM de 32Mb de NAND Flash. Inclui um chipset Wi-Fi da Atheros e uma porta USB para flashing direto e extensões futuras. O chip Atmel P6MU é um chipset de gestão de energia para o chipset P6. A placa principal inclui também uma câmera vertical 60FPS. A resolução de vídeo é QCIF (176*144 pixels) que, combinado com os acelerômetros, providencia a velocidade horizontal do AR.Drone.” (Gohobby) O brinquedo tem SDK, é possível pilotá-lo com um aparelho PC, Android, iPad, iPhone e qualquer outro brinquedo nerd programável e com comunicação Wifi. Com a comunicação Wifi é possível jogar em rede com vários Ar.Drone. O AR.Drone inclui uma unidade de medida inerte, sensores ultra som e uma câmera vertical, na qual você também consegue gravar vídeos e tirar fotos. Atinge uma velocidade de 18 km/h, com uma autonomia de vôo de 12 minutos, hélices de alta eficiência, bateria de lítio polímero (3 células, 11,1 V, 1000 mAh - UL2054), a frequência do vídeo atinge 60 FPS, permite a estabilização, mesmo com uma leve brisa e travamento automático das hélices no caso de contato. Configurações: Antes da configuração e compilação mostraremos algumas definições para posterior configuração. Tilt: Ajusta a velocidade horizontal, porém não esqueça da sensibilidade do acelerômetro que interfere nesta aceleração. VerticalSpeed: Define velocidade Vertical e o sobe e desce do aparelho. Yam Speed: Define a velocidade de rotação, ou seja sentido horário ou anti-horário. O SDK oficial deverá ser obtido através do site: https://projects.ardrone.org/. Baixe a última versão descompacto-o com o camando tar xvfz, acesse a pasta e compile (make). Agora o SDK e as bibliotecas já estão compiladas e prontas para uso. Para conectar com o AR.Drone, coloque a sua interface de rede em modo Ad-Hoc, informe o nome da rede, desabilite a criptografia e defina o IP, conforme comando abaixo: $ iwconfig wlan0 mode Ad-Hoc essid [Nome-Rede] key off $ ifconfig wlan0 192.168.1.2 netmask 255.255.255.0 up O ip e a maskara de rede depende da estrutura de rede qual o usuário está. Para testar o programa exemplo, entre na pasta Examples/Linux e execute o binário ardrone_navigation. $ cd Examples/Linux/ $ ./ardrone_navigation Se tudo estiver funcionando corretamente, teremos o formulário e/ou painel acima. Clique em "USB Configuration" para mapear os controles do joystick, wiimote, teclado ou outro dispositivo. Para visualizar o vídeo das câmeras do AR.Drone, entre na opção "Show Drone Vídeo", finalizando para define a configuração de voo, clique em "Flight control settings". Os primeiros sistemas controlados eram feitos com eletrônica analógica através de potenciômetros e capacitores, porém esse controle era lento e as vezes não atendia as especificações de um projeto que era realizado manualmente. A descoberta dos transistores possibilitou a criação dos microcontroladores, que reduziu o tamanho dos computadores e se tornaram digitais, aumentando assim o seu poder de processamento, alguns computadores ficavam dedicados a uma única tarefa, mas ainda eram sistemas complexos controlados por processadores. Diferente de computadores de propósito geral, como o computador pessoal, os microcontroladores para serem usados em projetos específicos precisavam ser programados para poder controlar com precisão as suas tarefas. Já que o sistema tinha que ser dedicado a tarefas específicas, através de engenharia pode-se otimizar o projeto reduzindo tamanho, recursos computacionais e custo do produto. Os sistemas embarcados, geralmente contam com uma quantidade reduzida de recursos como memória, poder de processamento e outros requisitos como processamento em tempo real, eles não são projetados para utilizar sistemas operacionais destinados aos computadores pessoais, geralmente os sistemas embarcados utilizam sistemas operacionais de tempo real especiais que além de consumirem muito menos memória e processamento, são muito mais estáveis e confiáveis. Essas características dos sistemas embarcados fizeram com que essa tecnologia alcançasse uma grande importância no mercado, pois além da sua disponibilidade, os sistemas se tornaram estáveis, seguros e confiáveis, pois imagine se acontece uma famosa "tela azul" em um sistema médico que controla a vida de uma pessoa, ou em um sistema de controle de uma aeronave em pleno vôo, assim esses sistemas são projetados para trabalhar ininterruptamente, sendo possíveis de se auto-recuperarem após acorrerem erros através de técnicas de watchdog timer, que reinicia o sistema a menos que o software notifique periodicamente que está funcionando corretamente. Outra importância fundamental que ganhou destaque em projetos de sistemas embarcados foi a redução do consumo de energia, esse baixo consumo permitiu com que os dispositivos móveis ganhassem força no mercado oferecendo aos consumidores uma enorme quantidade de recursos, atualmente basicamente todos os dispositivos móveis utilizam sistemas embarcados sendo perceptível a não ocorrencia de erros graves, quanto a resistência e durabilidade os sistemas embarcados são projetados para trabalhar em ambientes com condições adversas (vibrações, calor, poeira, variações na tensão, interferencias eletromagéticas, umidade e etc.). Antes apenas utilizados em sistemas complexos como sistemas industriais, aeronaves e navios, hoje vemos softwares embarcados em geladeiras, televisores e fornos de microondas. Estes equipamentos tornam-se cada vez mais sofisticados, demandando mais e mais complexidade no seu hardware e software embarcado. Alguns números já demonstram de forma inequívoca a importância do software embarcado no setor industrial. Quando falamos em diferenciação competitiva, já observamos que parcela significativa da diferenciação entre os produtos baseia-se na maior oferta de funcionalidade, suportada por tecnologia de software. A revolução digital tem mudado e vai continuar mudando a dinâmica de muitas indústrias. Na indústria de eletroeletrônicos vemos claramente a digitalização substituindo o mundo analógico. Os sistemas embarcados vieram para facilitar o dia a dia do ser humano e automatizar as atividades que antes eram feitas manualmente, funcionalidades como computador de bordo, análise de dados atráves de dispositivos móveis e interfaces de comunicação podem ser facilmente implementadas com sistemas embarcados, porém parte dessa revolução está visivelmente aplicada em segmentos específicos como em aparelhos usados na medicina, nas engenharias, como sensores que verificam a distancia entre sementes automatizando assim o plantio na agricultura, entre outras infinidades de processos, suas aplicações não tem limites. O watchdog time ou computer operating properly (COP) time, como também é conhecido, é uma forma utilizada para monitorar o sistema embarcado, disparando um reset ao sistema caso o mesmo não retorne mensagem informando que esta funcionando. Sendo uma forma de controlar dispositivos que se por algum motivo pararem de funcionar poderiam levar a panes ou situações de riscos como, por exemplo, algum dispositivo interno de um avião que não pode deixar de responder em pleno voo; além de outros exemplos. O mesmo funciona normalmente a parte do sistema embarcado, sendo geralmente um microcontrolador com temporizador, enviando notificações ao sistema em intervalos pré-configurados. O watchdog timer não precisa estar necessariamente junto ao sistema embarcado para que funcione, sendo hoje utilizado watchdog timer através dos protocolos TCP/IP, sendo enviados aos dispositivos pacotes de comunicação e em caso de não houver resposta o mesmo é reiniciado. Outra forma de utilização do watchgog timer é em na execução de códigos não confiáveis em sandbox, sendo colocado um limite de tempo de execução da CPU para o código, suspendendo a execução caso o tempo limite seja atingido. Esse modelo é normalmente utilizado para prevenir ataques de DoS. https://projects.ardrone.org/ http://www.telnet.org/htm/faq.htm%20 http://penta.ufrgs.br/Roseclea/telnet.html http://codigofonte.uol.com.br/artigo/diversos/aprenda-mais-sobre-telnet http://www.microsofttranslator.com/BV.aspx?ref=CSSKB&from=en&to=pt&a=http://support.microsoft.com/kb/231866/en-us?fr=1 http://www.gta.ufrj.br/~natalia/SSH/o_q_e_ssh1.html http://www.tech-faq.com/hyperterminal.html [http://www.tech-faq.com/hyperterminal.html http://www.columbia.edu/kermit/ck80.html http://www.hardware.com.br/tutoriais/dominando-ssh/ http://www.hardware.com.br/dicas/ssh-windows.html http://www.cisco.com/en/US/products/hw/routers/ps221/index.html http://www.rjunior.com.br/download/Roteadores.pdf http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/luisepedroso/modosusuario001.asp http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/luisepedroso/pcconsole001.asp http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/luisepedroso/comandoshow001.asp http://www.engnetconsultoria.com.br/portal/artigos_detalhar.php?id=58 http://www.cirp.usp.br/arqs/4ciclo/Embarcado.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_CE http://pt.wikipedia.org/wiki/QNX http://www.microbase.com.br/produtos/produtos_virtuos.htm http://www2.eletronica.org/artigos/eletronica-digital/linux-em-tempo-real
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O objetivo desse trabalho é fazer uma discussão de como um formato livre de dados científicos traz avanços na ciência, proporcionando até mesmo o desenvolvimento de um ciência "colaborativa". A ideia é explorar algumas áreas das ciências biológicas e das ciências climáticas. Nas ciências climáticas vamos mostrar como ferramentas open source (NetCDF e o protocolo OPeNDAP) contribuíram com avanços nessa área. O blog The Fourth Paradigm mantido pela Nature Magazine propõe que atualmente a ciência está vivenciando o seu quarto paradigma. Esse novo paradigma é caracterizado pelo uso intenso de ferramentas computacionais (e-Science) e pela análise de grandes volumes de dados. De acordo com Thomas Kuhn uma mudança de paradigma na ciência pode ser entendida como uma mudança profunda num modelo fundamental ou na percepção de eventos. Neste contexto The Fourth Paradigm propõe que inicialmente a ciência era puramente teórica (primeiro paradigma). Pesquisadores pensavam e propunham modelos de funcionamento do Universo. A medida que o pensamento científico foi evoluindo passou-se para a fase da experimentação, ou ciência empírica. Em seguida, com o surgimento de computadores, um novo recurso foi adicionado à ciência: as simulações. Por meio de equações matemáticas busca-se criar um modelo aproximado que corresponda à situação real que se deseja simular. E atualmente, com o avanço da computação e o uso intensivo da mesma vivemos o paradigma do e-Science. Dentro deste paradigma a ciência vem evoluindo bastante nas técnicas de processamento e visualização científica de dados. Diante da imensa quantidade de dados que são gerados é necessário o desenvolvimento de formas eficientes de trabalhar, interpretar, armazenar e visualizar tais dados. No presente trabalho vamos apresentar alguns casos em que a ciência avançou consideravelmente se beneficiando da enorme quantidade de dados e das novas tecnologias envolvidas na análise de grandes volumes de dados. Atualmente grande parte dos esforços nas pesquisas climáticas envolve em algum momento manipular dados. Para entender o clima é preciso analisar dados. Com isso, não há pesquisa climática se não há dados. Nesse meio existem basicamente duas grandes fontes de dados: dados observacionais (medição in-situ, satélites) e dados provenientes de simulações numéricas. Dados observacionais custam caro e é praticamente impossível amostrar todo o globo terrestre. Logo, nos últimos anos um grande esforço foi dedicado ao aprimoramento das técnicas de simulação do clima por meio de computadores (modelos matemáticos). No meio científico é bastante valioso que um conjunto de dados seja facilmente disponível, hardware independent (portabilidade), auto descritivo e que esteja dentro de um padrão pré estabelecido. Um dos primeiros padrões adotados no meio científico foi o formato ASCII, que continua sendo amplamente utilizado. A grande desvantagem dos arquivos ASCII são o desperdício de espaço de disco, leitura e acesso aos dados bastante lenta. Quando se trata de grandes conjuntos de dados esse formato passa a ser inviável. A solução encontrada para reverter tal situação foi a utilização de formatos científicos binários [1]. Dentre os diversos formatos que surgiram vamos destacar aqui o Network Common Data Form (NetCDF). Basicamente as principais características desse formato são: auto descritivos; formato binário com um cabeçalho em ASCII; acesso rápido; capacidade de armazenar múltiplas dimensões (até 32 dimensões); O formato network Common Data Form (NetCDF) é desenvolvido e mantido pela University Corporation for Atmospheric Research (UCAR). Ele é um software livre e constitui de um conjunto de bibliotecas escritas em C, FORTRAN, C++ e Java que permitem a criação, acceso e compartilhamento de dados científicos . A principal vantagem desse formato de dados é o suporte a criação de dados com multiplas dimensões . No caso de dados climáticos gradeados isso proporciona um enorme avanço. No geral os dados climáticos são montados como arquivos de 4 dimensões, sendo 3 dimensões de espaço e uma de tempo (lon,lat,z,time). A forma que os arquivos NetCDF são criados proporciona o rápido acesso de qualquer informação dentro dessa matriz. Dessa forma diversas rotinas de cálculo numérico foram criadas de forma a utilizarem essa estrutura de dados, tornando alguns cálculos que envolvem grandes matrizes muito mais eficientes (rápidos). Um exemplo de benefício trazido por essa tecnologia é por exemplo diversos pesquisadores que não possuem "background" em cálculos numéricos que envolvem matrizes (de tamanhos gigantescos) são capazes de gerar análises estatísticas sofisticadas e que produzem informações a respeito do clima, avançando com o conhecimento na área. OPeNDAP O Open-source Project for a Network Data Access Protocol é um protocolo livre para servir dados científicos. No meio climático existem programas clientes escritos em diversas linguagens de programação que utilizam tal protocolo para acessar grandes conjuntos de dados. Estes clientes geralmente já estão interligados com algum software de análise estatística permitindo uma eficiente análise dos dados de interesse. http://ivambd.iag.usp.br:8080/las/getUI.do O Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) é um orgão intergovernamental da ONU criado para reunir e avaliar a maior quantidade possível de informações científicas relacionadas às mudanças climáticas. Milhares de cientistas de todo o mundo contribuem com o IPCC por meio de Grupos de Trabalho focados nas diversas áreas no âmbito das mudanças climáticas. Em 2007 o IPCC recebeu o prêmio Nobel da Paz pelo seu esforço em mostrar a importância das mudanças climáticas para a sociedade. Uma das frentes em que o IPCC atua é em estabelecer cenários futuros de desenvolvimento socio-econômico do mundo (SRES). Esses cenários são bastante devergentes. Alguns assumem que as atividades industriais crescerão vertiginosamente nos próximos anos, aumentando ainda mais a concentração de gases estufa que são lançados na atmosfera. Outros assumem que o mundo se tornará mais sustentável e que tecnologias verdes serão amplamente utilizadas pela sociedade. Ao todo são 40 cenários, desde o mais pessimista até o mais otimista (em relação às emissões de gases estufa). Uma vez estabelecido tais cenários passam-se a fazer projeções do clima futuro. Essas projeções são simulações numéricas do clima global. Tais simulações buscam reproduzir a dinâmica do clima por meio de modelos matemáticos (GCM). Esses modelos são bastante complexos e exigem uma alta demanda computacional. Dessa forma somente centros de pesquisa com grande poder computacional são capazes de gerar tais simulações. No último Relatório de Avaliação do Clima do IPCC foram utilizadas simulações de pouco mais de 20 centros de pesquisa. Cada centro utilizando seu próprio GCM para realizar projeções climáticas de acordo com os cenários estabelecidos pelo IPCC. Os resultados dessas simulações são milhares de petabytes de dados climáticos e que sem uma análise, processamento e tratamento estatístico não passam de números sem valor algum científico. Na prática os dados gerados por tais simulações são variáveis climáticas que descrevem o clima, tais como temperatura do ar, velocidade do vento, salinidade dos oceanos, etc. Ao todo são 110 variáveis que um GCM simula. Para se ter uma ideia da quantidade de dados gerados por uma simulação numérica do clima feita por um GCM vamos considerar a seguinte situação (aproximação grosseira). O globo terrestre é representado por uma matriz tridimensional sendo cada ponto dessa matriz um determinado local do globo. Para a última avaliação do IPCC os GCM's tinham em geral a resolução de 1o de resolução horizontal (latitude e longitude) e 30 níveis verticais. Dessa forma o globo terrestre é representado por uma matriz 360x180x30 pontos (lon,lat,z). A cada passo de simulação é gerado uma matriz com essas dimensões representando uma única variável. No geral um intervalo de tempo desses GCM's é em torno de 6 horas. Ou seja, a cada 6 horas de período simulado é gerado uma nova matriz de 360x180x30 pontos representando uma única variável. Uma simulação do clima cobrindo um período de 100 anos geraria: 110 x (4x365x100) x 360x180x30 = Muito dado!! Ainda vale lembrar que isso é somente uma simulação para um único cenário. Na prática são feitas cerca de 5 simulações para cada um dos 40 cenários propostos por cada um dos 20 GCM's. Armazenar essa enorme quantidade de dados na forma de arquivos ASCII geraria uma enorme quantidade de bytes e que na prática se tornaria inviável de organizar e consequentemente de gerar alguma informação a partir desses dados. Além do esforço de produzir tais simulações existe um outro esforço de igual ou até mesmo maior tamanho/importância de analisar os dados gerados por tais simulações. E é nessa parte que entra um trabalho colaborativo de todo a comunidade científica interessada em estudos de projeções climáticas. A responsabilidade pela análise dessa enorme quantidade de dados está na mão de mais 4000 mil cientistas trabalhando nas mais diversas questões climáticas, tais como, derretimento de calotas de gelo no Himalaia, formação de massas de água nos mares das regiões polares, regime de chuva na região amazônica, desertificação de pantanos, detecção de buracos de ozônio, etc. Um dos principais fatores que possibilitam essa diversidade de estudos utilizando esses dados é a padronização do formato, organização e distribuição desses dados. E é nesse sentido que iniciativas como o desenvolvimento do software NetCDF é fundamental para o avanço dessa ciência. Graças a essa iniciativa hoje existe uma forma eficiente de organizar esse tipo de dado e também de distribuí-lo. No campo das ciências biológicas, mais precisamente ciências moleculares, o desenvolvimento de técnicas laboratoriais automatizadas (sequenciadores, por exemplo) teve como consequência a criação de enormes quantidades de dados (genomas inteiros, como o humano) em intervalos de tempo cada vez menores. Uma das tecnicas empregadas atualmente, chamada 'Pyrosequencing', pode sequenciar por volta de 400 milhões de pares de bases nitrogenadas num ciclo de 10 horas. Ao que nos parece, muito desta massa enorme e ainda crescente de informação, em sua maior parte 'crua', carece ainda de análise. Um dos recursos que facilitou o acesso e o compartilhamento deste tipo de informação foi o GenBank inicialmente desenvolvido por Walter Goad e outros, em 1982. Em 1979 foi criado um banco de dados local, em Los Alamos, chamado 'Los Alamos Sequence Database' que posteriormente cresceu e tornou-se o GenBank. O GenBank é um banco de dados de acesso livre que contém, atualmente, mais de 140 milhões de sequências de nucleotídeos, as unidades básicas das moléculas de DNA e RNA. Por ser de acesso livre, qualquer pessoa com acesso à internet pode ver seu conteúdo. Os arquivos que contém as sequências genomicas e proteomicas podem ser baixados via FTP. As informações estão disponíveis em alguns formatos, dentre eles o Abstract Syntax Notation One (ASN.1), que é um formato padronizado de representação de estruturas de dados. Dentro do GenBank, os dados podem estar na forma binária ou texto do ASN.1 (para impressão). Outro formato possível é o GenBank format. Alem dos dados disponíveis de forma aberta, existe uma família de programas conhecidos como BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), que é utilizada para realizar buscas e comparações em sequencias de nucleotídeos ou sequencias de aminoácidos, disponível para download no site do NCBI (National Center for Biotechnology Information), que atualmente hospeda também o GenBank. Os formatos de entrada do programa blastall, que contém todas as funções num só executável, são os mesmos utilizados para armazenar informação no GenBank, tornando o uso da ferramenta muito mais simples, uma vez que não há necessidade de conversão dos dados. A organização dos dados em formatos livres facilita a troca de informação entre os pesquisadores, tanto enviando quanto baixando dados pois os isenta de perder tempo aprendendo novas ferramentas ou peculiaridades deste ou daquele banco de dados que desejem acessar. Aliado a isso, o exemplo citado mostra uma ferramenta de análise de dados construída baseando-se nestes formatos livres, o que colabora ainda mais com a homogeneidade da troca de informações no campo das ciências biológicas. As ciências moleculares, no que dizem respeito ao sequenciamento de proteínas ou genomas, se mostram bastante alinhadas com as idéias de construção colaborativa do conhecimento, discutidas em aula. Uma evidência disto são os pesquisadores da área de computação, cada vez mais interessados em estudos em bioinformática. De maneira geral, estes pesquisadores se encarregam da parte de tratar os dados gerados nos laboratórios de pesquisa em biologia molecular. A não-propriedade sobre os dados gerados no sequenciamento permite a emergência de dinâmicas de divisão de tarefas por parte dos acadêmicos: alguns pesquisadores se encarregam de produzir os dados, outros de tratá-los. Com a popularização e crescente avanço da computação no meio científico a quantidade de dados produzidos aumentou bruscamente. Boa parte das pesquisas acadêmicas atuais são fundamentadas na análise de dados. Dessa forma a necessidade da padronização e organização de dados passou a ser um tópico de bastante importância para o avanço de muitos campos da ciências. Diversas iniciativas estão sendo feitas nesse sentido nos mais diversos ramos da ciência. Tais iniciativas proporcionam um ambiente de compartilhamento de dados e até mesmo de um sistema colaborativo de produção científica, uma vez que devido ao enorme volume dados fica praticamente inviável um pequeno grupo de pessoas analisar todo um conjunto. http://www.unidata.ucar.edu/software/netcdf/#netcdf_faq https://wiki.ucar.edu/display/NNEWD/Gridded+Data+Formats http://esg.llnl.gov:8080/about/ipccTables.do http://www.unidata.ucar.edu/software/netcdf/ http://en.wikipedia.org/wiki/Pyrosequencing#Commercialization http://en.wikipedia.org/wiki/GenBank#History http://en.wikipedia.org/wiki/GenBank#Growth ftp://ftp.ncbi.nih.gov/genomes/Arabidopsis_thaliana/README http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Sitemap/samplerecord.html http://en.wikipedia.org/wiki/BLAST#Input
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A letra MAÍSCULA foi criada para ser usada em nomes próprios, e inicio de frases. Exemplo: Eu, Joaninha comprei uma flor para minha querida vizinha. Vejamos então outro exemplo: Queria eu comprar um carro para meu filho, pois ele é uma pessoa muito obediênte. Entretanto, minhas condições impossibilita-me neste momento. Já em MINUSCÚLA vai ser usada para objetos, pronomes. Exemplo de pronomes: de, onde, para, que, se, que... Exemplos de objetos: telefone, caneta, grampeador, lapís, borracha e etc. CONCLUSÃO Em uma redação, é inaceitavel que se comece um texto ou algum nome próprio com a letra em minuscúlo, e em objetos, nunca deve empregar-se a letra em maísculo. Você fazendo isso ao menos um ponto de uma redação você terá. Boa sorte !
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Os Canindés (ou Kanindé) é um povo indígena que vive nos municípios de Aratuba (Sítio Fernandes) e Canindé (Fazenda Gameleira) no estado do Ceará. São cerca de 705 pessoas. Município: Aratuba e Canindé. Comunidades: 1) Em Aratuba: Sítio Fernandes e 2) Em Canindé: Serra da Gameleira.População estimada: 700 pessoas. Famílias: 130. Situação da Terra Indígena (TI): TI com visita preliminar, realizada pela FUNAI, em 2003/2004. Processo aberto na FUNAI, aguardando procedimentos iniciais de fundamentação antropológica. Padre Neri Feitosa nos informa que os Canindés e Jenipapos habitaram os sertões do Curu, as margens do Quixeramobim e do Banabuiú, que falavam a mesma língua e tinham a mesma cultura. Era um grupo étnico que dominava um vasto território do Nordeste Brasileiro. "Nossos índios tinham consciência de que estas terras eram suas e as defenderam com lutas perseverantes e com as próprias vidas. Perderam as terras, porque perderam a guerra, mas resistiram enquanto foi possível. Perderam a batalha porque os brancos tinham armas de fogo e eles não; a luta era desigual", diz Pe. Neri. Dentre as muitas táticas utilizadas pelos índios para assegurar sua sobrevivência estava a de fingir-se pacificados e aliados dos colonizadores, como acabou ocorrendo com a tribo dos Canindés, primitivos habitantes dessa região. Localizados nos municípios de Canindé (sertão central) e Aratuba (serra de Baturité), os Kanindé tem a história marcada por um longo processo de migrações forçadas, e vem mantendo, apesar desta dispersão, laços de parentesco e sociabilidade que unem as comunidades do Sítio Fernandes e da serra da Gameleira, que compõem a etnia. A origem histórica da etnia Kanindé remete ao chefe Kanindé, principal da tribo dos Janduís, que liderou a resistência de seu povo no século XVII, obrigando o então rei de Portugal a assinar com ele tratado de paz, firmado em 1692, mas descumprido por parte dos portugueses. Como ocorria com muitos agrupamentos nativos, seus descendentes passaram a ser conhecidos como Kanindé, alusão ao chefe e à ancestralidade. Segundo tradição oral, vieram da região do atual município de Mombaça, passando por Quixadá, pelas margens do Rio Curu, entre os rios Quixeramobim e Banabuiú, junto aos seus parentes Jenipapo, antes de alcançar os seus locais de morada atuais. Chegaram ao Sítio Fernandes vindos da serra da Gameleira, também conhecida como serra do Pindar, em Canindé, por conta de secas, como a de 1877, e invasões de suas terras por posseiros criadores de gado. Traço cultural herdado dos ancestrais, a cultura da caça se materializa na existência de diversas armadilhas, como o quixó de geringonça, utilizado no apresamento de animais como mocó, tejo, cassaco, peba, veado, nambu, seriema e juriti, sempre respeitando os períodos de gestação dos bichos. A relação de sustentabilidade que mantêm com a natureza é ensinada às novas gerações, e busca garantir a permanência da caça para as próximas gerações. A chamada Terra da Gia, foi durante muito tempo utilizada pelos Kanindé para fazerem suas plantações e caçarem, se constituindo como significativo lugar de memória para o grupo. Em 1995, após grande luta junto aos trabalhadores rurais locais, este terreno foi desapropriado pelo INCRA. Após querelas na divisão da terra, os Kanindé do sítio Fernandes ficaram com 270 hectares e continuam plantando no sistema de roçados. Em 1996, por iniciativa de José Maria Pereira dos Santos, mais conhecido por Cacique Sotero, foi aberto à visitação pública o Museu dos Kanindé, que traz em seu acervo artesanato, cujo trabalho em madeira merece destaque, instrumentos de caça e dança, entre outros. Mantido no sigilo até o ano citado, foi com o acirramento da luta por seus direitos que o museu foi exposto ao público, sendo mais uma forma de afirmação étnica do povo Kanindé. Os canindés são associados aos janduís e aos paiacus, compondo grupos que descenderiam dos tarairus. O nome dos canindés está ligado a seu chefe histórico Canindé, mais importante na tribo dos janduís, que comandou a resistência deste povo no século XVII, o que forçou o rei de Portugal à assinatura de um tratado de paz em 1692, tratado este que foi posteriormente descumprido pelos portugueses. Seus descendentes ficaram desde então conhecidos como canindés em referência ao histórico líder e à ancestralidade. Os canindés têm por tradição oral serem originários da área que compreende o atual município de Mombaça, tendo percorrido junto aos seus parentes Jenipapos-canindés trajeto pelas margens do rio Curu, passando por Quixadá entre os rios Quixeramobim e Banabuiú, até chegar às suas atuais terras. A história dos canindés é marcada desde tempos remotos por uma série de deslocamentos forçados. Entretanto, conseguiram os canindés manter laços de parentesco entre as duas comunidades que compõem o grupo entre o sertão central e a serra de Baturité. Os canindés possuem forte cultura de caça herdada de seus antepassados. Têm conhecimento de utilização de diversas armadilhas como o quixó de geringonça, que utilizam para capturar mocós, tejos, cassacos, pebas, veados, nambus, seriemas e juritis, tendo sempre o cuidado de não violar o período de gestação dos animais. O respeito à sustentabilidade é passado de geração em geração visando à manutenção da caça através dos tempos. Em 1996, foi aberto à visitação o Museu dos Kanindé, no qual merece destaque o trabalho em madeira com instrumentos de caça. Entre o acervo, além de muitos documentos, documentação e objetos dos mais variados tipos: bichos (couros, cascos, penas etc. ), artefatos (principalmente de cipó, palha, cerâmica e madeira), material arqueológico, indumentária, vegetais, minerais, fotografias, adornos, equipamentos musicais e para o trabalho na roça, moedas e medalhas etc. O Museu dos Kanindé, como é conhecido, surgiu antes mesmo da organização da Associação Indígena Kanindé de Aratuba (AIKA) em 1998, a partir da sua participação no movimento indígena cearense. A organização do museu ocorreu concomitantemente ao processo de mobilização pelo reconhecimento da identidade indígena. A maior parte do povo indígena Kanindé forma a parentela constituída por núcleos familiares extensos moradores da Aldeia Fernandes, localizada à cinco quilômetros da zona urbana do município de Aratuba, à cerca de 140 quilômetros de Fortaleza, na região do maciço de Baturité. Suas principais atividades são a caça e a agricultura de subsistência. Plantam, principalmente, feijão, fava, milho e mamona. Durante o processo inicial de mobilização étnica, grande parcela do grupo assumiu o etnônimo “Kanindé”, com o qual passaram a identificar-se coletiva e publicamente perante as comunidades vizinhas, a sociedade cearense e o movimento indígena local. Inicialmente, tiveram um grande apoio da entidade indigenista Missão Tremembé, que possibilitou que participassem de projetos e intercâmbios com outros povos do Ceará e do nordeste. Se auto-designam como um ‘povo caçador’. Entre as atividades de subsistência, a caça é sempre enfatizada, ao lado da agricultura, praticada como complemento necessário para a alimentação. A revista Caros Amigos publicou mensalmente em 12 fascículos, entre 2000 e 2002, uma coleção intitulada REBELDES BRASILEIROS, dentre os quais figura Canindé, chefe indígena que viveu no Século XVII e que forçou a assinatura de um tratado de paz com o Rei de Portugal Dom Pedro II (Não confundir com D. Pedro II, imperador do Brasil, que viveu quase dois séculos depois). Em determinado trecho, o fascículo sobre o chefe indígena Canindé explica a origem do nome da tribo dos Canindés. Vejamos o texto da jornalista Fernanda Sposito, autora do fascículo: "Os Janduís, nação indígena que ocupava diversas áreas das capitanias de Pernambuco, Paraíba, Itamaracá e, principalmente Rio Grande (do Norte), eram da etnia dos Tarairiús. Entre os índios dessa etnia havia o hábito de chamar o próprio povo pelo nome de seu líder. Assim, os Janduís (ancestrais dos índios Canindés) adquirem esse nome em virtude do seu antigo líder, Janduí. Quando morreu Janduí, quem o sucedeu na liderança do grupo foi Canindé, guerreiro de destaque. Os índios que descenderam das tribos comandadas por Canindé passaram a se chamar de Canindés, embora continuassem sendo conhecidos pelos portugueses como Janduís". Mais adiante, Fernanda Sposito traz alguns esclarecimentos sobre os traços físicos e culturais desses nativos: "Os holandeses pintores, cronistas, historiadores deles deixaram vários registros, mesmo porque foram seus aliados quando ocuparam o Nordeste brasileiro. Nesses registros, eles aparecem como homens e mulheres fortes e com o corpo bem desenvolvido. Eram guerreiros temidos por outros indígenas. Lutavam com grandes pedaços de madeira como arma, que era mortal. Tinham rituais de ocupação da terra, que pareciam jogos esportivos, em que alguns deles levavam um grande tronco de árvore às costas, em disparada até o território do qual pretendiam a posse. Iam periodicamente em busca de novos locais para ocupação, pois eram povos nômades, coletores e caçadores. Praticavam a antropofagia ritual, assando os restos de entes queridos e misturando as cinzas à comida". Pois bem, desse trecho pode-se chegar a diversas suposições: a primeira delas é que, como se tratavam de povos nômades, a tribo dos Canindés pode ter ocupado temporariamente essa região que compreende os Sertões de Canindé, durante o século XVIII, conforme sugerem alguns historiadores. O pesquisador Francisco Magalhães Karam assegurava que quando os colonizadores portugueses aqui se estabeleceram, o local já se chamava Canindé. Havia recebido esta denominação dos próprios nativos. Ultimamente, uma comunidade que vive na fronteira de Canindé com o município de Aratuba luta para ser reconhecida pelas autoridades como descendentes da famosa tribo dos índios Canindés. A Assembléia Legislativa do Estado do Ceará criou comissão de estudos para reconhecer a comunidade como tal. O jornal Santuário de São Francisco, órgão da Paróquia de São Francisco das Chagas, informa em sua edição de junho de 2001 que em 1738, o padre Ezequiel Gameiro foi encarregado de catequizar 30 casais de Genipapos e 40 casais de Canindés, aldeados na Serra do Uruquê e no Rio Choró. A comunidade que reivindica o reconhecimento seria descendente dos membros desta missão. == Língua == Quais são suas crenças com relação à vida, morte, criação, Deus, tempo? Quais são os principais rituais religiosos? Quais são os hábitos, costumes e outros elementos da tradição deste povo? Quais sãos as formas de conhecimento ancestral relacionados neste item? Quais são as plantas principais e métodos utilizados pelos pajés para as curas de males físicos e espirituais. Sua terras estão em processo de demarcação? Existe um processo? Em qual estágio se encontram? Sofrem invasões? Há algum tipo de problema? Pataxós. Página do Ministério da Justiça Enciclopédia Barsa Universal.
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Relaçoes intergeracionais Com o progresso de tudo os nativos digitais tem dificuldade de se interrlacionar com seus pais e avós que consideram dinossauros de uma outra época. Os filhos saberem quando jovens muito mais que os pais vem desde a invenção da imprensa pelo menos. Ver o Rabelais de Batkin. Margareth Mead já dizia que qualquer criança de hoje con cinco anos tem muito mais informações que seus pais e avós. Se os avós não melhorarem sua educação básico e se não se reciclarem, serão consideradas elas mesmos rejeitos humanos. Reciclar-se um pouquinho qualquer um pode. http://www.univ-ab.pt/cestudos/centros/cemri/intgerac/
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O evento realizado entre os dias 30 de abril e 3 de maio de 2012 na cidade de Vancouver, Canadá, buscou discutir como acelerar a inovação para a sustentabilidade nas cidades e territórios em três eixos fundamentais: Energia, Alimentos e Água. Ao longo do encontro foram discutidos temas chaves para pensar a sustentabilidade e sobre tudo a resiliência das cidades e territórios, para isso foram apresentadas experiências que já mostraram resultados concretos em diferentes cidades e territórios do mundo. Mais da metade da população mundial mora em cidades e as estatísticas indicam que esta cifra só tende a aumentar. Na America Latina, por exemplo, 75% da população já é urbana. Constata-se que as cidades e os territórios enfrentam problemas cada vez mais complexos, tais como a redução das emissões de carbono e da pegada ecológica; a escassez de água limpa, a melhora da qualidade do ar, a falta de mobilidade, o aumento da coleta seletiva e da reciclagem, a diminuição das desigualdades, a falta de moradias e a qualidade das mesmas, entre muitos outros. Ao mesmo tempo as cidades podem se transformar na solução de muitos desses e outros problemas. É nas cidades onde as pessoas moram e têm a possibilidade de cuidar, participar e transformar a sua realidade. As cidades oferecem, também, as condições necessárias para promover a inovação, a introdução de novas ideias, processos, procedimentos, serviços ou políticas que busquem a sustentabilidade. Nesse sentido, autoridades locais de diferentes partes do mundo têm se comprometido na busca da sustentabilidade social, ambiental, econômica, cultural e política das suas ações e na busca de uma qualidade de vida crescente dos cidadãos. O Evento, que reuniu principalmente representantes de governos locais, e alguns representantes de organizações da sociedade civil. Foram abordados três grandes chaves para pensar e agir na busca da resiliência das regiões urbanas. : Energia: No contexto do pico do petróleo, mudanças climáticas, preços crescentes e imprevisíveis da energia, as cidades estão repensando o fornecimento e o uso da energia. Reduzir a dependência do petróleo e outros combustíveis fósseis, diversificar a matriz de energia através da promoção de soluções de energia locais e descentralizadas, investindo em fontes limpas e renováveis e aumentando a eficiência e conservação energética nos edifícios, processos industriais e sistemas de transporte são algumas das soluções que ajudarão a atender a demanda de energia nas cidades e a diminuir progressivamente os impactos no meio ambiente. Portland, nos Estados Unidos, que tem um ambicioso Plano de Ação para Mudanças Climáticas, visando reduzir as suas emissões em 40% até 2030 e 80% até 2050 está trabalhando duro para reduzir o uso de energia na área da habitação e da mobilidade urbana. Estão buscando promover e incentivar o uso do transporte público e outros meios não poluentes e ativos, tais como a bicicleta e percursos a pé. Já na área de habitação, tem um interessante programa para facilitar a melhoria da eficiência energética das moradias acessível a toda a população. Mais informações: http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/42 http://www.cleanenergyworksoregon.org/ Alimentos: O sistema alimentar global está enfrentando pressão por causa das mudanças climáticas, excesso de colheita e o aumento dos preços dos combustíveis. Questões como segurança alimentar, perda de terras cultiváveis, diminuição critica das populações de peixes e fome, são situações que revelam a urgência da ação em torno ao desenvolvimento de sistemas alimentares locais resiliêntes. Muitas cidades já estão trabalhando em soluções inovadoras para apoiar a agricultura local - incluindo a produção e distribuição de alimentos. Uma experiência interessante está sendo desenvolvida em Richmond, município vizinho de Vancouver. O projeto visa incentivar a prática local de plantio, a oferta de alimentos orgânicos na cidade e aproximar cada vez mais a cultura urbana da agricola. Se trata de "The Sharing Farm" (a fazenda compartilhado), um empreendimento desenvolvido em um parque público, onde tem cursos para alunos de todas as idades, desde escolas até ensino tecnico, praticas de voluntariado para funcionarios de empresas e a possibilidade de alugar parcelas para plantio de alimentos para consumo familiar. Mais informações: http://www.sharingfarm.ca/ Água: Com as mudanças climáticas produzindo eventos cada vez mais extremos, e o aumento das superfícies impermeáveis devido à continua expansão e crescimento das manchas urbanas, as cidades terão que repensar a forma como elas constroem as áreas urbanas, irão enfrentar custos crescentes devido às inundações, elevação do nível do mar e a necessidade de assegurar água potável de qualidade. Inovações em design de sistemas naturais e o desenvolvimento de infraestrutura verde podem oferecer suporte a esses desafios emergente. As cidades estão se concentrando, também, em ter sistemas de gestão de água mais eficientes que cuidam, simultaneamente, das populações humanas e dos sistemas ecológicos. Um exemplo claro de governança metropolitana e boa gestão da água é Metro Vancouver. O prestador de serviços públicos fundamentais como saneamento de água potável e drenagem e resíduos sólidos na região Metropolitana de Vancouver. Os planos regionais de Metro Vancouver representam uma abordagem integrada para trabalhar algumas das questões mais importantes relacionadas com a sustentabilidade de uma região metropolitana dinâmica. A abordagem integrada é fundamental para a prestação de serviços eficazes e acessíveis, e contribui para uma elevada qualidade de vida dos residentes, mantendo o rico legado natural da região. Metro Vancouver transforma essas ideias e planos em ação. Mais informações: http://www.metrovancouver.org/Pages/default.aspx Essas experiências são inspirações para continuar plantando futuros mais sustentaveis. Sustainable Cities International Network Annual Symposium Sustainable Cities International Network Metro Vancouver Eixos
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Vinícius Fabiano Carvalho Coordenadas -2.569939,-56.739349 Veja no mapa: [[1]] Os Parintintins habitam terras indígenas no município de Humaitá, no Sudeste do estado do Amazonas, entre os rios rio Madeira e Marmelos, mais precisamente nas áreas indígenas Ipixuna e Nove de Janeiro. De acordo com a FUNASA(2010) os Parintintins têm uma população de 418 indígenas. Anteriormente à pacificação dos Parintintins em uma expedição liderada por Curt Nimuendají, entre os anos de 1922 e 1923 há poucos registros sobre a sua história, além de alguns relatos sobre alguns de seus ataques ao longo do rio Madeira. A primeira referência histórica que se tem dos Kagwahiva(grupo indígena que originou os Parintins), foi datada do final do século XVIII, onde de acordo com Nimuendajú, eles se localizavam na confluência dos rios Arinos e Juruena, formadores do Tapajós. Os Kagwahiva foram expulsos de seu território por volta do século XIX, por portugueses e Mundunkuru, dispersando-se então na direção oeste rumo ao rio Madeira (Menenedez 1989), onde hoje se encontram os Parintintins, ao rio Machado, onde Lévi-Strauss, Rondon e Nimuendajú encontraram os “Tupí-Cawahíb” e também próximo à região central de Rondônia, no rio Machado, onde estão hoje os Urueu-wau-wau, Amondawa e Karipuna. Diversas rupturas entre o grupo Kagwahiva foram acontecendo ao longo da história, em consequência das diversas guerras e conflitos existentes entre seus subgrupos, assim originando, entre outras tribos, os Parintintins. Após a sua separação, os Parintintins tratava-se de um pequeno grupo guerreiro que ao longo do século XIX e início do século XX esteve em constantes conflitos com os seringueiros que se estabeleciam ao longo do rio Madeira. Após a morte do provável chefe Parintintin da época, Byahú, os mesmos se dividiram então em outros subgrupos: Pyrehakatú, filho de Byahú, se dirigiu ao vale do Ipixuna e se tornou chefe daquele pequeno subgrupo, Diai’í liderou outro deslocamento que se dirigiu a região do alto Maici, local que Nimuendajú introduziu seu posto de pacificação e Uarino, liderou um terceiro subgrupo que se estabeleceu ao sul, na boca do rio Machado. Depois de sua pacificação, diversos postos do SPI (Serviço de Proteção aos Índios, órgão precursor da FUNAI) foram instalados na região em que os Parintintins habitam, um deles foi instalado em um canavial no vale do Ipixuna e outro perto de Três Casas, no seringal de Manuel Lobo, o qual em 1922, requisitou esse serviço para que fosse iniciada a sua pacificação. Onde posteriormente, por volta de 1970, foi instalado sob gestão da FUNAI um outro posto indígena. Hoje em dia os Parintintins habitam terras indígenas no município de Humaitá, no Sudeste do estado do Amazonas, entre os rios rio Madeira e Marmelos, mais precisamente nas áreas indígenas Ipixuna e Nove de Janeiro. O idioma falado pelos Parintintins pertence à família linguística dos tupis-guaranis. A sua tribo possivelmente descende dos “Cabahyba”, tribo índigena que habitava o rio Tapajós no final do século XVIII e início do XIX e que faz parte de um dos grupos considerados os “Tupi Centrais”, os quais incluíam além dos Kagwahiva, os Kayabi e Apiaká. A designação Kagwahiva, a qual os Parintintins e outros grupos indígenas se autodenominam, em uma tradução livre, significa “nossa gente”, em oposição à tapy’yn, “inimigo”. Dentre estes grupos indígenas para que possamos diferenciar a sua linguagem temos que dividi-los em dois dialetos: o falado mais ao norte, que recebe os Parintintins, Tenharim, Juma e os Jiahui e o que é falado mais ao sul, os Urueu-wau-wau, Amondawa e Karipuna, apesar de pouca, é muito significativa à diferença de vocabulário entre esses grupos, para que possamos, dessa forma, fazer essa distinção. As aldeias Parintintins não possuem grande extensão, em decorrência de sua redução populacional após o contato com os colonizadores, normalmente suas aldeias contêm de três a cinco núcleos familiares, porém, na época anterior a sua pacificação, sob o então comando do chefe Pyrehakatú, era comum se encontrar aldeias com pouco de mais de duas a três vezes este tamanho. As aldeias localizam-se à beira de igarapés (margem dos rios) para que assim seja facilitado o seu acesso através de canoas, tanto para transporte quanto para atividade pesqueira, um de seus meios de subsistência. A configuração tradicional de suas aldeias consiste em uma única Ongá (casa comunal), modo de vida, o qual após o contato com sociedades não-indígenas, foi substituído por diversas casas que abrigam somente uma determinada família, feitas de madeira, com dois quartos separados e um cômodo aberto à frente, uma aldeia em média contém atualmente três a quatro casas, a Ongá, como já fora dito, é uma grande casa comunal, onde as diversas famílias se estabeleciam entre os pilares centrais e suas paredes laterais, pendurando suas redes, seus pertences e ali convivendo. Ao redor da casa comunal ficava a Okará, praça a qual era mantida sempre limpa de mato e também ao redor destes, uma boa aldeia sempre possuía, algumas árvores frutíferas. Como os outros subgrupos pertencentes ao grupo dos Kagwahiva, os Parintintins são nomeados por espécies de passáros que possuam características evidentes, onde cada metade de seu nome corresponde a um grupo patrilinear exogâmico, onde os indíviduos pertencem a metade de seu pai e só podem se casar com alguém de uma metade oposta. As metades patrilineares exogâmicas dos Parintintins recebem o nome dos seguintes pássaros: myt_m (mutum) e kwandú (harpia, gavião), onde a sua metade Kwandú é ainda associada à arara de cabeça vermelha, o taravé. Todos os Kagwahiva possuem o mutum como uma das metades de seus nomes, onde a outra é identificada por diferentes araras, taravés entre os Tenharim, Kanindé entre os Urueu-wau-wau e ainda outra arara diferente para os Karipuna. Entretando, além desses os Parintintins têm um terceiro grupo, os Gwyrai’gwára, considerados Kwandú, porém se casam indiscriminadamente com outros Kwandú ou Mutum, sendo identificados como Japú, um pássaro amarelo que constrói seu ninho em galhos sobre o rio e igarapés. Masculina:no momento de sua iniciação, o então menino recebe a sua primeira tatuagem facial “ka’á”, um estojo peniano de um dos irmãos de seu pai, o qual também o presenteia com um novo nome, associado a uma metade que substitua seu nome de nascimento. Novos nomes também podem ser assumidos ao longo da vida deste homem, de acordo com mudanças de status social, como casamento ou entrada em uma nova fase da vida, ou em alguns eventos especiais como quando há uma mulher no nascimento de seu primeiro filho. Feminina:a sua iniciação ocorre no momento de sua primeira menarca (menstruação), onde a menina por dez dias é isolada e fica restrita a diversos tabus gestuais e alimentícios, após esse período de reclusão ela é levada por seu pai ou por um de seus irmãos até um rio para a realização de um ritual onde é banhada e tatuada em seu rosto, o seu casamento é realizado em seguida. O casamento Parintintin é realizado de uma maneira muito tradicional e definido, onde desde o nascimento de uma criança, uma série de arranjos é realizado para que seja feita a escolha de seu cônjuge, no momento em que se nasce uma criança, ela recebe o nome escolhido pelo irmão da mãe que também possua uma criança do sexo oposto, assim, quando acontece a primeira menstruação da sobrinha esta pode se casar com o seu primo, neste caso, filho de seu nomeador. No momento da cerimônia a irmã é levada ao seu cônjuge ou por dois de seus irmãos, ou primos paralelos, dessa maneira um desses irmãos recebe o direito de nomear um filho que ela venha a ter, garantindo um futuro casamento daquela criança com um filho seu, reiniciando esse ciclo. Após a realização desta cerimônia, o homem trabalha por cerca de cinco anos (no caso de uma primeira esposa e menos para uma subsequente) para o seu sogro (tutý), sendo considerado parte de seu núcleo familiar, assim, pendurando sua rede na parte da Ongá do pai de sua esposa, partilhando do mesmo fogo, ajudando a limpar o terreno de sua roça, entregando a sua caça para que o mesmo distribua entre todos os seus familiares e alguns outros serviços. Após todo esse processo enfim seu casamento considera-se realizado. A partir disso o casal pode se separar daquele núcleo familiar e formar o seu próprio núcleo, sendo livres para continuarem na aldeia construindo sua própria residência ou deixa-la. A poligamia nunca foi muito realizada, por conta da complexidade das relações familiares que seriam envolvidas, porém algumas vezes eram realizadas. No momento em que um homem casava-se pela segunda vez, a sua primeira esposa tinha o direito de ser livre e deixa-lo, porém em alguns casos era a própria esposa que lhe pedia para se casar com uma de suas irmãs. Apesar de existir essa concepção e aceitação da poligamia um homem que se casava com muitas mulheres era ridicularizado, mostrando que apesar da aceitação deste tipo de prática, a mesma era realizada de uma maneira muito responsável e prudente. Apesar de muitos casamentos ainda seguirem os antigos costumes, o seu sistema de relações sociais vem sendo alterado por conta da missão salesiana que uma vez por ano se dirige à aldeia para sacramentar os casamentos já realizados e pregando/sugestionando a pratica monogâmica. A liderança nas sociedades Kagwahiva, assim como nos Parintintins, é feita pelo líder do grupo doméstico ou da aldeia, chamado mborerekwára’ga, que significa “aquele que nos mantêm unidos”, ñanderuviháv, “nosso co-residente”, ou ainda “a pessoa de nosso pai”, que vem do nome “ruv”- pai. Para atingir tal posição de liderança, um homem necessita casar suas filhas e possui um bom número de genros como seguidores, porém ainda assim a sua autoridade é reforçada dividindo-a com um irmão, ga-irúno. A esposa do líder também possui um enorme papel na aldeia, com obrigações como de hospitalidade e líder das mulheres na aldeia. A tradição faz com que um líder retire-se do cargo quando sua primeira esposa venha a falecer, sendo sucedido por um filho ou genro. Além deste líder, nos Parintintins também existe o líder regional (de um trecho do rio), o ñanderuvihavuhú ou mborerekwaruhú. Para os Parintintins a melhor forma de controlar seus conflitos internos, é evita-los, porém o líder possuí um papel muito importante no momento em que certos conflitos não são tratados desta maneira, inicialmente ele utiliza da técnica de mediação e persuasão, porém em caso de conflitos que não possuí chances de serem mediados, um desses núcleos familiares, ou individuo é obrigado a deixar o grupo. A guerra era um importante aspecto cultural dos Parintintins antes do contato com os colonizadores e sua pacificação. Os seus ataques eram liderados por um organizador de ataques, ñimboipára’nga, posição defendida somente enquanto durava o combate. O maior prestígio masculino durante esse perído de guerra era dado pelo momento da captura de uma cabeça inimiga, a qual era exibida em uma belíssima festa para comemorar o feito, akangwéra torýva, “dança da cabeça-prêmio”. Evidências mostram que existia o consumo de algumas partes do inimigo morto em um ritual como uma forma de adquirir suas qualidades, como força, astúcia, sabedoria, inteligência, além de que as mulheres possam ter um filho homem. Após arrancar a cabeça de seu inimigo o guerreiro era obrigado a passar por um ritual de reclusão, similar ao que passava a mulher em sua primeira menstruação, e ao fim deste ele recebia um novo nome. A cosmologia parintintim tem como mito central o mito de Pindova'úmi'ga (ou Mbirova'úmi'ga), um poderoso ancestral xamã que criou a Gente do Céu (Yvága'nga), que aparecem para os xamãs em suas cerimônias. Na história mítica, Pindova'úmi'gase dirige muitas vezes ao céu, ao rio, ao subsolo e no interior de uma árvore, encontrando-se sempre rodeados de muitos espíritos, peixes, fantasmas e abelhas. Ele então ergue sua casa em um trecho mais fértil da floresta, para o segundo nível do céu, onde ele e seu filho se tornam a Gente do Céu. Acredita-se também que Pindova'úmi'ga descende Mbahíra (Maír em outras mitologias Tupi), o criador, o qual trouxe fogo aos homens e deu origem a muitos itens e práticas culturais, assim como deu forma as paisagens. Acredita-se também que um outro ancestral de Pindova'úmi'ga seja Ngwãiv (Mulher velha), que foi cremada por seus filhos e transformada em vários cultivos, como milho, mandioca e outros tubérculos. A cultura religiosa dos Parintintins é composta por tabus alimentares, sociais, rituais e crendices tradicionais em tribos indígenas. Os tabus alimentares, por exemplo, existem em razão de doenças infantis que podem estender-se aos próximos. Mel, carne e peixe, são os alimentos mais evitados. Já os ritos religiosos eram caracterizados por serem cerimônias de cura e feitos por um Ipají (xamã). Tal cerimônia, que não é mais praticada por causa do índice de morte prematura de muitos xamãs, é também conhecida como “Caçada Negra”, pois é nesse cerimonial de cura que o Xamã leva de volta ao caçador paném a capacidade de matar certas espécies de animais. O ritual atualmente é substituído por viagens a Humaitá e Porto Velho, onde, utilizando o Sistema Público de Saúde, os Xamãs e os caçadores resolvem tal problema. Porém, ainda recorrem a curandeiros indígenas para tal solução. Existem também alguns costumes sociais ligados a sua cosmologia e religiosidade, como o de que o sexo é proibido quando o timbó (associação ao sêmen) está sendo usado no envenenamento de peixes. Outro costume bastante aceito na tribo é de que o sexo entre primos é algo expressamente proibido e, havendo o descumprimento dessa “lei”, os filhos dos transgressores são mortos. http://pib.socioambiental.org/pt/povo/parintintin http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_tupis-guaranis http://pt.wikipedia.org/wiki/Parintintins http://pt.wikiversity.org/w/index.php?title=Wikinativa/Juma&action=edit&redlink=1 http://pt.wikiversity.org/w/index.php?title=Wikinativa/Tenharins&action=edit&redlink=1 http://pt.wikiversity.org/w/index.php?title=Wikinativa/Jiahui&action=edit&redlink=1 http://hr.wikipedia.org/wiki/Cabahyba http://en.wikipedia.org/wiki/Kagwahiva_language http://pt.wikipedia.org/wiki/Caiabis http://pt.wikipedia.org/wiki/Apiac%C3%A1s NIMUENDAJÚ, Curt. Os índios Parintintin do rio Madeira In: Textos indigenistas. São Paulo : Loyola, 1982 [1a ed. 1924]. p. 46-110. MENENDEZ, Miguel. Os Kawahiwa. Uma contribuição para o estudo dos Tupi Centrais. São Paulo : Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 1989. (tese de doutorado em Antropologia Social). LÉVI-STRAUSS, Claude. "The Tupí Cawahib". In: STEWARD, J. Handbook of South American Indians Vol. 3, The Tropical Forest Tribes. Washington, D.C. : Smithsonian Institution Press, 1948. pp. 299-305.
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Situada no município de Alenquer, no estado do Pará, a comunidade quilombola Pacoval é composta por aproximadamente 115 famílias que vivem numa área de 7.472,879 hectares. O Marambiré é uma das manifestações culturais mais significativas do Pacoval, conhecido também por Cordão do Marambiré ou Sangambira, é uma manifestação de devoção religiosa que mistura dança, música e muita brincadeira. Trata-se de uma homenagem a São Benedito, o santo negro, que começa dia 25 de dezembro e termina em 20 de janeiro. Os quilombolas dessa comunidade afirmam que essa celebração começou a ser festejada após os mocambeiros se estabelecerem em Pacoval, fugidos das fazendas de Santarém. Saiba mais sobre a comemoração do Marambiré Terras Quilombolas - Pacoval A Festa do Marambiré na Comunidade Pacoval, em Alenquer
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Participación de la Red Latinoamericana por Ciudades y Territorios Justos, Democráticos y Sustentables. [1] Actualmente, más de la mitad de la población mundial vive en ciudades. Se estima que más de dos billones de personas van a migrar a las ciudades en los próximos 30 años. Este rápido crecimiento de la urbanización trae muchos retos en diferentes ámbitos de las políticas públicas, vivienda, empleo, trabajo e ingresos, la educación, patrimonio cultural, movilidad, planificación urbana, relación con el medio ambiente, entre otros. Las fundaciones europeas no son ajenas a estos desafíos, de hecho, están íntimamente vinculadas con las ciudades y las zonas urbanas de todo el continente. En el actual contexto socio-económico de Europa, las sinergias y la innovación son fundamentales para garantizar una acción eficaz sobre el tema complejo y sistémico. Para explorar estas cuestiones en profundidad, más de 500 fundaciones y socios se reunieron en Copenhague, Dinamarca, para la 24 a Reunión Anual y Conferencia del EFC (Centro Europeo de Fundaciones) del 30 de mayo hasta el 1 de junio de 2013. Para discutir el papel que el sector puede y debe desempeñar para asegurar un futuro urbano sustentable. Con prácticas innovadoras e importantes cambios culturales, Copenhague proporcionó un entorno inspirador para aprender acerca de acciones concretas a favor del desarrollo urbano sustentable. Una de las presentaciones fue la Kent Martinussen, director ejecutivo del Centro Danés de Arquitectura (DAC) [2]. Martinussen presentó a los asistentes diferentes temas relacionados con la urbanización en el mundo. "La humanidad del siglo 21 es una especie urbana. Las ciudades representan el 75% de las emisiones de gases de efecto invernadero. Y son especialmente vulnerables a los efectos del cambio climático.” Señaló que las ciudades son centros de innovación y las personas son el activo más importante de las mismas. Para activar los recursos humanos y financieros, algunos actores tienen un papel importante a desempeñar. La filantropía es uno de ellos y puede ayudar a apoyar: 1. Las personas innovadoras y proyectos locales. 2. Buenos ejemplos de gobierno de la ciudad a través de la educación (ciudadana). 3. A través de las redes globales de intercambio de experiencias y conocimientos. El Director de la DAC mencionó el Programa de Ciudades Sustentables de Brasil [3] como modelo. La otra referencia citada fue la Federación Internacional de Vivienda y Urbanismo (FIPV)[4]. La siguiente presentación fue del reconocido arquitecto y urbanista, Jan Gehl, profesor de Urbanismo en la Escuela de Arquitectura de la Real Academia Danesa de Bellas Artes de Copenhague, y socio fundador de Gehl Architects [5]. Explicó el concepto de ciudad "a Escala Humana", mostró un panorama de las ciudades globales, los desafíos que enfrentan, y algunas soluciones. Gehl compartió su punto de vista sobre la importancia de construir ciudades para personas. Vídeo Parte 1: Participar en los procesos de desarrollo de la ciudad en el siglo 21. La calidad de vida en un mundo urbano depende de nuestra capacidad para involucrar a los ciudadanos en la planificación y la construcción de ciudades y territorios. En la sesión se examinaron factores clave detrás de los procesos de desarrollo y de participación ciudadana. Los participantes reflexionaron sobre el papel, el valor y el impacto de las inversiones filantrópicas en las diferentes etapas de estos procesos. Martin Beaumont, de la Fundación Avina, compartió algunas reflexiones sobre el papel de la Fundación en el apoyo a la construcción de redes ciudadanas en las ciudades de América Latina, citando como ejemplo la Red Latinoamericana de Ciudades justas, democráticas y sustentables. Parte 2: La participación ciudadana es fundamental para la construcción de ciudades sustentables e inclusivas. En esta parte se presentaron herramientas y estrategias para la participación ciudadana en los procesos participativos, planificación y construcción de las ciudades. ¿Cómo y por qué estas herramientas son eficaces en cada contexto? Y ¿cuáles son los factores que podrían ayudar a replicarlas? Fueron algunos de los temas, ideas y lecciones que se trabajaron. Mariana Alegre, de Lima, Cómo Vamos [6] y Ariel Kogan, de la Red Nossa São Paulo [7], presentaron la Red Latinoamericana por Ciudades justas, democráticas y sustentables y el trabajo de algunos movimientos. También fue presentado el Programa Ciudades Sustentables de Brasil como un buen ejemplo de movilización de la sociedad civil y compromiso de los gobiernos con una agenda de transparencia, rendición de cuentas, participación y sustentabilidad en las ciudades. El debate que se generó luego de las charlas fue interesante. El público mostró interés en el tipo de trabajo que la Red realiza, principalmente en relación a nuestro trabajo con indicadores y la adopción en algunas ciudades de planes de metas. Y también la estructura de la Red y forma de organización. El trabajo en red a nivel continental en materia de sociedad civil aún parece novedoso en Europa. Más aún, considerando que América del Sur es aún un espacio nuevo (o poco explorado) en materia de ciudades puesto que la atención suele enfocarse en las ciudades de países desarrollados o las megaciudades asiáticas. A pesar de los esfuerzos de miles de organizaciones y billones de dólares en ayuda, las personas todavía sufren en ciudades de todo el mundo. Al mismo tiempo, hay una explosión de datos estructurados y no estructurados (también conocidos como "Big Data"). Para entender realmente el impacto y la intervención en los principales problemas sociales, las fundaciones tienen que comprender la oportunidad que estos datos proporcionan. En el momento oportuno, el lugar correcto y en el formato adecuado, los datos podrían salvar o mejorar millones de vidas todos los días y mejorar en gran medida la calidad de vida en las ciudades. En este contexto, la transparencia y el acceso a los datos públicos son esenciales para fomentar y cualificar la participación ciudadana y para la planificación y la construcción de ciudades más sostenibles e inclusivas. Jordi Vaquer, director de la reconocida Open Society [8] para Europa, ha estado a la vanguardia de las protestas sociales en Barcelona desde que comenzó la crisis. Dijo que esto también es una crisis de solidaridad y de derechos humanos y civiles. El extremismo es cada vez mayor, y el nacionalismo está cada vez más presente. También hay un alarmante nivel de desconfianza en el proceso político. En este contexto, las fundaciones pueden hacer mucho para mejorar la situación. "Podemos utilizar nuestra capacidad de innovar para evitar los peores escenarios", dijo. Concluyó diciendo: "Vamos por todos los medios a ser innovadores y pensar en el futuro ... pero también vamos a defender lo que tenemos, defendemos Europa como un proyecto común, y defendemos la convivencia en nuestras ciudades." Vídeo La sesión terminó con Erik Rudeng, director de la Fundación Fritt Ord y presidente del CEF, agradeciendo a los delegados, socios y responsables por la organización por la calidad de la conferencia. Em Copenhague, fundações internacionais discutem futuro urbano sustentável Uma parte do evento foi dedicada à apresentação de ferramentas e estratégias de envolvimento dos cidadãos nos processos de participação, planejamento e construção das cidades. “A participação dos cidadãos é fundamental para a construção de cidades sustentáveis e inclusivas”, afirma Kogan, que, neste momento da conferência, apresentou o Programa Cidades Sustentáveis como um bom exemplo de mobilização da sociedade civil e engajamento do poder público com uma agenda de transparência, prestação de contas, participação e sustentabilidade nas cidades brasileiras. [1] http://www.efc.be/Pages/default.aspx Evento: http://www.efc.be/news_events/AGA-and-Conference/2013-Copenhagen/Pages/default.aspx [2] http://www.dac.dk/ [3] http://www.cidadessustentaveis.org.br/ [4] http://www.ifhp.org/ [5] http://www.gehlarchitects.com/ [6] http://www.limacomovamos.org/ [7] http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/ [8] http://www.opensocietyfoundations.org/ DAC (Danish Architecture Centre) – dac.dk. [email protected] Directora de Planificación y Desarrollo municipio de Copenhague. [email protected] La Caixa Foundation (Programas internacionales). [email protected] NextHamburg – www.nexthamburg.de. [email protected] Director “The Norwegian Gaming and Foundation Authority”. [email protected] Gehl Architects – www.gehlarchitects.dk. [email protected] / Jeff Risom - [email protected] Enel Cuore Onlus. [email protected] Ford Foundation – www.fordfoundation.org. [email protected] Open Society Foundations. [email protected] Fundación del Empresariado Sonorense. [email protected] Cidades Podem se Abastecer com Energia Eólica Copenhague em Busca do Título de Melhor Cidade do Mundo para Ciclistas
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Universidade de São Paulo (USP) é uma das três universidades públicas mantidas pelo governo do estado de São Paulo, junto com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), no Brasil. É a maior universidade pública brasileira, bem como uma das universidades mais prestigiadas do país. A USP é uma das maiores instituições de ensino superior na América Latina, com aproximadamente 75.000 alunos matriculados. Ela tem onze campi, quatro deles em São Paulo[8] (o campus principal é chamado Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, com uma área de quase 3.700.000 m2). Há campi nas cidades de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e dois em São Carlos. A USP está envolvida no ensino, pesquisa e extensão universitária em todas as áreas do conhecimento. Segundo o relatório mundial de 2012 (SIR World Report) da SCImago Institutions Rankings, a USP está classificada na 11a posição mundial entre as 3.290 instituições de ensino e pesquisa internacionais classificadas. Em 2011-2012, o World University Rankings, publicado pela revista britânica Times Higher Education (THE), classificou a USP como a melhor universidade da América Latina, da Ibero-América e como a 178a melhor do mundo. Em 2012, a THE também apontou a instituição como uma das 70 universidades com melhor reputação no planeta. [7][11][12] De acordo com a Classificação Acadêmica das Universidades Mundiais (ARWU - sigla em inglês) de 2011, a USP está classificada entre as posições 102a e 150a entre as 500 universidades analisadas no mundo. Em 2012, a universidade foi classificada pelo ranking Webometrics Ranking of World Universities como a primeira da América Latina e a décima quinta do mundo em exposição na internet. Entre as universidades públicas, é aquela com o maior número de vagas de graduação e de pós-graduação no Brasil, sendo responsável também pela formação do maior número de mestres e doutores do mundo, bem como responsável por metade de toda a produção científica do estado de São Paulo e mais de 25% da brasileira. Como o Brasil é responsável por cerca de 2% da produção mundial, pode-se dizer que a USP é responsável por 0,5% das pesquisas do mundo. Além disso, entre as pós-graduações no Brasil com conceitos 6 e 7 (os mais altos conceitos) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes, 25% estão na USP, chegando à porcentagem de 55% se considerado apenas o território paulista. A contribuição da universidade para a história brasileira é bastante relevante: na instituição se formaram no ensino superior 12 dos 42 presidentes brasileiros, como o sociólogo Fernando Henrique Cardoso e o advogado Jânio Quadros - este último e outros dez apenas na Faculdade de Direito, que também formou 53 ministros na história do Supremo Tribunal Federal (STF) e cuja fundação precede em 108 anos a da própria universidade. Os campi da Universidade são: São Paulo Na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, em São Paulo, está localizada a estrutura administrativa de toda a Universidade de São Paulo, nesse campus localiza-se a maioria das unidades de ensino, pesquisa e extensão da universidade, além dos órgãos centrais da USP, como o gabinete do reitor e as pró-reitorias. Fora da Cidade Universitária mas ainda na cidade de São Paulo estão localizadas a Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Faculdade de Direito, Faculdade de Medicina, Escola de Enfermagem e a Faculdade de Saúde Pública. São Carlos O campus da USP de São Carlos[35] foi implantado em 1948 com a criação da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Porém, as atividades tiveram início, efetivamente, cinco anos depois, com a primeira aula proferida no dia 18 de abril de 1953, no prédio que hoje abriga o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), localizado na região central da cidade. O crescimento da escola - tanto no número de alunos quanto no de atividades - forçou a transferência da unidade para um terreno maior, onde foi construído o atual Campus universitário. Na década de 1970, a diversificação e o crescimento das atividades da Escola de Engenharia se multiplicaram, resultando em um transbordamento da divisão de então. Isso levou à criação de novas unidades de ensino: o Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos (ICMSC) e o Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC). Mais tarde, em 1994, o IFQSC se divide, resultando na criação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e do Instituto de Química de São Carlos (IQSC). Já no ano de 1998, o ICMSC muda de nome e passa a ser chamado de Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). No final de 2010 foi criado o Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), a partir do desmembramento do antigo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da EESC, também como fruto da consolidação das atividades desenvolvidas na área, implantando assim a mais nova unidade de ensino da USP no interior do Estado de São Paulo. Atualmente, essas cinco unidades de ensino - EESC, ICMC, IFSC, IQSC e IAU, somadas à Prefeitura do Campus Administrativo de São Carlos (PCASC), ao Centro de Informática de São Carlos (CISC), ao Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) e a outros órgãos/serviços, formam a USP-São Carlos. A unidade já possui um segundo Campus, conhecido como Campus 2, criado em decorrência da estagnação da capacidade do Campus original e também de novos cursos. Foi criado em 2001, possui uma área de pouco mais de 100 hectares, e foi inaugurado oficialmente em 4 de novembro de 2005, ano em que passou a incorporar as atividades acadêmicas da Universidade na cidade. Os campi de São Carlos contam com uma população de 8 023 pessoas entre alunos de graduação e pós-graduação, professores e funcionários. São Carlos é conhecida como o berço dos doutores, possuindo a maior relação de doutores por km2 do país e a terceira maior do mundo. A cidade São Carlos é considerada uma ilha de excelência tecnológica no estado de São Paulo, envolta por dezenas de pequenas empresas que desenvolvem tecnologia de ponta, muitas delas fundadas por ex-alunos da EESC-USP através do ParqTec. Ribeirão Preto No Campus de Ribeirão Preto, são oferecidos 24 cursos (totalizando 1300 vagas oferecidas anualmente), distribuídos nas seguintes unidades: Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto; Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto; e o Centro de Informática de Ribeirão Preto. O Campus também conta a estrutura desejada para seu pleno funcionamento, como, por exemplo, uma coordenadoria, centrais de tratamento odontológico, bibliotecas e o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - esse último vinculado à Faculdade de Medicina. Piracicaba O Campus de Piracicaba foi criado em 25 de junho de 1985. O Campus é constituído pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), pela Prefeitura do Campus "Luiz de Queiroz"(PCLQ), pelo Centro de Informática (CIAGRI) e pela Unidade Básica de Saúde (UBAS). Bauru O Campus da USP em Bauru foi implantado em 24 de setembro de 1948 com a criação da Faculdade de Odontologia de Bauru. A estrutura física do campus de Bauru inclui alojamento estudantil, berçário e maternal, centro cultural, centro de convivência, complexo desportivo e restaurante, localizados em uma área de 156 850 m2, integrado por uma comunidade de 1 500 pessoas, entre alunos, professores e funcionários. Pirassununga O Campus de Pirassununga é o maior campus da USP em extensão territorial, com área total de 22 690 337,770 m2 de área e com 67 595,76 m2 de área edificada, dividida pela Via Anhanguera SP-330, entre os quilômetros 211 e 218. A fazenda, que, em 1945, iniciou suas atividades como Escola Prática de Agricultura Fernando Costa, integrou-se à Faculdade de Zootécnica de Engenharia de Alimentos em 1992. Há no Campus três unidades: Coordenadoria do Campus Administrativo de Pirassununga; Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos; e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Além disso, o campus possui uma estrutura semelhante às cidades universitárias da USP e da UNICAMP, com moradia estudantil, agências bancárias, restaurantes universitários, centros esportivos, de eventos e serviços de atendimento médico e odontológico. Lorena A Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP) nasceu da transferência das atividades acadêmicas, de ensino e de pesquisa da extinta FAENQUIL - Faculdade de Engenharia Química de Lorena, criada em 1970 - para USP em 29 de maio de 2006. Lorena fica a 180 km de São Paulo. Situada no Vale do Paraíba (SP), atende anualmente em média 1600 alunos, de várias partes do país. Oferece cursos de graduação em Engenharia Química, Engenharia Industrial Química, Engenharia Bioquímica e Engenharia de Materiais; e mestrado em Engenharia Química, mestrado e doutorado em Engenharia de Materiais, e em Biotecnologia Industrial. Possui também cursos de especialização em Engenharia Ambiental, Engenharia da Qualidade e Matemática, e ainda Ensino Médio e Técnico Profissionalizante em Química. https://puspc.usp.br/2017/04/03/mapas/
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Esta capacitação tem como principal objetivo orientar alunos e profissionais a atuarem de forma correta na primeira abordagem de um acidentado, prestando-lhes os primeiros e fundamentais cuidados. Ressalta-se que este momento de abordagem inicial do acidentado (clínico ou traumático) resultará na definição do futuro da vítima, quanto a sua integridade como indivíduo, com seqüelas ou sem elas, possibilidades de reabilitação, qualidade de vida pós-acidente e mesmo vida e morte. Definem-se primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada. Neste sentido, qualquer pessoa treinada poderá prestar os Primeiros Socorros, conduzindo-se com serenidade, compreensão e confiança. Manter a calma e o próprio controle, porém, o controle de outras pessoas é igualmente importante. O tom de voz tranquilo e confortante dará à vítima sensação de confiança na pessoa que o está socorrendo. METODOLOGIA: Esta capacitação será realizada através da troca de conhecimentos entre os participantes sobre os tópicos abordados. Inicialmente serão postados tópicos do estudo. Quem tiver interesse em realizar esta troca de conhecimentos favor inserir no navegador Discussão (em vermelho) no canto superior direito da página sua experiência e como você procederia os primeiros socorros em sua realidade. PRIMEIRO MOMENTO: ABERTURA DO CURSO TÓPICOS ABORDADOS: - Apresentação da proposta do curso - Introdução aos primeiros socorros - Características de um socorrista PRIMEIROS SOCORROS EM ACIDENTES DE TRABALHO - PARTE I Primeiro momento: TEMPO ESTIMADO: 2 horas TÓPICOS ABORDADOS: - Primeiros socorros em quedas; - Primeiros socorros em fraturas; - Primeiros socorros em esmagamentos; - Primeiros socorros em amputações. - Primeiros socorros em queimaduras; Segundo momento: Tempo estimado: 2 horas TÓPICOS ABORDADOS: - Acidentes com animais peçonhentos; - Primeiros socorros em desmaios; - Primeiros socorros em convulsões; - Primeiros socorros em Parada cardio-respiratória; - Primeiros socorros em grandes sangramentos. NOME DO CURSO: PRIMEIROS SOCORROS EM ACIDENTES DE TRABALHO II tempo estimado: 2 horas TÓPICOS ABORDADOS: - Primeiros socorros em asfixia/afogamento; - Primeiros socorros com produtos químicos; - Primeiros socorros com choques elétricos. - Avaliação da capacitação / Encerramento
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O Bacharelado em Direito visa à formação de profissionais hábeis a manipular adequadamente as estruturas jurídicas básicas necessárias à vida organizada. O Curso se organiza em disciplinas obrigatórias e optativas. As disciplinas obrigatórias expõem conteúdos fundamentais à formação do jurista, independentemente do interesse prévio dele pela área. Contudo, as disciplinas optativas devem ser escolhidas de acordo com o interesse do aluno. A duração do curso é, em regra, de 10 períodos. Nas Universidades, cada período costuma levar um semestre para a sua conclusão. Direito Civil: Parte Geral I Direito Romano I Economia Política Teoria Geral do Estado I Direito Constitucional I Introdução ao Estudo do Direito I Direito Penal: Parte Geral I Nenhuma Direito Civil: Parte Geral II Teoria Geral do Estado II Direito Constitucional II Introdução ao Estudo do Direito II Direito Penal: Teoria Geral II Introdução à Sociologia Direito Romano II Introdução ao Latim Jurídico I Metodologia para Preparação de Monografia Jurídica Direito Comercial I: Teoria Geral da Empresa Direito Civil: Obrigações I História do Direito I Direitos Fundamentais I Lógica e Metodologia Jurídica Sociologia Jurídica I Processo: Teoria Geral Direito Penal: Parte Especial I A Disciplina Jurídica do Mercado Introdução ao Latim Jurídico II Direito Comercial: Propriedade Intelectual Direito Comercial: Direito Societário I Direito Civil: Obrigações II Direito Internacional Público I Direito Processual Civil I Direito Penal: Parte Especial II Teoria Geral do Direito do Trabalho Psicologia Forense História do Direito II Direito Comercial: Direito Societário II Direito Civil: Obrigações III Direito Administrativo I Filosofia do Direito I Direito Internacional Público II Direito Penal: Parte Especial III Direito Processual Civil II Direito Processual Penal I Medicina Forense I Direito Individual do Trabalho Direito Coletivo do Trabalho Politica Criminal da Pós-Modernidade Direito Comercial: Regulação do Mercado Direito Comercial: Contratos Empresariais e Títulos de Crédito I Direitos Civil: Direitos Reais Direito Administrativo II Direito Financeiro Direito Internacional Privado Direito Penal: Parte Especial IV Direito Processual Civil III Direito Processual Penal II Direito Processual do Trabalho Seguridade Social Direito Comercial: Contratos Empresariais e Títulos de Crédito II Direito Civil: Família Direito Tributário I Direito Penal: Parte Especial V Direito Processual Civil IV Direito Processual Penal III Teoria da Tributação: Aspectos Econômicos Direito Financeiro e Políticas Públicas Direito Comercial: Falimentar I Direito Civil: Sucessões Direito Tributário II Direito Econômico I Direito Processual Penal IV
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Um dos casos mais populares de ciência aberta foi estimulado por Michel Nielsen, físico quântico proeminente que, desiludido com as práticas científicas, resolveu dedicar-se a atualização das práticas científicas ao novo contexto cultural. Para tal, Nielsen provocou o matemático Tim Gowers, medalhista Fields, sobre as possibilidade de fazer uma ciência aberta até que Gowers postou em seu blog a seguinte questão: “Será possível fazer matemática massiva?” Depois de uma semana, um professor de segundo grau fez o primeiro comentário, iniciando um fluxo de colaborações que reuniu desde grandes matemáticos a curiosos. De forma colaborativa, o grupo foi capaz de responder uma questão difícil até para os mais destacados matemáticos e ainda mais complexo do que o originalmente proposto por Gowers. Hoje o Polymath Project está no seu oitavo “problema”, além de oferecer também os mini polymaths. A princípio, as contribuições eram registradas na seção de comentários do blog de Tim Gowers, mas atualmente, o Polymath conta com uma wiki que consolida as contribuições com controle de versão e registro de contribuições. Lá, estão disponibilizadas todas as informações necessárias para entender e trabalhar nos problemas propostos (temas recentes, bibliografia, fontes). Alexandre Abdo destaca que a área da matemática favorece a colaboração massiva, pois não demanda dados, ferramentas e softwares. E considera que o Polymath reuniu o necessário para um projeto de ciência aberta ser bem sucedido por: 1) publicizar um desafio e interesses e 2) possibilitar que pessoas com mesmos interesses se encontrassem. Para Abdo, ainda que o blog seja um instrumento já um pouco ultrapassado, com um capacidade moderada de agregar pessoas, o diferencial do Polymath foi a participação / iniciativa de um matemático renomado se colocar na esfera pública e lançar a questão: “Vamos produzir algo?”. É um caso que demonstra que o sucesso é definido pela relação entre a estrutura e o social. Apresentação realizada por Alexandre Hannud Abdo (FM - USP) no dia 7 de junho de 2013 durante o Encontro Nacional do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta. Polymath Blog Polymath Wiki
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Atividade física e ácidos graxos insaturados como o ômega-3 revertem inflamação que desencadeia obesidade e diabetes Estudos recentes explicam porque fazer exercícios físicos e evitar o consumo de carne vermelha ajuda a regularizar os níveis de insulina e glicose no sangue. A atividade física protege a região do cérebro que regula o apetite, justamente a que é atacada pelas gorduras saturadas, como as encontradas na picanha. O efeito benéfico do exercício é similar ao gerado pelo consumo de outro tipo de gordura, as insaturadas da família ômega-3, encontradas em óleos de peixe de clima frio. Surge então novas possibilidades de deter a obesidade e a diabetes, principalmente do tipo 2, onde o individuo produz insulina, porem o organismo não utiliza adequadamente. Como funciona?? O consumo excessivo de gorduras saturadas de cadeia longa pode gerar uma inflamação nos neurônios de uma região na base do cérebro, o hipotálamo, que controlam a fome. A inflamação impede o correto funcionamento do hormônio insulina, que facilita a captação de glicose nas células. Os neurônios do hipotálamo perdem a capacidade de se ligar à insulina – fenômeno conhecido como resistência à insulina, comum em pessoas obesas ou diabéticas – e a fome predomina sobre a saciedade.Entretanto a pratica de exercícios físicos, além de queimar calorias, como já se sabia, ajuda a reduzir a inflamação nos neurônios do hipotálamo e a restabelecer a saciedade. Métodos: Foram feitos alguns experimentos com camundongos, onde se transformou camundongos normais em obesos, com uma dieta rica em gorduras saturadas. Em seguida alguns animais foram submetidos a exercícios físicos, enquanto outros permaneceram em repouso. Observou-se que os camundongos que se exercitavam produziram intensamente proteínas anti- -inflamatórias conhecidas como interleucinas (neste caso, de dois tipos, a IL-6 e a IL-10), essas interleucinas reduziram a inflamação nos neurônios do hipotálamo e a insulina voltou a funcionar normalmente. Os animais desse grupo começaram a comer menos e perderam peso. A atividade física restabeleceu o equilíbrio molecular e celular no hipotálamo. Para conferir se essas duas proteínas tinham mesmo esse efeito, aplicou-se IL-6 e IL-10 no cérebro dos animais obesos que não fizeram exercícios – e também emagreceram. Camundongos geneticamente modificados, incapazes de produzir esses dois tipos de interleucinas, continuaram engordando, mesmo que nadassem e corressem. Esse trabalho levanta a possibilidade de controlar a obesidade e o diabetes intervindo em processos inflamatórios no sistema nervoso central, não necessariamente por meio das interleucinas, que podem reduzir as defesas do organismo contra microrganismos causadores de doenças. Sua aplicabilidade: A propriedade anti-inflamatória dos ácidos graxos insaturados ômega-3 poderia ser mais aproveitada, por exemplo, para motivar mudanças na composição dos alimentos, com o reforço de gorduras benéficas, que nos últimos anos já ajudou a reduzir o risco de infarto e outros problemas cardíacos e poderia beneficiar também quem não lida bem com a glicose. No Brasil, 6 milhões de pessoas já sabem que são diabéticas e outras 6 milhões podem ainda não saber, por não terem sido diagnosticadas. Já o sobrepeso e a obesidade, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, divulgados em junho, atingem quase metade da população, tendo avançado de 43% para 47% de 2006 a 2009. Os ácidos graxos podem ajudar a contornar um dos problemas que acompanham o diabetes: a dificuldade de cicatrização, que faz com que mesmo pequenos ferimentos se tornem crônicos, concluiu Elaine Hatanaka, da Unicsul. Sua equipe, com colegas da USP, examinou a ação de três ácidos graxos – ácidos oleico, linoleico e linolênico – sobre ferimentos induzidos em ratos.Os três compostos aceleraram a cicatrização. Como efeito inicial, estimularam a migração de um tipo de células do sangue, os neutrófilos, para o ferimento. Por sua vez, os neutrófilos produziram mais proteínas chamadas citocinas, que, a seu modo, facilitando a comunicação entre as células, contribuíram para o ferimento fechar.Os ácidos graxos modularam a resposta inflamatória ao longo do processo de cicatrização, inicialmente ampliando a ação e a quantidade de neutrófilos e de citocinas [proteínas que facilitam a interação celular] e depois as reduzindo para os níveis normais. Os ácidos graxos também –principalmente os insaturados- podem ser um reforço contra o câncer , o ômega-3 contribuiu para reduzir a depressão em pessoas com Parkinson ou depressão severa e pode proteger os neurônios do sistema nervoso central e reduzir a frequência das crises de epilepsia. Na Finlândia, um teste com 33 mil mulheres indicou outra possível aplicação dos ácidos graxos insaturados ômega-3 e 6, complementados por vitamina D: reduzir os surtos psicóticos em pessoas com esquizofrenia. Cuidados: Esses estudos reforçam a versatilidade dos ácidos graxos, porém, os benefícios dependem não só do tipo como também da dosagem. Mesmo ácidos graxos insaturados como o EPA e o DHA em doses altas, como nas dietas parenterais [aplicadas na corrente sanguínea de pessoas que não podem se alimentar por via oral], podem ser tóxicos para as células do sangue,causando uma redução, ainda que modesta, no número de linfócitos, um tipo de célula de defesa.
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UC Unidade Curricular Materiais e Técnicas Revisão para a Prova A1 a ser realizada na semana de 09-10 a 11-10 Fico a disposição para tirar dúvidas. Página principal do WikiVersidade de PMarcotti Prova A2 - Roteiro de estudos e trabalhos para a Unidade Curricular de Materiais e suas Técnicas Vou colocar os assuntos das aulas e vou solicitar uma tarefa em cada aula. Veja Qualidade - Técnicas - Prova A2 Aula do dia 20/10/2017 - assunto: Qualidade nas Obras Aula do dia 20/10/2017 - assunto: Alvenarias de Vedação Aula do dia 27/10/2017 - assunto: Armaduras para Concreto Armado Aula do dia 10/11/2017 - assunto: Concreto Usinado Aula do dia 17/11/2017 - assunto: Telhados As tarefas deverão ser enviada para o email do Prof. Paulo Marcotti e terão o valor de 0,1 ponto a cada tarefa enviada. As tarefas serão postadas em cada página da aula correspondente. Prova A1 - Roteiro de estudos e trabalhos para a Unidade Curricular de Materiais e suas Técnicas Vou colocar uma série de textos e onde podem ser aprofundados. Basicamente eu segui as seguintes referências: BORGES, Alberto de Campos, Prática das Pequenas Cnstruções. Volume I. 9a Edição Revista e Ampliada. São Paulo: Blucher, 2009. Este livro tem inúmeros exemplares na biblioteca. Sugestão, retirem para o estudo para a prova. Eu mesmo tenho a 6a edição de 1972 e utilizo. BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto Armado eu te amo, para arquitetos. 2a Edição. São Paulo: Blucher, 2011. Este livro tem inúmeros exemplares na biblioteca. Sugestão, retirem para o estudo para a prova. BAIA, Luciana Leonel Maciel, SABBATINI, Fernando Henrique. Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa. São Paulo: O Nome da Rosa, 2002. Este livro tem inúmeros exemplares na biblioteca. Sugestão, retirem para fazer um resumo. PIANCA, João Baptista. Manual do Construtor. Porto Alegre: Globo, 1977. Este livro é bem antigo. Algumas informações serão enviadas no texto para os alunos. SOUZA, Roberto de, MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras. Sinduscon, Sebrae, PINI. Os assuntos abordados nas aulas foram: Visita preliminar ao terreno Documentação para início das obras Fundações Argamassas Concreto Armado Formas Armaduras Alvenarias Telhados Estes assuntos serão tratados neste resumo (de maneira mais ou menos abrangente). Direcionando o estudo dos estudantes. Ler o capítulo 1 (Chegada e apresentação do cliente) e capítulo 2 (Visita ao terreno) do livro Borges (2009). Fazer um resumo manuscrito e individual desses capítulos. O estudante deve focar nos procedimentos básicos que permitem estimar com uma precisão razoável as dimensões da obra e características do terreno e vizinhança. Também deve entender e incluir no resumo a base e um levantamento planialtimétrico do terreno. Para avaliar as dimensões de um terreno o engenheiro deve medir os lados do terreno. Se o terreno tiver um formato não regular, além dos 4 lados precisa medir uma ou duas diagonais. Caso o terreno seja muito alongado deve fazer 2 medidas dividindo o terreno, veja a figura 2-3 do liro do Borges na pág. 6. Para a documentação o engenheiro deve consultar a subprefeitura local. Faça uma relação, citando as restrições mais comuns a serem observadas em uma obra residencial. Na elaboração dos anteprojetos as informações já levantadas são necessárias. A subprefeitura exige que o engenheiro entre com alguns documentos para a obtenção do Alvará de Construção. Elabore uma relação simplificada dos documentos necessários. Estas informações podem ser avaliadas no capítulo 4 do Borges (2009) sobre o Projeto Definitivo. O HABITE-SE é um procedimento que deverá ser observado antes da entrega da obra para seus futuros ocupantes. Para obtenção do HABITE-SE, na Prefeitura Municipal de São Paulo, são necessários alguns documentos. Elabore uma relação dos documentos exigidos. Estas informações podem ser avaliadas no capítulo 4 do Borges (2009) sobre o Projeto Definitivo. Existe um filme interessante da série Mãos a Obra que descreve o início de uma obra, solicitação de água para consumo e para a obra, preparação básica do terreno, construção de um banheiro e armazenagem de materiais para a obra. Este vídeo resume o capítulo 5 do Borges (2009) sobre o Início da Obra. Veja o link: https://www.youtube.com/channel/UCIupg-hduIR57O94IH5Ek0Q/feed em especial o programa 2 e o programa 3. Nao precisa fazer resumo desta parte. Não precisa fazer resumo do Capítulo 5 do Borges "Início da obra", mas para iniciar uma obra residencial, precisa providenciar água para consumo, ou emprestada de um vizinho ou pedir a ligação da concessionária do município. Borges também cita que se deve fechar (murar) a obra, e montar um barracão para guarda de materiais e segurança. Ainda precisa limpar o terreno, tirar o mato, arbustos, vegetação superficial e a camada superficial de solo, que tem material orgânico em decomposição. Esse material provoca uma baixa de resistência e recalques diferenciais na obra (poderiam provocar fissuras ou rachaduras na edificação). Desmatamento é uma retirada de vegetação de maior porte e mata densa ou mata menos densa, podendo ser desmatamento leve ou pesado. Algumas vezes, precisa usar ferramentas mais pesadas como tratores, motosserras fazendo o destocamento ou encovairamento, necessitando queimar e remover. Todos estes procedimentos precisam ter autorização expressa da prefeitura. Os alicerces de uma obra residencial são o assunto do capítulo 6 do Borges (2009). Veja as classificações usuais, transcreva no trabalho a árvore de classificação. Caso não reconheça algumas das classificações, faça uma pesquisa na web. So precisa conhecer a árvore dos diversos tipos de alicerce (veja a imagem na pág. 51 do Borges). Elabore um pequeno resumo sobre argamassas. Utilize o livro do Sabbatini sobre Argamassas, que existe na biblioteca física. Argamassa é uma mistura homogênea de agregados miúdos (geralmente areia), cal e cimento, que com a presença de água com aditivos ou não, tem propriedades de trabalhabilidade, aderência e endurecimento. As argamassas podem ser utilizadas em: assentamento de alvenaria chapisco emboço reboco A argamassa para assentamento de blocos ou tijolos das alvenarias de vedação. São compostas de cal e areia, com traço aproximado de 1:3, utilizando cal hidratada e produzida industrialmente, devido a dificuldade de jazida de onde possa se extraída cal virgem. Também existe argamassa pronta para comprar e adicionar água apenas. O aglomerante das argamassas pode ser cal ou cimento. A cal como aglomerante da argamassa é a mais indicada. A cal é chamada de cal virgem, quando existe uma jazida de cal perto da obra e pode ser extraída e utilizada (tem propriedades melhores que a cal hidratada, mas é muito difícil encontrar cal virgem). A cal é chamada de cal hidratada ou cal aérea, aquela que é usualmente comprada em lojas de materiais para construção. Mas a utilização de cimento normalmente não é recomendada, pois existem os seguintes problemas: a trabalhabilidade da argamassa com cimento é pior do que a da argamassa com cal a utilização de cimento na argamassa, fica uma argamassa muito rica, que pode produzir microfissuras que prejudica a imperbeabilização a água de amassamento da mistura é retida por mais tempo quando é utilizada cal, permitindo maior resistência da argamassa de cal se a argamassa secar muito rápido vai provocar o aparecimento de fissuras Um bom resumo sobre argamassas, veja em http://costa.orgfree.com/DICASCON/TabelaArgamassas.htm e em http://www.demc.ufmg.br/tec3/Apostila%20Argamassas%20-%20TEC%20III.pdf e em https://www.passeidireto.com/arquivo/18965663/aula---argamassas A vantagem de adição do agregado miúdo à pasta: Barateita o custo Diminui a retração Facildata a passagem do anidrido cabônico do ar, que produz recarbonação de cálcio Características das Argamassas, ou condições que uma boa argamassa deve satisfazer: Resistência mecânica Compacidade Impermeabilidade Aderência Constância de volume Durabilidade Tipos de Argamassa Básica ou Cheia Rica Pobre Argamassa Básica ou Cheia: A pasta enche completa e exatamente os vazios da areia, ou seja, o volume de pasta de aglomerante puro é igual ao volume de vazios da areia utilizada. Esta é mais econômica, tem boa resistência e dilatação mínima. Argamassa Rica: A quantidade de pasta é superior ao volume de vazios da areia, ou seja, o volume de pasta excede o espaço disponível entre os grãos de areia. Pelo excesso de aglomerante, haverá maior dilatação com surgimento de trincas e redução de resistência. Argamassa Pobre: A quantidade de pasta é inferior ao volum de vazios da areia, sobrando espaço vazio que será preenchido apenas por água. O aglomerante ficará coberto, não colado e a argamassa será mais fraca. Madeiras e Formas O madeiramento usado em formas para lajes, vigas e pilares é discutido no capítulo 8 de Borges (2009, pág. 95). Faça um pequeno resumo sobre os componentes das formas: pontaletes, sarrafos, cunhas, assoalho, tábuas, vigas, barrotes, caibro, cintas e gravatas. Também verifique os materiais a serem utilizados como madeira serrada, laminada colada, madeira recomposta, MDF, chapas compensadas, maderit plastificado ou resinado. Veja o link: Qual a diferença entre MDF, MDP, aglomerado, compensado e OSB Gabriela Perdomo arquitetura e interiores Considerações Gerais sobre as madeiras utilizadas em obras civis Madeiras: peroba, garapeira, pinho, Madeiras (softwood) Madeiras folhosas (hardwood) As madeiras duras (coníferas) e mais resistentes do que as madeira moles (dicotiledôneas) Veja os links: http://globalwood.com.br/classes-de-resistencia-da-madeira/ http://www.mundoflorestal.com.br/mediawiki/index.php?title=Con%C3%ADferas_e_Folhosas A água sai da madeira por evaporação à superfície, processo que é alimentado pela água que vem do interior da massa da madeira através de migração. A primeira água a sair é a água livre que se encontra nos espaços vazios das células. A saída da água é muito maior nas secções transversais, ou seja nos topos das peças, do que nas superfícies laterais, cantos e faces das peças de madeira. Um fator condicionante da qualidade da secagem é o de manter um equilíbrio entre a água que é evaporada nas superfícies e a que vai chegando às superfícies por migração. Se a evaporação é muito intensa, as camadas perto da superfície ficam muito mais secas do que as camadas que se encontram mais para o interior, dando origem ao que se designa por gradientes de teor em água. Se a evaporação for mais lenta do que a migração não há inconveniente para a qualidade, mas se esta diferença for muito significativa é porque o processo de secagem da madeira virgem não está otimizado, ou seja, não está aproveitando o potencial de secagem disponível e a secagem vai demorar muito mais tempo do que seria possível. O teor em água da madeira é definido com base no peso anidro da madeira, através da expressão H (%) = (( PH - P0 ) / P0 ) * 100 onde, H representa o teor em água da madeira, PH representa o peso da madeira com o teor em água indicado por H, e P0 representa o peso da mesma amostra depois de completamente seca a 0% de teor em água, o que se consegue por uma permanência prolongada numa estufa a 103oC. Na prática esta expressão dá a quantidade de água que existe numa determinada massa de madeira anidra, ou seja, completamente seca. Esta é a forma de avaliar o teor em água, definida em todas as normas nacionais, Europeias e internacionais. Para efeitos práticos interessa registar alguns marcos correspondentes a determinados valores do teor em água, ou seja: Madeira verde H > 30% (água livre + água ligada) Madeira com teor em água do ponto de saturação das fibras PSF de 25% a 35% (água ligada) Madeira comercialmente seca H < 18% Madeira seca H entre 10% e 14% Madeira no estado anidro H = 0% O elevado teor de água da madeira, acima dos 20% e até a quase saturação de água do interior dos espaços vazios (entre 25% e 35%), são condições muito favoráveis ao desenvolvimento de microrganismos responsáveis pela degradação biológica da madeira, vulgarmente designada por podridão. A podridão, ou o seu início, têm um efeito devastador sobre as obras em madeira, pois comprometem desde cedo o comportamento mecânico e, depois de iniciado, o processo de degradação tende a prosseguir mesmo com significativa diminuição das condições de humidade mais favoráveis. Os microrganismos da degradação têm inicialmente necessidade de humidade para se desenvolverem, mas depois de iniciado o desenvolvimento há mecanismos de captura da pouca humidade do ar. Num ambiente em que a madeira em bom estado de conservação esteja em equilíbrios de cerca de 14% (medidos com um aparelho elétrico), as madeiras já em degradação apresentam teores em água acima dos 25%. A madeira perde ou absorve água do seu interior para o ambiente. Esse processo é regulado pela quantidade de água contida na madeira e pelas condições do meio ambiente. Ao valor do teor de água correspondente ao ponto de equilíbrio ou teor de água de equilíbrio. Umidade de equilíbrio da madeira (UE) = 12% para um ambiente com umidade de 65% segundo a NBR 7190 (tabela 7). As madeiras duras (coníferas) NÃO SÃO MAIS RESISTENTES do que as madeira moles (dicotiledôneas). Obs. : o termo conífera é a tradução correta para a palavra em inglês “softwood”, enquanto que folhosa é a tradução correta para a palavra “hardwood”. Traduzir softwoods como madeiras macias e hardwoods como madeiras duras não é correto já que tanto entre as coníferas como entre as folhosas existem madeiras duras e madeiras macias. Veja o link http://www.mundoflorestal.com.br/mediawiki/index.php?title=Con%C3%ADferas_e_Folhosas Coníferas: As coníferas são chamadas de madeiras moles, pela sua menor resistência, menor densidade em comparação com as dicotiledôneas. A NBR 7190 orienta que se for utilizada uma espécie de madeira não conhecida, devem ser realizados ensaios para a caracterização das da resistência: resistência de compressão paralela às fibras resistência à tração paralelas às fibras. Mas quando não for possível determinar laboratorialmente a resistência à tração uniforme, a resistência à tração paralela às fibras pode ser adotada igual a resistência à tração na flexão. resistência de cisalhamento paralelo às fibras densidade básica densidade aparente Estas observações sobre a umidade da madeira foram retiradas de http://www.hms.civil.uminho.pt/events/utmadeira2005/9_00t.pdf Assuntos para tratar depois da Prova A1 Pedra, pedregulho, agregado graúdo ou cascalho, matacão Areia, agregado miúdo Cimento Armaduras Alvenarias Telhados
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1 Marque a opção correta. A pesquisa científica se divide em: 2 Marque as alternativas que representam ações classificadas como Atividades Científicas e Técnicas Correlatas, de acordo com o padrão usado pelo Brasil: 3 Marque as alternativas que representam ações classificadas como Pesquisa e Desenvolvimento, de acordo com o padrão usado pelo Brasil: 4 Com base no investimento bruto em dólares, numere os dez países que mais investem em P&D. Ordem crescente: 10 para o décimo e 1 para o primeiro. 5 Marque as opções verdadeiras:
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A mora é a falha relativa do credor ou do devedor no adimplemento da obrigação, ou porque adimpliu tarde, ou porque não quis receber quando deveria, ou, finalmente, quando o principio da exatidão é desrespeitada. logo , há mora quando o pagamento não se realiza em condições de tempo, forma e lugar pactuada. tal mora pode ser do devedor ou do credor.
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Bela Aurora é uma comunidade quilombola localizada no Estado de Pará, no município de Cachoeira Piriá. Em 2004, quando foi realizada a emissão da titulação da comunidade, pelo Incra, o quilombo possuía 32 famílias. O povoado foi fundado por Agostinho Caldas inicialmente com o nome de Tira Couro. Posteriormente, ficou sob o jugo de Guilherme Linde que rebatizou a comunidade de Bela Aurora.Segundo informação obtida junto ao Incra, foram identificadas 76 famílias ao todo como ocupantes no território da comunidade , perfazendo 315 pessoas. Localizada no Estado de Pará, no município de Cachoeira Piriá. Veja no mapa No período entre os séculos XVIII e XIX, foi formada a maior parte dos quilombos do atual Estado do Pará. Ao fugir para esses aldeamentos, conhecidos também por mucambos, o escravo conquistava a autonomia e a liberdade de ação e de movimento. Entretanto, era uma decisão arriscada, pois esses escravos não possuíam conhecimento do local onde se encontravam e nem das rotas possíveis para a fuga "segura", igual a um nativo. Ao longo do tempo, a fuga passou a ser uma estratégia coletiva de resistência ao regime escravista. Surgiram personagens como, por exemplo, os acoutadores, que guiavam os grupos de escravos fugitivos para os quilombos, de modo mais seguro e incentivando assim novas fugas. Esses acoutadores tornaram-se muito rapidamente os principais inimigos dos proprietários de escravos. A organização permitiu que o número de fugas e escravos aumentassem, assim, os quilombos cresceram rapidamente, pois eram o principal foco dos escravos que escapavam das cidades e das fazendas. A fuga de escravos tornou-se um processo contínuo e rotineiro a partir da segunda metade do século XVIII e início do XIX, quando também aumentaram as notícias sobre os quilombos na imprensa local. A desestabilização político-econômica ajudou nesse processo. A decadência dos engenhos de cana-de-açúcar, por exemplo, facilitou a fuga dos escravos. Além disso, após a independência do Brasil, as crises políticas em Belém, capital da província, possibilitaram a fuga em massa dos escravos que viviam na área urbana. Os mucambos passaram a ser tão numerosos que, não raro, a imprensa alegava que havia mais negros morando em quilombos do que em cativeiros. A destruição dos quilombos, portanto, passou a ser uma prioridade do governo. Diversas expedições foram organizadas com o objetivo de capturar os negros fugidos. Em 1841, uma corporação especial de capitães-do-mato foi criada para dar maior cobertura às ações. Na divisa do Pará com o atual estado do Maranhão, havia dois rios denominados Gurupi e Turiaçu, onde entre eles se localizava um porto que servia ao comércio negreiro. A região era uma importante zona de migração de escravos das províncias do Grão-Pará e do Maranhão. Os escravos desta região fugiram para as florestas próximas. Há comunidades remanescentes nessa região, como Camiranga e Bela Aurora, que já estão com suas terras tituladas e delimitadas. São Católicos Apostólicos Romanos Preto Velho é a figura central na construção da ancestralidade e de uma linha na história da escravidão. A genealogia dos atuais moradores remete à escravidão e aos escravos que fugiram do estado do Maranhão para o estado do Pará, e estas fugas estão relacionadas às tentativas de busca de ouro em garimpos na região do Pará. A comunidade Bela Aurora é caracterizada por um povoado de agricultores, mas também têm a pesca como atividade, apenas para consumo interno. Possuem pequenos pastos para criação de gado e animais de pequeno porte e também têm outras atividades como as Casas de Farinha e o cultivo de diversas frutas, incluindo o açaí, que por assumir uma grande importância para a comunidade como complemento da renda familiar deu origem à festa do açaí. Não há informações "A Identificação e Delimitação das terras ocupadas pelos remanescentes das comunidades de quilombo de Bela Aurora, segundo informações obtidas junto ao Órgão em Belém , nos termos do artigo 9◦ e 10◦ da Instrução Normativa 16 de 24/03/04, c/c com artigo 3◦ do Decreto 4.887 de 20/11/03 foi feita em 16 de novembro de 2004. A assinatura da titulação da área pelo Presidente do INCRA ocorreu em 14/12/04." A entrega dos documentos de posse marcou a cerimônia realizada pela Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). "Com esse título, agora a gente pode se considerar dono do nosso território. O titulo é o documento que prova: o território é nosso. Ninguém pode tomar. Além disso, o título aumenta a nossa chance de conseguir crédito e financiamento em qualquer banco." palavras de Carlos Ferreira, do quilombo Bela Aurora. Tabela das Terras das Comunidades Quilombolas Formação dos Quilombos no Estado do Pará Situação Territorial da Comunidade Quilombola Bela Aurora Sistema de Informações sobre Comunidades Remanescentes de Quilombo Comunidades Quilombolas do Pará Recebem Título da Terra
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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é um sistema (ou software) que proporciona o desenvolvimento e distribuição de conteúdos diversos para cursos online e disciplinas semipresenciais para alunos em geral, “onde acontecem interações cognitivo-sociais, possibilitadas pela interface gráfica” (VALENTINI; SOARES, 2005). A origem dos sistemas de gerenciamento de aprendizagem remonta aos anos 80 e aos sistemas de conferência por computador, bulletin board ou groupware, que rodavam em redes internas, já que ainda não existia a Internet. A criação da Internet, no final dos anos 80 e, mais tarde, a tecnologia de janelas gráficas, alteraram significativamente a funcionalidade desses sistemas. Atualmente, os ambientes de aprendizagem se configuram e se caracterizam como espaços que organizam recursos e ferramentas que englobam elementos técnicos – como computadores, softwares e servidores, entre outros; humanos – alunos, professores e demais profissionais envolvidos no processo; e suas relações – troca de e-mails, discussões em fóruns e listas, construção coletiva de texto, etc. Um AVA é de fato um ambiente virtual desenvolvido para ajudar professores e tutores no gerenciamento de conteúdos e materiais complementares para os seus alunos e na gestão completa de cursos online. Com este ambiente, é possível acompanhar todo o processo de aprendizagem por parte do aluno, além de gerar relatórios sobre performance e progresso do mesmo em determinado curso online. Com isso, é possível trabalhar de forma assertiva em cima de possíveis problemas que possam ocorrer garantindo a eficácia do processo e do ambiente virtual de aprendizagem como um todo. Moodle; Teleduc; Amadeus; Canvas; Sílabe; Blackboard; OpenLMS; Dokeos; EDX; Lumina; E-Proinfo; Code Academy; Khan Academy; Udemy Cybrary Você poderá testar seus conhecimentos sobre os ambientes virtuais através do nosso: [Questionário]
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Introdução ao Gastos Abertos Análise dos dados da Receita: a importância de APIs além de interfaces manuais Entendendo a localização nos dados do Planejamento Ciclovias IPTU (cruzamentos) Transporte Arquitetura por trás do Projeto (API, Site Estático, Componenetes JS). Análise dos dados da Receita e construção de uma API. Análisde dos dados de Planejamento.
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Registro da primeira aula por; Lucas Martins Genuino Jogos Aula de quarta 18/03/2015 ==== · *Na ausência do professor Vinícius a aula foi ministrada pelo professor Carlos. * A apresentação e todas as discussões foram gravadas para serem posteriormente apresentadas para o professos Vinícius. De início os alunos Felipe, Lucas e Pedro apresentaram sua visão do texto; Os jogos e os homens, a máscara e a vertigem (Callois). No texto, Roger Caillois (1913-1978), intelectual francês, escreveu sobre as relações do homem com os jogos, definindo-os e classificando conforme suas características. O jogo é compreendido como algo regulamentado, descompromissado, livre, improdutivo financeiramente e que exige certa imaginação por se tratar de algo fictício. Na busca de categorizar e separar os jogos de acordo com seus aspectos, Caillois chegou aos seguintes tipos: agon (competição, na busca do próprio mérito), ilinx (buscando sensações de vertigem), mimicry (simulacro, busca de uma personalidade alternativa), e alea (sorte). Ainda separou dois pólos antagônicos diferenciando os jogos em seus princípios originais, criou-se então o quadrante Paidia (implica distração, espontaneidade e remete a natureza típica das crianças), e o quadrante Ludus (implica disciplina, e manifestação mais regrada e burocrática). Roger considerou também que raramente os jogos se enquadram em apenas uma categoria, é normal ocorrer combinações de duas características em uma mesma modalidade, conclui que apenas 6 combinações são possíveis sem afetar a natureza uma da outra, e essas são: competição-sorte (agôn + alea) competição-simulação (agôn + mimicry) competição-vertigem (agôn + ilinx) sorte-simulação (alea + mimicry) sorte-vertigem (alea+ ilinx) simulação-vertigem (mimicry+ilinx) Segue o texto no link: https://onedrive.live.com/view.aspx?cid=ca55777d1d58f7db&page=view&resid=CA55777D1D58F7DB!297&parId=CA55777D1D58F7DB!103&app=Word. Além dos comentário sobre detalhes do texto, como conceito de jogos, a tabela foi destacada de maneira a sintetizar o conteúdo da leitura, principalmente da segunda parte do mesmo onde são indicadas as quatro modalidades. Em seguida houve perguntas e comentários por parte dos outros alunos em relação ao texto e a abordagem daqueles que apresentaram, gerando uma discussão produtiva sobre definições de jogos e aspectos de regras para os mesmos. Na segunda parte da aula foi apresentado o filme Tarja Branca: ==== · Duração: 1:19:03 · Idioma: Português · Atores: Antonio Nóbrega ; José Simão · Diretor: Cacau Rhoden · Produtores: Estela Renner ; Marcos Nisti ; Luana Lobo · Escritor: Marcelo Negri · Categoria: Independente · Licença: Licença padrão do YouTube · Colaborar: Central de Ajuda do YouTube Link: https://www.youtube.com/watch?v=Yls6vrqwtCg De forma resumida o longa fala sobre a importância da brincadeira na formação das crianças como mecanismo de incentivo da criatividade e pureza. No filme os entrevistados encaram o brincar como algo tão sério que faz parte do desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças. Defendem seu argumento de que a sociedade não dá o real valor que o brincar possui, condenam as práticas controladoras de brincar, e que isso leva ao ócio e posteriormente viver como autômatos. O filme remete a urgência do brincar e como isso reflete em adultos com um melhor bem estar, mais dispostas e felizes. E no final uma discussão entre todos os alunos para relacionar o texto e o filme e o módulo em sim e por fim uma brincadeira foi proposta pelo professor para que os jogos apresentados nos filmes fossem relacionados com as categorias apresentadas no texto. NOTA FINAL (atualizada em 23/06): 4,0 1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0) 2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (2,5/3,0) 3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (0,0/ 2,0) 4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube). (0,5/ 3,0) 5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (0,0 / 1,0)
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Grupo: Beatriz Magalhães Breno Zonta Gustavo Martini Leonardo Ramos Lucas Toso Raíssa Velten Introdução Conhecido pela força comercial, sobretudo na área da moda, o distrito do Bom Retiro teve um início completamente diferente do que se vê hoje: repleto de chácaras e sítios, era visto como zona de retiro das famílias mais abastadas da cidade, sendo que uma delas, a “Chácara Bom Retiro”, deu origem ao nome do bairro. Os dois principais fatores que impulsionaram a urbanização do local foram a abertura da Estação de Ferro São Paulo Railway, em 1867, atualmente denominada Santos-Jundiaí, e a inauguração da primeira Hospedaria de Imigrantes da cidade, culminando no crescimento do número de indústrias instaladas no local e na ocupação das zonas residenciais por imigrantes, principalmente por italianos e portugueses, numa primeira fase, e depois por judeus, vindos a partir dos anos 20, que investiram nas indústrias têxtil da região. Quase cem anos depois, a composição do bairro se tornou culturalmente miscigenada. As zonas residenciais se tornaram escassas, e o comércio têxtil dominou o bairro, que hoje é símbolo de moda e roupas à preço baixo na cidade. Atualmente, cerca de 80 mil pessoas passam diariamente pelo Bom Retiro, com destinos e interesses variados; mas o bairro notoriamente se tornou um dos maiores centros de comércio de São Paulo. Em uma primeira visita, buscamos nos familiarizar com a região, e pudemos notar que embora os dados do CEM levem a crer que o bairro sofra baixa privação, há diversas pessoas aparentemente de baixa renda percorrendo as ruas, descompasso a ser investigado em nosso trabalho. Focaremos também no modo que a notória e recente crise financeira no Brasil tem afetado o comércio do bairro, levando em conta que a maior parte da região é baseada na atividade comerciária. Por fim, os dois pontos mais ocultos que lidaremos são o grande mercado de prostituição no local, fato por nós desconhecido antes da visita e ao qual pretendemos nos aproximar para averiguar a extensão e a influência da atividade no bairro; e os trabalhos em condições análogas à escravidão, principalmente nas indústrias têxtil, que ocasionalmente recebem denúncias de ilegalidades empregatícias. Pontos do Questionário O questionário será aplicado nas regiões do Parque da luz, Rua José Paulino, e Estação da Luz com moradores e prostitutas que frequentam o local e seus arredores, para pesquisar sobre o local ser uma das zonas de prostituição e tráfico de drogas. As entrevistas também serão feitas com comerciantes que se instalaram no Bom Retiro pela possibilidade de emprego e pelos baixos preços dos terrenos. Há, em maioria, italianos, judeus, sul-coreanos, gregos, lituanos e bolivianos. Visão entrevistado Entrevistamos o misterioso João Batista, 62, pedreiro e pintor. Ele revelou morar sozinho e sobreviver com verba do programa Bolsa Família. Na região mora há 15 anos, costuma se deslocar ao Parque da Luz a fim de descansar a cabeça. Mas vê importunável realidade na região: em razão da menor verba disponibilizada pela prefeitura nos últimos anos, o parque sobrevive pela vontade dos moradores. Abandonado pelo aparato público, tornou-se nele corriqueiros assaltos e depredações, como a quebra de estátuas presenciada por João há cerca de dois meses. O cenário estende-se do parque à região: para João, o distrito do Bom Retiro tornou-se mais perigoso recentemente e o comércio, coração da região há mais de século, sofre as vicissitudes da crise econômica com a qual o país lida nos últimos anos. João disse que os comércios de tecidos estão "fechando", mas não presenciamos cena que o comprovasse. Entretanto, pretendemos nos aprofundar jornalisticamente ali para que estas e outras dúvidas se esclareçam. Cronograma Nas datas 18/08, 20/08, 22/08, 24/08 visitaremos a região e aplicaremos o questionário. Estimamos decupar o que for preciso em 26/08 e tratar fotos, vídeos e áudios nos dias 18/08, 20/08, 22/08, 24/08. Atribuição de responsabilidade Roteiro das perguntas: Todos Aplicação do questionário: Todos Decupagem, redação e revisão dos textos: Gustavo Martini Fotos e vídeos: Raíssa Velten e Beatriz Magalhães Pesquisa de dados: Todos Temas Prostituição, condições pós-crise; Comerciários, condições pós-crise, dificuldades, adaptação; Enfoque especial na produção têxtil; Infraestrutura, apoio prefeitura, distribuição de recursos; Bibliografia www.bomretironamoda.com.br%2Fsobre-o-bom-retiro%2F&h=oAQEqtqmU pt.wikipedia.org%2Fwiki%2FBom_Retiro_(bairro_de_S%25C3%25A3o_Paulo)&h=oAQEqtqmU www.prefeitura.sp.gov.br%2Fcidade%2Fsecretarias%2Fmeio_ambiente%2Fparques%2Fregiao_centrooeste%2Findex.php%3Fp%3D5757&h=oAQEqtqmU almanaque.folha.uol.com.br%2Fbairros_bom_retiro.htm&h=oAQEqtqmU Programação do Grupo 30/08 - Resultado do questionário da planilha; 06/09 - Analisar os dados dos questionários, preparar as entrevistas de profundidade/ grupo focal e elaborar a pauta da reportagem; 20/09 - Publicar a reportagem. Questionário Você mora nesse bairro? Se sim, há quanto tempo? Se não, como passou a frequentar o bairro? Desde seu primeiro contato com o bairro, ele: Quais as principais mudanças? Quais os principais problemas? Quais as melhores características do Bom Retiro? Você considera o Bom Retiro um local com acesso a atividades culturais? Você trabalha atualmente? Caso trabalhe no bairro, atua em qual área? Em qual área trabalhava anteriormente? Com qual idade começou a trabalhar? Há quanto tempo está no seu trabalho atual? Qual sua renda mensal? Quantas horas você trabalha diariamente? Quantas horas você dorme diariamente? Você possui carteira assinada? Como você classificaria seu trabalho? Você mora em casa própria? Quantas refeições faz por dia? Qual o valor médio gasto em uma refeição? Qual seu grau de escolaridade? Você é descendente de imigrantes? Se sim, qual nacionalidade? Dos 29 entrevistados de nossa pesquisa, 20 não moram no bairro e mais da metade frequenta-o à trabalho. A avaliação do mesmo não é positiva: 13 pessoas avaliam que o bairro piorou desde o primeiro contato que com ele tiveram. Os problemas mais vezes manifestados foram a limpeza e segurança do local; e as melhores características ressaltadas, a localização e diversidade cultural do bairro. Entre os que trabalham no bairro, 7 exercem função no ramo comercial (lojas), 4 são vendedores autônomos e 3 são prostitutas. Em maioria, o ingresso no mercado de trabalho aconteceu entre 12 e 16 anos; tendo também quem o fez prematuramente, antes dos 12 anos. A estabilidade do trabalho das pessoas não é alta: dos 29 entrevistados,18 estão há menos de 5 anos em seus empregos, sendo que 8 deles sequer completaram o primeiro ano. 21 dos 29 perguntados recebem de 1 a 5 salários mínimos (entre 880 e 4400 reais), sendo 19 deles registrados com carteira assinada. A maioria dos questionados alegou trabalhar entre 7 e 9 horas diárias – havia lá, também, quem manifestou trabalhar mais de 10 horas por dia, tempo que excede o limite imposto pela legislação trabalhista. Enquanto 3 pessoas consideram seu trabalho péssimo, 24 estão satisfeitas com seu emprego, sendo que 6 delas o classificaram como ótimo. O acesso à alimentação é razoável: 20 fazem mais de 3 refeições por dia e 3 sobrevivem com apenas uma; já à educação, é limitado: 11 não terminaram o ensino médio e apenas 4 possuem ensino superior completo. Relativo à moradia, 17 dos 29 possuem casa própria. Tendo em vista a alta relação do bairro do Bom Retiro com o terceiro setor, regularizado ou não, decidimos realizar um grupo focal guiado pelo tema "Condições de Trabalho no Bom Retiro". A partir deste assunto pretendemos desenvolver tópicos como o dia a dia do comércio regulamentado - salários, carga horário, salubridade, benefícios -, do comércio ambulante - rotina de constante fuga dos órgãos fiscalizadores, produção por dia e por época -, mudanças na área trabalhista com o governo Temer, desregulamentação do trabalho, permanências ou mudanças no bairro do Bom Retiro, histórico de trabalho de cada entrevistado; eleições 2016 e quais seriam as mudanças na área trabalhista. Iremos conversar, a princípio, com Maria Aglaide, vendedora ambulante; Noeli, vendedora de loja que já trabalhou em condições análogas à escravidão; Flávio, morador de rua que está sempre próximo ao letreiro do Bom Retiro; Almir, entregador de um mercado coreano; Josimar, artista de rua aos domingos. Outros nomes a serem procurados. O passageiro que desembarcar na Estação da Luz poderá ter a impressão de que cruzou o espaço-tempo em direção ao passado. Diferente da maioria das estações que compõem a malha ferroviária de São Paulo, toda a estrutura e arquitetura interna da Luz é uma reminiscência concreta do final do século XIX. Um ambiente que nos transporta, de maneira sensorial, a uma época em que a capital paulista recolhia as bonanças trazidas pela exportação do café e o consequente início da industrialização. Todo o perímetro do edifício é uma ilustração de como a cidade vinha tomando ares europeus e abrigando uma elite econômica-cultural cada vez mais latente e empolgada. O próprio nome do bairro que abriga a estação – Bom Retiro – traz, em si, a ideia do que o lugar representava: um retiro repleto de chácaras e sítios onde as famílias mais abastadas faziam sua morada. Um cenário onde a paisagem bucólica – hoje tão rara – começava a cruzar com as modernidades do século. Ao passar por um dos portões de saída, talvez o passageiro comece a perceber a transição do tempo, pois o que se encontra ao redor da estação é uma paisagem na qual os elementos do passado são impactados pela realidade social atual. E, com “elementos do passado”, nos referimos a algumas pequenas características do bairro que podem passar despercebidas pelos mais apressados. O Parque da Luz, localizado na avenida Tiradentes, logo à frente do complexo ferroviário, parece concentrar várias particularidades que são demonstrações perfeitas desse contraste entre a realidade e o romantismo. A sua entrada, onde as barras de ferro delimitam o espaço do parque, percebe-se a presença de personagens que acabam sendo a personificação de toda a aura romântica do lugar: artistas, músicos, prostitutas e imigrantes. São personagens que sempre estiveram por lá, mas foram vividos por intérpretes diferentes ao passar dos anos. Cada intérprete com sua história pessoal, em sua própria realidade. São essas perspectivas pessoais que, ao serem colocadas em conjunto num mesmo cenário, entrelaçam-se e interagem em uma relação constantemente afetada por questões de ordem política, social e econômica. No velho esqueleto de ruas do Bom Retiro, a complexa sinestesia personifica-se em um idoso romântico, recentemente deixado de lado num valoroso asilo, mas qualquer. Dentro de si mora o encanto e a memória, mas também o descaso, à deriva, da região. De cabelos brancos, rosto sujo, enrugado, e pupilas desgastadas, o velho é retrato de um recanto de belos retalhos, como o manto multicultural de imigrantes que ali se estabeleceram após a inauguração das estradas de ferro, ou idêntico aos músicos de terceira idade que, aos sábados e domingos, afinam a viola, a voz e a memória na avenida principal de um parque cheio de Luz. Seu aroma antigo é mistura da gastronomia globalmente diversa com o suor das ruas movimentada (veja só!). Das vendas ruidosas à declaração da diversidade, a composição perfeita para uma região que assim adora se auto intitular - pois, de fato, costuma ser. Configurou-se, titubeante, como ponto convergente e pluralístico; comércio, transporte e dinâmica de centro. A energia vital para a saudabilidade de seu corpo é o movimento caótico de ambulantes e lojistas, imigrantes moradores e brasileiros trabalhadores ou trabalhadores brasileiros, que no decorrer de suas raízes são, como a pátria-mãe, rastros da imigração. Michel Gomes carrega, em seu marco de 27 anos, o policial da classe média brasileira e recentemente teve o prazer de conhecer o Retiro. Junto a sua esposa, desfruta já há um ano os sabores de cantinas gregas e italianas, as descobrindo - e se descobrindo - aos poucos. É um assíduo cliente da “Ouro Branco”, localizada na famosa Rua dos Italianos. De careca reluzente e na companhia de “Petit”, a cadelinha que rosna por ciúmes, Michel é morador há pouco tempo, mas já entendeu um pouco da dinâmica sinestésica tão característica do local. À noite, o paladar descobre um pouco das delicias internacionais. Pelo rondar da madrugada, a audição, arguta, percebe o som de máquinas a trabalhar. Meia noite, uma hora da manhã. “Um grupo de oito pessoas vindas da Bolívia, incluindo um adolescente de 17 anos, foi resgatado de condições análogas à escravidão pela fiscalização dedicada ao combate desse tipo de crime em áreas urbanas. A libertação ocorreu no último dia 19 de junho. Além dos indícios de tráfico de pessoas, as vítimas eram submetidas a jornadas exaustivas, à servidão por dívida, ao cerceamento de liberdade de ir e vir e a condições de trabalho degradantes. O grupo costurava para a marca coreana Talita Kume, cuja sede fica no bairro do Bom Retiro, na zona central da capital.” Fonte: http://justificando.com/2015/10/23/20-marcas-da-industria-textil-que-foram-flagradas-fazendo-uso-de-trabalho-escravo/ Quando questionado se alguma vez ouviu boatos sobre labutas análogas à escravidão, a percepção declara algo que a apuração já o fez: o Bom Retiro é uma faca de dois gumes. O policial de certo desconhece Noeli, mas já ouviu falar de sua personagem. A peruana, mãe de dois filhos, chegou a trabalhar em uma confecção coreana, onde exercia seu ofício como costureira de 10 à 12 horas por dia. Ganhava menos de um salário mínimo. Só entendeu a gravidade da situação quando dali saiu e foi contratada para vender havaianas, alpargatas e botas na loja “Chinellaria”, localizada no número 348 da rua Ribeiro de Lima. Sem dúvidas, um idoso doente. Sua energia vital emerge, mas as articulações já não são mais as mesmas. Suas ruas falavam tão alto que até a própria voz era inaudível. Conversavam, eram pistas para um formigueiro de toda gente. Ele agora grita baixo, como o comércio o faz. 21 de dezembro de 2015: a chama alaranjada se espalhou pela parte interna do Museu da Língua Portuguesa e aventou ao céu uma espessa fumaça cinza, sinalizando o incidente à população local, que inalava impressionada o ardido cheiro de desastre. Demorou mais de sete meses para que a entrada principal fosse reaberta aos 250 mil passageiros, segundo a CPTM, que a utilizam diariamente para se deslocar. Indiretamente, o fogo ardeu na José Paulino: segundo o marreteiro Renato Vitorino, 47 anos, as sacoleiras(os) acostumadas(os) a visitar a rua para comprar em atacado pararam de o fazer, diminuindo as vendas das confecções de janeiro a março. Fechado o acesso principal, só seria possível acessar a José Paulino passando pelos arredores da Cracolândia, o que afastou grande parte das(os) consumidoras(os), tanto pelo medo quanto pela praticidade, que deixou de existir. De acordo com um levantamento de 2015 da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Bom Retiro, são 1600 lojas no bairro, sendo 1400 delas também fabricantes de roupa. O comércio da região chega a empregar diretamente 50 mil pessoas, movimentando cerca de R$ 3,5 bilhões. Em março de 2016, diversas confecções tiveram de enxugar seus custos enquanto outras não resistiram ao momento econômico e fecharam suas portas, segundo consulta do Diário do Comércio. Houve, com isso, uma queda de aproximadamente 30% na produção da coleção outono-inverno em relação a 2015, ainda segundo a pesquisa. Quem também sente na pele a recessão econômica do bairro é Cássia Fernandes Silva, 18 anos, que há oito meses produz e distribui artesanatos a vendedores ambulantes do Bom Retiro. Cássia começou a trabalhar quando o acesso principal já estava interditado e desde então reclama do discreto movimento dos consumidores no bairro. Disseram a ela, contudo, que durante a Copa do Mundo de 2014, a questão foi diferente - mesmo com a situação econômica já abarcada pela crise. A necessidade determina o esforço: repetindo o exemplo do crescimento de consumidores durante a Copa, aumentou-se o envio de policiais militares ao bairro recentemente, segundo percebeu Cássia, porque “as eleições estão chegando”. Mas a artista se engana ao insinuar a falta de ética da prefeitura em aumentar o contingente policial: compete ao governo do estado, e não à prefeitura, a atividade da polícia militar. A despeito de sua confusão, curiosa é a desconfiança da jovem com o poder público, misturada com a voz embargada com que reitera o perigo do local - sentimento compartilhado pelo casal Michel e Vanessa, ambos de 27 anos. Dois dos 29 entrevistados que nos responderam um questionário sobre o bairro, reclamaram nele não haver uma oferta satisfatória de espaços culturais, mesmo com a presença no distrito da Pinacoteca do Estado, a Oficina Oswald de Andrade e o próprio Museu da Língua Portuguesa, fechado desde dezembro pelo governo estadual. Porém, por outro lado, faz sentido criticar a produção cultural do bairro: de 2014 a 2016, o valor despendido pelo estado para a área da cultura caiu de 929 para 823 milhões de reais; em contramão a prefeitura elevou de 337 para 501 milhões. A porcentagem destinada à cultura em relação ao orçamento total do estado é inferior a meio por cento. Engordando a lista de descasos notáveis e notórios da região, a sujeira divide espaço com a ambientação do Bom Retiro. Saindo das vias de grande movimento e visibilidade, ao entrar um pouco mais a fundo, no coração do bairro, é possível encontrar verdadeiros lixões a céu aberto. A rica produção têxtil, que movimenta quase por totalidade o comércio do bairro, joga, impensavelmente, seus dejetos nas ruas. Retalhos de tecidos e lixos descartados pelos transeuntes fora dos locais adequados entopem os bueiros e mares de detritos tomam conta. Sem opções, os moradores de rua são obrigados a conceber a sujeira como seu habitat. São muitos os desabrigados que acolhem o Bom Retiro como seu lar, vindos, muitas vezes, sem rumo após a dispersão recente da cracolândia, projeto meramente sanitizante. Dormem os desabrigados, em maioria, sob a profunda escuridão. Chega a ser irônico o fato de um dos grandes problemas do bairro que abriga a estação da Luz ser a penumbra que se espalha a noite, com a fraca iluminação do lugar. Com o clima soturno, a segurança se compromete, virando tema de reclamação de um terço dos entrevistados. No Parque da Luz, marco central do bairro, a fiscalização foi se deteriorando. Antes vigiado por uma empresa particular, o local agora fica aos olhos da guarda municipal, presente, segundo frequentadores assíduos das banquetas do Parque, apenas nos períodos “de pico” do dia. A apontada e criticada falta de segurança, contudo, não impede a saudável reunião diversificada de pessoas nos entornos dos espelhos d’água, bancos, mesas e aparelhos de musculação. Se sentados na parte central do Parque podemos observar grupos de idosos a conceber rodas de um belíssimo sertanejo de raiz aos finais de semana, em pé - ou deitados sobre os bancos de malhação - fazem presença os joviais esportistas da academia ao ar livre presente no local, com seus pesos improvisados, feitos de concreto maciço em latas de tinta velhas. Prostitutas ariscas à exposição jornalística se acanham em falar de sua profissão - sobre o bairro, tudo bem -, assim como vendedores ambulantes trocam apenas meias palavras, com olhares alheios aos do entrevistador, sempre alerta à chegada do rapa. Uma senhora com seus filhos, inclusive, recusa a entrevista não por falta de disposição ou assunto, mas pelo receio de precisar correr às pressas da polícia, arrastando as crianças e as mercadorias, e deixar a prosa sem uma conclusão.
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Heroku é uma plataforma em nuvem baseada em sistemas de containers gerenciados, chamados de Dynos, possuidores de um ambiente de software plugável e configurável, preparados para rodar e depurar sistemas web em um número limitado de linguagens de programação. Uma característica atrativa dessa tecnologia é a facilidade de realizar deploy de sistemas, uma vez que o ambiente é preparado para as diversas linguagens suportadas. Por outro lado, a liberdade de configuração desses ambientes é limitada. Em um primeiro nível o Heroku trabalha com a geração de build via command-line, Github ou integração continua. Para o Github é necessário dizer o repositório oficial e a branch o qual se deseja usar para o deploy, assim sempre que um push for realizado o heroku realizará deploy automaticamente. O Heroku conta por padrão com o postgres como sistema de banco de dados, e redis para servidor de estrutura de dados, gerenciando o armazenamento em memória dos Dynos. Esses dois serviços são open-source e tal como várias ferramentas web que o sistema possa demandar, podem ser substituídos ou adicionados via plugins. Dentre esses podemos encontrar pacotes de diversas licenças, alguns precisam de cadastro de cartão de crédito para serem utilizados, mesmo que sem taxa de pagamento necessariamente. Para ver todos os add-ons(plugins) disponíveis, acesse o link https://elements.heroku.com/addons. O componente central do Heroku é o Dyno. Um Dyno é um leve Linux container que executa um único comando especificado pelo usuário. Para ter a ideia básica do que é um Dyno, é suficiente que se imagine um ambiente virtualizado de configurações limitadas e intermediadas por agentes e configurações do Heroku. Os recursos também são limitados de acordo com um plano, onde a configuração mínima é o plano Free. Os Dynos podem ser dividos em três configurações: Web Dynos, Worker Dynos e One-off Dynos, cada um trabalha com diferentes responsabilidades em um aplicativo, podendo ser utilizados vários Dynos desse tipo, tal que o sistema ou a configuração demande e o plano seja suficiente. Existem muitas vantagens em se trabalhar na forma como o Heroku opera, como escalabilidade e segurança. Maiores informações, clique aqui. CLI é uma interface para a plataforma Heroku API que pode ser instalada em ambiente de desenvolvimento para realizar atividades de gerenciamento de um certo projeto, como criar apps para utilizar o serviço, reiniciar os Dynos, instalação dos plugins e etc. Para utilizar o command line basta instalar o Toolbelt. Para verificar se está disponível, pode-se executar o commando: $ heroku --version no console do sistema operacional em uso. Mais informações disponíveis no doc Heroku Command Este é um guia prático de como começar a utilizar o Heroku usando como exemplo uma aplicação Ruby com Rails. Primeiramente este tutorial assume que já tenha as seguintes dependências: Pelo menos uma conta gratuita no Heroku, onde a mesma pode ser feita diretamente no próprio site da plataforma, clicando aqui. Ter o Heroku CLI intalado para o gerenciamento dos projetos Ter o Git instalado localmente, pois o heroku o utiliza para realizar o deploy de suas aplicações. Ter o Ruby 2.2.4 instalado localmente, caso não tenha, veja os tutoriais de instalação dele no OS X, Windows, e Linux. É necessário também ter o Bundler instalado localmente. Basta entrar com a linha de comando abaixo. gem install bundler Tendo estas dependências instaladas, pode-se dar continuação ao tutorial. Com o Heroku CLI instalado no seu ambiente de desenvolvimento é então necessário primeiro fazer o login em uma conta, previamente cadastrada na plataforma Heroku, para permitir a operação dos comandos do Heroku e do git. Para isso basta digitar o comando abaixo e informar o e-mail e a senha da conta. heroku login Apos ter feito o login na plataforma, é necessário criar uma aplicação ruby para o deploy no Heroku. Nesse caso é necessário entrar com as seguintes linhas de comandos. rails new NOME_DA_APLICAÇÃO Para instalar todas as gems necessárias do Bundler. bundle install Para construir uma aplicação padrão do ruby. rake db:migrate rails s Para então verificar se a aplicação local está sendo executada. Tendo a preparado a aplicação ruby, agora é necessário prepara a plataforma Heroku para receber o código fonte para então dar o deploy. Para isso deve-se entrar com a linha de comando abaixo. heroku create Com isso é criado um remote do git chamado "heroku" associado a um repositório local do git com um nome aleatório caso não tenha passado nenhum parâmetro para o mesmo. Para finalizar, apos ter preparado o Heroku é necessário dar um primeiro commit e depois um simples push para dar o deploy da aplicação na plataforma Heroku. Para isso bastar seguir as linhas de comandos abaixo. git add. git commit -m "First Commit" Adiciona e commita toda a aplicação. git push heroku master Este último comando dá o deploy do código no Heroku. Para acessar a aplicação basta entrar com a linha de comando abaixo. heroku open https://www.heroku.com/platform https://devcenter.heroku.com/articles/dynos https://devcenter.heroku.com/articles/dynos#dyno-configurations https://devcenter.heroku.com/articles/heroku-command https://www.ruby-lang.org/pt/ http://bundler.io/
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Alexandre 9A "Ás vezes você chora e ninguém vê suas lagrimas... Ás vezes você se entristece e ninguém percebe o seu abatimento... Ás vezes você sorri e ninguém repara na beleza do seu sorriso... Agora... Peida pra ver..." Internet Portal:9o ano 2016 - Língua Portuguesa - Colégio I. L. Peretz
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Página destinada ao seminário da matéria de Gerência de Configuração de Software em 2016/02 onde o objetivo é apresentar informações sobre os privilégios e permissões que cada usuário pode ter dentro de repositórios do GitLab e GitHub, como também os controles de Grupos ou Times existentes nesses mesmos gestores de versões. A grande expansão dos projetos na área da tecnologia da informação trouxe dificuldades em gerenciar e controlar o desenvolvimento dos diversos softwares, princilmente pelo fato da maioria ser desenvolvida colaborativamente. Os sistemas de versionamento online vieram para resolver problemas desse tipo, eles cresceram e além de trazer funcionalidades que dão controle amplo do projeto, passaram a disponibilizar também, grande interação entre desenvolvedores por meio da criação de grupos dentro do sistema, dentro desse grupos existem diferentes formas de cada usuário colaborar com o projeto e interagir com o respositório. Logo a seguir serão mostradas e comparadas algumas permissões e privilégios que podem ser atreladas aos usuários dentro de um repositório ou nos times/grupos de colaboração no GitHub e no GitLab. Neste tópico será feita uma comparação rápida entre as diferentes funcionalidades proporcionados pelos dois sistemas. Quando um usuário é adicionado a um repositório de um projeto no GitLab, é possível selecionar tipos diferentes de privilégios que o mesmo poderá ter. São 5 tipos de privilégios existentes: Convidado (Guest); Relator (Reporter); Desenvolvedor (Developer); Líder (Master); Proprietário (Owner) do repositório. 1 - Só é possível realizar essas ações caso dentro das configurações de CI (Integração contínua) estejam habilitadas. Além das informações apresentadas na tabela acima, os repositórios que contem integração contínua habilitados podem atribuir outros tipos de funcionalidades a cada tipo de usuário. São 4 tipos de privilégios: Convidado/Relator (Guest/Reporter); Desenvolvedor (Developer); Líder (Master); Administrador (Admin). O GitHub funciona diferente do GitLab nos controles de usuários dentro de repositórios. Existem apenas 2 tipos de usuários: Proprietário (Owner) do repositório; Colaboradores (Collaborator). O GitLab possui uma funcionalidade parecida com a criação de organizações do GitHub, a criação de grupos. Abaixo estão as principais características: Pode-se realizar tranferência de projetos já existentes para dentro de um grupo; Os grupos no GitLab são feitos para juntar diversos projetos; Podem ser adicionado pessoas para dentro desses grupos; Os usuários podem ser colocados dentro dos grupos por um tempo determinado. Atingiu uma certa data, ele é retirado do grupo automaticamente; Capacidade ilimitada para armazenar projetos. Existem diferentes tipos de visibilidade que podem ser ligadas ao grupo: Privado: O grupo e os projetos só podem ser vistos pelos próprios membros. Interno: O grupo e os projetos podem ser visto por qualquer usuário conectado. Publico: O grupo e os projetos públicos podem ser visto por qualquer usuário sem identificação. Os níveis de permissões dentro do grupos são: Convidado (Guest); Relator (Reporter); Desenvolvedor (Developer); Líder (Master); Propriétario (Owner) do repositório. Organizações são interessantes para a junção de multiplos projetos e colaboradores ou times em um só espaço de colaboração. Algumas características são: Vários repositórios privados em contas pagas; Permissões baseada em times colaborativos; Ilimitado número de proprietários, administradores e colaboradores dentro dos times; Receitas de faturamento podem ser enviados a uma segunda conta de email; Proprietários de times podem ter acesso à membros da organização. Os níveis de permissões dentro das organizações são: Proprietário (Owner) da organização; Gerente de faturamento (Billing Manager); Outros Membros (Members). A criação de times no GitHub, é uma funcionalidade extra que trouxe beneficios importantíssimos para o controle de projetos, dividindo as organizações em times menores, é possível otimizar o trabalho e melhorar a organização dos membros. Uma das funcionalidades mais marcantes dentro de um time é o "Team @metions", algumas características dele: Usado na interação entre usuários ou entre times em uma organização. Pode ser usado em qualquer comentário, issue ou pull request. Pode-se chamar diretamente a atenção de um usuário ou de um time. Exemplo de uso: Ao comentar em uma issue, o usuário pode digitar em qualquer lugar da frase o termo @nome-da-organização/nome-do-time para interagir diretamente com aquele time referenciado. Quando um usuário cria um time dentro da organização, tem-se o direito de adicionar repositórios dentro desse mesmo time, fazendo isso, é ganhado novos niveis de permissões de repositório, que são: Permissão de leitura. (read permission) Permissão de escrita. (write permission) Permissão de administrador. (admin permission) Permissão de proprietário. (owner permission) Há também outros dois tipos de nívis de permissões que aparece dentro dos times: Team Maintainers, pode: Mudar o nome do time, descrição, e visibilidade Adicionar membros da organização para o time Remover membros da organização do time Promover um membro do time para team maintainer Remove o acesso da equipe para repositórios Reintegra um ex-membro da organização Outside Collaborators Um colaborador externo é uma pessoa que tem acesso a um ou mais repositórios da organização, mas não é explicitamente um membro, ele é como um consultor ou empregado temporário. Existem dois tipos de visibilade que o usuário pode escolher na hora de criar o time. Time visível Poder ser visto e @mencionado por todos os membros da organização. Time secreto Poder ser visto apenas pelos membros dos times e pelos proprietários. Usado para trabalhar com parceiros externos ou clientes. Com base nesta página e nos links aqui contidos, qualquer usuário poderá ter uma base melhor de uma das funcionalidades dos sistemas de versionamento Git, ajudando a escolher entre o melhor para ser usado com base nas necessidades do projeto x demanda do sistema. Help GitLab - Acessado em 26/08/2016 GitHub Help - Acessado em 26/08/2016 What are the different access permissions? - Acessado em 26/08/2016 What's the difference between user and organization accounts? - Acessado em 26/08/2016 Permission levels for a user account repository - Acessado em 26/08/2016 Permission levels for an organization - Acessado em 26/08/2016 Repository permission levels for an organization - Acessado em 26/08/2016 Permissions GitLab - Acessado em 26/08/2016 GitLab Documentation - Acessado em 27/08/2016 Documentação de grupos do GitLab - Acessado em 27/08/2016 Manuntenção e Configuração de times - Acessado em 27/08/2016 Documentação sobre times do GitHub - Acessado em 27/08/2016
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Engenheiros transformam fumaça em tinta "Apesar da sua origem incomum, a nova tinta pode ser usada como as convencionais. Ela é feita de resíduos emitidos por geradores. Engenheiros indianos desenvolveram os dispositivos de captação da fumaça. Eles bloqueiam as emissões dos geradores a diesel e capturam até 90% das partículas de fuligem. Até agora, 53 dispositivos já foram instalados e coletaram mais de 500 kg de fuligem. Mais de 20.000 litros de tinta foram produzidos." http://www.dw.com/pt-br/engenheiros-transformam-fuma%C3%A7a-em-tinta/av-44133357
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Paraíso perfumado Rua da Consolação, famosa por lustres e luminárias. Teodoro Sampaio, conhecida como Rua dos instrumentos musicais. Rua São Caetano, paraíso para noivas. Já a Rua Silveira Martins é apelidada por Rua das Essências ou Circuito das Essências. Nela, há uma infinidade de lojas especializadas em vender artigos para a fabricação de perfumes, sabonetes, cosméticos, velas, essências nacionais e importadas, pigmentos, corantes, óleos, embalagens e materiais para banho, limpeza e perfumaria. Localizado próximo à Praça da Sé, o lugar existe há muitos anos (algumas lojas são centenárias) e, lá, comercializam- se produtos tanto por atacado quanto por varejo. Paraíso das Essências, Fonte das Essências, Principal Essências & Embalagens, Fragrância das Essências, Casa das Essências, não importa por onde você passe, sairá perfumado. Segundo vendedores, para fazer sabonetes e produtos de limpeza, é necessário colocar duzentos mililitros de essência para cada litro de água. O processo de fabricação dos perfumes, preferidos pelo público, é semelhante, mas com eles o método é um pouco mais complicado. Carla, vendedora da loja PolyStar Comércio de Essências, afirma que: “é necessário comprar a base preparada para o perfume (que contém álcool, propileno e fixador). Para cada meio litro é preciso adicionar cem mililitros de alguma essência, a que você preferir. São diversas as opções. Depois, é só colocar em um frasco escuro e esperar por sete dias”. Realmente, existem marcas famosas de perfume como por exemplo Hugo Boss, Nina Ricci, Calvin Klein. São universos de escolhas. Luana, funcionária da mesma loja, explica que: “o público, de maneira geral, é formado por lojistas que vem do interior. Mas também têm comerciantes que ficam no centro, vendendo os perfumes em embalagens parecidas com as originais. Essas pessoas normalmente compram essências sem muita qualidade, mais baratas, para conseguirem vender por um preço baixo também, pirateando as marcas verdadeiras”. É preciso usar a imaginação para criar produtos artesanais e personalizados, como aromatizantes, por exemplo. Para isso, os pequenos mercados da rua costumam ter de tudo um pouco. Palitinhos de madeira, embalagens coloridas, frascos de plástico, vidro, claros e escuros. Quase todos os estabelecimentos possuem sites. Neles é possível comprar qualquer artigo virtualmente e conhecer os processos de fabricação. No entanto, quando você escolhe adquirir uma mercadoria por lá, a parte mais importante e delicada fica no meio do caminho, cheirar. Embora não seja possível avaliar as essências no corpo, já que há muitos avisos para que o teste seja feito apenas pelo cheiro, é quase imprescindível sentir o aroma presente em cada frasquinho aproximando o nariz da tampa. Esse, aliás, é um hábito muito comum para quem costuma a frequentar a região. Por: In Young Park e Marcela Schiavon
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“We go uptown downtown looking for Luiz Calanca”, canta o britânico Eric Burdon na música Black and White World. O vocalista da extinta banda The Animals não é o único admirador do trabalho do produtor musical: desde o final dos anos 70 muitos outros músicos e apaixonados desbravaram o centro da cidade de São Paulo em busca de Luiz Calanca, um amante da música e colecionador de discos por natureza. Em 1978, ele deixou de lado um emprego estável para abrir a Baratos Afins, loja de discos que mudou o cenário da música independente no Brasil. Localizada no segundo andar da Galeria do Rock a loja do ex-farmacêutico, somou-se a um número já considerável de comércios musicais voltados para o rock. No que sua esposa, Victoria Calanca, define como uma espécie de “surto”, ele decidiu quase que da noite para o dia investir na música. Com muitos discos em casa, pouco dinheiro na carteira e uma filha que estava para nascer, Luiz aproveitou o baixo aluguel da época e abriu o espaço que já logo de cara ganhou destaque. Se a loja chamou atenção de músicos e do público em geral, é claro que a concorrência não gostou nada disso. Para diferenciar-se dos vizinhos, Luiz lançou a produtora Baratos Afins, em 1982. Fundador do primeiro selo independente do país, hoje a produtora conta 56 publicações, além de reedições exclusivas. Ainda que algumas delas tenham feito sucesso de fato – como Arnaldo Baptista, Golpe de Estado e Ratos de Porão – a produtora nunca bancou a loja, e sim o contrário. “Ele [Luiz] lançou artistas em uma época em que existia dificuldade de se lançar artistas, mas por sorte acabou pegando um segmento que marcou esse período do rock dos anos 80 em São Paulo. A verdade é que a gente faz mais por prazer e para manter o selo. E quem compra é só quem realmente gosta”, conta Carolina Calanca, filha e sócia do negócio ao lado dos pais. Ao longo dos seus 38 anos de existência, a loja é uma das poucas que resistiu às mudanças no cenário musical ao longo dos anos: seja com a chegada dos CDs nos anos 90, a internet dos anos 2000 e até mesmo com a “invasão emo” que tomou conta dos corredores da Galeria há poucos anos. Aliás, foi durante a década de 90 que Calanca conseguiu angariar grande parte do seu acervo de discos de vinil. A proposta era: me dê um disco que te devolvo um CD. Parecia um ótimo acordo para aqueles que abraçaram a nova tecnologia, já que ele mesmo nunca botou muita fé na vida útil do CD. E ele estava certo. Hoje, são os LP’s que ocupam boa parte da loja de cerca de 25 m2, sem contar com o estoque que fica no andar de cima (um tamanho considerado grande se comparado com as outras lojas da galeria). Seja em 1986 ou em 2016, fato é que o espaço sempre reuniu os mais diversos tipos de gente, de diferentes idades e gostos musicais. Mas se existe algo que é inerente a Baratos Afins é a paixão pela música. E a certeza de que muito, muito provavelmente você vai encontrar o que precisa por lá. E mesmo que não encontre, vai continuar voltando para procurar. É o caso de Leandro, colecionador de discos que mora no interior de São Paulo e não dispensa a oportunidade de visitar a loja quando vem à capital para procurar um disco. Para ele (e provavelmente para outras centenas de clientes), a Baratos Afins é a Disneylândia da música.
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Trabalho realizado pelos alunos Débora Lima, Gustavo Ribeiro, Samantha Soares e Sofia Rossas, do 3o ano de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, para a disciplina de Legislação e Prática Judiciária Número de suicídios em São Paulo aumenta 27% em dez anos 5.848 é o número de pessoas que cometeram suicídio na cidade de São Paulo entre os anos de 2004 e 2014, de acordo com os dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde por meio da Lei de Acesso à Informação. O número representa um aumento de 27,8%, passando de 441 óbitos em 2004 para 564 em 2014. Os dados referentes ao ano de 2015 ainda não foram disponibilizados pelo órgão. As informações fornecidas pela SMS mostram que nesse período o ano em que mais houve vítimas de suicídio foi o de 2012, com 581 mortes. Os dados apontam que o dia da semana com mais suicídios é domingo (873 mortes), seguido pelo sábado (868). Em contraponto, a sexta-feira registra o menor número de mortes durante a semana (785). Ao analisarmos os meses com o maior número de suicídio, é possível constatar que outubro registra a maioria dos óbitos, com 547 mortes. A maioria dos suicídios ocorreram em domicílio (45,4%), seguido pelos hospitais (34,5%) e, ao contrário do que sugere o senso comum, apenas 7% dos óbitos foram consumados em via pública. Segundo os dados da secretaria, os homens foram as principais vítimas e representam 75% dos suicídios durante os dez anos. Em relação a idade das vítimas, o pico de suicídios ocorreu aos 30 anos (192 casos). Outro dado encontrado nos registros da SMS mostra que 66,2% dos óbitos por suicídio são cometidos por brancos, seguidos pelos pardos com 25,4% e pelos negros (5,7%). Setembro foi o mês escolhido para a campanha de prevenção do suicídio, porém, apesar da tentativa de conscientização sobre essa questão, muito pouco se fala sobre suicídio, que ainda é um tabu na sociedade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o suicídio já mata mais jovens do que o HIV em todo mundo, sendo a segunda maior causa de óbitos entre pessoas de 15 a 29 anos. Apesar de segundo os números oficiais haverem 32 brasileiros mortos por dia, a OMS estima que 9 a cada 10 casos de suicídio poderiam ser prevenidos. São Paulo foi o estado brasileiro que registrou o maior número de suicídios em 2013 (2.163 casos) e, de acordo com uma pesquisa da Fundação Seade, o número de mortes por suicídio cresceu 30% no estado entre 2001 e 2014. A Secretaria Municipal de Saúde acompanha tais casos e possui o número de pessoas que atentam à própria vida através do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). No portal da SMS, encontramos apenas o número de suicídios em São Paulo no ano de 1996 e 2010. Uma matéria da Folha de S.Paulo de fevereiro/2016 trás os dados de suicídios cometidos na cidade entre 2010 e 2014, mas não encontramos essa informação no site da Secretaria. O pedido de acesso à informação foi feito à Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo no dia 15 de setembro. Solicitamos o número de vítimas de suicídio por ano na capital paulista nos últimos 10 anos e também quais foram os meios de consumação do suicídio. O prazo dado pelo órgão para enviar a resposta do pedido de informação foi 5 de outubro. Recebemos os dados um dia antes do prazo determinado pela secretaria. No email, foi esclarecido que os números de suicídios na cidade de São Paulo são públicos e estão disponíveis por meio do tabulador on-line TABNET no site do órgão. Porém, para encontrar tais dados no site da Secretaria Municipal de Saúde são precisos muitos cliques e paciência. Como resposta da solicitação de acesso à informação, recebemos o link que leva direto ao sistema com instruções de como obter os dados que foram pedidos. A secretaria também informou no email que os dados do ano de 2015 ainda não estão disponíveis para consulta. Ao acessar o portal, é possível fazer o cruzamento de diversos dados sobre várias causas de morte na cidade de São Paulo. Estão disponibilizados os dados entre os anos 1996 e 2014, sendo que em cada um destes é possível encontrar o sexo, escolaridade e idade das pessoas que cometeram suicídio, e ainda o dia e mês em que mais houve suicídios, entre outras especificidades. Com relação aos meios utilizados para a consumação do suicídio, no portal da Secretaria Municipal da Saúde não há tal informação. No email com a resposta da solicitação, o órgão também não se pronunciou a respeito desse pedido específico. Através da Lei de Acesso à Informação, a população consegue ter contato e divulgar informações de interesse público que não seriam obtidas de outra maneira, já que os diversos órgãos públicos optam por manter informações que não os favorecem em sigilo. Dessa maneira muitos dados não ficam públicos e são convenientemente escondidos da sociedade. Para que o cidadão participe plenamente da sociedade e possa questionar e refletir sobre o meio que está inserido, é fundamental que ele tenha acesso as informações referentes ao seu município, estado e país. Por isso, a Lei de Acesso à Informação garante que o direito do indivíduo de ter conhecimentos de tais informações seja garantido como prevê a Constituição e, dessa forma, a população poderá exercer plenamente a sua cidadania. Pedido de acesso à informação e as respostas do órgão público. 1. Prezado(a) Senhor(a), Seu pedido de informação foi registrado com sucesso e recebeu o número de protocolo : 18332 Requerente: Débora Gomes Lima Data de abertura: 15/09/2016 Prazo de atendimento: 05/10/2016 Órgão da solicitação: SMS - Secretaria Municipal da Saúde Solicitação do requerente: Requisito o número de vítimas de suicídio por ano na cidade de São Paulo nos últimos 10 anos. Também requisito quais foram as formas/meios de consumação do suicídio, por exemplo, qual foi a taxa de suicídios consumados via enforcamento, envenenamento, tiro, auto-mutilação, etc. O pedido de informação deverá ser processado no prazo de até 20 (vinte) dias, estabelecido no § 2o do art. 18 do Decreto Municipal 53.623/2012. Esse prazo ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, conforme dispõe o art. 19 do mesmo decreto. Para obter detalhes do pedido de informação registrado, acesse o e-SIC pelo link http://esic.prefeitura.sp.gov.br e clique na opção menu do sistema “Consultar Pedido“ Atenciosamente, Prefeitura de São Paulo 2. Prezado(a) Senhor(a), O pedido de informação abaixo foi analisado e teve resposta na data 04/10/2016. Protocolo: 18332 Requerente: Débora Gomes Lima Data de Abertura: 15/09/2016 Prazo de atendimento: 05/10/2016 Órgão da solicitação: SMS - Secretaria Municipal da Saúde Solicitação do requerente: Requisito o número de vítimas de suicídio por ano na cidade de São Paulo nos últimos 10 anos. Também requisito quais foram as formas/meios de consumação do suicídio, por exemplo, qual foi a taxa de suicídios consumados via enforcamento, envenenamento, tiro, auto-mutilação, etc. Resposta: Prezada Senhora, As informações solicitadas podem ser tabuladas na internet por meio do tabulador on-line TABNET disponível no endereço http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/tabnet/mortalidade/index.php?p=6529. Selecionar as opções: mortalidade geral e coeficientes de mortalidade padronizados por faixa etária. Na opção Seleções disponíveis, selecionar a causa de morte suicídio. Informamos que os dados de 2015 ainda não estão disponíveis. Att. Mariana N.S.Almeida -Chefe de Gabinete -SMS/SP Para obter detalhes do pedido de informação registrado, acesse o e-SIC pelo link http://esic.prefeitura.sp.gov.br e clique na opção do menu do sistema “Consultar Pedido“. Atenciosamente, Prefeitura de São Paulo
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Através da disciplina ACH3787 - Seminários de Políticas Públicas Setoriais VI podemos aprender um pouco sobre a cultura indígena, suas causas, lutas e reivindicações, pelos seus direitos, pela demarcação de terras e podemos vivenciar de perto seu estilo de vida, sempre trazendo diversas interações, além da vivência na aldeia do Jaraguá e na aldeia Rio Silveiras onde tivemos em ambas experiências muito enriquecedoras. Nos encontramos aproximadamente às 10 horas no terminal Lapa, eu ali não sabia o que esperar, pois nunca pude ter esse contato antes, mas, estava muito ansioso pela experiência, em seguida pegamos um ônibus até a aldeia, na aldeia conhecemos alguns dos núcleos que ali se localizam e também conversamos sobre as questões que eram presentes ali dentro do primeiro núcleo, sobre a demarcação das terras atuais ali, na qual é considerada a menor terra demarcada do país, com 1,7 hectares e que ainda está em processo de ampliação, foi também comentado sobre todos os acontecimentos recentes, envolvendo a anulação de suas terras e a luta contra essa anulação vindo do presidente, uma outra questão séria que ocorre lá dentro é o abandono de animais domésticos na qual os moradores da aldeia não tem condições de prestar todos os cuidados necessários para os animais abandonados, pela grande quantidade de animais, um ponto discutido também foi sobre a falta de saneamento básico, onde a prefeitura não realiza nenhum trabalho em relação do saneamento básico dentro da aldeia. Em seguida fomos até o quarto núcleo, onde ainda não é um território homologado, nos encontramos com diversas pessoas dos grupos de extensão e os próprios indígenas que ali moram e que foram muito acolhedores conosco, ajudamos no barreamento da Opy, a casa de reza, do jeito tradicional Guarani, ali além de trabalharmos também nos divertimos muito e trocamos várias experiências conversando com os indígenas dali, tendo também muita participação das crianças da aldeia durante o barreamento, depois houve o almoço e por fim quando terminamos de barrear a casa de reza, se iniciou a primeira reunião dentro da casa de reza, onde primeiramente todos agradeceram por tudo, onde aprendemos muito uns com os outros e, ali aprendemos também como a casa de reza a partir daquele momento era um símbolo de resistência, um símbolo da luta do povo Guarani, e o símbolo dessa aliança que através da participação de todos pôde haver o surgimento dessa nova Opy, e que a partir dali as crianças dessa nova aldeia iriam receber seus ensinamentos e, onde todos se reunirão para rezar para Nhanderu, em seguida após isso se iniciou a reza, onde foi para mim uma experiência muito nova, especial, enriquecedora e gratificante, na qual me marcou de uma forma muito intensa, onde pudemos sentir e aprender, entender o importância do fumo, do cachimbo e, sentir a energia de Nhanderu que era muito forte e presente ali dentro e, como sendo ainda a primeira reza realizada dentro dessa nova Opy, tornou-se mais especial ainda, uma verdadeira festa de inauguração e, de agradecimento à Nhanderu, e mais um marco da resistência deste povo contra este sistema que já tirou tanto deles. Desde a disciplina já estávamos sendo preparados para essa vivência tão especial, onde foram separados alguns grupos que fariam várias atividades dentro da aldeia, eu estava participando do grupo da padaria, onde seríamos responsáveis pelo café da manhã nos dias da vivência, foi então feito todo o cronograma e o que faríamos nos dias de vivências. Saímos no dia 11/10 e chegamos na aldeia aproximadamente às 19h, a aldeia se localiza no município de Bertioga, quando chegamos estava chovendo bastante e a reza já estava para começar, em seguida se iniciou a reza, e já pudemos sentir a presença de Nhanderú no nosso meio, após o término da reza o Cacique Mariano abriu um espaço para que pudéssemos fazer perguntas, e depois por conta da chuva, a casa de reza foi disponibilizada pelo xeramoî, para que pudéssemos passar a noite, na qual tinha uma energia muito acolhedora e onde passei muito bem a noite, dormindo na rede. No dia seguinte montamos as barracas e, nosso grupo estava responsável por fazer os pães pela manhã, enquanto os outros iriam até a cachoeira, fomos então de carro, porém houveram alguns problemas com relação a instalação do forno, então decidimos que era melhor irmos até a cachoeira junto com os outros, que por sinal era muito bonita. Voltando no período da tarde, o grupo de lazer realizou as atividades que tinham sido propostas a eles e que ocorreu de maneira bem espontânea, porém mais tarde houve a chegada de um grupo do (motoclube evangélico) algo que incomodou muitos ali do nosso grupo foi o modo que eles fotografavam os indígenas de modo bem invasivo como “exóticos”; o grupo de evangelização levou vários brinquedos para as crianças mas também ao mesmo tempo levaram bíblias com o intuito de evangelizar os indígenas, mas os indígenas também mostraram a suas crenças através das rezas para Nhanderú, e mostrando que não tinham interesse em alterar suas crenças. Mais tarde voltamos a padaria onde os indígenas responsáveis pela padaria já tinham feito a massa dos pães, e eles nos ensinaram a melhor forma para modelar e assar os pães e, depois levamos os pães até o primeiro núcleo onde estávamos acampados. A noite durante a reza também foi discutido sobre o atual cenário político e as preocupações de todos ali, mas que também nos motivou ainda mais para lutarmos por essa causa tão incrível e linda que é a causa indígena. No terceiro dia, tivemos uma das experiências mais incríveis, onde fomos até o Rio Silveiras, onde encontramos uma trilha bem longa, mas que valeu super a pena, com uma belíssima cachoeira, quase intocada, cercada pela natureza, onde pudemos aproveitar bastante daquela experiência onde houve também a aplicação do rapé e, no fim o cacique adolfo conversou também sobre algumas questões da aldeia conosco, explicando também sobre algumas instituições evangélicas que só ajudam a comunidade se deixarem construir igrejas dentro da aldeia e o cacique se posicionou contra esse tipo de auxílio que vem com interesses. No fim da tarde foi pedido novamente ao grupo da padaria para fazerem mais alguns pães para que pudéssemos comer após a reza, fizemos a massa no primeiro núcleo e, o professor Jorge nos levou até a padaria para assarmos os pães, houveram muitos imprevistos para que voltássemos da padaria, ocorreu que o carro do professor acabou ficando preso perto da margem do rio, mas no fim conseguimos superar os imprevistos, e retornarmos ao primeiro núcleo. No último dia houve uma cerimônia de despedida onde pudemos agradecer por todas as trocas de experiências que tivemos durante esses quatro dias. Apesar de muitas coisas que não esperávamos ocorrerem, como ter chovido os quatro dias que estivemos lá, a quantidade de lama que ficou nos núcleos, alguns grupos não terem conseguido realizar tudo que haviam pensado em fazer, continuou sendo uma experiência incrível, onde eu pude, conhecer mais da Cultura Guarani, e aprender muito com eles, mesmo que as interações não fossem tantas, pôde-se haver uma troca de experiências muito boa. A possibilidade de aprender sobre essa cultura tão rica, participar desses momentos tão especiais em ambas as aldeias, entender a importância e poder participar das rezas, me permitiu compreender melhor o modo de vida Guarani e, me motivando a lutar cada vez mais pela causa indígena, principalmente nos momentos difíceis que estão por vir. Mas nunca deixemos de nos esquecer que a luta continua até o último índio.
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É difícil definir em que momento se iniciou essa vivência de imersão. Terá sido ao pegar o ônibus com a turma, ao chegar na aldeia, ou já tivera começado em casa arrumando as malas, ou na classe planejando as atividades? Meu sentimento é de que começou um pouco em cada momento, para cada passo no sentido de me abrir para uma nova realidade foi antecedido e acompanhado por um esforço em deixar de lado as minhas considerações pré concebidas, e às vezes, automáticas. As atividades da disciplina anteriores a viagem para Bertioga, foram muito importantes pra mim e construtivas também na preparação para a viagem. Recebemos a visita de alguns representantes indígenas nas aulas na faculdade, como a cacique Tanoné, da etnia Kariri-Xocó, que me impactou bastante com a força que representou e transmitiu para quem estava ali presente. E mesmo que os encontros tenham durado um menor tempo que uma imersão e tenham sido realizados em sala de aula, foi feita uma grande aproximação com a realidade daquelas pessoas, por meio dos seus relatos e de todo conhecimento que eles passaram para nós, alunos. Outra atividade da disciplina que foi muito importante pra mim, foi a saída de campo para às Aldeias Tenondé Porã e Yvy Porã, no Jaraguá. Como já havia visitado a aldeia Rio Silveiras e visto o seu modo de vida nas suas terras, liberdade e possibilidades, ver o espaço no qual as aldeias da capital estavam sujeitas, me chocou. Com certeza passei sempre a imaginar como seria benéfico, para as pessoas daquela comunidade e para natureza, que pudessem ocupar e viver em liberdade em sua terra sagrada. A vivência de 11 a 14 de outubro foi a minha segunda na Aldeia Rio Silveiras, sendo que a primeira foi ainda nesse ano, no semestre anterior e sem ser aluna da disciplina. As duas experiências foram bem distintas, não só pela diferença de ter mais responsabilidades na segunda, mas por outros diversos fatores. É notável como a época do ano, o sol ou a chuva, as companhias e o próprio estado mental ou corporal individual, modifica toda a percepção sobre o lugar, o tempo e a relação com o que se está vivendo. Diferente da minha primeira vivência, em que os dias foram muito ensolarados, nesta, tivemos dias de muita chuva. Isso ocasionou algumas dificuldades, mas acredito que superadas com bastante energia pelo grupo. Era claro o entusiasmo e a abertura de todos para as experiências naquele presente, e as que ainda estavam por vir. Acredito ser esse um importante fator também na experiência individual. Foi essa transmissão de tranquilidade e de força que aconteceu durante toda a viagem, entre os alunos e os indígenas, que se sobrepôs às dificuldades com a concretização das atividades e dos imprevistos com a chuva, e tornou a experiência ainda mais valiosa. Eu, que estava com a saúde bem abalada durante toda a viagem, me senti muito fortificada com as rezas, com as falas dos indígenas e dos colegas, e com a integração com a natureza. E tenho a impressão de que os colegas que também estavam bastante feridos com a constatação do momento histórico que estávamos e ainda estamos vivendo no país, foram todos acolhidos e reerguidos. As relações, as palavras e o exemplo de luta dos povos indígenas do Brasil podem ensinar muito, e tivemos um grande privilégio ao sermos recebidos em um de seus lares.
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A circulação de notícias falsas como instrumento de disputa de poder não é um fenômeno novo. No entanto, as plataformas por onde tais informações circulam, ao longo do tempo, sofreram grandes alterações. Hoje, com as redes sociais, o alcance em larga escala torna-se praticamente instantâneo e eleva os perigos dessa prática a um outro patamar. O assunto ganhou uma outra dimensão, principalmente, depois das eleições de 2016 nos Estados Unidos, que levaram Donald Trump à presidência. Isso decorre do fato de o candidato estadunidense ter feito sua campanha principalmente por meio das redes sociais. As fake news não são meros boatos. Pensadas para gerar polêmica, adquirem tamanha relevância, que podem, inclusive, impactar o funcionamento da esfera pública. De acordo com PSafe (2018), o 5o Relatório da Segurança Digital, relativo ao terceiro trimestre de 2018, a maior parte das fake news detectadas trazia conteúdos políticos. Na sequência, o maior número de fake news foi na área da saúde, em que aliás houve um aumento acima de 25% na detecção desse tipo de conteúdo do segundo para o terceiro trimestre. O termo desinformação científica pode ser entendido além das fake news, incorporando também movimentos negacionistas, como o antivacina, e abordagens jornalísticas que comprometem a transmissão de informações científicas, tais como o sensacionalismo e a ambiguidade. O compartilhamento massivo de fake news impõe ao jornalismo científico um maior cuidado com a apuração dos fatos noticiados. Porém, a maior exigência de rigor esbarra no desafio de confrontar a velocidade com que tais conteúdos são produzidos, principalmente, nas mídias digitais. O imediatismo da informação pode, assim, comprometer a qualidade da apuração e transmissão dos dados. Isso pode criar um desnível entre o trabalho dos cientistas, que buscam a riqueza de detalhes, e o trabalho dos jornalistas, que atua cada vez mais em ritmos produtivos acelerados. Outro fator que agrava a distância entre cientistas e jornalistas e se opõe ao dialogismo esperado entre as duas partes é a romantização ou fé cega na ciência. Algumas práticas como atribuir credibilidade irrestrita às fontes consultadas e submeter as entrevistas à aprovação do entrevistado antes de serem publicadas aproximam a imagem do cientista à de um feiticeiro moderno. A legitimidade do discurso de autoridades científicas é, então, apropriada para promover uma verdade, como por exemplo: médicos que atestam a eficiência de tratamentos baseados na fé. Além disso, tem-se, em especial na área da saúde, a presença constante de empresas farmacêuticas e profissionais que, visando atingir interesses pecuniários, podem intervir na veracidade de determinado fato. A romantização da narrativa também é um elemento utilizado pelas produções jornalísticas sensacionalistas. Somado a isso, a pouca divulgação da divergência entre os próprios cientistas e uma lógica ambígua no tratamento de certos assuntos corroboram para a criação de uma perspectiva controversa a respeito do jornalismo científico. Por fim, essa modalidade jornalística, por vezes, ainda opera em uma sistema de transmissão do conhecimento, simplificando a linguagem e limitando o processo científico à comunicação de seu resultado ou produto. Tal modelo, denominado de déficit, trata o público apenas como receptor. Afastar o público do debate científico é, em certa medida, afastá-lo da própria participação política. Generalizar a participação e amplificar vozes que confrontam a ciência, por sua vez, também não parece uma atitude promissora e pode contribuir para um desgaste ainda maior na democracia. Ainda que a internet pudesse representar, nos seus primeiros anos de vida, uma grande possibilidade para democratizar o acesso à informação, hoje há o perigo de que ela facilite justamente o oposto: o fluxo da desinformação. A era digital permite que cada usuário crie conteúdos fiáveis, mas também permite a falsificação das informações de modo abrangente. Ao criar uma multiplicidade de pontos de vista, com pesos e autoridades relativamente similares, dificulta a distinção do verdadeiro e falso e torna os argumentos de ambos os lados igualmente convincentes. Em 2018, o site do Senado identificou que mais de 15 mil perfis compartilhavam fake news no Facebook e Whatsapp. Pesquisadores afirmam que as fake news predominam pela força do imaginário e, por isso, têm um caráter "virótico" maior do que a comunicação de fato. Outros defendem a ideia de que o tempo da rede ajuda o boato a atingir proporções maiores, mas também permite que ele seja desmentido mais rapidamente. O jornalismo científico tem o desafio de se adaptar a essas plataformas e contribuir para o compartilhamento de informações apuradas e de alta qualidade. O jornalismo, como uma das partes da divulgação científica, deve cativar as pessoas, criar espaço ao debate e investir na comunicação direta com o público. A internet pode, assim, ajudar na quebra dos estereótipos que giram em torno da ciência. O que muitas vezes acontece é uma falha na comunicação na internet, por exemplo com a reprodução de padrões do jornalismo impresso no jornalismo digital. Dessa forma, suspende-se a possibilidade de aproveitamento das interfaces gráficas da internet e da sua multimidialidade. Os infográficos surgem, nesse cenário, como uma alternativa para captar a atenção do leitor da “era digital”, que não tem acesso a apenas uma leitura por vez, mas a várias leituras mediatizadas tecnologicamente. O ambiente digital pode ser um meio de integração, socialização e trocas de experiência, informação e conhecimento. Constatados os riscos do fluxo de desinformação, surge a necessidade de agências de “Fact Checking” para elevar a qualidade de informação nas mídias digitais. Para contornar conteúdos superficiais, a multimidialidade pode ser uma alternativa. Para que não se produza jornalismo fantasioso ou sensacionalista, é necessário que haja confiança entre cientistas e jornalistas. Para isso, a etapa de apuração é fundamental, pois no caso do jornalista demonstrar despreparo, provoca-se um ruído na comunicação que culmina no ciclo de desconfiança entre as partes. Porém, todas essas medidas que se limitam à atuação específica do jornalista, especialmente no ambiente virtual, não são suficientes para combater o fenômeno da desinformação. Fortalecer as instituições de saúde, ensino e pesquisa, investindo em seus setores de comunicação, pode contribuir para que sejam reconhecidas como fonte de consulta para profissionais e a população. O Ministério da Saúde, por exemplo, criou, em 2018, o programa “Saúde sem Fake News” que consiste na divulgação de um número de telefone para que os cidadãos, através do WhatsApp, confirmem a veracidade das notícias disseminadas. Além disso, investiu em parcerias com o Ministério da Educação para o desenvolvimento de projetos como o Programa Saúde na Escola. Tais campanhas não devem se restringir ao discurso imperativo do dever de vacinar ou da proteção, mas municiar a população de informações que respondam aos seus receios. Conjuntamente a esse processo, os centros de produção de conhecimento, em especial as universidades, devem preencher os novos espaços da opinião pública midiatizada e a comunicação face a face entre a população e os profissionais da saúde aproveitada para o esclarecimento de notícias falsas e informações distorcidas. Crédito: O conteúdo desta aula foi baseado na pesquisa de Miréia Figueiredo, feita em 2020, como bolsista do CEPID NeuroMat.
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O elemento básico de uma memória semicondutora é a célula de memória. Embora diversas tecnologias eletrônicas sejam utilizadas, todas as células de memória semicondutora compartilham certas propriedades: Apresentam dois estados estáveis (ou semiestáveis), que podem ser usados para representar o binário 1 e 0; São capazes de ser escritas (pelo menos uma vez), para definir o estado; e São capazes de ser lidas, para verificar o estado. Memórias de acesso aleatório (RAM), são memórias que são acessadas diretamente por meio da lógica de endereçamento interna, ela também possibilita ler dados da memória e escrever novos dados na memória de modo fácil e rápido, sendo essas funções realizadas por meio de sinais elétricos. Outra característica distinta da RAM é que ela é volátil. Uma RAM precisa receber uma fonte de alimentação constante. Se a energia for interrompida, os dados são perdidos. Assim, a RAM só pode ser usada como armazenamento temporário. As duas formas tradicionais de RAM usadas nos computadores são DRAM e SRAM. Uma RAM dinâmica (DRAM) é feita com células que armazenam dados como carga em capacitores. A presença ou ausência de carga em um capacitor é interpretada como um binário 1 ou 0. Como os capacitores possuem uma tendência natural para descarga, as RAM dinâmicas exigem recarga periódica ("refresh" de memória) para manter o dado armazenado. O termo dinâmica refere-se a essa tendência de perda da carga armazenada, mesmo com energia aplicada continuamente. Basicamente, a DRAM síncrona necessita de um clock externo a processador/memória, geralmente da mesma velocidade plena do barramento. Ela necessita disto, pois a SDRAM trocará dados de forma sincrona com o processador, sem a existencia de estados de espera no fluxo. A SDRAM ainda possui um modo rajada conhecido também como burst, ele serve para eliminar o tempo de configuração do endereço e tempo de pre-carga de fileida de linha e coluna depois do primeiro acesso. Isso é muito útil em alguns casos, porque esse mecanismo possui uma arquitetura interna de banco multiplo que melhora o paralelismo do chip. RAM estática (SRAM) é um dispositivo que usa os mesmos elementos lógicos usados no processador. Em uma SRAM, os valores binários são armazenados por meio de configurações das portas lógicas de um flip-flop tradicional. Uma RAM estática manterá seus dados enquanto houver energia fornecida a ela. A DRAM é mais densa (células menores = mais células por unidade de área) e mais barata que uma SRAM correspondente. Por outro lado, uma DRAM requer o suporte de um circuito de refresh. Para memórias maiores, o custo fixo do circuito de refresh é mais do que compensado pelo menor custo variável das células de DRAM. Assim, as DRAM tendem a ser favorecidas para requisições de grande memória. Outro ponto é que as SRAM geralmente são um pouco mais rápidas que as DRAM. Devido a essas características, a SRAM é usada para a memória cache (no chip e fora dele), e a DRAM é usada para a memória principal. É uma memória somente de leitura, que contém um padrão permanente de dados, que não pode ser mudado. Uma ROM é não volátil, com isso não necessita de nenhuma fonte de energia para manter os valores dos bits na memória. A sua criação é como de qualquer outro chip de circuito integrado, com os dados realmente gravados fisicamente no chip como parte do processo de fabricação. É uma memória programável, não volátil e que também pode ser escrita apenas uma vez. O processo de escrita nela é realizado eletricamente, e pode ser realizado por um fornecedor ou cliente após a fabricação original do chip. A memória somente de leitura programável e apagável é lida e escrita eletricamente também. Porém, antes de uma operação de escrita, todas as células de armazenamento precisam ser apagadas para retornar ao mesmo estado inicial, pela exposição do chip empacotado à radiação ultravioleta. A memória somente de leitura programável e apagável eletricamente, é uma memória principalmente de leitura que pode ser escrita a qualquer momento sem apagar o conteúdo anterior, somente o byte ou os bytes endereçados são atualizados. Uma memória flash inteira pode ser apagada em um ou alguns segundos. A memória flash recebeu esse nome porque o microchip é organizado de modo que uma seção das células de memória é apagada em uma única ação, ou “flash”. Porém, a memória flash não oferece apagamento em nível de byte. Assim como a EPROM, a memória flash usa apenas um transistor por bit e, portanto, consegue ter a alta densidade da EPROM (em comparação com a EEPROM). Falando em memória intercalada, pode-se pensar em um conceito parecido com multithread, mas não a nível de processador, e sim a nível de memória. Funciona basicamente desta forma: Uma memória é composta por vários chips de memória DRAM, esses chips são agrupados para formar um banco de memória. Cada banco de memória é capaz de gerenciar independentemente uma chamada de leitura/escrita na memória. Logo, se cada banco de memória consegue atender uma chamada, vários bancos de memórias agrupados podem atender várias chamadas simultaneamente. Isso traz um ganho significante para aumento em taxa de leitura e escrita. Neste mecanismo primeiro é preciso entender sobre como os dados são armazenados e como os componentes de um disco de leitura funcionam. Pensando nisto, o primeiro item que pode-se falar é a cabeça, em alguns casos existem duas, uma para leitura e uma para escrita, podendo ser uma para as duas funções. Uma cabeça de leitura consiste em um sensor magnetorresistivo parcialmente blindado. Ela precisa de uma resistência elétrica que depende da direção que o disco esta rodando. Para que uma gravação aconteça, é necessário um disco/bobina estar produzindo um campo magnético através do seu fluxo de eletricidade. Isso ocorre de maneira com que a cabeça é posicionada e o disco/bobina recebem a energia e então os pulsos elétricos são enviados a cabeça de gravação e os padrões magnéticos resultantes são gravados. STALLINGS, W.
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A obra "A Metamorfose", o autor, Kafka, descreve um caixeiro viajante, Gregor Samsa, que abandona suas vontades e desejos para sustentar a família e pagar a dívida de seus pais. Numa certa manhã, Gregor acorda metamorfoseado em um inseto monstruoso. Nos primeiros momentos, o livro descreve as dificuldades iniciais de Gregor na nova forma. Uma ironia presente do livro é que Gregor não se preocupa com sua transformação, mas sim em estar atrasado para o trabalho. No início da história, Gregor tenta abrir a porta de seu quarto, mas por estar na forma de um inseto isso se torna impossível. Em um certo tempo, Gregor consegue abrir a porta, saindo de seu quarto. Ao aparecer na sala com seus familiares e seu chefe, todos se assustam e veem a figura monstruosa que Gregor se tornou. O pai de Gregor, assustado avança contra Gregor forçando-o a voltar para seu quarto. A unica pessoa, que no início trata Gregor como pessoa, é sua irma Grete. No decorrer da historia o autor narra as angústias de Gregor que sem conseguir fazer nada, ouve sua família discutindo entre si como se sustentar, já que sua única renda havia ido embora. Com o decorrer da história, Grete vê os rastros do inseto nas paredes e teto de seu quarto, então percebe que Gregor tem falta de espaço, assim ela e sua mãe vão tirar os móveis do quarto dele. Sem que Gregor consiga avisar, sua mãe e sua irmã, Gregor sobe na parede impedindo-as de que tirem um quadro o qual gostava, porém sua mãe se assusta e acaba desmaiando. O inseto também assustado, consegue fugir do quarto, mas ao sair se depara com seu pai que o ataca com maçãs, uma delas penetra em suas costas causando tanta dor que o faz desmaiar. No final das contas, a família Samsa (sem contar com a opinião de Gregor) decidem alugar um quarto para ter alguma fonte de renda. O quarto é alugado por três inquilinos, que vivem na casa por um tempo. Num certo dia sua mãe esquece uma fresta da porta que ligava a sala ao quarto de Gregor aberta. Na hora da janta Grete tocava seu violino para os moradores, Gregor do seu quarto ouve e fica tão encantado com o som que segue em direção à sala de jantar. Nos primeiros momentos ninguém o percebe, mas após alguns segundos um dos inquilinos o vê e grita. Sr Samsa tenta afastar os inquilinos de modo que não vejam o inseto e ao mesmo tempo faz com que a criatura volte para o seu quarto. Depois desse incidente, Grete a única que ainda via Gregor como seu irmão e não como um monstro horroroso que atormentava a sua família, perde toda a compaixão e chega a conclusão que devem se livrar dele. No passar do tempo o autor fala várias vezes sobre a maçã apodrecendo em suas costas. Ao final do livro, a maçã que estava penetrada em suas costas, começou a apodrecer. Depois de certo período a maçã causa a morte de Gregor. Logo depois de sua mãe acabar de limpar o quarto do falecido a família sai da casa feliz, já não pensavam na morte do membro, e viam certa esperança num futuro próximo, onde poderia comprar uma casa mais confortável. Também se mostra interessante que, durante a história, Kafka mostra três períodos da relação da família perante Gregor. No primeiro ela sente medo, num segundo o aceita, mas o esconde do mundo, já no terceiro o odeia o vê como um peso desnecessário e quer se livrar dele.
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Nossa solução é destinada para a população do Distrito Federal e seu entorno (who), que enfrentam problemas relacionados à destinação inapropriada de resíduos sólidos. No entanto, os catadores de lixo são os mais prejudicados em face dessa destinação inapropriada e, também, da equivocada separação de lixo em aterros sanitários. (what) Apesar dos resíduos sólidos estar sendo descartados da maneira ecológica e legalmente correta, a coleta seletiva dentro dos galpões de triagem, que existe, não traz todos os resultados esperados. Ademais, não há ajuda necessária aos catadores mesmo com a existência de leis de apoio a eles. (when) Para o trabalho do catador de material reciclável é necessário um maior número de galpões de triagem para aumentar a eficácia da separação da coleta seletiva. Apesar de já existirem esses galpões , a quantidade de material que chega é muito maior do que se pode comportar. Dessa maneira, os catadores não conseguem acompanhar a velocidade das esteiras de triagem e, assim, o material reciclável que poderia ser utilizado está sendo aterrado de maneira errada jogando dinheiro fora. Caso tomadas medidas necessárias para a destinação correta desses resíduos, a população do DF se beneficiará com uma cidade mais limpa, com a redução de focos de doenças causadas pela má destinação dos resíduos. Já para aqueles que trabalham com esses resíduos, terá como resultado o aumento da qualidade de vida. (why) VOLTAR
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44 Curso Livre de Redes de Computadores I Curso Livre de Redes de Computadores I/MoocIndex Curso Livre de Redes de Computadores I/Segurança de Redes/Segurança de correio eletrônico Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão Curso Livre de Redes de Computadores I/Segurança de Redes/Segurança de correio eletrônico/script Nenhum vídeo definido. Curso Livre de Redes de Computadores I/Segurança de Redes/Segurança de correio eletrônico/quiz Nenhuma leitura adicional definida. Navegação Introdução a Redes de Computadores Usos de Redes de Computadores Hardware e Software de Rede Hardware de Rede Software de Rede Modelos de Referência e Exemplos de Rede Modelos de Referência Exemplos de Rede A Camada Física A base teórica da comunicação de dados Meios de transmissão Modulação Digital e Multiplexação A Rede de Telefonia A Camada de Enlace de Dados Projeto da Camada de Enlace de Dados Protocolos Básicos de Enlace de Dados A Subcamada de Controle de Acesso ao Meio Protocolos de Acesso Múltiplo Ethernet LANs sem fios Comutação na camada de enlace de dados A Camada de Rede Projeto da camada de rede Algoritmos de roteamento Algoritmos de controle de congestionamennto Qualidade de serviço Interligação de redes A camada de rede da Internet A Camada de Transporte O serviço de transporte Elementos de protocolos de transporte Controle de Congestionamento UDP TCP A Camada de Aplicação DNS Correio eletrônico WWW Segurança de Redes Criptografia Algoritmos de Chave Simétrica Algoritmos de chave pública Segurança da comunicação Segurança de correio eletrônico Segurança da Web Questões sociais Segurança da comunicação Segurança da Web
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - ESCOLA DE FILOSOFIA,LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DISCIPLINA: (uc) Sociologia da Educação – 1o sem. 2021 Carga horária total: 60 horas Responsável Turno Vespertino: Prof. Dr. Henrique Zoqui Martins Parra Contato: henrique.parra [arrob@] unifesp.br Objetivos Gerais: Introduzir os estudantes na discussão teórica da Sociologia da Educação a partir de temas importantes para as Ciências Sociais e de questões do campo da Educação e do ambiente escolar contemporâneo. Específicos: Investigar e compreender diferentes abordagens teóricas, numa perspectiva histórica, sobre o fenômeno educativo Investigar e compreender os modos de composição entre fatores de ordem econômica, politica, cultural, gênero e raça nas configurações das instituições, práticas e dispositivos educativos. A disciplina de Sociologia da Educação pretende apresentar, de modo articulado, temas, discussões e práticas educacionais a partir do referencial teórico das Ciências Sociais. Para isso, serão trabalhadas as seguintes questões: Educação, poder e integração social; Educação e reprodução das desigualdades sociais; Educação e indivíduo; Educação e geração; Educação e autoridade; Sociologia da juventude; Educação, cultura e diferenças; Sociologia da escola e da escolarização; O trabalho docente; Educação, sociedade e tecnologia; Dilemas da educação contemporânea. Atividades Síncronas: Aulas; tutoria coletiva; realizaçao de atividade didaticas. As atividades sincronas serao realizadas nos dias e horarios da aula. As atividade sincronas serao gravadas e ficarao disponiveis aos estudantes mediante acesso a um drive virtual. Atividades Assíncronas: Comunicaçao entre professor e estudante sera realizada atraves de e-group (emails). Sistema de mensageria direta podera ser utilizada pelos estudantes. Leitura de textos; realizaçao de atividades individuais e coletivas de produçao textual e multimidia (audio, video, fotografia) para posterior disponibilizaçao online. Documentaçao colaborativa da disciplina na plataforma Wikiversity Conceito final da unidade curricular: “cumprido/não cumprido”. Ensaio na forma de um pequeno texto que poderá ser publicado no site da disciplina. O texto deverá ter entre 5000 a 10.000 caracteres (com espaço) e deverá ser entregue no dia 30 de julho. O trabalho deve ser enviado por email em formato pdf. O arquivo deve ser nomeado: seu_nome_matricula.pdf O trabalho escrito pode ser um artigo sobre algum tema/autores tratados na disciplina ou um ensaio livre sobre sua experiência com a educação em tempos pandêmicos (sua experiencia com a universidade, ou com o ensino/estágio/trabalhos realizados no campo da educação, ou sua experiencia acompanhando pessoas próximas - familiares, amigues - em atividades educacionais). A proposta é que você possa elaborar uma reflexão articulando sua experiência com algumas das leituras realizadas no curso. ou Trabalho multimídia (podcast, entrevista, video) a partir de tema de livre escolha, articulado a textos/autorxs do curso. O curso é uma disciplina regular da graduação oferecida pelo Departamento de Ciências Sociais da EFLCH/Unifesp. Os estudantes matriculados deverão se registrar nos ambientes digitais específicos da disciplina, conforme orientações abaixo. Oferecido excepcionalmente na modalidade ADE durante a pandemia covid-19, o curso está aberto à participação de pessoas interessadas externas à universidade. Para isso basta seguir o cronograma através desta pagina (onde divulgaremos os links dos encontros) e se cadastrar no Canal público do Telegram para receber informações atualizadas sobre as atividades e leituras: https://t.me/socioeduca2021 (na medida em que novas questões forem aparecendo, vamos alimentando a lista aqui) 1. Posso assistir as aulas num turno diferente daquele em que estou matriculadx? R: Sim. Mas precisamos conversar pra articularmos com o professor do outro turno. 2. Como será a avaliação? R: Estudantes matriculadxs deverão se cadastrar nesses ambientes. Veja no final da pagina mais detalhes sobre nossas escolhas tecnológicas e sobre alternativas de softwares. Lista de email: para se cadastrar na lista basta enviar um email para: [email protected] Mensageria: Telegram - estudantes devem se cadastrar no grupo de acesso restrito. Canal aberto a todxs interessadxs: https://t.me/socioeduca2020 Videoconferencias: ealizadas pelo Google Meet Institucional Drive para compartilhamento de arquivos (restrito aos estudantes): https://owncloud.labjor.unicamp.br Apresentação do Curso e Organização Coletiva Cartografia da controvérsia em torno da abertura/fechamento das escolas durante a Pandemia Covid19. ILICH, Ivan. Sociedade sem Escolas. Petrópolis: Editora Vozes, 1973. Cap.1. Por que devemos desinstalar a escola, pp.21-56. https://ensinosociologia.milharal.org/files/2020/03/Ivan-Illich-Sociedade-sem-Escolas.pdf YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação e Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 101, p. 1287-1302, set./dez. 2007 . http://www.scielo.br/pdf/es/v28n101/a0228101.pdf MASSCHELEIN, Jan & MAARTEN, Simons. Em defesa da escola: uma questao publica. Belo Horizonte: Autentica, 2013. (Cap.2. O que e ́ o escolar?) Texto principal: DUBET, François & MARTUCCELLI, Danilo. “A socialização e a formação escolar”. Lua Nova, no 40/41, 1997, p. 241-328. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ln/n40-41/a11n4041.pdf>. Acesso em: 06/11/2017. Leitura complementar: DUBET, François. “A Formação dos Indivíduos: A Desinstitucionalização”. Revista Contemporaneidade e Educação, ano 3, v.3, pp. 27-33, 1998. DURKHEIM, Émile. “Cap. 1 – A educação, sua natureza e função”. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: Fundação Material Escolar, 1978. https://ensinosociologia.milharal.org/files/2020/03/Durkheim-Educacao-cap1.pdf LISPECTOR, Clarice. O melhor aluno da classe. HOOKS, Bell. Ensinando a Transgredir. Capítulo: "A teoria como prática libertadora" e "Confrontaçao da classe social na sala de aula" pp.235-251. São Paulo: Martins Fontes, 2013. Disponível em: https://pedropeixotoferreira.files.wordpress.com/2017/10/hooks_2013_ensinando-a-transgredir_book.pdf KILOMBA, Grada. Memórias da plantação. Cap.2 Quem pode falar? (pp.47-69). Ed.Cobogó, 2019. https://share.riseup.net/#z5iH5LquxxQT_7mu_lktNA Complementar LORDE, Audre. A Transformação do silêncio em linguagem e ação. Disponível em: https://www.geledes.org.br/a-transformacao-do-silencio-em-linguagem-e-acao/ APPLE, Michael. “Políticas de direita e branquidade: a presença ausente da raça nas reformas educacionais”. Revista Brasileira de Educação, n. 16, p. 61-67, jan./abr. 2001. LEAL, Abigail Campos. Me curo y me armo estudando: a dimensao terapeutica y belica do saber prete e trans: https://n-1edicoes.org/052 BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 2008. (capitulo disponivel no drive da disciplina) ALMEIDA, WILSON MESQUITA DE. Os Herdeiros e os bolsistas do ProUni na cidade de São Paulo. Educação e sociedade, v. 36, p. 85-100, 2015. https://www.scielo.br/j/es/a/PGMmgHkHrwJQSzTd6Tgfm6j/?lang=pt Complementar DUBET, F.; DURU-BELLAT, M. VÉRÉTOUT, A. As desigualdades escolares antes e depois da escola: organização escolar e influência dos diplomas. Sociologias, Porto Alegre, ano 14, no 29, jan./abr. 2012, p. 22-70. http://www.scielo.br/pdf/soc/v14n29/a03v1429.pdf Video: NOTA DE CORTE (2011): https://www.youtube.com/watch?v=5bjienBw8BU LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa. O neo-liberalismo em ataque ao ensino público. São Paulo: Editora Planta, 2004. Complementar BROWN, Wendy. Cidadania Sacrificial, Neoliberalismo, Capital Humano e políticas de austeridade. Zazie Edições, 2018. DELUIZ, Neise. O Modelo das Competências Profissionais no Mundo do Trabalho e na Educação: Implicações para o Currículo, 1999. https://www.feis.unesp.br/Home/DSAA/DSAA/ProjetoGQT-SCM/documentos/educacao/Estagio%2520Comp.Profissionais.pdf Video: Conferencia Christian Laval (dublada) - A Nova Razao do Mundo: https://www.youtube.com/watch?v=bumpBiaXw84 SIBILIA, Paula. A escola no mundo hiperconectado: Redes em vez de muros? Matizes. Ano 5 – n o 2 jan./jun. 2012. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/38333 Complementar: Entrevista com Franco Berardi Bifo - “Voltar a nos entediar é a última aventura possível”: entrevista com Franco Berardi, Bifo - Vapor ao Vento SERRES, Michel. Polegarzinha. Rio Janeiro: Bertrand Brasil, 2013. BIFO, Franco Berardi. “Voltar a nos entediar é a última aventura possível”. 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Prefacio - Undercommons no Brasil: o muro e o débito Enviar para o email [email protected] Veja mais acima informações sobre o trabalho final Deleuze: O que e ́ uma aula? https://www.youtube.com/watch?v=j1SSRRWnnKE Ailton Krenak: ver trecho de 11 ́ sobre educaçao e crianças (2:15:00 - 2:26:00): https://www.facebook.com/watch/?v=119400642687358 Revoluçao Escolar (1918-1939): https://www.youtube.com/watch?v=U1kjIA9jjGA Educação Proibida: https://www.youtube.com/watch?v=ceIuwmpyIX0 Pro dia nascer feliz: https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I Territorios Educativos - territorializaçao do curriculo da/na cidade: https://www.facebook.com/territorializaeducacao Ana Pi: artes do corpo, performance, educadora, video-performance: https://ims.com.br/convida/ana-pi/ Repositorio de recursos de muitos autores das letras e ciencias humanas: http://www.ubu.com/ Ciências Humanas no Novo Ensino Médio: 6 mudanças significativas: https://ensinarhistoria.com.br/ciencias-humanas-no-novo-ensino-medio/ BNCC – Ensino Médio. Texto completo. Edital PNLD 2021. FNDE. E agora, Escola? por António Nóvoa Boaventura: A universidade pós-pandêmica - Outras Palavras A universidade e os undercommons Rumos da Universidade Publica - redigido pelo colegiado do curso de Historia - Memoria e Imagem da Universidade Federal do Parana Coronavírus: Francesco Tonucci: “Não percamos esse tempo precioso com lição de casa” | Sociedade | EL PAÍS Brasil O trabalho de educar numa sociedade sem futuro – Blog da Boitempo Exactas-UNLP - La escuela después...¿con la pedagogía de antes? por Philippe Meirieu EAD, tecnologias e finalidades da educação | AVALIAÇÃO EDUCACIONAL – Blog do Freitas Coronavírus pode construir uma distopia tecnológica Elogio à sensorialidade da Cultura - Outras Palavras Não voltar, recriar a Escola por Helena Singer “Voltar a nos entediar é a última aventura possível”: entrevista com Franco Berardi, Bifo - Vapor ao Vento Formação Continuada - Aula Magna António Nóvoa – YouTube Universidades públicas, aulas remotas e os desafios da ameaça neofascista no Brasil - Carta Maior Alunos da rede pública de SP enfrentam problemas no ensino a distância Pandemia deve intensificar abandono de escola entre alunos mais pobres EaD durante a pandemia expõe desigualdades no acesso à internet - CartaCapital Sem internet, merenda e lugar para estudar: veja obstáculos do ensino à distância na rede pública durante a pandemia de Covid-19 | Educação | G1 335 mil estudantes da rede pública podem estar excluídos das aulas online | SINTESE Yes, balancing work and parenting is impossible. Here’s the data. - The Washington Post A roleta-russa da abertura das escolas TIC Kids Online Brasil - Pesquisa Nacional CETIC Juventudes e a Pandemia do Coronavírus Conheça a pesquisa realizada com jovens de todo o Brasil. V Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos (as) Graduandos (as) das IFES – 2018 Impactos sociais, econômicos, culturais e políticos da pandemia - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): Ciência e tecnologia em saúde para a população brasileira COVID-19 y educación primaria y secundaria: repercusiones de la crisis e implicaciones de política pública para América Latina y el Caribe Faculdades particulares de SP lotam salas virtuais com até 180 alunos e demitem mais de 1.600 professores durante pandemia A invisibilidade do magisterio brasileiro no delicado processo de retorno as aulas presenciais durante a pandemia Pesquisa aponta as condições de trabalho para desenvolvimento de aulas remotas durante a pandemia | SINTESE Depois de colocar robôs para ensino, Laureate demite 120 professores - 14/05/2020 - Educação - Folha Laureate usa robôs no lugar de professores sem que alunos saibam - Agência Pública Servidores da educação de MG denunciam riscos do ensino à distancia Alunos da rede pública planejam reprovar de propósito para 'aprender de verdade' em 2021 REPU - Nota pública "Por que não é possível retornar às escolas em setembro?" REPU - Nota pública "O Ensino Não Presencial e o Aumento das Desigualdades Educacionais: ninguém pode ser excluído!" COVID-19 | CNDE Banco Mundial - The COVID-19 Pandemic : Shocks to Education and Policy Responses UNESCO - Suspensão das aulas e resposta à COVID-19 Dados dos estudantes que utilizam plataforma de ensino a distância devem ser protegidos, orienta CTE-IRB UFMG: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/aulas-prograd UFABC: https://www.facebook.com/adufabc/posts/2598292390415126 Forum das Seis: http://adunicamp.org.br/novosite/carta-aberta-do-forum-das-seis-a-respeito-da-pandemia-do-coronavirus-e-das-medidas-que-devem-ser-adotadas-pelas-universidades-estaduais-paulistas-e-pelo-centro-paula-souza Faculdad Cero Educaçao Vigiada PARRA, H. et al. Infraestruturas, economia e política informacional: O caso do Google Suite for education. Mediações, v. 23, n. 1, p. 63–99, 2018. CRUZ, R. da; SARAIVA, F.; AMIEL, T. 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A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações internacionais|relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente. Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comércio|comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo. Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura. Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes. De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Revolução Americana|Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios Iluminismo|iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua causa. Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória do Reino Unido|Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914). O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores: Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo. O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros. A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português. A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matéria-prima|matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados. Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano. As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego. Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade. Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa. 1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão. 1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura. 1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro. 1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem. 1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço. 1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente artificial. 1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez. 1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor. 1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny". 1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda. 1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido. 1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra. 1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor. 1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão. 1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica. 1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha. 1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall (Londres)|Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha. 1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha. 1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha. 1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha. 1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor. 1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América. 1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América. 1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial. 1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América. 1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas seis semanas. 1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone) 1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América. 1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da América. 1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão. 1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália. Nick Harling (7 de Agosto de 2008). James Hargreaves c1720-1778 (em Inglês). Página visitada em 24 de novembro de 2008.
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1. Conceito e tipos de indicadores Conforme se verificou nas aulas anteriores, a tomada de decisão é um processo de alta relevância para os executivos contemporâneos, pois ele deve garantir que as estratégias da organização estejam sendo seguidas e que os objetivos sejam atingidos. As decisões podem envolver o processo produtivo, posicionamento no mercado, avaliação da viabilidade organizacional e, até mesmo, a necessidade de adequação a requisitos legais. Fischmann e Zilber (2000) reforçam que tal cenário “impõe aos empresários e aos executivos a necessidade de se prepararem com instrumentos gerenciais, técnicas e métodos para tomada de decisões em tempo hábil e com mínimas possibilidades de erro”. Nesse sentido, o aumento da complexidade e da quantidade de dados disponíveis para a tomada de decisão faz com que seja necessária a utilização de instrumentos que auxiliem nesse processo. A principal função de um indicador é expressar de maneira clara uma situação específica que se deseja analisar. Um indicador irá expor as características mensuráveis dos processos, dos produtos, serviços ou do ambiente, que forem relevantes para a organização acompanhar, avaliar e melhorar suas ações. O resultado de um indicador irá evidenciar um momento específico e sugerir, conforme os parâmetros estabelecidos previamente, o que está ocorrendo e o que pode ser feito. Pongeluppe e Batalha (2001) expõem que houve uma época em que o pensamento gerencial se orientava para atividades funcionais e particulares. Por exemplo, o marketing, a produção e as finanças. Entretanto, aumentou a necessidade de atuação sistêmica e global da empresa, despontando o conceito de estratégia corporativa que é vista como uma a ideia unificadora das áreas funcionais abarcando suas atividades com o ambiente externo, e com a adoção da noção de ajustamento entre as capacidades singulares de uma empresa e as exigências competitivas do setor. A evolução natural desse conceito foi a busca por vantagens competitivas, por meio do posicionamento organizacional. Com efeito, os indicadores eram relacionados com o diagnóstico e as sugestões para o processo decisório. O passo seguinte foi utilizá-los como mecanismos de obtenção de resultados, por meio do estabelecimento de metas para cada um dos indicadores. Ainda conforme os autores, o embasamento para essas metas são os processos operacionais e as decisões da organização, “posteriormente é feito o levantamento das funções desempenhadas, relacionamentos entre informação e decisão de naturezas diferentes, levantamento de medidas financeiras e constrói-se o Sistema de Indicadores de Gestão.” (PONGELUPPE e BATALHA, 2001) Para Krajewski (2009), a criação de indicadores pode começar pelas prioridades competitivas de forma específica, em seguida são criadas medidas múltiplas de qualidade, satisfação do cliente, tempo por etapa ou por todo um processo, custo, erros, segurança, pontualidade, flexibilidade, medidas ambientais e etc. Fischmann e Zilber (2000) analisam que um sistema de indicadores deve possuir alguns pressupostos: 1o Os dados e informações a serem utilizados para elaboração dos indicadores devem ter consistência e fidedignidade e estarem disponíveis dentro de prazos rígidos para refletir comportamentos em períodos de tempo previamente definidos. 2o As áreas da empresa devem estar envolvidas na produção, manuseio e disposição dos dados e informações. 3o As áreas da empresa devem estar treinadas e preparadas para a produção desses dados e informações e posterior utilização dos indicadores com eles construídos, como instrumento da gestão estratégica da companhia. 4o Os indicadores a serem construídos deverão refletir os principais objetivos estratégicos dimensionados dentro do processo de planejamento da empresa. 5o Após a construção do sistema de indicadores, este deverá ser utilizado como base para a própria elaboração do planejamento estratégico da empresa. 6o Os indicadores devem refletir valores e variações reais do desempenho. 7o Os indicadores devem representar sempre uma relação matemática, normalmente computando-se divisões, proporções ou multiplicações. Assim, um valor puramente não deve ser entendido como indicador, mas como um dado, informação ou informação gerencial. (Fischmann e Zilber, 2000) Portanto, a partir dos indicadores é possível estabelecer índices e a partir dos índices os padrões e metas para cada um deles e, por conseguinte, para as atividades as quais eles monitoram. Os índices são os valores que o indicador apresenta em um determinado momento. Os padrões são um índice utilizado de base para a análise desse indicador, pode ser um dado histórico ou um padrão de mercado. A meta é o índice desejado para o indicador alcançar num determinado período. Slack (2002) aponta quatro tipos de padrões usados com maior frequência. O padrão histórico remete à comparação do desempenho atual com o desempenho de outro período. A escolha de tal tipo de padrão pode indicar que um processo está melhorando ou não, entretanto não oferecerá informações para demonstrar se o processo é satisfatório. (SLACK, 2002) Os padrões de desempenho meta são aqueles definidos para apontar algum nível de rendimento considerado adequado ou mínimo. Os orçamentos das empresas são exemplos desse tipo de padrão. (SLACK, 2002) Os padrões de desempenho da concorrência elaboram uma comparação do desempenho da organização com o desempenho de um ou mais concorrentes. Possui como vantagem o fato de relacionarem o padrão às habilidades dos concorrentes. Entretanto, em alguns momentos não é possível realizar essa comparação. (SLACK, 2002) Por fim, há os padrões de desempenho absolutos que possuem fundamentação conceitual, porém são difíceis de serem obtidos. A filosofia do sistema Toyota de produção se baseou nesses padrões quando propôs “defeito zero” ou “estoque zero”. Esses padrões não são atingidos na prática, entretanto promovem uma cultura de melhoria contínua dos processos. (SLACK, 2002) Os indicadores estratégicos se relacionam com as metas de longo prazo das organizações e deverão indicar a proximidade das ações com aquilo que fora estabelecido em nível estratégico, normalmente são relacionados com elementos externos, por exemplo, a meta de aumento da participação no mercado ou o índice de retorno aos acionistas. O indicador de eficiência se relaciona com a capacidade de fazer da maneira certa, são focados no processo e suas melhorias proporcionarão uma redução de custos. Um indicador de eficiência apresenta a razão entre a produção real de um processo ou parte dele em relação a algum padrão estabelecido previamente, uma relação das entradas consumidas com as metas estabelecidas para esse consumo. (CHASE, 2006) EFICIÊNCIA = PRODUÇÃO REAL / PRODUÇÃO PADRÃO Já o indicador de eficácia se relaciona com o resultado obtido, portanto fazer o certo há um foco no produto, serviço ou resultado e sua melhoria proporcionará um aumento do lucro. Um indicador de eficácia apresenta a relação das saídas geradas com as metas estabelecidas previamente. (CHASE, 2006) EFICÁCIA = SAÍDAS / METAS ESTABELECIDAS Os indicadores de produtividade medem a proporção de recursos consumidos com relação às saídas dos processos, ou seja, a relação das saídas geradas com as entradas consumidas. A divisão do valor do produto pelo valor dos insumos costuma indicar o produtividade total. Não são representados por porcentagens, pois se relacionam com alguma medida padrão, por exemplo, km/l ou tarefa/hora/homem. (CHASE, 2006; SLACK, 2002) PRODUTIVIDADE = PRODUTO/INSUMO Um indicador de qualidade foca as medidas de satisfação do cliente e as características do produto ou serviço, esse indicador apresenta um índice relativo à qualidade do processo. Um indicador da não qualidade deverá mensurar a relação entre as saídas totais e as saídas em conformidade ou adequadas para o uso, esse indicador apresenta um índice relativo à falta de qualidade no processo. Nesse sentido, o indicador da qualidade pode avaliar um processo, um produto ou a satisfação do cliente. (CHASE, 2006; SLACK, 2002) QUALIDADE = TOTAL DE SAÍDAS SEM ERROS/QUANTIDADE PRODUZIDA x 100 NÃO QUALIDADE = TOTAL DE ERROS/QUANTIDADE PRODUZIDA x 100 Um indicador de capacidade apresentará a capacidade de resposta de um processo através da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo. Também é aplicado para mensurar a capacidade de uma unidade ou setor organizacional. Por exemplo, é comum ouvir que a indústria está operando em uma determinada porcentagem de sua capacidade. (CHASE, 2006; SLACK, 2002) ÍNDICE DE CAPACIDADE = PRODUÇÃO REAL/CAPACIDADE DE PRODUÇÃO Por fim, um indicador de efetividade irá avaliar o impacto das ações, produtos ou serviços. Por exemplo, a efetividade de uma prisão será avaliada em função do número de detentos que conseguem ser ressocializados. Até então foram apresentados indicadores de desempenho operacionais, porém existe uma ampla variedade de indicadores econômico-financeiros. Ocorre que tais indicadores serão estudados ao longo do curso, em especial no módulo de finanças, sendo assim, serão apresentados somente os mais corriqueiros. O Indicador de lucratividade que analisará o lucro obtido conforme determinado total de vendas. LUCRATIVIDADE = LUCRO/TOTAL VENDIDO O Indicador de rentabilidade demonstra o percentual da remuneração recebida pelo capital investido numa empresa. Pode ser aplicado para avaliar execução de um projeto, devendo considerar ou o resultado do projeto ou o incremento proporcionado por ele. RENTABILIDADE = LUCRO LÍQUIDO/INVESTIMENTO INICIAL Alguns dos outros indicadores econômico-financeiros são: valor econômico agregado (EVA), taxa interna de retorno (TIR), retorno sobre o investimento (ROI), retorno sobre o patrimônio (ROE) e indicadores de liquidez. Todos esses e outros indicadores serão abordados em profundidade nas aulas do módulo de finanças. 2. Indicadores de desempenho: instrumento gerencial, técnico e um método para tomada de decisão A utilização de vários indicadores em diversos níveis e processos organizacionais permite a criação de um Sistema de Indicadores de Gestão que irá fornecer informações sobre o desempenho de cada processo ou sub-processo, bem como o de suas inter-relações, na dinâmica organizacional. Kaplan e Norton (1992) apontam que o sistema de indicadores não deve ser utilizado com o objetivo único de controle, a função é agregar valor e auxiliar no desempenho futuro, é um sistema que deve permitir o aprendizado. Conforme se verificou nas aulas anteriores, toda empresa é composta por processos que possuem entradas, processamento e saídas, portanto, demonstra Fernandes (2004), um sistema de indicadores deverá monitorar essas três partes em todos os processos e sub-processos desejados, auxiliando a empresa no momento de detectar falhas e interromper as ações que as multiplicam. Um indicador isolado deve se relacionar com outros indicadores ou sistemas de indicadores numa relação de causa e efeito. A separação vertical ocorre naturalmente em face das estruturas hierárquicas costumeiramente encontradas nas organizações. No nível operacional existem os indicadores de processos que oferecem instrumentos para a gestão técnica dos processos e sub-processos, oferecem informações inerente ao modo como as atividades são realizadas. O agrupamento dos indicadores de processos permite a confecção dos indicadores táticos que oferecem instrumentos para a média gerência, possuem aspectos relacionados aos produtos, serviços ou aos clientes. (FERNANDES, 2004) O terceiro nível é o dos indicadores estratégicos que pouco se relacionam com os processos, porém tratam de traduzir os impactos dos processos nos resultados da organização. É com base nesses indicadores que será possível observar a conquista dos resultados esperados pela organização. A figura 1 – Níveis de administração e indicadores ilustra a diferença entre os grupos apresentados. Figura 1 – Níveis de administração e indicadores Fonte: Elaboração própria Portanto, os indicadores se agrupam sob a mesma lógica dos processos de forma a oferecerem um sistema do micro para o macro que contenha informações relevantes para a organização. Um grupo de indicadores operacionais pode se transformar em um indicador tático e, por sua vez, um grupo de indicadores táticos podem se transformar em um indicador estratégico. (FERNANDES, 2004) 3. Minimização de erros O primeiro passo para a minimização dos erros é possuir o controle do processo a ser melhorado e o seu padrão de desempenho esperado, a minimização de erros pode ser utilizada em conjunto com padrões de desempenho absolutos. Existem processos que não suportam erros ou falhas, por exemplo, os componentes de um avião. Mas sempre há a probabilidade de alguma coisa sair errada no processo de fabricação de um produto ou serviço. Nesse sentido, torna-se necessário tipificar as falhas ocorridas e preocupar com as mais críticas ao processo, para tanto é necessário entender as causas das falhas e mensurar seus impactos. (SLACK, 2002) Slack (2002) propõe que as falhas podem ocorrer dentro do processo da organização em função de um trabalho mal feito ou por falhas nas operações. Outra maneira de falhar é em função de problemas no material ou nas informações recebidas, portanto, em virtude de problemas com fornecedores. Também há falhas causadas por atitudes dos clientes. • Falhas de projeto ocorrem quando alguma característica da demanda não foi bem observada ou calculada. Também podem ocorrer em virtude das circunstâncias das operações serem diferentes das planejadas. • Falhas de instalações são identificadas quando as máquinas, os prédios, os equipamentos ou os acessórios envolvidos num processo possuem a chance de quebrar. Pode ser que não seja uma falha definitiva e somente uma avaria, mas mesmo assim pode haver a interrupção da operação. • Falhas de pessoal podem ser de erros ou de violações. Os erros são problemas de julgamento e podem ser percebidos após a ocorrência do fato. As violações são atos intencionalmente contrários ao padrão de operação estabelecido. • Falhas de fornecedores remetem aos problemas nos prazos de entregas ou na qualidade de um bem ou serviço adquirido. Quanto maior for a dependência dos fornecedores, maior é a probabilidade de ocorrerem esse tipo de falha. • Falhas de clientes ocorrem quando o mal uso de um produto ou serviço por parte do cliente acarreta uma falha. A falta de atenção do cliente, a incompetência para utilizar um produto ou a falta de bom-senso são alguns dos fatores que levam a essas falhas. (SLACK, 2002) Entretanto, uma falha pode até certo ponto ser controlada e a organização pode aprender com ela e modificar os seus comportamentos. Porém, é necessário medir a ocorrência das falhas por meio da taxa de falha, da confiabilidade, do tempo médio entre as falhas ou da disponibilidade. (SLACK, 2002) A taxa de falhas (TF) pode ser obtida por meio do cálculo do número de falhas em função de um período de tempo. Pode ser medida como porcentagem ou como a quantidade de falhas no tempo. (SLACK, 2002) TF = NÚMERO DE FALHAS / NÚMERO DE TESTES REALIZADOS x 100 Ou, TF = NÚMERO DE FALHAS/TEMPO DE OPERAÇÃO A confiabilidade é a medida da habilidade de um processo, produto ou serviço obter o desempenho esperado num determinado intervalo de tempo. A importância de uma falha específica se relacionará com a forma como ela interfere no sistema como um todo. Portanto, a confiabilidade do sistema será a multiplicação das confiabilidades de cada parte que o compõe. Rs = R1 x R2 x R3 x Rn Onde, Rs = confiabilidade do sistema. R1 = Confiabilidade do componente 1. R2 = Confiabilidade do componente 2. Etc. (SLACK, 2002) O Tempo Médio entre Falhas (TMEF) é uma medida alternativa para a medida de falhas no sistema ou em seus componentes, se assemelha à taxa de falhas. (SLACK, 2002) TMEF = HORAS DE ATIVIDADE OU OPERAÇÃO/NÚMERO DE FALHAS A disponibilidade indica o grau em que uma operação está pronta para funcionar, ela não estará disponível no caso de ter acabado de ocorrer uma falha ou se estiver ocorrendo um conserto. (SLACK, 2002) DISPONIBILIDADE (D) = TMEF / TMEF + TMDR Onde, TMEF = Tempo Médio entre Falhas TMDR = Tempo Médio de Reparo, o tempo médio para arrumar o processo quando ocorre uma falha. Portanto, para ocorrer a minimização dos erros é preciso tomar algumas medidas para tratar as falhas de um processo ou sistema. Deve-se detectar de forma rápida a ocorrência das falhas e realizar procedimentos para analisá-las e descobrir suas causas. Para a detecção de falhas é possível estabelecer pontos de verificação no processo, elaborar diagnóstico em máquinas, realizar entrevistas na saída após um serviço, realizar pesquisas telefônicas, pesquisar em grupos de foco, oferecer fichas de reclamação ou questionários. Para analisar as falhas podem-se elaborar investigações de acidentes, oferecer a rastreabilidade dos produtos e seus componentes, analisar as queixas e os incidentes críticos. (SLACK, 2002) Após realizar a análise é momento de melhorar a confiabilidade do sistema fazendo as coisas deixarem de dar errado. A confiabilidade pode melhorar eliminando pontos usuais de falha, construindo redundâncias nas operações, instituindo mecanismos à prova de falhas ou por meio da manutenção dos equipamentos. (SLACK, 2002) O último passo é a recuperação, ou seja, lidar com a situação quando algo já saiu errado. A recuperação está associada com a ideia de continuidade do negócio e pode ser desenvolvida com uma aproximação sistemática para descobrir o que ocorreu para causar a falha, informar e acompanhar as causas da falha, aprender com a causa da falha, prevenir sua repetição e planejar para evitar eu ela se repita. (SLACK, 2002) 4. Indicadores como apoio na definição do planejamento estratégico Porto e Estrada (2004) iniciam seu artigo com uma interessante ilustração da aplicação dos indicadores como apoio na definição do planejamento estratégico: “Imagine a seguinte situação: você irá pilotar uma motocicleta e precisa chegar a um determinado local. Para ajudá-lo nesta tarefa convida um colaborador que irá acompanhá-lo. Detalhe: seu acompanhante irá viajar de costas de forma que possa analisar e lhe repassar informações sobre o trecho percorrido. Eficientemente ele irá lhe informando: passamos por um quebra-molas; caímos em um buraco; quebramos a roda. Analogamente, podemos transportar este exemplo para a administração de nossas empresas onde, muitas vezes, gerimos nossos negócios com base em dados e acontecimentos passados que, não necessariamente, espelham o que está por vir. Grande número de empresas prepara-se para um futuro que “seria mais ou menos como o presente”, no entanto, posicionamentos utilizados até então, não garantem a sobrevivência e o desenvolvimento das organizações.” (PORTO e ESTRADA, 2004) A situação apresentada ilustra um caso muito comum nas organizações que não aliam os seus indicadores ao planejamento estratégico como parte de um processo cíclico e de mudança. Para os autores, “o alinhamento dos indicadores à gestão estratégica da empresa é essencial, pois, os planos estratégicos devem ser monitorados e controlados para que se possa determinar os resultados, modificando ou alterando o planejamento ou, ainda, definindo novas ações estratégicas.” (PORTO e ESTRADA, 2004) Foi com base em tal necessidade que Kaplan e Norton propuseram um sistema de mensuração que oferece um referencial amplo capaz de traduzir os objetivos estratégicos da organização num conjunto adequado de indicadores. Tal proposta é conhecida como Balanced Scorecard e nesse momento será tratada somente com o intuito de apresentar suas premissas e metodologias de maneira breve, pois há uma aula prevista no módulo de estratégia para tratar exclusivamente do tema. O conceito do Balanced Scorecard (BSC) auxilia no destaque das relações de causa e efeito entre os indicadores de desempenho e associa as ligações com os resultados estratégicos. Não se trata de um planejamento estratégico, mas uma ferramenta que força a organização a articular sua estratégia. É esperado que, após a análise de um indicador de desempenho, um executivo possa elaborar uma “engenharia reversa” e descobrir qual é a estratégia que está implícita. (CHASE, 2006) O BSC se fundamenta nas seguintes premissas: 1o deverá esclarecer e traduzir a visão e a estratégia da organização; 2o deve comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas permitindo seus inter-relacionamentos. 3o planejar, estabelecer metas e alinhar iniciativas estratégicas nos diversos níveis de indicadores. 4o melhorar o feedback e o aprendizado estratégico na organização. (PORTO e ESTRADA, 2004) Além das medidas financeiras comuns (que respondem à pergunta: como somos vistos pelos nossos investidores e acionistas? ), o BSC possui indicadores que auxiliam na resposta de três perguntas: Como os clientes nos vêm? Métricas para esta categoria incluem a satisfação do cliente, o preço em relação à concorrência e a participação de mercado. Em que devemos nos destacar? Ou seja, quais processos de negócios internos garantirão que continuamente atender às expectativas dos clientes? Medidas típicas aqui se relacionam com o tempo de ciclo – tempo médio entre duas finalizações de um processo em operação, produtividade e qualidade. Como continuaremos melhorando e criando valor? Métricas como o percentual de vendas de novos produtos ou a taxa de melhora na pontualidade na entrega avaliar a capacidade da sua empresa para aprender e inovar. (GARY, 2002) A figura 2 – Dimensões do BSC ilustra as dimensões de perspectiva do Balanced Scorecard. Entretanto, as perguntas já aparecem de forma que suas respostas proporcionem o estabelecimento de metas futuras. Figura 2 – Dimensões do BSC Fonte: Wikimedia Commons, disponível em: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8d/BSC.png O autor complementa que muitas empresas fazem os seus planejamentos estratégicos de trás para frente. Listam iniciativas e usam negócios internos medem o tempo e o custo base. Porém, um plano estratégico não deve ser sobre o gerenciamento de iniciativas. Uma estratégia deverá descrever como sua empresa pretende criar e manter valor para seus acionistas. (GARY, 2002) 5. Avaliação da performance da empresa A avaliação da performance é realizada por meio da análise dos indicadores-chave ou Key Performance Indicator (KPI). Os KPIs são estruturados de forma a ajudar os gestores na previsão do desempenho econômico da organização e na identificação de necessidades de mudanças nas operações. Indicadores financeiros costumam ser utilizados em conjunto com indicadores não financeiros para avaliar como uma empresa utiliza seus recursos. Por exemplo, a quantidade de dinheiro em caixa ou o lucro operacional são analisados em conjunto com o lead time de produção ou de atendimento de pedido. (CHASE, 2006) O indicador de Valor Agregado (VA) costuma ser utilizado para avaliar a performance de projetos, pois possibilita a comparação do trabalho previsto com o trabalho efetivamente realizado e seus respectivos custos para terem sido realizados, fornecendo de sinais de alerta. O Valor Agregado indica quantia orçada que real mente foi realizada para um trabalho ou projeto. (PMI, 2008). O Valor Agregado se relaciona com o Valor Planejado (VP), o custo orçado do trabalho agendado a ser finalizado. Outro elemento relevante é o Custo Real (CR), o custo incorrido na realização da atividade até determinado momento. A figura 3 Relatório de desempenho apresenta os dados de Valor Agregado de um projeto que está acima do orçamento e atrasado. Figura 3 – Relatório de desempenho Fonte: PMI, 2008. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, M. C.; MURCIA, F. D.; BORBA, J. Al. e LOESCH, Cl. Principais indicadores e ferramentas utilizados pelos gestores: uma análise estatística da percepção dos alunos de MBA da Fundação Getúlio Vargas. REGE-USP [online]. Vol.14, n.3, pp. 49-69, 2007. CHASE, R. B.; JACOBS, F. R.; AQUILANO, N. J. Administração da produção e operações para vantagens competitivas. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. CORRÊA, H. L. Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2009. FERNANDES, D. R. Uma contribuição sobre a construção de indicadores e sua importância para a gestão empresarial. Rev. FAE, Curitiba, v.7, n.1, p.1-18, jan./jun. 2004. FISCHMANN, A.; ZILBER, M.. Utilização de indicadores de desempenho para a tomada de decisões estratégicas: um sistema de controle. Revista de Administração Mackenzie, América do Norte, Ano 1, n.1, p. 9-25, mai. 2000. GARY, L. How to think about performance measures now. Harvard Management Update, 7(2), 3, 2002. ITTNER, C., LARCKER, D. Coming Up Short on Nonfinancial Performance Measurement. Harvard Business Review 81: 88-95, 2003. KAPLAN, R. S. & NORTON, D. P. The Balanced Scorecard - Measures That Drive Performance. Harvard Business Review, jan/fev, p.71-79, 1992. KRAJEWSKI, L. J. Administração de produção e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. PONGELUPPE, P. C.; BATALHA, M. O. Utilização de indicadores de desempenho para micro e pequenas empresas. XXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Anais. Salvador / BA, FTC, 2001. PORTO, A. ESTRADA, R. J. S. O uso de indicadores de desempenho como suporte à gestão estratégica de uma indústria moveleira – Um estudo de caso. XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Anais. Florianópolis/ SC, FTC, 2004. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. PMBOK® - 4a edição. Newtown Square: PMI, 2008. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção e operações para vantagens competitivas. São Paulo: Atlas, 2002.
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Professores da Secretária de Educação do Distrito Federal, iniciantes na rede e alunos do 1o ano do Ensino Médio. O projeto tem como objetivo realizar um plano de aula em formato de um livreto para atender professores iniciantes da rede pública do DF, visando oferecer uma formação, orientação sobre o uso do REA, Recursos Educacionais Abertos no desenvolvimento do plano de aula para alunos do ensino médio utilizando as ferramentas tecnológicas adequadas aos objetivos presentes na legislação educacional e a realidade da rede. Esse projeto se justifica diante do momento atual de ensino, momento pandêmico que se propagou por todo o mundo, deixando o ensino e a educação presencial impossibilitados de se realizar, deu lugar ao ensino remoto. O professor, antes confortável em sua sala de aula, dentro de uma escola, precisou se reinventar remotamente para o cumprimento do plano de curso estabelecido para as mais diversas categorias de ensino, das séries iniciais, infantil, fundamental, EJA, ensino médio até a educação superior. Partindo do ponto que professor não dispõe de experiência e conhecimentos sobre os recursos abertos para criar um ambiente de sala de aula eficiente, esse projeto tem como finalidade contribuir para minimizar as suas dificuldades relacionadas com os Recursos Educacionais Abertos, (REA) levando em consideração as necessidades e realidades dos alunos, a motivação para o aprendizado e os efeitos que a tecnologia tem na educação inclusiva. “[...] Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”. BNCC, (2018, p.9) Essa proposta vista na BNCC, contempla os objetivos do momento atual para a o ensino médio e também por eles serem jovens que fazem parte da geração tecnológica digital. Sendo assim, o professor que desempenha o papel de mediador precisa estar alinhado com os recursos abertos existentes para a elaboração do plano de aula. Competências específicas de linguagens e suas tecnologias, considerando o projeto para Educação Aberta no 1o ano do Ensino Médio. Ensino Médio 5.1.1. Linguagens e suas Tecnologias Competência Específicas e Habilidades Competência Específica 1 “Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo”. BNCC, (2018, p. 491) “[...] é importante que os estudantes compreendam o funcionamento e a potencialidade dos recursos oferecidos pelas tecnologias digitais para o tratamento das linguagens (mixagem, sampleamento, edição, tratamento de imagens etc. ), assim como as possibilidades de remidiação abertas pelos fenômenos multimídia e transmídia,característicos da cultura da convergência”. BNCC, ( 2018, p. 491) Habilidade Específicas (EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos. (EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade. (EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos processos de remidiação de produções multissemióticas, multimídia e transmídia, desenvolvendo diferentes modos de participação e intervenção social. Vivemos um momento onde a sociedade precisou repensar novas formas de atuação profissional provocado pela necessidade de isolamento social. Nesse contexto de mudanças, o acesso a informações através de novas tecnologias tem diminuído as distâncias entre as pessoas sem, no entanto, aproximá-las, pois as condições impostas pelo afastamento impõem atitudes renovadoras em vários ambientes educacionais e profissionais. Diante dessa realidade o acesso a informações tornou-se indispensável quando nos deparamos com que jovens queremos formar para o futuro? Um jovem que hoje está iniciando o Ensino Médio, tem idade em torno dos 14 e 15 anos, vive um desabrochar para o acesso a vários canais de informações e assim, é o momento propício para que conheçam e explorem os Recursos Educacionais Abertos. Diante disso faz-se necessário que a escola atue de forma renovadora na promoção do aprendizado do aluno dentro e fora do ambiente escolar onde o elos serão aulas de forma hibridas. As aulas acontecerão de forma remota e presencial na sala de aula escolar dando continuidade ao processo pedagógico individual e coletivo mantendo suas residências como um ambiente auxiliar da escola para o desenvolvimento das atividades propostas pelo professor dentro do plano de aula estabelecido. Para realização do plano de aula usando os Recursos Educacionais Abertos, REA será utilizado o formato de um livreto, pois por meio deste existem vários formatos de distribuição. Dentre eles: um PDF, ODF, um livro encadernado, além de impressão habitual, o que vem ser um colaborador para a acessibilidade das pessoas. Será utilizado o ONLYOFFICE para trabalhar a escrita e imagens além dos hiperlinks dos materiais disponíveis para os REA disponibilizados no plano de aula além do https://escolhalivre.org.br/ O arquivo será divulgado em formato de livro, PDF, ODF, além de impressão habitual. Projeto final disponível em vários formatos em: https://onlyo.co/3gIpuiw Maria de Fatima dos Santos Figueirôa Rosália Barbosa Soares
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O aplicativo “Tem Remédio Aí?” tem como objetivo facilitar o acesso à informação da disponibilidade de medicamentos em Unidades Básicas de Saúde, Hospitais e Farmácias de Alto Custo da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Tendo informações sobre os remédios e a possível disponibilidade dos mesmos nas unidades básicas de saúde. Disponibilizando também as informações sobre as unidades básicas, como endereço, telefone e podendo gerar a trajetória pelo Google Maps. Os usuários podem informar se acharam ou não o remédio em uma determinada unidade básica, assim outros usuários podem visualizar se alguém conseguiu ou não o remédio. Esta página tem como objetivo acompanhar a Gerência de Configuração de Software (GCS) do projeto, como cronograma, pápeis, integração contínua. O aplicativo possui as seguintes funcionalidades: Informa disponibilidade do remédio. Gerar trajetória. Login. Cadastro. Usuário informa disponibilidade. A aplicação foi desenvolvida para Android, utilizando as seguintes ferramentas: Android Studio Parse Server MongoDB O repositório do aplicativo com a GCS se encontra no GitHub. O repositório original do aplicativo se encontra no GitHub O aplicativo se encontra publicado na Google Play. O repositório do script de instalação do ambiente de desenvolvimento do projeto se encontra no GitHub. A política de branches utilizada anteriormente era de uma branch master e uma branch para cada dupla pareada no desenvolvimento do aplicativo. Neste projeto ela foi alterada, deixando apenas a branch master, que abrigará o código utilizado para gerar as builds automatizadas pelo Jenkins, ferramenta de integração contínua escolhida, e uma branch para cada funcionalidade a ser desenvolvida no projeto. Desta forma, as builds do projeto serão geradas a cada novo commit realizado na branch master. Com o objetivo de facilitar a instalação do ambiente de desenvolvimento, criamos um script para Ubuntu que realiza as seguintes operações: Muda a cor do texto apresentado no Terminal para amarelo; Adiciona os repositórios do Java Development Kit e Android Studio; Instala o JDK e o Android Studio; Instala bibliotecas adicionais caso a versão do sistema seja de 64 bits; Cria a pasta de projetos do Android Studio; Copia os arquivos do repositório do Git para a pasta de projetos; Cria um atalho do Android Studio na Área de Trabalho; Inicializa o Android Studio. #!/bin/bash #Definindo a cor amarela YELLOW='\033[1;33m' #Definindo a falta de cor NOCOLOR='\033[0m' #Consultando a versão do sistema VERSION=`uname -m` #Definindo a versão desejada TARGET_VERSION="x86_64" #Definindo o caminho da pasta de projetos do Android Studio PROJECTS_FOLDER="/home/$USER/AndroidStudioProjects" #Definindo o endereço do repositório remoto do projeto no GitHub PROJECT_REPO="https://github.com/jplpereira/GCS-TemRemedioAi.git" echo -e "${YELLOW}#################################################################################################################" echo "Iniciando a instalação do projeto TemRemedioAi" echo "Adicionando repositórios" sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/java sudo add-apt-repository ppa:paolorotolo/android-studio sudo apt-get update echo "Instalando o Java Development Kit" sudo apt-get install oracle-java8-installer sudo apt-get install oracle-java8-set-default echo "Instalando o Android Studio" sudo apt-get install android-studio Instalando bibliotecas adicionais caso a versão do sistema seja de 64 bits if [ "${VERSION}" == "${TARGET_VERSION}" ]; then echo "Seu sistema é de 64 bits. Será necessário instalar algumas bibliotecas" echo "Instalando bibliotecas" sudo apt-get install lib32z1 lib32ncurses5 lib32bz2-1.0 lib32stdc++6 else echo "Seu sistema é de 32 bits. Não será necessário instalar outras bibliotecas" fi echo "Criando a pasta de projetos do Android Studio" sudo mkdir $PROJECTS_FOLDER echo "Clonando o projeto do GitHub" cd $PROJECTS_FOLDER sudo git clone $PROJECT_REPO echo "Criando atalho para o desktop" echo -e "[Desktop Entry]\nVersion=1.0\nType=Application\nName=Android Studio\nExec='/opt/android-studio/bin/studio.sh' %f\nIcon=/opt/android-studio/bin/studio.png\nCategories=Development;IDE;\nTerminal=false\nStartupNotify=true\nStartupWMClass=android-studio" >> ~/.local/share/applications/androidstudio.desktop echo "Inicializando o Android Studio" ./opt/android-studio/bin/studio.sh echo -e "#################################################################################################################${NOCOLOR}" Para fazer a build automatizada do projeto utilizamos o Jenkins CI, ferramenta de integração contínua. Ele se encontra instalada localmente em uma das máquinas do grupo. Tivemos vários problemas em gerar as builds, pois várias dependências do projeto estavam desatualizadas, assim como outros erros que não estavam permitindo que o build da aplicação fosse realizado no Android Studio. Após a resolução desses problemas, cada build gerava um erro, que por fim foram todos solucionados, enfim permitindo a geração do build do projeto que incluem tanto as dependências do projeto, como também a suíte de testes, fazendo com que, desta forma, o build da aplicação só seja realizado caso todos os testes passem. O gatilho de geração de build é realizada a cada commit na branch master do projeto. Nada foi automatizado para o pós-build, pois por enquanto o projeto está parado, ou seja, não existe uma equipe continuando o desenvolvimento da aplicação, fazendo com que deixássemos essa opção para o futuro. E segue o ultimo log de build:
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Fernanda Bruno chama atenção para o fato de que no século XVIII as técnicas de cálculo, de produção de informação e conhecimento integram-se de modo complexo às técnicas de vigilância e controle. A Estatística – identificada como uma ciência do Estado – desenvolve novas técnicas de coleta e tabulação de dados sobre as populações, categorizando, classificando, hierarquizando, mapeando os mais diversos tipos de informações sobre elas. MIchel Foucault usa o termo Biopolítica e Governamentalidade para falar desse processo. Nesta postagem vamos apresentar a ideia de dispositivo em MIchel Foucault (1926-1984) para podermos pensar um tema muito particular de sua obra “Vigiar e Punir”: o PANÓPTICO. O poder gerado no dispositivo não delimita apenas uma forma de repressão ou interdição, não se trata, somente, de uma obrigação, mas de um regime de produção de saberes e controles, um poder que se apoia nos agentes sociais por ele mesmo investidos, que também os incitam, induzem e seduzem. Esse poder não é propriamente possuído, mas exercido em meio a um campo de posições e relações estratégicas dispersas pelo mundo social. Para Foucault, os dispositivos são “operadores materiais do poder”. Eles estão presentes no discurso, nas instituições, nas tecnologias, organizações arquitetônicas, regulamentos e nas práticas cotidianas. Eles são “diagramas” de forças que produzem tipos particulares de “assujeitamento”, uma tecnologia do poder. O dispositivo tem por função responder a um certo tipo de urgência. A doença, a loucura, o trabalho, a pobreza, a racionalidade, a sexualidade etc. só aparecem a partir dos dispositivos que a configuram. Para o filósofo italiano Giorgio Agamben o dispositivo pode ser qualquer coisa capaz de “capturar, orientar, determinar, interceptar, modelar, controlar e assegurar os gestos, as condutas, as opiniões e os discursos dos seres viventes.” Para ele, não somente as prisões, os manicômios, as escolas e as fábricas podem ser dispositivos, mas, também, uma caneta, um livro, a agricultura, celulares, códigos de programação. Até a linguagem poderia ser considerada um dispositivo. O Panóptico, tema da nossa aula, é um tipo particular de dispositivo. Vamos desenvolver um pouco mais o modo pelo qual Foucault descobre essa ideia em uma obra do século XVIII do filósofo e jurista Jeremy Bentham. Seu título: “O panóptico”. Nos anos 60, Foucault fazia parte de uma comissão que avaliava as condições dos presídios na França e, nesse período, passa a se interessar cada vez mais por um tema que culminará na sua obra “Vigiar e Punir”. Em um de seus capítulos, “O Panoptismo”, ele procura entender como surgiram as novas formas de vigilância e punição modernas. “O princípio é: na periferia, uma construção em anel; no centro, uma torre; esta possui grandes janelas que se abrem para a parte interior do anel. Basta então colocar um vigia na torre central e em cada cela trancafiar um louco, um doente, um condenado, um operário ou um estudante.” Foucault observa que o século XVIII é marcado por uma profunda aversão à escuridão (dos lugares, das coisas, das pessoas, da verdade). Um novo regime de visibilidade vai ser produzido. O Panóptico é o contrário das masmorras. Ele controla pela expansão da transparência, uma tecnologia que a tudo ilumina e torna visível. O dispositivo panóptico faz com que tenhamos sempre a sensação de estarmos sendo vigiados. Essa sensação, por incrível que pareça, faz com que seja produzida por nós mesmos uma espécie de auto-vigilância. Para isso, esse dispositivo produz uma dúvida fundamental: “Tem alguém olhando?” Zygmunt Bauman, um sociólogo que já estudamos, explora uma ideia de Thomas Mathiesen (The viewer society): o sistema de vigilância atual não é apenas um panóptico, em que bastam poucas pessoas para vigiar muitas, mas uma espécie de sinóptico, em que muitos são capazes de vigiar poucos. Além disso, ninguém propriamente invade nossa vida em busca de informações sobre nós. Somos nós mesmos que, voluntariamente, expomos os nossos mais íntimos desejos e afazeres. Saímos de um sociedade preocupada com a “invasão de privacidade” e entramos em um sociedade com “evasão de privacidade”. Não somos coagidos nos mostrarmos publicamente nas redes sociais, somos seduzidos pela visibilidade que ela proporciona – o sonho de nos tornarmos “celebridades”. É preciso vigiar-se constantemente diante dos olhares dos outros. É preciso uma auto-disciplina contínua. É preciso ser um empreendedor da imagem de si mesmo ininterruptamente. Jonathan Crary chega a nos lembrar que essa demanda por exposição 24horas/7dias por semana, afeta profundamente o nosso sono, por exemplo. Bauman também nos fala de uma nova modalidade de vigilância que não consiste em vigiar a si mesmo como o objetivo de produção de uma disciplina, mas um controle sobre a sensação de insegurança manifestada pela imagem do terrorismo, do imigrante, dos “viciados”, dos pobres. Inspirado em Didier Bigo, Ele observa que há um profundo desejo de excluir o que é visto como um “lixo humano”, segregá-los e vigiá-los para que não saiam de certos espaços de exclusão (Base de Guantanamo, os diversos tipos de “Muros” ou a série Walking Dead) . Parodiando a obra de Foucault, é preciso “Banir e Vigiar” Lucia Santaella identifica três regimes de vigilância contemporâneas que se complementam de diversas formas: o regime panóptico já foi identificado acima o regime escópico é marcado pelo avanço das tecnologias eletrônicas e tem mudado radicalmente a paisagem urbana e, até mesmo, os espaços internos das casas, fábricas, escolas etc. : as câmeras de vigilância. Esse regime escópico recebeu um novo aliado: os drones. o regime de rastreamento ou tracking é a marca das chamadas mídias digitais e caracteriza o regime de vigilância típico da internet. Ele está sob o domínio de especialistas em programação (hackers), monitoramento de redes sociais (SEO – Search Engine Optimization) e todos os debates sobre o direito ao uso da criptografia como um modo de se proteger do rastreamento de todos os nossos passos nas mídias e plataformas digitais. Para Santaella: “O tratamento dos dados coletados engloba uma gama de procedimentos, potencializados pela digitalização, que se distribuem pela gravação, estocagem, transmissão, recuperação, verificação, comparação, análise, categorização e pelo monitoramento, processamento e uso, envolvendo sempre mais manipulação que coerção” Alguém falou em “algoritmo”? “Big Data”? As sociedades disciplinares enquadram-se nessa lógica em que produção de informação e as novas formas de produção de conhecimento e vigilância articulam-se para no que ele chama de microfísica do poder. Gilles Deluze, em um clássico posfácio de sua obra “Conversações”, faz um mapeamento das características das sociedades disciplinares (Foucault) e a sua transição para o que ele chama de sociedades de controle. Sociedade de Controle foi um termo inspirado pelo escritor William S. Burroughs ( no colóquio Squizo Culture de 1975 nos EUA). É importante destaca que Foucault e Deleuze eram muito próximos e produziram diversas interlocuções. Em seu mapeamento das sociedades disciplinares (visão proposta por Foucault), Deleuze destaca os seguintes pontos de observação que a caracterizam: são sociedades em que a formas disciplinares ocorrem por confinamento (escolas, fábricas, manicômios, presídios); estão voltadas para a produção de padrões específicos de conduta, como se fossem moldes, capazes de garantir a produção de corpos dóceis e modeláveis; essas formas disciplinares organizam os corpos no espaço e no tempo de modos muito controlados (posições no espaço – fileiras, por exemplo – e horários para entradas e saídas bem delimitados); elas individualizam os indivíduos (por meio de números, por exemplo), mas ao mesmo tempo os massificam (somos mais um número entre outros – um modo de sermos classificados, catalogados e controlados em grande número). O que nos individualiza é o nosso número particular e a nossa assinatura; elas organizam a forma como a propriedade é controlada; (propriedade privada, copyright (direito autoral), patentes) sua tecnologia é analógica e a lógica é centrada na fábrica, na produção; Para a sociedade disciplinares baseadas em confinamento, a resistência é muito específica: motins, greves, rebeliões etc. OS LIMITES DO CONTROLE – William S. Burroughs (Blog Maelström Life) O texto de Willians Burroughs apareceu pela primeira vez em um evento, com o título preliminar de The impasses of control. Em novembro de 1975, o escritor americano participa como conferencista no lendário colóquio Squizo Culture, realizado na universidade de Columbia. Sylvère Lotringer organiza o evento no qual objetiva apresentar em terras americanas as originais proposições políticas-filosóficas então surgidas na França, após o maio de 1968. Foucault, Deleuze, Guattari, Lyotard e Foucaut aceitam o convite e comparecem. Junto com os franceses estarão artistas da vanguarda americana. Entre os convidados – John Cage, Cunningham, Jack Smith, Keith Richard... –, Burroughs fará parte da lista.O escritor faz uma conferência que terá posterioridade. O também conferencista deste evento, Gilles Deleuze, será um dos compreenderam intensamente a importância da contribuição de Burroughs. A sociedade de controle – qualquer semelhança com a noção de "modernidade líquida" de Bauman deve ser vista com muito cuidado – move-se por outra lógica, um outro arranjo de forças ou novos agenciamentos – na linguagem de Deleuze. O que as caracterizam são: o esvaziamento ou redefinição dos confinamentos e a crescente ampliação da vigilância baseada em movimento (GPS, tornozeleiras eletrônicas, celulares, tecnologias “mobiles”); Não se trata mais de produzir seres moldados. Sua lógica é a da onda, da modulação. Como um onda, sua lógica é flexível e oscilante. Ela se desloca constantemente. Não há fronteiras muito claras. Há borramento dos limites (veja o home office onde não se sabe mais onde começa a casa ou onde termina o trabalho – a possibilidade de acesso a qualquer momento por meio das tecnologias mobile, como os celulares – o estar “sempre disponível”); Todos são submetidos a controles e avaliações contínuas e formação permanente; Sua lógica é a das tecnologias digitais e a sua “leveza” e “fluidez” econômica está relacionada à consolidação das “marcas”/empresas (não mais focada na produção) – elas não tem fábricas, são “leves”, “fluídas” e estão voltadas para o produto, para a imagem, para as suas relações com os usuários; O acesso a esses espaços digitais se dá por meio de senhas, dados e códigos. A lógica do login, da conexão. Precisamos de um nome de usuário e a senha de acesso para ser inserido nesse mundo. Por segurança, essas senhas devem ser mudadas constantemente; As formas jurídicas tradicionais de propriedade começam a sofrer questionamento; (creative commons, softwares livres, remix, streaming etc.) Para as sociedades disciplinares, as formas de resistência são outras: pirataria, gambiarras tecnológicas, recombinações, códigos abertos, githubs, bit torrent) A noção de privacidade muda. Vigilância e voyeurismo combinam-se de modo complexo e assumem uma relação, também, complexa com novas formas de prazer. A invasão de privacidade dá lugar à evasão de privacidade e seus novos padrões de exibição pública. A melhoria da experiência do usuário (UX) depende do acesso a seus dados cotidianos. Ela serve a um propósito muito claro, mas pouco discutido publicamente em nossa sociedade: a comodificação dos perfis e a gerenciamento da disputa pela atenção desses mesmos usuários (disputa política e corporativa pelos seus corações e mentes). Os mediadores algorítmicos estão sempre presentes, mas tornam-se invisíveis, embora atuem como intermediários fundamentais das nossas experiências em ambientes digitais. Não existe nenhum tipo de auditoria ou debate público sobre seus “propósitos”. Cada vez mais, passamos a sofrer ou passar pela mediação de filtros (algoritmos-bots). Com isso, nossos padrões de relevância e confiança passam a ser alterados. Os algoritmos/bots são agentes muito particulares e misteriosos. Como observa Steven Johnson, eles são meio textos, meio máquinas, meio atores, meio ambientes. Eles, praticamente, funcionam e podem ser modificados sem intervenção humana direta e podem ser “inteligentes” em certo sentido. Referindo-se a Foucault ( e o seu conceito de biopolítica), Cheney-Lippold argumenta que estamos lidando com uma soft biopolitic. Michel Foucault. Microfísica do Poder p. 244 Giorgio Agamben. O que é um dispositivo? p.13 Michel Foucault. Microfísica do Poder p. 210 Lucia Santaella. A Ecologia Pluralista da Comunicação. p. 162 Ler: BRUNO, Fernanda. Monitoramento, classificação e controle nos dispositivos de vigilância digital. Revista FAMECOS Porto Alegre no 36 agosto de 2008 VAN DJICK, José. Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social. São Paulo. Matrizes, V.11 - No 1 p. 39-59 jan./abr. 2017 Leitura Complementar: BOYD, danah. Digital Media & Culture: Collaborative Essay Collection 2018/Always-on Culture/Research Question 2:/To what extent can we agree with dana boyd’s argument that we are always connected to the network? Wikibooks. BRUNO, Fernanda. Rastros digitais sob a perspectiva da teoria ator-rede. Porto Alegre, v. 19, n. 3, pp. 681-704, setembro/dezembro 2012 CHENEY-LIPPOLD, John. A new Algorithmic Identity – soft biopolitics and the modulation of control. Theory, Culture & Society v. 28 n. 6, 2011 pp. 164-181 COULDRY, Nick. Nick Couldry: do mito do centro mediado ao esvaziamento do mundo social – as mídias e o processo de datificação da sociedade. Entrevista Nick Couldry por Bruno Campanella. são Paulo. Matrizes. V.13 - No 2 maio/ago. 2019 p. 77-87 DELEUZE, Giles. Pos-Scriptum: Sobre as sociedades de controle. Conversações, 1972–1990. Rio de Janeiro: Ed.34, 1992 FUCHS, C. Como podemos definir vigilância?. MATRIZes, [S. l. ], v. 5, n. 1, p. 109-136, 2011. GIRARDI jR, Liráucio . O Estranho mundo da informação – e da materialidade – no campo da comunicação e-COMPÓS, 2017 LUPTON, Deborah, MICHAEL, Mike. 'Depends on Who's Got the Data': Public Understandings of Personal Digital Dataveillance. Surveillance & Society. 15 (2):254-268, 2017 LUPTON, Deborah. The diverse domains of quantified selves: self-tracking modes and dataveillance. Economy and Society, 45:1, 101-122, 2016 PASQUALE, Frank. A Esfera pública automatizada: The Automated Public Sphere. Líbero. ANO XX – No 39 JAN. / AGO. 2017 SANTAELLA, Lucia. Ecologia Pluralista da Comunicação. São Paulo: Paulus, 2010 SILVEIRA, Sérgio Amadeu. O governo dos algoritmos. Revista de Políticas Públicas v.21 n. 1 p267-281, 2016 Henrique Zoqui Martins Parra, Leonardo Cruz,Tel Amiel,Jorge Machado. Infraestruturas, Economia e Política Informacional: o Caso do Google Suite For Education. MEDIAÇÕES, LONDRINA, V. 23 N. 1, P. 63-99, JAN.-ABR. 2018 Outras leituras complementares Big Data (a partir) do Sul: O começo de uma conversa necessária. por Stefania Milan e Emiliano Treré, DATACTIVE - The Politics of Data According to Civil Society, 25/10/2017 Stop Surveillance Humanitarianism - Mark Latonero - The New York Times | 07.11.19 Oficina Antivigilância Software Livre: para proteger-se da vigilância – André Solnik Os muitos tentáculos do Facebook – Revista Fórum – Glauco Faria e Ivan Longo Governo como plataforma – Lab Hacker Mark Zuckerberg Is in Denial – Zeynep Tufekci New York times – The Opinion Pages | CONTRIBUTING OP-ED WRITER – NOV. 15, 2016 / The Real Problem is Not MisinformationMACK HAGOOD · NOVEMBER 22, 2016 Lei Geral de Proteção de Dados: Descubra como a LGPD muda o uso de dados pessoais no Brasil - Tripla. 20 de setembro de 2018 LGPD: saiba o que muda com a nova lei de proteção de dados - E-Millennium, 01/03/2019 DCMA and GPDR Hakuna Metadata – Exploring the browsing history (28.03.2017) http://www.privacypies.org/blog/metadata/2017/02/28/hakuna-metadata-1.html Hakuna Metadata – Browsing history visualization for Linux + Firefox combo https://github.com/sidtechnical/hakuna-metadata-1 Metadata Investigation: Inside Hacking Team (29.10.2015) https://labs.rs/en/metadata/ Agência Pública – Vigilância About the Guardian Project ZUBOFF, Shoshana. Big other: surveillance capitalism and the prospects of an information civilization. Jounal of Information Technology, Oxford, v. 30, p. 75-89, abr. 2015. Acesso em: 23 jun. 2017. Rafael de Almeida Evangelista, Tiago C. Soares, Sarah Costa Schmidt, Felipe Lavignatti. DIO: A Surveillance Camera Mapping Game for Mobile Devices. Italian Journal of Science and Technology Studies 8 (2) pp. 129-150 Snowden Warns Governments Are Using Coronavirus to Build 'the Architecture of Oppression' - VICE co-founder Shane Smith interviews famed whistleblower Edward Snowden in "Shelter in Place," a new series on VICE TV - By Trone Dowd - Apr 9 2020
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Essa subpágina faz parte do Projeto Interdisciplinar Saúde Coletiva e Território [1] O município é uma construção político-administrativa e histórica, mas também é lugar, espaço vivido, percebido e conhecido que reúne eixos importantes para pensar projetos educativos. O município é um espaço socialmente produzido. O ato de habitar é fazer parte de uma história, é o depositário de todos os nossos saberes, das contradições que engendramos em sua construção, apropriação e transformação. Habitar é, representar o mundo, escolher, aprender, ser, conhecer, partilhar, amar. O modo como habitamos tem sido problemático, é uma partilha tensa e contraditória do nosso saber-fazer em um espaço comum (SANDEVILE JÚNIOR, 2010). PENSE SOBRE O TERRITÓRIO ONDE ESTÁ SITUADA A CASA ONDE VOCÊ MORA 1.a - Identificar 3 locais da paisagem que considera positivo, interessante, saudável. 1.b - Identificar 3 locais da paisagem bem próximo onde você mora que considera negativo, problemático, ruim, insalubre, não saudável. 2.c - Anotar o endereço desses seis locais. 2.d - Inserir as coordenadas geográficas (latitude e longitude) de cada um dos seis endereços. FOTOGRAFE CENAS DE SUA COMUNIDADE 2.a - Registrar com o uso da câmera fotográfica imagens sobre os lugares positivos e negativos do bairro onde mora. 2.b - Produzir uma Tabela e insirir as imagens produzidas. 2.c - Fazer a descrição da situação retratada justificando o que fez você escolher aquela cena para o registro. PUBLIQUE AS INFORMAÇÕES QUE VOCÊ PRODUZIU 3.a - Compartilhar via e-mail com seu Professor a Tabela (com as imagens, descrições e justificativas da escolha). 3.b - Verificar as correções anotações do Professor. 3.c - Siga as instruções para o licenciamento das imagens em licença Creative Commons.
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CDN ( Rede de Entrega de Conteúdo ) Uma CDN é uma plataforma de servidor, a qual é altamente distribuída, ajuda a minimizar atrasos no carregamento de conteúdos de Web, Reduzindo a distancia entre o servidor e o usuário. Fazendo com que todo mundo possa visualizar a mesma imagem com a mesma alta de qualidade. Em termos específicos, a tecnologia CDN fornece como benefícios principais para uma empresa: - Desempenho - Disponibilidade - Segurança - Inteligência Sem uma CDN, os servidores de origem de conteúdo devem responder a cada solicitação de usuário final, resultando em um tráfego significativo, fazendo com que aumente assim as chances de falha na origem. O maior consumidor de tráfego de Internet são os vídeos, onde temos a Netflix, que consome 37% e o Youtube, que fica com 16% do tráfego de downstream nos ISPs dos usuários. O problema disso é como escalar essa alta demanda, onde uma das principais soluções é baseada em uma infraestrutura distribuida a nível de aplicação, fazendo com que o conteúdo seja replicado e seja possível atender uma demanda escalonável. A CDN pode ser uma CDN privada ou de terceiros. A CDN privada pertence ao provedor de conteúdo como, por exemplo a Google que prove conteúdo ao Youtube. Enquanto a CDN de terceiros distribui conteúdo em nome de outros provedores de conteúdo, por exemplo, a Akamai que é uma CDN de terceiros que distribui conteúdos do Netflix e da Hulu. As CDN's comumente utilizam um desses 2 tipos de instalação de serviços: Enter deep: começou sendo utilizada pela Akamai e consiste em usufruir redes de acesso dos Provedores de Serviço de Internet pelo uso de clusters de servidores no acesso de ISPs por todo o mundo. Bring home: baseia-se em trazer consigo os ISP's, criando clusters grandes mas em pequenas quantidades utilizando uma rede privada de alta velocidade para conectá-los. Basicamente, o funcionamento das CDN’s consiste em reproduzir conteúdos que estão armazenados dentro dos Datacenter's. A versão reproduzida do conteúdo será salva em cache em várias localizações geográficas do planeta, chamados de Pontos de Presença (PoP). Esses PoPs conterão seus próprios servidores de cache e serão responsáveis por entregar esse conteúdo no local do usuário. Quando um usuário desejar visualizar um conteúdo, o mesmo será mapeado para um servidor de CDN idealmente localizado, e o servidor responderá com a versão em cache dos arquivos solicitados. Se em alguma ocasião o servidor mais próximo não conseguir entregar o conteúdo ao usuário, ele irá procurar por outros servidores em um ambiente de CDN. Resumidamente, os servidores CDN trabalham em “malha”, interligados e realizando comunicações entre si, visando fornecer os conteúdos mais rapidamente e com a melhor qualidade possível. Uma grande vantagem de se utilizar CDN é a redução do tempo de resposta dos servidores, pois os dados passam a não ter mais a necessidade de trafegar por longas rotas, fazendo com que o site consiga facilitar a interação dos usuários com os componentes, tendo assim uma otimização na rede. Dessa forma, transmissões de streaming também se beneficiam da CDN, pois ele auxilia na redução de delay (atraso) na transmissão de vídeo e áudio, já que disponibiliza à quem está assistindo o servidor mais próximo ao seu provedor de conexão de acesso a internet, dificultando que haja oscilações na transmissão. A CDN ajuda na economia de recursos de infra e na percepção de desempenho, um simples problema de rota, que poderia resultar em reclamações de lentidão, passa despercebido, já que os servidores da CDN estão espalhados em diversas redes e locais diferentes distribuindo o conteúdo do site do indivíduo normalmente. Custos adicionais por mês para redes de distribuição de conteúdo Existe um certo número redes de CDN gratuitas acessíveis, como: GoogleAPI, BootstrapCDN, Coral Content Distribution Network e CloudFlare. No entanto, a maioria dos CDNs é fornecida mensalmente com base no número de solicitações de recursos. O custo depende do número de visitantes e dos recursos disponíveis no seu site. Porém, essa situação pode se demonstrar custosa com o tempo, além do plano mensal de hospedagem. Existem diversas empresas que fornecem serviços nessa área de distribuição de conteúdo. Entre as mais famosas, destacam-se a Cloudfare, Google, Amazon e Microsoft. Cloudfare CDN: Utilizando o seu sistema de roteamento Argo Smart Routing, a Cloudfare dá suporte mais de 10 trilhões de requisições globalmente, com detecção de congestionamento em tempo real para entregar conteúdo de forma rápido pelas redes mais seguras. Cloud CDN (Google): Com armazenamento de cache pareado com diversos dos principais ISPs do mundo, a Cloud CDN fornece conteúdo para usuários em qualquer lugar do mundo, suportando protocolos como HTTP/2 e QUIC. Amazon CloudFront: É um serviço de CDN que entrega dados, vídeos, aplicações e APIs a clientes espalhados por todo mundo, de forma rápida, segura e com um ambiente facilitado para desenvolvedores. Por se tratar de um serviço da Amazon, pode ser facilmente integrado com serviços da Amazon Web Services. Azure CDN (Microsoft): Serviço com cobertura global e escalabilidade em massa, também é integrado aos serviços de cloud do Microsoft Azure. Este serviço de CDN também se integra com provedores como a Akamai e a Verizon. Akamai: Fornece serviços CDN melhores e seguros para as empresas, provisionando uma transferência de dados de alta velocidade e protegendo as companhias contra ataques. Possuem servidores no mundo todo que colaboram com taxas de transferência de dados mais rápidas, chegando ao cliente no local mais próximo. Cachefly: Oferece a implantação em tempo de execução com seu JavaScript Fly. Utilizando o anycast CDN, eles fornecem taxas de transferência até 10 vezes mais rápidas, com transferências seguras garantidas. Jsdelivr: Serviço de CDN gratuito para o gerenciamento de projetos de código aberto. Oferecendo uma API para os desenvolvedores que atuam nestes projetos. Tendo como seus principais focos a confiança e a segurança, vCDN são aplicativos de software de CDN virtualizados, ajudam a reduzir os custos ao se afastar dos servidores dedicados e são construídos especificamente para servidores compartilhados e multifuncionais. Com a capacidade dos processadores de hoje de oferecer suporte de vários sistemas de gerenciamento de vídeo, uma função do CDN usada para fornecer vídeo pode ser executada em uma VM(sistema de gerenciamento de vídeo), enquanto outros serviços podem operar em diferentes VMs no mesmo servidos físico. Com esse modelo permite que as operadoras utilizem melhor os recursos dos servidores, a CDN virtualizado pode ser mais econômico do que um CDN executado em uma infraestrutura dedicada. Mas, embora o vCDN diminua o custo, ainda não resolve os desafios relacionados ao planejamento de capacidade, agilidade ou qualidade. KUROSE, Jim F.; ROSS, Keith W.. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. 6. ed. São Paulo: Pearson Education, 2013. https://www.hostinger.com.br/tutoriais/o-que-e-cdn https://www.akamai.com/br/pt/cdn/what-is-a-cdn.jsp https://www.riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/3163/Artigo_LuisFernando_Vfinal.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://blog.brasilcloud.com.br/cdn-entenda-agora-o-que-e-e-suas-principais-vantagens/ https://www.researchgate.net/publication/299532516_The_Role_of_Content_Distribution_Networks_in_the_Future_Media_Networks Cloudfare CDN Argo Smart Routing Cloud CDN Amazon CloudFront Microsoft Azure CDN https://stlpartners.com/edge-computing/cdn-what-is-edge-cdn-and-virtual-cdn-vcdn/
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Casos de suicídio nos metrôs de São Paulo Através da Lei de Acesso a Informação tentamos ter acesso aos dados da companhia. O pedido foi negado. Por Júlio Vechiato, Leonardo Rezende e Thaís Regina Santos Contexto Para quase todos os moradores de grandes metrópoles, ter problemas no transporte público não é nenhuma novidade. O problema mesmo surge quando muitos desses problemas são mascarados e as empresas de serviço não são transparentes para com a população. Em São Paulo um bom exemplo são os casos de suicídio cometidos nas linhas de metrô. Não é incomum de vez em quando ouvir as mensagens dos alto falantes relatando problemas na circulação dos trens do metrô. Muitas vezes esses ‘problemas’ ditos pelos funcionários são por causa de suicídios cometidos nas estações. Uma característica adotada pelas empresas de trens e metrôs da cidade é não divulgar o número de casos, e também nem sempre comunicar o que aconteceu aos usuários. A alegação seria de que os dados poderiam estimular mais pessoas a cometer o ato. Porém, dados assim não só são importantes por si só como também necessários para entender esses casos que tanto acontecem no dia das pessoas. Por essa questão de transparência na saúde pública, o grupo encaminhou um pedido a Companhia Metropolitana de São Paulo, via Sistema Integrado de Informação ao Cidadão (SIC/SP), perguntando qual era o número de suicídios ocorridos no metrô Paulistano nos últimos 5 (cinco) anos. Processo e relação com o órgão Pela Lei de Acesso à Informação o órgão responsável tem um prazo de até 20 (vinte) dias para responder a solicitação, podendo este prazo ser prorrogado em mais 10 (dez) dias mediante justificativa expressa. Após os vinte dias obtivemos uma resposta da Companhia dizendo que o prazo para a solicitação de acesso aos documentos havia sido prorrogado. A justificativa do órgão seria de que “devido ao volume de informações, ainda se encontra em processo de elaboração”. Após o novo prazo de dez dias recebemos uma nova resposta, informando que o pedido de acesso a informação havia sido negado. A justificativa foi de que obedecendo às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Constituição Federal- Artigo 1, inciso III Protocolo da informação requerida Pesquisa de Solicitação por protocolo Protocolo: 499801613591 Situação da solicitação: Encerrada Data da Consulta: 18/11/2016 17:12:24 Órgão/Entidade: Companhia do Metropolitano de São Paulo SIC: Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRÔ A sua solicitação de acesso a documentos, dados e informações, teve seu prazo PRORROGADO. Justificativa da prorrogação: Informamos que, devido ao volume de informações, ainda se encontra em processo de elaboração. Desta forma, a pedido da área subsidiadora, com base no Decreto Estadual no 58.052, de 16 de maio de 2012, Artigo 15, Parágrafo 2o, solicitamos a prorrogação do prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de 10/10/2016, para respondermos à sua manifestação. Forma de recebimento da resposta: Correspondência eletrônica (e-mail) Data da Solicitação: 20/09/2016 Solicitação: Por uma questão de transparência na saúde pública, a pergunta é: qual o número de suicídios ocorridos no metrô Paulistano nos últimos 5 anos? Resposta recebida “Prezado(a) Sr(a) Júlio Lopes de Oliveira Vechiato A sua solicitação de acesso a documentos, dados e informações, de protocolo 499801613591, data 20/09/2016, FOI NEGADA. Órgão/Entidade: Companhia do Metropolitano de São Paulo SIC: Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRÔ Solicitação: Por uma questão de transparência na saúde pública, a pergunta é: qual o número de suicídios ocorridos no metrô Paulistano nos últimos 5 anos? Justificativa da Negativa de Acesso: A Companhia do Metropolitano de São Paulo- Metrô, segue estritamente recomendação da Organização Mundial da Saúde- OMS, e a Constituição Federal-Artigo 1°, inciso III, além de estar alicerçada no Decreto Lei n° 58052, Artigo 30, inciso III, pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população”. Em atenção à sua solicitação segue resposta. A divulgação de ocorrências com usuários ocorridas na via dos trens (tentativa de suicídio, suicídio, queda na via provocada intencionalmente por outro usuário - empurrão), pode incentivar sua prática ou demonstrar ser um meio para tal ato, além de causar prejuízos à população e ao sistema de transporte quando da sua ocorrência. Seguindo recomendação da Organização Mundial de Saúde e a legislação vigente, o Metrô tem por procedimento não divulgar esta informação. Código Penal - Artigo 122 (induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio) e Constituição Federal - Artigo 1o, inciso III (dignidade da pessoa humana). Agradecemos o contato e permanecemos à disposição.” Análise Certamente, a resposta é pautada em artigos e recomendações de outras instituições, com justificativa baseada em procedimentos já existentes. O Metrô não pode quebrar tais regras e isso é compreensível. Porém, a crítica então se direciona a quem estabeleceu tais regras em primeiro lugar. Mesmo que seja válida a preocupação com o possível incentivo da ação de se utilizar das linhas do metrô para o suicídio, evitar falar sobre o assunto também tem consequências negativas. A situação dos suicídios, não só no metrô, é grave e precisa ser discutida. O tema é tabu em uma sociedade que se mantém na lógica de “não reclame, trabalhe” ou “sempre siga em frente”. A atenção a problemas psicológicos não é estimulada pela nossa cultura, onde muitos taxam depressão como frescura, terapia como perda de tempo e suicídio como covardia. Essa vergonha em falar de um tema que afeta muitas vidas diariamente não contribui em nada para a solução do problema. Não se olha para o problema para fingir que o mesmo não existe. O clássico ditado “a ignorância é uma benção”. Em setembro de 2015, a OMS(Organização Mundial de Saúde) anunciou que o suicídio já matava mais jovens no mundo que o HIV. Segundo a OMS, 800 mil suicídios ocorrem a cada ano, sendo que para cada caso fatal, há 20 tentativas fracassadas. Calculando uma estimativa total, se tem 800 mil suicídios mais 16 milhões de tentativas ao ano. Ou seja, quase 17 milhões de pessoas, a cada ano, decidem se suicidar. E não estamos nem contando as pessoas que pensam na ação sem realizá-la. Não pode se assumir que todos eles foram incentivados pelo simples fato de falar do assunto. Em matéria da BBC, reportando os dados da OMS, uma das entrevistadas diz que “as pessoas acham que é um crime ter pensamentos suicidas. Não deveria ser assim”. Então o que tiramos dessa fala, que reverbera entre tantas pessoas na mesma situação? Que evitar falar do assunto, que transformar o tema em tabu só faz com que essas pessoas, que precisam tanto de ajuda e compreensão, se sintam sozinhas e ainda mais motivadas a tirarem suas próprias vidas. Dados de 2012 da OMS revelam que o número de suicídios (de jovens) nos países de média e baixa renda é o triplo do mesmo número em países de alta renda. Suicídio, obviamente, não é frescura, mas sim uma ação destrutiva estimulada por fatores econômicos, físicos, culturais. É uma porta de saída configurada por uma cultura que não compreende e não perdoa. E enquanto o tema da depressão e suicídio forem ignorados, esses números continuarão crescendo, até que alguém comece a levá-los a sério. Portanto, entendemos o medo que a corporação tem de falar sobre o assunto. Mas esse medo é consequência de um tabu, construído injustamente, que leva apenas à exclusão das milhões ou até mesmo bilhões de pessoas que sofrem com isso diariamente. São excluídas da esfera pública, sua existência ignorada até que parem de existir. Importância da LAI Qualquer informação, por menor que seja, pode ser tornar tema de uma grande reportagem. Como jornalistas, pesquisadores e cidadãos nenhuma informação deve estar fora do nosso alcance. Porém, muitas vezes encontramos várias barreiras que dificultam nosso trabalho, principalmente por causa da burocracia do sistema. Como divulgadores de informação é importante que nada fique sob ‘debaixo dos panos’ e que toda a informação fique clara para quem possa requerê-la. Até porque muitas vezes essas mesma informações parecem estar escondidas, sendo que se investigadas podem mostrar grandes problemas sociais. Por exemplo, uma análise do número de casos de suicídio nas linhas de metrô podem revelar se essa prática estaria aumentando, o que nos levaria a perguntar por quê? Eis a dúvida. O direito à informação é um direito humano fundamental. Para que isso aconteça um mecanismo jurídico se torna necessário e eficaz. Antes da lei de Acesso à Informação havia um pensamento de que informações públicas eram de segredo apenas dos próprios agentes públicos, o que fazia essas gestões pouco transparentes. Uma vez o cidadão tendo acesso a documentos e dados de seu interesse, este pode propor soluções e melhorias para administração pública. Ignorância não é uma benção, como dito na análise. Benção é saber o que antes estávamos ignorando ou o que não sabíamos. Todo ser humano aprende descobrindo, e a Lei de Acesso à Informação é um grande passo à frente nessa busca. Apenas um passo, mas um importante. Referências Perasso, Valeria - OMS: Suicídio já mata mais jovens que o HIV em todo o mundo. BBC Brasil, 22 de setembro de 2015. Link: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150922_suicidio_jovens_fd
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Anna Martins Daniel Teles Lucas Martins Matheus Joranhezon Stefania Bezerra Thiago Felix Wesley Araujo Na primeira sprint o foco da equipe foi a familiarização com o código do projeto, uma vez que o mesmo é muito grande e tem um alto nível de complexidade. Como orientado pelo coach selecionamos algumas issues no repositório oficial e escolhemos três para resolver nessa primeira etapa. Para isso a equipe foi dividida em três partes (duas duplas e um trio), sendo elas: Daniel Teles Lucas Martins Histórias alocadas: Issue 22 - Use the right gettext context function Stefania Bezerra Thiago Felix Histórias alocadas: Issue 21 - Remove maxlength from block config fields Trio: Anna Martins Matheus Joranhezon Wesley Araujo Histórias alocadas: Issue 253 - Change post/id to patch/id in the API As issues entregues nessa sprint foram: 21 - Remove maxlength from block config fields 253 - Change post/id to patch/id in the API As issues não entregues nessa sprint foram: 22 - Use the right gettext context function: Demandou uma investigação mais aprofundada de um problema que ocorreu após a correção da issue. Na segunda sprint o time estava um pouco mais familiarizado com o projeto. Com isso selecionamos as issues 21, 312, 315, 316 e para trabalhar, por serem issues simples e por ajudarem na transição do projeto para a sua versão 2.0. Entretanto, a maior parte da equipe foi surpreendida com inúmeros problemas no ambiente, tanto no Docker quando no Vagrant, alguns desses problemas foram solucionados e alguns persistem. Mas conseguimos contornar isso e trabalhar graças ao pareamento dos membros. O pareamento nessa sprint foi feito da seguinte forma: Daniel Teles Thiago Felix Histórias alocadas: Issue Stefânia Bezerra Lucas Martins Histórias alocadas: Issue 21 - Remove maxlength from block config fields Continuação: Issue 22 - Use the right gettext context function Matheus Joranhezon Wesley Araujo Anna Martins Histórias alocadas: Issue 312 - 315 - 316 As issues entregues nessa sprint foram: 21 - Remove maxlength from block config fields 312 - Improving UI 315 - Improving UI 316 - Improving UI Observações: Na Sprint 2 o aluno Lucas Martins tentou finalizar a resolução da Issue 22. Após realizar as alterações e testar o resultado, notou que uma das dependências utilizadas pelo Noosfero não implementa o método necessário para a resolução do problema. Mais informações podem ser encontradas no comentário do aluno na própria issue. Além deste problema, o aluno Thiago Felix resolveu a issue 311 e submeteu um Merge Request. Porém, como se pode ver no comentário do MR, a comunidade informou que esta issue será resolvida com a atualização de uma dependência, tornando o código submetido desnecessário. Consequentemente o MR foi fechado. As issues 312, 315 e 316 foram resolvidas pelo mesmo MR. Nesta sprint, o time já está mais familiarizado com o projeto, o ambiente está um pouco mais estável e passamos a utilizar o RocketChat para contatar a equipe mantenedora do projeto com uma frequência maior, a fim de solucionar alguns problemas e esclarecer alguns pontos, isso se mostrou uma decisão extremamente acertada até agora. No geral a nossa comunicação os mantenedores é bem positiva e os mesmos são extremamente solícitos na hora de nos ajudar. Os seguintes pareamentos foram planejadas: Anna Larissa Martins Lucas Martins Histórias Alocadas: Issue 296: Blocks configured to members don't display to environment administrators Issue 319: Fix plugins admin page Issue 332: User image on comment is too close to the textarea Stefânia Bezerra Thiago Rafael Histórias Alocadas: Finalização da Issue 21: Remove maxlength from block config fields Issue 310: Layout breaks when entering replies to main comment Issue 317: Problems in the presentation of nave-bar Issue 322: Manage users page layout is broken. Matheus Joranhezon Wesley Araujo Daniel Teles Histórias Alocadas: Issue 305: A community should not have route to friends Issue 318: Problem in aligning of search buttons Issue 146: Editor MCE com traduções incompletas Issue 179: Mostrar um botão “busca” para pesquisar em eventos Issue 313: Can't add profile picture Issues finalizadas: Issue 21: Issue 318 Issue 319 Issue 322 Issue 332 Issues não finalizadas Issue 296 Issue 310 Issue 317 Issue 146 Issue 179 Issue 305 Issue 313 Observações: A issue 296 foi planejada, mas ao começar sua implementação, notou-se que ela já havia sido resolvida. A issue 21 foi finalmente finalizada após o pedido da comunidade para atualizar a branch da feature com a master do projeto. Os problemas de ambiente recorrentes foram praticamente todos resolvidos nesta sprint. Pontos Positivos: Fechamos mais issues que nas sprints anteriores Houve melhor integração entre a equipe Comunicação com a comunidade foi muito positiva Problemas com ambiente foram finalmente resolvidos Pontos Negativos: Problemas de ambiente atrapalharam o desenvolvimento Alguns membros estiveram sobrecarregados e não puderam trabalhar adequadamente. Anna Larissa Martins Lucas Martins Histórias Alocadas: Issue 309: Buttons in General Categories Stefânia Bezerra Thiago Rafael Histórias Alocadas: Issue 310: Layout breaks when entering replies to main comment Issue 317: Problems in the presentation of nave-bar Matheus Joranhezon Wesley Araujo Daniel Teles Histórias Alocadas: Issue 146: Editor MCE com traduções incompletas Issue 179: Mostrar um botão “busca” para pesquisar em eventos Issue 313: Can't add profile picture Issue 305: A community should not have route to friends Issue 253: Change post/id to patch/id in the API As issues entregues nessa sprint foram: Issue 309 Nesta sprint foram aplicadas as técnicas de S.O.L.I.D. e Clean Code em diversos pontos do projeto. Por isso não definimos issues específicas a serem atacadas. Anna Martins Daniel Teles Lucas Martins Matheus Joranhezon Stefania Bezerra Thiago Felix Wesley Araujo Anna Martins Individuais - Pareados - Daniel Teles Individuais - 6 Pareados - 4 Lucas Martins Individuais - 8 Pareados - 3 Matheus Joranhezon Individuais - 7 Pareados - 3 Stefania Bezerra Individuais - 10 Pareados - 3 Thiago Felix Individuais - 2 Pareados - 3 Wesley Araujo Individuais - 2 Pareados - 1
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Este relato conta minha experiência pessoal ao longo da disciplina “ACH3707 - Seminários de Políticas Públicas Setoriais 2 - Multiculturalismo e Direitos”, ministrada no segundo semestre de 2018. A proposta do curso é fazer com que os discentes conheçam as culturas dos povos indígenas e, para além de uma perspectiva histórica, propõe o estudo e discussão das dinâmicas sociopolíticas envolvidas na vivência destas culturas. A metodologia utilizada é experiência contra hegemônica se comparada à maioria das demais disciplina na graduação, porque realiza, para além de discussões teóricas em sala, a vivência e contato direto com os povos originários do nosso território, com o objetivo de nos integrar, de nos fazer compreender suas formas de vida e relações sociais e da descoberta disso por nós mesmos, em uma contínua relação de ensino-aprendizagem. Tive a oportunidade de estar presente em duas vivências, uma na Aldeia Guarani no bairro do Jaraguá em São Paulo e outra na Aldeia Rio Silveiras, no município de Bertioga. O relato está dividido em quatro partes, sendo esta introdução a primeira. Na segunda parte, conto a minha experiência na aldeia localizada na capital paulista; em seguida, discorro sobre minhas impressões na Aldeia Rio Silveiras e, na última parte, apresento breves conclusões. As terras indígenas localizadas no bairro do Jaraguá em São Paulo compreendem cinco aldeias, Tekoa Pyau,, Ytu, Itawera, Itakupe, Itaendy e Yvy Porã, nas quais habitam cerca de 700 pessoas. Nossa visita à aldeia aconteceu em agosto de 2018 e, na ocasião, ocorria a finalização da construção da “Opy” ou casa de reza, um local sagrado para os indígenas. Fomos convidados a participar do mutirão de barreamento da construção e, em seguida, de sua inauguração. Antes de seguirmos para o mutirão, conhecemos as aldeias mais próximas da entrada das terras. Chamou minha atenção a condição de precariedade das moradias, inclusive por haver vários pontos sem saneamento básico. Some-se a isso a grande população de cães e gatos, que se aproxima ao número de moradores. A informação dada é que os animais são abandonados no local e são aceitos pelos moradores. Enquanto caminhávamos pelo espaço, pudemos conhecer um pouco de sua história. As terras do Jaraguá constituem a menor reserva indígena do país (1,7 hectares). Há alguns anos, após travada luta política pela comunidade Guarani, a reserva havia sido demarcada e teve seu território aumentado para 532 hectares. Contudo, recentemente o Governo Federal revogou a portaria que instituiu a demarcação. Tal fato, além de representar um ataque aos direitos daquela população, parece representar um posicionamento do governo de indisposição para agir no sentido de diminuir a vulnerabilidade social ali presente. A aldeia está dentro da cidade e é cercada por grandes rodovias. Uma complexa questão é tentar entender como se dá a manutenção da vida naquele território e os constantes “choques culturais” pela proximidade com os não-indígenas e a contínua interação. De que modo isso impacta a vida dos Guarani? Um ponto que me marcou foi quando um morador da aldeia, já no mutirão de barreamento, mostrou um tanque construído em que seriam colocados peixes para que pudessem pescar, já que não há mais rios no local. Além disso, em um determinado momento, uma das crianças da aldeia que estava junto do nosso grupo desde o início da visita, pediu-me para que o levasse de volta à aldeia dele, localizada na entrada das terras. Quando o perguntei o porquê, ele me respondeu que se sentia amedrontado de atravessar a estrada sozinho pois, certa vez, quando estava com sua irmã, foi abordado por um estranho que tentou pegá-los. Em minha visão, a demarcação da terra e aumento do território reservado poderia ser positivo para garantir maior segurança à comunidade e liberdade para o exercício de seus direitos. O dia seguiu com o mutirão de barreamento e o grupo conseguiu finalizar a casa de reza. Entre as impressões da visita destaco, para além da preocupação causada pelo contexto de vulnerabilidade social apontado, a grande generosidade do povo guarani ao compartilhar conosco um momento de muito valor para eles - a construção da casa de reza - e o senso de coletividade notado em cada ação, desde a receptividade e partilha do almoço e espaço à contação de suas histórias e experiências. A visita à aldeia Rio Silveiras, em Bertioga, foi o ponto alto do curso. Preparamo-nos durante todo o semestre para a imersão. Dividimo-nos em grupos, cada um encarregado de propor determinadas atividades para tornar a vivência mais prazerosa e um momento de interação e aprendizagem mútua entre nós e a comunidade Guarani. Optei por estar no grupo encarregado de registrar as histórias orais do povo da aldeia. Nosso objetivo era, sabendo da rica quantidade de histórias e saberes partilhados pelos índios oralmente, registrar um pouco disto para construir algo físico, que pudesse servir para difusão desta tradição e acesso à memória coletiva. Chegamos na aldeia na quinta à noite (11/10) e lá permanecemos até a tarde de domingo (14/10). Logo que chegamos, pensei no contraste com o cenário das terras indígenas do Jaraguá. A Rio Silveiras é imensamente maior e possui melhores condições de infraestrutura. A terra já é demarcada e possui cinco núcleos. Ficamos acampados no primeiro deles, o Núcleo da Porteira. Se as condições de infraestrutura pareciam diferentes, a generosidade e modo de encarar a vida logo apontou semelhanças. Sob forte chuva e sabendo que teríamos de acampar, o Pajé nos recebeu e simbolicamente cedeu a casa de reza, local sagrado para seu povo, para que nós pudéssemos dormir na primeira noite. Ainda no mesmo dia participamos de cerimônia na casa de reza, atividade que aconteceu também nas duas noites seguintes. Foi a primeira vez em que pude participar de uma cerimônia do tipo. Mais uma vez, pude observar como o povo guarani é receptivo no sentido de estar aberto ao compartilhamento e de isso ser feito de um modo bastante simples e natural. Ao longo da reza, era possível juntar-se aos homens e mulheres que estavam dançando, cantando e tocando e instrumentos. Terminada a reza, jantamos e nos acomodamos em nossas barracas. No dia seguinte, pela manhã visitamos uma cachoeira próxima e, quando retornamos à aldeia, fizemos uma sequência de brincadeiras com as crianças. À noite, voltamos à casa de reza e, desta vez, a cerimônia contou com a presença de duas lideranças indígenas de outras aldeias, que estavam a percorrer o estado discutindo a conjuntura política. Estávamos a alguns dias do segundo turno das eleições gerais e os direitos indígenas era pauta política em disputa. No sábado, fomos até o Rio Silveiras, que dá nome à aldeia, bem como conhecemos alguns dos núcleos seguintes, mais afastados. Já no domingo pela manhã começamos a preparar nosso retorno à São Paulo. A seguir, ressalto as principais impressões que tive do conjunto destas vivências. A primeira delas tem relação com a forma com a qual os indígenas lidam com o tempo. Para mim, acostumada a olhar constantemente no relógio e dispor de cronogramas e calendários para adequar minhas rotinas de acordo com tempo definido, foi novo poder conviver em um contexto em que estar “neste tempo” não era o mais importante. Se algo não acontece em um determinado horário ou não segue estritamente o planejado, não há frustação ou estresse. É porque deveria acontecer daquela forma. É curioso perceber, por exemplo, como números e marcadores temporais comuns a nós não fazem parte do cotidiano Guarani. Em segundo lugar, chamou minha atenção a relação da comunidade com a natureza. Para além de um espaço geográfico, a terra é, para os indígenas, um ser vivo que consideram como mãe. Dela provém não só a subsistência material, mas também a espiritual. O Nhandereko, como os Guarani chamam a cultura, demonstra a relação de cuidado com a natureza e da importância de percebê-la na sua integralidade, diretamente ligada ao seu modo de ser e viver. A política de resistência cotidiana que vivem os Guarani também me marcou. Em conversa com o cacique, figura política máxima da aldeia, discutimos sobre as dificuldades de se manter o nhandereko e fazê-lo superar as influências externas que a todo momento tentam interferir. É desafiador transmitir a cultura e manter-se ligado às raízes quando se cria um contexto de instabilidade social e se permite a entrada de terceiros na aldeia que, pelo menos no nível do discurso, estão interessados em ajudar neste sentido, mas que não raro buscam algo em troca desta “ajuda”. O cacique comentou dos diversos grupos religiosos que tentam adentrar a aldeia para instalar templos e catequizar moradores. Ainda que em nível distinto, mesmo nós, estudantes, somos responsáveis por algum impacto na organização política da aldeia. Nossa presença em um ou outro núcleo, a distribuição dos objetos que levamos, a escolha dos lugares que visitamos, impactam em alguma medida as dinâmicas sociais e relações de poder na comunidade. De todos os momentos vivenciados, sem dúvida o que mais me marcou foi a experiência da casa de reza na noite da sexta-feira, quando recebemos duas lideranças indígenas de outras aldeias para discutir a conjuntura política no contexto das eleições. Ouvi-los contar seus relatos de luta pelos direitos do povo indígena me fez perceber sua capacidade ímpar de organização política e de resistir. Certamente, o contexto político é desfavorável a esta organização, mas isso não os fazem recuar. Pelo contrário, percebem a importância ainda maior de continuarem a formação política e a união de forças para assegurar os direitos já conquistados e avançar em outros. Em suma, se tivesse de definir três palavras-sentimento para esta vivência, escolheria acolhimento, sabedoria e resistência. Acolhimento porque o povo Guarani nos tratou de forma muito receptiva a todo o tempo. Compartilharam, sem hesitar, histórias, momentos, espaços. Imagino que a facilidade com que isso ocorra esteja relacionada à ausência do sentimento de posse sobre as coisas materiais e imateriais. Não se guarda para si, há o hábito da difusão, do compartilhamento. Neste sentido, percebo também este modo de vida como sábio, porque não constrange, não limita, mas expande possibilidades de viver. A relação com a natureza e os fenômenos da vida também é de uma sabedoria ímpar. Respeitar o tempo dos acontecimentos, o meio ambiente, assim como as adversidades, que são tratadas como parte da vida. Tudo isso tem a ver com resistência. Resistir, apesar das influências externas e dos conflitos que se criam internamente, para manter de pé seu nhandereko e permitir que as próximas gerações a vivam. Saio, certamente, com o olhar e modo de pensar modificados. Aos Guarani, agradeço a oportunidade e os saúdo pela sua luta.
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Bem-Vindo ao Curso de Graduação em Engenharia Aeronáutica! Mantido pelo Instituto de Engenharia == Introdução ==A diferença básica é que Ciências Aeronáuticas forma pilotos comerciais. Esse profissional também pode trabalhar na área de gestão, na torre de controle dos aeroportos ou na supervisão do trabalho das equipes em terra. Já o curso de Engenharia Aeronáutica forma profissionais que projetam, constroem e fazem manutenção de aeronaves, na indústria ou em companhias aéreas. O que você pode fazer Engenharia aeroespacial Projetar veículos espaciais, satélites e foguetes, definindo os dados técnicos necessários a sua construção, a seu lançamento e a sua operação. Fiscalização Fiscalizar o cumprimento de normas definidas pela Agência Nacional de Aviação (Anac) em aeroportos, companhias aéreas, aeroclubes e empresas de táxi aéreo. Manutenção Coordenar a realização de reparos, manutenção preventiva e inspeções periódicas das estruturas, dos sistemas e equipamentos de aeronaves. Projeto Desenhar a estrutura e os componentes de aeronaves, definindo os materiais e os processos empregados na produção e realizando ensaios e testes antes da fabricação em escala industrial. Sistemas Projetar, construir, testar e instalar motores, instrumentos de controle e sensores em aeronaves. Definir as especificações dos mecanismos que controlam o trem de pouso, a alimentação de combustível e a pressurização da cabine, entre outros. Mercado de Trabalho Indústrias aeronáuticas, como a Embraer, são o principal mercado para este engenheiro. Há também demanda em firmas fornecedoras da Embraer, em órgãos da Aeronáutica e em fábricas de helicópteros. A presença de duas fábricas de aviões experimentais em São João da Boa vista (SP) atrai investimentos e cria novos empregos na região. A perspectiva é que ali se forme um polo aeronáutico nos próximos anos. A área de manutenção de aeronaves é a mais aquecida. Os profissionais são contratados por grandes companhias aéreas, que possuem centros de manutenção, para realizar os reparos em aviões ou helicópteros, ou por empresas terceirizadas que oferecem esse tipo de trabalho. “Outra área que demanda esse engenheiro é a de desenvolvimento de projetos. Nesse caso, também são contratados pelas fábricas”, conta Pedro Marcelo Ferreira Pinto, coordenador do bacharelado em Engenharia Aeronáutica da Unitau. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) inclui o bacharel em seus concursos para trabalhar na fiscalização da aviação civil. Curso Os dois primeiros anos são de disciplinas básicas das engenharias – física, química, matemática e computação. A partir do terceiro ano, começam as matérias tecnológicas, como eletrônica e dinâmica de sistemas de controle, além das específicas, como dinâmica estrutural, dinâmica de voo e homologação de aeronaves. Trabalho de conclusão do curso e estágios são obrigatórios. Atenção: Univap (SP), UNB, UFMG,UFSC e UFSM (RS) oferecem curso de Engenharia Aeroespacial ; o ITA (SP) possui Engenharia Aeronáutica e Engenharia Aeroespacial. Engenharia_Aeronáutica na wikipedia
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Instituto : Instituto de Psicologia Coordenadoria : Coordenadoria de Educação de Nível Superior A proposta inicial da catédra de psicologia da Wikiversidade é de passar e adquirir conhecimento sobre a psicologia, psicanálise e sobre as ciências do comportamento de maneira geral. Os participantes do curso deverão participar com assiduidade a carteira de psicologia. Nessa proposta de curso, lanço a divisão entre os usuários nas categorias: docentes e alunos. Não há diferença entre eles, no que diz respeito a hierárquia, tendo em vista que a wikiversidade é parte da wikipédia e esta - bem como todos os projetos wiki - é livre, e de regime comunal. A diferença consite, então, que os "docentes" estarão "vinculados" à catédra e revisarão todas as edições que ocorrerem nas páginas do curso de psicologia, além disso deverão estar a disposição dos alunos e demais internautas que necessitarem de ajuda, seja nos temas do curso ou na utilização dos mecanismos oferecidos pelo projeto. História da Psicologia Introdução à Psicologia Desenvolvimento Humano I Psicologia Geral I Psicologia Social I Neuroanatomia Psicofisiologia Desenvolvimento Humano II Psicologia Geral II Psicologia Social II Psicologia Cognitiva Semiologia Psiquiátrica Teorias da Personalidade I Técnicas de Avaliação I Psicopatologia I Neurociências Psicologia Infantil Teorias da Personalidade II Técnicas de Avaliação II Psicopatologia II Psicologia do Adolescente Psicologia do Adulto Teoria Psicanalítica Técnicas de Avaliação III Psicopatologia III Psicologia do Idoso Psicologia de Grupo Psicologia do Trabalho Entrevista Clínica Psicoterapia Cognitivo-Comportamental Ética e Deontologia em Psicologia Psicoterapia Psicanalítica Psicologia da Educação Técnicas de Intervenção I Psicologia Experimental Psicofarmacologia I Técnicas de Intervenção II Psicoterapias I Psicologia Forense Pesquisa em Psicologia Psicofarmacologia II Psicoterapias II Trabalho de Conclusão de Curso Tópicos Avançados em Psicologia Psicologia do Excepcional Desenvolvimento Psicomotor Introdução à Psicologia Clínica: História e Fundamentos Introdução à Psicanálise: Freud Psicanálise: Klein, Bion e Winnicott Psicanálise: Lacan Teorias e Técnicas Psicoterápicas:Terapia Cognitivo-Comportamental, Psicodrama e Gestalt-Terapia Corpo e Sujeito: Diferentes Perspectivas, Diferentes Diagnósticos e Tratamentos Investigação Psicológica Pelas Técnicas: TAT/CAT e Teste de Rorschach Trabalho de Pesquisa em Psicologia Clínica e Psicanálise II Psicologia e Deficiência Pesquisa em Psicologia Clinica e Psicanálise Ética na Clínica Trabalho de Pesquisa em Psicologia Clínica e Psicanálise I Corpo, Movimento e Expressão em Psicologia Clinica O Atendimento Clínico Cognitivo-comportamental: Novas Perspectivas Teorias e Crítica das Técnicas em Psicanálise Psiconeurologia Técnicas de Investigação Psicológica através TAT e CAT
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Lição de "Lutas" do Curso de Educação Física na Formação Básica parte do Instituto de Formação Básica Responsabilidade do Instituto de Educação Física e Esportes Devido a diversidade cultural não temos como indicar apenas um jogo, e não podemos também ensinar todos. Então escolha um dos itens da lista abaixo para servir de exemplo e aprendizado sobre os "Lutas". Definição Lista de "Lutas"
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Subtração é uma operação matemática que indica quanto é um valor numérico (minuendo) se dele for removido outro valor numérico (subtraendo). Uma subtração é representada por: a − b = c {\displaystyle \,\!a-b=c} a {\displaystyle \,\!a} é o minuendo, b {\displaystyle \,\!b} é o subtraendo, c {\displaystyle \,\!c} é a diferença. A subtração é o mesmo que a adição por um número de sinal inverso. É, portanto, a operação inversa da adição. A subtração é a diferença entre duas quantidades, por exemplo, 4 tem 3 unidades a mais que 1, ou seja na soma 1 + 3 = 4, mostra-se que 3 é a diferença entre esses dois números, logo 4 - 1 = 3. Acompanhe o mesmo exemplo com palitos de fósforo: A próxima tabela mostra os números correspondentes a cada quantidade de palitos: Assim, usando os palitinhos, Transformando em números, 4 - 1 = 3. Para efetuar 9456021-154631 por exemplo, segue-se o mesmo método que o da adição, mas subtraindo os algarismos de cima com os de baixo. Caso o algarismo de baixo seja maior que o de cima, diminui em um o algarismo da esquerda coluna superior e escreve o um em cima da coluna. 1 9456021 ---> 9455921 -154631 -154631 --------- 9301290 Usando o último exemplo, faremos a leitura da subtração : Um menos um é igual a zero(1-1=0). Doze menos três é igual a nove(12-3=9). Tiramos a nove o valor de um e ficamos com oito(9-1=8). Ficamos oito menos seis é igual a dois(8-6=2). Cinco menos quatro é igual a um(5-4=1). Cinco menos cinco é igual a zero(5-5=0). Quatro menos um é igual a três(4-1=3). Unindo tudo com o nove obtemos nove milhões, trezentos e um mil, duzentos e noventa(9301290). Fechamento: A diferença de dois números reais será sempre um número real. Elemento neutro: O número 0 (zero) não altera a diferença, em qualquer posição. Assim, x - 0 = x, y - 0 = y, e x - 0 - y = x - y, sendo x diferente de y. Anulação: Quando o minuendo é igual ao subtraendo, a diferença será 0 (zero). Distributiva: Quando se possui expressões do tipo A X (B - C), pode-se realizar primeiro a subtração do parênteses e após a multiplicação ou primeiro a distribuição e após obter a diferença, por conta desta propriedade. Exemplo: 2×(5-3) =2×(2) =4 =2×(5-3) =(2×5)-(2×3) =(10)-(6) =4 ATENÇÃO: As propriedades comutativa( a qual a ordem do elementos não altera o resultado ) e a Associativa( a qual a associação dos elementos por meio de parênteses, colchetes ou chaves não altera o resultado) não se aplicam a essa operação.Exemplo: Comutativa: 5-3≠3-5 2≠-2 0≠4 Associativa: (5-3)-2≠5-(3-2) (2)-2≠5-(1) São indicados os jogos em que os dados ou balões estão caindo e o aluno precisa digitar a diferença dos números destes antes que eles cheguem ao chão.
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Bem-vindo a disciplina de Macroeconomia Macroeconomia (do grego: μακρύ-ς /ma ́kri-s/ grande, amplo, largo e οικονομία /ikono ́mia/ lei ou administração do lar) é uma das divisões da ciência econômica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo. A macroeconomia é um dos dois pilares do estudo da economia, sendo o outro a microeconomia. O estudo macroeconômico surgiu como forma de oposição ao sistema mercantilista vigente na Europa, este movimento foi chamado por Keynes de Revolução Clássica. Os dois dogmas mercantilistas atacados pelos clássicos eram, o metalismo (a crença de que a riqueza e o poder de uma nação estava no acúmulo de metais preciosos), e a crença na necessidade de intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista. O primeiro trabalho clássico foi A riqueza das nações, 1776 de Adam Smith, sendo considerado a partir desta publicação o início ciência econômica. O termo macroeconomia teve origem na década de 1930 a partir da Grande Depressão iniciada em 1929, onde foram intensificadas a urgência dos estudo das questões macroeconômicas, sendo a primeira grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, do economista britânico John Maynard Keynes, dando origem a Revolução Keynesiana que se opôs à ortodoxia da Economia Clássica. A macroeconomia concentra-se no estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconômicos) da economia no que concerne principalmente à produção, à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os objetivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da economia, o pleno emprego, a estabilidade de preços e o controle inflacionário. Bacharelado em Administração Bacharelado em Ciências Contábeis
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46 Curso Livre de Redes de Computadores I Curso Livre de Redes de Computadores I/MoocIndex Curso Livre de Redes de Computadores I/Segurança de Redes/Questões sociais Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão Curso Livre de Redes de Computadores I/Segurança de Redes/Questões sociais/script Nenhum vídeo definido. Curso Livre de Redes de Computadores I/Segurança de Redes/Questões sociais/quiz Nenhuma leitura adicional definida. Navegação Introdução a Redes de Computadores Usos de Redes de Computadores Hardware e Software de Rede Hardware de Rede Software de Rede Modelos de Referência e Exemplos de Rede Modelos de Referência Exemplos de Rede A Camada Física A base teórica da comunicação de dados Meios de transmissão Modulação Digital e Multiplexação A Rede de Telefonia A Camada de Enlace de Dados Projeto da Camada de Enlace de Dados Protocolos Básicos de Enlace de Dados A Subcamada de Controle de Acesso ao Meio Protocolos de Acesso Múltiplo Ethernet LANs sem fios Comutação na camada de enlace de dados A Camada de Rede Projeto da camada de rede Algoritmos de roteamento Algoritmos de controle de congestionamennto Qualidade de serviço Interligação de redes A camada de rede da Internet A Camada de Transporte O serviço de transporte Elementos de protocolos de transporte Controle de Congestionamento UDP TCP A Camada de Aplicação DNS Correio eletrônico WWW Segurança de Redes Criptografia Algoritmos de Chave Simétrica Algoritmos de chave pública Segurança da comunicação Segurança de correio eletrônico Segurança da Web Questões sociais Segurança da Web
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Proposta: Reunir, organizar, classificar conteúdos que estão sendo produzidos e publicados (reportagens, estudos, notícias, pesquisas), sobre os tópicos a seguir: Faça você mesmo – soluções inspiradas pelo coronavírus: https://internacional.estadao.com.br/noticias/nytiw,faca-voce-mesmo-solucoes-inspiradas-pelo-coronavirus,70003260374 Para entender e colaborar com as iniciativas cidadãs de produção de equipamentos de proteção para hospitais: https://medium.com/@olabimakerspace/para-entender-e-colaborar-com-as-iniciativas-cidad%C3%A3s-de-produ%C3%A7%C3%A3o-de-equipamentos-de-prote%C3%A7%C3%A3o-para-9ca975f65cc Como os trabalhadores e as pessoas afetadas pela crise covid-19 estão se articulando, se organizando e criando novas formas de luta e solidariedade ¿Epidemia? Massacre de Estado - Federação Anarquista de Turim: http://www.nu-sol.org/blog/epidemia-masacre-de-estado/ Sobrevivendo ao Vírus: Um Guia Anarquista: https://pt.crimethinc.com/2020/03/20/sobrevivendo-ao-virus-um-guia-anarquista-capitalismo-em-crise-totalitarismo-crescente-estrategias-de-resistencia Uso das tecnologias para avaliar, acompanhar as formas de contágio. Impactos sobre os direitos humanos, privacidade. Google, Facebook discuss helping government track coronavirus spread - Business Insider: https://www.businessinsider.com/google-facebook-discuss-helping-government-track-coronavirus-spread-2020-3 Israel Spyware Firm NSO Wants to Track and Stop Coronavirus - Bloomberg: https://www.bloomberg.com/news/articles/2020-03-17/surveillance-company-nso-supplying-data-analysis-to-stop-virus La geolocalización de móviles medirá cómo se cumple el estado de alarma: https://cincodias.elpais.com/cincodias/2020/03/19/companias/1584655719_726663.html Grads of Life BrandVoice: Future Proof Your Workforce: https://www.forbes.com/sites/zakdoffman/2020/03/14/coronavirus-spy-apps-israel-joins-iran-and-china-tracking-citizens-smartphones-to-fight-covid-19/#5eb2cf75781b Coronavirus lockdowns have changed the way Earth moves - Nature: https://www.nature.com/articles/d41586-020-00965-x Esclarecimentos, de Giorgio Agamben: https://medium.com/@rondnunes/esclarecimentos-d01f7556bb90 Tratados a todo custo, de Roberto Esposito: https://medium.com/@rondnunes/tratados-a-todo-custo-de-roberto-esposito-5b74ab4cdacd Social Distancing, de Giorgio Agamben: http://autonomies.org/2020/04/giorgio-agamben-social-distancing/ Aprendiendo del virus - Paul Preciado: https://elpais.com/elpais/2020/03/27/opinion/1585316952_026489.html Exceção viral, de Jean-Luc Nancy: https://medium.com/@rondnunes/exce%C3%A7%C3%A3o-viral-de-jean-luc-nancy-96446a71e4c6 O estado de exceção provocado por uma emergência imotivada. Artigo de Giorgio Agamben - IHU: http://www.ihu.unisinos.br/596584-o-estado-de-excecao-provocado-por-uma-emergencia-imotivada Emergencia educacional pandemica Conexões entre práticas educacionais e investigativistas nas condições de impossibilidade de metodologias presenciais de ensino e aprendizado Práticas educacionais e informação cidadã para defesa de práticas de saúde coletiva Educação à Distância (EaD) + educomunicação (educação mediátic EaD + Ciencia Aberta Cidadã EaD + práticas de saúde mental EaD e promoção de segurança alimentar EaD + estratégias de autodesenvolvimento econômico solidário, combate a desemprego, desalento e desatualização de trabalhadores não empregados EaD e mobilização coletiva para democratização das deliberações sobre políticas curriculares e avaliativas EaD e democratização da gestão escolar / governança democrática de empresas e organizações não governamentais educacionais EaD e tecnologias de larga escala de difusão e promoção do acesso à informação (uso educacional de mídias de massa) Uso e relevância de ciberaudiovisual, jogos, games, rpgs e docugames para a promoção de aprendizagem não presencial Metodologias ativas de promoção de aprendizagem não presencial Arranjos de autodidatismo coletivo Bibliograficos Videográficos Como a área da educação está sendo impactada e como as universidades, estudantes e trabalhadores estão se reagindo às propostas de implementação de ensino à distância. Guia EAD e Covid-19 - Campanha Nacional pelo Direito à Educação: https://media.campanha.org.br/acervo/documentos/COVID-19_Guia3-EaD_FINAL.pdf Educação Aberta - https://pt.wikiversity.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_Aberta UFMG: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/aulas-prograd UFABC: https://www.facebook.com/adufabc/posts/2598292390415126 Forum das Seis: http://adunicamp.org.br/novosite/carta-aberta-do-forum-das-seis-a-respeito-da-pandemia-do-coronavirus-e-das-medidas-que-devem-ser-adotadas-pelas-universidades-estaduais-paulistas-e-pelo-centro-paula-souza Expansão das formas de controle social, militarização da vida. Bosses Panic-Buy Spy Software to Keep Tabs on Remote Workers - Bloomberg: https://www.bloomberg.com/news/features/2020-03-27/bosses-panic-buy-spy-software-to-keep-tabs-on-remote-workers KALIL, I. & SANTINI, R.M. “Coronavírus, Pandemia, Infodemia e Política”. Relatório de pesquisa. Divulgado em 01de abril de 2020. 21p. São Paulo/Rio de Janeiro: FESPSP/UFRJ: https://www.fespsp.org.br/store/file_source/FESPSP/Documentos/Coronavirus-e-infodemia.pdf bem vindo ao estado suicidário - Vladmir Safatle: https://n-1publications.org/004 crônica da psicodeflação, pt1 - Franco Berardi: https://n-1publications.org/002 crônica da psicodeflação, pt2 - Franco Berardi: https://n-1publications.org/003
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Bem-Vindo ao Curso de Graduação de Teologia! Este projeto tem como objetivo oferecer material completo e genérico nas disciplinas que compõem a grade curricular de Teologia, oferecendo também a pós-graduação em diversos segmentos.Servirá como um guia independente ou auxílio para aqueles que desejam especializar-se em Ciências da Religião sob uma abordagem científica. Este curso foi desenvolvido para que o leitor possa estudar de forma independente os módulos que lhe forem de maior proveito, ou no caso do estudo dirigido para funcionar como um curso de Ciências da Religião de nível superior. Buscamos sistematizar o estudo de forma racional e completa como deve ser a formação de um teólogo laico, que mais do que enfocar meramente a formação em uma religião ou credo específico possibilitar dispôr de material nacional e internacional para servir de ferramentas para que o próprio leitor possa pesquisar por si mesmo. Desta forma buscamos ter o conteúdo mais completo possível sob as seguintes regras: Não ter mais do que seis matérias obrigatórias por estágio; Oferecer as matérias em tópicos que seguem o príncipio: Conceitos básicos,origem ,história,aplicações e conclusão. O curso foi criado para ser completado em quatro anos. Ensino Médio completo. Introdução a Teologia Introdução a Antropologia Introdução a Mitologia Introdução a Psicologia Introdução a Filosofia Mitologia Primitiva História das Religiões Metodologia da Pesquisa Científica Mitologia Oriental Mitologia Ocidental Mitologia Moderna
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Porto dos Pilões é uma comunidade quilombola localizada no estado de São Paulo, no município de Iporanga, na região do Alto Ribeira. A comunidade é formada por 51 famílias e sua área era de aproximadamente 6.222,30 ha (hectares), até 2001, quando as terras foram tituladas com 5.925,99 ha. O nome da comunidade Pilões é originário das pedras do rio, que tinham muitos buracos, assemelhando-se a um pilão. O bairro é conhecido como Porto dos Pilões, pois era ali onde desembarcavam mercadorias para a sede das fazendas que utilizavam mão-de-obra escrava. O quilombo Porto dos pilões localiza-se no estado de São Paulo, no município de Iporanga, na região do Alto Ribeira. Coordenadas: -24.272836,-48.484072 Veja no mapa Relatos de moradores dizem que, no século XVII, moravam senhores brancos com seus escravos na região onde se encontra hoje a comunidade de Porto dos Pilões. Nesse primeiro momento, essa ocupação era devido à mineração dessa região, feita pelos escravos. Segundo moradores, os brancos saíram em busca de riquezas em outras regiões e os antigos escravos continuaram nas terras, se organizando de maneira cooperativa e solidária, para formar a comunidade quilombola. Sofreram ocupação durante dois ciclos econômicos que passaram pela região, do ouro e da cultura de arroz e cana-de-açúcar. A história do Vale do Ribeira e da formação das comunidades quilombolas remanescentes são paralelas. Contemporaneamente essa história é apresentada através das mudanças no modo tradicional de vida dessas comunidades a partir das intervenções do Estado na questão fundiária, na política de instalação de usinas hidrelétricas no curso do rio e na formulação de políticas ambientais, todas interferindo nas relações sociais das territorialidades tradicionais das comunidades do Vale do Ribeira. A formação histórica das comunidades quilombolas no Vale do Ribeira deu-se a partir da decadência da atividade mineradora na região, viabilizando o assentamento de escravos libertos em terras livres da ocupação branca. Durante esse período, negros de várias procedências, principalmente das grandes fazendas locais, assentaram-se como camponeses livres em suas terras, dando origem a grande parte dos atuais quilombos. A religião oficial do quilombo é a católica, devido a influência de padres em sua história. Segundo relatos de moradores, todos eram católicos e faziam terços, todos os anos um padre vinha rezar a missa com eles. Mais tarde foi criada uma capela, que em 1983 foi substituída por uma igreja de alvenaria. Os moradores tradicionais não usavam sapato e remédios industrializados, seus métodos de cura incluíam raízes, ervas e também simpatias. Os defuntos eram levados ao bairro de Ivaporunduva de canoa e lá eram enterrados, mas devido às enchentes e às longas viagens necessárias foi construído um cemitério na comunidade. Utilizam seus conhecimentos tradicionais nas áreas de uso múltiplo onde ocorrem as formas mais intensivas e permanentes de uso do solo, tais como: habitações, hortas, pomares domésticos, áreas de pastagens formadas, áreas de culturas perenes, roças e criações de animais de pequeno porte. Das várias espécies tradicionalmente cultivadas, apenas algumas necessitam de um trabalho coletivo, outras necessitam de auxílio externo, sendo realizadas exclusivamente pelo grupo doméstico, que é onde se enquadra o plantio da mandioca e do feijão, que possuem ciclos peculiares para suas colheitas. A ocupação em Pilões está relacionada à existência de escravos na antiga Fazenda Santana desde 1844 e que constituíram os troncos familiares Rodrigues da Silva, Dias, Batista, Costa, Santos, Pedroso, Gonçalves, Oliveira, Machado e Antunes. O início da ocupação da região do Porto dos Pilões foi marcado pro extrema violência, não apenas relacionada à atividade garimpeira, mas também da resistência negra à situação escravista, revelada em rebeliões, mortes, fugas e formações dos quilombos. As terras de Porto dos Pilões foram parcialmente tituladas em 2001 pelo governo do Estado de São Paulo com 5.925,99 hectares, área correspondente a 95% do território total da comunidade. O Incra abriu processo para regularizar as terras de Porto dos Pilões, porém, até maio de 2007, nenhuma providência havia sido implementada. O uso do espaço engloba: áreas de uso comum, de extrativismo, áreas de preservação ambiental (parque estadual). Comunidades Quilombolas do vale do Ribeira, Pilões. São Paulo: Disponível em: . Acesso em: 17 de abril de 2013. Amorim, Cleyde Rodrigues.A TERRITORIALIDADE DAS COMUNIDADES NEGRAS REMANESCENTES DE QUILOMBOS E O CONCEITO DE ‘QUILOMBO’. São Paulo: Disponível em:. Acesso em: 30 de abril de 2013. Vale do Ribeira. Acesso em 18 de maio de 2013. Quilombos do Ribeira, A luta pela terra. Acesso em 18 de maio de 2013. Prosa na Serra Observatório Quilombola Quilombos do Ribeira
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Os Fulni-ô é um grupo indígena que habita a região localizada nos arredores do rio Ipanema, nos limites do município brasileiro de Águas Belas-PE, no estado de Pernambuco. O grupo surgiu a partir de um reagrupamento de diversos povos indígenas que habitavam a região, principalmente, os carnijós Documentos indicam que desde a década de 1700, os indígenas daquela região enfrentaram problemas com a habitação não-indígena na cidade. A distribuição de terras no Brasil, a partir das capitanias hereditárias, serviu como um mecanismo de dispersão de populações nativas, assim ocorreu nas terras interioranas de Pernambuco. Contudo, os indígenas Fulni-ô resistem à dominação ocidental com muita honra em suas origens, assim, até hoje, cultuam o ritual do Ouricuri. Os Fulni-ô atualmente habitam o município de Águas Belas, situado na zona fisiográfica do Sertão, a 273 quilômetros da capital do estado de Pernambuco. O município está compreendido no chamado polígono das secas. A região de Águas Belas é cortada de norte a sul pelo rio Ipanema, que desemboca no São Francisco. Em 1980, a população do município era de 37.057 habitantes, dos quais 11.714 viviam na área urbana, e 25.343 na área rural. Esta última cifra inclui a aldeia indígena. Coordenadas -9.109343,-37.12487 Veja no mapa 9.109343° ' S 37.12487o ' W Eram conhecidos antigamente como Carijó ou Carnijó e não se conhece o tempo da sua existência. A origem do nome Fulni-ô é muito antiga. Significa "povo da beira do rio" e está relacionada com o rio ipanema que corre ao longo da cidade de Águas Belas. Na região da Capitania de Pernambuco viviam numerosos grupos tribais que falavam a língua Tupi. Os índios que não falavam essa língua eram conhecidos como "Tapuios" ou "Tupuyaa". Na período colonial, os índios que habitavam o litoral foram forçados a seguir para o interior, cedendo seus antigos territórios a novas populações. Assim, pode-se dizer que o povoamento de grande parte do vale do São Francisco foi possível graças aos indígenas e às expedições missionárias. A luta que, em meados do século XVII, sustentaram portugueses e holandeses na disputa pelo território brasileiro, também teve grande influência na definição de uma nova área territorial. Após a expulsão dos holandeses de Pernambuco, os portugueses resolveram que seria necessária a reorganização da administração dos grupos indígenas que ocupavam a região. É provável que, visando essa mudança administrativa, a coroa portuguesa tenha decidido reunir os indígenas em aldeias, buscando manter melhor controle sobre as tribos. Com isso, pode ser entendida sua insistência em dotar os índios de "uma légua de terra em quadra" para que aí fossem concentrados pelo menos 100 casais indígenas. Acredita-se que foi aproximadamente nessa época que os Fulniô foram aldeados. Os índios têm convívio diário com os não-índios, são todos bilíngües, se vestem como os brancos, mas não perderam sua identidade. São os únicos indígenas do Nordeste brasileiro que mantêm viva a sua língua nativa, a Yaathe (ou Yathê). A língua Yaathe, que significa "nossa boca, nossa fala, nossa língua" é oral, não possui cartilha. É aprendida pelos índios em casa com os familiares, no convívio doméstico e, segundo a professora Alieta Rosa, por intermédio de uma escola bilíngue que a aldeia possui*. Inclusive, existe um livro com o registro gramatical da língua. O ouricuri é uma região que integra as terras Fulni-ô em Águas Belas-PE, e onde os índios Fulni-ô praticam reclusão coletiva Durante três meses. Neste local, os não- Fulni-ô só podem adentrar com autorização do pajé, e nunca durante a prática do ritual. Os Fulni-ô mantém o conjunto de elementos que compõe a religião em segredo, pois acreditam que o segredo protege suas especificidades culturais. No interior do Ouricuri, existe a separação de ambientes para homens e para as mulheres. Também é lá que habita o juazeiro sagrado, árvore que simboliza, para os indígenas, a maior imagem da natureza sagrada. Todos os índios devem participar da reclusão coletiva, pois isto é regra obrigatória para torna-se Fulni-ô. Quem não frequenta o Ouricuri não é considerado um Fulni-ô legítimo. Suas manifestações culturais incluem a dança e a música. As danças dos Fulni-ô são inspiradas em vários animais e aves, sendo o toré a mais tradicional. Existem também a cafurna, uma dança cultural resultante da influência de outros grupos e uma conhecida como coco de roda, dançada com estilo próprio e que tem origem na cultura dos negros. As músicas das danças são cantadas em português e yaathe. Usam como instrumentos musicais, o maracá, o toré e a flauta. Tocam também instrumentos dos brancos como clarinete, pistom, trombone, violão, guitarra. Possuem até conjuntos e bandas formadas. Os Fulni-ô utilizam para curar doenças muitas plantas que sobreviveram ao desmatamento. Possuem um Centro Fitoterápico de Reprodução de Mudas e Essências Medicinais, mantido com o apoio da Fundação Nacional da Saúde e da Unesco, onde são cultivadas várias plantas que servem como remédios populares distribuídos na aldeia. Em 1928, a área que era ocupada pela tribo foi dividida por representantes do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, que então incluía o Serviço de Proteção aos Índios. Da divisão resultaram 400 lotes de 550 x 550 metros (30,25 hectares) e mais outros 27 lotes de menor extensão com dimensões irregulares. Em 14 de maio de 1929 os Fulniô receberam títulos individuais da terra que possuíam, de caráter provisório, expedidos pelo mesmo Ministério. Esta situação levou ao tratamento da área como Dominial Indígena, embora não exista nenhum ato que formalize tal categoria nos termos do Estatuto do índio (Lei 6001 / 73). Apesar de em 1929 cada família Fulniô ter recebido um lote, na atualidade muitas delas carecem de terra. Página da Wikipedia GASPAR, Lúcia. Índios Fulni-ô. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: Instituto Socioambiental | Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: Povos Indígenas de Pernambuco. Fulni-ô. Disponível em: http://www.arara.fr/BBTRIBOFULNIO.html http://www.arara.fr/BBTRIBOFULNIO.html http://www.ufpe.br/nepe/povosindigenas/fulnio.htm
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Se procura| pela língua dos Nambiquaras|Língua nambiquara}} Os Nambikwara, também chamados Anunsu, Anunzê, Nanbikuara, Nambikuara, Nambiquara, Nhambikuara ou Nhambiquara, são um povo indígena brasileiro. Estão localizados no oeste de Mato Grosso e em Rondônia. Seus costumes são a caça e a coleta e quase nunca tiveram contato com os não índios até 1965, quando não índios começaram a invadir suas terras para o garimpo e para a extração ilegal de madeira. Famosos na história da etnologia brasileira por terem sido contatados “oficialmente” pelo Marechal Rondon e por terem sido estudados pelo renomado antropólogo Claude Lévi-Strauss, os Nambiquara vivem hoje em pequenas aldeias, nas altas cabeceiras dos rios Juruena, Guaporé e (antigamente) do Madeira. Habitam tanto o cerrado, quanto a floresta amazônica e as áreas de transição entre estes dois ecossistemas. Os Nambiquara ocuparam uma extensa região no passado e se caracterizaram pela mobilidade espacial. Dotados de uma cultura material aparentemente simples e de uma cosmologia e um universo cultural extremamente complexos, os Nambiquara têm preservado sua identidade através de um misto de altivez e abertura ao mundo. Sua língua pertence à família Nambikwara. Seus subgrupos são os Nambikwara do Campo (Mato Grosso e Rondônia), Nambikwara do Norte (Mato Grosso e Rondônia), Nambikwara do Sararé (Mato Grosso) e Nambikwara do Sul (Mato Grosso). Em 1999, somavam 1 145 indivíduos. Nambikwara http://pt.wikipedia.org/wiki/Nambiquaras http://pib.socioambiental.org/pt/povo/nambikwara
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Preconceito linguístico é o julgamento depreciativo, desrespeitoso, jocoso e, consequentemente, humilhante da fala do outro ou da própria fala. O problema maior é que as variedades mais sujeitas a esse tipo de preconceito são, normalmente, as com características associadas a grupos de menos prestígio na escala social ou a comunidades da área rural ou do interior. Historicamente, isso ocorre pelo sentimento e pelo comportamento de superioridade dos grupos vistos como mais privilegiados, econômica e socialmente. MARTA SCHERRE, linguista e pesquisadora do CNPQ ♪ ♫ “(...) Eu canto em português errado Acho que o imperfeito não participa do passado Troco as pessoas Troco os pronomes (...)”. ♪ ♫ (Meninos e Meninas – Legião Urbana) http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI110515-17774,00-O+PRECONCEITO+LINGUISTICO+DEVERIA+SER+CRIME.html
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http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/orcamento/uploads/2015/PLOA467BaseDadosQuadroDetalhadoDaAcao.xls IPython Notebook para extração dos dados abaixo Campos COD_COMPLT_DA Tipo: Código Números e Símbolos Ex: 217.00.00.00.029 COD_META Tipo: Número inteiro Valores Distintos: 321 Faixa de valores: 1 - 999 Ex: 217 DESC_META Tipo: Texto Ex: Manutenção de Sistemas de Informação e Comunicação COD_REGIAO Tipo: Número inteiro Número de valores distintos: 7 Faixa de Valores: 0 - 9 Ex: 0 DESC_REGIAO Tipo: Texto categórico Ex: Supra-Regional COD_SUBPREFEITURA Tipo: Número inteiro Número de valores distintos: 34 Faixa de Valores: 0 - 99 Ex: 0 DESC_SUBPREFEITURA Tipo: Texto categórico Ex: Supra-Regional COD_DISTRITO Tipo: Número inteiro Número de valores distintos: 68 Faixa de Valores: 0 - 99 Ex: 0 DESC_DISTRITO Tipo: Texto categórico Ex: Supra-Distrital COD_DA Tipo: Número Inteiro Número de valores distintos: 73 Faixa de Valores: 1 - 100 Ex: 18000000 DESC_DA Tipo: Texto (não necessariamente categórico, necessário conferir) Ex: Manutenção de Sistemas de Informação e Comunicação VALOR_DA Tipo: Número inteiro Número de valores distintos: 1071 Faixa de Valores: 1000.0 - 5488238392 Ex: 18000000 ORGAO Tipo: Número inteiro Número de valores distintos: 86 Faixa de Valores: 1 - 99 Ex: 78 DESC_ORGAO Tipo: Texto categórico Ex: Secretaria Municipal de Licenciamento UNIDADE Tipo: Número Inteiro Número de valores distintos: 24 Faixa de Valores: 10 - 70 Ex: 10 DESC_UNIDADE Tipo: Texto categórico Ex: Gabinete do Secretário PA Tipo: Número inteiro Número de valores distintos: 313 Faixa de Valores: 4 - 9133 Ex: 2171 DESC_PA Tipo: Texto categórico Ex: Manutenção de Sistemas de Informação e Comunicação ANO_EX Tipo: Número inteiro Ex: 2015 COD_EMP Tipo: Número inteiro Número de valores distintos: 14 Faixa de Valores: 1 - 91 Ex: 1 NOME_EMP Tipo: Texto Categórico Ex: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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Logaritmos Na matemática, o logaritmo de um número é o expoente a que outro valor fixo, a base, deve ser elevado para produzir este número. Por exemplo, o logaritmo de 1000 na base 10 é 3 porque 10 ao cubo é 1000 (1000 = 10 × 10 × 10 = 103). De maneira geral, para quaisquer dois números reais b e x, onde b é positivo e b ≠ 1 O logaritmo da base 10 (b = 10) é chamado de logaritmo comum (ou decimal) e tem diversas aplicações na ciência e engenharia. O logaritmo natural (ou neperiano) tem a constante irracional e (≈ 2.718) como base e é utilizado na matemática pura, principalmente em cálculo diferencial. Ainda há o logaritmo binário, no qual se usa base 2 (b = 2) e é importante para a ciência da computação. O conceito de logaritmo foi introduzido por John Napier no início do século XVII a fim de simplificar os cálculos.8 Eles foram rapidamente adotados por navegadores, cientistas, engenheiros e outros profissionais para facilitar seus cálculos, através do uso de réguas de cálculo e tabelas logarítmicas. Algumas etapas tediosas da multiplicação com vários dígitos podem ser substituídas por tabelas de pesquisas ou por somas mais simples devido ao fato de o logaritmo de um produto ser o somatório dos logaritmos dos fatores: log_b(xy) = log_b (x) + log_b (y), desde que b, x e y sejam positivos e b ≠ 1. A atual noção de logaritmo advém de Leonhard Euler, que os relacionou com a função exponencial no século XVIII. As escalas logarítmicas permitem reduzir grandezas de elevada amplitude para grandezas menores. Por exemplo, o decibel é uma unidade logarítmica que indica a proporção de uma quantidade física (geralmente energia ou intensidade) em relação a um nível de referência, isto é, estabelece uma razão entre a quantificação da energia liberada e a amplitude. Em química, o potencial hidrogeniônico (pH) mede a acidez e basicidade das substâncias. Os logaritmos ainda são comuns em fórmulas científicas, na teoria da complexidade computacional, em figuras geométricas chamadas fractais. Eles descrevem intervalos musicais, aparecem em fórmulas que enumeram os números primos, informam vários modelos da psicofísica e podem auxiliar na perícia contábil. No mesmo caminho, como o logaritmo é o inverso da exponenciação, o logaritmo complexo é a função inversa da função exponencial aplicada nos números complexos. O logaritmo discreto é uma outra variável; ele é utilizado na criptografia assimétrica. Um dos grandes problemas (nem tão grandes assim) ao se trabalhar com alunos de Ensino Médio é fazê-los entender a importância do estudo de logaritmos. Ele foi criado pelo escocês John Napier (1550-1617) e nada mais é que a operação inversa do estudo de funções e equações exponenciais. Os logaritmos possuem várias aplicações na Matemática e em diversas áreas do conhecimento, como Física, Biologia, Química, Medicina, Geografia entre outras. Irei através de exemplos demonstrar a utilização das técnicas de logaritmos na busca de resultados para as variadas situações em questão. Exemplo 1 – Matemática Financeira Uma pessoa aplicou a importância de R$ 500,00 numa instituição bancária que paga juros mensais de 3,5%, no regime de juros compostos. Quanto tempo após a aplicação o montante será de R$ 3 500,00? Resolução: Nos casos envolvendo a determinação do tempo e juros compostos, a utilização das técnicas de logaritmos é imprescindível. Fórmula para o cálculo dos juros compostos: M = C * (1 + i)^t. De acordo com a situação problema, temos: M (montante) = 3500 C (capital) = 500 i (taxa) = 3,5% = 0,035 t = ? M = C * (1 + i)t 3500 = 500 * (1 + 0,035)t = 3500/500 = 1,035^t = 1,035^t = 7. Aplicando logaritmo, log 1,035t = log 7 = t * log 1,035 = log 7 (utilize tecla log da calculadora científica) = t * 0,0149 = 0,8451 = t = 0,8451 / 0,0149 = t = 56,7. O montante de R$ 3 500,00 será originado após 56 meses de aplicação. Exemplo 2 – Geografia Em uma determinada cidade, a taxa de crescimento populacional é de 3% ao ano, aproximadamente. Em quantos anos a população desta cidade irá dobrar, se a taxa de crescimento continuar a mesma? População do ano-base = P0 População após um ano = P0 * (1,03) = P1 População após dois anos = P0 * (1,03)2 = P2 População após x anos = P0 * (1,03)x = Px Vamos supor que a população dobrará em relação ao ano-base após x anos, sendo assim, temos: Px = 2*P0 P0 * (1,03)x = 2 * P0 1,03x = 2 Aplicando logaritmo log 1,03x = log 2 x * log 1,03 = log2 x * 0,0128 = 0,3010 x = 0,3010 / 0,0128 x = 23,5 A população dobrará em aproximadamente 23,5 anos. Exemplo 3 – Química Determine o tempo que leva para que 1000 g de certa substância radioativa, que se desintegra a taxa de 2% ao ano, se reduza a 200 g. Utilize a seguinte expressão: Q = Q0 * e–r, em que Q é a massa da substância, r é a taxa e t é o tempo em anos. Q = Q0 * e–rt 200 = 1000 * e–0,02t 200/1000 = e–0,02t 1/5 = e–0,02t (aplicando definição) –0,02t = loge1/5 –0,02t = loge5–1 –0,02t = –loge5 –0,02t = –ln5 x(–1) 0,02t = ln5 t = ln5 / 0,02 t = 1,6094 / 0,02 t = 80,47 A substância levará 80,47 anos para se reduzir a 200 g. Exemplo 4 - Cultura de Bacilos O número de bacilos existentes numa determinada cultura, no instante t, é dado por N = N0 . 2 (t/k) em que N0 e k são constantes. As variáveis t e N estão expressas em horas e milhões de unidades, respectivamente. a) Interpreta o significado das constantes N0 e k. b) Qual a função que exprime, o número de horas que esta função leva a passar de N0 para N, em função de N? Resolução: a) No instante t = 0 vem N = N0.20 logo N = N0. Portanto, N0 é o número de bacilos existentes no início da contagem do tempo. Fazendo t = k vem N = N0.2 . Isto significa que k é o número de horas que decorrem até duplicar o número de bacilos. b) N / N0 = 2(t/k) <=> t / k = log2 (N / N0) <=> t = k log2 (N / N0) Vemos que a expressão de t, em função de N, envolve um logaritmo da variável independente, logo é uma função logarítmica. Além disso, existem outras aplicações de logaritmos. elenco mais duas: o estudo dos TERREMOTOS na Geografia e o estudo do SOM e determinação de Decibéis, na Física.
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Estamos falando de smartphones, que só no Brasil tem uma estimativa de 220 milhões de dispositivos1, ou seja, mais de 1 aparelho por habitante. Em escala mundial, estamos falando de mais de 1 bilhão de usuários apenas de sistemas Android. Os primeiros smartphones são uma realização da década de 1990. Considerado o primeiro smartphone da história, o IBM Simon Personal possuía 1MB de memória, vinha com fuso horário mundial e acesso a calendários. Já nos anos 2000 o ERICSSON R380 passou a ser o primeiro smartphone a utilizar um sistema operacional (SO) Symbyan com tela touch, calendários, calculadora, alarme e a possibilidade de ler e responder e-mails. Respectivamente foram lançados outros smartphones pela Sony, Nokia, Blackberry até o lançamento da geração 2 de iPhones pela Apple que trouxe novas possibilidades para essa tecnologia, onde foi possível a instalação de aplicativos e um design que virou ponto forte das campanhas publicitárias da empresa. Basicamente um smartphone é capaz de trabalhar com uma empresa de telecomunicações, que fornecem serviços de “satélites, redes telefônicas, televisão, emissora de rádio, entre outras”2. É também um dispositivo que procura aproximar o mundo computacional do mundo real físico, por meio de softwares de manipulação direta de objetos – o sistema operacional, atualmente dominado por duas grandes companhias, Google/Android e Apple/iOS. Devido a evolução da capacidade de processamento desses dispositivos é possível a experiência de interação com diversos aplicativos. Porém, cada aplicativo trás consigo um propósito de uso e, muitas vezes, alguns propósitos que o usuário pode não perceber. Com a popularização das redes sem fio (“wifi”3) e os planos de internet 3G e 4G, é possível manter-se conectado com outras pessoas quase o tempo todo e, no caso do Brasil, os aplicativos de mensagem instantânea são os principais usos nos smartphones4. Para se ter uma ideia, o WhatsApp Messeger é o aplicativo mais baixado do Google Play e o terceiro da AppleStore. O aplicativo pertence, desde 2014, ao Facebook, empresa responsável pela maior rede social de internet com mais de 2 bilhões de usuários ativos mensalmente, um negócio de mais de 4 bilhões de dólares. A utilização do WhatsApp provavelmente tem seus muitos usos: no trabalho, com a família, atuação política, entretenimento etc. Também é inegável que haja impactos ruins com seus usos indevidos. Os impactos negativos no uso desses aplicativos de mensagens podem partir de diversos atores e é preciso ficar atento ao que cada ator representa contra o usuário: Violação da intimidade: casos de compartilhamento indevido de fotos íntimas, seja por um usuário descuidado ou por uma pessoa mal intencionada que conseguiu acesso ao conteúdo sem autorização. Acesso simultâneo às mensagens do usuário: normalmente quando o aplicativo é “clonado” em outro aparelho. Coleta de dados do usuário: ao instalar um aplicativo como o WhatssApp o usuário permite que o programa tenha acesso a diversas funcionalidades do smartphone, como controle total do armazenamento (ler, editar e excluir fotos, vídeos, áudios), ativar o microfone e câmera, controle da agenda e SMS, acesso as informações de redes wireless (“wifi”), bluetooth e GPS, além de poder modificar as configurações do seu aparelho e até mesmo ligar/desligar o aparelho. Podemos classificar essas violações à segurança e privacidade do usuário em dois tipos comuns: inviabilizar a comunicação: quando o dispositivo serve como mediação entre pares. Ao quebrar um celular ou um computador a comunicação é interrompida. Normalmente em casos de abuso de autoridade ou atacantes que querem inviabilizar a comunicação de agentes políticos; sequestro de dados: exemplo do vírus da criptografia que solicita um pagamento para decriptar seus dados (ransomware); roubo de informação sensível, por exemplo para se adiantar a táticas de manifestações e registros de violações aos direitos humanos como vídeos, fotos e áudios. Geralmente a vigilância em massa tem como alegação seu uso para prever ameaças à segurança nacional. Pode ser feita por governos ou mesmo empresas privadas e quase sempre são feitas sem autorização judicial. Ficou mundialmente conhecida com as informações vazadas pelo Wikileaks e pelas denúncias de um ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), Edward Snowden, sobre os softwares utilizados por essa organização que coletavam dados de comunicações e tráfego de dados. Empresas como Google e Facebook partilham da vigilância em massa para uma economia da produção de dados. Embora embasadas por suas políticas de segurança e de privacidade, os serviços oferecidos por essas empresas visam coletar dados dos usuários a fim de filtrá-las e fornecer a empresas de publicidade informações preciosas sobre preferências dos usuários que recebem propagandas direcionadas, ou seja, muito mais eficientes. Em casos mais graves, fornecendo meios para empresas que fazem uso político dos dados, conseguindo até mesmo influenciar decisões eleitorais.5 É certo que esses dispositivos inteligentes são uma bomba para a segurança e privacidade dos usuários, além de causarem uma enorme dependência por causarem desconforto ou angústia quando incapaz de utilizar um celular (nomofobia). É certo também que dificilmente uma pessoa deixará de utilizar seu aparelho por conta disso, mas é possível se utilizar de algumas maneiras a fim de mitigar os efeitos nocivos dos smartphones. Um passo importante para manter seus dados seguros é a criptografia de seu aparelho, seja Android ou iOS. A criptografia dos dados impede que terceiros acessem seus dados caso tenha perdido ou tenha sido furtado. Ou em casos mais graves de sequestro do aparelho por agentes repressivos. É claro que a criptografia não evita que em uma abordagem te obriguem a desbloquear o aparelho para que tenham acesso aos seus dados. Isso pode acontecer em casos de abuso de autoridade policial ou mesmo nos casos de roubo do aparelho. Como dito acima, ao criptografar um dispositivo você terá garantida a confidencialidade de suas informações caso perca ou em casos de roubo, furto ou mesmo sequestro de seu aparelho. Uma pessoa, tendo posse de seu dispositivo, poderia com um pouco de esforço burlar ou mesmo desvendar os tipos de bloqueios mais comuns de aparelhos, pelos chamados métodos de força bruta se ele não estiver criptografado. Há também as técnicas de recuperação de arquivos: mesmo em casos de reset do aparelho ou formatação do cartão de memoria os arquivos. O caráter da criptografia do Android será preventivo. Será exigida uma senha de bloqueio de pelo menos 6 dígitos que não poderá ser esquecida, jamais! [[1]]. Seu celular precisa estar com a bateria carregada, ligado a uma fonte de energia e o processo não poderá ser interrompido. Antes de prosseguir, é importante ressaltar algumas questões sobre a criptografia do seu Android: Poderá haver uma queda de desempenho do seu aparelho. Ao lidar com informaçeõs criptografadas ser exigido maior poder de processamento do smartphone. Porém, na maioria dos casos essa queda de desempenho é imperceptível ao usuário. Toda vez que você desbloquear a tela será necessário inserir uma senha. Isso pode aborrecer um pouco o usuário, levando em consideração que a senha devera 'obedecer' um critério para maior segurança. Como Criptografar seu Android Como Criptografar seu iOS Além da criptografia do seu aparelho smartphone há um outro tipo de criptografia que pode ser implementada a fim de evitar “boi na linha”, a chamada criptografia ponta-a-ponta. Esse tipo de criptografia garante que em uma troca de mensagens, somente o remetente e o destinatário terão acesso ao conteúdo da mensagem. Caso haja uma interceptação da mensagem, pelos ataques conhecidos como man-in-the-midle, o conteúdo criptografado da mensagem impedirá que ela seja decifrada. O aplicativo mais conhecido e mais utilizado para mensagens instantâneas já utiliza a criptografia ponta-a-ponta, porém o código-fonte do aplicativo ainda é mantido em segredo, o que significa que não há possibilidade de desenvolvedores testarem a segurança do aplicativo. Diferente de um software de código aberto, onde é possível auditar o código em busca de falhas de segurança, o código fechado pode conter falhas graves de segurança que dependeriam apenas do número limitado de desenvolvedores da empresa para buscarem uma solução. Há também a desconfiança de que um software proprietário, onde o código é fechado, pode conter os chamados backdoors - literalmente “portas dos fundos”. Um tipo de código que dá abertura, por exemplo, para o Facebook alterar as chaves de segurança da criptografia, sem que o usuário perceba, e tenha acesso ao conteúdo da mensagem. Nenhum software é 100% a prova de falhas, porém quanto mais pessoas tenham acesso ao código fonte maior a possibilidade de que seja encontrada alguma falha e que seja resolvida o mais rápido possível. Dentre os aplicativos mais conhecidos de mensagens instantâneas: WhatsApp, Telegram e Signal, sugerimos a utilização do terceiro (Signal), por possuir um código fonte aberto, inclusive de seus servidores. Embora os três aplicativos utilizem de criptografia de ponta-a-ponta, há de se ressaltar que os metadados, dados sobre dados, não são cifrados. Isso significa que é possível revelar qual o remetente e destinatário da mensagem, que horas elas foi enviada, de qual aparelho etc. Esses dados podem revelar muito sobre algum acontecimento e, no caso do WhatsApp/Facebook, esses dados podem ser utilizados para indicação de amigos e até mesmo de anúncios. Como instalar o Signal no Android Como instalar o Signal no iOS A criptografia de seu aparelho e a criptografia ponta-a-ponta já são um enorme passo para garantir a confidencialidade de seus dados. Porém é preciso estar atento a outras ameaças ao utilizar um smartphone. Um ataque muito comum, e utilizado há décadas, é o famoso grampo. O grampo clássico dos telefones fixos são realizados de diferentes maneiras, mas basicamente é a inserção de um cabo que “divide” a ligação para quem recebe a ligação e para quem está realizando o grampo, sem que nenhuma ponta perceba que está sendo gravada. No caso de celulares, quando há autorização judicial, a empresa de telefonia é obrigada a colaborar com o grampo, fornecendo os dados decodificados que passam pelas antenas e estação base da operadora. Quando partimos para os smartphones temos uma situação de grampo utilizando softwares que fazem o redirecionamento de informações, os chamados malwares. Basicamente é um software que irá se infiltrar em seu aparelho e será capaz de alterar ou roubar informações. Esses malwares podem ser instalados nos smartphones de diferentes modos: ao acessar um site com conteúdo malicioso, ao executar um aplicativo ou mesmo alguém executando-o manualmente em seu celular. Com um celular infectado as possibilidades de quem controla o malware são inúmeras. Além do registro das ligações (grampo), é possível ter acesso a todo conteúdo armazenado no dispositivo, como fotos, vídeos, áudios etc. Algo muito comum contra a privacidade do usuário é a ativação do microfone do celular para ouvir conversas ambiente. Portanto, em casos de uma conversa particular presencial evite manter seu celular próximo, pois ele pode ser uma fonte de escuta. Utilize criptografia em seu aparelho Android e iOS; Manter atualizações de segurança e aplicativos em dia; Não instalar aplicativos de fontes desconhecidas e evitar aplicativos desnecessários como jogos ou que solicitem permissões de acesso invasivas (acesso a agenda, armazenamento, câmera, microfone etc); Manter o aparelho sempre ao seu alcance, não deixá-lo exposto no local de trabalho como em outros lugares; Não transmitir informações sensíveis pelo aparelho, somente por aplicativos com nível de criptografia satisfatório (Signal Private Messeger); Utilizar a internet 3G e 4G caso o fluxo de dados seja relativamente baixo (mensagens, acesso a sites, e-mails etc); Sempre que não estiver utilizando desabilitar Bluetooth, Wifi e Localização. Em hipótese alguma utilize uma rede wireless aberta (hotspot, wifi livre ou algo do tipo) nem mesmo em lugares com rede wireless com senhas compartilhadas (hotéis, restaurantes etc);
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Entre os dias 15 e 17 de novembro de 2019, os alunos matriculados na disciplina "ACH3648 - Seminários de Políticas Públicas Setoriais III” do curso de Gestão de Políticas Públicas (EACH/USP), a qual estou matriculado, realizaram uma imersão em caráter de vivência na Aldeia Guarani Rio Silveiras. A aldeia está localizada no litoral paulista, na divisa entre os municípios de Bertioga e São Sebastião. A viagem foi articulada pelo Profo Jorge Machado, que promove a atividade há alguns anos. A vivência foi muito enriquecedora, na medida em que permitiu conhecer uma cultura tradicional em seus diversos aspectos, bem como seus elementos de resistência em um contexto de globalização tão devastadora como a atual. Além disso, a aldeia fica no meio da Mata Atlântica e reúne moradores dos povos tupi e guarani. No primeiro dia, chegamos algumas horas após o previsto, por volta de 16h, por conta do trânsito que pegamos já nas estradas do próprio litoral. Após nos acomodarmos no local participamos de uma cerimônia religiosa na Casa de Rezas, o que foi muito importante para entender as crenças do povo tupi-guarani e suas percepções sobre o contexto social do país em relação aos povos indígenas. O espaço também foi aberto para tirar dúvidas juntamente com o pajé, líder religioso da aldeia. Em seguida, realizamos nossa primeira refeição, um jantar que foi preparado pelos alunos com ajuda das cozinheiras da aldeia. O segundo dia iniciou com um café da manhã, onde pude participar do preparo, visto que eu fazia parte do grupo responsável pela alimentação durante a vivência. Em seguida, realizamos uma trilha dentro da Mata Atlântica até a cachoeira. No caminho para lá, pudemos ainda adentrar uma escola indígena e em seguida participamos de uma roda de conversa com o cacique, líder político do local, além de conhecer a agrofloresta da aldeia. Conhecer a agrofloresta ainda foi importante para subsidiar um trabalho de outra disciplina, que tratava de tecnologia apropriada. Ao prosseguirmos a caminhada e adentrando mais a fundo na Mata Atlântica, pudemos plantar uma muda de árvore nativa no meio da floresta, para mim um dos momentos mais importantes da imersão. Foi uma experiência incrível de contato com a natureza, onde pudemos conhecer mais aspectos da relação entre o povo tupi-guarani e a floresta. As águas cristalinas da cachoeira trouxeram um ar de paz e tranquilidade, bem como os sons da natureza ao longo de toda a trilha, onde foi possível, inclusive, caminhar em um dos rios. Ao retornarmos à aldeia, tive a oportunidade de ir à praia pela primeira vez. Assim que eu vi o mar fiquei maravilhado. Sentir os pés na areia e entrar na água com aquela vista maravilhosa do pôr do sol trouxe uma sensação de paz incrível. Ao retornar à aldeia, infelizmente não foi possível participar da cerimônia na Casa de Rezas do segundo dia, pois eu, juntamente com algumas pessoas do grupo da alimentação, ficamos responsáveis por preparar o jantar. Foi muito interessante participar deste processo de preparo, mas infelizmente foi uma das poucas oportunidades de interagir de forma mais integrada com o restante dos membros da disciplina, visto que não houveram muitas oportunidades para integração. No domingo, terceiro e último dia, tomamos café da manhã e fomos à praia, só que desta vez com toda a turma. Foi um momento muito bom de distração, onde os alunos puderam interagir melhor. Ao chegarmos na aldeia, almoçamos e participamos de atividades culturais junto aos membros da aldeia. Infelizmente, foi uma das poucas janelas de oportunidade de interação com os indígenas fora de alguma cerimônia formal. Retornamos à São Paulo na tarde de domingo e as experiências levadas da aldeia foram muito enriquecedoras, porém foi um baque ter que lidar novamente com a lógica produtivista que estamos imersos diariamente. Infelizmente, essa lógica estava presente inclusive em alguns processos da disciplina. Acredito que fiz o que dava pra fazer na aldeia, mas sinto que poderia ter aproveitado melhor o espaço que estávamos inseridos.
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Automação (do latim Automatus, que significa mover-se por si1 ) é umsistema automático de controle pelo qual os mecanismos verificam seu próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções, sem a necessidade da interferência do homem. Em seu uso moderno, a automação pode ser definida como uma tecnologia que utiliza comandos programados para operar um dado processo, combinados com retroação de informação para determinar que os comandos sejam executados corretamente, frequentemente utilizada em processos antes operados por seres humanos2 , é a aplicação de técnicas computadorizadas ou mecânicas para diminuir o uso de mão-de-obra em qualquer processo, especialmente o uso de robôs nas linhas de produção. A automação diminui os custos e aumenta a velocidade da produção. Fonte: Lacombe (2004). Também pode ser definida como um conjunto de técnicas que podem ser aplicadas sobre um processo objetivando torná-lo mais eficiente, ou seja maximizando a produção com menor consumo de energia, menor emissão de resíduos e melhores condições de segurança, tanto humana e material quanto das informações inerentes ao processo. A automação pode ser dividida em alguns ramos principais: Automação industrial - A automação industrial de uma máquina/processo consiste essencialmente em escolher, de entre as diversas tecnologias que se encontram ao nosso dispor, as que melhor se adaptam ao processo a desenvolver e a melhor maneira de as interligar para garantir sempre a melhor relação custo/beneficio. A automação industrial é normalmente dividida em 3 níveis: • Nível de Campo - constituído pelos elementos a controlar (ex:Motores) e pelos elementos de detecção (ex:sensores) • Nível de Controlo - Como o próprio nome indica, é o nível onde se encontram os elementos que vão controlar o processo (ex: autómatos) • Nível de Supervisão - É composto pelos programas de interface homem-máquina e aquisição de dados (este nível não deve interferir directamente no funcionamento do processo) Outro ponto importante quando se faz a automação de uma máquina/processo é pensar no futuro, pensar que as funcionalidades iniciais de uma máquina/processo, na maioria dos casos, podem estar muito longe das que esta vai ter no futuro. Automação comercial - Ramo da automação onde ocorre a aplicação de técnicas específicas na otimização de processos comerciais, geralmente utilizando-se mais software do que hardware, tais como: sistemas controle de estoques, contas a pagar e receber, folha de pagamentos, identificação de mercadorias por códigos de barras ou porrádio frequência (RFID), etc. Automação Residencial - Aplicação da técnicas de automação para melhoria no conforto e segurança de residências e conjuntos habitacionais, tais como: Controle de acesso por biometria, porteiro e portões eletrônicos, circuitos Fechados de Televisão (CFTV), controle de luminosidade de ambientes, controle de umidade, temperatura e ar condicionado (HVAC), etc. Para viabilizar a automação de um determinado processo, existe uma necessidade preliminar de realização de um estudo técnico (também chamado de engenharia básica ou levantamento de dados) que verificará todas as necessidades para o processo desejado, servindo como subsídio para a identificação, análise e determinação da melhor estratégia de controle e para a escolha dos recurso de hardware e/ou software necessários para a aplicação. Atualmente, a automação está presente em diferentes níveis de atividades do homem, desde as residências, no trânsito, através de sistemas de controle de tráfego e sinalização, nos edifícios comerciais, processos de compra, venda e transporte de bens, processos industriais primários e secundários, e até nas jornadas espaciais. Índice • 1 Discretos • 2 Ver também • 3 Referências • 4 Bibliografia Discretos[editar | editar código-fonte] Sistemas discretos, em automação, são sinais que informam o estado atual de uma máquina3 . Trata-se de entradas e saídas digitais, ou componentes elétricos de campo que enviam apenas um sinal 0 ou 1 (0 ou 24V, ou natensão em que esteja trabalhando). Elaborado pelo Eduardo Morais http://pt.wikiversity.org/w/index.php?title=Automa%C3%A7%C3%A3o&action=edit
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