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Objetivo: Investigar a ciência física dos diferentes estados da matéria. Compreender os processos que ocorrem na matéria ao ser resfriada ou aquecida. Instigar a elaboração de hipóteses. Procedimentos: · Abra o site https://phet.colorado.edu/pt_BR/. · Clique no botão "Entre aqui e simule". · Escolha a opção física e a simulação “Estados da matéria – Básico” · Esta é uma captura de tela da simulação: 1.Ao abrir a simulação, verifique se ele está na guia sólido, líquido, gasoso. 2. No lado que tem uma lista de átomos e moléculas. Clique no átomo de neônio. 3. Aumente o calor e observar o que acontece. Em seguida, diminuir o calor e observar o que acontece. 4. Quando terminar de observar o que acontece, repita os passos 2 e 3, mas agora para o átomo de argônio, molécula de oxigênio e molécula de água. Para pensar... · O que acontece com os átomos e as moléculas quando você aquece o recipiente? · O que acontece com os átomos e as moléculas quando você resfria o recipiente? · Será que todos os átomos e moléculas alteram o estado da matéria à mesma temperatura? 5. Agora volte para a simulação e clique em "Reiniciar Tudo". 6. No lado direito que diz "Alterar Estado" e debaixo dela diz sólido, líquido e gasoso. Clique em neônio primeiro, em seguida, clique no sólido. Olhar para o que o termômetro lê e registrar na tabela. 3. Em seguida, clique em líquido, olhar para o que o termômetro lê e registrar na tabela abaixo. 4. Clique em gás, olhar para o que o termômetro lê e registrar na tabela abaixo. 5. Faça isso para todos os quatro átomos e moléculas. A que temperatura cada substância muda seu estado? Ø A sua previsão estava correta? Será que todos os quatro átomos e moléculas alteram os estados à mesma temperatura? Conclusões: Ø Ø Ø Ø Ø
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A matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato descoberto no século v a.C. . Ela envolve uma permanente procura da verdade. É rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos ainda hoje se mantenham válidas e úteis, a matemática continua permanentemente a modificar-se e a desenvolver-se. Muitos acham que é difícil de aprender a matemática. Sim, é difícil, mas não é impossível. Nas próximas lições você vai ao pouco aprendendo a utilizar e realizar cálculos. Não vai ser difícil se você ler com calma, entender o conteúdo de cada lição, e realizar todos os exercícios que se encontram no final de cada lição. Na primeira lição vamos entender por que a matemática é importante. Você vai ser deparar com várias situações onde a matemática é utilizada pelo homem. Bons estudos! O dinheiro hoje em dia, dá um bom exemplo do uso da matemática. Vamos ver por que? Imagine a situação, você compra um produto que vale 10 reais, mas compra com uma nota de 20, você deve receber o troco para realizar a compra. É possível determinar o troco, pois podemos utilizar um cálculo que nos chega a resposta. Esse e outros cálculos fazem parte da matemática, mas não é só cálculos não! Vamos ver vários estudos de formas geométricas como o quadrado ou o triângulo. Veremos também os números que expressam quantidades, e muitas outras coisas interessantes que caracterizam a complexa matemática. Em princípio, enviar uma sonda espacial a um planeta longínquo assemelha-se a atirar uma pedra num alvo distante. A diferença é que os cientistas espaciais não trabalham pelo método de tentativa e erro: eles empregam a ciência da matemática para traçar a trajetória das espaço naves. A matemática consiste no estudo dos números, das formas e das relações entre eles. A aritmética trata de números inteiros e de suas operações: adição, subtração, divisão e multiplicação. A geometria estuda as formas; ela é empregada na arquitetura, na carpintaria e em muitas outras atividades. A álgebra constitui uma espécie de linguagem matemática que nos permite resolver problemas usando símbolos em vez de números. 1) Invente 2 situações do dia-a-dia em que usamos a matemática. 2) Escreva qual tipo de matemática é utilizada em cada caso: 1- Resolução de um problema matemático em que não temos alguns valores. 2- Conta em que encontramos o troco de uma compra. 3- Cálculos com formas geométricas. Respostas: 1) Na compra de um produto e na cobrança do troco. 2) 1- Álgebra; 2- Aritmética; 3- Geometria
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acima: Capa anterior: Capa | próximo: Dualismo A filosofia da mente investiga questões como as seguintes: A mente é uma coleção de pensamentos e sentimentos particulares ou é uma entidade superior aos mesmos? Se a mente for uma entidade, ela é uma entidade física? Qual a relação entre a mente e o corpo? Mente é a definição que damos ao estado da nossa consciência ou subconsciência relativo ao conjunto de pensamentos gerados pelo cérebro humano. 'Mente' é o termo mais comumente utilizado para descrever as funções superiores do cérebro humano, particularmente aquelas das quais os seres humanos são conscientes, tais como o pensamento, a razão, a memória, a inteligência e a emoção. O termo também descreve a personalidade. O termo costuma ser utilizado para designar capacidades humanas, mas estudos vem mostrando que outros animais, tais como os primatas, têm a capacidade de pensar (têm atitudes proposicionais). O termo também é empregado para designar capacidades de seres sobrenaturais, como na expressão "A mente de Deus". Grosso modo, há três posições sobre a natureza da mente. Os dualistas defendem a tese da distinção entre mente e corpo. Os monistas defendem a tese da identidade entre mente e corpo. Os epifenomenalistas defendem a tese da superveniência da mente sobre o corpo. acima: Capa anterior: Capa | próximo: Dualismo
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O Império Romano do Ocidente chegou ao fim em 476 d.C., quando os bárbaros chegaram à Roma e depuseram Rômulo Augusto, o último imperador, dando início a um período de reis bárbaros. Enquanto, o Império Romano do Oriente mantinha-se firme e sua capital, Constantinopla - hoje Istambul -, era rica e próspera. A queda do lado Oriental aconteceu em 1453 com a invasão dos turcos otomanos. A Ciência, como vimos, não evoluiu nas mãos dos romanos, a quem faltou espírito crítico e imaginativo para incrementar o conhecimento alcançado pelos gregos. Sem o controle de Roma, o comércio entre as sociedades do Ocidente e do Oriente se intensificou. O contato entre os dois lados se dava pela Península Arábica, e também por meio da conexão entre o Mediterrâneo e o oceano Índico, onde os árabes viviam nas áreas férteis cerceadas pelo deserto da região. Esse fator geográfico os ajudou a permanecer praticamente imune à invasões de outras civilizações. O comércio, então, tornou-se a principal fonte econômica dos árabes e ascendeu os comerciantes às posições de governança. Acima deles, estavam apenas os Xeques, líderes das várias tribos que viviam na região, e os sacerdotes, que ditavam as atividades religiosas, como o culto à Pedra Negra de Caaba, costume que continuou com o islamismo. Para contextualizá-lo sobre como a Ciência evoluiu com os muçulmanos, apresentaremos de forma resumida essa parte da história do Islã, que começa em 622, com a Hégira de Maomé, até 1460, com a destruição do observatório de Samarcanda, onde hoje é o Uzbequistão. A "trajetória" da Ciência nesse período será abordada a partir de três tópicos: Criação e Expansão; Bagdá, o Centro da Ciência e A dissolução do Califado. Considera-se, de acordo com o islamismo, 16 de julho de 622 como a data de sua criação, quando ocorreu a Hégira de Maomé, a saída dele de Meca com destino a Iatreb, cidade que depois receberia o nome de Medina. Com a proteção dos beduínos, Maomé lutou para expandir o islamismo (a jihad) por toda a Península Arábica, que unificou-se politicamente em torno da mesma religião. Maomé morreu em 632 sem deixar um sucessor de sangue. Houve discordância entre os muçulmanos sobre quem deveria ser o novo líder. A maior parte, os sunitas, dizia que Maomé não nomeou ninguém para sucedê-lo e que Abu Bakr, eleito pela comunidade islâmica, deveria liderá-los. Em menor número, os xiitas defendiam que Maomé havia apontado Ali, seu primo e genro, como sucessor. O Califado começou com a vontade a maioria, Abu Bakr (632-634), o único que não foi assassinado. Depois dele vieram Omar (634-644), Otman (644-656) e, então, Ali (656-661). O Islã teve uma forte expansão nos trinta anos seguintes à morte de Maomé, mesmo em áreas dominadas pelos bizantinos e persas, como Síria, Mesopotâmia e Egito. Ou seja, a conversão ao Islã não esteve, num primeiro momento, atrelada à conquista de territórios. Diversos fatores contribuíram para a expansão do islamismo, entre os quais a ausência da obrigatoriedade de segui-la, ao contrário do que faziam os Impérios Bizantino e Persa, religiosamente intolerantes. Além disso, os árabes prometiam segurança às propriedades e davam isenção de impostos aos muçulmanos, inclusive os convertidos, considerados guerreiros e funcionários do Islã, o que lhes garantia o recebimento de soldo. Foi nas terras conquistadas tanto dos bizantinos quanto dos persas que os muçulmanos tiveram contato com o conhecimento dos gregos. A absorção do conhecimento grego pelos muçulmanos se deve, em parte, à perseguição contra os "hereges", sábios que não abandonaram a criticidade inerente ao espírito científico. Em geral, eles eram neoplatônicos e cristãos nestorianos que encontraram refúgios no Império Sassânida (último Império Persa antes da tomada islâmica, em 654), Lá, traduziram para o árabe e para o siríaco diversas obras de autores gregos, como fez o sacerdote Sérgio de Ras el-Ain com textos de Aristóteles e Galeno. Houve também um contato com a ciência hindu, o que colaborou para que fosse incrementado os conhecimentos sobre astronomia e Matemática. Em 661, o Islã havia ampliado os limites de seu território para além da Península Arábica. Naquele ano, Ali foi assassinado, dando início à dinastia Omíada. Seu primeiro califa, Moaviá, governador da Síria, transferiu a capital de Medina para Damasco, manteve-se como líder religioso mas, curiosamente, não misturou questões do Estado com a religião. Nas décadas seguintes, mais territórios foram incorporados aos árabes, como Chipre, Malta e Sicília, ilhas do Mediterrâneo que reforçaram o controle comercial marítimo. As culturas locais eram assimiladas, não destruídas, o idioma árabe e o Islã mantinham as populações em unidade. Contudo, havia um certo descontentamento com o ganho de influência dos sírios com a governança dos Omíadas. Os sírios controlavam as rotas comerciais, enriqueceram com isso, e controlavam a política. Persas e xiitas se rebelaram, enfrentaram e massacraram os Omíadas, cujo último líder, Abd al-Rahman, escapou para a Península Ibérica, onde criou o Emirado de Córdova, em 756. A dinastia Omíada caiu e começou a dinastia Abássida, cujo primeiro líder, Abul al-Abbas, tinha o apoio de persas e xiitas. Uma de suas primeiras decisões foi a construção de uma nova capital, Bagdá, que marcaria o início do período de ouro para a Ciência e o Islã. As rotas comerciais haviam se intensificado, exploradores, cientistas e comerciantes viajavam do Oeste, na Espanha, até ao Leste, na China, passando pela Índia. Na metade do caminho estava Bagdá, o maior centro urbano da época, que tornou-se um "ponto de encontro" entre as culturas e ciências. O poder administrativo estava centralizado na nova capital. Além disso, a dinastia Abássida trouxe outras significativas mudanças para a sociedade árabe. Quando os Omíadas governavam, o Estado era relativamente laicizado, embora as decisões políticas fossem influenciadas pela religião islâmica, da qual a maioria era adepto. O Islã voltou a ter um papel central dentro na dinastia Abássida, cujos laços com os persas, que os ajudaram na tomada do poder, eram malquistos pelos árabes. É razoável afirmar que os Abássidas deram um caráter teocrático à sociedade que comandavam. Não obstante, foi durante a Dinastia Abássida que estabeleceu-se o elo entre o conhecimento dos gregos com outras culturas orientais, processo fundamental para a retomada da Ciência no século XV. Tanto a dinastia Omíada quanto a Abássida valorizava a Ciência. As escolas das cidades conquistadas não eram destruídas, mas mantidas e valorizadas. Os Califas apoiavam a busca pelo conhecimento e a produção científica desde que estivessem de acordo com os ensinamentos do Corão. Ou seja, não havia a completa liberdade crítica em relação aos dogmas da religião, tanto que não há registros de que os sábios especularam sobre os princípios do Universo, mote principal da Filosofia Natural. Para tal investigação, recorria-se ao Corão. Bagdá era o centro do mundo. A cidade tinha um grande hospital, talvez o primeiro do porte a ser construído, além da Casa da Sabedoria (Bayt al-Hikmah), uma instituição com observatório e biblioteca onde estudiosos traduziam obras do grego antigo, latim, sânscrito e persa para o árabe; faziam anotações sobre o firmamento para projeções do calendário; checavam as anotações de Ptolomeu sobre os astros; projetavam construções de pontes e prédios; estudavam o corpo humano e, principalmente, passavam o conhecimento para os discípulos. O auge da Casa da Sabedoria veio com o califa Al-Mamun (786 - 833), quem aumentou o investimento destinado à escola. Ele era adepto a uma linha do Islã chamada de Mutazilismo, em que a Razão seria outra fonte para a compreensão da vontade de Deus além do Corão e da Sunnah. Inspirado no racionalismo dos filósofos gregos, o Mutazilismo era pouco ortodoxo para os padrões islâmicos da época e até contemporâneos, tanto que são poucas as correntes pós século XI, além dos xiitas, que mantiveram ideias do Mutazilismo. O Califado tinha um intenso comércio, tanto interno quanto externo, com outras sociedades. Esse fluxo permitiu que outras cidades islâmicas, como Sevilha, Mossul, Cairo e Samarcanda, tivessem contato com o conhecimento de outros lugares, além do trabalho feito pelos cientistas que estabeleceram-se nelas. Havia um grande interesse pela cultura grega, devido aos benefícios que ela trazia para o desenvolvimento das cidades e do comércio, algo que tinha o apoio de boa parte dos muçulmanos. Deste modo, o apoio às pesquisas científicas era forte e a religião islâmica pouco interferia nos trabalhos. Contudo, al-Mamun quis impor o racionalismo por meio da Mihna, uma campanha de inquisição contra aqueles que discordavam dos conceitos do Mutazilismo, dentre os quais destaca-se a noção de que o Corão foi criado. Aos olhos ocidentais, pode parecer óbvio que houve um ato de criação. Isso, porém, contradiz a ideia primordial de que o Corão sempre existiu e é eterno assim como Deus. Tal conceito se deve, em parte, à lógica, pois Deus seria anterior ao seu discurso. A Mihna desagradou os muçulmanos não seguidores de Mutazilismo. Os dois Califas que sucederam al-Mamun após a morte deste eram alinhados ao Mutazilismo e mantiveram o aporte de recursos à Casa da Sabedoria. Entretanto, isso mudou em 847 com ascensão de Al-Mutawakkil, um Califa ortodoxo e desinteressado em Ciência, que considerava como anti-islâmica. A instabilidade política e social causada pela Mihna, somada ao início da deterioração de uma economia baseada no comércio e na produção de nível artesanal, fez com que a sociedade islâmica se afastasse gradativamente da Ciência e dos conceitos gregos. Além disso, a população não percebia a melhoria proporcionada pela Ciência, o que de fato praticamente não existia, pois foram poucos os campos em que a pesquisa trouxe benefícios à sociedade. O conhecimento não se refletiu em melhoria técnica. A dimensão territorial do Califado atingiu a maior extensão com a dinastia Abássida. Todos os povos que estavam sob seu controle, desde que seguidores do Islã ou de religiões “aceitas”, teriam direito a uma série de privilégios, outrora restritos somente aos árabes muçulmanos. O Califa era a autoridade máxima, comandava a parte da administrativa e religiosa do Califado. Essa posição de poder, contudo, foi alterada com a criação do Vizir, um cargo político similar ao de Primeiro-Ministro do parlamentarismo contemporâneo. Os Vizires foram distribuídos para governar regiões administrativas espalhadas ao longo do território muçulmano e logo tornaram-se as autoridades de fato ao passo que o Califa virou um líder espiritual sem poder prático que se limitava à aparecer em festividades. Ademais, criou-se a Guarda Pessoal do Califa, um tipo de exército de elite que deveria proteger o Califa. Este, no entanto, era quase que um refém da Guarda Pessoal, que depois entraria de vez na política. Em 936, os Vizires brigavam constantemente para decidir quem seria o líder. Quando um vencia, os outros governantes das províncias derrotadas negavam-se em obedecê-lo, ao passo que a economia ia de mal à pior. A disputa interna era intensa e, em 946, os buídas assumiram o comando e relegaram ao Califa um salário anual, tal qual um funcionário do Estado. O Califa havia perdido de vez seu poder e o Califado começou a se desintegrar em reinos menores, governados por dinastias locais. Na civilização islâmica, o conhecimento científico das outras civilizações era absorvido pelos sábios, que traduziam as obras, faziam comentários sobre e, quando possível, testavam as afirmações e as contas que tinham acesso. A Ciência, como a conhecemos, teve contribuição islâmica muito além da mera tradução. Por outro lado, o conhecimento científico não propiciou desenvolvimento técnico e melhora do sistema de produção. Entre os motivos está o uso de mão de obra escrava, o que eliminava o problema da oferta de trabalhadores, e excluiu a necessidade de incrementar a produtividade através da inovação técnica. As ferramentas usadas na agricultura eram as mesmas que os povos da Mesopotâmia e do Egito usavam, como o foice e o arado. A produção era, portanto, de nível artesanal. A decadência do império islâmico aconteceu com movimentos autônomos em regiões como Marrocos, Tunísia e na parte leste da Pérsia, além de invasões como as dos Seljúcidas na Síria e Anatólia, ou de exércitos católicos em nome da Cruzada, como a tomada de Córsega e Malta no ano 1099. Os sucessivos ataques mantiveram-se e vinham de todos os lados, inclusive no campo filosófico. No século XII, Al-Razali (ou Al-Ghazali), considerado pelos historiadores contemporâneos talvez o mais importante muçulmano depois de Maomé, publicou a obra "A Incoerência dos Filósofos", na qual ele recusa os conceitos de Aristóteles e Platão e os textos dos islâmicos que neles se basearam, como Avicena e Al-Farabi, que eram chamados de "falsafa". Quanto às guerras, o ano de 1258 foi fatídico para a dinastia Abássida. O exército mongol, liderado por Hulagu, neto de Genghis Kahn, tomou Bagdá e depôs Al-Mustasim, o último Califa da dinastia Abássida. A chegada dos mongóis matou aproximadamente 2 milhões de muçulmanos, destruiu palácios e mesquitas e arrasou com laboratórios e instituições científicas. No século XIII, a desintegração da civilização islâmica estava próxima de ser completa. Os mongóis dominavam a Ásia, os otomanos ocupavam cada vez mais os territórios que antes eram do Califado, que se tornara um sultanato cujas fronteiras se limitavam a Bagdá. O comércio declinou, a agricultura estava destruída e longe de se modernizar, a sociedade mantinha-se distantes das inovações e arredia à reformas, restando o artesanato à população. Neste cenário escasso em recursos, a Ciência não conseguiu manter suas atividades. Ainda assim, foram construídos alguns observatórios, mas que não tiveram vida longa. Samarcanda teve um centro de estudos e observatório, criado em 1420, mas que seria destruído em 1460, o ano que muitos autores afirmam ser o fim do período de ouro da Ciência árabe islâmica. Trataremos aqui de alguns dos principais sábios islâmicos, homens em geral polímatas e tradutores que contribuíram para o desenvolvimentos da Ciência. Eles traduziam principalmente obras dos gregos antigos e dos neoplatônicos, aos quais acrescentavam comentários e até misturavam com o conhecimento adquirido das culturas orientais, como a persa e a hindu. Al-Biruni era um homem multidisciplinar. Em suas obras, falava de matemática, astronomia, física e ciências naturais, além de ter sido um historiador com ênfase nas religiões. Viajou pela Índia diversas vezes e com o apoio do rei Mahmood Gahznavi, muçulmano e que governava a região. De sua experiência de idas e vindas ao longo de vintenos, Al-Biruni escreveu "Kitab al-Hind", um livro sobre aspectos da sociedade indiana: línguas, religiões e costumes até a geografia da região. Poliglota, traduziu para o árabe obras em grego, sânscrito e sírio. Pesquisava com escrutínio. Em uma obra sua, Al-Biruni escreveu que a consulta às fontes originais era fundamental para a pesquisa, e que a investigação devia ser objetiva e por observação direta. Sobre a rotação da Terra, não tomou partido no debate, mas mostrou-se favorável à ideia de a Terra move-se. No campo da história, um de seus mais importantes trabalhos chama-se "Os vestígios dos séculos passados", no qual ele apresenta um estudo comparativo dos calendários de diferentes civilizações e os aspectos matemáticos, astronômicos e históricos. Na física, Al-Biruni falou da velocidade da luz e, muito antes de Galileu Galilei, do princípio de invariância. Ele até teorizou, em "Codex Masudicus", sobre existir uma massa de terra entre a Ásia e a Europa, uma ideia que baseava-se em um cálculo, feito por ele mesmo, que estimava que os dois continentes conhecidos cobriam dois quintos da circunferência da Terra. No desenho ao lado direto, as fases lunares, há um parte escrita, na qual Al-Biruni pergunta-se o por quê da luz da Lua variar enquanto a das estrelas mantêm-se a mesma. Ele responde logo em seguida: "a luz das estrelas é delas próprias". Alhazen é o nome latinizado de Ibn al-Hayzan, um pioneiro no campo da óptica ao explicar que a visão ocorre quando a luz bate em um objeto que a reflete e a redireciona para o olho. Nascido em Basra, passou a maior parte de sua vida no Cairo. Alhazen é considerado um dos primeiros a dizer que uma hipótese deve ser provada por meio de experimentos feitos com procedimentos passíveis de reprodução ou por meio da Matemática. Quando morou no Egito, propôs ao Califa Al-Hakim a construção de uma barragem no lado sul do Nilo para controlar o fluxo do rio. Alhazen, contudo, percebeu que a ideia era tecnicamente inviável. O projeto só foi desenvolvido nos anos 1960, pelo governo do Egito com o auxílio da União Soviética. Reza a lenda que Alhazen, ao perceber a impossibilidade do que havia prometido e por ter receio da raiva do Califa, ele se declarou como louco para que ficasse em prisão domiciliar ao invés de ser morto. Neste período, de 1011 a 1021, Alhazen escreveu "Livro da Óptica", seu mais influente trabalho, um tratado de sete volumes onde ele fala a favor da tese da entrada de luz no olho, ao passo que argumentava contra a tese da Emissão, defendida por Euclides, Galeno e Aristóteles e que dizia que o olho emitia luz para iluminar os objetos. Ele saiu da custódia com a morte do Califa. Pouco restou dos estudos astronômicos que fez. Entre eles está um danificado manuscrito de "Modelo do Movimento de Cada um dos Sete Planetas", e "A Determinação Exata do Meridiano", onde levanta a questão sobre onde estaria localizada a Via Láctea. O mais curioso trabalho de Alhazen, mas que não restou nenhuma cópia, é "Tratado Sobre a Influência de Melodias na Alma dos Animais", em que ele investiga se os animais reagem ou não à música, como um camelo, se ela anda mais rápido ou devagar de acordo com a música. Algoritmi, o nome latinizado de Al-Khwarizmi, já indica a área que estudava. Nasceu em território que pertencia ao Império Persa, onde hoje é a cidade de Khiva, no Uzbequistão. Depois, morou em Bagdá e dava aulas na Casa da Sabedoria. Considerado um dos fundadores da Álgebra, ele escreveu "Livro da Restauração e do Balanceamento", onde apresenta os princípios da Álgebra e as equações lineares e quadráticas (ax2 = bx, ax2 + bx = c). Boa parte do saber de Al-Khwarizmi vem da cultura hindu, que conhecia e usava os números negativos, ignorados pelos muçulmanos. Álgebra vem do árabe "al-jabr", que significa "restauração", e é usado na Matemática para excluir quantias negativas das contas. Por exemplo, de x2 = 40x − 4x2 para 5x2 = 40x. Já a parte do "balanceamento", conforme presente no título, é jogar o "x" para o mesmo lado, falando em termos básicos. Por exemplo, de x2 + 5 = 40x + 4x2 para 5 = 40x + 3x2. O persa Avicena é um dos mais relevantes pensadores islâmicos. Sabe-se que ele escreveu cerca de 400 obras, das quais 240 existem, sendo que 150 são sobre filosofia e 40 sobre medicina, área em que mais se destacou. Em determinado momento de sua infância, por volta dos 10 anos, havia memorizado o Corão e lido "Metafísica", de Aristóteles, mas não compreendera totalmente até encontrar um livro com os comentários de Al-Farabi sobre os conceitos apresentados pelo grego. Aventurou-se na medicina logo aos 16, uma área que, segundo ele, não seria mais difícil e espinhosa que outras ciências, como matemática e metafísica. Após tornar-se médico de fato, Avicena teve como primeiro paciente o emir Nuh II, que foi curado de uma doença e, em troca, permitiu que Avicena tivesse acesso à biblioteca real dos Sassânidas. Contudo, a dinastia chegou ao fim e ele, acusado de ter queimado o acervo bibliotecário, fugiu e passou de cidade em cidade até encontrar um lugar em que pudesse desenvolver suas pesquisas. Em Gorgan, perto do mar Cáspio, achou um amigo que lhe ofereceu abrigo. Como recompensa, Avicena escreveu ao amigo uma série de tratados, como "O Cânone da Medicina", que tem perto de um milhão de palavras distribuídas por cinco volumes: I- Generalidades, II- Matéria médica, III- Doenças da cabeça aos pés, IV- Doenças não específicas de órgãos, V- Drogas compostas. Pode-se atribuir grande parte do desenvolvimento da metafísica, dentro da filosofia muçulmana, ao legado de Avicena, que baseou-se em Aristóteles para teorizar sobre a existência e a essência do homem. Para ele, a existência se encontra no campo do contingencial (aquilo que não é necessário mas não é impossível) e do acidental (o efêmero, o transitório), enquanto a essência do ser vai além do acidental, ou seja, além da vida passageira. Existir, de acordo com o filósofo árabe, ocorre pela necessidade de um agente causador (no caso, Deus) de acrescentar existência a uma essência. Não é dos temas mais fáceis e fala-se dele aqui para mostrar a capacidade especulativa de Avicena, que queria aproximar a filosofia racional à teologia islâmica por meio da razão e da lógica. Nascido e criado em Kufa, atual Iraque, Al-Kindi passou a maior parte da vida adulta estudando na Casa da Sabedoria de Bagdá, onde tornou-se figura destacada. Como vários outros sábios árabes, era polímata e começou a ter contato com as obras da Grécia Antiga ao traduzi-las. A "filosofia dos antigos", como os muçulmanos se referiam ao conhecimento dos filósofos gregos, despertou nele a curiosidade sobre campo diversos, da ética à farmacologia, os quais abordou em seus livros. Al-Kindi também teve papel fundamental para a Matemática, pois ele incorporou os numerais indianos à cultura islâmica e cristã. Al-Kindi era figura proeminente com o califa Al-Mamun e tornou-se ainda mais com o califa seguinte, Al-Mutasim, que o colocou como tutor de seu filho. Porém, nos anos finais de sua vida, seu status diminuiu. Os califas seguintes eram arredios à Ciência, pois seguiam correntes islâmicas mais ortodoxas, ao contrário do mutazilismo de Al-Mamun. Especula-se os motivos que diminuíram sua notoriedade, como ascensão na Casa da Sabedoria de intelectuais alinhados ao Islã praticado pelos governantes, ou até a perseguição contra muçulmanos não-ortodoxos e seguidores de outras religiões. Antes morrer, 873, teve sua biblioteca apreendida e sofreu agressões físicas. A produção de Al-Kindi caiu em esquecimento nos séculos seguintes. Al-Kind quase sempre citava como influência Platão e Aristóteles, cujas obras ele traduziu ou corrigiu traduções feitas para o árabe. No campo da filosofia, conseguiu adaptar os pensamentos aristotélicos e neoplatônicos sobre a origem da vida (causa primeira) com o conceito islâmico de revelação. Na astronomia, usou o sistema de Ptolomeu, no qual a Terra ficaria no centro, enquanto os outros planetas seriam entidades racionas que circulam a Terra como obediência a Deus. A produção mais curiosa de Al-Kindi foi sobre Criptografia, um campo em que foi pioneiro ao publicar "Sobre Decodificar Correspondências Codificadas". Este manuscrito falava da análise de frequência para decodificação de textos codificados. Al-Zahrawi é considerado o maior cirurgião da época medieval e chamam-no de "pai de cirurgia". Nascido em Al-Andalus na Península Ibérica, perto de onde hoje é Córdoba, na Espanha, Al-Zahrawi escreveu "O Método da Medicina", uma enciclopédia de trinta volumes que levou três décadas para ficar pronta em que ele fala sobre doenças, sintomas e tratamentos, descreve procedimentos cirúrgicos e cerca de 200 instrumentos para cirurgia, muitos dos quais ainda são usados até hoje. No século XII, o compêndio foi traduzido para o Latim e foi a principal referência sobre medicina na Europa durante cinco séculos, tanto que ele foi usado como base dos cursos de medicina das primeiras universidades europeias. Em termos práticos, as contribuições de Al-Zahrawi se estendem da odontologia à obstetrícia, como suas indicações sobre o que fazer caso a mulher sofra de gravidez ectópica, uma complicação em que o embrião se forma fora do útero. Al-Zahrawi descreveu como colocar um ombro deslocado de volta ao lugar, técnica hoje conhecida como "método de Kocher", mostrou as conexões das veias sanguíneas e, caso necessário, como juntá-las, além de ter falado da hemofilia e sua possível hereditariedade, uma característica que veio a ser confirmada. O "pai da cirurgia" falou sobre a relação com o paciente, que deveria ser tratado independente de seu status social. Khayyam, o sobrenome de Omar, significa em persa "aquele que faz barracas", ramo em que sua família atuou. Khayyam nasceu em Nishapur, uma cidade dos arredores de Coração e que seria destruída pelos mongóis em 1220. Depois, na mesma região, passou pelas cidades de Balkh e Isfahan, onde começou estudando antes tornar-se professor de álgebra e geometria. Durante a noite, dedicava-se à astronomia, estudo que lhe serviu de base para a elaboração do calendário Jalali, que foi usado entre 1079 a 1911. O calendário iraniano atual é uma versão modernizada e simplificada do Jalali. As principais obras de Khayyam são tratados sobre álgebra e geometria, nos quais ele escreve sobre equações cúbicas, como elas podem ser resolvidas apenas com régua e compasso e outros tópicos. Khayyam escreveu poemas que lhe deram um certo reconhecimento no Ocidente. Um trecho dele, inclusive, foi citado por Christopher Hitchens no livro "O Ateu Portátil". As interpretações e as traduções dos poemas de Khayyam incutiram-lhe um caráter hedonístico, de uma pessoa que gostava de vinho, pessimista e com possivelmente agnóstica, embora não haja consenso nesse ponto. Curiosamente, diversas casas noturnas de Irã levam seu nome.
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Os Barasanas são um grupo indígena que habita o Noroeste do estado brasileiro do Amazonas e parte da Colombia, mais precisamente na Área Indígena Alto Rio Negro, às margens do Rio Uaupés e seus afluentes – Tiquié, Papuri. Querari e outros menores –. Se autodenominam o povo do Jaguar. Vivem às margens do Rio Uaupés e seus afluentes – Tiquié, Papuri, Querari e outros menores – Coordenadas: 27° 39′ 0′′ N, 77° 23′ 0′′ E 27.65, 77.383333 Veja no mapa Esses grupos indígenas falam línguas da família Tukano Oriental (apenas os Tariana têm origem Aruak) e participam de uma ampla rede de trocas, que incluem casamentos, rituais e comércio, compondo um conjunto sócio-cultural definido, comumente chamado de “sistema social do Uaupés/Pira-Paraná”. Este, por sua vez, faz parte de uma área cultural mais ampla, abarcando populações de língua Aruak e Maku. Falam as línguas da família Tukano Oriental. Como princípio básico, a cosmologia tukano combina perspectiva móvel, replicação da organização social em diferentes escalas da existência - corpo, communidade, casa e cosmos, e organização análoga entre níveis diferentes da experiência. Os mitos explicam as origens do cosmos, descrevendo um mundo perigoso e indiferenciado, sem limites precisos de tempo e espaço, sem diferença entre gente e animal. As narrativas míticas explicam como os feitos dos primeiros seres geraram as feições da paisagem e como o mundo se tornou paulatinamente seguro para a emergência dos verdadeiros seres humanos. Há um mito de origem chave nesse repertório que explica como uma Anaconda-ancestral penetrou o universo/casa através da "porta da água" no leste e subiu os rios Negro e Uaupés com os ancestrais de toda humanidade dentro de seu corpo. Inicialmente, esses ancestrais-espíritos tiveram a forma de ornamentos de pena, mas foram transformados em seres humanos no curso da sua viagem. Quando alcançaram a cachoeira de Ipanoré, o centro do universo, eles emergiram de um buraco nas rochas e se deslocaram para os seus respectivos territórios. Essas narrativas compartilhadas entre os povos do Uaupés expressam uma compreensão comum do cosmos, do lugar dos seres humanos nele e das relações que deveriam existir entre diferentes povos, bem como entre eles e outros seres. Também contam com conjuntos de Yurupari - flautas e trombetes sagrados feitos do tronco da palmeira paxiúba -, que são os ossos de seu ancestral e que incorporam o seu sopro e canto. Junto com as festas e trocas cerimoniais, os rituais envolvendo esses instrumentos musicais - símbolos condensados da identidade, espírito e poder grupal - formam o outro grande componente da vida ritual dos Tukano. Enquanto a troca cerimonial enfatiza a equivalência e interdependência mútua entre grupos diferentes, os rituais de Yurupari realçam a identidade singular de cada um. A caça e coleta, na qual predomina a pesca e a agricultura de coivara, sendo a "mandioca brava" o principal produto. No passado, todos moravam em casas comunais (ou malocas) de estilo relativamente uniforme: uma grande construção retangular com teto maciço de forma triangular e portas em cada ponta. A população divide-se em aproximadamente 17 grupos exogâmicos, cada qual com direitos sobre um território específico ou trecho de rio com características e potenciais diferentes. Somado a esses fatores ecológicos de diferenciação, cada grupo é tradicionalmente associado à produção de artefatos específicos; assim, os Tukano fabricam banquinhos, os Desana cestos, os Tuyuka canoas etc. Essa produção especializada constitui um aspecto da identidade grupal e mobiliza os cerimoniais de troca (ou dabukuris) que são um dos principais componentes das atividades rituais características da região. Em tais festas, os diferentes grupos se reúnem para dançar, beber caxiri, exibir os seus ornamentos de penas, recitar as linhagens de seus antepassados e trocar os seus produtos (banquinhos por canoas, peixe por carne de caça etc.). Medicina tradicional Não há registros específicos sobre a medicina tradicional da tribo. O território da tribo Barasana, segundo o plano de etnodesenvolvimento do território "Rio Negro da Cidadania Indígena" do Ministério do Desenvolvimento Agrário, tendo uma área de 7.999.391 hectares compartilhados entre os grupos Arapaso, Baré, Arapaço, Carapanã, Suriána, Wanana, nessa área também estão localizados os municípios de Japurá e São Gabriel da Cachoeira. Instituto Socioambiental (ISA) - http://pib.socioambiental.org/pt/povo/barasana/1393 Instituto Socioambiental (ISA) - http://pib.socioambiental.org/pt/povo/barasana/1393 http://sit.mda.gov.br/download/ptdrs/ptdrs_qua_territorio136.pdf Plano de Etnodesenvolvimento http://en.wikipedia.org/wiki/Barasana_people
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O projeto foi motivado inicialmente por uma auditoria do TCU junto ao MEC, FNDE e INEP na formação de um grupo de interesse coletivo, de cidadãos e usuários desses dados, que compreendem que: é difícil encontrar dados sobre os sistemas e redes educacionais públicos brasileiros; não foi ainda observada uma cultura de uso de dados abertos para tomar decisões baseadas em evidências; e os dados e conteúdos economicamente relevantes não são oferecidos. Conforme Campagnucci e Acordão TCU 3022 de 2015 Achado 1: Insuficiência de atuação da alta administração em prol da abertura de dados Achado 2: Inexistência de planejamento de abertura de dados Achado 3: Inexistência de catálogo de dados abertos Achado 4: Falhas na atualização dos dados publicados Achado 5: Dados publicados somente em formatos não abertos Achado 6: Ausência de fomento institucional ao uso, pela sociedade, dos dados abertos Achado 7: Informações de relevante interesse coletivo não publicadas na forma de dados abertos A prioridade eleita (?) pelo grupo foi o Achado 7. Grupo de discussão que emergiu do CBIE LACLO 2015, com fórum hospedado em https://groups.google.com/forum/#!forum/mdebrasil Eles vêm organizando uma conjunto de artigos sobre o tema nesta planilha colaborativa. Este grupo [email protected]úne pessoas interessadas no tema. Foi formado a partir de um grupo de trabalho para discutir dados educacionais puxado pela Ação Educativa em 2012, mas não está ativo. ... isto é um rascunho ... Favor EDITAR a página inteira... Acordão TCU 3022 de 2015, urn:lex:br:tribunal.contas.uniao;plenario:acordao:2015;3022 Discussão no Fórum OKFN-BR, "TCU fiscaliza dados abertos na educação", entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016. CBIE LACLO 2015, "IV Congresso Brasileiro de Informática na Educação e X Conferência Latino-Americana de Objetos e Tecnologias de Aprendizagem", http://ic.ufal.br/evento/cbie_laclo2015/
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Cubo [abcdefgh] situado no primeiro diedro, base [efgh] contida no plano de projecção, vértice E com 2cm de abcissa 2cm de afastamento e vértice H menos 2 de abcissa, afastamento nulo Na aula anterior estudámos os princípios da Geometria Descritiva, nomeadamente que: Os objectos são sempre representados por duas imagens, a projecção horizontal, que mostra o objecto visto de cima, e a projecção frontal, que mostra o objecto visto de lado. As projecções são conseguidas usando o método da projecção cilíndrica ou paralela, o que significa que se tem uma imagem como se o observador estivesse no infito, resultado de se passar pelo objecto rectas projectantes paralelas que intersectam a 90o os planos de projecção. Os planos de projecção são um referencial constituído pelo plano horizontal de projecção e o plano frontal de projecção, ortogonais e que se interseccionam no eixo x. Para se obter o desenho final, sobrepõe-se as projecções de modo a ambas as projecções do eixo x ficarem sobrepostas. Para se distinguir os elementos de cada projecção usa-se o índice 1 para a projecção horizontal e o 2 para a frontal. O eixo x é para cada projecção o desenho de um plano de projecção projectado. Como tal, na projecção horizontal, é possível ver a distância dos pontos ao PFP, enquanto que na projecção frontal é possível ver a distância dos pontos ao PHP. Um dado objecto pode estar mais perto do plano frontal de projecção, mais longe, e pode estar do "nosso lado", ou "do outro". Como se vê qual o afastamento de um ponto ou objecto? Esse afastamento aparece na projecção horizontal do objecto. Nesta projecção vimos o objecto visto de cima, em planta, e não nos podemos esquecer que o eixo x representa o plano frontal de projecção. O afastamento é a distância de um ponto ao plano frontal de projecção, sendo medida traçando uma linha entre a projecção horizontal do ponto e o eixo x, linha essa perpendicular ao eixo x. O valor do afastamento é positivo se o ponto estiver do “nosso lado” do plano frontal, sendo negativo se estiver do “outro lado”. Isso significa que afastamento positivo é marcado na projecção para baixo do eixo x, e o negativo para cima, já que, com a folha de desenho à nossa frente, podemos imaginar o plano frontal como um plano que sai do eixo x e que é perpendicular à folha de desenho, onde existe a projecção frontal. Em resumo: A distância de um ponto ao plano frontal de projecção chama-se afastamento. É visível na projecção horizontal. É a distância da projecção horizontal ao eixo x. O afastamento positivo é marcado para baixo do eixo x, e o negativo para cima. Para além de se saber a posição do objecto em planta, também é necessário saber a altura dos pontos. Essa altura é dada pela distância ao plano horizontal de projecção, que se chama cota. A cota é a distancia do objecto ao plano horizontal visível na projecção frontal, onde a distância de um ponto ao plano horizontal é dada pela distância da sua projecção frontal ao eixo x. A cota é portanto a altura do ponto. Para cima, a cota é positiva, para baixo, cota é negativa. Em resumo: A distância de um ponto ao plano horizontal de projecção chama-se cota. É visível na projecção frontal. É a distância da projecção frontal ao eixo x. A cota negativa é marcada para baixo do eixo x, e a positiva para cima. Os planos de projecção fazem 4 diedros (ângulos) entre si, que definem zonas de afastamento e cota positivos ou negativos. No primeiro diedro, a cota e o afastamento são positivos. No segundo diedro, a cota é positiva e o afastamento negativo. No terceiro diedro, a cota é negativa e o afastamento negativo. No quarto diedro, a cota é negativa e o afastamento positivo. Represente um cubo [ABCDEFGH] tal que: O cubo tem um lado paralelo com cada um dos planos de projecção. O cubo tem 5cm de lado. [AB] é a aresta mais próxima do eixo x e tem 3 de cota e 2 de afastamento. Primeiro temos que imaginar o objecto no espaço, se necessário fazer um esboço, e antever o resultado. Já tivemos um exercício semelhante na aula anterior. Nele vimos que as projecções do cubo com duas faces paralelas aos planos de projecção seriam quadrados. Também vimos a forma como algumas das superfícies estão sobrepostas ou visíveis apenas de lado, pelo que há pontos sobrepostos. Por favor veja esse exercício para não nos repetirmos. Agora temos que cumprir mais algumas indicações. Temos, portanto, que perceber qual das arestas será a mais próxima do eixo x, de modo a desenhá-la com afastamento e cota correctos. Vamos ver a imagem da resolução desse outro exercício: Qual a aresta mais próxima do eixo x? Ora na projecção horizontal vemos que as arestas [AB] e [EF] são as mais próximas do plano frontal de projecção, enquanto que na projecção frontal vemos que destas a [AB] é a mais próxima do plano horizontal, pelo que podemos concluir que [AB] é a mais próxima do eixo x. Quer isto dizer que temos que desenvolver o cubo a partir desta aresta para cima em cota e para baixo na projecção horizontal. Se um cubo tem um lado paralelo a cada plano de projecção, terá também 4 arestas paralelas ao eixo x, e ambas as projecções serão um quadrado com 5cm de lado. Vamos então: primeiro temos de desenhar as projecções da aresta mais próxima do eixo x. Comecemos pelo ponto A, marcando a sua projecção horizontal a 2 cm do eixo x (para baixo), uma vez que o afastamento é 2. A projecção frontal estará 3cm acima do eixo x. Marcamos o ponto B de forma semelhante a 5 cm para o lado (não é especificado qual) do ponto A, a partir daí construímos os quadrados que formam as projecções do cubo, que têm 5 cm de lado). Como sabemos que [AB] é a aresta mais próxima do eixo x, sabemos que o cubo se desenvolve para cima desta aresta e para mais próximo visto de cima, portanto, a projecção horizontal do cubo será para baixo da projecção de [AB] e a projecção frontal será para cima. Agora temos que dar nomes aos outros pontos, podemos escolhê-los já que não está especificado no enunciado, temos é que saber fazer corresponder as projecções dos pontos no sítio certo. Para fazer isto é preciso ter-se a noção que cada linha na projecção corresponde a uma superfície que é vista de lado, pelo que haverá sempre projecções de pontos sobrepostas, tal como está bem demontrado no exercício da aula anterior. Para marcar com exatidão um ponto, para além do afastamento e cota, temos também de saber para que lado está. Para isso, usa-se um plano de referência, perpendicular aos planos e projecção, chamado plano de perfil principal, designado também por (pi) ou plano yz. Esta designação deve-se à aplicação à geometria descritiva dos eixos ordenados x, y e z do referencial cartesiano. Eis como fica o referencial completo: Se o ponto estiver para a esquerda do plano de perfil, a abcissa é positiva, para a direita a abcissa é negativa. A abcissa reflecte-se em ambas as projecções. As coodenadas de um ponto representam-se assim: A(1,-2,3) (abcissa, afastamento, cota) Com estas coordenada é possível compreender exactamente onde está o ponto, e a sua posição relativa a quaisquer outros pontos. Como se mostra no desenho a abcissa do ponto? Para isso é necessário representar o plano de perfil principal, que será, em princípio representado, aproximadamente a meio da folha. Se a intersecção dos planos de projecção é o eixo x, então seguindo o modelo do referencial cartesiano, a intersecção do plano de perfil com o plano frontal de projecção é o eixo z, e a intersecção do plano de perfil com o plano horizontal de projecção é o eixo y. Por isso, o plano de perfil principal será representado pelos eixos y e z, cujas projecções ficarão coincidentes, sendo, na prática, uma linha perpendicular ao eixo x, representada a meio da folha. Como exemplo, eis como se representa o ponto A(1, 1, 1): Para começar, traçou-se os eixos x, y e z, algo que faremos de agora em diante em todos os exercícios. Como o ponto tem 1 de abcissa sabemos que as projecções vão ficar 1 unidade para a direita do plano de perfil, podemos marcar essa abcissa no eixo x. Daqui marcamos a projecção frontal 1 unidade para cima e a horizontal uma unidade para baixo. 1 - Desenhe os seguintes pontos: (Unidades em centímetros) A(1,3,4) B(-3,4,-5) C(-1,5,3) D(0, -1, -1) E (5, 5, -5) Indique em que diedro cada um destes pontos se encontra. 2 - Desenhe um quadrado [ABCD] horizontal com 3 cm de cota sabendo que: [AB] é o segmento que possui o menor afastamento. A tem 2 de afastamento e 3 de abcissa. B tem 3 de afastamento e -1 de abcissa. Solução Próxima Aula
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Os Caxararis (ou Kaxarari, em outra grafia) são um povo indígena de família linguística pano, entretanto atualmente só falam o português. Habitam a região que se estende do extremo Noroeste do estado brasileiro de Rondônia ao extremo Sul do Amazonas, mais precisamente na Área Indígena Kaxarari cortada pela rodovia federal BR-364. De acordo com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), em 2009 havia cerca de apenas 318 indivíduos, divididos em 3 aldeias. Os Kaxarari vivem hoje em nove comunidades, Marmelinho, Barrinha, Paxiúba,Buriti, Pedreira,txakuby,Central, kawapu e aldeia Nova, todas elas localizadas na Terra Indígena Kaxarari, na fronteira dos estados do Amazonas e Rondônia e Acre. A área ocupada pelos Kaxarari é próxima aos municípios de Lábrea, Porto Velho e Extrema, e o acesso por terra se dá pela BR-364 entre Rio Branco e Porto Velho. A Terra Indígena dos Kaxararis possui uma área oficial de 145.889 ha. Situado na faixa de fronteira,e sua Jurisdição Legal sendo classificada como Amazônia Legal. Coordenadas: -9.392161,-66.288986 Clique aqui para ver o Mapa Entre 1988 e 1989, foi iniciado um processo de grande devastação das matas e subsolos das pedreiras, uma área situada no limite oeste do território Kaxarari, com cerca de 900 hectares, que havia sido excluída, segundo os próprios índios, intencionalmente da demarcação realizada pela Asserplan/Funai, em 1987, para beneficiar a empreiteira Mendes Junior. Esta, dispondo de equipamentos e tecnologias apropriadas (tratores, caminhões, grandes britadeiras, dinamites etc.) e ainda de vultosos recursos do próprio governo federal/BID, desenvolveu uma produção em larga escala de pedras e britas para a pavimentação da BR-364 e para a construção civil em Rio Branco. Em 1990, alarmados com o represamento das águas das cabeceiras do rio Azul, que banhava, em seu curso médio, as antigas aldeias/colocações da Barrinha e do Azul; assustados com as explosões provocadas pelas dinamites; preocupados com o afastamento das caças, os desmatamentos realizados na área e com o aumento de doenças provocadas pelo uso da água poluída, os Kaxarari, conduzidos por suas lideranças e apoiados pela Funai e outras organizações indigenistas, ocuparam o acampamento da empreiteira Mendes Junior e paralisaram as atividades de produção de brita que há mais de dois anos vinham sendo realizadas na área das pedreiras. O ‘embate’ realizado pelos Kaxarari no acampamento chamou atenção da opinião pública e das autoridades federais e estaduais. Ocupando pacificamente o acampamento, apreendendo equipamentos pesados e grande quantidade de pedras britadas, os índios conseguiram uma importante vitória política que garantiu a partir de 1991 a demarcação da área da Pedreira, anexando, portanto, cerca de 900 hectares à área demarcada em 1987. Essa importante conquista se consolidou quando a Mendes Junior foi obrigada a negociar com os índios o pagamento de uma indenização pela devastação realizada no território kaxarari. Só assim puderam retirar seus equipamentos e pedras britadas apreendidas pelos índios. Uma parte do dinheiro pago pela empreiteira foi distribuída proporcionalmente entre os distintos grupos domésticos e cantineiros das comunidades kaxarari. Além da depredação de importantes recursos naturais de sua área indígena, as atividades desenvolvidas pela Mendes Junior criaram, por outro lado, uma grande expectativa entre os índios no sentido de que eles poderiam agora administrar a exploração de pedras britadas em benefício da comunidade. Chegaram a solicitar à Funai a exploração comercial de pedras britadas de algumas de suas 14 pedreiras, mas não obtiveram resposta. (Funai, 1997) Os Kaxarari falam uma língua da família Pano, semelhante ao idioma falado pelos Yaminawa, Kaxinawa, Yawanawa, Nukini, Katukina e Poyanawa que vivem no Acre. “Entre os Kaxarari que vivem na aldeia Pedreira, pode-se perceber que apenas os mais velhos ainda falam a língua; das crianças, poucas falam e algumas apenas entendem. Entre os adultos, pode-se dizer que a maioria não lê ou escreve o português, e alguns apresentam dificuldades na compreensão da língua” - (Aquino, 1984) As sociedades da floresta de um modo geral são ágrafas e de tradição oral. Dessa forma a memória de seus membros é a fonte de acesso às suas crenças, seu passado mítico, a genealogia, enfim a sua história como povo. Cultivam suas tradições através da oralidade, dos relatos dos velhos e velhas de como era o tempo de antigamente, pois todos os povos tem uma explicação particular para a origem do mundo, dos objetos, dos animais, da criação do homem e da sociedade. Essa transmissão de conhecimento não sendo compulsória ou pré-determinada depende de vários fatores, inclusive de tempo e de interlocutores apropriados a executar essas performances orais, muito valorizadas nas sociedades ágrafas. Como o espaço e o tempo de transmissão de conhecimento não são institucionalizados, a questão da sua realização esta interligada às relações pessoais, os dias de chuva, com o respeito que os velhos e o seu conhecimento antigo desperta nas gerações mais jovens, enfim, com o auto-respeito e o conceito de identidade que toda sociedade tem em maior ou menor escala. O que há são fragmentos, lembranças de procedimentos, desorganizadas pela falta de interação entre as muitas gerações que separam a cultura desse povo e os dias de hoje. Os Kaxarari dividiam-se em clãs (classificação segundo uma regra de descendência baseada em uma só linha). No caso dos Kaxarari esta linha de descendência era patrilinear, ou seja, cada homem ou mulher pertencia sempre ao clã de seu próprio pai. Como em toda sociedade assim dividida, os clãs kaxarari eram exogâmicos (não se podia casar com pessoas do mesmo clã). No início dos anos oitenta, foram identificados 18 clãs nomeados, mas no passado eram mais numerosos: O casamento preferencial entre os Kaxarari era com a filha do koko (tio materno ou sogro) ou com a filha da iaiá (tia paterna ou sogra), ou seja, casamento ideal entre primos cruzados bilaterais, assim mantinha-se a exogamia clânica. O jovem esposo costumava se deslocar para o local onde vivia a família de seu sogro, dada a regra da matrilocalidade após o casamento, e deveria trabalhar para ela. Como os filhos homens, de 15 anos em diante, saiam de seu grupo doméstico ao se casar, os genros eram muito importantes para a manutenção daquela família. Eram eles que cortavam seringa, coletavam castanha, derrubavam as matas para colocar os roçados ou trabalhavam como “bóias frias” das fazendas agropecuárias e seringais estabelecidos ao longo da BR-364. Quem decidia o casamento eram os pais dos futuros cônjuges. A separação dos casais era muito freqüente nas primeiras fases do casamento. “De acordo com os Kaxarari, os mais jovens têm observado pouco a questão dos clãs em relação à realização dos casamentos. O número de clãs hoje citados são apenas seis.” (Trecho extraído de Aspectos da fonologia da Língua Kaxarari (2004), de Gladys Cavalcante Sousa). As crianças, ao nascerem, além de receber o nome clânico de seu pai e residir no grupo doméstico de sua mãe, possuíam nomes pessoais em sua língua nativa, que lhes eram transmitidos em gerações alternadas. Assim ensinavam os mais velhos: “o menino quando nasce recebe o nome do avô dele [avô paterno] e a menina tem o nome da avó dela [avó paterna]”. “Por falta de pessoas detentoras dos antigos conhecimentos, o ritual de nomeação das crianças está se extinguindo. A nomeação deveria ser realizada por uma pessoa mais velha conhecedora dos nomes das famílias, pois uma criança deve receber um nome de um parente antigo; portanto, conhecer a língua e a genealogia kaxarari é imprescindível para nomear um recém-nascido na língua Kaxarari. Alguns pais relataram que seus filhos, devido à ausência de pessoas capacitadas para tal nomeação, não receberam nomes kaxarari, apenas aqueles em português.” (Trecho extraído de Aspectos da fonologia da Língua Kaxarari (2004), de Gladys Cavalcante Sousa). Os Kaxararis não mais praticam seus rituais tradicionais como o xamanismo. A principal técnica de cura dos pajés era a de sucção. “Antigamente tinha pajé pra curar a gente. Quando adoecia, ele chupava no corpo e tirava aquelas pedras do corpo do doente e jogava a doença fora. Rezava pro doente ficar logo bom. Tomava rapé e kupá pra curar. Sabia muitos remédio da mata, mas agora não, mais pajé não. Tudo se acabou.” (Depoimento de Antônio Caibú, extraído de Os Kaxarari (1984) de Terri Vale de Aquino). Não existem mais pajés entre os Kaxarari. Também faziam muitas comemorações e cantorias de roda. Era comum em suas festas fazerem vestimentas de palha do olho do buriti, enfeites de penas, couros de onça, máscaras e pinturas. Tinha a festa do buiarri, que era a festa das frutas, quando todos iam para a mata apanhar ingá, naja, frutas de maçaranduba. Uma de suas brincadeiras era o bili, um jogo de bola de caucho, jogado com o joelho, parecido com o futebol dos cariú [não-índio]. O kupá era uma prática xamânica que provocava estados alterados de consciência, que “dava porre, suava muito, fazia sonhar e curava”. Era uma espécie de lavagem feita por um tipo de planta. A bebida kupá, no princípio era restrita aos homens e ingerida somente pelos mais velhos. Mulheres e crianças não participavam do ritual de abertura dos trabalhos. Curiosamente houve casos de mulheres que atuavam como pajé e ministravam diagnósticos e curas de enfermidades de origem alegada aos espíritos. A cura muitas vezes era ministrada através do sopro de fumaça de tabaco sobre o local ou até mesmo todo o corpo do paciente (biakintahi). Quando sob o efeito do kupá, o pajé podia ver que tipo de enfermidade ou presença espiritual estava agindo no paciente. Resumindo uma das praticas xamânicas que eram utilizadas pelos Kaxarari é o Kupá, que nos dizem provoca estados alterados de consciência e curavam. Há pouca ou quase nenhuma referência sobre essas práticas que foram e são frequentemente ridicularizadas por pessoas que, na maioria dos casos, não têm a menor condição de avaliar o real alcance de práticas centenárias de medicina herbal, hoje objeto de desejo comercial de poderosas empresas de medicamentos de todo o mundo. (Santos, 2002) Hoje a os Kaxararis já conseguiram demarcar um território que foi regulamentado e legalizado. A Terra Indígena dos Kaxararis possui uma área oficial de 145.889 ha. Situado na faixa de fronteira (entre os estados de Rondônia e Amazonas),e sua Jurisdição Legal sendo classificada como Amazônia Legal. Mesmo depois do “tempo das correrias”, cuja conseqüência maior foi o deslocamento, a depopulação e a expropriação de suas terras, os Kaxarari continuaram vivendo em partes dos seus antigos territórios. A ocupação seringalista e caucheira, segundo depoimentos de velhos kaxarari, ocorreu principalmente nas áreas de seu antigo território, que eram ricas em caucho e seringa. De 1910 para cá, os Kaxarari mudaram-se das cabeceiras do Curequeté, afluente do Ituxy, onde foram localizados por Masô, para as margens e centros do rio Aquiry e, mais recentemente, para as águas do rio Azul e seus afluentes Barrinha e Maloca. Vivendo, portanto, em partes de seus antigos territórios. Com a passagem da BR-364 (no trecho Porto Velho-Rio Branco) nas proximidades de suas moradias e as posteriores tentativas de venda das terras cortadas por esta rodovia federal para fazendeiros do sul ligados à agropecuária, os Kaxarari ficaram temerosos de perder o pouco de terra que ainda ocupavam. Vendo as suas antigas terras serem cortadas por picadas demarcatórias das fazendas estabelecidas na região em meados da década de 1970, as lideranças kaxarari procuraram os responsáveis da delegacia regional da Funai, localizada em Porto Velho (RO), solicitando a urgente delimitação de sua área indígena. Foram atendidos anos mais tarde, mais precisamente em 1978, quando uma equipe da Funai de Brasília, constituída por um antropólogo e um engenheiro agrimensor, realizou a primeira delimitação de suas terras. De 1978 a 1984, os limites da área Kaxarari sofreram muitas modificações. Mas foi somente no final da década de oitenta que os Kaxarari vieram reivindicar uma parte da terra que fora excluída equivocamente da demarcação de sua área: as Pedreiras. (Aquino, 1984) Kaxaris: População. Página dos Povos Indígenas do Brasil Significado de Caxararis. Página do DicionárioInformal Significado de Caxarari. Página do Dicionário Houaiss Caxararis. Página da Wikipédia Antropólogo entra com ação para proteger os caxararis. Página do Povos Indígenas no Brasil, retirado do Jornal do Brasil (Rio de Janeiro-RJ) Imagem Kaxararis, os miseráveis vigias de riquezas em granito. Página De Olho nas Terras Indígenas. Terra Indígena Kaxarari. Página De Olho nas Terras Indígenas. Perícia feita por Domingos A. B. Silva. Documento sobre possíveis danos sócio-ambientais causado pela exploração mineral e seus desdobramentos nas terras dos Kaxararis. Enciclopédia xxxx. Quadro Geral dos Povos. Página visitada em 04 de maio de 2013. Aldeia Eachwawá
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Grupo de Estudos Yoga na Unicamp Plano de leituras para 1 semestre de 2019 Responsável Claudia Wanderley Todas sextas feiras das 14h as 16h, na Faculdade de Educação Física da Unicamp Com interlocução de Bruno Nery e Paula Ubinha. - 22 de março de 2019 Apresentação da proposta de estudos para este semestre: “Tat tvan asi aum" Presentes: Claudia Wanderley, Paula Ubinha, Bruno Nery, Rosângela Bassoli, Thiago Galletta, Azra Gvozdar, Robson Rodrigues Monteiro, Milton Cesar Xavier, Inês Saito. - 29 de março de 2019 SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Companhia das Letras 1990. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1861897/mod_resource/content/1/said%20edward%20w%20-%20orientalismo.pdf Presentes: Bruno Nery, Paula Ubinha, Rosângela Bassoli, Thiago Galletta, Azra Gvozdar, Ângela Dias Lopes, Robson Rodrigues Monteiro, Inês Saito. - 5 de abril de 2019 SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Companhia das Letras 1990. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1861897/mod_resource/content/1/said%20edward%20w%20-%20orientalismo.pdf Presentes: Claudia Wanderley, Paula Ubinha, Bruno Nery, Rosângela Bassoli, Thiago Galletta, Azra Gvozdar, Robson Rodrigues Monteiro, Ângela Dias Lopes, Ingrid Sayuri, Pâmela. - 12 de abril de 2019 Morin, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro / Edgar Morin ; tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya ; revisão técnica de Edgard de AssisCarvalho. – 2. ed. – São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : UNESCO, 2000. https://drive.google.com/drive/folders/0B-YLV8egGwSua2hsSmNaVUNiZjQ Presentes: Claudia Wanderley, Paula Ubinha, Bruno Nery, Rosângela Bassoli, Azra Gvozdar, Robson Rodrigues Monteiro, Inês Saito, Ângela Dias Lopes, Ingrid Sayuri, Haimavati Nakai. - 19 de abril de 2019 (Feriado Religioso) - 26 de abril de 2019 Edgar Morin, Da necessidade de um pensamento complexo in Francisco Menezes Martins, Juremir Machado da Silva, Para navegar no século XXI – Tecnologias do Imaginário e Cibercultura Para navegar no século XXI/21: tecnologias do imaginário e cibercultura EDIPUCRS, 1999. Presentes: Paula Ubinha, Bruno Nery, Rosângela Bassoli, Azra Gvozdar, Inês Saito. - 3 de maio de 2019 Garcia Canclini, Néstor. Culturas Híbridas: Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade, São Paulo. Ed, da Universidade de São Paulo, 2003, ISBN 853140282-0https://en.calameo.com/read/002628419d6442f1908e8 Presentes: Claudia Wanderley, Bruno Nery, Paula Ubinha, Rosângela Bassoli, Eunice, Inês Saito, Angêla Dias. - 10 de maio de 2019 Garcia Canclini, Néstor. Culturas Híbridas: Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade, São Paulo. Ed, da Universidade de São Paulo, 2003, ISBN 853140282-0https://en.calameo.com/read/002628419d6442f1908e8 Presentes: Bruno Nery, Paula Ubinha, Rosângela Bassoli, Eunice, Ingrid Sayuri, Azra Gvozsdar, Haimavati Nakai. - 17 de maio de 2019 MISOCZKY, Maria Ceci A. Da abordagem de sistemas abertos à complexidade: algumas reflexões sobre seus limites para compreender processos de interação social. Cad.EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 01-17, Aug. 2003 . Available from .http://ref.scielo.org/w5pqdz e ALMEIDA, Júlia. “Geopolíticas e descolonização do conhecimento” de Júlia Almeida, Anais do Seminário nacional da Pós-Graduação em Ciências Sociais v. 1, n. 1 (2011).http://www.portaldepublicacoes.ufes.br/SNPGCS/article/view/1482 Presentes: Bruno Nery, Paula Ubinha, Angêla Dias. - 24 de maio de 2019 Mestre Carlos Michan Amiga – tat tvan asi aum Presentes: Claudia Wanderley, Bruno Nery, Paula Ubinha, Angêla Dias, Bianca Zupirolli, Rosângela Bassoli, Ingrid Sayuri, Ivan Zacharduskas, Vanessa Malago, Azra Gvozdar, Haimavati Nakai, Vanessa Trevisan, Thiago Galletta, Diana Lúcia Spagnolo, Tânia Cristina da Costa, Natália Goldschmidt Guidetti, Leidiane Souza Lima, Ephigênia de Campos Fabretti, Nicoli Escobar, Robson Rodrigues Monteiro. - 31 de maio de 2019 Mestre Carlos Michan Amiga - tat tvan asi aum - 7 de junho de 2019 Mestre Carlos Michan Amiga - tat tvan asi aum - 14 de junho de 2019 El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global / com-piladores Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel. – Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontifi cia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007 http://www.unsa.edu.ar/histocat/hamoderna/grosfoguelcastrogomez.pdf - 21 de junho de 2019 (Expediente Suspenso) - 28 de junho de 2019 encontro para avaliação do semestre de estudo e festa de chegada do inverno. On Sat, Mar 16, 2019 at 4:34 PM Claudia Wanderley <[[1]]> wrote:
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Uma equação linear é uma equação envolvendo apenas somas ou produtos de constantes e variáveis do primeiro grau. Uma equação linear monovariável ou a uma variável é toda equação que possa ser representada na forma: a x + b = 0 {\displaystyle ax+b=0\,\!} , com a {\displaystyle a} diferente de zero. A solução desta equação pode ser interpretada como o abscissa do ponto em que a função f ( x ) = a x + b {\displaystyle f(x)=ax+b\,\!} corta a origem. Onde: f ( x ) {\displaystyle f(x)} : é a coordenada y {\displaystyle y} x {\displaystyle x} : é a coordenada x {\displaystyle x} a {\displaystyle a} : coeficiente angular y {\displaystyle y} , não-nulo por hipótese. b {\displaystyle b} : coeficiente linear y {\displaystyle y} As equações: x + y = 10 {\displaystyle x+y=10} x − y = 3 {\displaystyle x-y=3} x = 5 y + 5 {\displaystyle x=5y+5} 3 y = x + 2 {\displaystyle 3y=x+2} podem ser escritas na forma: a x + b y = c {\displaystyle ax+by=c} ,com a e b diferentes de zero por exemplo: x + y = 10 {\displaystyle x+y=10} → a = 1 {\displaystyle a=1} , b = 1 {\displaystyle b=1} e c = 10 {\displaystyle c=10} x − y = 3 {\displaystyle x-y=3} → a = 1 {\displaystyle a=1} , b = − 1 {\displaystyle b=-1} e c = 3 {\displaystyle c=3} x = 5 y + 5 {\displaystyle x=5y+5} → x − 5 y = 5 {\displaystyle x-5y=5} → a = 1 {\displaystyle a=1} , b = − 5 {\displaystyle b=-5} e c = 5 {\displaystyle c=5} 3 y = x + 2 {\displaystyle 3y=x+2} → − x + 3 y = 2 {\displaystyle -x+3y=2} → a = − 1 {\displaystyle a=-1} , b = 3 {\displaystyle b=3} e c = 2 {\displaystyle c=2} As soluções de uma equação do 1o grau com duas incógnitas são pares ordenados. Por exemplo, a equação: x + y = 10 {\displaystyle x+y=10} tem como soluções os pares ordenados (1,9);(2;8);(3/2,17/2);(-1,11);(4,6);etc.
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A natureza é a base da existência humana, dela o ser humano tira através de seu trabalho os recursos naturais para sua sobrevivência,recursos esses que podem ser:animal,vegetal ou mineral. O trabalho humano,atualmente com ajuda de máquinas,provoca grandes mudanças no espaço natural onde vive, criando uma paisagem cultural ou artificial. Com o acúmulo de conhecimento e técnicas sobre os recursos naturais,utilizados de forma direta ou como matéria prima, houve uma intensa divisão do trabalho com o passar dos anos.
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acima: Índice anterior: Presente do Indicativo | próximo: Futuro do Indicativo Para todos os outros verbos, o imperativo negativo é formado pelo verbo em questão no infinitivo antecedido de nōlī\nōlīte. Ex: Noli me tangere. Não me toques. Noli equi dentes inspicere donati. Não olhes para os dentes de um cavalo dado. Ex: Brevis esse latoro obscurus fio. Quando tento ser breve, falo obscuramente. Ex: Romani ite domum. Romanos, ide para casa! "Ire fortiter quo nemo ante iit". (Star Trek) Ir audaciosamente onde ninguém antes fora. posse - poder mālle - preferir Ex: Velle est posse. Querer é poder. 1a conjugação 2a conjugação Ex: Commodum ex iniuria sua nemo habere debet. Ninguém deve ter vantagem de seu próprio erro. 3a conjugação Ex: Dic mihi solum facta. Diga-me só os fatos. "Ridentem dicere verum quid vetat?" (Horácio) O que impede o risonho de dizer a verdade? 4a conjugação Audi et alteram partem. Ouça o outro lado. Te audire non possum. Não posso te ouvir. 3a/4a conjugação "Facilius est multa facere quam diu". (Quintilianus) É mais fácil fazer muitas [coisas] do que [fazer] por um longo tempo.
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Universidade Federal de Goiás – Regional de Jataí Mestrado em Educação Tópicos Especiais em Educação: tecnologias e metodologias no ensino superior Danilo Marques Oliveira*; Andréia Pereira Escarião Tomasi*; Rosemara Perpétua Lopes** * Discente do Mestrado em Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG) – Regional Jataí, Jataí/GO, Brasil. E-mail: [email protected]. ** Docente na Universidade Federal de Goiás (UFG) – Regional Jataí, Jataí/GO, Brasil. E-mail: [email protected] Trabalho realizado através da análise do texto de autoria da Prof.a (Dra.) Rosemara Perpétua Lopes disponível nas referências bibliográficas. Cara autora prof.a (Dra.) Rosemara Perpétua Lopes obrigado por nos propiciar com um texto de extrema importância e riqueza intelectual. Este texto com toda certeza retrata a realidade existente ainda hoje no ano de 2018 e não somente como da época de sua publicação (2010). Como dito no trabalho em relação a “aproximação” ou melhor dizendo, “a falta desta aproximação” continua a ocorrer ainda nos dias de hoje, mesmo que previsto nos projetos pedagógicos, porém, ao meu ver, porquê deixar tudo de última hora? Os alunos mesmo que sem o devido preparo para a sala de aula logo no início do curso, deviam ir a campo mesmo que fosse para auxiliar um professor, pois assim, vivenciariam a realidade escolar e iriam se preparando para tal. Como dito no texto, “os alunos de licenciatura pensam, planejam e vão a campo”, porém, nós professores sabemos que de nada adianta culpar a falta de estrutura ou a falta de colaboração dos alunos, cabe a nós o devido estímulo para que o aluno se interesse e participe. E no caso de os alunos frequentarem a sala de aula logo no início do curso daria aos mesmos uma forte compreensão de que o planejamento também deve levar em consideração as dificuldades existentes na sala de aula. E será que a falta de colaboração não poderia ser diminuída ou até extinta caso o professor utiliza-se de uma nova metodologia com a utilização de novas tecnologias ou tecnologias ainda não utilizada por estes até o presente momento? Será que o problema está no projeto pedagógico ou na falta de estimulo do professor correr atrás de aprender a usar tal tecnologia como auxilio no processo de ensino-aprendizagem? Seria muito bom que todos nos cursos de licenciatura pudessem interagir com as tecnologias a favor do ensino-aprendizagem utilizando-as em sala de aula, mas como nem sempre isto acontece, cabe a nós como profissionais estudar e aprender a utilizar estas tecnologias, e ainda, disseminar este conhecimento para os demais. E quanto a profissionalização destes futuros educadores, acho de extrema importância que mesmo não sendo contemplado no projeto pedagógico, nós enquanto profissionais e conhecedores de tal problemática incentivemos, discutimos e implantemos tais tecnologias “desde que bem utilizada” nesta formação dos licenciados e ainda, que possamos analisar um feedback acerca destas utilizações com os próprios alunos, pois assim, ficará claro para os mesmo que a tecnologia e metodologia vem como um enorme diferencial no processo de ensino-aprendizagem. E é desta forma, com incentivo e reflexão que conseguiremos diminuir a curva desta linha tênue entre o novo licenciando e o pavor da sala de aula. Bibliografia LOPES, R.P. Realidade Escolar e Formação Docente em cursos de Licenciatura. Acesso em: 28 de Mar. de 2018.
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As águas termais são águas naturais e minerais que provem de fontes profundas, geralmente são águas quentes, mas não necessariamente. Pelo fato de passarem por rochas vulcânicas, elas trazem em sua composição minerais raros e nobres, os quais ajudam em tratamentos terapêuticos. Cada água tem sua própria composição, podem existir águas com os mesmos minerais, mas nunca serão iguais em suas quantidades de minerais. As águas termais mais famosas são Àvène, Vichy e La Roche Posay. Todas essas são francesas e possuem estâncias de tratamento bem famosas e podemos encontrar essas águas envasadas para aplicação no corpo e no rosto No Brasil temos fontes termais em Olimpia-SP, Caldas Novas-GO e Gravatal-SC, nenhuma dessas são envasadas. Temos porem, uma água brasileira que está ficando famosa pelas suas propriedades benéficas para a pele, tanto maquiadores famosos, como médicos e demais profissionais da beleza estão adotando-a em seus procedimentos. É a Liotti Água Thermal. Ela é extraída em Itariri-SP, de um poço artesiano profundo, possui 354 metros, é o equivalente a um prédio de 118 andares. Essa água possui o pH 8, ótimo para a pele. Possui Zinco, um excepcional Antioxidante e Manganês, poderoso para clarear a pele e combater manchas indesejadas como o melasma. No site da Liotti, você poderá pegar mais informações a respeito dessa água. A jornalista da Record News Adriana Amaral, é proprietária do blog PARA TUDO e publicou uma matéria interessante sobre água thermal.. www.liottithermal.com.br [1] Blog PARA TUDO
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Na Idade Média, ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas. De fato, uma das principais preocupações dos filósofos medievais foi a de fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas da Igreja Cristã e da Religião Islâmica, tais como a da existência de Deus, a imortalidade da alma etc. Principais períodos A Filosofia Medieval (V d.C – XIII d.C) é um período que se caracteriza pelo resultado dos esforços dos primeiros Padres da Igreja(aqui a palavra Padre significa Pai no sentido de serem os fundadores do pensamento eclesial) para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais corrente da época entre os gregos e os romanos. Não obstante, tomou como tarefa a defesa da fé cristã, frente as diversas críticas advindas de valores teóricos e morais dos “antigos”. Os nomes mais salientes desse perído são os de Justino, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes, Gregório de Nazianzo, Basílio, Gregório de Nissa. Eles representam a primeira tentativa de harmonizar determinados princípios da Filosofia grega (particularmente do Epicurismo, do Estoicismo e do pensamento de Platão) com a doutrina cristã. (...). Eles não só estavam envolvidos com a tradição cultural helênica como também conviviam com filósofos estóicos, epicuristas, peripatéticos (sofistas), pitagóricos e neoplatônicos. E não só conviviam, como também foram educados nesse ambiente multiforme da Filosofia grega ainda antes de suas conversões" (SPINELLI, Miguel. Helenização e Recriação de Sentidos. A Filosofia na época da expansão do Cristianismo – Séculos II, III e IV. Porto Alegre: Edipucrs, 2002, p. 5). (VIII d.C – XIV d.C) período bastante influenciado pelo pensamento socrático e platônico (conhecido aqui como neoplatônismo, vindo da filosofia de Plotino). Ocupou-se em discutir e problematizar Questões Universais. É nesse período que o pensamento cristão firma-se como "Filosofia Cristã", que mais tarde se tornaTeologia. (XIV d.C – XVI d.C) é marcada pela descoberta de obras de Platão desconhecidas na Idade Média e novas obras de Aristóteles, ainda temos a recuperação de trabalhos de grandes autores e artistas gregos e romanos. São três as linhas de pensamento: Neoplatonismo e Hermetismo; Pensamentos florentinos e por fim oAntropocentrismo iniciático (homem dono do seu destino). Foi um período marcado por uma efervescência teórica prática, alimentada principalmente por descobertas marítimas e crises politico-culturais que culminaram em profundas críticas à Igreja Católica, que evoluíram para Reforma Protestante (a Igreja Católica responde com a Contra-Reforma e com a Inquisição). A Escolástica (ou Escolasticismo) é uma linha dentro da filosofia medieval, de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de responder às exigências da fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade. Por assim dizer, responsável pela unidade de toda a Europa, que comungava da mesma fé. Esta linha vai do começo do século IX até ao fim do século XVI, ou seja, até ao fim da Idade Média. Este pensamento cristão deve o seu nome às artes ensinadas na altura pelos escolásticos nas escolasmedievais. Estas artes podiam ser divididas em Trivium (gramática, retórica e dialéctica) e Quadrivium (aritmética, geometria, astronomia emúsica). A escolástica resulta essencialmente do aprofundar da filosofia. A Filosofia que até então possuía traços marcadamente clássicos e helenísticos, sofreu influências da cultura judaica e cristã, a partir doséculo V, quando pensadores cristãos perceberam a necessidade de aprofundar uma fé que estava amadurecendo, em uma tentativa de harmonizá-la com as exigências do pensamento filosófico. Alguns temas que antes não faziam parte do universo do pensamento grego, tais como: Providência e Revelação Divina e Criação a partir do nada passaram a fazer parte de temáticas filosóficas. A Escolástica possui uma constante de natureza neoplatônica, que conciliava elementos da filosofia de Platão com valores de ordem espiritual, reinterpretadas pelo Ocidente cristão. E mesmo quando Tomás de Aquino introduz elementos da filosofia de Aristóteles no pensamento escolástico, esta constante neoplatônica ainda é presente. Basicamente, a questão chave que vai atravessar todo o pensamento escolástico é a harmonização de duas esferas: a fé e a razão. O pensamento de Agostinho, mais conservador, defende uma subordinação maior da razão em relação à fé, por crer que esta venha restaurar a condição decaída da razão humana. Enquanto que a linha de Tomás de Aquino defende uma certa autonomia da razão na obtenção de respostas, por força da inovação do aristotelismo, apesar de em nenhum momento negar tal subordinação da razão à fé. Para a Escolástica, algumas fontes eram fundamentais no aprofundamento de sua renflexão, por exemplo os filósofos antigos, as Sagradas Escrituras e os Padres da Igreja, autores dos primeiros séculos cristãos que tinham sobre si a autoridade de fé e de santidade. Os maiores representantes do pensamento escolástico são os dois pensadores citados acima, que estão separados pelo tempo e pelo espaço: Agostinho de Hipona, nascido no norte da África no fim do século IV e Thomas de Aquino, nascido na Itália do século XIII. Embora seja arriscado dizer que sejam as únicas referências relevantes do período medieval, ambos conseguiram sintetizar questões discutidas através de todo o período: Agostinho enquanto mestre de opinião relevante e autoridade moral e Tomás de Aquino, pelo uso de caminhos mais eficazes na obtenção de respostas até então em aberto. Outros nomes da Escolástica são: Anselmo de Cantuária, Alberto Magno, Robert Grosseteste, Roger Bacon, Boaventura de Bagnoreggio,Pedro Abelardo, Bernardo de Claraval, João Escoto Erígena, João Duns Scot, Jean Buridan , Nicole Oresme. A época medieval traz mudanças na sociedade. Ocorre o declínio do Império Romano, a ascensão da Igreja católica, que passa a intervir na política e economia. É instaurado o feudalismo, forma de governo baseada nos feudos, unidades de terra governadas pelo senhor feudal, o trabalho agora é feito em maior parte pelos servos, que são livres mas devem contas ao senhor feudal, precisam de suas terras para produzir mas entregam parte da produção para ele. A filosofia medieval está ligada a igreja católica. Os escolásticos tentam conciliar a fé cristã com a razão. Santo Agostinho é do início dessa era, mais especificamente do período patrístico. O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus. Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi Santo Tomás de Aquino. Filósofos cristãos conciliaram fé e razão Com a dissolução do Império romano, as invasões bárbaras e o desaparecimento das instituições, os centros de difusão cultural também se desagregaram. Os chamados "pais da igreja" foram os primeiro filósofos a defender a fé cristã nos primeiros séculos, até aproximadamente o século 8. Os padres da igreja foram os filósofos que, nesse período, tentaram conciliar a herança clássica greco-romana, com o pensamento cristão. Essa corrente filosófica é conhecida como patrística. A filosofia patrística começa com as epístolas de São Paulo e o evangelho de São João. Essa doutrina tinha também um propósito evangelizador: converter os pagãos à nova religião cristã. Surgiram idéias e conceitos novos, como os de criação do mundo, pecado original,trindade de Deus, juízo final e ressurreição dos mortos. As questões teológicas, relativas às relações entre fé e razão, ocuparam as reflexões dos principais pensadores da filosofia cristã. Santo Agostinho e a interioridade Santo Agostinho (354-430) foi o primeiro grande filósofo cristão. Uma de suas principais formulações foi a idéia de interioridade, isto é, de uma dimensão humana dotada de consciência moral e livre arbítrio. As idéias filosóficas tornam-se verdades reveladas (reveladas por Deus, através da Bíblia e dos santos) e inquestionáveis. Tornaram-se dogmas. A partir da formulação das idéias da filosofia cristã, abre-se a perspectiva de uma distinção entre verdades reveladas e verdades humanas. Surge a distinção entre a fé e a razão. O conhecimento recebido de Deus torna-se superior ao conhecimento racional. Em decorrência desta própria dicotomia, surge a discussão em torno da possibilidade de conciliação entre fé e razão. Escolástica e Tomas de Aquino A partir do século 12, a filosofia medieval é conhecida como escolástica. Surgem as universidades e os centros de ensino e o conhecimento é guardado e transmitido de forma sistemática. Platão e Aristóteles, os grandes pensadores da Antiguidade, também foram as principais influências da filosofia escolástica. Nesse período, a filosofia cristã alcançou um notável desenvolvimento. Criou-se uma teologia, preocupada em provar a existência de Deus e da alma. O método da escolástica é o método da disputa. A disputa consiste na apresentação de uma tese, que pode ser defendida ou refutada por argumentos. Trata-se de um pensamento subordinado a um princípio de autoridade (os argumentos podem ser tirados dos antigos, como Platão e Aristóteles, dos padres da igreja ou dos homens da igreja, como os papas e os santos). O filósofo mais importante desse período é São Tomás de Aquino, que produziu uma obra monumental, a "Suma Teológica", elaborando os princípios da teologia cristã.
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Introdução às Linguagens de Programação COBOL | Fortran Embarcadero Delphi, anteriormente conhecido como CodeGear Delphi, Inprise Delphi e Borland Delphi, também conhecido como Delphi, é um compilador, uma IDE e uma linguagem de programação, produzido antigamente pela Borland Software Corporation e atualmente produzido pela Embarcadero. O Delphi, originalmente direcionado para a plataforma Windows, chegou a ser usado para desenvolvimento de aplicações nativas para Linux e Mac OS, através do Kylix (o Kylix é um IDE para as linguagens C++ e Object Pascal), e para o framework Microsoft .NET em suas versões mais recentes. O desenvolvimento do Kylix foi descontinuado. Atualmente há um projeto chamado Lazarus que possui uma interface muito semelhante ao Delphi e a característica de ser multiplataforma, ou seja, roda em Linux, Windows, OS/2, Mac OS tradicional, Mac OS X, ARM, BSD, BeOS, DOS, CORO e mais. O Delphi é muito utilizado no desenvolvimento de aplicações desktop, aplicações multicamadas e cliente/servidor, compatível com os bancos de dados mais conhecidos do mercado. O Delphi pode ser utilizado para diversos tipos de desenvolvimento de projeto, abrangendo desde Serviços a Aplicações Web e CTI. O nome Delphi é inspirado na cidade de Delfos, o único local na Grécia antiga em que era possível consultar o Oráculo de Delfos. O nome deve-se ao fato de que os desenvolvedores do compilador buscavam uma ferramenta capaz de acessar o banco de dados Oracle - daí o trocadilho: "a única maneira de acessar o oráculo é usando Delphi". Pronuncia-se "dél-fi". Quando lançado em 1995 para a plataforma Windows 16 bits, foi o primeiro a ser descrito como ambiente RAD (em português, Desenvolvimento Rápido de Aplicações). A segunda versão, lançada um ano depois, já produzia aplicativos para a plataforma Windows 32 bits (também existe a versão para C++ - o C++ Builder). Em 2001, uma versão para plataforma Linux, conhecida como Kylix (uma espécie de Delphi para o Linux), foi disponibilizada. Em 2002, foi lançada uma nova versão compatível com Linux (através do Kylix e a paleta de componentes CLX ), sendo que em 2003 o Delphi 8 passou a incluir suporte para desenvolvimento de aplicações .NET. No final de 2004 foi lançada a versão Delphi 2005 (correspondente a versão 9), com suporte, na mesma IDE, ao desenvolvimento para plataformas Windows 32 bits e Windows .NET, além de integrar no mesmo ambiente de desenvolvimento a possibilidade de se desenvolver utilizando o ambiente do Delphi, C++ Builder ou C#. No final de 2005 foi lançada a versão Delphi 2006 (correspondente a versão 10) integrada no Borland Developer Studio 4.0 com destaque para a total integração com o Borland Together, o preview do compilador do C++ Builder, atualização dos drivers DBExpress, novos refactorings e recursos da IDE. Nessa versão o gerenciador de memória utilizado pelo Delphi foi substituído, tornando os aplicativos compilados em Delphi mais rápidos. Como a ferramenta é compilada utilizando o próprio Delphi, esta nova versão também está muito rápida. O arquiteto por trás do Delphi e de seu predecessor Turbo Pascal foi Anders Hejlsberg, até a sua alteração para a Microsoft em 1996, onde se tornou o arquiteto responsável pelo projeto do C# e foi peça chave na criação do ambiente Microsoft .NET, utilizado no Delphi 8. O Delphi teve o formato da IDE alterado pela primeira vez na versão 8, basicamente similar ao formato do Microsoft Visual Studio para .NET. As principais diferenças entre o Delphi/Kylix e outras ferramentas de desenvolvimento são: a programação visual, programação orientada a eventos, as paletas VCL e CLX(Delphi até a versão 7), forte ênfase na conectividade com diversos bancos de dados e um grande número de componentes produzidos por terceiros, muitos deles disponíveis na internet e grande parte deles com o código fonte disponível. Alguns destacam como vantagens do Delphi: a existência de uma grande quantidade de componentes prontos em sua biblioteca, facilidade de uso e aprendizado e desenvolvimento rápido. No dia 5 de setembro de 2006 a Borland, juntamente com a Developer Tools Group (grupo responsável pelo desenvolvimento das ferramentas IDE), entrega ao público a linha Turbo, que é praticamente o desmembramento da suíte Borland Developer Studio (BDS 2006). Em duas versões, Explorer (download gratuito; direcionado a estudantes, iniciantes em programação e hobbistas) e a Professional (pago; direcionado às softwares-houses e profissionais autônomos). Já no dia 14 de novembro de 2006, a Borland não encontrando um potencial comprador que atendesse os quesitos que se comprometam com a evolução das ferramentas IDE, ela decidiu criar uma subsidiária colocando todos responsáveis pela "DevCo" nessa nova empresa chamada CodeGear. Que, especialmente cuidará das IDEs. A Borland vendeu sua divisão responsável pelos IDEs, a Codegear para a Embarcadero, que passou a produzir as versões mais recentes do Delphi. http://pt.wikipedia.org/wiki/Embarcadero_Delphi
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O objetivo desta apresentação é introduzir o conceito de integração contínua assim como apresentar a ferramenta Travis CI integrado com o GitHub. A ideia de integração contínua vem para solucionar a seguinte questão: “Como garantir que esse trecho de código que está sendo alterado não irá quebrar outra parte do sistema?”. Então, Grady Booch propos em sua obra “Object-Oriented Analysis and Design with applications” o conceito de integração contínua. Porém, a ideia ganhou destaque ao ser introduzido por Kent Bech e Ron Jeffries como uma das práticas do Extreme Programming, onde é proposto que a técnica possa ser aplicada várias vezes ao dia. Martin Fowler define integração contínua como: “Integração Contínua é uma pratica de desenvolvimento de software onde os membros de um time integram seu trabalho frequentemente, geralmente cada pessoa integra pelo menos diariamente – podendo haver múltiplas integrações por dia. Cada integração é verificada por um build automatizado (incluindo testes) para detectar erros de integração o mais rápido possível. Muitos times acham que essa abordagem leva a uma significante redução nos problemas de integração e permite que um time desenvolva software coeso mais rapidamente.” O Travis CI é um serviço web de Integração Contínua na nuvem integrado com o GitHub. Ele é gratuito para repositórios públicos(travis-ci.org) e pago para repositórios privados(travis-ci.com). Foi desenvolvido em Ruby e seus componentes são distribuídos sob a licença MIT. Atualmente ele tem suporte para as seguintes linguagens de programação: Android, C, C#, C++, Clojure, Crystal, D, Dart, Erlang, Elixir, F#, GO, Groovy, Haskell, Haxe, Java, Javascript, Julia, Objctive-C, Perl, Perl6, PHP, Python, R, Ruby, Rust, Scala, Smalltalk, Visual Basic. Quando dermos um push no repositório do GitHub, o Travis criará uma máquina virtual em branco, pegar o código-fonte no GitHub, fazer o deploy da aplicação, executar a aplicação a partir das condições estabelecidas e notificar o usuário, se configurado pode ser via email. Tela 01) Na página do projeto no GitHub, para adicionar o Travis CI, clicaremos no botão "Settings", marcado por um retângulo vermelho. Tela 02) Após clicado, seremos direcionados para página de configurações do GitHub. Logo em seguida, na sidebar a esquerda da página de configurações, clicaremos em "Webhooks & services", marcado por um retângulo vermelho. Então, será exibido as mesmas informações contidas na imagem a seguir. Iremos agora, adicionar o serviço do Travis CI, na combobox a direita, escrito "Add service", selecionaremos qual serviço desejamos no caso, Travis CI, marcado por um retângulo azul. Ou seja, basta escrever o nome do mesmo, na barra de pesquisa que aparecerá e selecionar o Travis CI, marcado por um retângulo verde. Tela 03) Ao clicar em adicionar o serviço do Travis CI será necessário, sua autorização através da senha do GitHub. Tela04) Após ser inserida a senha de confirmação, seremos direcionados a página para a gerenciamento do serviço do Travis CI. Bastando adicionar no formulário abaixo o seu usuário do GitHub e um token de sua preferência. Então clicaremos no botão "Add service". Tela 05) Será mostrada na parte superior do site abaixo do menu do GitHub uma mensagem informando que foi adicionado com sucesso o serviço. Tela 06) Pronto, agora iremos acessar o site: https://travis-ci.org/ (Site do Travis CI), será necessário um cadastro para se logar no sistema. Supondo que já esteja logado. Vamos adicionar então um projeto clicando no botão marcado na imagem. Tela 07) Selecionaremos qual o projeto desejamos adicionar a ferramenta de integração contínua ao projeto. Caso o projeto não seja encontrado na lista dos seus projetos, basta apertar no botão de sincronizar com o GitHub(Marcado com 01). No caso, foi selecionado o projeto GCS-Travis-CI (Marcando, antes o que estava com um "X" na cor cinza, para a forma com esta representado agora na figura, um sinal de correto verde). tela08 Tirar print da tela) Agora seguindo os passos que foram passados na imagem acima, devemos criar um arquivo cujo o nome é ".travis.yml", como exemplo aqui tratado é uma simples configuração vamos apenas configurá-lo para informar ao Travis qual é a linguagem que estamos usando, o comando de teste e qual é o e-mail para o qual ele deve enviar a notificação. Para demais tipos de configuração do arquivo ".travis.yml" há vários templates no próprio site dos Travis CI, cuja documentação é muito boa. Tela 09) Pronto agora, iremos para a página inicial do projeto no Travis CI o qual nos depareremos com a seguinte imagem. Na qual, o projeto já esta integrado com o Travis. Tela 10) Agora basta seguir com o desenvolvimento, ao dar o push na branch configurada para o Travis agir, ele começara a verificar apresentando a seguinte tela: Tela 12) Caso tenha algum problema na build apresentará a seguinte informação: Tela 11) Depois da equipe ter resolvido o problema ou quando não houver nenhum problema apresentará a seguinte Tela: Booch, Grady (December 1998). "Object-Oriented Analysis and Design with applications (2nd edition, 15th printing)". www.cvauni.edu. Retrieved 2 December 2014. Fowler, Martin (1 May 2006). "Continuous Integration". martinfowler.com. Retrieved 9 January 2014.
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O ATOPOS realiza seminários de pesquisa regulares na ECA-USP. Os seminários podem ser apresentações de ideias, experiências ou projetos de pesquisa, assim como memoriais de seus pesquisadores. Tipicamente ocorrem em quintas-feiras alternadas, entre 17h e 19h, nalgum espaço do CRP-ECA-USP. Data: 19 de março Pesquisador: Dora Kaufman Tema: Ecologia das Redes: Novo paradigma da comunicação Texto: entregará por email em 12 fev Cada atopino escolhe uma data para apresentar sua pesquisa (seguindo a metodologia do primeiro ciclo, quem "chegar primeiro leva a data"); Cada atopino tem que entregar um artigo com um mês de antecedência (datas indicadas na tabela), seguindo os padrões de artigo para publicação; Não haverá apresentação no seminário, todos os atopinos terão um tempo para comentar sobre o artigo distribuído; A coordenação do seminário de pesquisa volta para mim. Contribuir para o desenvolvimento de nossos pesquisadores (todo pesquisador tem que saber escrever textos) Ampliar o número de artigos de atopinos publicados em revistas Qualis (após a crítica do Atopos, provavelmente o artigo terá mais chances de publicação) Gerar um acervo de textos com os nossos conceitos/pesquisas (os artigos serão publicados no site do Atopos, em formatos distintos dos enviados para publicação em revistas especializadas).
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Mateus é o canônico de 7 variantes homófonas e 5 semânticas (subconjunto das homófonas). É o 26o no ranking de 2010. Teve seu máximo entre 1990 e 2000. Homófonas h3=aceitação nacional; h2=regional; h1=mediante ruído. O canônico, Mateus, tem domínio de 62% sobre as suas 7 variantes. Apesar de não-canônico a variante modal Matheus tem da ordem 2900 vezes mais que o seguinte, caracterizando o conjunto, num gráfico logarítmico como bimodal. No ranking geral (Brasil 2010) Mateus comparece como 26o e Matheus em 72o. Todos os demais estão na ordem de 37.600o ou mais abaixo.
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Realizar um estudo de caso, analisando o funcionamento do driver usb para Linux. Produzir um artigo sobre o driver para Linux do adaptador wireless ENUWI-N3 para o curso de Ciência da Computação da UFG (Universidade Federal de Goiás) através de um trabalho da disciplina de Sistemas Operacionais 2, ministrado pelo Professor Marcelo Akira Inuzuka. Grupo Luíla Moraes de Oliveira Arthur Henrique Guimarães de Oliveira Paulo Júnior do Nascimento Lima Danilo Inácio Souza Resende Sistema Operacional Linux testado: Debian/Ubuntu Identificação do driver analisado: ModelName: RT2870 Wireless Lan Linux Driver Driver lName: rt2870.o/rt2870.ko Supporting Kernel: linux kernel 2.4 and 2.6 series. Tested in: Redhat 7.3 or later. Ralink Hardware: Ralink 802.11n Wireless LAN Card. Descrição: A linux device driver for Ralink RT2870 USB ABGN WLAN Card. filename: rt2870sta.ko version: 2.4.0.0 license: GPL author: Paul Lin Em distribuições como Ubuntu, esse módulo já vem nativo no sistema porém é uma versão anterior, versão 2.0.1.0 O driver RT2870 pode ser configurado via as seguintes interfaces, i.e. o comando (i)"iwconfig", o comando (ii)"iwpriv", e pelo arquivo de configuração (iii). i) iwconfig acompanha o Kernel Linux. ii) iwpriv possui uma descrição completa no arquivo "iwpriv_usage.txt" que acompanha o driver RT2870. iii) é possível modificar o arquivo de configuração "RT2870STA.dat" em /etc/Wireless/RT2870STA/RT2870STA.dat. Processo de carga do módulo Depois de compilado, o código gera um módulo: rt2870sta.ko Para carregar digite no terminal como super-usuário: # insmod rt2870sta.ko A carga do módulo acontece nas seguintes funções: (usb_main_dev.c linha:394) // Init driver module // Init driver module INT __init rtusb_init(void) { printk("rtusb init --->\n"); return usb_register(&rtusb_driver); } // Deinit driver module VOID __exit rtusb_exit(void) { usb_deregister(&rtusb_driver); printk("<--- rtusb exit\n"); } module_init(rtusb_init); module_exit(rtusb_exit); //Onde também ocorre o "registro" dessa struct: rtusb_driver struct usb_driver rtusb_driver = { name:"rt2870", probe:rtusb_probe, disconnect:rtusb_disconnect, id_table:rtusb_dev_id, }; Parâmetros que podem ser passados na carga do módulo: É possível passar como parâmetro para o modulo na sua carga o endereço MAC. Como passar uma parâmetro para o módulo: Para passar um parâmetro para o módulo basta seguir o exemplo: # insmod rt2870sta.ko mac= Quais dispositivos podem ser reconhecidos? USB: 0411:00E8 MelCo., Inc. Buffalo WLI-UC-G300N Wireless LAN Adapter USB: 0471:200F Philips (or NXP) 802.11n Wireless Adapter USB: 04BB:0945 I-O Data Device, Inc. WN-GDN/US3 Wireless LAN Adapter USB: 04BB:0947 I-O Data Device, Inc. WN-G150U Wireless LAN Adapter USB: 04BB:0948 I-O Data Device, Inc. WN-G300U Wireless LAN Adapter USB: 04E8:2018 Samsung Electronics Co., Ltd WIS09ABGN LinkStick Wireless LAN Adapter USB: 050D:8053 Belkin Components F5D8053 N Wireless USB Adapter v1000/v4000 [Ralink RT2870] USB: 050D:805C Belkin Components F5D8053 N Wireless Adapter v3000 [Ralink RT2870] USB: 050D:815C Belkin Components F5D8053 N Wireless USB Adapter v3000 [Ralink RT2870] ** USB: 050D:825B Belkin Components F5D8055 N+ Wireless Adapter v2000 [Ralink RT3070] USB: 050D:935B Belkin Components F6D4050 N150 Enhanced Wireless Network Adapter v2000 [Ralink RT3070] USB: 0586:3416 ZyXEL Communications Corp. NWD-210N 802.11b/g/n-draft wireless adapter USB: 0789:0162 Logitec Corp. LAN-WN22/U2 Wireless LAN Adapter USB: 0789:0163 Logitec Corp. LAN-WN12/U2 Wireless LAN Adapter USB: 0789:0164 Logitec Corp. LAN-W150/U2M Wireless LAN Adapter USB: 0789:0166 Logitec Corp. LAN-W300N/U2 Wireless LAN Adapter USB: 07AA:002F Corega K.K. CG-WLUSB2GNL USB: 07AA:003C Corega K.K. CG-WLUSB2GNL USB: 07AA:003F Corega K.K. CG-WLUSB300AGN USB: 07B8:2770 D-Link Corp. 802.11n/b/g Mini Wireless LAN USB2.0 Adapter USB: 07B8:2870 D-Link Corp. 802.11n/b/g Wireless LAN USB2.0 Adapter USB: 07B8:3070 D-Link Corp. 802.11n/b/g Mini Wireless LAN USB2.0 Adapter USB: 07B8:3071 D-Link Corp. 802.11n/b/g Mini Wireless LAN USB2.0 Adapter USB: 07B8:3072 D-Link Corp. 802.11n/b/g Mini Wireless LAN USB2.0 Adapter USB: 07D1:3C09 D-Link System DWA-140 RangeBooster N Adapter(rev.B1) [Ralink RT2870] USB: 07D1:3C0A D-Link System DWA-140 RangeBooster N Adapter(rev.B2) [Ralink RT2870] USB: 07D1:3C0D D-Link System DWA-125 Wireless N 150 Adapter(rev.A1) [Ralink RT2870] USB: 07D1:3C0E D-Link System WUA-2340 USB Adapter(rev.B) USB: 07D1:3C0F D-Link System AirPlus G DWL-G122 Wireless Adapter(rev.E) [Ralink RT2870] USB: 07D1:3C11 D-Link System DWA-160 Xtreme N Dual Band USB Adapter(rev.B) [Ralink RT2870] USB: 07D1:3C16 D-Link System DWA-125 Wireless N 150 Adapter(rev.A2) [Ralink RT2870] USB: 07D1:3C17 D-Link System (Device name unknown) USB: 07FA:7712 Draytek (Device name unknown) USB: 083A:6618 Accton Technology Corp. 802.11n Wireless Adapter USB: 083A:7511 Accton Technology Corp. Arcadyan 802.11N Wireless Adapter USB: 083A:7512 Accton Technology Corp. Arcadyan 802.11N Wireless Adapter USB: 083A:7522 Accton Technology Corp. Arcadyan 802.11N Wireless Adapter USB: 083A:8522 Accton Technology Corp. Arcadyan 802.11N Wireless Adapter USB: 083A:A618 Accton Technology Corp. SMCWUSBS-N EZ Connect N Draft 11n Wireless Adapter [Ralink RT2870] USB: 083A:A701 Accton Technology Corp. SMCWUSBS-N3 EZ Connect N Wireless Adapter [Ralink RT3070] USB: 083A:A702 Accton Technology Corp. (Device name unknown) USB: 083A:A703 Accton Technology Corp. (Device name unknown) USB: 083A:B522 Accton Technology Corp. SMCWUSBS-N2 EZ Connect N Wireless Adapter [Ralink RT2870] USB: 0B05:1731 ASUSTek Computer, Inc. 802.11n Network Adapter USB: 0B05:1732 ASUSTek Computer, Inc. 802.11n Network Adapter USB: 0B05:1742 ASUSTek Computer, Inc. 802.11n Network Adapter USB: 0B05:1784 ASUSTek Computer, Inc. USB-N13 802.11n Network Adapter [Ralink RT2870] USB: 0CDE:0022 Z-Com 802.11b/g/n Wireless Network Adapter USB: 0CDE:0025 Z-Com 802.11b/g/n USB Wireless Network Adapter USB: 0DB0:3820 Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:3821 Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:3822 Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:3870 Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:3871 Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:6899 Micro Star International 802.11bgn 1T1R Mini Card Wireless Adapter USB: 0DB0:821A Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:822A Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:822B Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:822C Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:870A Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:871A Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:871B Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:871C Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DB0:899A Micro Star International (Device name unknown) USB: 0DF6:0017 Sitecom Europe B.V. WL-182 Wireless-N Network USB Card USB: 0DF6:002B Sitecom Europe B.V. WL-188 Wireless Network 300N USB Adapter USB: 0DF6:002C Sitecom Europe B.V. WL-301 Wireless Network 300N USB Adapter USB: 0DF6:002D Sitecom Europe B.V. WL-302 Wireless Network 300N USB dongle USB: 0DF6:0039 Sitecom Europe B.V. WL-315 Wireless-N USB Adapter USB: 0DF6:003E Sitecom Europe B.V. WL-343 Wireless USB Adapter 150N X1 USB: 0DF6:003F Sitecom Europe B.V. WL-608 Wireless USB Adapter 54g USB: 0DF6:0042 Sitecom Europe B.V. WL-345 Wireless USB adapter 300N X3 USB: 0DF6:0047 Sitecom Europe B.V. WL-352v1 Wireless USB Adapter 300N 002 USB: 0DF6:0048 Sitecom Europe B.V. WL-349v1 Wireless USB Adapter 150N 002 USB: 0E66:0001 Hawking Technologies HWUN1 Hi-Gain Wireless-300N Adapter w/ Upgradable Antenna [Ralink RT2870] USB: 0E66:0003 Hawking Technologies HWDN1 Hi-Gain Wireless-300N Dish Adapter [Ralink RT2870] USB: 100D:9031 Netopia, Inc. Motorola 802.11n Dualband USB Wireless Adapter USB: 1044:800B Chu Yuen Enterprise Co., Ltd GN-WB30N 802.11n WLAN Card USB: 1044:800D Chu Yuen Enterprise Co., Ltd GN-WB32L 802.11n USB WLAN Card USB: 129B:1828 CyberTAN Technology Gigaset USB Adapter 300 USB: 13D3:3247 IMC Networks 802.11 n/g/b Wireless LAN Adapter USB: 13D3:3273 IMC Networks 802.11 n/g/b Wireless LAN USB Mini-Card USB: 13D3:3305 IMC Networks (Device name unknown) USB: 13D3:3307 IMC Networks (Device name unknown) USB: 13D3:3321 IMC Networks (Device name unknown) USB: 1482:3C09 (Vendor name unknown) (Device name unknown) USB: 148F:2070 Ralink Technology, Corp. RT2070 Wireless Adapter USB: 148F:2770 Ralink Technology, Corp. RT2770 Wireless Adapter USB: 148F:2870 Ralink Technology, Corp. RT2870 Wireless Adapter USB: 148F:3070 Ralink Technology, Corp. RT2870/RT3070 Wireless Adapter USB: 148F:3071 Ralink Technology, Corp. RT3071 Wireless Adapter USB: 148F:3072 Ralink Technology, Corp. RT3072 Wireless Adapter USB: 14B2:3C06 Ralink Technology, Corp. 802.11n adapter (V1) USB: 14B2:3C07 Ralink Technology, Corp. 802.11n adapter USB: 14B2:3C09 Ralink Technology, Corp. 802.11n adapter USB: 14B2:3C12 Ralink Technology, Corp. (Device name unknown) USB: 14B2:3C23 Ralink Technology, Corp. 802.11n adapter USB: 14B2:3C25 Ralink Technology, Corp. 802.11n adapter USB: 14B2:3C27 Ralink Technology, Corp. rt2870 802.11n WLAN USB: 14B2:3C28 Ralink Technology, Corp. 802.11n adapter (V2) USB: 157E:300E TRENDnet (Device name unknown) USB: 15A9:0006 Gemtek Wireless 11n USB Adapter USB: 15C5:0008 Advance Multimedia Internet Technology Inc. (AMIT) WL532U 802.11g Adapter USB: 1690:0740 Askey Computer Corp. [hex] 802.11n Wireless LAN Card USB: 1737:0070 Linksys WUSB100 RangePlus Wireless USB Adapter USB: 1737:0071 Linksys WUSB600N v1 Dual-Band Wireless-N Network Adapter [Ralink RT2870] USB: 1737:0077 Linksys WUSB54GC v3 802.11g Adapter [Ralink RT2870] USB: 1740:9701 Senao EnGenius 802.11n Wireless USB Adapter USB: 1740:9702 Senao EnGenius 802.11n Wireless USB Adapter USB: 1740:9703 Senao EnGenius 802.11n Wireless USB Adapter USB: 1740:9705 Senao EnGenius 802.11n Wireless USB Adapter USB: 1740:9706 Senao EnGenius 802.11n Wireless USB Adapter USB: 1740:9707 Senao (Device name unknown) USB: 1740:9708 Senao (Device name unknown) USB: 1740:9709 Senao (Device name unknown) USB: 177F:0302 Sweex (Device name unknown) USB: 18C5:0012 AMIT Technology, Inc. CG-WLUSB10 Corega Wireless USB Adapter USB: 1A32:0304 Quanta Microsystems, Inc. 802.11n Wireless LAN Card USB: 1D4D:000C PEGATRON CORPORATION Ralink RT3070 802.11b/g/n Wireless Lan USB Device USB: 1D4D:000E PEGATRON CORPORATION Ralink RT3070 802.11b/g/n Wireless Lan USB Device USB: 1EDA:2310 AirTies Wireless Networks 802.11n USB Wireless LAN Card USB: 2001:3C09 D-Link Corp. (Device name unknown) USB: 2001:3C0A D-Link Corp. (Device name unknown) USB: 2019:AB25 PLANEX 150N Wireless LAN USB Adapter USB: 2019:ED06 PLANEX 802.11n Wireless LAN Adapter USB: 2019:ED14 PLANEX GW-USMicroN USB: 203D:1480 (Vendor name unknown) (Device name unknown) USB: 203D:14A9 (Vendor name unknown) (Device name unknown) USB: 20B8:8888 (Vendor name unknown) (Device name unknown) USB: 5A57:0280 Zinwell 802.11a/b/g/n USB Wireless LAN Card USB: 5A57:0282 Zinwell 802.11b/g/n USB Wireless LAN Card USB: 5A57:0283 Zinwell 802.11b/g/n USB Wireless LAN Card USB: 5A57:5257 Zinwell Metronic 495257 wifi 802.11ng USB: 7392:7711 Edimax Technology Co., Ltd EW-7711UTn nLite Wireless Adapter [Ralink RT2870] USB: 7392:7717 Edimax Technology Co., Ltd EW-7717UN 802.11n Wireless Adapter [Ralink RT2870] USB: 7392:7718 Edimax Technology Co., Ltd EW-7718UN 802.11n Wireless Adapter [Ralink RT2870] Como se processa a identificação do dispositivo? A identificação do dispositivo é processada da seguinte forma: ... O que ocorre quando o driver não é reconhecido? Quando o driver não é reconhecido ..... Struct usb_driver Identifica o driver da interface USB para o usbcore (Ele habilita o suporte básico e cria a pasta /proc/bus/usb, onde os periféricos USB ficam acessíveis). struct usb_driver rtusb_driver = { name:"rt2870", probe:rtusb_probe, disconnect:rtusb_disconnect, id_table:rtusb_dev_id, }; Membros name: O campo name deve ser único entre drivers USB, e deve normalmente ser o mesmo nome do modulo. probe: Chamado para checar se o driver deseja manipular uma interface particular de um dispositivo. Caso esteja, probe retorna zero e usa usb_set_intfdata para associar dados específicos do driver com a interface. Do contrário retorna -ENODEV. disconnect: Chamado quando a interface não está mais acessível. Geralmente isso ocorre quando o dispositivo está sendo desconectado ou o modulo do drive é descarregado. //chamado quando a interface não está acessível static void rtusb_disconnect(struct usb_device *dev, void *ptr) { rt2870_disconnect(dev, ((PRTMP_ADAPTER)ptr)); } //chamado pelo rtusb_disconnect static void rt2870_disconnect(struct usb_device *dev, PRTMP_ADAPTER pAd) { DBGPRINT(RT_DEBUG_ERROR, ("rtusb_disconnect: unregister usbnet usb-%s-%s\n", dev->bus->bus_name, dev->devpath)); if (!pAd) { #if LINUX_VERSION_CODE < KERNEL_VERSION(2,5,0) /* kernel 2.4 series */ while(MOD_IN_USE > 0) { MOD_DEC_USE_COUNT; } #else usb_put_dev(dev); #endif // LINUX_VERSION_CODE // printk("rtusb_disconnect: pAd == NULL!\n"); return; } RTMP_SET_FLAG(pAd, fRTMP_ADAPTER_NIC_NOT_EXIST); // for debug, wait to show some messages to /proc system udelay(1); RtmpPhyNetDevExit(pAd, pAd->net_dev); // FIXME: Shall we need following delay and flush the schedule?? udelay(1); #if LINUX_VERSION_CODE < KERNEL_VERSION(2,5,0) /* kernel 2.4 series */ #else flush_scheduled_work(); #endif // LINUX_VERSION_CODE // udelay(1); // free the root net_device RtmpOSNetDevFree(pAd->net_dev); #ifdef RT_CFG80211_SUPPORT CFG80211_UnRegister(pAd, pAd->net_dev); #endif // RT_CFG80211_SUPPORT // RtmpRaDevCtrlExit(pAd); // libera o uso de uma estrutura do dispositivo USB #if LINUX_VERSION_CODE < KERNEL_VERSION(2,5,0) /* kernel 2.4 series */ while(MOD_IN_USE > 0) { MOD_DEC_USE_COUNT; } #else usb_put_dev(dev); #endif // LINUX_VERSION_CODE // udelay(1); DBGPRINT(RT_DEBUG_ERROR, (" RTUSB disconnect successfully\n")); } id_table: Drivers USB usam o ID table para dar suporte ao hotplugging. O comand lsusb pode ser usado para verificar se o dispositivo foi reconhecido pelo sistema. # lsusb O comando dmesg, serve para ver as mensagens que o carregamento do módulo produziu de mensagem. # dmesg Assim como o lsmod para saber se o módulo foi carregado corretamente. # lsmod|grep rt2870sta Mensagem de remoção: [25172.116569] usbcore: deregistering interface driver rt2870 [25172.116682] <--- rtusb exit http://wiki.debian.org/rt2870sta
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“Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!/Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!/Em fúria fora e dentro de mim,/Por todos os meus nervos dissecados fora,/Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!/Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,/De vos ouvir demasiadamente de perto,/E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso/De expressão de todas as minhas sensações, /.../ Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!...Eia! eia! Eia!/Eia eletricidade, nervos doentes da Matéria! /Eia telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do Inconsciente! /Eia túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez! /Eia todo o passado dentro do presente! /Eia todo o futuro já dentro de nós! eia! /Eia! eia! eia! /Frutos de ferro e útil da árvore-fábrica cosmopolita! /Eia! eia! eia! eia-hô-ô-ô! /Nem sei que existo para dentro. Giro, rodeio, engenho-me. /Engatam-me em todos os comboios. /Içam-me em todos os cais. /Giro dentro das hélices de todos os navios. /Eia! eia-hô! Eia!/Eia! sou o calor mecânico e a electricidade!...” (Álvaro de Campos. Ode Triunfal). A uma passante A rua em torno era um frenético alarido. Toda de luto, alta e sutil, dor majestosa, Uma mulher passou, com sua mão suntuosa Erguendo e sacudindo a barra do vestido. Pernas de estátua, era-lhe a imagem nobre e [fina. Qual bizarro basbaque, afoito eu lhe bebia No olhar, céu lívido onde aflora a ventania, A doçura que envolve e o prazer que assassina. Que luz... e a noite após! – Efêmera beldade Cujos olhos me fazem nascer outra vez, Não mais hei de te ver senão na eternidade? Longe daqui! tarde demais! "nunca" talvez! Pois de ti já me fui, de mim tu já fugiste, Tu que eu teria amado, ó tu que bem o viste! BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Tradução, introdução e notas de Ivan Junqueira. Edição biligue. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. “- Olá! Como vai?/- Eu vou indo. E você, tudo bem?/- Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... Evocê?/- Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranquilo... Quem sabe?/- Quanto tempo!/- Pois é, quanto tempo!/- Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios!/- Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!/Quandoé que você telefona? Precisamos nos ver por aí!/- Pra semana, prometo, talvez nos vejamos... Quem sabe?/- Quanto tempo!/ Pois é... Quanto tempo!/- Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas.../- Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!/- Por favor, telefone! Eu preciso beber alguma coisa,rapidamente.../ - Pra semana.../- O sinal.../- Eu procuro você.../- Vai abrir, vai abrir.../- Eu prometo, não esqueço, não esqueço.../- Por favor, não esqueça, não esqueça.../- Adeus!/- Adeus!/- Adeus!” (Paulinho da Viola. Sinal Fechado) “A moda na cidade é grande/O medo é grande também/A corrida do cheque incoberto O saldo não teve e não tem/Os valores trazidos da terra/Enfrentando as cancelas /Do “pode-não- pode” /A força falsa de um cartão de crédito /Ao invés de um fio de bigode” (Zé Geraldo. Reciclagem)
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Pagina Inicial Ipawiki O primeiro relato de uso de foto protetores foi em 1928, nos EUA, no qual era básicamente uma emulsão contendo dois fotoprotetores químicos, o salicilato de benzila e o cinamato de benzila .No início dos anos 30 um produto contendo 10% de salol (salicinato de denila) apareceu no mercado australiano. Em 1936, foi a França no qual introduziu o primiero fotoprotetor comercial. Em 10 de julho de 1951, o Exército Americano listou uma relação de fotoprotetores aprovados bem como suas concentraçoes usuais recomendadas. Os filtros solares exercem seus efeitos de proteção através de uma ação química ou física. Agentes filtrantes químicos (absorvedores de radiação), sendo que esta absorção pode ser parcial (UVB 290-320 mn; UVA 320-400 mn ou total UVA-B 290-400 mn). Os filtros solares podem ser sintéticos ou naturais; Sintéticos: pertencem aos seguintes grupos químicos: PABA e seus derivados, salicilatos, sinamatos, benzofenonas, antralinatos, dibenzoilmetanos, derivados da cânfora e outros. NATURAIS: Alguns óleos vegetais absorven radiação UVB comprendidas em 290 e 320 mn. São exemplos: Óleo de coco 23%, óleo de amendoim, 24% óleo de algodão 26% e óleo de gergelin 39%. O óleo de urucum, promove uma cor alaranjada produzindo também proteção. Filtros Físicos: São refletores de radiação, sendo assim uma alternativa para a associação aos filtros químicos, evitando problemas com as quantidades máximas de filtros químicos permitido pela legislação, pois a associação dos mesmos permite a obtenção de altos fatores de proteção sem prejuízo a saúde. A sua ação é básicamente bloqueio físico por reflexão, no qual pode refletir toda radiação ultra vilotela, luz visível e os raios infravermelhos. Os principais representantes dessa classes são óxido de zinco, Dióxido de Titânio, menos importantes mas possuem ação o talco, o carbonato de cálcio, o caolin, o óxido de ferro e o petrolato vermelho. Vários fatores podem interferir na proteção dos F.P.S, tais com: Fatores Humanos: Tipo de Pelo, Conteúdo de melanina e quantidade de pêlo. Fatores Ambientais: Temperatura, umidade, intemsidade da radiação, ângulo da radiação incidente, presença de produtos refletores da radiação. Excipientes do filtro solar: Emulsão A/O (Água em Óleo), emulsão O/A (Óleo em Água), óleo, gel oleoso, gel aquoso, solução hidroalcoólica e aerosol. Espessura do filme aplicado: aplicação correta do produto pode contribuir de maneira notória na protençao pretendida. Hidrorresistência do filme aplicado: Natação e sudorese podem resultar em perda significativa do produto aplicado. FERREIRA,A,O. Guia Prático de Farmácia Magistral; 3ED; São Paulo-SP: Pharmabooks, 2008.
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O ENIAC, foi o primeiro computador digital eletrônico de uso geral. O projeto foi criado para suprir necessidades de solucionar equações de balísticas no período da Segunda Guerra Mundial, porém ele ficou operacional apenas após o fim da mesma. Como a tarefa de entrar e alterar programas para o ENIAC era extremamente difícil, John von Neumann um dos criadores do conceito de programa armazenado, que consiste em um computador que consegue obter suas instruções lendo-as da memória, e um programa poderia ser criado ou até mesmo alterado definindo-se os valores de uma parte da memória. Com esse conceito foi criado o IAS, que foi o protótipo dos computadores de uso geral. Memória principal: Para armazenar os dados e as instruções; Unidade lógica e Aritmética (ALU): Para operar sobre dados binários; Unidade de controle: Para interpretar as instruções contidas na memória e executa-las; E/S (Entrada/saída): Equipamento operado pela unidade de controle. A primeira mudança importante no computador eletrônico, foi a substituição da válvula pelo transistor. O transistor é um dispositivo feito de silício, com isso ele dissipa menos calor que uma válvula, possui tamanho menor e também é menos custoso. Cada nova geração é caracterizada por possuir: Maior desempenho de processamento; Maior capacidade de memória; Tamanho reduzido. Além dessas características, a segunda geração introduziu: Unidades lógicas; Unidades aritméticas; Unidades de controle mais complexas; Uso de linguagens de programação de alto nível; Disponibilidade do software de sistema. Os computadores das gerações anteriores utilizavam componentes discretos, que consistiam em transistores, resistores, capacitores, entre outros componentes. Esses componentes eram fabricados separadamente, empacotados em seus próprios invólucros, soldados ou até mesmo ligados em placas de circuito, para serem instaladas em computadores e outros equipamentos eletrônicos. Quando um equipamento eletrônico exigia um componente o processo de manufatura era custoso e complicado de se fazer. Com esses problemas e o inicio da era da microeletrônica, o circuito integrado foi criado, com a ideia de fabricar um circuito inteiro com apenas um pedaço de silício, ao contrário do que ocorria nas gerações anteriores com os componentes discretos. Após a terceira geração e a rápida evolução de tecnologias, a classificação por geração se tornou menos clara e significativa. A primeira aplicação dos circuitos integrados aos computadores, foi na construção do processador em chips de circuito integrado. Também ocorreu que essa mesma tecnologia poderia ser utilizada na construção de memórias. Ao mesmo tempo que a densidade dos elementos nos chips de memória crescia a densidade dos chips de processadores subiam também. Ao longo do tempo, mais elementos eram colocados nos chips, consequentemente menos chips eram necessários para construir um único processador. Esta seção objetiva trazer informações a respeito do denominado “gap semântico” das décadas de 60 e 70. Mostrando como as linguagens de alto nível da época (Fortran, COBOL, LISP, etc) afetaram o projeto das CPUs. Em sequência, também visa explanar sobre a mudança de paradigma para CPUs multicore (multinúcleos) entre 2000 e 2006, apresentando o contexto, as motivações e os resultados, principalmente para o contexto do arquiteto de programas. As Linguagens de programação de alto nível ao passar dos anos se tornaram cada vez mais poderosas e complexas. Nas década de 60 e 70 os projetistas constantemente lutavam para manter o equilíbrio entre as demandas de vazão e processamento dos componentes do processador, visando a eliminação do gap semântico ou buraco semântico, que pode ser descrito como a enorme distância semântica entre as operações disponíveis em linguagens de alto nível e as operações disponibilizadas pelo hardware de computadores. As fabricantes de processadores da época, como DEC e IBM com a intenção de aumentar a complexidade das instruções de máquina em seus processadores, objetivando diminuir o gap semântico, e também facilitando a vida dos compiladores, desenvolveram a arquitetura CISC que é uma sigla para “ Complex Instruction Set Computer ”. CISC é uma linha de arquitetura de processadores capaz de executar centenas de instruções complexas diferentes sendo, assim, extremamente versátil. As tentativas de incorporar recursos de linguagem de alto nível como (Fortran, COBOL, LISP, etc) no conjunto de instruções levaram os arquitetos a fornecer instruções poderosas com uma ampla flexibilidade. Entretanto, muitas vezes, projetar um recurso de conjunto de instruções de “alto nível” especificamente orientado para aceitar uma estrutura de linguagem de “alto nível” nem sempre é a melhor opção. Essas instruções fazem, muitas vezes mais trabalho do que o necessário, fornecendo, segundo Wulf (1981), conteúdo semântico demais, limitando o uso destas instruções para contextos específicos. Um exemplo de instrução citado por Hennesy (2008) é a CALLS do VAX, que utiliza uma grande quantidade de overhead. Os projetistas descobriram que poderia ser igualmente eficaz, se não mais, projetar modelos de Computação com Conjunto de Instruções Reduzidas (RISC). Como as arquiteturas RISC visam Unidades de Controle mais simples, rápidas e baratas, elas geralmente optam por instruções mais simples possível, com pouca variedade e com poucos endereços. A pouca variedade dos tipos de instrução e dos modos de endereçamento, além de demandar uma Unidade de Controle mais simples, também traz outro importante benefício, que é a previsibilidade . Como as intrusões variam pouco de uma para outra, é mais fácil para a Unidade de Controle prever quantos ciclos serão necessários para executa-las. Esta previsibilidade traz benefícios diretos para o ganho de desempenho com o Pipeline . Ao saber quantos ciclos serão necessários para executar um estágio de uma instrução, a Unidade de Controle saberá exatamente quando será possível iniciar o estágio de uma próxima instrução. (UFPB, 201?) Durante os primeiros 25 anos o crescimento do desempenho foi de 25% ao ano e era em grande parte controlado pela tecnologia. O aumento no de 52% até por volta dos anos 2000 é atribuído a ideias arquitetônicas e organizacionais mais avançadas. Em 2003, esse crescimento diminuiu para 20 %, e estabilizando em meados de 2005, nessa época idealizou-se a ideia dos múltiplos processadores. A mudança para múltiplos processadores por chip não veio de nenhuma descoberta que simplificou drasticamente a programação paralela ou tornou mais fácil construir computadores multicore. Ela ocorreu porque não havia outra opção, devido aos limites de ILP e de potência, os processadores estavam apenas “fritando ovos”. Nesse contexto a versão popular da lei de Moore — aumentar o desempenho a cada geração da tecnologia — está agora a cargo dos programadores. Em suma, no passado, os engenheiros tentavam preencher a lacuna semântica tornando os microprocessadores mais complexos, como nos modelos CISC (Complex Instruction Set Computing). No entanto, eles descobriram que poderia ser igualmente eficaz, se não mais, projetar modelos de Computação com Conjunto de Instruções Reduzidas (RISC). A filosofia é que os microprocessadores não precisam realizar trabalhos complexos, mas podem dividir as instruções de alto nível em etapas simples. Isso ressoa com as maneiras pelas quais a programação semântica é compilada ou dividida em linguagem de máquina. A lacuna semântica ilustra a diferença entre humanos e computadores e como eles processam dados. Em se tratando dos paradigmas a principal mudança é que o paralelismo se tornou aparente para o programador (ele agora precisar usar esses recursos). Antes, se criava um programa serial e a arquitetura tratava de paralelizar a execução. STALLINGS, W. 8 ed. - https://github.com/xstpl/Livros-1/raw/master/Arquitetura%20e%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20de%20Computadores%20-%208%C2%AA%20Ed.pdf HENESSY, John L.; PATTERSON, David A. Arquitetura de computadores: uma abordagem quantitativa. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
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Bibliologia Estudo dos Jovens da Assembléia de Deus do Bela Vista - Cascavel Paraná A disciplina - Estudo sobre a Palavra de Deus, é também conhecida como Isagoge (termo grego que significa conduzir para dentro), e tem como objetivo introduzir o estudante nos mistérios revelados pelo Senhor Deus através das Sagradas Escrituras. Dessa forma, Bibliologia é o estudo dos assuntos inerentes à Bíblia. Essa matéria auxilia o estudante a desvendar a Palavra de Deus, a obter compreensão sobre a Bíblia e, é indispensável a qualquer área da Teologia, elucidando inumeráveis fatos bíblicos. Um dos pontos mais importantes da Bibliologia é o estudo do milagre bíblico, ou seja, a forma impressionante com que os textos foram escritos, preservados e trazidos até os tempos atuais. Nas lições deste módulo estudaremos sobre como a Bíblia é rica em detalhes referentes aos fatos que nos revela. A compreensão da riqueza dos fatos registrados na Bíblia ajuda o estudante a compreender melhor a vontade de Deus revelada em sua Palavra. Esperamos que a partir desse estudo, você possa ser beneficiado com o crescimento espiritual e sinta-se mais ansioso para permanecer saciando sua sede na infindável fonte que é a Bíblia Sagrada. Para melhor compreensão da Bíblia providencie um bom dicionário secular, um dicionário bíblico, uma chave (ou referência) bíblica, um livro de geografia bíblica e uma enciclopédia bíblica. A maioria das Bíblias de Estudo vêm equipadas com chave e dicionário bíblico, além de notas de rodapé e mapas que auxiliam no estudo do texto sagrado. Além dos auxílios acima citados, a Bíblia é o livro que deve ser lido com reverência, em oração, para que o Espírito Santo, que é seu maior intérprete, possa atuar sobre cada um, nos dando a exata dimensão da vontade de Deus. A Bíblia é o único livro na história da humanidade que revela a Deus, ou ainda, que é a palavra do próprio Deus. Todas as demais obras não conseguem provar por si próprio que tem como autor o Senhor de todo o Universo. Somente a Bíblia conta a maior história de amor, jamais revelada de outra forma, a não ser a do Senhor Jesus Cristo, para salvação da humanidade. Somente a mensagem da Bíblia é capaz, na direção do Espírito Santo, conduzir o homem em todas as áreas de sua vida: “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios ... antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Sl 1.1,2). A revelação de Deus ao homem através dos tempos tem sido por meio das obras que Ele criou (Rm 1.20, Sl 19.1-6). Além das obras, a maior fonte de revelação de Deus está em sua Palavra, a Bíblia Sagrada. Costuma-se dizer que essa revelação é dupla, sendo a Bíblia a palavra escrita e Cristo a palavra viva. Essa dupla revelação tornou-se necessária devido à queda do homem. Ao estudarmos a Bíblia devemos considerar as seguintes afirmações: a) A Palavra de Deus é o único manual do crente - Os manuais existem para orientar as pessoas sobre os procedimentos corretos em determinadas ocasiões. Dessa forma, a Bíblia nos ensina a servir ao Senhor, a empregar bem as orientações deixadas por Deus para uma vida feliz e para a correta realização de Sua obra. É também a Bíblia que nos mostra o caminho da salvação, da santificação e da vida eterna. A eficiência no uso da palavra vem do exercício constante, da prática (1 Pe 2.9, 3.15; Ef 2.10; 2 Tm 2.15; Is 34.16; 55.11; Sl 119.130). b) A Palavra de Deus alimenta nossa alma - O estudo da Palavra é uma nutrição perfeita para nosso crescimento espiritual. Todo alimento só nutre o corpo se for absorvido pelo organismo e se for ingerido com regularidade. Quem não tem apetite pela Palavra de Deus não tem também saúde espiritual (Mt 4.4; Jr 15.16; 1 Pe 2.2). c) A Palavra de Deus é um instrumento do Espírito Santo (Ef 6.17) - O Espírito Santo tem mais instrumentos para operar onde há abundância da Palavra de Deus. Quando estamos imersos na Palavra, o Espírito atua mais livremente em nossa vida (Sl 1.2; Js 1.8). d) A Palavra de Deus nos enriquece espiritualmente - Por não conhecer adequadamente a Palavra de Deus, muitos crentes se tornam fanáticos. Em vez de deixarem o Espírito Santo usá-los, querem usar o Espírito Santo para fazer suas vontades. Por outro lado, há os que conhecem a Palavra, mas a falta de correta e pronta orientação espiritual, principalmente aos novos convertidos, pode resultar em vidas desequilibradas e doentias pelo resto da existência. São pessoas que ferem a si mesmas e as outras pessoas com as quais convivem, por não compreenderem as riquezas da liberdade conquistada por Cristo (Sl 119.72; Ef 1.17; 1 Co 2.10). e) A Palavra de Deus renova a fé do cristão - Para termos nossas orações respondidas por Deus, precisamos apoiar nossa fé nas promessas contidas em sua Palavra. Por outro lado, a Palavra de Deus desperta fé em nós. Precisamos pedir conforme a vontade de Deus. E uma forma de conhecer a vontade de Deus é por meio de sua Palavra (Jo 15.7; Rm 10.17; Jo 5.14). A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Tudo que precisamos Deus nos revelou por meio de sua Palavra. Somente precisamos nos apropriar dessas revelações e pela fé concretizá-las em nossa vida. O autor da Bíblia é Deus, seu intérprete é o Espírito Santo e seu tema central é o Senhor Jesus Cristo. O único evangelho a ser pregado é e sempre será o Cristocêntrico, no qual se pôs e propôs cumprir toda a escritura Sagrada. (Isaías 9:6, Hebreus 12). Para tirar o máximo aproveitamento da Bíblia, devemos estudá-la: a) Conhecendo o seu autor - A Bíblia é o único livro cujo autor está presente quando alguém o está lendo. Ninguém explica melhor um livro do que seu próprio autor. Conhecendo e amando o autor da Bíblia, fica mais fácil compreender Sua vontade. b) Diariamente - Como alimento espiritual, a Bíblia só surte efeito se for degustada diariamente, como nossas principais refeições. Caso isso não aconteça, o crente será alvo da destruição espiritual (Dt 17.19; Jo 16.12; Hb 5.12; Mc 4.33). c) Com reverência - A maneira como lemos a Bíblia é importante para determinar o aproveitamento dessa leitura. É importante observar o seguinte: (I) Estudar a Bíblia como a Palavra de Deus, e não como um livro qualquer; (II) Estudar a Bíblia em atitude de oração, com o coração voltado para Deus; (III) Estudar em atitude de humildade (Tg 1.21); (IV) Estudar crendo em seu ensino (Lc 24.25). d) Com oração - A melhor leitura bíblica é aquela feita vagarosamente, com meditação, a exemplo dos servos de Deus no passado (Sl 119.12,18; Dn 9.21-23; Sl 73.16-17). A meditação aprofunda a compreensão. e) Completamente - Existem textos bíblicos que não recebem a devida atenção dos seus leitores. Ler a Bíblia toda, em atitude de oração e meditação, ajuda a compreender melhor Sua mensagem. Sendo a Palavra de Deus, a Bíblia é infinita em sua mensagem, mas nem por isso devemos desistir de estar sempre buscando mais. O Espírito Santo nos ajuda nessa caminhada de compreensão da vontade de Deus (Rm 11.33,34; 1 Co 13.12; Dt 29.29). A REDENÇÃO é o tema central da Bíblia com o personagem principal sendo JESUS, conforme Ele mesmo declara em Lc 24.44 e Jo 5.39. Leia também At 3.18; 10.43 e Ap 22.16. Considerando a redenção como tema central da Bíblia e Jesus o personagem principal da Bíblia, podemos dividir os 66 livros em quatro grandes grupos: a) Preparação: todo o Antigo Testamento. b) Manifestação: os Evangelhos. c) Explanação: são as Epístolas. d) Consumação: o livro de Apocalipse. Não encontramos o vocábulo “Bíblia” no texto das Sagradas Escrituras. Esse nome provém do grego, tendo como origem o termo “papiro”. A forma de escrita mais disseminada na Antiguidade era com o uso do papiro. Por sua vez, os gregos chamavam o papiro de biblos, um rolo de papiro era um bíblion e vários destes era uma “bíblia” ou livro. A palavra “bíblia” significa, assim, “livros pequenos” ou “coleção de livros pequenos”. Grande parte dos escritos sagrados nas sinagogas era escrita em papiro (Lc 4.17). O papiro foi um dos principais materiais usados para escrever os manuscritos bíblicos. O centro da indústria do papiro era o Egito, onde teve início a sua utilização. Antes do surgimento dos equipamentos gráficos os livros eram escritos à mão, em forma de rolos, em materiais como o papiro ou pergaminho. O papiro era uma planta que crescia junto aos rios. A entrecasca, depois beneficiada, formava rolos de grande extensão, permitindo a escrita. A Bíblia menciona o papiro diversas vezes: Êx 2.3; Jó 8.11; Is 18.2. Em algumas passagens, a Bíblia menciona junco, no lugar do papiro. Na verdade, o papiro era extraído de uma espécie de junco gigante. A palavra papel também é derivada de papiro. O uso desse material data do ano 3 mil antes de Cristo. O pergaminho foi o outro material usado para escrever os manuscritos bíblicos. Esse nome está relacionado com Pérgamo, cidade que ficou famosa pela fabricação de pergaminhos, cuja matéria-prima era de peles de animais, sendo material bem mais durável e resistente que o papiro para a escrita (2 Tm 4.13). O pergaminho é um material de uso mais recente, aplicado a partir do Novo Testamento. Alguns outros nomes pelos quais a Bíblia é conhecida: Escrituras (Mt 21.42); Sagradas Escrituras (Rm 1.2); Livro do Senhor (Is 34.16); A Palavra de Deus (Mc 7.13; Hb 4.12); Os oráculos de Deus (Rm 3.2). A Bíblia divide-se em duas partes principais: o Antigo e o Novo Testamento, tendo ao todo 66 livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo. Esses livros foram escritos no período de 16 séculos e tiveram cerca de 40 escritores. Foram pessoas de diversas épocas, diversas línguas, profissões diferentes, mas revelando uma mesma mensagem: aquela que o Supremo Autor desejou passar. Aqui está o grande milagre da Bíblia. Testamento vem do grego “diatheke” e significa aliança ou concerto. Hoje, testamento é um documento que contém a vontade de uma pessoa quanto a distribuição de seus bens após a morte. Essa duplicidade de sentido ensina que a morte do testador (Cristo) ratificou ou selou a Nova Aliança, o que nos garante toda a sua herança (Hb 9.15-17). O termo Antigo Testamento foi usado pela primeira vez por Tertuliano e Orígenes. A expressão "Antigo Testamento" surgiu no II século d.C., tendo sido divulgada dessa forma pelos chamados "pais latinos da Igreja", quando procuravam diferenciar as Escrituras hebraicas (os textos sagrados dos judeus, que até aquela época eram denominadas simplesmente de "Escrituras"), dos escritos que os apóstolos e discípulos de Jesus passaram a escrever, que foram denominados de as "Escrituras gregas". Por sua vez, os judeus não denominam suas Escrituras de "Antigo Testamento", até mesmo porque se assim o fizessem, estariam reconhecendo a Jesus como o Cristo. Eles chamam o Antigo Testamento de 'TANACH", palavra formada das iniciais de Torah (Lei), Neviim (Profetas) e CHetuvim (Escritos), que é o conjunto dos escritos sagrados. Esta forma de denominar o Antigo Testamento foi utilizada por Jesus (Lc 24.44). A expressão AT tem sua origem na carta aos Hebreus (Hb 8.6-13) que, por sua vez, toma como base o profeta Jeremias (Jr 31.31-34). O texto de Jeremias, na versão grega da Septuaginta, usa a palavra grega "diatheke", que significa pacto ou testamento, tendo sido escolhida a expressão "testamento", já que na carta aos Hebreus estes pactos somente tiveram valor em virtude de derramamento de sangue (Hb 9.1-8,16,17). O Antigo Testamento foi produzido num ambiente histórico e cultural do Egito, da Mesopotâmia e nas nações historicamente relacionadas com essas terras, e escrito originalmente em hebraico, com alguns trechos em aramaico e em persa. Divide-se basicamente em quatro grupos de livros: Lei, História, Poesia e Profecia. a) Lei - São 5 livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Mais conhecidos como Pentateuco, esses livros tratam da origem de todas as coisas, da lei e do estabelecimento da nação israelita. b) História - São 12 livros: Josué, Juízes, Rute, 1o e 2o Samuel, 1o e 2o Reis, 1o e 2o Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Ocupam-se da história de Israel em seus diversos períodos, principalmente a Teocracia (governo de Deus, sob os Juízes); a Monarquia (governo de um único rei, sob Saul, Davi e Salomão); Divisão dos reinos de Judá e Israel, sendo Israel levado cativo para a Assíria e Judá para a Babilônia; Pós-cativeiro (sob Zorobabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas). c) Poesia - São cinco livros, de Jó a Cantares de Salomão. O nome poético deve-se ao gênero de seu conteúdo, não significa que sejam fantasiosos e fictícios. São também chamados de devocionais ou “literatura de Sabedoria”. d) Profecia - São 17 livros, de Isaías a Malaquias. Podem ser divididos em Profetas Maiores (cinco livros, de Isaías a Daniel), sendo quatro autores, visto que o livro de Lamentações se atribui a Jeremias e, Profetas Menores (12 livros, de Oseias a Malaquias). O nome Profetas Maiores ou Menores não tem nada a ver com o mérito ou notoriedade do profeta, mas, principalmente, com a extensão do livro ou do ministério profético. A classificação dos livros bíblicos não obedece à ordem cronológica, pois estão agrupados por assuntos. A forma como estão dispostos teve origem na Septuaginta, através da Vulgata. Logo depois da ressurreição de Cristo, aqueles que foram testemunhas oculares de sua glória saíram pregando o Evangelho, a todos os lugares. Isso era feito verbalmente. Com o passar dos anos, surgiu a necessidade de registrar aquilo que ensinavam. Foi aí que os livros do Novo Testamento começaram a ser escritos. É bom lembrar que, enquanto o Antigo Testamento levou cerca de 1046 anos para ser escrito, o Novo Testamento o foi em menos de 100 anos. O Novo Testamento tem 27 livros. Foi escrito em grego popular, conhecido como Koiné. Os livros são classificados em quatro grupos, conforme o assunto, ou seja: Biografia, História, Epístolas (vale ressaltar que as Epístolas podem ser subdividas em: As Epístolas Paulinas, e as Gerais ou Pastorais) e Profecia. a) Biografia - São os quatro Evangelhos. Descrevem a vida terrena de Jesus e seu ministério. Os três primeiros Evangelhos são chamados de Sinópticos devido ao paralelismo existente entre eles. Os Evangelhos são os livros mais importantes da Bíblia. Os demais livros são uma preparação para a vinda de Cristo ou uma explicação sobre a doutrina de Cristo. b) História - É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da Igreja primitiva. c) Epístolas - São 21 cartas, e vão de Romanos a Judas. Elas contém a doutrina da Igreja. Podem ser divididas da seguinte forma: (I) Nove são dirigidas a igrejas (de Romanos a 2 Tessalonicenses); (II) Quatro são dirigidas a indivíduos (duas a Timóteo, uma a Tito e outra a Filemon); (III) Uma é dirigida aos hebreus cristãos; (IV) Sete são dirigidas a todos indistintamente (Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e Judas). Estas são também chamadas universais, ou gerais, mesmo duas delas serem dirigidas a pessoas (2 e 3 João). d) Profecia - Trata-se do livro de Apocalipse ou Revelação. Esse Livro aborda os eventos finais referentes ao universo, à terra, à igreja e ao destino da humanidade. Período INTERBIBLICO Esse período vai de Malaquias ao advento de Cristo. Durou cerca de 400 anos. Durante esse período, Israel ficou dominado pela Pérsia. Os persas foram brandosos e tolerantes, pelo que Israel gozou de certa liberdade. Durante esse período nenhum profeta se levantou. Apesar do silêncio bíblico sobre esse período, a história registra diversos acontecimentos que foram decisivos para a configuração do mundo bíblico por ocasião do nascimento de Cristo. Após o domínio persa, Alexandre, monarca grego levou a língua daquele país ao mundo da época, preparando caminho para o surgimento da Bíblia em grego (Septuaginta). O fato do mundo todo falar grego na época favoreceu a expansão do Evangelho. Veja aí o plano de Deus. Logo antes da vinda de Cristo, por volta do ano 63 a.C, a Palestina passa ao domínio de Roma. Na época do nascimento de Jesus, governava a Galileia Herodes, O Grande. Herodes praticou todos os atos que julgou necessários para chegar ao trono, matando inclusive todos os membros do Sinédrio, alguns nobres e pessoas da própria família. Tem início com o nascimento de Jesus, indo até o arrebatamento da Igreja. a) O Nascimento de Jesus: Jesus nasceu no ano 5 a. C. A contagem dos anos deveria se iniciar com o seu nascimento, mas devido a um erro de cronologia, ocorreu esse lapso histórico. Quando Jesus nasceu, reinava na Judeia Herodes. Ao receber a visita dos magos do Oriente, que perguntaram Onde é nascido o rei dos Judeus?, Herodes, que já vivia preocupado com a possibilidade de uma conspiração contra seu trono, fingiu desejar adorar o Cristo, com a intenção de matar o menino. Por obra divina, Jesus livrou-se de todas as perseguições, prosseguindo em sua missão. Mesmo com seus pontos negativos, Herodes (sem saber) contribuiu para a implantação do reino messiânico banindo o banditismo da Galileia, condenando sumariamente os malfeitores, mesmo sem a aprovação do Sinédrio. b) A destruição de Jerusalém: por volta do ano 70 d.C. aconteceu uma revolta dos judeus contra os romanos, resultando em guerra. O César da época era Nero, que escolheu seu melhor general para sufocar a revolta. A sede de governo a qual pertencia Israel estava na Síria, de onde veio Céstio Galo com 40 mil soldados para atacar Jerusalém. Os judeus resistiram, e Galo teve que retirar-se perdendo seis mil homens. Quatro anos depois, no dia de Páscoa, Tiago surge com seu exército de 50 mil homens. Depois de cinco meses de cerco, os muros foram derrubados, o templo incendiado e a cidade assolada. Morreram cerca de um milhão de pessoas, além de 95 mil que foram levadas cativas. Foi a queda do Judaísmo. Em 132-135 aconteceu outra revolta dos judeus, liderados por Bar-Cochba. Os judeus se apoderaram de Jerusalém e tentaram reconstruir o templo. A revolta foi sufocada pelo exército romano, que destruiu o Estado Judaico definitivamente. Os judeus foram expulsos da Palestina e impedidos de voltar, sob pena de morte. No lugar do templo, foi erguido um templo a Júpiter. De 135 a 1948, os judeus não tiveram pátria. Andaram errantes por toda parte da Terra. Todos podiam mandar na Palestina, menos os judeus. Em 14 de maio de 1948 renasceu o Estado de Israel, segundo as promessas das Escrituras e pela iminência da volta de Jesus. Três civilizações achavam-se na palestina nos tempos do Novo Testamento: a) a Grega, representando a cultura e o saber; b) a Romana, representando a lei e o poder. c) a Judaica, representando a religião e a justiça. c) A história da igreja propriamente dita começa com o nascimento do Senhor Jesus no ano 5 a.C, e estende-se até aos tempos atuais. A época do Cristianismo nos dias do Novo Testamento tem três períodos: (I) O Período da Vida de Cristo (conforme citam os Evangelhos); (II) O Período da Igreja em Jerusalém. (Atos até o capítulo 12); (III) O Período da Igreja missionária (Atos a partir do capítulo 13 e nas epístolas). Após os dias do Novo Testamento, a época do Cristianismo pode ser estudada dentro dos quatro períodos da história secular: (I) O Período Romano, até queda de Roma, em 476 d.C. ; (II) O Período Medieval, da queda de Roma, ao fim do Império Romano do Oriente (476-1453 d.C); (III) O Período Moderno (do fim do Império Romano do Oriente à Revolução Francesa (1453 - 1789 d.C); (IV) O Período Contemporâneo (De 1789 aos nossos dias). Deus sempre revelou ao homem Seus divinos e eternos propósitos, estabelecendo alianças ou concertos, todos revelados nas Escrituras Sagradas. Ao mesmo tempo, em Sua soberania, Deus mantém o governo de tudo. Uma aliança é um contrato entre duas partes. É um acordo onde as duas partes pactuadas concordam com as condições e os termos da Aliança. Nesta aliança consta os benefícios e as responsabilidades para ambas as partes, ou seja um concerto. A Bíblia revela que o Senhor Deus fez várias Alianças com o homem, em várias épocas, sob várias circunstâncias e fundamentadas em diversas promessas, para revelar ao homem como manter comunhão com o Seu Criador. Geralmente, são destacadas oito alianças firmadas entre Deus e o homem, sendo sete no período do Antigo Testamento e uma do Novo TestamentO. Dispensação vem do Grego OIKO=CASA e NOMOS=LEI, GOVERNO. Uma dispensação é o governo duma casa. Uma dispensação é uma administração, um programa de governo. Deus preparou, pelo menos, 7 programas de governo ao longo da existência da humanidade, cada qual com peculiaridades específicas, onde cabe ao homem uma responsabilidade e, consequentemente, um julgamento de todos os seus atos. As dispensações são: 1. Inocência; 2. Consciência; 3. Governo Humano; 4. Promessa; 5. Lei; 6. Graça; 7. Milênio. A inter-relação entre as alianças e as dispensações revelam o grande trato de Deus para com a humanidade: 1a Aliança: Edênica - O homem viveria em ambiente perfeito, tendo direta comunhão com o próprio Deus, sujeito a uma lei simples de amor, temor e amizade, enquanto não desobedecesse. 1a Dispensação: INOCÊNCIA • Significado: Antes de pecarem, Adão e Eva viviam no estado da inocência ou da liberdade. Não distinguiam ainda o bem do mal, pois só conheciam o bem. • Responsabilidade do homem: Manter uma relação direta com Deus, lavrar e guardar o jardim (Gn 2.15). Não comer do fruto da árvore do conhecimento (Gn 3.6). • Juízo: Expulsão do Jardim do Éden. Pecado, dor e morte entram (Gn 3.16-19, 23, 24). 2a Aliança: Adâmica. A aliança adâmica exige sacrifícios de purificação do homem para se chegar a Deus. 2a Dispensação: CONSCIÊNCIA • Significado: Com a entrada do pecado o homem passou a conhecer também o mal. Entrou na posse da consciência. Passa a ser guiado pela natureza pecaminosa • Responsabilidade do homem: Tomar decisões (ser governado) pela consciência. Inicia o sacrifício de animais (Gn 3.2; 4.1-4; Hb 11.4). • Juízo: O início desta dispensação começa com o relato do homicídio de Abel. Encerra com a terra cheia de violência (Gn 6.11). Deus destruiu a Terra com o dilúvio (Gn 6.17). 3a Aliança: Noética. Caracteriza-se pela confirmação da relação do homem com a terra. Estabelecimento do governo humano. Garantia de que a terra não sofreria outro dilúvio (arco-íris). Uma família e uma nação são separados por Deus. Governo do homem pelo homem procurando obedecer a DEUS. 3a Dispensação: GOVERNO HUMANO ou CIVIL. • Significado: Por causa da violência e do derramamento de sangue que houve Deus instituiu com Noé a dispensação do governo humano (Gn 9.6) com o surgimento das nações. • Responsabilidade do homem: Viver em sociedade. Adorar somente a Deus. Aqui também surge a base do código da justiça penal. • Juízo: A dispensação termina com a humanidade intoxicada com a sua importância (Gn 11.4). O resultado foi o juízo (vers. 8,9). 4a Aliança: Abraâmica. Consistiu em fazer de Abraão uma grande nação, em um sentido natural e espiritual. 4a Dispensação: PROMESSA ou PATRIARCAL (Patri = progenitor). • Significado: Deus chama Abraão e faz-lhe uma promessa (Gn 12.1-3). Como as nações falham, Deus forma uma nação à parte. • Responsabilidade do homem: Deus fez a Abraão promessas incondicionais, a serem cumpridas gloriosamente, mas não devido a alguma virtude de Abraão ou da sua semente, pois ele não apropriou-se logo da promessa de Deus (Gn 12.1). • Juízo: A dispensação da promessa começa com a narrativa de Gn 11.31,32 e termina com Israel a fracassar a entrada na terra da promessa. Abraão desce ao Egito e Israel fica ali escravizado por 400 anos. 5a Aliança: Mosaica. Constituída de Mandamentos (Êx 20.1-26), Juízos (Êx 21.1 a 24.11) e Ordenanças (Êx 24.12-31.18). 5a Dispensação: LEI. • Significado: Grande código consistindo em centenas de mandamentos que abrangem todas as situações da vida do povo de Israel. A Lei foi dada para mostrar o pecado. O Senhor Jesus resumiu toda a lei em 2 mandamentos (Lc 10.27). • Responsabilidade do homem: Cumprir toda a lei (Tg 2.10). • Juízo: Os judeus foram julgados com a tomada de Jerusalém pelos romanos. Encerra também o período do Antigo Testamento. Durante a Dispensação da Lei, a Bíblia apresenta mais duas Alianças: 6a Aliança: Palestiniana. Firmada com os israelitas depois da peregrinação de Israel pelo deserto por quarenta anos. Foi uma preparação para que entrassem na terra prometida e renovassem a aliança Mosaica. Bênçãos e maldições são proclamadas (Dt 28; Js 24.24,25). 7a Aliança: Davídica. Realizada para o reino de Israel, com a promessa de que sempre haverá um descendente do rei Davi no trono (2 Sm 7.11-16; Sl 89.34). Esta promessa terá seu grande cumprimento na 7a Dispensação, no período do milênio, quando o Rei Jesus governará Israel. 8a Aliança: a Nova Aliança 6a Dispensação: GRAÇA. • Significado: É a presente dispensação. A dispensação do Novo Testamento com a salvação oferecida pela fé em JESUS CRISTO e não pelas obras (Ef 2.8). • Responsabilidade do homem: Estar em Cristo Jesus (Rm 5.1-2). • Juízo: Terminará com os homens não aceitando o amor da verdade para se salvarem (2 Ts 2.10). O juízo de Deus será implacável através da Grande Tribulação. 7a Dispensação: MILÊNIO ou do REINO. • Significado: Jesus Cristo descerá pessoalmente à Terra, cumprindo a promessa feita a Davi (Mt 19.28). Neste tempo Satanás será preso por mil anos (Ap 20.2). • Responsabilidade do homem: Os crentes reinarão com CRISTO nessa época (Ap 20.4). Os homens são responsáveis pela obediência ao Rei e às Suas leis. Satanás está preso. Cristo reinará, a justiça prevalecerá. • Juízo: A primeira ressurreição acabará no final da grande tribulação e início do milênio (Ap 20.5). Satanás será solto e vencido no final do milênio (Ap 20.7; 20.10-15). Cânon ou Escrituras Canônicas é a coleção completa dos livros divinamente inspirados, constituindo a Bíblia. Cânon é uma palavra grega que significa vara reta de medir, assim como uma régua de carpinteiro. A palavra aparece no original em Ez 40.5. No sentido religioso, cânon significa norma, regra. Com esse sentido, aparece no original em vários textos do Novo Testamento (Gl 6.16; 2 Co 10.13, 15; Fp 3.16). A Bíblia é a nossa norma ou regra de fé e prática. O termo cânon foi empregado pela primeira vez por Orígenes (185- 254 d. C.). Antes de Orígenes, as verdades reconhecidas pela Igreja eram chamadas cânones. Diz-se dos livros bíblicos canônicos para diferenciá-los dos apócrifos. Por volta do ano 90 d. C., em Jâmnia, perto da atual Jafa, na Palestina, os rabinos num concílio sob a presidência de Joanan Bem Zakai, que tinha como finalidade a reestruturação do judaísmo após a destruição do templo de Jerusalém (70 d.C. ), reconheceram e fixaram o cânon do Antigo Testamento. Houve muitos debates acerca da aprovação de certos livros. Note-se porém que o trabalho desse concílio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito por todos os judeus através dos séculos. Jâmnia, após a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. tornou-se sede do Sinédrio - o supremo tribunal dos judeus. O reconhecimento e fixação do cânon do Novo Testamento ocorreu no III Concílio de Cartago, no ano 397 d.C. Nessa ocasião os 27 livros que compõem o Novo Testamento foram reconhecidos e aceitos como canônicos. No entanto, durante esses 400 anos de história da Igreja, os livros e cartas eram lidos pelos crentes primitivos em suas reuniões, como referência de fé e doutrina. A Bíblia é diferente dos demais livros devido a sua inspiração divina (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.12; Jó 32.8). Devido a esse fato, ela é chamada de A Palavra de Deus (2 Tm 3.16, no original). Entende-se inspiração divina como a influência sobrenatural do Espírito Santo sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem qualquer margem de erro. A expressão assim diz o Senhor ocorre 2.600 vezes na Bíblia, além de outras expressões equivalentes (Ez 11.5; 2 Cr 29.14; 24-20). Que a Bíblia é a palavra de Deus não resta nenhuma dúvida para nós cristãos. Quem tem o Espírito de Deus deposita toda a confiança nela. Mas, mesmo assim apresentamos algumas provas de que a Bíblia é a palavra de Deus, não "para" crermos, mas "porque" cremos. Nossa era é marcada pelo ceticismo, materialismo, racionalismo e outras crenças errôneas que procuram extinguir o conhecimento de Deus. A característica mais importante da Bíblia não é sua estrutura e sua forma, mas o fato de ter sido inspirada por Deus. Não se deve interpretar de modo errôneo a declaração da própria Bíblia a favor dessa inspiração. Quando falamos de inspiração, não se trata de inspiração poética, mas de autoridade divina. A Bíblia é singular; ela foi literalmente "soprada por Deus". A teoria correta da inspiração bíblica é chamada de Teoria da Inspiração Plenária ou Verbal. Ensina que todas as partes da Bíblia foram igualmente inspiradas por Deus, e que houve cooperação entre os escritores e o Espírito Santo que os capacitava. Eles escreveram a Bíblia com palavras de seu vocabulário, mas sob poderosa influência do Espírito Santo, e o que eles escreveram é a Palavra de Deus. A prova mais eloquente da inspiração divina da Bíblia é sua harmonia. Somente a palavra milagre explica esse acontecimento. São 66 livros, escritos por cerca de 40 escritores, cobrindo um período de 16 séculos. A maioria desses homens não se conheceram. Viveram em lugares distantes, falando línguas diferentes. Muitas vezes nada sabiam do que já estava escrito, mas registram a mais pura mensagem vinda diretamente da mente de Deus. Podemos apontar mais algumas provas da inspiração divina da Bíblia: a) Foi aprovada por Jesus - Ele a leu (Lc 4.16-20); ensinou (Lc 24.27); chamou-a de A Palavra de Deus” (Mc 7.13); cumpriu-a (Lc 24.44). Jesus também afirmou que as Escrituras são a verdade (Jo 17.17). b) O testemunho do Espírito Santo dentro do crente - Cada pessoa que aceita Jesus passa a ter a mais pura certeza quanto à autoria da Bíblia. Isso é uma coisa automática, realizada pelo Espírito Santo. Ninguém precisa ensinar isso. c) O cumprimento fiel das profecias - As profecias bíblicas (no sentido preditivo) se cumpriram fielmente. Isso demonstra sua origem divina. O que Deus disse se sucederá (Jr 1.12). d) A influência da Bíblia nas pessoas e nações - Os princípios contidos na Bíblia influenciaram a humanidade, melhorando o relacionamento entre os homens. As civilizações que não conheceram a Bíblia eram marcadas pela imoralidade, violência e licenciosidade. E esses costumes eram aprovados pelos filósofos da época. Os relatos sobre nações como a Grécia antiga e Roma mostram sociedades totalmente depravadas. e) A Bíblia nos faz diferentes - O mundo hoje continua sob a influência do pecado, mas os verdadeiros seguidores da Bíblia se destacam com uma personalidade ideal. Os ensinos bíblicos são simples e profundos, servindo de guia a uma vida bem sucedida. f) A Bíblia é sempre nova e inesgotável - Mesmo sendo o livro mais antigo do mundo, a Bíblia permanece com uma mensagem atual e moderna. Em mais de 20 séculos, o homem não pode melhorar a mensagem bíblica. Isso demonstra que a Bíblia é a imutável Palavra de Deus. g) A Bíblia é familiar a cada povo ou indivíduo, em qualquer lugar - Cada homem recebe a mensagem bíblica como se tivesse sido escrita especialmente para ele. Isso acontece em qualquer lugar do mundo, independentemente da cultura, do nível social, da idade ou da época em que a pessoa lê a Bíblia. Isso acontece porque a Bíblia procede de Deus, o Pai de todos nós. h) A superioridade da Bíblia - Comparando com outros livros, principalmente os escritos por fundadores de religiões como o Budismo ou por filósofos, vemos que a Bíblia supera os demais livros em todos os pontos. Destacamos que a Bíblia só contém verdades, enquanto os outros livros estão recheados de erros e equívocos. i) A imparcialidade da Bíblia - A Bíblia revela as virtudes e as falhas dos homens que são personagens de sua narrativa, enaltecendo a honra e a glória de Deus. Se ela fosse inspirada pela mente humana, trataria de esconder as falhas humanas para exaltar somente suas virtudes (Jó 27; Sl 50.21-22; 1 Co 1.19-25). Existem algumas teorias falsas sobre a inspiração da Bíblia: a) Teoria da inspiração natural humana - Ensina que a Bíblia foi escrita por homens com talento especial, nivelados a outros gênios da literatura. REFUTAÇÃO: Essa teoria nega a influência sobrenatural, trazendo sérios prejuízos para a fé. Os escritores da Bíblia afirmam que foi Deus quem falou através deles (2 Sm 23.2; At 1.16; Jr 1.9; Ed 1.1; Ez 3.16-17; At 28.25). b) Teoria da inspiração divina comum - Nivela a inspiração da Bíblia àquela que hoje sentimos quando oramos, pregamos, cantamos, ensinamos. REFUTAÇÃO: Isso é errado porque a inspiração que hoje sentimos não é completa como a que veio aos escritores bíblicos. Além disso, os escritores recebiam essa inspiração de forma momentânea e específica para o cumprimento de uma missão divina. Em diversos momentos vemos a expressão veio sobre mim a palavra do Senhor, indicando uma inspiração momentânea. c) Teoria da inspiração parcial - Ensina que somente algumas partes da Bíblia são inspiradas. Segundo essa teoria, a Bíblia não é a Palavra de Deus, apenas contém a Palavra de Deus. REFUTAÇÃO: Se isso fosse verdade, como poderíamos saber quais as partes que são inspiradas? II Timóteo diz que “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino...”. Veja também em Jó 16.12; Mc 7.13; Ap 22.18-19. d) Teoria do ditado verbal - Teoria que defende a opinião de que os escritores bíblicos foram instrumentos passivos nas mãos de Deus redigindo exatamente as palavras de Deus (a exemplo dos Dez Mandamentos), não podendo ser levado em consideração a experiência pessoal acerca do que se escrevia. REFUTAÇÃO: Faz dos escritores uma espécie de máquina que registra as palavras ditadas por Deus sem usar o raciocínio próprio. Lucas, por exemplo, fez extensa pesquisa sobre Jesus antes de escrever o Evangelho (Lc 1.4). e) Teoria da inspiração das ideias - Faz o contrário da anterior, ensinando que Deus inspirou somente as ideias, deixando as palavras a cargo dos escritores. REFUTAÇÃO: Também não é verdadeira porque em inúmeros momentos Deus colocou as palavras certas na mente dos escritores bíblicos (2 Pe 1.21; Hb 1.1; 1 Co 2.13; Ap 22.19). Além dos livros canônicos, existem os chamados "livros deuterocanônicos", ou seja, os livros do "segundo cânon", que foi o cânon aprovado pela Igreja Romana no Concílio de Trento (1545-1563), até hoje seguido pelos católicos. Nas Bíblias de edição católico-romana o total de livros é de 73, tendo a mais 7 livros apócrifos, além de quatro acréscimos ou apêndices a livros canônicos, num total de 11 escritos apócrifos. Existem 14 escritos apócrifos, sendo 10 livros e 4 acréscimos. a) Os sete livros apócrifos constantes na edição católico-romana são: Tobias (depois de Esdras); Judite (depois de Tobias); Sabedoria de Salomão (depois de Cantares); Eclesiástico (depois de Sabedoria); Baruque (depois de Jeremias); I e II Macabeus. b) Os quatro acréscimos a livros canônicos são: Ester (10.4 - 16.24); Cântico dos Três Santos Filhos (Daniel 3.24-90); História de Suzana (Daniel 13); Bel e o Dragão (Daniel 14). c) Os demais apócrifos, ainda aceitos pela Igreja Ortodoxa Grega são: III e IV Esdras e A Oração de Manassés. São assim chamados porque na Bíblia católico-romana os livros de Esdras e Neemias são chamados de I e II Esdras. A aprovação dos apócrifos pela Igreja Católica, em 18 de abril de 1546, foi uma tentativa de combater a Reforma Protestante, recente na época. Os protestantes combatiam violentamente as novas doutrinas romanistas do Purgatório, Oração pelos Mortos, Salvação mediante Obras, dentre outras. Os romanistas viam nos apócrifos base para tais doutrinas, e apelaram para eles. Pois os mesmo estao regsistrado em alexandrino A Bíblia tem desafiado seus mais ardorosos opositores, que se baseiam em raciocínios puramente humanos, visando desacreditá-la. Geralmente, não aceitam as descrições sobrenaturais da Bíblia ao ressaltarem que tais descrições contrariam a razão (humana). Contudo, deve ser destacado que ao invés de contradizer a razão humana, as características sobrenaturais da Bíblia estão acima da razão humana. Não foi preocupação do Divino Autor explicar como aconteceram os milagres bíblicos genuínos, ou mesmo porque foram operados de maneira sobrenatural. O que temos para nosso conhecimento as indicações de onde e quando aconteceram os fatos bíblicos, relacionando-se com os conhecimentos tratados no âmbito das disciplinas seculares Geografia e da História, dentre outras. Inclusive, o estudante da Bíblia detém-se ao analisar a exatidão da geografia e da história bíblica, confirmando que a Bíblia, por si só, é um grande milagre da parte de Deus. Em quase sua totalidade, os livros bíblicos foram escritos em hebraico, aramaico e grego. a) O Antigo Testamento - O hebraico é o idioma oficial da nação judaica, sendo chamado também de “ língua de Canaã (Is 19.18) e “língua judaica ou judaico (2 Rs 18.26-28; Is 36.13). Como a maior parte das línguas semíticas, o hebraico lê-se da direita para a esquerda. Seu alfabeto é composto por 22 letras, todas consoantes. Podemos encontrá-lo em algumas partes do Velho Testamento, fazendo acróstico de alguns capítulos: Sl 119; Pv 31.10-31 e o livro de Lamentações de Jeremias. Os trechos do Antigo Testamento escritos em aramaico são: Ed 4.8 a 6.18; 7.12-26; Dn 2.4 a 7.28 e Jr 10.11. O aramaico foi o idioma falado em Arã ou Síria e em grande parte da Arábia Pétrea. Essa língua influiu profundamente sobre o hebraico principalmente durante os cativeiros de Judá na Babilônia (587 a. C.). A influência do aramaico foi tão grande que ao voltar do cativeiro o povo tinha essa língua como vernácula. Por isso, quando Esdras leu as Escrituras em público precisou explicá-las ao povo, que não mais conheciam bem o hebraico. No Novo Testamento o aramaico já era bem conhecido, e foi a língua mais usada por Jesus e seus discípulos. Jesus conhecia também o hebraico, pois leu as Escrituras escritas nessa língua. b) O Novo Testamento - Foi escrito em grego. Existem dúvidas sobre o livro de Mateus, que alguns eruditos dizem ter sido escrito em aramaico. O grego do Novo Testamento não é a língua erudita, mas uma versão popular, chamada de Koiné (adjetivo κοινή, que significa algo comum ou público; naquela época, o grego κοινή representava uma língua franca, aberta, instrumento de comunicação abrangendo grandes regiões, tal como o inglês dos tempos atuais). Em geral, o grego é uma língua muito precisa, e das línguas bíblicas, é a que mais se conhece por estar mais próxima de nós. Nos tempos bíblicos era uma língua de compreensão universal devido à expansão do Império da Grécia, sob o domínio de Alexandre (336 a. C.). Nos dias de Jesus, o grego era falado adequadamente, e a tradução da Septuaginta (versão do hebraico para o grego) era lido constantemente pelos judeus liberais. Por ocasião do ministério terreno de Cristo, a língua sagrada dos judeus era o hebraico; a falada, o aramaico; a língua oficial, o latim; a universal, o grego. A Bíblia está hoje traduzida para quase todas as línguas do mundo, ou seja, para todas as línguas mais faladas e alguns dialetos tribais da África e outras regiões remotas do planeta. Trata-se do livro conhecido e mais lido do mundo. Vale destacar que Tradução é a simples transposição de uma composição literária de uma língua para outra. Por sua vez, Versão é uma tradução da língua original (ou com consulta direta a ela) para outra língua. As duas versões universalmente conhecidas são: Versão mais antiga dos originais das Sagradas Escrituras. A comunidade judaica que habitava em Alexandria, no Egito, falava expressamente o idioma grego, com necessidade de uma versão grega dos livros judaicos. O rei Ptolomeu Filadelfo II (285 246 a.C) sugeriu a Demétrio, seu bibliotecário, que os livros fossem traduzidos. O Sumo Sacerdote Eleazar, para satisfazer o rei Ptolomeu, trouxe de Jerusalém 72 tradutores (6 de cada tribo). Depois de uma grande recepção, ficaram isolados na ilha de Faros e executaram o trabalho em 72 dias. A cronologia dessa tradução data do ano 285 a.C. A cópia mais antiga da Septuaginta encontra-se na Biblioteca do Vaticano, datada de 325 A.D. Nome oriundo do latim “vulgus”, quer dizer, “popular”, “do povo”. Jerônimo, de Belém (324 - 420 a.D), sábio e secretário do bispo de Roma, aos 80 anos, traduziu a Bíblia do hebraico para o latim. É a versão oficial da Igreja Romana. Como aconteceu em relação a outros idiomas, a Bíblia não foi inicialmente traduzida por inteiro para o português. Essa tradução aconteceu aos poucos. D. Diniz, rei de Portugal (1279-1375) ordenou a tradução da Vulgata uma parte do livro de Gênesis. O rei D. João I (1389-1433) ordenou a tradução dos Evangelhos. Esse mesmo Rei traduziu os Salmos. Frei Bernardo traduziu o Evangelho de São Mateus no Século XV. Em 1495, a rainha Leonor, esposa de D. João II mandou publicar o Livro “Vida de Cristo”, uma espécie de harmonia dos Evangelhos. Em 1505, a mesma rainha mandou imprimir os Atos e Epístolas Universais. João Ferreira de Almeida foi ministro do Evangelho da Igreja Reforma Holandesa, em Batávia, então capital da ilha de Java, na Oceania. (Batávia é agora a cidade de Djakarta, capital da Indonésia). Java era então domínio holandês, conquistada dos portugueses. Almeida traduziu primeiro o Novo Testamento, terminando-o em 1670. Em 1681 seu texto foi impresso em Amsterdã, Holanda, isto é, 100 anos antes da primeira edição católica da Bíblia - a de Figueiredo, em 1781. Almeida traduziu o Antigo Testamento até Ezequiel 48.21, quando faleceu em 1691. Missionários amigos seus completaram a tradução, entre eles Jacob Opden Akker. Almeida fez sua tradução do grego e hebraico, línguas que estudou após abraçar o Evangelho. Utilizou também as versões holandesa (de 1637) e a espanhola (de Valera, 1602). Seu Antigo Testamento foi publicado em 1753, em Amsterdã. A Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira começou a publicar o Texto Almeida em 1809, publicando a Bíblia completa a primeira vez em 1819. O texto Almeida não era muito bom por ele ter deixado Portugal muito cedo e não ter cultura profunda. O texto de Almeida foi revisado em 1894 e 1925. Em 1951, a Imprensa Bíblica Brasileira (organização batista independente) publicou a Edição Revista Corrigida”, abreviadamente ARC. Uma comissão de especialistas brasileiros, trabalhando de 1945 a 1955 apresentou ultimamente a “Edição Revista Atualizada de Almeida (ARA). Trata-se de uma obra com melhor linguagem e melhor tradução. O Novo Testamento foi publicado em 1951 e o Antigo Testamento em 1958. A publicação foi feita pela Sociedade Bíblica do Brasil. A comissão foi composta de 30 elementos capacitados, membros de diversas denominações evangélicas. Hoje existe uma comissão permanente de revisão acompanhando os progressos da crítica textual etc. O padre Antônio Pereira de Figueiredo, português, levou 17 anos para fazer a tradução da Bíblia para o português, publicando o Novo Testamento em 1781 e o Antigo Testamento em 1790. É uma tradução da Vulgata. Começou em 1904, por uma comissão de tradutores. Publicou o Novo Testamento em 1910 e o Antigo Testamento em 1917. Trata-se de uma tradução muito fiel aos originais, mas tornou-se de compreensão difícil porque traduz as palavras do ponto de vista literal e não à base da equivalência dinâmica, como nas outras traduções. Feita pelo padre brasileiro, de Santa Catarina, consta apenas do Novo Testamento. Foi publicada em 1935. Também feita por padre brasileiro, a partir da Vulgata. A obra foi concluída em 1932 e publicada em 1946. É a Bíblia popular dos católicos brasileiros. Algumas traduções usam palavras em itálico (letras inclinadas para a direita) para completar o sentido do texto, como a ARC. Essas palavras não constam do original. Algumas Bíblias trazem nas suas margens determinados trechos da tradução literal do hebraico ou do grego. São notas úteis para elucidar pontos confusos. A impressão de datas no texto bíblico é um terreno movediço, pois as datações vem sendo muito questionadas ultimamente. Apesar disso, algumas Bíblias trazem datações de acordo com a “cronologia aceita”. Os métodos modernos de arqueologia e datações estão colocando em dúvida grande parte dessa cronologia, principalmente em relação aos primeiros milênios bíblicos. São separados pelos editores, nada tendo a ver com a inspiração e o texto original. Faz-se exceção às frases introdutórias de alguns salmos, como o 4 a 9, 22, 32, 45, 46, 53, 56 etc. Há casos em que os sumários atrapalham, como a parábola dos Dez Talentos, que não são dez e a Parábola do rico e Lázaro, que não é parábola. Não faz parte do texto original. As Bíblias mais antigas não eram originalmente divididas em capítulos e versículos. Essas divisões foram feitas para facilitar o seu estudo. Por volta de 1228, Stephem Langton (professor da Universidade de Paris e, posteriormente, arcebispo de Canterbury), dividiu a Bíblia em capítulos, assim como o Cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano, também fez em 1250. Os versículos no Antigo Testamento apareceram publicados pela primeira vez em 1445, pelo Rabi Natham. Robert Stevens, impressor de Paris, acrescentou a divisão em versículo do Novo Testamento em 1551. E em 1555, Stevens publicou a primeira Bíblia (Vulgata) dividida em capítulos e versículos. Na Bíblia Almeida Revisada e Corrigida o Antigo Testamento tem 929 capítulos e 23.214 versículos. No Novo Testamento há 260 capítulos e 7.959 versículos. Toda a Bíblia tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos. Em alguns casos, a divisão em capítulos e versículos quebra o sentido do texto, como por exemplo: Is 53, que deveria começar em 52.13; Jo 8, que deveria começar em 7.53. Em relação aos versículos, acontece o mesmo, por exemplo, Ef 1.5 deveria começar com as duas últimas palavras de 1.4; 1 Co 2.9, 10 deveria ser um só versículo. A divisão do texto em parágrafo ajuda a entender o desenvolvimento das ideias registradas. A versão ARA destaca em negrito o início dos parágrafos. O método mais prático e eficiente para escrever referências bíblicas é o utilizado pela Sociedade Bíblica do Brasil: duas letras, sem ponto, para cada livro da Bíblia. Entre o capítulo e o versículo põe-se apenas um ponto. Exemplos: a) 1 Jo 2.4 (Primeira João capítulo dois, versículo quatro). b) Jó 2.4 (Jó capítulo dois, versículo quatro). c) Jn 3.2 (Jonas capítulo três, versículo dois). d) Fp 2.5 (Filipenses capítulo dois, versículo cinco). e) Fm v. 6 (Filemom, versículo seis). Os livros de Samuel, Reis e Crônicas do Antigo Testamento, são pronunciados como: Primeiro ou Segundo, pois referem-se a livros (1 Sm: Primeiro Samuel). Já no Novo Testamento temos Coríntios, Tessalonicenses, Timóteo, Pedro e João, que são pronunciados como Primeira, ou Segunda ou Terceira, pois refere-se à carta ou epístola (1 Tm: Primeira Timóteo; 2 Tm: Segunda Timóteo; 3 Jo: Terceira João). a) Texto: são as palavras contidas numa passagem bíblica. b) Contexto: são as palavras que ficam antes e depois do texto lido. Pode ser um versículo, um capítulo ou um livro inteiro. c) Referência: é a conexão direta sobre determinado assunto. Além de indicar o livro, capítulo e versículo, a referência pode levar outras indicações como: “a” indicando a parte inicial do versículo (Rm 11.17a); “b” indicando a parte final do versículo (Rm 11.16b); “ss” indicando os versículos que se seguem até o fim ou não do capítulo (Rm 11.17ss); “qv” significa que veja. Recomendação para ler o texto indicado; “cf” - significa compare, confirme; “i.e” significando isto é; “e.g.” significa por exemplo (vem do latim exempli gratia). a) Os livros de Ester e Cantares de Salomão não mencionam o nome de Deus, porém a presença divina é inegável nesses livros, especialmente nos episódios milagrosos de Ester. b) Há na Bíblia 8 mil menções ao nome de Deus entre seus vários nomes, e 177 menções acerca do diabo, sob seus vários nomes. c) A vinda do Senhor Jesus é referida 1.845 vezes, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento. d) O “capítulo” menor da Bíblia é o Sl 117, o maior é o Sl 119. Não se pronuncia Salmos capítulo 10, por exemplo. Por se tratar de um salmo, ou hino, a pronúncia deve ser: Salmo um ou primeiro (Sl 1), Salmos dois ou segundo (Sl 2), e assim sucessivamente. Os versículos são ditos versos. Ex: Salmos 119, verso 5. e) 2 Rs e Is 37 são dois capítulos iguais. f) O maior versículo da Bíblia é Et 8.9. g) O maior livro é o de Salmos e o menor é 2 João. h) No Sl 107 há 4 versículos iguais que são: 8, 15, 21, 31. i) Os números 3 e 7 predominam em toda a Bíblia. j) A expressão “não temas” ocorre 366 vezes, o que dá uma para cada dia do ano. l) Segundo alguns eruditos, na Bíblia foram encontradas 3.568.483 letras e cerca de 773.693 palavras. m) O Sl 136 termina todos os versículos com a expressão “para sempre”. n) O capítulo 3 de Lm tem 66 versículos levando cada 3 deles a mesma letra do alfabeto hebraico, o qual tem 22 letras. o) A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo. Isto se deu em 1492, em Manz, na Alemanha, após a invenção do prelo. A Bíblia tem, no Antigo Testamento, 929 capítulos e 23.214 versículos. No Novo Testamento há 260 capítulos e 7.959 versículos. Toda a Bíblia tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos. O estudo de Bibliologia vai muito mais além do que tratamos neste trabalho. Temos aqui apenas uma síntese do assunto, para que você, aluno, sinta o desejo de estudar melhor este assunto. Se conseguirmos despertar seu interesse pelo estudo desta matéria, teremos atingido nosso objetivo. Quanto aqueles que já estudaram Teologia, puderam perceber por nossa abordagem sintética que tivemos apenas a intenção de despertar o conhecimento, remetendo-os a uma nova análise sobre a importância da Bibliologia. Um estudo mais profundo contém vários outros temas que não tivemos como abordar, devido a exiguidade de tempo. Temos prazer em lembrar que o maior livro de Bibliologia é a própria Bíblia Sagrada, que se autoexplica, se autointerpreta e se autojustifica. Leia a Bíblia, com amor, dedicação e submissão ao Espírito Santo. E que Deus esteja sempre conosco. Amém. A Interpretação da Bíblia, Weldon E. Viertel - JUERP Bíblia de Estudos Pentecostais - CPAD Bibliologia - Introdução ao Estudo da Bíblia - EETAD Bibliologia - Um assunto oportuno - Nicodemos de Souza Textos EBD - Dr. Caramuru Afonso Francisco. Roberto José da Silva e José Roberto da Silva. Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Manancial de Mensagens - Genésio dos Santos
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Predefinição:Mecânica Clássica Em Física, a aceleração (símbolo: a) é a taxa de variação (ou derivada em função do tempo) da velocidade. Ela é uma grandeza vetorial de dimensão comprimento/tempo2 ou velocidade/tempo. Em unidades do Sistema Internacional, é quantificada em metro por segundo ao quadrado (m/s2). No CGS, é quantificada em Gal, sendo que um Gal equivale a um centímetro por segundo ao quadrado (cm/s2). Desaceleração é a aceleração que diminui o valor absoluto da velocidade. Para isso, a aceleração precisa ter componente negativa na direção da velocidade. Isto não significa que a aceleração é negativa. Assim a aceleração é a rapidez com a qual a velocidade de um corpo varia. Desta forma o único movimento que não possui aceleração é o MRU - movimento retilíneo uniforme. Acelerar um corpo é variar sua velocidade em um período de tempo. A aceleração instantânea é dada por: a = d v d t , {\displaystyle \mathbf {a} ={d\mathbf {v} \over dt},} em que: a é o vetor aceleração; v é o vetor velocidade; t é o tempo. A aceleração média é dada por: a ̄ = v f − v i t f − t i = Δ v Δ t , {\displaystyle \mathbf {\bar {a}} ={\mathbf {v} _{f}-\mathbf {v} _{i} \over t_{f}-t_{i}}={\Delta \mathbf {v} \over \Delta t},} em que: a ̄ {\displaystyle \mathbf {\bar {a}} } é a aceleração média; v i {\displaystyle \mathbf {v} _{i}} é a velocidade inicial; v f {\displaystyle \mathbf {v} _{f}} é a velocidade final; t i {\displaystyle \mathbf {t} _{i}} é o tempo inicial; t f {\displaystyle \mathbf {t} _{f}} é o tempo final. A aceleração transversal (perpendicular à velocidade) causa mudança na direção. Se esta for constante em intensidade e sua direção permanecer ortogonal à velocidade, temos um movimento circular. Para esta aceleração centrípeta temos a = − v 2 r r r = − ω 2 r {\displaystyle \mathbf {a} =-{\frac {v^{2}}{r}}{\frac {\mathbf {r} }{r}}=-\omega ^{2}\mathbf {r} } Um valor de uso comum para a aceleração é g, a aceleração causada pela gravidade da Terra ao nível do mar a 45° de latitude, cerca de 9,81 m/s2 Na mecânica clássica, a aceleração a {\displaystyle \mathbf {a} } está relacionada com a força F {\displaystyle \mathbf {F} } e a massa m {\displaystyle \mathbf {m} } (assumida ser constante) por meio da segunda lei de Newton: F = m ⋅ a {\displaystyle F=m\cdot a} Como resultado de sua invariância sob transformações galileanas, a aceleração é uma quantidade absoluta na mecânica clássica. Depois de definir sua teoria da relatividade especial, Albert Einstein enunciou que forças sentidas por objetos sob aceleração constante são indistinguíveis das que estão em campo gravitacional, e assim se define a relatividade geral (que também explica como os efeitos da gravidade podem limitar a velocidade da luz, mas isso é outra história). O ponto-chave da relatividade geral é que ele responde a: "por que somente um objeto se sente acelerado? ", um problema que tem flagelado filósofos e cientistas desde o tempo de Newton (e fez Newton endossar o conceito de espaço absoluto). Por exemplo, se você pegar seu carro e acelerar se afastando de seu amigo, você poderia dizer (dado seu referencial) que é seu amigo que está acelerando se afastando de você, enquanto somente você sente qualquer força. Essa é a base do popular paradoxo dos gêmeos que pergunta por que somente um gêmeo envelhece quando se afasta movendo-se próximo da velocidade da luz e então retornando, pois o gêmeo mais velho pode dizer que o outro é que estava se movendo. Na relatividade especial, somente referenciais inerciais (referenciais não-acelerados) podem ser usados e são equivalentes; a relatividade geral considera todos os referenciais, inclusive os acelerados, como equivalentes. Predefinição:Cite book
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In order to increase the possibility of international collaboration this page is available in English. See also Work group for development of open workbench O mundo precisa de uma ferramenta CAD livre para desenhos tridimensionais que seja rica em funcionalidades e fácil de aprender e usar. Os esforços de ciência e educação abertas poderão operar em novos patamares com a existência de tal ferramenta, principalmente com os desenvolvimentos recentes de métodos de fabricação personalizada como fresadoras CNC e impressoras 3D. Pesquisadores do CERN também perceberam esta necessidade e estão contribuindo para o desenvolvimento do KiCAD, para circuitos eletrônicos . Esta página visa organizar o esforço para viabilizar o desenvolvimento de uma ferramentas livre para modelagem mecânica 3D que seja fácil de aprender e usar. Algo para se tornar referência para compartilhamento de peças e projetos tridimensionais. Espera-se reunir as características desejadas para tais ferramentas e investigar as possibilidades de desenvolvimento, equipe de execução, fontes de financiamento, modelos, plataformas de desenvolvimento (vamos começar do zero ou contribuir para projeto existente). A ideia básica é levantar as funcionalidades e suas prioridades, definir modelo de desenvolvimento, achar quem desenvolva, estimar custos, fazer vaquinha e viabilizar a ferramenta. Se você acha que pode ajudar com algo que está listado acima, por favor junte-se a nós e contribua. Estamos nos estágios iniciais. Você pode editar esta página, adicionar seus comentários na página de discussão ou participar da lista de discussão. Algumas limitações das ferramentas livres atuais já foram discutidas por usuários na rede . Detalhes do projeto A página oficial é https://pt.wikiversity.org/wiki/Pesquisa:Ferramentas_livres:Desenvolvimento_de_CAD_Livre:en Lista de discussão: http://grupos.ufrgs.br/mailman/listinfo/fis_cta_cad-l Faz parte do projeto de pesquisa em Ferramentas Livres de membros do Grupo de Ciência Aberta. Tarefas Detalhar descrição de cada funcionalidade; (A funcionalidade está implementada em alguma ferramenta livre existente?) Elaborar tabela de funcionalidades. Ver Comparison of computer-aided design editors http://wiki.polignu.org/wiki/TabelaCADsLivres http://opensourceecology.org/wiki/CAD_tools Avaliar prioridades das funcionalidades Avaliar plataformas existentes Entrar em contato com desenvolvedores FreeCAD, OpenSCAD, LibreCAD; Definir página e idioma principal do projeto (será muito difícil manter esta página atualizada em dois idiomas) Possuir ambiente de trabalho em 3D e 2D. Importar e exportar arquivos dxf, dwg, stl. Ambiente 3D: Comandos diretos para criação de formas geométricas básicas: caixa, cilindro, tubo, cone, bucha cônica e esfera. comandos básicos: copiar, espelhar, mover, rotacionar, editar e apagar; furação com opção de furo com fundo cônico, roscado, gola chanfrada, com rebaixo; função mover com opção de restrições para montagens em 3D (concêntrico, paralelo, etc. ); fresamento de 3 à 6 eixos, e geração de g-codes; operações booleanas de sólidos; arredondar e chanfrar arestas; extrusão, injeção e compressão; revolução total e parcial; evolução prismática (criar um sólido através da evolução de um perfil em 2D, por uma altura, para outro perfil); Implementação no FreeCAD: Part loft rotação de perfil com evolução (criar um sólido, através da evolução e rotação de um perfil até o segundo perfil); hélice (criar um sólido através da extrusão e rotação de um perfil 2D); criar tubos e arames através de caminhos e perfis 2D; conseguir identificar arestas, centros, etc para a utilização dos demais comandos; acesso rápido as vistas ortogonais; alterar a visualização do sólido para visão em arame ou mudar a transparência deles; mudar as cores dos sólidos; gerenciamento de grupos de peças, para formação de conjuntos; criar as vistas ortogonais do 3D para o 2D automaticamente; menu com bibliotecas 3D, que deve aceitar novos componentes criados pelo usuário; criar funcionalidade para criação de "figuras interativos" de visão 3D "explodida" do conjunto de peças mecânicas com interface para criação, edição, e exportação. cálculo de volume, massa, área superficial, centro de massa e momento de inércia; medição em 3D: distância entre pontos e entre ponto e plano, medição de ângulos. Ambiente 2D: Criação de elementos básicos: linha, circulo, retângulo, trapézio, elipse, polígono e arco; comandos básicos: copiar, espelhar, mover, rotacionar, editar, apagar, offset, escalar, cortar, estender e explodir; conseguir identificar arestas, centros, etc para a utilização dos demais comandos; comportar vários layers, com cores e tipos de linhas diferentes; hachuramento automático; ferramentas para auxiliar na colocação de cotas; medição em 2D (distância e angulo); menu com bibliotecas 2D, que deve aceitar novos componentes criados pelo usuário; ferramentas para impressão dos desenhos; Integração com renderizadores e traçadores de raios livres; ferramentas para verificar colisões; poder simular movimentos para verificação de mecanismos e geração de videos; gerenciador de componentes, com lista de peças e suas características; integração parametrizada de todas as etapas do projeto; planificação de peças dobradas; Modelagem de elementos finitos, testes de resistência, dissipação de calor, aerodinâmica; GNU Archimedes Nanoengineer OpenFOAM Advanced Simulation Library geração de código G; Ferramentas existentes podem ser encontradas em Pesquisa:Ferramentas_livres#CAD http://cernandsociety.web.cern.ch/technology/kicad-development http://www.onshoulders.org/2012/05/dogbot-openscad-vs-solidworks.html http://www.freecadweb.org/wiki/index.php?title=Raytracing_Module http://www.freecadweb.org/wiki/index.php?title=Render_project
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18 Curso Livre de Redes II Curso Livre de Redes II/MoocIndex Curso Livre de Redes II/Arquitetura TCP IP/Uso de ferramentas de inspeção de protocolos Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão Curso Livre de Redes II/Arquitetura TCP IP/Uso de ferramentas de inspeção de protocolos/script Nenhum vídeo definido. Curso Livre de Redes II/Arquitetura TCP IP/Uso de ferramentas de inspeção de protocolos/quiz Nenhuma leitura adicional definida. Navegação Introdução a redes de computadores Modelo em camadas Topologias de redes Classificação de redes Meios de transmissão Meios de transmissão guiados e não-guiados Modelo de referência OSI Camadas do modelo OSI Arquitetura TCP IP Camadas da arquitetura TCP IP Principais protocolos de redes Endereçamento IPv4 e IPv6 Internet e comunicação numa rede TCP IP Princípios de encaminhamento de mensagens Serviço de DHCP Serviço de DNS Serviço de HTTP e HTTPS Uso de ferramentas de inspeção de protocolos Dispositivos de rede Características e funcionalidades dos dispositivos Hubs, switches e roteadores Análise de rede Uso de ferramentas em software para análise de uma rede Redes sem fio Características da transmissão não-guiada Normas e protocolos Requisitos para instalação de redes sem fio Criação e projeto de redes Construção de uma rede com Hub/Switch Uso de simuladores de rede Introdução à segurança de redes de computadores Serviço de HTTP e HTTPS
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27 Curso Livre de Redes II Curso Livre de Redes II/MoocIndex Curso Livre de Redes II/Redes sem fio/Requisitos para instalação de redes sem fio Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão Curso Livre de Redes II/Redes sem fio/Requisitos para instalação de redes sem fio/script Nenhum vídeo definido. Curso Livre de Redes II/Redes sem fio/Requisitos para instalação de redes sem fio/quiz Nenhuma leitura adicional definida. Navegação Introdução a redes de computadores Modelo em camadas Topologias de redes Classificação de redes Meios de transmissão Meios de transmissão guiados e não-guiados Modelo de referência OSI Camadas do modelo OSI Arquitetura TCP IP Camadas da arquitetura TCP IP Principais protocolos de redes Endereçamento IPv4 e IPv6 Internet e comunicação numa rede TCP IP Princípios de encaminhamento de mensagens Serviço de DHCP Serviço de DNS Serviço de HTTP e HTTPS Uso de ferramentas de inspeção de protocolos Dispositivos de rede Características e funcionalidades dos dispositivos Hubs, switches e roteadores Análise de rede Uso de ferramentas em software para análise de uma rede Redes sem fio Características da transmissão não-guiada Normas e protocolos Requisitos para instalação de redes sem fio Criação e projeto de redes Construção de uma rede com Hub/Switch Uso de simuladores de rede Introdução à segurança de redes de computadores Normas e protocolos
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O objetivo desse trabalho foi construir um material didático como um recurso aberto, no intuito de orientar professores de Ciências e Biologia sobre questões relacionadas a sexualidade e gênero. O material construído foi um vídeo em formato de entrevista com o protagonismo de mulheres e homens LGBTs. O vídeo foi feito em formato de entrevista, editado em software livre (Kdenlive) e publicado com uma licença livre. Link para acesso ao vídeo: https://vimeo.com/377998376 Esse projeto teve origem a partir de pesquisas bibliográficas que revelaram a inabilidade dos professores de Ciências e Biologia em trabalhar esses temas com os alunos e a falta de materiais didáticos adequados para a abordagem do tema. Abordar a sexualidade humana ainda é considerado um tabu e os professores não são habilitados durante sua vida acadêmica a trabalharem tais temas. Levar assuntos relacionados a sexualidade e gênero para a sala de aula ajuda a combater e desmistificar tabus e preconceitos, por isso esse projeto vem na tentativa de facilitar a discussão sobre esses temas pelos professores com seus alunos, visto que a figura do educador é de mediar o conhecimento, é necessário que ele se preocupe com as questões sociais que estão a sua volta, como a sexualidade, o gênero e a quebra de tabus e desconstrução de preconceitos. Para a criação do vídeo o projeto foi dividido em algumas etapas: Seleção dos participantes. Elaboração das perguntas para a entrevista. Marcação dos dias para filmagem. Filmagem da entrevista. Edição do vídeo em software livre. Publicação do vídeo em plataforma de acesso aberto. 1. O "lugar de fala" representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e movimento. Considerando a sua realidade, o que significa para você ser lésbica, gay, bissexual e transsexual? 2. Considerando o cenário político atual brasileiro e as políticas LGBT, como é para você ser lésbica, gay, bissexual e transsexual? 3. Na sua vivência escolar, algum professor abordou assuntos de gêneros e sexualidade em sala de aula? Se sim, como foi? 4. Como você acha que a escola pode ajudar a reparar e diminuir preconceitos em relação a diversidade sexual e de gênero? Bruno Ferreira Manuela Melo
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Os Kaiowás, ou Pai-Tavyterã (como se autodenominam), são uma das etnias indígenas de maior população em território brasileiro. São também uma das etnias de maior expressão, dado que os conflitos que estes grupos enfrentam e sua luta contra interesses econômicos de grandes latifundiários, voltados à produção agropecuária, foi motivo de grande sensibilização nacional e frequente exposição na mídia. No Brasil, estão presentes no sul do Mato Grosso do Sul, onde se aglutinam na maior densidade demográfica entre os grupos indígenas brasileiros e, assim como os demais Guaranis, compartilham do tronco linguístico tupi-guarani. Não é possível apontar uma população indígena com muitas certezas, já que os fluxos e movimentos constantes dos guaranis, entre outros costumes, fazem deste um dado de difícil aferimento, demandando metodologias de pesquisa muito específicas. Entre estes tekoha e por todo o território guarani, processam-se as mais variadas formas de efervescente movimento de traslados orientados por relações familiares. Esse constante caminhar (oguata) pode representar visitas, mudanças, passagem, casamentos, etc., e por sua constância e dinâmica, dificulta grandemente a realização de censo aplicado com metodologia não específica, e que possa oferecer dados efetivamente confiáveis sobre o número da população guarani (seria uma tarefa de grandes dimensões). Assim, dados totais sobre as populações guarani serão sempre aproximados. [nota > trecho população isa] Segundo os dados oficiais mais confiáveis, a população Kaiowá representa um total de 31 mil indivíduos (Funasa, 2008). Contudo, a própria Funasa já trabalhou em declarações recentes, como uma nota publicada recentemente, com uma projeção total de 45 mil índios guaranis kaiowás. [nota-> carta da Funasa] A situação territorial dos Guarani-Kaiowá é complexa, eles lutam pela demarcação de suas terras desde os anos 70 e chega ter repercussão internacional. O grupo Guarani-Kaiowá pertecente a comunidade de Pyelito Kue(Mato Grosso do Sul) enviou uma carta em resposta ao pedido de despejo pedindo que a justiça decrete "morte coletiva" em vez da expulsão de seu território tradicional. Quais são as origens desse povo? Quando se deram os primeiros contatos com tal povo? Quais são os hábitos, costumes e outros elementos da tradição deste povo? Quais são seus rituais mais importantes? Descreva-os. (exceto os religiosos, que devem estar no item anterior) Quais são suas crenças com relação à vida, morte, criação, Deus, tempo? Quais são os principais rituais religiosos? A base da religião dos guaranis-kaiowá é a natureza, o nome de seu deus é Ñane Ramõi que significa "Nosso grande avô eterno", nos rituais, o espírito de Deus age através dos rezadores para fazer o bem e realizar a cura do povo da tribo. Nos rituais, eles usam uma espécie de chacoalho chamado m’baraká que é usado para tirar energias ruins e espantar espíritos maus. Quais sãos as formas de conhecimento ancestral relacionados neste item? Quais são as plantas principais e métodos utilizados pelos pajés para as curas de males físicos e espirituais. Há ao todo 31 terras indígenas Kaiowá em solo brasileito, espalhadas por uma pequena porção territorial ao sul do Mato Grosso do Sul. Para os guaranis, a terra indígena é denominada tekoha. A tekoha é genericamente o espaço físico onde os guaranis habitam. Contudo, esta definição genérica não explica a profunda importância desta definição no entendimento do modo guarani de ser, já que para eles ali se realiza o teko [nota > localização e tekoha do isa](modo de ser). Mas ainda além, outras explicações vão posicionar a importância deste termo: ele vai expressar e pode se enquadrar na ideia de nível organização territorial, tem relações com distinção de hierarquias territoriais mais amplas, com as características culturais que se expressam no constante caminhar entre as tekohas [nota > tese Mura]. Amambai Takuaraty/Yvykuarusu Sete Cerros Kokue Y Panambizinho Aldeia Limão Verde Taquaperi Caarapó Dourados Guaimbé Guasuti Jaguari Jarara Pirakuá Rancho Jacaré Sassoró Sucuriy Cerrito Bacia Amambaipeguá Bacia Dourados-Amambaipeguá Bacia Brilhante-Peguá Bacia Nhandeva-Pegua Bacia Apapegua Guyraroká Taquara Jaguapiré Arroio-Korá Ñande Ru Marangatu Jata Yvary Panambi - Lagoa Rica Bacia Douradopegua Bacia Iguatemipeguá Iguatemipeguá I Coordenadas -23.482377,-46.501358 Veja no mapa Use o Google Maps para localizar a longitude e latitude e insira os dados no http://toolserver.org/~geohack/ . Será gerado um link como o acima. Para fazer um mapa interativo use o modelo abaixo (clique em "editar" para ver), trocando apenas as coordenadas. Note que são necessárias duas marcações de latitude e longitude para que o mapa interativo funcione. 23.482377° ' S 46.501358o ' W Pataxós. Página do Ministério da Justiça Guarani-Kaiowá demarcação de terra Enciclopédia Barsa Universal. Aldeia Eachwawá
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Nas aulas anteriores, pudemos aprender como efetuar consulta ao banco de dados utilizando o comando SELECT. Os resultados retornados podem ser tratados de diversas formas, de maneira a se adequar às necessidades da consulta. Podemos ordenar os resultados de uma consulta por um ou diversos campos de uma tabela.Na linguagem SQL, utilizamos o comando ORDER BY para efetuar esta ordenação: SELECT Nome_ campo FROM Nome_Tabela [WHERE condição ORDER BY Nome_campo [ASC|DESC];# Exemplo: SELECT * F WHERE Salario>1000 ORDER BY Nome ASC;# Neste caso os registros serão ordenados de forma ascendente por nome. SELECT * FROM Clientes WHERE Salario>1000 ORDER BY Nome DESC;# Neste caso os registros serão ordenados de forma descendente por nome. Podemos agrupar dados utilizando a cláusula GROUP BY que permite unir em uma única linha todas as linhas selecionadas que possuam os mesmos valores. Sua sintaxe é: GROUP BY coluna1, coluna2, coluna3...
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Este curso de biologia celular, destinado àqueles que cursam Ciências biológicas e genética na WIKIVERSIDADE, é um curso introdutório da teoria do estudo biológico à nível celular. Tentaremos juntos, apreciar o funcionamento dos sistemas biológicos celulares, a contribuição desses sistemas particulares ao funcionamento dos diversos sistemas naturais, orgânicos e/ou ecológicos e a diversidade das células que ocorrem na natureza além da origem e evolução dessa diversidade. A biologia celular, ou citologia, é um importante ramo do conhecimento biológico, fundamental para a compreensão de disciplinas tais como a Biologia Molecular, a microbiologia, a fisiologia e a Patologia. Também é a base para a aplicação das principais técnicas biotecnológicas, seja para a pesquisa pura e aplicada, para o diagnóstico de doenças e para o desenvolvimento de ferramentas em biotecnologia.
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O Inglês é uma língua germânica oriental que se originou na Inglaterra e é a primeira língua da maioria das pessoas no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda, Guiana, nas zonas urbanas da África do Sul e das Filipinas, bem como no Caribe anglófono. É usada amplamente como segunda língua e como língua oficial de ex-colônias inglesas, bem como em muitas organizações internacionais. A língua inglesa constituia-se inicialmente de dialetos, hoje chamados de Old English (inglês antigo), que foram introduzidos na Inglaterra por imigrantes anglo-saxões, em meados do século V d.C. A língua foi extremamente influenciada pela língua nórdica antiga dos invasores vikings. A conquista normanda trouxe um estágio chamado de Middle English (inglês médio / medieval), com os numerosos empréstimos de vocabulário dos franceses normandos e a modernização das convenções ortográficas. O inglês moderno (Modern English) continuou a adotar palavras estrangeiras, especialmente do latim e do grego. Toda língua que tem um grande número de falantes espalhados em diversos países ou regiões possui consideráveis variações gramaticais, fonéticas, léxico-semânticas, etc. O inglês não é diferente. Assim como no português falado no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Lisboa, o sotaque e o vocabulário dos londrinos diferem do que se fala em Nova Iorque ou Sydney. Apesar de haver muitas outras variantes do inglês, os que escolhem esta como língua estrangeira geralmente se deparam com uma convencional bipolarização: o americano e o britânico. O que chamam de inglês britânico é a linguagem-padrão utilizada na Inglaterra. É o inglês dos meios de comunicação de Londres e da educação da Grã-Bretanha em geral. Durante muito tempo a maioria das escolas ensinou esta variante como língua estrangeira no Brasil devido ao prestígio do Reino Unido nas relações internacionais. Com o crescimento econômico dos Estados Unidos e o advento da globalização, a variante britânica foi perdendo espaço, sendo hoje preferida e ensinada a variante-padrão americana na maioria das escolas. Esta baseia-se em maior parte na linguagem culta utilizada na mídia e no ensino das costas Leste (Nova Iorque) e Oeste (Califórnia) do país. Há também alguma influência do inglês falado em Salt Lake City, por sua grande concentração de mórmons, que costumam viajar ao redor do mundo, divulgando seus preceitos. Contudo, a preferência por uma das variantes no aprendizado do inglês como língua estrangeira geralmente não prejudica a comunicação do estudante, caso se depare com a outra. Isto porque num primeiro momento o que se aprende é a variante-padrão, cuja ortografia, sintaxe e vocabulário são muito parecidos nos dois países. Além disso, tem-se hoje a visão do inglês como língua franca, isto é, uma língua utilizada mundialmente por todas as nações para diversos fins. Estima-se que apenas uma entre quatro pessoas que utilizam regularmente a língua inglesa seja nativa. Ou seja, existem mais pessoas que não seguem uma variante específica, mas um inglês mundial, usado e entendido por todos. Neste padrão mundial, usa-se ora palavras de uma variante, ora palavras de outra, desde que sejam conhecidas da maioria. Por outro lado, há linguistas que não recomendam a mistura das variantes, por soar artificial e poder causar confusões. Neste curso, então, tendo em vista sua importância atual, adotar-se-á a variante americana. Caso haja alguma diferença significativa entre o americano e o britânico, esta será brevemente abordada. O objetivo deste livro é ser ao autodidata uma ferramenta para seus estudos em língua inglesa. O nível básico do curso é pensado para pessoas que nunca tiveram contato com a língua. Para isso o conteúdo das lições é dividido em quatro partes: uso coloquial (contendo fórmulas mais comuns e diálogos referentes a situações do dia a dia), vocabulário (dividido por temas), gramática (ensinada progressivamente) e exercícios. Gabaritos são encontrados ao final de cada exercício. Por ser dirigido a autodidatas, não há recomendações específicas sobre duração e frequência do curso, ou quantidade de lições a serem estudadas. O estudante deve seguir seu próprio ritmo, revendo as lições quantas vezes achar necessário. Maiores esclarecimentos e sugestões sobre como estudar são encontrados nas lições 1 e 2. As lições dos níveis intermediário e avançado contam também com interpretação e produção de textos, bem como dicas culturais sobre os países de língua inglesa, em especial os Estados Unidos, essenciais ao aprendizado de uma língua. Por motivos técnicos, as habilidades mais trabalhadas neste curso são a leitura e a escrita, mas grande importância deve ser dada às outras habilidades, tendo em vista que o inglês é um idioma contemporâneo, sendo seu estudo completo somente se aprimoradas todas as habilidades. As habilidades oral e auditiva podem ser exercitadas através dos links ao lado de palavras e expressões ao longo das lições. Contudo, devido à escassez de arquivos de áudio recomenda-se o uso de outras ferramentas, caso haja dúvidas com relação à pronúncia. Uma delas é a consulta ao guia de pronúncia. Indica-se também o uso das seguintes ferramentas online: Text To Speech: Digite o texto no campo Type your text here e clique em Say It!. Você poderá ouvir como é pronunciada qualquer frase em inglês, com bastante precisão. Poderá inclusive selecionar falantes de ambos os sexos e diferentes idades, bem como ouvir a pronúncia-padrão americana e britânica. The Free Dictionary: É um dicionário inglês-inglês, mais indicado para estudantes intermediários a avançados. Mas pode ajudar como ferramenta de áudio. Busque a palavra desejada e depois clique nas bandeiras ao lado da palavra. A bandeira americana corresponde à pronúncia-padrão americana, o mesmo ocorrendo com a bandeira britânica. Livemocha: É um curso audiovisual bastante interativo que tem como objetivo a compreensão auditiva e formação de frases básicas em inglês. Após um breve cadastro, é possível ter acesso às lições gratuitamente. Você poderá aprender inglês com a ajuda de nativos e ajudar estrangeiros a aprender português. O site conta também com chat e ferramenta de e-mail, facilitando a comunicação com pessoas do mundo inteiro. Recomenda-se enfim o máximo de contato possível com material extra, tal como filmes, música, livros, revistas, dicionários, gramáticas. Conversar com outros falantes do inglês (preferencialmente nativos) também é importante para adquirir fluência. English language. (2009 - em inglês). In Wikipedia, The Free Encyclopedia. Acessado em 21 de janeiro de 2009. STEINBERG, Martha. Inglês americano X inglês britânico. São Paulo: Disal, 2003. HORNBY, A. S. Oxford Advanced Learner's Dictionary of Current English. 7a ed. Oxford: Oxford University Press, 2005. Wikilivros: Inglês/Introdução
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Os Xocós são um povo indígena que se utilizam da língua portuguesa originalmente, sendo atualmente a única tribo indígena existente em Sergipe. Na verdade a comunidade foi identificada pelos jesuítas no século XVI, mas acabou sendo expulsa de lá. A comunidade voltou e fundou sua aldeia retomando a ilha de São Pedro em 1979, mas apenas meado dos anos 90, a FUNAI homologou a Caiçara, anexando a Ilha de São Pedro, constituindo assim a terra indígena da etnia Xocó. O tipo físico dos indígenas Xocós é semelhante a raça negra, por terem a pele mais escura. Um dos motivos que levam as pessoas a acreditarem que eles estão mais para uma comunidade quilombola do que para uma comunidade indígena, desconsiderando, assim, os aspéctos étnicos e culturais. São remanescentes de vários outros grupos indígenas, que devido a fatores como a escravidão e a crescente miscigenação ocorridas nos séculos passados, foram aos poucos perdendo as características culturais e fenotípicas de seus grupos de origem. Localiza-se a 220 km de Aracaju, com uma população aproximada de 320 indígenas e 91 famílias . Coordenadas -9.716333 S,-37.471975 W Na época do descobrimento do Brasil as terras de Sergipe eram habitadas por várias tribos indígenas. Além dos Tupinambás e Caetés nas terras sergipanas existiam cerca de 30 aldeias, pertencentes ao grupo Tupi. Atualmente a única tribo existente é a Xocó, que vive na ilha de São Pedro, no município de Porto da Folha. O desaparecimento das demais tribos sergipanas se deu no século XIX, devido à política indianista do Império do Brasil que publicou a Lei das Terras em 1850, declarando as Terras como de Domínio Público. Nesta fase foram extintos muitos aldeamentos nas províncias de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e outras regiões, por critérios raciais e discriminatórios, só para se apossarem das terras indígenas. Na verdade a comunidade Xocó foi identificada na Ilha de São Pedro pelos jesuítas lá no sec XVI, mas acabou sendo expulsa de lá. A comunidade voltou e fundou sua aldeia retomando a Ilha de São Pedro em 1979, mas apenas meado dos anos 90, a FUNAI homologou a Caiçara, anexando a Ilha de São Pedro, constituindo assim a terra indígena da etnia Xocó. Esta comunidade (assim como as outras comunidades indígenas) foi submetida desde a colonização a severas agressões culturais e tomada de suas posses (esbulhos). Sofrendo destas atrocidades desde a época do império, a tribo Xocó terminou experimentando um grave colapso cultural, tendo sua religiosidade ancestral submetida a um grave esvaziamento, encontrando aí o catolicismo terreno fértil para a imposição da nova doutrina (as famosas Missões Católicas). O Ritual do Ouricurí, como o vivenciado por outras etnias, quase desapareceu, apesar de atualmente estar passando por um processo de revitalização. http://www.youtube.com/watch?v=2TVLsQX83Js A prática da Toré, dança ritual associada à prática do Ouricurí que além da sua ritualidade representa o aspecto social e lúdico caracterizado por seus trajes típicos e pinturas corporais especificas de cada etnia, conseguiu ser preservada, muito embora a comunidade tenha incorporado outros folguedos afros (principalmente o samba de coco), devido à conivência com escravos (convivência esta que causou sua miscigenação natural). Os Xocós escolhem por meio do Ouricurí o pajé que conduz os rituais sagrados e detém conhecimentos de cura. O Conselho Tribal, composto por algumas das famílias da comunidade ajudam o Cacique na tomada de decisões importantes para a comunidade. Em sua estrutura social, os Xocós substituíram o tipo de liderança em que estavam estruturados, escolhendo por eleição anual o cacique e o pajé. Sua estrutura social própria é representada pelo Cacique, que tem a responsabilidade da condução dos assuntos materiais, administrativos e sociais da comunidade e o Pajé, que conduz os rituais sagrados e detém conhecimentos de cura. Além destas personalidades o Conselho Tribal, composto por algumas das famílias da comunidade ajudam o cacique e o pajé na tomada de decisões importantes para a comunidade. Culturalmente, a característica mais marcante do desse povo é o artesanato. A cerâmica sempre foi o forte da aldeia e uma das poucas atividades que o grupo conseguiu recuperar depois da volta à região de origem. Antes esta atividade era predominantemente feminina, repassada de mãe para filha; o conhecimento da arte era usado para confecção de potes, panelas e frigideiras de uso próprio. Coletar a matéria prima utilizada era tarefa masculina, por ser um trabalho mais pesado. Os homens eram encarregados de ir até o barreiro, coletar, peneirar e transformar o barro em pó para o preparo da cerâmica; esse conhecimento de extraçao era repassado paras os filhos (meninos). Atualmente, esta arte não é mais só feminina, e não é mais apenas para uso próprio, ou seja, ficou importante economicamente. O foco do artesanato Xocó está nas biojoias. Dentre os artesãos do lugar destaca-se o jovem Uirã ou Braúna, como é conhecido na aldeia. Ele se utiliza de diversos materiais retirados da natureza para a produção das peças que são ricamente preparadas. Dentre os materiais utilizados estão o bambu, penas de diversos pássaros e algumas espécies de madeira encontradas na região, como a pereira e o pinheiro vermelho. Ele também se utiliza de ossos e dentes de animais que morrem na mata. Alguns dos materiais obtidos são de outras regiões como o capim dourado e a semente do açaí. A pesca artesanal é uma das suas mais impotentes fontes de renda. Exploram a agropecuária bovina e pequenos animais como caprinos e ovinos além da cultura de subsistência, onde se destaca o cultivo do milho, feijão, algodão, macaxeira, coco. A pesca artesanal, utilizando artifícios como tarrafas e redes de espera, é praticada nas lagoas marginais e no Rio São Francisco. Nas lagoas marginais são desenvolvidas atividades como a piscicultura extensiva. Uma forte tradição que se mantém ainda ativa nos tempos atuais é a existência da figura do Pajé que conduz rituais sagrados e é detentor do conhecimento da cura (por meio da medicina tradicional e utilização de ervas medicinais e ritualísticas). O povo Xocó tem tentado retomar sua cultura de medicina tradicional desde que conseguiu voltar para sua terra, após anos de sua expulsão. No século XVI os jesuítas identificaram e existência de índios na Ilha de São Pedro. A tomada da terra e a imposição da cultura católica faz com que os Xocós se dispersassem. Um processo de reconquista de suas terras, ocorre em meados 1979, retomando a Ilha de São Pedro e ali instalando a sua aldeia, e sempre lutando por suas terras e pela Caiçara (gleba que se situa às margens do São Francisco no estado de Sergipe). Finalmente nos meado dos anos 90, a FUNAI homologou a Caiçara, anexando a Ilha de São Pedro, constituindo assim a terra indígena da etnia Xocó. O decreto No 401/91 de 23.12.91, autorizou a demarcação da Caiçara em 3.600 ha. que somadas as terras já indenizadas, junto as da Ilha de São Pedro totalizam 4.316 ha. Não havendo na atualidade pendências fundiária. Infelizmente, pelo fato de concentrarem suas produções agrícolas em 10% das terras, já que o local é uma caatinga, existem invasores que realizam caça e pesca predatória, colocando espécimes em risco de extinção. Documentos em pdf da FUNAI Enciclopédia Barsa Universal.
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O tema proposto para esta aula foia brincadeira com corda e suas diversas vertentes. O objetivo da aula foi exercitar a imaginação dos alunos, fazendo com que eles criassem saídas e soluções para os problemas que o professor apresentava passando a corda pela quadra, mudando assim a disposição feita nas filas e organizando de forma diferente para encaixar na contagem da corda. Na aula em questão, o espaço utilizado foi a quadra do Colégio Universitas, espaço, relativamente pequeno, porém suficiente para os objetivos da aula. O material usado foi apenas uma corda, de onde surgiram diversas possibilidades, e movimentos possíveis. Em um segundo período da aula, a sala de aula foi utilizada para uma troca de idéias sobre a brincadeira, discussão, e explicação do professor sobre os pontos principais. A aula foi dividida em duas partes, sendo a primeira uma parte prática, onde o objetivo era a percepção da brincadeira ( com a corda ) e suas inúmeras possibilidades dentro de um contexto, criando-se regras, utilizando-se do trabalho em equipe. Já a segunda parte foi uma roda de debate, onde os alunos, após terem vivenciado aquela experiências, puderam compartilhar informações, e relacionar com os temas anteriormente aprendidos. A aula aconteceu em um dia chuvoso, o que acabou obrigando a aula a se iniciar com um número reduzido de pessoas, embora isso não tenha alterado a “ funcionalidade” da brincadeira. O professor fez uma breve explanação sobre a Semana do Brincar, que a atividade que seria realizada mais tarde, poderia ser aproveitada nessa “ Semana”. A primeira brincadeira foi bastante simples. Com os alunos reunidos em um lado da quadra, duas pessoas ( o professor, e uma auxiliar) seguraram uma corda , um em cada ponta, e foram correndo na direção dos alunos, obrigando-os a desviar dessa corda. Parecia simples, porém depois a dificuldade começou a aumenta, quando essa corda começou a vir com ondulações, vir mais rápida, etc, o que acabou exigindo maior concentração dos alunos que estavam envolvidos para desviar dessa corda. Passada essa primeira parte, começaram a surgir as primeiras regras, o que acabou tornando a brincadeira mais difícil. Essas regras criadas previamente, levaram a percepção de que era necessário se trabalhar em equipe, um ajudando o outro a realizar a atividade. Uma das atividades era pular corda em duplas, o que fazia com que um ajudasse o outro. Depois o grupo foi aumentando, e isso tornou evidente a necessidade de uma “ consciência coletiva”, onde um percebia a limitação do outro e tentava de alguma maneira contorna-la, para que o grupo todo tivesse êxito. Em um determinado momento, após desviarem da corda de diversas formas ( em duplas, em grupos, sozinhos), o professor propôs que se pulasse a corda , mas “ sem corda”, ou seja, era necessário se imaginar que havia algum objeto , e realizar a atividade mesmo que com a “ corda invisível” , e foi interessante, pois a imagem que se criou antes, com a corda, permaneceu muito forte nos alunos e eles realizaram a mesma pratica, mas sem a corda. Por fim, uma das ultimas atividades propostas, foi um desafio. Com que a sala toda conseguisse pular a corda, com o menor numero de voltas por cima, ou seja, várias pessoas pulariam de uma vez. As primeiras tentativas não foram muito bem realizadas, mas com a percepção, o trabalho em equipe que já havia sido realizado em outras atividades, levou o grupo todo a conseguir pular em um número bem pequeno de voltas. Foi a hora que a brincadeira terminou, e todos se encaminharam para a sala de aula para fazer um debate sobre a atividade. A segunda parte da aula, já em sala de aula, serviu como roda de debate dos alunos, para falar da experiência com a corda. Foi falado da ilusão que se criou no momento de repetir o movimento, porém sem o objeto, também da naturalidade e da forma alienada como começou a brincadeira. No começo da aula, em momento algum foi dito o que havia ser feito e os movimentos surgiram naturalmente. E todas as essas atividades realizadas, se relacionam muito com o texto apresentado. Sobre esse texto, podemos tecer alguns comentários. Para J. B. Freire, uma vez que o significado das coisas, nessa primeira fase da vida da criança, depende, acima de tudo, da ação corporal, o jogo e a atividade física tornam-se um importante recurso pedagógico para ser utilizado pelos professores .Outro ponto a ser destacado, e que também está presente na leitura de Freire, é de que a criança já possui bagagem, já possui conhecimentos que podem ser explorados e somados as várias dinâmicas, e tornando mais fácil a compreensão do objetivo da brincadeira. Ainda segundo o autor, são justamente essas brincadeiras, essas participações ativas, que tornam a criança parte da sociedade, "ela terá "a capacidade de agir na prática, transformando a realidade" . Por fim, pelo fato de a aula ter começado com um tempo de atraso, foi comprometida explicação do grupo sobre os livros estudados, e dessa maneira, adiou-se para a próxima semana. Na semana seguinte, o grupo pôde falar sobre os livros que foram lidos, expondo o ponto de vista e o que foi entendido sobre o que escreveram Vigotski e Freire. Reproduzir conteúdo Durante as atividades os alunos não tiveram muita abertura para questionar a execução, a regra era cumprir o que foi proposto e de maneira com que seguisse as ordens dadas pelo professor Vinicius, porém em alguns intervalos fornecidos entre uma parte do jogo e outra, as conversas entre os alunos para melhorar a organização e a sequencia de quem ia passar pela corda era visivel que o consenso criado era de que a brincadeira era linear e possuía um objetivo construtivista, que criaria em cada um a noção de dependência dos demais para executar brincadeiras. A explicação feita pela grupo aos alunos foi a de que a brincadeira possui um viés de conjunto e coletividade, uma vez que os objetivos eram cumpridos à medida que o todo conseguia executar a ação de entrar em sequencia na corda. Quando se trata de temas interdisciplinares, podemos analisar de diversas maneiras. A aula consistiu basicamente em uma brincadeira de percepção, de c, de movimento ativo, de reflexão. Partindo desse princípio, podemos analisar a capacidade motora , estudando o desenvolvimento das crianças , a capacidade de elaborar meios em que se passe pela dificuldade apresentada no decorrer da aula, ou seja, sua cognição e capacidade de associar determinadas coisas. Outro ponto a ser analisado é o contexto social, ou seja, são os primeiros contatos da criança no meio . São atividades em que exigem uma interação social, a percepção de que um depende do outro para alcançar melhores resultados, isso também se relaciona a uma visão pedagógica da brincadeira, já que esse também é o objetivo de aulas expositivas de escolas por exemplo. Dentro da Terapia Ocupacional, podemos analisar a capacidade de um objeto, ter tantas possibilidades, várias maneiras de ser utilizado. Pudemos perceber alguns conceitos básicos que estão presente no nosso cotidiano, como por exemplo : como atua o nosso inconsciente, como repetimos modelos pré estabelecidos. Não foi necessária nenhuma explanação prévia sobre a brincadeira, para que os participantes já começassem a reproduzir modelos, e principalmente demonstrar em suas atitudes uma vontade de “ vencer”, sendo que não era essa a proposta do jogo. Outro conceito que fica claro na aula, foi como o “ lúdico” tem força, como a “ilusão” se representa numa simples atividade. Como dissemos anteriormente, o lúdico é o “ universo” que foge da realidade, que cria situações diversas, e o interessante é percebermos que isso se dá nas nossas relações, seja dentro ou fora da sala de aula, ou da quadra. O brinquedo de forma geral tem sua importância dentro do tema “ brincadeira”, e embora o objeto utilizado tenha sido apenas uma corda, ficou claro para todos que não é somente uma corda, e sim uma espécie de desafio, que faz com que todos usem sua consciência para superarem os problemas que surgem durante a evolução da brincadeira. Acreditamos que esse tenha sido o objetivo principal da aula, relacionar aprendizados, dar vários significados para o mesmo objeto e a partir daí criar várias situações. Educação de Corpo Inteiro - João Batista Freire A Formação Social da Mente - Vigotski O grupo anterior, tratou sobre o tema “ brinquedo”, analisando uma atividade realizada na aula, que consistiu basicamente na análise de alguns brinquedos, na percepção, e relação com referencias anteriores que os alunos tinham sobre alguns brinquedos, e ao mesmo tempo fazendo uma relação com os textos “ Educação de corpo inteiro” , e “ Brinquedos artesanais e “Expressividade cultural” , que foram propostos para a aula em questão. O método utilizado para a “ gravação” da aula, foi a documentação da mesma, e a explanação de alguns conceitos que foram levantados na sala de aula. Pudemos perceber também que o grupo deixou claro para todos o objetivo da aula, os meios para que se alcançasse esse objetivo, a relação da aula com outras disciplinas, dentro do tópico “ Temas interdisciplinares” , também explicou alguns conceitos trazidos nos livros. Fotos da aula também ilustram bem a maneira na qual a brincadeira foi realizada. Assim, a plataforma fica completa, podendo servir de base para professores que queiram realizar alguma brincadeira parecida, com objetivos pré-estabelecidos. Dessa forma, a avaliação do grupo é uma avaliação positiva, que atende as expectativas e traz uma grande variedade de conteúdos. NOTA FINAL: 6,0 1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0) 2) Apresentação da leitura no começo da aula a partir das perguntas (2,0/3,0) 3) Publicação da leitura/apresentação/perguntas na plataforma colaborativa wikiversidade dentro do prazo (desejável o formato multimídia, com uso de hiperlinks para textos, notícias, quiz e demais conteúdos que possam auxiliar o aproveitamento da leitura). (0,5/ 2,0) 4) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube). (1,5/ 3,0) 5) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer comentários (1,0 / 1,0) Comentários: De modo geral a documentação da aula mostra-se insuficiente, com objetivos pouco compreendidos, registro parcial dos momentos importantes, descrição genérica das atividades e baixa preocupação didática. Uso ineficiente de ferramentas multimídia (vídeos, áudios, fotos) para facilitar visualização e estudo. O texto apresentado não foi postado ou resumido os pontos principais na Wikiversidade. Ficou claro que houve estudo para apresentação da leitura dos textos, mas houve baixa articulação entre o texto estudado e a aula. Nos temas interdisciplinares, deve-se tentar aproximar o que foi tratado na aula com os outros módulos. Sugere-se que nas próximas sejam inseridos comentários e dúvidas gerados pelos colegas naquela aula: podem ser feitas entrevistas ao final da aula com dois ou três alunos que participaram da aula, ou mesmo depoimentos/comentários por escrito colhidos após a aula. Na conclusão houve um comentário de ideias gerais, mais relacionadas aos conceitos da aula anterior. Revisão ortográfica necessária. Aprofundamento do tema desejável. Sobre a descrição das atividades: elas não precisam ser refeitas, apenas complementadas e detalhadas. Seria desejável também relacionar mais a prática das aulas com a teoria trabalhada na leitura. Sobre a revisão: aspectos didáticos melhorados, com uso de imagens e vídeo, com edição razoável, algumas atividades apresentadas e variações. Desenvolvimento razoavelmente mais detalhado das atividades. A dificuldade de relatar as progressões da aula demostra dificuldade de compreensão da sequência pedagógica sugerida pelo professor. O texto foi apenas comentado, merecia ser apresentado com maior densidade, apontando os conceitos principais e resumindo as reflexões do autor.
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Estudantes: Caique Pereira, Euler Carvalho O Plano de Gerência de Configuração contém a descrição de todas as atividades do Gerenciamento de Controle e Mudanças que serão executadas durante o ciclo de vida do projeto Wikilegis. Possui o cronograma de atividades, as responsabilidades atribuídas, e os recursos necessários, como equipes, ferramentas e computadores. A finalidade desse plano é definir o que será feito, quem fará, quando e como na disciplina de Gerência de Configuração de Software, ou seja, padronizar a forma de como as mudanças serão gerenciadas. Este Plano de Gerência de configuração está relacionado ao projeto Wikilegis. O Wikilegis é um projeto desenvolvido pelo Laboratório Hacker da Câmara dos Deputados, com o objetivo de permitir ao cidadão propor alterações à redação de projetos de lei. [1] Esse projeto foi escolhido para ser melhorado no que diz respeito à sua Gerência de Configuração de Software na disciplina de Gerência de Configuração de Software da Universidade de Brasília. O projeto abrange as seguintes demandas: Empacotar o Wikilegis para ambiente de produção Configurar ambiente de desenvolvimento com o Vagrant Integração Contínua* * Desenvolvido no contexto da disciplina de Desenvolvimento Avançado de Software e reaproveitado nesta disciplina. Gerência de mudanças: O objetivo da gerência de mudanças é assegurar o tratamento sistemático e padronizado de todas as mudanças que ocorram no ambiente operacional, minimizando, assim, os impactos decorrentes de incidentes e problemas relacionados com essas mudanças na qualidade do serviço. Dessa forma, melhora a rotina operacional da organização. [2] Este documento está em constante evolução e está dividido em 5 sessões. A sessão "Gerenciamento de Configuração de Software" apresenta como os integrantes serão organizados e suas responsabilidades e as ferramentas e a infraestrutura utilizada. A sessão "O Programa de Gerenciamento de Configuração" apresenta como controlar e entender as siglas utilizadas nas mudanças e as baselines definidas para o projeto. A sessão "Marcos" apresenta quais foram os marcos definidos e suas respectivas datas. A sessão "Treinamento e Recursos" apresenta quais os treinamentos necessários pela equipe para desenvolver o projeto e a sessão "Referências" apresenta uma lista com o referencial teórico utilizado durante todo o projeto. https://github.com/caiquepereira/wikilegis-gcs Passo a Passo: Passo 1: Clonar o Projeto no Github $ git clone https://github.com/caiquepereira/wikilegis-gcs.git Passo 2: Instalar e ativar o ambiente virtual[3] $ pip install virtualenv $ virtualenv venv --distribute $ virtualenv venv --distribute --system-site-packages --python=/usr/bin/python2.7 $ source venv/bin/activate Passo 3: Instalar os softwares necessários: pip install -r requirements.txt Passo 4: Executar os os comandos: $ python manage.py migrate $ ./manage.py createsuperuser $ python manage.y runserver Feito isso, siga os comandos que o terminal vai apresentar para acessar o projeto via navegador. Passo a Passo: Passo 1: Instalação da Ferramenta Vagrant $ sudo apt-get install virtualbox $ sudo apt-get install vagrant $ sudo apt-get install virtualbox-dkms $ vagrant box add precise32 http://files.vagrantup.com/precise32.box Passo 2: Acessar o ambiente do Vagrant $ vagrant up $vagrant ssh cd /vagrant/wikilegis-gcs Passo 3: Instalar os softwares necessários: pip install -r requirements.txt Passo 4: Executar os os comandos: $ python manage.py migrate $ ./manage.py createsuperuser $ python manage.y runserver 0.0.0.0:8000 Feito isso, siga os comandos que o terminal vai apresentar para acessar o projeto via navegador através do endereço: http://localhost:8000 Passo a Passo: [4] Passo 0: Instalar o SO Fedora (ou algum SO com base RedHat) Passo 1: Instalação das Ferramentas RPM # dnf install rpmbuild Passo 2: Criação da estrutura básica $ rpmdev-setuptree Passo 3: Clonar o repositório e utilizar o comando archiver $ git clone https://github.com/caiquepereira/wikilegis-gcs.git git archive --format=tar.gz --prefix=wikilegis-1-1/ master > wikilegis-1-1.tar.gz Passo 4: Mover o arquivo .tar.gz criado para a pasta de sources $ mv wikilegis-gcs/wikilegis-1-1.tar.gz rpmbuild/SOURCES/ Passo 5: Criar o arquivo SPEC $ touch rpmbuild/SPECS/wikilegis.spec Passo 6: Crie o arquivo rpm rodando pelo terminal $ rpmbuild -ba rpmbuild/SPECS/wikilegis.spec Passo 7: (Opcional) Limpar o cache do pip Durante a instalação vários software são instalados, limpar o cache do pip caso ocorra algum problema então executar o passo 6 novamente $ rm -rf ~/.cache/pip Passo 8: Verificando o pacote $ rpm-Vp rpmbuild/RPMS/x86_64/wikilegis-1-1.x86_64.rpm Feito isso, o ambiente já estará configurado, basta executar os comandos: $ ./manage.py migrate $ ./manage.py createsuperuser $ ./manage.py runserver Código spec final do Wikilegis: %define debug_package % {nil} %define name wikilegis %define version 1 %define release 1 Summary: Analise os projetos de lei e contribua com sugestões de nova redação a artigos ou parágrafos. Os deputados relatores das proposições acompanham as participações e podem adotar a sua ideia Name: %{name} Version: %{version} Release: %{release} License: OpenSource Group: Applications/Internet Source: %{name}-%{version}.tar.gz URL: http://wikilegis.labhackercd.net Packager: Caique Pereira , Euler Carvalho %description Analise os projetos de lei e contribua com sugestões de nova redação a artigos ou parágrafos. Os deputados relatores das proposições acompanham as participações e podem adotar a sua ideia! Nessa interação, ganha a sociedade, que participa mais ativamente do processo legislativo, e ganha o Parlamento, que aprova leis mais aprimoradas e conectadas às necessidades dos cidadãos. %prep pwd if [ -d $RPM_BUILD_ROOT/SOURCES/wikilegis-1 ]; then echo "Cleaning out stale build directory" rm -rf $RPM_BUILD_ROOT/SOURCES/wikilegis-1 fi %install sudo dnf -y install git sudo dnf -y install python-pip sudo dnf -y install gcc-c++ sudo dnf -y install python-devel sudo pip install libsass sudo dnf -y install libjpeg-devel sudo dnf -y install zlib-devel sudo pip install Pillow cd wikilegis-1-1/ sudo pip install -r requirements.txt ./manage.py migrate %clean rm -rf $RPM_BUILD_ROOT %files / %changelog * Tue Jul 28 2016 GCS - 1-1 - Version 1.0 - Create Spec File and package the project to .rpm No início do arquivo, podem ser definidas constantes. Depois, os dados do sistema são especificados: sumário, nome, versão, release, licença, grupo, fonte, url e empacotadores. Explicando cada seção do arquivo spec: %description: Descrição do sistema que está sendo empacotado. %prep: É a parte da preparação da build onde os arquivos são descompactados. %clean: Limpa a árvore de diretórios da build, $RPM_BUILD_ROOT. %files: Lista de arquivos que estarão no pacote. %changelog: Lista de mudanças que aconteceram de uma versão para outra de um pacote. Ex: Novas funcionalidades, bugs, etc. A equipe é formada pelos alunos Caíque de Paula Pereira e Euler Tiago Rodrigues de Carvalho. Ambos farão os mesmos papéis, todos os papéis previstos para uma Gerência de Configuração de Software, como gerente de controle mudanças, gerente de configuração. Além disso, toda a equipe participará da elaboração do Plano de Gerência de Configuração de Software, configurar o ambiente de gerência de configuração, atualizar Wiki, entre outros. A forma de identificação dos artefatos do projeto devem ser dadas da seguinte maneira: Formato: WIKILEGIS-SIGLA.pdf Por exemplo: WIKILEGIS-PGC.pdf Segue abaixo o significado das siglas: PGC: Plano de Gerência de Configuração RF: Relatório Final O controle de mudanças será feito por meio da ferramenta Github. Issues Representação das tarefas a serem desenvolvidas ao longo do projeto. Cada tarefa de agregar um valor significativo ao projeto. Devem ser levantadas inicialmente, mas com o tempo novas podem ser adicionadas. Branch É uma ramificação do código. As branchs devem ser criadas de acordo com cada funcionalidade nova. Utilização da ferramenta TRAVIS CI. [5] Passo 1: Entre no Travis CI com sua conta do Github. Passo 2: Habilite as builds do Travis para seu repositório em seu perfil. Passo 3: Crie um arquivo .travis.yml que diz o quê o Travis deve fazer: language: python python: - "2.7" env: - DJANGO=1.8.4 MIGRATE='./manage.py migrate' script: - python manage.py migrate # command to install dependencies install: - pip install -r requirements.txt - pip install coveralls # command to run tests script: - coverage run manage.py test wikilegis/ -v 2 after_success: - coveralls O código acima é referente a integração contínua do Wikilegis com Travis CI. Passo 4: Dê um novo commit e confira se a build passa com sucesso. * A configuração da ferramenta TRAVIS CI para auxiliar na integração contínua foi feita no contexto da disciplina de Desenvolvimento Avançado de Software, e foi reaproveitada nessa disciplina. Os conhecimentos necessários serão desenvolvidos tanto em classe quanto extra classe. A disciplina de Gerência de Configuração de Software irá guiar alguns aspectos de GSC e a disciplina de Desenvolvimento Avançado de Software irá auxiliar no domínio do projeto como um todo, da linguagem, etc. E, também o desenvolvimento fora dessas duas disciplinas. [1] Site Official Wikilegis. Acesso em: 26/04/2016 [2] Referência para criação do Plano. Acesso em: 26/04/2016 [3] Tutorial de Instalação do Ambiente Virtual. Acesso em: 07/06/2016 [4] Empacotamento - RPM. Acesso em: 27/06/2016 [5] Tutorial do Travis CI. Acesso em: 27/06/2016
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Esse livro faz parte do curso de Geografia. Visa estudar as nações lusófonas em todos os aspectos: físicos, históricos, econômicos, sociais e culturais. Além das nações lusófonas serão apresentados as regiões de Macau, Goa, Diu, Damão e Málacca. OS PASSOS PARA A COLONIZAÇÃO Objetivo: Esta lição abordará a viagem e achegada dos europeus nas terras americanas, ou melhor, no novo mundo. Será visto as condições sociais, religiosas, econômicas e culturais que ajudaram na expansão marítima e comercial dos europeus nos séculos XV e XVI, sendo os países pioneiros - Portugal e Espanha. O COMEÇO O Brasil passa a ser ocupado pelos portugueses no início da idade moderna. Nesse período ocorreram muitas transformações, pois na Europa o feudalismo ainda tinha alguns traços marcantes. O INÍCIO DAS NAVEGAÇÕES Para um navegante, o mar além de riquezas era visto como fonte de aventura e oportunidade de conhecer novos mundos. Nesta época, mesmo o medo do desconhecido não impediu esses navegantes de enfrentarem o mar. Isto não era fácil, porque o poder da igreja na sociedade era muito forte. Para a igreja a fé valia mais que a ciência. Mas durante o século VIX, nas cidades italianas o humanismo, começou a desenvolver-se. Esse movimento envolvia vários intelectuais que pregavam a glorificação do homem. A base desse movimento estava na cultura greco-romana, onde o homem é o centro do universo. Com esses pensamentos os navegantes tiveram mais ímpeto para as viagens. Vencido esse obstáculo, tinha outro: como financiar as viagens. Formar as esquadras. Para isso era necessário o acúmulo de capital e a formação de pessoal técnico. Para isso a presença do rei foi fundamental. Porque era com ele que ficava a maior concentração de riquezas. A Coroa portuguesa favoreceu muito os navegantes. Por exemplo,o rei podia mobilizar recursos da igreja, dos impostos para poder bancar esses empreendimentos, que eram tão arriscados. Como o rei era o maior investidor, ganhava mais na divisão de lucros. Além disso,outros fatores contribuíram para o impulso das navegações: o monopólio das cidades italianas, Gênova e Veneza, a tomada de Constantinopla pelos turcos e a alta dos preços das mercadorias. PAÍSES PIONEIROS – PORTUGAL E ESPANHA O maior destaque neste campo foi para Portugal. Alguns fatores que contribuíram para isso foram: » Portugal passou a ser um reino independente em 1143. concentrou-se em expulsar os árabes de suas terras e através de suas viagens marítimas, durante o século XV, conquistar novas terras. » D. João I, com o apoio da enriquecida burguesia mercantil, interessada em maiores lucros, tornou-se o primeiro impulsionador da expansão marítima. » No século XV, Portugal torna-se um grande centro de estudos da ciência da navegação. Com isso Portugal passa a se dedicar a um empreendimento importante, que era deixar de ser intermediário no comércio do Atlântico norte, para conquistar novas terras. Estas se tornariam novas fontes de comércio e de exploração de riquezas. O começo foi com a cidade de Ceuta, no norte da África. Ceuta foi escolhida por causa de sua posição geográfica. Seria o ponto de partida mais próximo. Além disso esta cidade era um centro de comércio de mercadorias orientais de luxo e de produtos africanos, como o marfim e o ouro, que tinha grande valor comercial na Europa. Depois de Ceuta, Portugal prosseguiu sua expansão por outras partes da áfrica. O próximo lugar foi as Ilhas Madeiras(1419) e dos Açores (1432). Com tantas conquistas, Portugal adquiriu experiência em colonização, que serviu mais tarde para as suas conquistas na América. Com a utilização de mão-de-obra nativa das ilhas conquistadas, e com os investimento tanto da capital portuguesa como da cidade italiana de Gênova, foi estabelecido a produção açucareira nestas localidades. Depois da ilhas foi a vez do litoral africano, onde foram construídas várias feitorias, estas eram fortes destinados ao comércio e a proteção de suas novas conquistas. O objetivo dos portugueses na África, não era de povoa-la mais sim explora-la. Para isso foram estabelecida relações com os chefes africanos, para poderem ter maior acesso ao ouro, marfim e principalmente escravos, que eram levados para serem vendidos em Portugal. O objetivo de Portugal era ao chegar às Índias contornando o sul da África. Embora isso tenha demorado um pouco( visto que iniciou-se em 1415 e só foi concluído em 1458). O resultado foi lucro para a burguesia mercantil com a primeira viagem com Vasco da Gama. Em 1498, Vasco da Gama, chegou em Calicute, um ponto importante de comércio de especiarias sobre o controle dos mulçumanos. Os portugueses tentaram estabelecer relações comerciais com o chefe da região, mas não deu certo. Então foi necessário o uso da força, e assim Vasco da Gama levou para Lisboa muita riqueza em especiarias e produtos orientais. Outro navegador que atravessou no caminho de Portugal, o Genovês Cristóvão Colombo, que a serviço da Espanha, e com base na teoria de que a terra tinha forma arredondada, queria chegar ao oriente pelo Ocidente. Em 1492, ele chegou a San Salvador, na América Central, na ocasião , ele achava que havia chegado as Índias. Esta descoberta deu origem a várias outras viagens, mas também a alguns problemas entre países. Especificamente entre Portugal e Espanha. Começa-se uma série de acordos e tratados de divisão de territórios descobertos. Em 1480, portugueses e espanhóis assinam o Tratado de Toledo, que garantia: as terras ao sul das ilhas Canárias seriam de exploração portuguesa. Isto foi um problema visto que as terras recém-descobertas por Colombo eram ao sul destas Ilhas. Mas ele estava a serviço da Espanha. Logo para não ficarem no prejuízo os espanhóis recorrem ao Papa( autoridade máxima na época). Ele atendeu o pedido espanhol e por meio da Bula Inter Coetera, 1493, fez a linha demarcatória de 100 léguas a oeste de Cabo Verde, onde as terras encontradas lá se tornariam da Espanha e as terras que ficassem ao leste , ou seja a África pertenceriam a Portugal. Isto não foi de agrado aos portugueses que reuniram-se com os espanhóis, e assinaram oTratado de Tordesilhas, em 1494, onde ocorreu a mudança da linha demarcatória para 370 léguas a oeste do Cabo Verde. Com isso partes de terras que ainda nem haviam sido descobertas , como o Brasil, seriam também de Portugal. Situado no extremo sudoeste da Europa, Portugal Continental faz fronteira apenas com um outro país, a w:Espanha. O território é dividido no continente pelo rio principal, o Tejo. Ao norte, a paisagem é montanhosa nas zonas do interior com planaltos, intercalados por áreas que permitem o desenvolvimento da agricultura. A sul, até ao Algarve, o relevo é caracterizado por planícies, sendo as serras esporádicas. Outros rios principais são o Douro, o Minho e o Guadiana, que tal como o Tejo nascem em Espanha. Outro rio importante, o Mondego, nasce na w:Serra da Estrela (das mais altas montanhas de Portugal Continental – 1993 m de w:altitude máxima). As ilhas dos w:Açores estão localizadas no w:rift médio do Oceano Atlântico; algumas das ilhas tiveram actividade vulcânica recente: São Miguel em 1563, e Capelinhos em 1957, que aumentou a área ocidental da w:Ilha do Faial. O w:Banco D. João de Castro é um grande vulcão submarino que se situa entre as ilhas Terceira e São Miguel e está 14 m abaixo da superfície do mar. Entrou em erupção em 1720 e formou uma ilha, que permaneceu acima da tona de água durante vários anos. Uma nova ilha poderá surgir num futuro não muito distante. O ponto mais alto de Portugal é o w:Monte Pico na w:Ilha do Pico, um antigo w:vulcão que atinge 2351 m de altitude. As ilhas da Madeira, ao contrário dos Açores que se situam na área do w:rift médio do Oceano Atlântico, estão situadas no interior da w:placa africana e a sua formação deve-se à actividade de um w:hot-spot não relacionado com a circulação tectónica. Esta situação de estabilidade e localização no interior da w:placa tectónica leva a que este seja o território do país menos sujeito a w:sismos. A última erupção vulcânica de que há evidência ocorreu há cerca de 6000 anos, na w:ilha da Madeira, manifestando-se actualmente o vulcanismo de forma indirecta, através da libertação de gases vulcânicos profundos e águas quentes e gaseificadas descobertas aquando da abertura de túneis rodoviários e galerias de captação de água no interior da ilha principal. O ponto mais alto do território é o w:Pico Ruivo com 1862 m de altitude. A costa portuguesa é extensa: tem 1230 km em Portugal continental, 667 km nos Açores, 250 km na Madeira onde se incluem também as Ilhas Desertas, as Ilhas Selvagens e a Ilha do Porto Santo. A costa formou belas praias, com variedade entre falésias e areais. Na w:Ilha do Porto Santo uma formação de dunas de origem orgânica (ao contrário da origem mineral da costa portuguesa continental) com cerca de 9 km é um ponto turístico muito apreciado internacionalmente. Uma característica importante na costa portuguesa é a w:Ria de Aveiro, estuário do w:rio Vouga, perto da cidade de w:Aveiro, com 45 km de comprimento e um máximo de 11 km de largura, rica em peixe e aves marinhas. Existem quatro canais, e entre estes várias ilhas e ilhotas, e é onde quatro rios encontram o oceano. Com a formação de cordões litorais definiu-se uma laguna, vista como um dos elementos hidrográficos mais marcantes da costa portuguesa. Portugal possuiu uma das maiores zonas económicas exclusivas (ZEE) da Europa, cobrindo cerca de 1 683 000 km2. As principais divisões administrativas de Portugal são os 18 distritos no continente e as duas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, que se subdividem em 308 concelhos e 4257 freguesias. Os w:distritos, permanecem como a mais relevante subdivisão do país, servindo de base para uma série de utilizações administrativas, como por exemplo, os círculos eleitorais. Antes de 1976, os dois arquipélagos atlânticos estavam também integrados na estrutura geral dos distritos portugueses embora com uma estrutura administrativa diferenciada, contida no Estatuto dos Distritos Autónomos das Ilhas Adjacentes, que se traduzia na existência de Juntas Gerais com competências próprias. Havia três distritos autónomos nos Açores e um na Madeira: Açores — o w:Distrito de Angra do Heroísmo, o w:Distrito da Horta e o w:Distrito de Ponta Delgada. Madeira — o w:Distrito do Funchal. Após 1976, os Açores e a Madeira passaram a ter o estatuto de w:Região Autónoma, deixando de se dividirem em distritos, passando a ter um estatuto político-administrativo e órgãos de governo próprios. Actualmente, a divisão administrativa traduz-se na tabela seguinte. Portugal também está dividido em três w:NUTS. Esta divisão foi elaborada para fins estatísticos, estando em vigor em todos os países da União Europeia. O primeiro (w:NUTS I) é composto por três grandes regiões: w:Portugal Continental, w:Região Autónoma dos Açores e w:Região Autónoma da Madeira. Apesar de serem os distritos a divisão administrativa de primeira ordem em Portugal Continental, é outra a divisão técnica de primeira ordem. Trata-se das cinco grandes regiões geridas pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRs), e que correspondem às subdivisões w:NUTS II para Portugal. Os seus limites obedecem aos limites dos w:municípios, mas não obedecem aos limites dos distritos, que por vezes se espalham por mais do que uma região. As regiões de NUTS II subdividem-se em subregiões estatísticas sem significado administrativo, denominada w:NUTS III, cujo único objectivo é o de servirem para agrupar municípios contíguos, com problemas e desafios semelhantes, e obter assim dados de conjunto destinados principalmente ao planeamento económico. A próxima versão da divisão administrativa portuguesa, que está actualmente em processo de implantação (a diferentes velocidades consoante as várias estruturas), gira em volta de "áreas urbanas", definidas como unidades territoriais contínuas constituídas por agrupamentos de concelhos. Existem três tipos de áreas urbanas: Grandes Áreas Metropolitanas (GAM) – área urbana composta por nove ou mais concelhos, e com população superior a 350 mil habitantes; Comunidades Urbanas (ComUrb) – área urbana composta por agrupamentos de 150 mil a 350 mil habitantes; cade sobre o relevo ?? {{{Título}}}. {{{Título}}}. {{{Título}}}. {{{Título}}}. {{{Título}}}. {{{Título}}}. Portugal no Veraki. Página visitada em 7 de Outubro de 2008. Decreto-Lei n.o 36453, de 4 de Agosto de 1947 Artigo 6.o, parágrafo 2, da Constituição da República Portuguesa. Distritos de Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008. NUTS de Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008. {{{Título}}}. Decreto-Lei n.o 104/2003, de 23 de Maio. Página visitada em 7 de Outubro de 2008. Subdivisões de Portugal. Página visitada em 7 de Outubro de 2008.
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1. Ligação do substrato ao citocromo P-450 - acontece quando o ferro está no estado oxidado (férrico). 2. Primeira redução do complexo enzima-subtrato - o átomo de ferro é reduzido do estado férrico para o estado ferroso. Os equivalentes redutores são transferidos do NADPH via reductase. NADPH + H+ → FAD NADPH citocromo FMN P-450 reductase → citocromo P-450 Citocromo P-450 reductase: flavoproteína responsável pela transferência de electrões para o CYP 450, no passo 2 e 5. 3. Adição de um oxigénio molecular e rearranjo do complexo - ferroso-CYP450 oxigenado-substrato. O complexo reduzido liga-se ao oxigénio e sofre rearranjo. 4. Adição do segundo electrão do NADPH via P-450 reductase. Alternativamente o electrão pode ser doado pela NADH via citocromo b5 reductase e citocromo b5. 5. Rearranjo do complexo com perda de água e inserção de um átomo de oxigénio no subtrato. 6. Passo final - perda do substrato oxidado. Ficheiro:Figura 6-39.jpg
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Número é um conceito matemático abstrato, mas bastante intuitivo. Pode-se definir como a representação de uma coleção de objetos iguais ou quantidades. São indicados por símbolos denominados algarismos ou dígitos e as palavras que os expressam são ditas numerais. Seja, por exemplo, uma espécie de objeto representada pela letra grega alfa (α). A coleção ααα é simbolizada por 3α, a coleção ααααα é indicada por 5α e assim sucessivamente. Na tabela abaixo, a coluna (a) contém coleções sucessivas do objeto mencionado e a coluna (b) dá a representação numérica usual. Um fato notável ocorre a partir da quantidade 10: em vez de criado um novo algarismo, foram usados dois já existentes. Esse artifício, que forma um sistema de numeração, é fundamental, uma vez que os tamanhos das coleções são ilimitados e, portanto, seria inviável a definição de infinitos símbolos diferentes. A base de um sistema de numeração corresponde à quantidade de algarismos diferentes que são usados. O sistema padrão de uso cotidiano é denominado decimal porque são usados dez algarismos diferentes (01234567989). Sistemas de numeração podem ser definidos com qualquer base, desde que maior que a unidade. Na coluna (c) da tabela, são usados os mesmos algarismos do sistema decimal, mas apenas até o 7. Isso forma o sistema de base oito ou octal de numeração. Portanto, 10 nessa base corresponde ao 8 decimal, 11 ao 9, etc. A coluna (d) da tabela mostra o sistema hexadecimal. Ele usa todos os algarismos do sistema decimal mais as primeiras letras do alfabeto para formar a base de tamanho 16. A menor base possível é constituída por dois dígitos diferentes, quase sempre representada pelos dois primeiros algarismos do sistema decimal (0 e 1). É o sistema binário de numeração, conforme exemplo da coluna (d) da tabela. Formação do número. Pode-se facilmente concluir que a lei de formação de um número inteiro N corresponde à seguinte identidade aritmética: N = ... + a2 b2 + a1 b1 + a0 b0 #A.1#. Onde ai são os algarismos e b é a base. Exemplo: o número decimal 354 corresponde a 3 102 + 5 101 + 4 100. Por essa formação, no caso de números decimais, costuma-se dizer que, da direita para a esquerda, o primeiro algarismo indica unidade (100 = 1), o segundo indica dezena (101 = 10), o terceiro indica centena (102 = 100), etc. Identificação da base De acordo com a convenção clássica, um número N em uma base b é representado na forma Nb #B.1#. Exemplo: conforme a décima primeira linha da tabela acima, ocorrem as equivalências nas diferentes bases: 1010 = 128 = A16 = 10102. Na prática, os números decimais são escritos sem o índice porque formam a base usual. Em Eletrônica Digital e em Informática são comuns notações para evitar caracteres subscritos de índices. Exemplo: em linguagem C, base octal é identificada pelo prefixo 0 (035, 021, etc) e base hexadecimal pelo prefixo 0x (0x11, 0xCC, etc). Números binários são normalmente escritos sem o índice 2 da base porque a própria seqüência de dígitos 0 e 1 é, em geral, suficiente para identificá-los. Naturalmente, faz-se alguma observação se houver possibilidade de confusão com a base decimal. Circuitos digitais operam com fundamentos no sistema binário de numeração. Os sistemas octal e hexadecimal são usados para representar números binários de forma compacta. As suas bases são potências inteiras de 2 (8 = 23 e 16 = 24), possibilitando, ao contrário da base 10, conversões rápidas e fáceis. Octal Binário 0 000 1 001 2 010 3 011 4 100 5 101 6 110 7 111 Tab 01 Na conversão entre octal e binário, pode ser usada a Tabela 01, que mostra a equivalência entre dígitos octais e binários já vista no primeiro tópico. Nessa tabela são acrescentados, onde necessário, zeros à esquerda para formar grupos de três dígitos binários. Adota-se a seguinte regra: cada dígito octal equivale a três binários conforme tabela e vice-versa. Exemplo: seja N = 3118. Na conversão para binário, basta substituir cada dígito octal pelo grupo de três binários da tabela. Portanto, 3118 = 011 001 001. Eliminando os espaços e zeros à esquerda, 11001001. Na operação inversa, separam-se os dígitos binários em grupos de três dígitos, com adição, se necessário, de zeros à esquerda para o último grupo da esquerda. E os dígitos octais são os correspondentes na tabela. Assim, 11001001 = 011 001 001 = 3118. Hexadecimal Binário 0 0000 1 0001 2 0010 3 0011 4 0100 5 0101 6 0110 7 0111 8 1000 9 1001 A 1010 B 1011 C 1100 D 1101 E 1110 F 1111 Tab 02 A conversão entre hexadecimal e binário usa procedimento similar ao anterior. Enquanto, para a octal, são usados grupos de três dígitos binários (porque 8 = 23), para a hexadecimal, são grupos de quatro (porque 16 = 24). Assim, cada dígito hexadecimal equivale a quatro dígitos binários conforme Tabela 02 e vice-versa. Exemplo: seja N = C916. Substituindo de acordo com a tabela, C916 = 1100 1001. Eliminando espaços, C916 = 11001001. Na operação inversa, basta separar os dígitos binários em grupos de quatro, com adição de zeros à esquerda para o último, se necessário, e obter a equivalência na tabela. 11001001 = 1100 1001 = C916. Outro exemplo: 110011 = 0011 0011 = 3316. Para a conversão entre octal e hexadecimal, em vez de uma regra própria, é mais fácil usar o procedimento indireto, com a conversão auxiliar para binário. Exemplo: das conversões anteriores, conclui-se que 3118 = C916.
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Tornar-se experiente em gerir e coordenar projectos multimédia do conceito até à conclusão. Tornar-se experiente em Ilustração e Infografia, Paginação, Desenho 3D; Pós-produção vídeo; Edição áudio e edição de imagem; Design de conteúdos webTV. O aluno deve ter conhecimentos de informática na ótica do utilizador e ter aptência para as artes. Ciberespaço e realidade virtual (William Gibson e Marcos Novak – arquitecturas líquidas); A cultura e a história da nada ver tio (Douglas Engelbart e Allan Kay); Sistemas de informação e dispositivo cibernético (inputs, feedback e outputs); simulação experiencial e algorítmica. Bases de dados (Norbert Wiener e Lev Manovich); Literatura “Ergódica”: articulações de texto, imagem, som, vídeo (Espen Aarseth); Ludologia versus narratologia – debates e contextualização de teorias à volta das artes digitais (teorias da acção versus teorias da narração); Metáforas e ícones; aplicações e estratégias gráficas, opacidade e transparência (Bolter & Gromala); Sistemas de representação euclidianos e sistemas abstractos; colagens e assemblagens. 1o Estagio Introdução à Ilustração Comercial Introdução à Animação Desenho Técnico Introdução ao Desenho Anatomia - Fisiologia do Movimento 2o Estagio Ilustração Comercial Intermediária Computação Gráfica 2D Artes da Comunicação Desenho de Modelo Guionismo 3° Estagio Desenho Intermediário Ilustração de Figuras Animação Intermediária Desenho Gráfico Arts & Crafts 4° Estagio Materiais e Técnicas Avançadas Arte Cómica Arte Contemporânea Computação Gráfica 3D 5° Estagio Banda Desenhada Fotografia e Iluminação Arte e Comunicação Animação de Figuras 6° Estagio Design Industrial Audio Visual Digital Vitrinismo Web Interactiva 7° Estagio Ilustração Infográfica Cenografia e Luminotecnia Computação Gráfica de Animação Animação Gráfica 8° Estagio Projecto de Arte e Multimédia Instalação Web Art
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Open Materials Transfer Agreement (OpenMTA) Reclone - uma colaboração global para acesso equânime à biotecnologia, com foco em reagentes e diagnósticos. iGem Registry of Standard Biological Parts DNASU Plasmid Repository Addgene Agregadores de repositórios: Specimen Central EuroBioBank Cooperative Human Tissue Network
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Disciplina obrigatória do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo Professor Responsável: Prof. Dr. Henrique Zoqui Martins Parra contato: henrique [arroba] pimentalab.net Local: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Bairro dos Pimentas, Guarulhos. Quando: 2° semestre de 2016 às quartas-feiras. Turma vespertino: 14:00 - 17:40hs Turma noturno: 19:00 - 22:30hs Carga horária: 135 horas Oferecer formação teórica e prática para o desenvolvimento de ações educativas em escolas e em novos espaços de atuação profissional do cientista social no universo da educação (museus, ONGs, cursinhos populares, movimentos sociais, entre outros). Experienciar diferentes práticas de ensino na intersecção de processos educacionais formais e informais; Análisar diferentes linguagens, suas tecnologias e modos específicos de conhecimento; Desenvolver habilidades e conhecimentos para a análise e ação situacional no campo escolar e extra-escolar; Promover a articulação entre os conhecimento disciplinares, os saberes docentes e as dinâmicas de formação e subjetivação no devir professor. O Estágio III oferece ao estudante a possibilidade de experienciar e desenvolver metodologias e práticas de ensino de sociologia em situações escolares e extra-escolares, mediante a realização de projetos de intervenção educacional em instituições escolares ou em espaços de educação não-formal. O(a) docente responsável pela disciplina deverá oferecer ferramentas teóricas e metodológicas para subsidiar a elaboração do projeto, os conteúdos e metodologias envolvidas na sua execução, bem como a avaliação da atividade realizada. No âmbito da disciplina deve ser promovido o intercâmbio entre as diferentes experiências e as especifidades de cada campo de atuação. Por fim, deverá orientar o desenvolvimento do relatório de estágio, que deverá conter o relato das experiências educativas, planos de aulas elaborados, uma reflexão teórica a partir de pesquisa/diagnóstico sobre o campo de estágio (não formal). Educação, escola e cultura: educação formal e informal Linguagens, modos de conhecimento e tecnologias de comunicação Metodologias de ensino e pesquisa na formação docente Discussão de referencial teórico e análise de casos concretos; Orientação/supervisão; Pesquisa de campo e registro multimídia: registros em audio, fotografia, video e texto. Utilização da plataforma Wikiversity: https://pt.wikiversity.org/w/index.php?title=Ensino_de_Sociologia_e_Estágio_Supervisionado/III-2016 Participação na lista de discussão: https://lists.riseup.net/www/subscribe/estagio-sociais Elaboração e execução de projeto de intervenção; Relatório de Estágio Publicação Online do trabalho final. 50hs em campo (registradas na Ficha de Estágio); 85hs (distribuídas entre orientação/seminários/preparação projeto e relatório final). Avaliação do projeto de estágio e relatório de estágio. Produção dos mapeamentos e apresentação em sala. Presença: 100% das horas práticas e supervisão, 75% das horas de formação em sala. (1) Credenciamento para Estágio: formulário para a solicitação do Estágio e identificação do local e responsável: http://ensinosociologia.milharal.org/files/2011/08/Ficha-Solicitacao-Credenciamento-Estagio-Sociais-ALTERADA.pdf As cartografias são compostas pelos estudos de campo. Vamos realizar 4 mapeamentos para a coleta, organização e produção do Projeto de Estágio. Os mapeamentos irão compor o Projeto de Estágio e o relatório final. Cada mapeamento é composto por um pequeno texto descritivo (até duas páginas) e de material documental de apoio (registros fotográficos, audio ou video, coleta de dados sobre o campo etc). Cada um desses mapeamentos deverá ser entregue e apresentado em sala de aula para discussão coletiva. 1. Mapeamento 1: O Local [Escola, Comunidade, Cultura] identificação do local escolhido para desenvolvimento do projeto; breve descrição do local, primeiras observações de campo sobre as dinâmicas sociais do lugar; Documentação fotográfica ou audiovisual sobre o espaço, público e dinâmicas do local. Dados e material empírico sobre o local/situação: mapas, estatísticas, reportagens, referencial bibliográfico. 2. Mapeamento 2: O Público [Sujeitos, estudantes, professores] descrição do público; entrevistas – registro fotografia, áudio e/ou audiovisual. registros de observação de campo e análise da dinâmica local. 3. Mapeamento 3: Questões e Motivações [interesses, problemas, currículo] questões iniciais: motivação, interesse do estagiário X questões emergentes no local. identificação de temas/problemas relevantes para o local/situação. 4. Mapeamento 4: Comunicação, Linguagens, Transposição [linguagens e metodologias] pesquisa do referencial teórico que será utilizado; tradução, transducção estudo das linguagens e suas formas de comunicação produção de materiais que poderão ser utilizados na intervenção. Roteiro mínimo para elaboração do Projeto de Estágio: http://ensinosociologia.milharal.org/files/2013/04/Projeto-Intervencao-EstagioII-III.pdf Roteiro mínimo para elaboração do Relatório Final do Estágio III: http://ensinosociologia.milharal.org/files/2014/02/Roteiro-Relatorio-Estagio-III.pdf Apresentação do Curso - Video Aula. 6 micro videos (cerca de 2 min cada). Atividades/Tarefas: 1. Formação dos grupos (até 4 pessoas). 2. Leituras a serem feitas para o seminário do dia 14 de setembro (veja abaixo). 3. Solicitar inscrição na lista de discussão: https://lists.riseup.net/www/subscribe/estagio-sociais 4. Iniciar pesquisa de locais para definição do campo do estágio (veja acima a descrição dos possíveis campos de estágio). 5. Ficou dúvidas? Tem perguntas específicas? Escreva sua pergunta aqui: PARRA, H. Z. M. . Educação Expandida e Ciência Amadora: primeiros escritos. In: Cláudio Benito Oliveira Ferraz, Flaviana Gasparotti Nunes. (Org.). Imagens, Geografias e Educação: intenções, dispersões e articulações. 1ed.Dourados: Ed.UFGD, 2013, v. , p. 79-102. Disponível em: http://www.academia.edu/4770415/Educacao_Expandida_e_Ciencia_Amadora_primeiros_escritos , acesso em 14/08/2015. LAFUENTE, Antonio. Laboratorio Sin Muros: inteligencia colectiva y comunidades de afectados, 2008. Disponível em: http://digital.csic.es/bitstream/10261/2899/1/laboratorio_sin_muros.pdf Acesso em 8/09/2016. Atividade no Laboratório para aulas de Informática - Sala 314 Oficina: uso do etherpad e wikiversity para realização de uma exercício de pesquisa colaborativa sobre Controversia Ensino Medio Exercício de Pesquisa de Fontes para Ensino de Sociologia Referências: uso de TICs e Educação. Projeto Wikipedia na Universidade: https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Wikip%C3%A9dia_na_Universidade Guias e tutoriais (com recursos para professores): https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Wikip%C3%A9dia_na_Universidade/Guia_do_Professor Recursos Educacionais Abertos: http://www.rea.net.br/site/ Recursos Educacionais Abertos e a disciplina de Sociologia no Ensino Médio: https://pt.wikiversity.org/wiki/Ensino_de_Sociologia_e_uso_de_TICs PRETTO e SILVEIRA. Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador, Edufba, 2008. Disponível em:http://books.scielo.org/id/22qtc SANTANA, Bianca; ROSSINI, Carolina; PRETTO, Nelson (org.) Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas. São Paulo/ Salvador: Casa da Cultura Digital/ Edufba, 2012. Leitura: BURAWOY, Michael. Por uma sociologia pública. POLÍTICA & TRABALHO. Revista de Ciências Sociais, n. 25 Outubro de 2006, p. 9-50. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/6738/4177 Materiais complementares: Video: Michael Burawoy (ver os videos 2,3,4): https://www.youtube.com/watch?v=8NxvPKGtkUQ Sociologia Pública: https://en.wikipedia.org/wiki/Public_sociology PUBLIC SOCIOLOGY AND THE ROOTS OF AMERICAN SOCIOLOGY: RE-ESTABLISHING OUR CONNECTIONS TO THE PUBLIC REPORT AND RECOMMENDATIONS: http://www.asanet.org/sites/default/files/savvy/images/asa/docs/pdf/TF%20on%20PS%20Rpt%20(54448).pdf Section on Sociological Practice and Public Sociology: http://cfd153.cfdynamics.com/sections/SPPS.cfm BERGER, Peter. Whatever Happened to Sociology? https://www.firstthings.com/article/2002/10/whatever-happened-to-sociology Experiências de pesquisa situada e educação alternativa: idéias para o ensino de sociologia Preparação: no caminho de sua casa ou trabalho para a Universidade observe o percurso. Selecione alguma situação que você observou e que poderia ser objeto de uma reflexão sociológica. Se quiser/puder você também pode registrar imageticamente algo relacionado a essa ou outras situoções, os mesmo uma imagem que você acha poderia funcionar como disparadora de uma reflexão. Traga este material para a aula. Leituras sugeridas (disponíveis no drive da disciplina): Revista Urbania n.5. Cidade Luz, Coletivo Política do Impossível. Sobre el Militante Investigador, Colectivo Situaciones: http://eipcp.net/transversal/0406/colectivosituaciones/es/ Noções comuns: experiências de pesquisa militante. Precárias a Deriva. Referências adicionais citadas em sala GAGNEBIN, Jean-Marie. O método desviante. http://www.revistatropico.com.br/tropico/html/textos/2807,1.shl A criança e o mundo: Pesquisa relaciona reflexões de Hannah Arendt sobre o ensino com conceitos de sua obra política: http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/09/23/a-crianca-e-o-mundo/ Atividade de Campo - tarefa para próxima aula Na aula passada, discutimos algumas imagens que foram produzidas pelos estudantes da disciplina (no grupo da tarde). A turma do vespertino conseguir fazer uma rapida saída até o terminal de onibus. A turma do noturno não teve tempo de realizar esta atividade externa. Em nenhuma das turmas houve tempo para a confecção e apresentação de um breve relato textual sobre o que foi observado. Combinamos então, a seguinte tarefa a ser compartilhada entre nós. Para tod@s, peço que: 1. Insira 1 foto na pasta "Imagens-Fotos" no link http://drive.pimentalab.net As imagens devem ser registros cotidianos, algo que você observou no seu dia. Nomeie o arquivo da imagem com seu nome. 2. Envie para a lista da disciplina um pequeno relato descritivo sobre a imagem. Escreva mais do que um parágrafo, menos que uma pagina (cerca de 2000 caracteres contando espaços). Quem realizou o "tour" ao terminal de onibus e produziu algum registro imagético, poderia trabalhar com este tema. 12 de outubro feriado Supervisão coletiva - apresentação dos mapeamentos iniciais. Sobre os mapeamentos veja: https://pt.wikiversity.org/wiki/Ensino_de_Sociologia_e_Est%C3%A1gio_Supervisionado/III-2016#Cartografias 2 de novembro feriado Textos para discussão: ROLNIK, Suely. Geopolítica da cafetinagem. 2007. Acesso em: 20 de julho de 2007. PARRA, Henrique Z.M. Conhecimento e Tecnologias Visuais: Dimensão Sócio-Técnica, Linguagem e Limites do Humano. Intexto, Porto Alegre, UFRGS, n.26, p. 64-80, jul. 2012. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/intexto/article/download/20511/18919 Bloco II: supervisão coletiva em sala para elaboração dos projetos. Avaliação 1: Entrega e apresentação em Sala dos Projetos de Estágio Roteiro mínimo para elaboração do Projeto de Estágio: http://ensinosociologia.milharal.org/files/2013/04/Projeto-Intervencao-EstagioII-III.pdf Dia aberto para finalização dos relatorios. Apresentação em sala dos projetos realizados no campo de estágio. Entrega do relatório final da disciplina. Roteiro mínimo para elaboração do Relatório Final do Estágio III: http://ensinosociologia.milharal.org/files/2014/02/Roteiro-Relatorio-Estagio-III.pdf Relato/Depoimento para o Site: combinamos em sala a realização de um relatório mais sintético do que o formato original, desde que cada estudante produza um texto complementar, na forma de um anexo ao relatório, para ser publicado no blog da disciplina. Este texto terá a forma de um ensaio pessoal sobre sua experiência no campo do estágio e sobre as questões e aprendizados que emergiram neste percurso. A idéia é que cada um realize um post de maximo 7000 caracteres (considerando espaço). Por se tratar de um post que será publico, solicitamos que os nomes de pessoas ou das instituições/organizações não sejam inseridos neste momento, mantendo assim o caráter anônimo da descrição. Como vocês irão assinar o artigo, levem em conta a dimensão e a responsabilidade publica de sua escrita, de maneira que qualquer pessoa (incluso aqueles que os receberam) possa ler o seu relato. O texto pode ainda versar sobre questões relacionadas aos temas de pesquisa que voces desenvolvem, e como eles surgiram no campo do estágio. Exame para aqueles que obtiveram média inferior a 7 (= projeto + relatorio final / 2). O exame constituirá na reelaboração do relatório e prova teórica sobre a bibliografia do curso. Escuela Expandida: https://www.youtube.com/watch?v=42ZvvuWu0ro Educação Proibida: https://www.youtube.com/watch?v=jB055TbZnU8
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A rede mundial de computadores e o acesso à internet possibilita maior acesso às informações de diversos tipos, fazendo com que este meio de troca e consulta de informações seja cada vez mais utilizada pelos fornecedores de bens e serviços, como canal de divulgação e articulação, e também pelos consumidores e clientes, como uma maneira de avaliar e acompanhar a atuação do fornecedor. Da mesma maneira que esta dinâmica acontece no setor privado, acontece no setor público. Cada vez mais as ferramentas de controle e divulgação também são utilizadas pelos cidadãos com o intuito de acompanhar a atuação do Estado nas políticas públicas, com relação a cumprimento de prazos, utilização de recursos, entre outros serviços. Devido a esta demanda, o setor público tem tido a necessidade cada vez maior de disponibilizar os seus dados para a população em sites oficiais pela internet. A Lei de Acesso à Informação (Lei No 12.527/2011) tornou esta uma obrigação dos Estados e Municípios, através do Art. 2o “Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres”. Desta maneira, tornou-se obrigatória toda e qualquer entidade que receba verba pública a dispor dados sobre a execução daquele dinheiro. A partir desta iniciativa de transparência dos dados públicos, tendência em praticamente todos os países do mundo, surge o Open Government Partnership, ou Governo Aberto, que é “uma Iniciativa internacional que pretende difundir e incentivar globalmente práticas governamentais relacionadas à transparência dos governos, ao acesso à informação pública e à participação social”(CGU, 2014). A primeira iniciativa ocorreu em 2011, quando os oito países fundadores da Parceria (África do Sul, Brasil, Estados Unidos, Filipinas, Indonésia, México, Noruega e Reino Unido) assinaram a Declaração de Governo Aberto. Atualmente, 69 países integram a Parceria. A OGP tem papel fundamental na disseminação e articulação em transparência e Governo Aberto, que auxilia também no fortalecimento das democracias e dos direitos humanos, auxiliando no combate à corrupção e na conscientização da população em exercer os seus direitos como “cliente” do Estado. Uma das principais atuações da OGP é auxiliar no fomento de inovações e tecnologias para transformar a atuação do Estado, com o intuito de torná-los cada vez mais transparente. Aqui utilizaremos como exemplo o município de Carapicuíba - SP. Segundo Machado“O Brasil tem dado passos importantes para disseminar os dados abertos no âmbito da administração pública. No âmbito federal, houve a da criação da INDA75 (Infraestrutura Nacional de Dados Abertos), do Portal dados.gov.br e da inclusão de metas referentes à abertura de dados no Primeiro Plano de Ação do Governo junto à Open Government Partnership (OGP)”. Isto significa dizer que o Brasil é um país aderente às políticas de promoção da transparência de dados para a população. Diversas cidades brasileiras criaram páginas ou portais de transparência a fim de disponibilizar os dados gerados em suas cidades. Além da disponibilização dos dados, é necessário se atentar ao formato dos arquivos e até mesmo da complexidade de interpretação dos dados disponiblizados, uma vez que a base de dados pode estar codificada, o arquivo em formato incomum, impossibilitando a abertura do arquivo sem um devido programa. Outra problemática é a interpretação dos dados, diversas vezes disponibilizados de maneira complexa, com linguagem pouco acessível para a maioria da população. A disponibilização dos dados abertos não significa inserir os dados de maneira desconexa e sem contexto. É necessário contextualizar o momento em que o dado foi gerado e fazer conexões com as principais demandas por informação. Diversos portais de transparência já vem em modelos com uma complexidade de interpretação dos dados menor, disponibilizado de maneira simples, como o Orçamento Cidadão, iniciativa do Governo Federal. Com o intuito de contribuir para a formação de uma sociedade melhor informada e mais participativa na gestão dos recursos públicos e de proporcionar melhor compreensão aos cidadãos do conteúdo do orçamento público da União, desde 2010 a Secretaria de Orçamento Federal tem envidados esforços para simplificar a linguagem técnica, aproximando-a da linguagem do nosso cotidiano. Iniciativas como esta devem ser expandidas, de maneira a facilitar a inserção do cidadão no acompanhamento da eficiência, eficácia e efetividade da gestão de seu município ou estado. A participação da sociedade nas questões públicas é mais do que necessária para a transformação da gestão pública: de top-down para participativa. Os dados abertos oferece um caminho interessante para a participação efetiva da sociedade nas questões públicas. Os Dados Abertos em saúde oferecem muito mais do que a disponibilização de dados para o cidadão e o acompanhamento deste: oferece uma base de dados para avaliações de políticas públicas, não somente de iniciativas estatais, como de iniciativa privada e pessoal. Tais ferramentas possibilitam acompanhar a evolução da saúde nos últimos anos, principais motivos de procura por consultas médicas, faixa etária, público-alvo de políticas de saúde, custo por paciente, de medicamentos, entre outros. Estão disponíveis várias ferramentas de consulta a dados de saúde municipais e estaduais, com base de dados de vários anos. É o caso do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde)por exemplo. Nele, é possível extrair os cadernos de informações de saúde por município, dentre o intervalo de tempo necessário. Os relatórios retroativos variam de ano conforme município, pois alguns passaram a disponibilizar os dados mais tarde do que outros. As planilhas são disponibilizadas em Excel, que podem ser copiadas para o computador ou exibidas no navegador. As planilhas contém macros, mas não são de difícil manipulação. É uma ferramenta que possibilita uma visão macro sobre dados de saúde na escala municipal. Outra ferramenta de disponibilização de dados sobre saúde é o SIAB(Sistema de Informação da Atenção Básica), criado em 1998 com o intuito de agregar, armazenar e processar as informações relacionadas à Atenção Básica (AB) usando como estratégia central a Estratégia de Saúde da Família (ESF). Apesar da ferramenta ser relativamente antiga e pouco intuitiva em seu uso, possui uma base de dados bem diversa e materiais para download. Nem todos os arquivos disponíveis para download no SIAB possuem formato acessível, o que obriga a utilização de programas para abrir o arquivo. Outra ferramenta que a área da saúde disponibilizada para consulta, em escala estadual, é o IMP (Informações dos Municípios Paulistas), que contribui de maneira satisfatória para o acesso à informações sobre saúde nos municípios. Não é um portal específico para dados de saúde, mas complementa ou dá insumos para confrontamento de dados entre os portais. Os dados do IMP são mais generalizados, mostra características das cidades paulistas, como “Território e População”, “Estatísticas Vitais e Saúde”, “Condições de Vida”, “Habitação e Infraestrutura Urbana”, “Educação”, “Emprego e Rendimento” e “Economia”. São disponibilizados gráficos que permitem o acompanhamento da evolução do dado ao longo de um período. Estes canais são os principais na área de saúde. O DATASUS e o SIAB em escala nacional e o IMP em escala estadual. Ambos fornecem dados relevantes para o mapeamento da saúde em escala municipal, estadual ou federal. Os dados disponibilizados permitem o mapeamento macro do perfil da saúde do município de Carapicuíba, o qual utilizamos como exemplo. Com os portais apresentados (DATASUS, SIAB e IMP), além do Portal de Transparência do município, foi possível verificar quais são as principais demandas de saúde do município, repasse de orçamento, execução de orçamento para a área da saúde, além de verificar pontos de destaque da saúde do município e os pontos de melhoria. O estudo de indicadores é possibilitado através do cruzamento dos dados disponibilizados. Mas este estudo deve ser feito pelo interessado, dado que os portais de acesso aos dados não são interligados. A interpretação dos dados também deve ser feita pelo interessado, pois os dados são brutos, livres de qualquer interpretação por parte do fornecedor. Por conta da apresentação de alguns dados ser mais técnica, nem todos os cidadãos conseguiriam compreender o que representa aquele dado, entrando na questão que não basta a disponibilização do dado, ele deve ser “traduzido” de uma maneira acessível, para a linguagem cotidiana. Uma oportunidade enxergada durante o mapeamento do perfil de saúde do município é a criação de um Portal de Transparência que possibilite o cruzamento de dados de diversas bases, proporcionando uma visão mais específica da informação desejada. Para ter uma interpretação mais específica do dado, é necessário fazer cruzamentos e observações com dados de diversos portais, que nem sempre são divulgados adequadamente, dificultando o acesso à informação. O acesso aos dados gerados pelo Estado são de extrema importância para que os cidadãos possam acompanhar, monitorar e avaliar a implementação ou não das políticas públicas, analisando também a atuação da esfera pública naquilo que é o alvo de análise. Na saúde, não é diferente. Desde a criação do SUS, na década de 90, houveram diversas políticas públicas implementadas, e daí, a partir da reforma Bresser, com a mudança de escopo da atuação do Estado, surgiu a necessidade de registro da atuação do Estado. Diversos sistemas de consulta, como o SIAB, surgem ainda na década de 90, com o intuito de armazenar tais informações. Desde então, diversas outras ferramentas de consulta e armazenamento de dados surgiram. A área da saúde possui portais com informações bem específicas, resultado do grande investimento em saúde que houve nos anos 90. Porém, quando é necessário cruzar dados, encontra-se dificuldade. Os Portais não são interligados, havendo a necessidade de olhar informações em vários Portais para cruzá-los manualmente. Também não há análise ou contextualização dos dados, sendo necessário que o cidadão tenha o mínimo de conhecimento histórico (econômico, político ou social) para entender o contexto do dado e as evoluções ou involuções apresentadas. Os portais de dados abertos também são pouco divulgados, sendo mais utilizados pelos servidores públicos que estão acostumados com os dados no dia a dia. A interpretação dos dados no nível municipal é aparentemente mais simples do que em nível estadual, uma vez que os dados dos municípios paulistas estão separados de maneira organizada nos portais. Outros estados não possuem a mesma estrutura, portanto é um ponto a ser observado. A criação de um portal unificado e com linguagem acessível seria uma opção para a divulgação e disseminação dos dados abertos e consequentemente, da ampliação do conceito de Governo Aberto. Para políticas mais assertivas, é necessário entender a realidade onde se está inserido, e o envolvimento da sociedade é imprescindível para a política pública. Aplicativo de Orçamento Participativo - Prefeitura de Caruaru Análise das iniciativas de gestão participativa de recursos hídricos Análise sobre os dados disponibilizados pelo Legislativo a partir da comparação de plataformas e aplicativos: Quem Me Representa; Adote Um Vereador; Infoleg; Meu Deputado; e Carteirada do Bem Aplicação do Ranking Nacional de Transparência do Ministério Público Federal às Assembleias Legislativas dos Estados do Sudeste - ES, MG, SP e RJ Auditorias cidadãs (experiências em SC, CE e outros estados) Dados Abertos na Segurança Pública Etnomapeamento de Terras Indígenas A formação de conselheiros dos conselhos participativos municipais: a cidade de São Paulo Iniciativas de Governo Aberto na América Latina - Estudo de Caso: México e Uruguai Lei de Acesso à Informação: Transparência e Controle Social Mapas Culturais - software livre e colaboração O orçamento participativo no município de Guarulhos Observatório Cidadão: Uma iniciativa prática de Governo Aberto no desenvolvimento local participativo Orçamento Participativo no município de Icapuí (Karina Gigliozzi) Participação na Gestão de Resíduos - A construção participativa do PGIRS no município de Sâo Paulo Participação social no Plano de Mobilidade Urbana Sustentável na Grande Florianópolis Participação social online: o caso do Votenaweb Princípios de Governo Aberto no processo de revisão participativa do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da cidade de São Paulo - 2014 SPcultura - Plataforma Mapas Culturais Participação no planejamento da Mobilidade Urbana Receptividade dos Dados Abertos Uso de dados abertos em mobilidade urbana Uso de dados abertos/informação pública do legislativo Por que conteúdos livres? Ajuda:Programa da Disciplina de Governo Aberto - Docente: Jorge Machado ([email protected]) CGU. Controladoria Geral da União (em Português). O que é iniciativa. Página visitada em 10 de novembro de 2016. MACHADO.Jorge. Políticas públicas de informação para o conhecimento aberto. Tese de Livre-Docência (em Português). Políticas públicas de informação para o conhecimento aberto. Página visitada em 11 de novembro de 2016. BATISTA, Augusto Herrmann; SILVA, Nitai Bezerra da; MIRANDA, Christian Moryah Contiero. (2013).. Infraestrutura nacional de dados abertos. VI Congresso do Consad (em Português). Infraestrutura nacional de dados abertos.. Página visitada em 12 de novembro de 2016. DATASUS. Tecnologia de Informação a serviço do SUS - Cadernos de Informações de Saúde, 2015. (em Português). Cadernos de Informações de Saúde São Paulo. Página visitada em 12 de novembro de 2016. Departamento de Atenção Básica - SUS. Portal do Departamento de Atenção Básica - SUS (em Português). Estratégia Saúde da Família. Página visitada em 28 de novembro de 2016. SEADE. Portal de Estatísticas do Estado de São Paulo (em Português). Informações dos Municípios Paulistas. Fundação Seade. Página visitada em 24 de novembro de 2016.
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Até então na nossa sociedade predominava a visão do conteúdo como sinônimo de conhecimento: livros, tutoriais, arquivos pdf, video clips. Mas isso está mudando. Podemos nos conectar não só com conteúdos, mas principalmente com pessoas, com qualquer um, a qualquer hora. Conectando-nos a conteúdos já existentes, podemos recriá-los, dialogando com pessoas criamos novos conhecimentos. As ferramentas e abordagens usadas até agora não nos ajudavam num ambiente como o de hoje, onde ocorrem mudanças contínuas e rápidas do conhecimento. Hoje temos ambientes de colaboração, como os blogs, wikis, e as redes sociais que podem nos ajudar nesse sentido. Nesses ambientes não só consumimos , podemos fazer interações e reflexões, gerando nossos próprios conteúdos, através da realização de conexões. Estas são um guia mais efetivo para se construir conhecimento, para aprender, pois são mais vibrantes que o conteúdo em si, são mais sociais e orientadas para ações.O grande valor dos ambientes de colaboração está na possibilidade que eles permitem, de não só disseminar e criar novos conhecimentos, mas principalmente de adquirir habilidades para refletir sobre, dialogar à cerca e internalizar conteúdo, dando assim significado próprio ao nosso conhecimento. Hoje o conhecimento está espalhado pelo mundo, não somente concentrado em enciclopédias ou bibliotecas. O conhecimento hoje está explodido em pequenos pedaços. Para entender alguma coisa temos que achar essas pequenas peças, juntá-las e criarmos entendimento pessoal. Enquanto o mundo do conhecimento é em partes, ao usá-lo necessitamos de uma visão total, do todo. Conhecer é reconhecer e reconstruir. Usando condutores, fazendo conexões, personalizamos o conhecimento criado pelos outros, deixando de ser simples consumidores passivos de conteúdos. Ajude você também este tópico com suas experiências e idéias sobre Compartilhamento de Conhecimento. Mais detalhes veja o livro Thinking Knowledge, de George Siemens( construído de forma colaborativa, disponível nas livrarias e compartilhado na internet de forma gratuita no site http://www.knowingknowledge.com/book.php). O compartilhamento do conhecimento cumpre o que promete? O futuro da aquisição e compartilhamento do conhecimento
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Processo de levantamento de informações: Buscamos informações a respeito das ações da Polícia Militar nas mais recentes manifestações que ocorreram na cidade de São Paulo, pedindo a saída da ex-presidenta Dilma de seu posto no governo e aquelas contra a iminente entrada do atual presidente Michel Temer. Procurávamos dados como: a quantidade de policiais e viaturas que vão para as ruas em manifestações pró-golpe e contra o golpe; a origem das ordens de posicionamento e ação da Polícia durante as manifestações e o meio em que são passadas às frotas; os tipos de armas que os policiais são instruídos a portar nas manifestações e como eles são orientados a agir em cada situação/ocorrência. À princípio procuramos esses dados no portal da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (http://www.ssp.sp.gov.br/), e depois, de maneira mais direcionada, especificamente no site da Polícia Militar do Estado de São Paulo. (http://www.policiamilitar.sp.gov.br/inicial.asp), o órgão público estadual da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP). As únicas informações que encontramos em ambos os portais a respeito das manifestações restringiam-se a comunicados de imprensa informando que a reação violenta da Polícia foi uma reação à violência dos manifestantes a favor da permanência do governo Dilma Roussef, além de notícias sobre o vandalismo das pessoas e sobre a prisão de manifestantes que portavam objetos como, por exemplo, garrafas de vinagre. Já nos comunicados oficiais sobre as manifestações contra o governo da ex-presidenta Dilma Roussef ocorridas em abril deste ano, foi destacado o caráter pacífico das manifestações e nenhuma ação violenta da Polícia Militar Estadual. Após constatarmos a indisponibilidade dessas informações ao acesso público, enviamos um formulário do site oficial da Polícia Militar de São Paulo solicitando os dados citados acima. Recebemos uma resposta solicitando um pedido oficializado em documento anexo com dados do requerente, detalhes do trabalho, a forma que as informações serão usadas e um questionário prévio com o detalhamento das questões a serem respondidas para sanar as suas dúvidas. Além disso, fomos instruídos a solicitar essas informações para a Seção de Relações Públicas do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar. Enviamos essa solicitação ao órgão indicado, porém não obtivemos nenhuma reposta. Foi apenas por meio de um favor pessoal a uma integrante desse grupo – conhecida de um policial de alto cargo da Polícia Militar de São Paulo que preferiu não ser identificado – que obtivemos algumas respostas solicitadas à instituição. Além disso, o policial confessou que não conseguiríamos essas informações por meio dos órgãos oficiais por elas serem “confidenciais”, e por aparente “receio” as respostas obtidas foram enxutas e aparentemente padronizadas. Notícia: A ação da Polícia Militar nas manifestações paulistanas Durante o ano de 2016, a cidade de São Paulo foi palco de muitas manifestações. Boa parte delas foram relacionadas à presidência do país, ou melhor, ao impechmeant de Dilma Roussef. Alguns deles a favor da permanência da ex presidenta, outros contra. Além das ruas da cidade, esses movimentos também tomaram conta dos noticiários e dos diálogos das pessoas no dia a dia. Tornou-se muito comum assistir nos jornais ou ler matérias que divulgavam a quantidade de pessoas reunidas para protestar, como elas se comportaram durante o evento ou as possíveis confusões e confrontos que aconteceram. Nesses casos de eventuais desordens, as opiniões das pessoas eram divididas, havia quem achasse a ação da polícia com o objetivo de dispersar as pessoas muito agressiva e, aparentemente, sem motivo. Mas também havia quem enxergasse que os manifestantes agiam como vândalos, que estavam ali apenas para se divertirem ou depredarem patrimônios públicos. Porém, em meio a todo esse clima de reivindicações, confrontos e incertezas, alguns assuntos acabaram ficando fora de foco, muitas vezes por conta da escassez de informações divulgadas. Caso perguntássemos hoje, a um cidadão que acompanhou tudo sobre as manifestações, prós e contra a ex presidenta Dilma, elementos como por exemplo: como era realizada a ação da polícia, quantos efetivos iam para as ruas ou da onde saíam as ordens para tudo que era feito, o mais provável é que ela não saiba a resposta. Exatamente por isso fomos procurar entender um pouco melhor como a polícia se organizou para a realização dessas ações. Após muitos e-mails em busca de explicações e negações de resposta por parte dos órgãos, foram obtidas algumas informações. Veja a seguir o que foi dito por um membro de alto cargo da corporação que preferiu não se identificar. P: Em média, quantos policiais e viaturas foram para as ruas em manifestações pró governo Dilma? E nas contra o governo da presidenta? R: O efetivo empregado nas duas manifestações sempre foi o mesmo, com aproximadamente 500 policiais e 100 viaturas, cabe ressaltar que o efetivo sempre foi o mesmo pois a Policia Militar é uma Instituição legalista e esta atua independentemente de ideologias. P: De onde vêm as ordens de posicionamento e ação da Polícia durante as manifestações na cidade? R: As ordens partem do Comando da Coorporação, dependendo da corporação que esteja envolvida. P: De que maneiras essas ordens são repassadas para a frota inteira? R: As ordens são passadas por preleções e ordens escritas. P: Que tipo de armas os policiais são instruídos a levar e como são orientados a agir em cada ocorrência dentro da manifestação? R: Os policiais portam somente armas não letais e são orientados a atenderem as ocorrências com resiliência. P: Por que os policiais passaram a tirar o nome do uniforme durante a ação nas manifestações? R: Foi alterada a forma de identificação dos uniformes, porém continuaram todos com identificação. P: Qual o principal objetivo do trabalho policial nesses eventos? R: O principal objetivo da Polícia Militar nas manifestações é o de garantir o direito de o cidadão se manifestar com segurança. Reflexão: A importância da Lei de Acesso à Informação para a prática jornalística: A Lei Federal 12.527, de novembro de 2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, é referente aos procedimentos que, obrigatoriamente, devem ser adotados por órgãos municipais, estaduais e federais para garantir o acesso à informação sobre as ações públicas aos cidadãos. Segundo ela, todos os cidadãos brasileiros devem ter o direito de obter de forma clara, dados de interesse particular, coletivo ou geral sobre as ações realizadas pelas esferas públicas. A Lei contempla os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e obriga os órgãos públicos a disponibilizar informações pertinentes à administração do patrimônio público; a utilização de recursos públicos; edital de licitação; contratos administrativos; instrumentos de acompanhamento e resultados dos programas e projetos, bem como suas metas e indicadores; os resultados de inspeções, auditorias, prestações de contas, entre outras. A instituição e a vigência da lei se mostra essencial para todos os cidadãos, porém representa uma importância ainda maior para os profissionais do Jornalismo, que visam divulgar para a população informações de interesse público. Apesar de ser válida para qualquer pessoa que busque acesso a certa informação, muitos ainda desconhecem essa lei e o que ela proporciona à democracia. A maioria dos meios de comunicação faz uso desse decreto para levantar/apurar informações e publica-las de maneira clara, possibilitando que dados de interesse público e coletivo cheguem com mais facilidade e alcance à população. Além disso, ela possibilita um aumento muito significativo da transparência dos processos e operações realizados pelos órgãos públicos, sejam eles municipais estaduais ou federais. Dessa maneira, há uma maior facilidade para levantar dados e informações necessárias para matérias e reportagens, além de fornecer aos jornalistas uma fonte direta e oficial de dados públicos, o que facilita o processo de apuração do profissional e aumenta a credibilidade do material perante as pessoas. Porém, apesar dos inúmeros benefícios que tal lei deveria trazer aos cidadãos, nossa própria experiência em busca de informações específicas sobre as manifestações requisitadas a órgãos públicos, nos provou exatamente o contrário. A extrema burocracia, fez com que trilhássemos caminhos que não levavam a lugar nenhum. Recebemos inúmeras devolutivas negativas com justificativas infundadas, como por exemplo que tais informações eram sigilosas. O aparente medo de divulgar informações pelo receio de como as mesmas seriam interpretadas, fez com que as poucas respostas obtidas fossem vagas. A lei nesse caso ficou de lado.
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Editores Aula: Giovana Ciantelli e Rafaela Maekawa Tema: Artes corporais Chinesas: Introdução à Pedagogia. Objetivos: Realizar a massagem em grupo e o Liang Gong através de manipulação e respiração para melhor percepção do corpo e relaxamento. Materiais: Computador e projetor. Espaços: Tatame do anfiteatro e sala de aula, (no 1, 2o andar), localizada no edifício da UNIFESP, Av. Ana Costa, 95. A aula foi divida em dois momentos, sendo uma parte prática e outra teórica. Pratica: Artes Chinesas: Massagem dos fluxos através de manipulação. Liang Gong em 18 terapias. Teórica: Apresentações postadas no wikiversidade dos grupos das aulas 7, (tema Alongamento), composto pelos alunos: Gabriel, Gilmara e Pedro e do grupo da aula 11, (tema Artes Corporais Chinesas: Introdução à Filosofia e Fisiologia). Apresentação dos textos: "Manual do Herói, Sonia Kirsch e Dao De Jing, Maria Lucia Lee. Artes Chinesas: Massagem (Prática realizada deitado em decúbito dorsal) Grupo de cinco pessoas, uma se deitar ao meio para receber a massagem e as outras quatro realizarem a massagem na posição que lhe for mais confortável. Em um primeiro momento, esquentar as mãos, deixá - las distantes da pessoa para que a mesma possa sentir o calor e após cinco ou seis ciclos de respiração, sem perder o contato com o corpo cada indivíduo pode se dirigir às extremidades, cada um em um membro. Sempre da periferia em direção ao centro (articulações distais para proximais). Pode ser notado lugares de sombra e maior tensão, logo, quem está sendo manipulado tenta levar a tensão para determinado local. Mover as articulações com todos movimentos possíveis através de toda articulação que foi ativada anteriormente. O sincronismo entre todos que manipulam é importante, assim como a atenção na respiração de quem está sendo manipulado. Trabalhar o mais próximo da alavanca para que não haja uma descarga de peso excessiva e força por quem manipula. 2. LIAN GONG EM 18 TERAPIAS- Parte anterior (Movimentos realizados em pé) Um exercício completo é executado em uma contagem de 8 tempos. Movimentos do pescoço: Arquear as mãos: Estender as palmas para cima: Expandir o peito: Despregar as asas: Levantar o braço de ferro: Empurrar o céu e inclinar para o lado: Girar a cintura e projetar as palmas: Rodar a cintura com as mãos nos rins: Abrir os braços e flexionar o tronco: Espetar com a palma para o lado: . Tocar os pés com as mãos: Rodar os joelhos à direita e à esquerda: Flexionar as pernas e girar o tronco: Flexionar e esticar as pernas: Tocar os joelhos e levantar as palmas : Abraçar o joelho contra o peito: Passos marciais: Para maiores informações sobre Liang Gong: Práticas Corporais 2016/Aula 2 Houveram algumas dúvidas como o fato de ser difícil se soltar e deixar o corpo relaxado na prática da massagem, a diferença de calor e energia entre as pessoas, os toques serem diferentes (fortes e fracos), dependendo das pessoas, a facilidade de perceber o calor no rosto por sermos mais sensíveis nesse local. Dificuldades notadas em conciliar o movimento com o das outras pessoas para que possa ter maior facilidade em relaxar e manter a concentração na respiração para tentar chegar a esse relaxamento ou pensar estar relaxado e para quem está de fora ser perceptível a tensão de quem recebe a massagem foram questões levantadas por alguns alunos. Conseguimos uma grande conexão entre a pratica de Liang Gong e nosso eixo biológico, mais especificamente com o módulo MTS (módulo tecido ao sistema), onde aprendemos todo o sistema esquelético, muscular e respiratório. A biomecânica e cinesiologia, podemos relacionar a parte do conhecimento do corpo humano e seus componentes biológicos com a sensibilização das partes corporais, sendo aplicada tanto a prática do Liang Gong quanto às massagens, implicando a importância da consciência corporal, saber controlar a respiração e sentir a energia se propagando ao longo do corpo. As práticas corporais também servem como uma forma de prevenção de doenças, sendo assim pode ser relacionada também com o modulo de doenças crônicas e psicobiologia, aumentando a qualidade do sono, diminuindo a ansiedade e também pode ser uma forma de prevenção/tratamento da depressão, hipertensão, dentre outras. Dao De Jing, Maria Lúcia Lee: No aprendizado da Medicina Tradicional Chinesa não existe um professor e sim um facilitador que auxilia o aluno a “fazer – se fluir “pra que ele possa se encontrar. O livro é um contraponto entre a competição e acumulo de riquezas, um guia para dentro de si e para sua interiorização. Um caminho para limpar o coração, pois com o coração puro tudo pode ser conseguido/feito. As Práticas Corporais Chinesas devem ser feitas com o coração sereno, com humildade, sinceridade e harmonia para o bem de algo maior para a própria pessoa, assim obtendo um sentimento maravilhoso que emociona e vivifica o ser. Em todo o livro o Dao não era dito, dizia-se apenas que era para ser sentido em silencio, assim escutando o Dao com o coração. O coração é o governante do corpo humano, seu elemento é fogo e ele é responsável por toda a movimentação interna (ser interno), o coração faz comunicação com o exterior e o exterior ser vivenciado no interior. O coração sereno não está ansioso, falando pelos cotovelos, nem preso nos pensamentos ou fora de si, eufórico. O coração sereno está protegido na profundeza do nosso ventre, onde na Medicina Tradicional Chinesa é a região do rim (elemento água) cuja a função é a escuta, na Medicina Tradicional Chinesa eles dizem que os rins tem abertura nos ouvidos. Sendo assim acontece um equilíbrio de fogo e água no corpo. “Não há uma diferença entre o fora e o dentro. Vindo de dentro, manifesta-se o fora. Vindo de fora, vive-se dentro. Manual do Herói, Sonia Hirsch: Trás como foco o Ying e Yang que após muitos anos os chineses "arrumaram" para englobar os ciclos e setores que abrangem tudo. Como qualidades distintas de um mesmo processo, e a reflexão de mudanças contínuas do universo que nos ajuda a compreender uma realidade que é sempre relativa e constante mas nunca absoluta. A estrela de cinco pontas como os chineses denominaram, que recebe o nome de cada elemento natural que mais se identifica e representa momentos de transformações. E por que cinco e não quatro ou seis? Por terem observado os detalhes e classificado características específicas como pontos cardeais, os fenômenos da natureza (madeira, fogo, metal, água e terra) e as estações do ano. O funcionamento do corpo humano que é tido como 5 principais orgãos (fígado, pulmão, coração, rins e baço) e cada um deles ter parceria com outros 5 como seus centros de energias vitais (vesícula biliar, intestino delgado, estômago, intestino grosso e bexiga). Sobre cada setor ser mais sensível em um período do dia, favorecer à determinadas atitudes, levar sabores específicos. Como todas as questões influenciam decisivamente em nossas vidas, podendo serem reforçadas, enfraquecidas e/ou desequilibradas dependendo da energia de determinado setor em cada indivíduo. Questionamentos levantados sobre os textos: Tudo está intimamente relacionado a energia vital encontrada em nossos corpos? De que forma conseguimos relacionar nossas experiências externas com a nossa interiorização? Lúcia Lee: https://www.youtube.com/watch?v=jk2U4mcCWCI Dao De Jing: https://daodasartescorporais.com Liang Gong: http://www.campinas.sp.gov.br/governo/recursos-humanos/lian-gong.php http://www.medicinachinesapt.com/index.html "Gostei bastante dessa aula, pois foi possível através da massagem sentir diferentes pontos de tensão no corpo dos colegas, ao transitarmos entre membros superiores e inferiores a cada nova pessoa massageada. Também foi interessante ver como guiamos o movimento e é difícil soltar o corpo e dar liberdade para que ele seja tocado e movimentado pelos colegas, e acho que foi um sentimento compartilhado por todos. O restante da aula foi mais uma passagem do Lian Gong, que foi interessante para que pudéssemos relembrar os movimentos e posturas." João Vitor 8° Termo Educação Física A prática das artes chinesas é vista como método de prevenção e promoção de saúde, para desenvolvimento social e melhoria da qualidade de vida, onde o exercício tem a função de revitalização, conhecer a si próprio e promover uma harmonização do ser interno. Perceber e controlar o Chi, ou Ki (energia vital), fluindo pelo corpo de forma que se consiga perceber ele e encaminhar por onde haja necessidade, tanto internamente (mente), quanto externamente (corpo), concomitantemente à respiração, de maneira auxiliadora. Visando o treinamento e controle do corpo. O sistema completo do Liang Gong, atualmente é uma das práticas mais acessíveis, podendo ser praticada em diversos, locais como na praia, por exemplo, e por pessoas em qualquer faixa etária. Trazendo benefícios ao organismo e agindo como forma de prevenção e tratamento de doenças que acometem grande parte da população. Em geral, o exercício físico e as práticas corporais alternativas podem ser protagonista no tratamento e prevenção de doenças em estágios distintos. DOS SANTOS, Creuza. Promoção da saúde através da prática de atividade física Lian Gong. Saúde e Sociedade, v. 18, n. supl. 1, p. 85-85, 2009. LEE, Maria Lúcia. Lian Gong em 18 terapias: Forjando um corpo saudável. São Paulo: Pensamento, 1997. Manual do Lian Gong. Manual do Herói (HIRSCH,s/d). Maria Lúcia Lee (Dao De Jing). XII. Críticas sobre as documentações das aulas 7 e 11: Sobre a aula 7, podemos dizer que foi bem elaborada e organizada, a parte visual além de interessante foi disposta de maneira diferenciada em comparação a outros grupos. A apresentação do wikiversidade em sala foi de claro entendimento. Sobre a aula 11, a parte visual e a organização das fotos também ficaram muito boas, o conteúdo escrito está muito bem formulado e na apresentação do wikiversidade o grupo foi objetivo e sucinto, tendo a atenção da sala constantemente. NOTA FINAL: 5,75 1) Assiduidade e pontualidade do grupo no registro e apresentação da aula que é responsável (1,0/1,0) 2) Qualidade da leitura apresentada escrita e oralmente (1,5/3,0) 3) Publicação da aula em forma de relatório da lição (desejável formato multimídia, com descrição convidativa, uso de texto, imagens e hiperlinks para publicações de slides, áudio e vídeo em sites de compartilhamento como youtube). (2,0/5,0) 4) Revisar a aula publicada pelo grupo anterior ao seu e fazer críticas e comentários complementares (1,0/1,0) O registro da aula abrange todas as atividades de maneira sintética. No entanto, merece mais aprofundamento de modo que demonstre maiores articulações entre o que foi praticado em aula e o que foi lido e discutido. Além disso, merece maior cuidado a descrição escrita e ilustração das atividades inéditas e específicas desta aula, deixando as demais atividades repetidas com um simples link para a aula onde foi descrita, evitando volume desnecessário de texto, o que afasta o leitor. Os textos tem suas ideias principais apresentadas, mas carecem de reflexão e análise crítica: eles mereceriam ser tratados na conclusão, sendo articulados com a aula prática, mesmo que seja para afirmar as dificuldades de relacionar ambos aspectos da aula. Dúvidas, questionamentos e perguntas como aquelas 2 descritas são bem vindas e mobilizam o pensamento sobre o tema. A inserção de imagens poderia ser mais extensa e as legendas mais específicas. Comentários das aulas anteriores estão bem pontuais e satisfatórios.
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A história do ioga na América do Sul, começou em 1920 na Argentina Por volta de 1920 na cidade de Buenos Aires, Argentina, um jovem chamado Jehel, que mais tarde viria ser conhecido por Sri Sevânanda Swâmi, percorreu os pampas argentinos divulgando a prática do Ioga. A partir do fim de 1932 o Ioga ganhou outros ares com a fundação do GIDEE (Grupo Independente de Estudos Esotéricos) que funcionava como uma universidade espiritual,localizado em Montevidéu, Uruguai. Ali se estudava além do Ioga, martinismo, teosofia, budismo, vedanta. Partindo do Uruguai, missões de membros de GIDEE percorreram o Brasil e demais países da América Latina, difundindo o estudo espiritual. Swami Sevânanda sempre esteve à frente deste grupo, norteando o curso de ensino. A partir de 1937, Sevânanda casou-se com Sadhana e os dois foram morar numa motocasa (ermida rodante). Iniciaram o Movimento Alba Lucis, divulgando o Ioga no Brasil e demais países do continente sul-americano. No Brasil, o Ioga teve início em 1947 por iniciativa de Sêvánanda Swámi, um francês de nome verdadeiro Léo Costet de Mascheville. Criador do Sarva Yoga (Ioga Integral), apresentou seus ensinamentos em um Congresso no Rio de Janeiro, assistido também pelo brasileiro Caio Miranda. Sêvánanda era um líder natural que arrebatava os corações e mentes. Com seu carisma viajou por várias cidades dando palestras e fundou um grupo de discípulos em Lajes, (Santa Catarina). Em 1953, ganha um terreno de 12 hectares em Resende (Rio de Janeiro), onde, com ajuda da sua esposa, Mestra Sadhana, de seu discípulo Sarvananda (George Kriti-kós) e de Vayuãnanda (Ovidio Juan Carlos Trotta), fundou, em 1950, um centro esotérico denominado Amo-Pax, um ashram de Sarva Yoga e um Mosteiro Essênio, compartilhando o mesmo espaço. Com Sêvananda aprenderam Ioga todos os instrutores da velha guarda, que lecionavam na década de 1960. Ao considerar sua obra bem alicerçada e concluída, o Mestre Sêvánanda recolheu-se para viver em paz seus últimos anos. Todos quantos o conheceram de perto guardam-lhe uma grande admiração e afeto. Infelizmente Sêvánanda sobreviveu em seus ultimos dias como vendedor de seguros e apesar da admiração de muitos no passado somente uma discípula permaneceu até seus ultimos dias, auxiliando-o. Faleceu sozinho e empobrecido. Na década de 1960 Caio Miranda escreveu o primeiro livro brasileiro sobre Ioga [1] e fundou academias em diversas cidades. Formou os primeiros instrutores de Ioga, introduzindo a profissão, ao contrário da direção mística e monástica de Sêvananda. Entre os instrutores formados nesta leva, esteve Sandra Garcia, a primeira pessoa a levar os ensinamentos filosóficos e práticos para a mídia. Foi colunista da Gazeta Esportiva e trabalhou na extinta TV Tupi, autora de dez livros sobre diversas ramificações do ioga. Mais tarde, seus livros foram reprefaciados pelo próprio Cônsul Geral da Índia o Deepak Bhojwani, como reconhecimento pelo valor de seu trabalho da difusão da prática no país. Em 1960, após passar por vários países, chega ao Brasil outro grande líder mundial, Shri Swami Vyaghrananda Pashupati Bhagwan, também conhecido como Mestre Kim (Hee Song Kim) ou Dr. Song (também era médico). Foi ele o introdutor do Raja Vidya Yoga no Brasil, assim como o Vajramushti em 1960. Pouco se fala nele, porque sendo um swami, era bastante discreto e, após sua vida pública no exterior, decidiu migrar para o Brasil, aqui estabelecer-se e terminar seus dias. Em 1980 foi fundado o Vidya Yoga Ashram, em Curitiba, Paraná, pelo seu discípulo Shri Swami Vyaghra Yogi, atual grão-mestre do Vidya Yoga Ashram e presidente desta ordem filosófica. O Vidya Yoga segue a tradição paramparay - transmissão de conhecimento de Mestre a discípulo. Em 1960, DeRose, aos 16 anos, começa a lecionar na Fraternidade Rosacruz e publica o livro Prática de Yôga Elementar. Em 1962, é lançado no Brasil o livro Autoperfeição com Hatha Yôga, do Coronel Hermógenes, que se torna o segundo brasileiro a publicar um livro de Yôga. Em virtude do lançamento do livro, realiza inúmeras palestras no Rio de Janeiro e convida o jovem DeRose, para fazer a demonstração das técnicas durante a exposição. Por consequência das palestras, funda no mesmo ano, no Rio de Janeiro, a Academia Hatha Yoga Hermógenes[2]. Em 1964, o professor DeRose funda, aos vinte anos de idade, o Instituto Brasileiro de Yôga. Em 1965, Maria José Marinho, funcionária da Justiça Federal em Belo Horizonte, inaugura um curso de ioga numa pequena sala alugada e, em 1966, o Centro de Estudos Yôga Narayana,é aberto em São Paulo, por Maria Helena de Bastos Freire. Assim, nas décadas de 1950 e 1960 o desenvolvimento do ioga se deu através de academias, com os ensinamentos sendo repassados por transmissão oral. Na verdade, poucos dos professores acima tiveram mestres oficialmente, mas sim caminharam com o seus estudos cada qual se identificando com determinada modalidade. Inaugura-se, na década de 1970, uma nova fase do Ioga no Brasil com a formação de inúmeras associações, como decorrência do incentivo que alguns buscadores tiveram após viagens à Índia[3] em busca de conhecimentos, como forma de disseminarem os ensinamentos adquiridos. A partir daí, os cursos de formação de professores começaram a ser delineados. No fim dessa década foi criado o primeiro vínculo institucional com o exterior: a Federação Internacional de São Paulo. Em 1972, a paulista Maria Helena de Bastos Freire funda, em nível universitário, o [primeiro curso de formação de professores de Ioga, com duração de três anos e meio (2.200 horas)]. Perdurando até os dias de hoje, já formou centenas de professores e foi o primeiro curso a esse nível em toda a América Latina. Em 1973, ocorre o I Congresso da IYTA no Brasil em Bertioga, organizado pelo Centro de Estudos de ioga Narayana. Em 1975, é fundada a representação no Brasil da I.Y.T.A. (International Yoga Teachers Association, Associação Internacional dos Professores de ioga), cuja Matriz está situada em Sydney, Austrália, com o nome de Associação Internacional de Professores de Ioga (em inglês, IYTA) pela professora Maria Helena de Bastos Freire, sua Presidente Honorária. Em 1975, DeRose funda a União Nacional de Yôga,[4] a primeira entidade a congregar instrutores e escolas de todas as modalidades. E passou a dar cursos em diversas universidades em todo o país. Em 1976, Maria Helena de Bastos Freire funda na Índia o YOCOCEN (International Yoga Coordination Center), com o intuito de coletar, armazenar e disseminar informações do Ioga. Em 1978, DeRose liderou a campanha pela criação e divulgação do primeiro projeto de lei visando à regulamentação da profissão de professor de Ioga. Sob sua influência, surgiram diversos cursos de extensão universitária para a formação de instrutores de Ioga em inúmeras universidades pelo país. [5] Em 1981, Svami Sarvananda, Pierre Weil, Jean Pierre Bas-tiou, Maria Luísa S. Keddy, e o casal Neyda e Octávio Melchyades Ulysséa fundaram o primeiro curso regular de formação em Ioga, no ano de 1981, na atual Faculdades Integradas Espírita, na época chamada de Faculdade de Ciências Bio-Psíquicas do Paraná. Nas décadas de 1980 e 1990, surgem federações e associações por todo o país, com cursos de formação e abertura de academias. O objetivo era estabelecer um grupo forte de associações, federações, uma confederação e, finalmente, um conselho superior de Ioga. Em 1980, DeRose começou a ministrar cursos na própria Índia e a lecionar para instrutores de Ioga em Portugal. Em 1982 realizou o Primeiro Congresso Brasileiro de Ioga. Ainda em 82, lançou o primeiro livro voltado especialmente para a orientação de instrutores, o Guia do Instrutor de Yôga; e a primeira tradução do Yôga Sútra de Pátañjali – a mais importante obra do Yôga clássico – feita por professor de Ioga brasileiro. Em 1994, completando vinte anos de viagens à Índia, fundou a primeira universidade de Yôga do Brasil, a Universidade Internacional de Yôga em Portugal e na Argentina. Em 1997, DeRose lançou os alicerces do Conselho Federal de Ioga e do Sindicato Nacional de Ioga. Em 2002, é fundado em São Paulo o [Colegiado de Yôga do Brasil Dharmaparishad] (com adesão inicial de 50 entidades de ensino de Ioga em todo o país) que busca de autorregulamentação do Ioga, do livre exercício não condicionado à registro ou autorização de qualquer entidade independentemente de sua natureza jurídica. A instituição pretende estimular a aferição de qualificação para a instrução de Ioga através de certificados, sem que estes constituam condição para a atuação no ensino e difusão do Ioga e sem obrigatoriedade de filiação. Em 28 de março de 2004, reuniram-se em Curitiba diversos discípulos, amigos, alunos e familiares de Monserrat Rosa Fernandes, uma das pioneiras do Yoga paranaense, para fundarem o Ashram Monserrat. O objetivo da fundação do Ashram foi estabelecer uma forma sistematizada para a continuidade dos trabalhos iniciados por Monserrat na década de 70. Atualmente as aulas no Ashram estão sob a responsabilidade de professores formados sob a supervisão dessa notável mestra. Em 2006, ocorre o 1o seminário sobre Natha Yôga Sampradaya em Uttarachal - Índia, sobre a coordenação do YOCOCEN. Hoje, há no Brasil, mais de 30 linhas diferentes,[6] diversos cursos de formação. Estima-se também mais de 5 milhões de praticantes entre as diversas modalidades. Levante as informações com seu/sua professor/a de yoga: Em que ano foi seu primeiro contato com yoga? Onde foi este primeiro contato? Tomou contato com a pratica junto a qual pessoa, ligada a qual mestre de yoga? A que linha de yoga este mestre pertence? Descreva brevemente em que consistem as práticas desta linha de yoga. Qual foi a primeira vez que alguém desta linha de yoga esteve no Brasil? Por favor descreva a ocasião com data de local. Quais mestres ou praticantes desta linha de yoga estiveram no Brasil, em que cidades e em qual ano? A partir deste contato com estes mestres ou praticantes foi criado algum instituto, escola, ashram ou organização no Brasil? Se sim, quando e onde? Como você descreveria a continuidade desta linha de yoga deste o início que você descreveu até hoje? Há alguma publicação que seja possível consultar para saber mais? Onde encontrá-la? Há algum encontro periódico aberto ao público interessado? Há algum local de referência onde podemos aprender com os praticantes desta linha de yoga? Posso colocar seu nome como fonte consultada? Como você prefere ser citado/a? data/ quem/ encontrou que mestre/ onde data/ nome do Guru/ Linha do Guru/ onde veio data/nome do lugar/tipo do lugar/ tipo de atividade/ local/ ainda existe/ como agendar visita? Proto-Ioga Latino-Americano como uma nova espiritualidade na primeira metade do século 20: Um olhar sintético de cinco personagens-chaves, October 13, 2018 https://www.yogacontemporaneo.com/single-post/2018/10/13/Proto-Ioga-Latino-Americano-como-uma-nova-espiritualidade-na-primeira-metade-do-s%C3%A9culo-20-Um-olhar-sint%C3%A9tico-de-cinco-personagens-chaves Defensa Objetiva de Serge Raynaud de La Ferrièrehttp://www.elfez.com.br/SRF.pdf ano/autor Claudia Wanderley Paula Ubinha Rosângela Bassoli Tony Rodrigues
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acima: Voltar para o índice de Cálculo Proposicional Clássico anterior: Dedução Natural - Parte I | próximo: Axiomática Por meio das regras de inferência diretas e hipotéticas podemos demonstrar vários raciocínios bastante recorrentes. Estes raciocíonios, uma vez demonstrados, podem ser usados como regras de inferência diretas. Elas não são necessárias, mas são bastante úteis, tornando nossas derivações muito mais sucintas. Anteriormente demonstramos dois raciocínios que nos serão úteis como regras de inferência derivadas: Dupla Negação em ambas direções (DN) ¬ ¬ φ φ ̄ {\displaystyle {\frac {\neg \neg \varphi \,}{\overline {\varphi \quad \;\,}}}} Silogismo Hipotético (SH) α → β {\displaystyle \alpha \to \beta \,\!} β → γ _ {\displaystyle {\underline {\beta \to \gamma }}\,\!} α → γ {\displaystyle \alpha \to \gamma \,\!} Vamos ampliar nossa lista de regras de inferência derivadas, demonstrado uma por uma: α ⊢ α {\displaystyle \alpha \vdash \alpha \,\!} { α → β , ¬ β } ⊢ ¬ α {\displaystyle \left\{\alpha \to \beta ,\neg \beta \right\}\vdash \neg \alpha \,\!} α ⊢ β → α {\displaystyle \alpha \vdash \beta \to \alpha \,\!} Aproveitaremos o Modus Tollens como regra de inferência. α → β ⊢ ¬ β → ¬ α {\displaystyle \alpha \to \beta \vdash \neg \beta \to \neg \alpha \,\!} Agora tente você provar a recíproca, ou seja, que ¬ β → ¬ α ⊢ α → β {\displaystyle \neg \beta \to \neg \alpha \vdash \alpha \to \beta \,\!} Confira aqui sua resposta. { α , ¬ α } ⊢ β {\displaystyle \left\{\alpha ,\neg \alpha \right\}\vdash \beta } ¬ α ⊢ α → β {\displaystyle \neg \alpha \vdash \alpha \to \beta } Prove que também vale α ⊢ ¬ α → β {\displaystyle \alpha \vdash \neg \alpha \to \beta } . Confira aqui sua resposta. ¬ ( α ∨ β ) ⊢ ¬ α ∧ ¬ β {\displaystyle \neg \left(\alpha \lor \beta \right)\vdash \neg \alpha \land \neg \beta \,\!} Agora tente você provar a recíproca, ou seja, que ¬ α ∧ ¬ β ⊢ ¬ ( α ∨ β ) {\displaystyle \neg \alpha \land \neg \beta \vdash \neg \left(\alpha \lor \beta \right)\,\!} Confira aqui sua resposta ¬ ( α ∧ β ) ⊢ ¬ α ∨ ¬ β {\displaystyle \neg \left(\alpha \land \beta \right)\vdash \neg \alpha \lor \neg \beta \,\!} Tente você agora provar a recíprova, ou seja, que ¬ α ∨ ¬ β ⊢ ¬ ( α ∧ β ) {\displaystyle \neg \alpha \lor \neg \beta \vdash \neg \left(\alpha \land \beta \right)\,\!} Confira aqui sua resposta Ficheiro:Regras Derivadas2.png Valendo-se das regras derivadas, prove que: { ( A ∧ B ) → C , ¬ C } ⊢ ¬ A ∨ ¬ B {\displaystyle \left\{\left(A\land B\right)\to C,\neg C\right\}\vdash \neg A\lor \neg B} ¬ ( A ∧ ¬ B ) ⊢ A → B {\displaystyle \neg \left(A\land \neg B\right)\vdash A\to B} ¬ A → B ⊢ A ∨ B {\displaystyle \neg A\to B\vdash A\lor B} { A → C , B → C } ⊢ ( A ∨ B ) → C {\displaystyle \left\{A\to C,B\to C\right\}\vdash \left(A\lor B\right)\to C} ¬ ( A → B ) ⊢ A ∧ ¬ B {\displaystyle \neg \left(A\to B\right)\vdash A\land \neg B} A → B ⊢ ( A ∨ C ) → ( B ∨ C ) {\displaystyle A\to B\vdash \left(A\lor C\right)\to \left(B\lor C\right)} Resolução dos Exercícios Agora não temos mais premissas para trabalhar, devemos nos limitar às hipóteses. Algumas estratégias para provar teoremas podem ser traçadas: Por redução ao absurdo Para provar ¬ φ {\displaystyle \neg \varphi } , levante a hipótese φ {\displaystyle \varphi } e derive dela uma contradição e aplique RAA. Para provar φ {\displaystyle \varphi } , levante a hipótese ¬ φ {\displaystyle \neg \varphi } e derive dela uma contradição, aplique RAA e então DN. Por regra para condicionais Para provar φ → ψ {\displaystyle \varphi \to \psi } , levante o antecedente φ {\displaystyle \varphi } como hipótese, derive ψ {\displaystyle \psi \,\!} e então aplique RPC. Para provar φ ↔ ψ {\displaystyle \varphi \leftrightarrow \psi } , prove φ → ψ {\displaystyle \varphi \to \psi } e ψ → φ {\displaystyle \psi \to \varphi } , como explicado acima, e então aplique CB. ⊢ ¬ ( A ∧ ¬ A ) {\displaystyle \vdash \neg \left(A\land \neg A\right)\,\!} ⊢ A ∨ ¬ A {\displaystyle \vdash A\lor \neg A\,\!} ⊢ ( A → ( A → B ) ) → ( A → B ) {\displaystyle \vdash \left(A\to \left(A\to B\right)\right)\to \left(A\to B\right)\,\!} ⊢ ( A → B ) ∨ ( B → A ) {\displaystyle \vdash \left(A\to B\right)\lor \left(B\to A\right)} ⊢ ( ( P → Q ) → P ) → P {\displaystyle \vdash \left(\left(P\to Q\right)\to P\right)\to P\,\!} ⊢ ( ( A ∧ B ) → C ) ↔ ( A → ( B → C ) ) {\displaystyle \vdash \left(\left(A\land B\right)\to C\right)\leftrightarrow \left(A\to \left(B\to C\right)\right)\,\!} Prove os seguintes teoremas por dedução natural: ⊢ A ↔ A {\displaystyle \vdash A\leftrightarrow A\,\!} ⊢ A ↔ ¬ ¬ A {\displaystyle \vdash A\leftrightarrow \neg \neg A\,\!} ⊢ ¬ ( A ↔ ¬ A ) {\displaystyle \vdash \neg \left(A\leftrightarrow \neg A\right)\,\!} ⊢ A → ( B → A ) {\displaystyle \vdash A\to \left(B\to A\right)\,\!} ⊢ ( ¬ A → A ) → A {\displaystyle \vdash \left(\neg A\to A\right)\to A\,\!} ⊢ P → ( Q → ( P ∧ Q ) ) {\displaystyle \vdash P\to \left(Q\to \left(P\land Q\right)\right)\,\!} ⊢ ( ( A ∧ B ) → C ) ↔ ( ( A ∧ ¬ C ) → ¬ B ) {\displaystyle \vdash \left(\left(A\land B\right)\to C\right)\leftrightarrow \left(\left(A\land \neg C\right)\to \neg B\right)\,\!} ⊢ ( A → ( B → C ) ) → ( ( A → B ) → ( A → C ) ) {\displaystyle \vdash \left(A\to \left(B\to C\right)\ \right)\to \left(\left(A\to B\right)\to \left(A\to C\right)\right)\,\!} ⊢ ( D → ( B → A ) ) → ( B → ( D → A ) ) {\displaystyle \vdash \left(D\to \left(B\to A\right)\right)\to \left(B\to \left(D\to A\right)\right)\,\!} ⊢ ( P → Q ) → ( ( P → ¬ Q ) → ¬ P ) {\displaystyle \vdash \left(P\to Q\right)\to \left(\left(P\to \neg Q\right)\to \neg P\right)\,\!} ⊢ ( A → B ) → ( ( C → B ) → ( ( A ∨ C ) → B ) ) {\displaystyle \vdash \left(A\to B\right)\to \left(\left(C\to B\right)\to \left(\left(A\lor C\right)\to B\right)\right)\,\!} Resolução dos Exercícios acima: Voltar para o índice de Cálculo Proposicional Clássico anterior: Dedução Natural - Parte I | próximo: Axiomática
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Bem-Vindo ao Curso Superior de Licenciatura em Ingles p Buto Bernardo Metodologia do trabalho científico Fundamentos da Lingua Inglesa Lingüística I Teoria da Literatura I Produção textual I Língua Inglesa I Filosofia da Linguagem Lingüística II Teoria da Literatura II Tópicos de Gramática do Português Didática Geral
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Terminologia e especificações de produção de aventuras animadas com alternativas de resolução do desfecho da estória. Esquematização aplicada de navegação. Estudo compreensivo de aplicações interactivas. Utilização de aplicação informática. O termo “ciberespaço” (uma junção de cibernético com espaço) foi projectado por um escritor canadiano de ficção científica William Gibson, em 1984 no seu livro Neuromancer. Pierre Lévy coloca o ciberespaço como uma grande rede interligada mundialmente, como um processo de comunicação "universal" sem "totalidade". Uma cidade virtual, com cinemas e filmes para assistir, museu, hospital, arte e cultura, e todas as outras coisas que existem numa cidade. Passeie por esta cidade no ciber espaço. O objectivo de uma ciber-cidade não é substituir a cidade real, mas insistir em ser uma “narrativa” da cidade, não uma transposição literal. Planear Site. Organograma. Tamanhos de Página. Página inicial e propriedades da página. Layers. Inserção de Imagens. Inserção com Rollover. Página de conteúdo. Paginação. Texto e Letratipo. Ligações. Formulários. Meta tags – Keyword e Description Inserção de video . Inserção de som. ACTIVE X Chat. Notícias. Pesquisa Publicação de Site. Servidores e FTP. Técnicas de promoção.
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Electronic Data Interchange (EDI) é um conjunto de padrões de estruturas de dados para uso em comunicações eletrônica entre organizações como empresas e governos. Os dados estruturados, chamados documentos, seguem modelos de documentos de papel trocados entre essas organizações. Eles são processados automaticamente por sistemas de computação. O foco de EDI é a troca de informações comerciais entre duas empresas e entre empresas?? e governos, como ordens de compra, ordens de serviço e requisição de preços. Essa troca de informação, antes do uso de sistemas de computação, era realizada através de documentos de papel. No entanto, além de ser ineficiente, erros de digitação poderiam ocorrer tanto na geração de documentos quanto em sua entrada na organização de destino. Para eliminar a ineficiência do papel e os erros de digitação humanos, a solução é conectar diretamente os sistemas computacionais das organizações envolvidas nas transações comerciais. No entanto, a falta de um padrão de dados para essa comunicação entre sistemas levaria à necessidade de adaptação destes para cada parceiro de negócios, uma escolha cara e propensa a erros. EDI é um conjunto de formatos de documentos eletrônicos para transações entre organizações. Projetados para serem independentes de tecnologias de comunicação e processamento, documentos EDI podem ser transmitidos usando qualquer metodologia acertada entre as partes: tradicionalmente, redes próprias eram usadas, mas protocolos Internet estão tomando seu lugar. Transmissão de arquivos por FTP, de mensagens por SMTP, JMS ou MQ, e requisições HTTP estão sendo cada vez mais usados. Documentos EDI geralmente contêm a mesma informação que pode ser encontrada em um documento de papel. Por exemplo, o documento de número 850, Purchase Order, especifica os itens, preços, quantidades a serem comprados, além de instruções de envio, como endereço. Este documento é enviado de um comprador para um fornecedor. O fornecedor pode responder com outro documento, o 997 Functional Acknowledgement, indicando o recebimento correto da ordem de compra. Em uma transação "tradicional", em papel, os mesmos documentos e mesmas informações seriam trocadas. Existem duas grandes organizações que mantêm os padrões EDI no mundo: UN/EDIFACT e ANSI ASC X12. Essas organizações criam os formatos de documentos e são responsáveis pelas suas atualizações. Os documentos especificados pela ANSI ASC X12 são predominantes na América do Norte. O comitê X12, criado pelo American National Standards Institute em 1979, atribui números a cada um de seus documentos. Mais de 315 padrões EDI foram criados pela instituição. No resto do mundo são usados os padrões da UN/EDIFACT, órgão das Nações Unidas criado em 1987. Esses padrões são considerados internacionais. Organizações que enviam ou recebem documentos são chamadas trading partners, parceiros. Elas entram em acordo sobre as informações e métodos de transmissão a serem usados, especificados em documentos em linguagem natural chamados Message Implementation Guidelines (MIG). Nessas especificações são descritas também as seqüências de mensagens a serem trocadas e as responsabilidades de cada uma das partes. A transmissão é tradicionalmente realizada através de uma Value-Added Network (VAN). Uma VAN é mantida por uma organização que age como intermediário entre trading partners, realizando serviços como transformações entre padrões, correção de erros e auditoria. Atualmente, as VANs estão sendo trocadas por transmissão direta entre parceiros usando protocolos Internet, como FTP, SMTP e MQ. Substituir fluxos de informação em papel por comunicação usando EDI pode diminuir os custos de uma empresa. A interação humana, necessária na comunicação por correio, fax e reuniões, é considerada cara. EDI permite armazenar e manipular as mesmas informações sem os problemas e custos da digitação manual. É comum grandes clientes exigirem a adoção de EDI. Por exemplo, no Brasil, entidades da indústria automobilística como ANFAVEA e SINDIPEÇAS apóiam a adoção de EDI para padronizar a comunicação entre clientes, como montadoras de carros, e seus fornecedores. Mesmo com um formato padrão, alguns documentos EDI abrem margem à interpretações divergentes dos dados que contêm. Suponha que um fornecedor empacote caixas de doces para vendas ao consumidor em pequenas caixas para exibição no balcão, cada uma contendo 24 pacotes. Essas caixas de balcão são empacotadas em caixas grandes, cada uma contendo 5 das de exibição. Um documento EDI enviado pelo cliente pode requisitar 10 caixas, sem qualquer especificação de tamanho. Esse dado pode ser interpretado de maneiras diferentes pelo fornecedor. Ao adotar EDI, os parceiros de troca têm de adaptar seus processos de negócio às novas transações eletrônicas. Mesmo que a longo prazo esta mudança propicie um aumento da eficiência e uma diminuição dos custos, o custo inicial de implementação pode ser alto. É comum o caso de grandes clientes forçarem a implementação de EDI por fornecedores menores. EDI FAQ do ANSI ASC X12 Exemplo de processamento de EDI usando o servidor de aplicações BEA WebLogic Processing EDI Documents into XML with Python, por Jeremy Jones
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O seguinte plano de gerenciamento de configuração de software descreve os principais objetivos e requisitos do projeto, e quais os passos que serão seguidos para a conclusão do plano. Imagina na Copa (InC) é um projeto iniciado e concluído durante a disciplina de Introdução à Jogos Eletrônicos no primeiro semestre de 2014. Tal projeto consolidou um produto: Um jogo plataforma/shooter para um ou dois jogadores. Entretanto, a distribuição atualmente é feita através da cópia do código fonte do projeto. O usuário que deseja jogar InC deve utilizar da ferramenta make, disponível no repositório do projeto, para compilar e gerar o executável do jogo. Identificar itens de configuração do projeto Formalizar estado atual do projeto Gerar distribuição para Windows, Debian-based e RedHat-based Linux distros Duas categorias de requisitos são definidas para este plano: Épicos e Tarefas. Épicos são conjuntos de tarefas que, ao serem realizadas, agregam grande valor ao projeto. Épicos possuem o prefixo Ei, onde i é o identificador do épico. Tarefas são atividades que, ao serem realizadas, contribuem para o desenvolvimento do épico. Tarefas possuem o prefixo EiTjk, onde i é o identificador do épico de origem, e jk o identificador da tarefa. E1: Criar Método de Gerenciamento de Configuração de InC E1T01: Catalogar itens de configuração E1T02: Validar itens de configuração E1T03: Gerar issues para correção de eventuais discrepâncias E1T04: Criar manuais de configuração E1T05: Definir suíte de integração contínua E2: Aplicar Método de Gerenciamento de Configuração de InC E2T06: Configurar Chef E2T07: Aplicar suíte de integração contínua E2T08: Desenvolver Cmake E3: Gerar Sistema de Distribuição de InC E3T09: Gerar build DEB E3T10: Gerar build RPM E3T11: Gerar instalador Windows Método de Gerenciamento de Configuração de InC Data-Limite: 08/05/2017 Versão: 1.1 Tarefas: E1T01, E1T02, E1T03, E1T04, E1T04, E1T05 Projeto Configurado e Gerenciado Data-Limite: 22/05/2017 Versão: 1.2 Tarefas: E1T06, E1T07, E1T08 Projeto com Distribuições Prontas Data-Limite: 12/06/2017 Versão: 1.2 STABLE Tarefas: E3T09, E3T10, E3T11 Código-Fonte do Projeto Descrição: Conjunto de arquivos de código que definem o comportamento do sistema e é o insumo para a compilação do código binário do jogo Mantido em: Github Acesso ao estado final: 1.0 Última data de atualização: 10/07/2014 Mantenedores: Jonathan Moraes e Luciano Almeida Game Design Document Descrição: Documento que descreve com detalhes o jogo, conforme planejado Mantido em: Localmente Acesso ao estado final: Não encontrado Última data de atualização: Não consta Mantenedores: Iago Mendes, Jonathan Moraes, Luciano Almeida Sprites Descrição': Arquivos de imagem que definem os elementos gráficos do jogo Mantido em: Github Acesso ao estado final: 1.0 Última data de atualização: 10/07/2014 Mantenedores: Jonathan Moraes, Luciano Almeida Sound Effects Descrição': Arquivos de aúdio que definem os elementos de efeitos de aúdio do jogo Mantido em: Github Acesso ao estado final: 1.0 Última data de atualização: 09/07/2014 Mantenedores: Jonathan Moraes, Luciano Almeida, Lucian Lorens Background Music Descrição': Arquivos de aúdio que definem as músicas de fundo do jogo Mantido em: Github Acesso ao estado final: 1.0 Última data de atualização: 10/07/2014 Mantenedores: Jonathan Moraes, Luciano Almeida, Lucian Lorens Código-Fonte do Projeto Descrição: Conjunto de arquivos de código que definem o comportamento do sistema e é o insumo para a compilação do código binário do jogo Mantido em: Github Acesso ao estado atual: 1.01 Última data de atualização: 05/06/2017 Mantenedores: Jonathan Moraes, Laércio Jr. Game Design Document Descrição: Documento que descreve com detalhes o jogo, conforme planejado Mantido em: Github (Wiki) Acesso ao estado atual: 8.0 Última data de atualização: 22/05/2017 Mantenedores: Jonathan Moraes Sprites Descrição': Arquivos de imagem que definem os elementos gráficos do jogo Mantido em: Github Acesso ao estado atual: 1.0 Última data de atualização: 10/07/2014 Mantenedores: Jonathan Moraes Sound Effects Descrição': Arquivos de aúdio que definem os elementos de efeitos de aúdio do jogo Mantido em: Github Acesso ao estado atual: 1.0 Última data de atualização: 09/07/2014 Mantenedores: Jonathan Moraes Background Music Descrição': Arquivos de aúdio que definem as músicas de fundo do jogo Mantido em: Github Acesso ao estado final: 1.0 Última data de atualização: 10/07/2014 Mantenedores: Jonathan Moraes Documento de Gerência de Configuração do Projeto Descrição: Documento que contempla o planejamento e a execução de gerência de configuração do projeto. Mantido em: Aqui Mantenedores: Jonathan Moraes, Laércio Jr Primeiramente para rodar o CMake é necessário ter ele instalado, para instalar basta executar os comandos: sudo apt-get update sudo apt-get install -y --force-yes cmake sudo yum -y install cmake Após ter executado os comandos de instalação vá até onde foi realizado o clone do projeto "InC", configure compilador para g++. cd InC cmake -DCMAKE_CXX_COMPILER=$(which g++) -DCMAKE_C_COMPILER=$(which gcc) -DCMAKE_INSTALL_PREFIX:PATH=$(readlink -e $(pwd)/..) .. No arquivo "CMakeList.txt" irá existir o seguinte arquivo: cmake_minimum_required(VERSION 2.8) project(InC CXX) set(CPPFLAGS "-O2 -g -W -Wall -pedantic -ansi -Wno-long-long -Wextra -Wshadow") add_definitions(-std=c++11) set( ROOT "${CMAKE_CURRENT_SOURCE_DIR}" ) set( SRC_DIR "${ROOT}/src") set( LIB_DIR "${ROOT}/include") file( GLOB LIBS ${LIB_DIR}/) file( GLOB LIBS ${LIBS_DIR}/*.h) include_directories(${LIBS_DIR}) set(CMAKE_CXX_FLAGS ${CPPFLAGS} ${LDFLAGS}) file( GLOB SRCS ${SRC_DIR}/*.cpp) add_executable(InC ${LIBS_DIR} ${SRCS}) INCLUDE(FindPkgConfig) PKG_SEARCH_MODULE(SDL2 REQUIRED sdl2) PKG_SEARCH_MODULE(SDL2_IMAGE REQUIRED SDL2_image) PKG_SEARCH_MODULE(SDL2_TTF REQUIRED SDL2_ttf) PKG_SEARCH_MODULE(SDL2_MIXER REQUIRED SDL2_mixer) INCLUDE_DIRECTORIES(${SDL2_INCLUDE_DIRS} ${SDL2_IMAGE_INCLUDE_DIRS} ${SDL2_TTF_INCLUDE_DIRS} ${SDL2_MIXER_INCLUDE_DIRS}) TARGET_LINK_LIBRARIES(InC ${SDL2_LIBRARIES} ${SDL2_IMAGE_LIBRARIES} ${SDL2_TTF_LIBRARIES} ${SDL2_MIXER_LIBRARIES}) Rode o comando para executar o CMakeList: cmake . A saída será algo parecido com: -- The CXX compiler identification is GNU 4.8.4 -- Check for working CXX compiler: /usr/bin/c++ -- Check for working CXX compiler: /usr/bin/c++ -- works -- Detecting CXX compiler ABI info -- Detecting CXX compiler ABI info - done -- Found PkgConfig: /usr/bin/pkg-config (found version "0.26") -- checking for one of the modules 'sdl2' -- checking for one of the modules 'SDL2_image' -- checking for one of the modules 'SDL2_ttf' -- checking for one of the modules 'SDL2_mixer' -- Configuring done -- Generating done -- Build files have been written to: /vagrant/InC Pronto um arquivo Makefile já foi gerado, com isso podemos realizar o build do projeto, com o seguinte comando: make Após isso é só executar o jogo com o comando: ./InC Primeiramente para rodar o Chef é necessário ter ele instalado, para instalar basta executar os comandos: sudo apt-get update sudo apt-get install -y --force-yes chef sudo yum -y install chef A receita está contida no seguinte arquivo (InC-environment.rb): execute 'apt-get update' ## Libary SDL2 execute 'apt-get install -y --force-yes libsdl2-dev libsdl2-image-dev libsdl2-ttf-dev libsdl2-mixer-dev' ## Git for clone execute 'apt-get install -y --force-yes git' ## Clone project execute 'git clone https://github.com/ImaginaNaCopa/InC.git' execute 'cd InC' ## Build essential execute 'apt-get -y --force-yes install build-essential' ## Cmake for build execute 'apt-get -y --force-yes install cmake' ## Set compiler g++ for c++ (files *.cpp) execute 'cmake -DCMAKE_CXX_COMPILER=$(which g++) -DCMAKE_C_COMPILER=$(which gcc) -DCMAKE_INSTALL_PREFIX:PATH=$(readlink -e $(pwd)/..) ..' Para executar a receita digite o seguinte comando: sudo chef-apply InC-environment.rb Após o comando ser concluído, o ambiente estará pronto para ser usado. A ferramenta selecionada para a integração contínua é Circle CI. O script da integração pode ser visto à seguir: dependencies: pre: - if ! chef -v; then if ! [ -f chefdk_0.3.5-1_amd64.deb ]; then wget https://opscode-omnibus-packages.s3.amazonaws.com/ubuntu/12.04/x86_64/chefdk_0.3.5-1_amd64.deb; fi; sudo dpkg -i chefdk_0.3.5-1_amd64.deb; fi test: override: - sudo chef-apply InC-environment.rb Tal script prepara um ambiente Ubuntu para executar receitas Chef e requisita a execução da receita descrita na seção anterior. Se não ocorrer erros, a suíte valida a versão. Os arquivos de configuração para distribuições debian pode ser visto na branch debian do projeto, são eles: - changelog: inc (1.01-1) UNRELEASED; urgency=medium * Initial release. (Closes: #XXXXXX) -- Jonathan Moraes Thu, 08 Jun 2017 06:46:04 -0300 - compat: 10 - control: Source: inc Section: games Priority: optional Homepage: http://github.com/ImaginaNaCopa/InC Maintainer: Jonathan Moraes Standards-Version: 3.9.2 Build-Depends: debhelper (>= 7.0.50~), build-essential, libsdl2-dev, libsdl2-image-dev, libsdl2-ttf-dev, libsdl2-mixer-dev Package: inc Architecture: all Depends: ${shlibs:Depends}, ${misc:Depends}, build-essential, libsdl2-dev, libsdl2-image-dev, libsdl2-ttf-dev, libsdl2-mixer-dev Description: Platform/Shooter Game InC is a Platform/Shooter game created using SDL. - copyright: This package was Debianized by Jonathan Moraes , on Thu Jun 8 08:58:54 BRT 2017. This program is free software: you can redistribute it and/or modify it under the terms of the GNU General Public License as published by the Free Software Foundation, either version 3 of the License, or (at your option) any later version. This program is distributed in the hope that it will be useful, but WITHOUT ANY WARRANTY; without even the implied warranty of MERCHANTABILITY or FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. See the GNU General Public License for more details. You should have received a copy of the GNU General Public License along with this program. If not, see . On Debian GNU/Linux systems, the complete text of the GNU General Public License can be found in `/usr/share/common-licenses/GPL'. - rules: #!/usr/bin/make -f %: dh $@ override_dh_auto_install: $(MAKE) DESTDIR=$$(pwd)/debian/inc prefix=/usr install - source/format: 3.0 (native) - makefile: # Folders containing files INCLUDES := include SOURCES := src RESOURCES := res BUILD := build prefix = /usr/local bindir = $(prefix)/bin sharedir = $(prefix)/share # Compiler export LD := $(CXX) # Compiler flags CPPFLAGS=-O2 -g -W -Wall -pedantic -ansi -Wno-long-long -std=c++0x -Wextra -Wshadow # Linking flags LDFLAGS = -lSDL2 -lSDL2_image -lSDL2_ttf -lSDL2_mixer # Target program name TARGET := inc # Automatically build a list of object files CPPFILES := $(foreach dir,$(SOURCES),$(notdir $(wildcard $(dir)/*.cpp))) HPPFILES := $(foreach dir,$(INCLUDES),$(wildcard $(dir)/*.h)) # Object files export OFILES := $(addprefix $(BUILD)/,$(CPPFILES:.cpp=.o)) # Source files CPPFILES := $(addprefix $(SOURCES)/,$(CPPFILES)) # Build a list of include paths export INCLUDE := $(foreach dir,$(INCLUDES), -I$(CURDIR)/$(dir)) -I$(CURDIR)/$(BUILD) all: main install: all install inc $(DESTDIR)$(bindir) cr: clean run run: main ./$(TARGET) main:$(OFILES) $(HPPFILES) @mkdir -p $(BUILD) @echo Linking necessary libraries... @$(LD) $(OFILES) $(CPPFLAGS) $(LDFLAGS) -o $(TARGET) @echo Built executable "$(TARGET)" $(BUILD)/%.o:$(SOURCES)/%.cpp @mkdir -p $(BUILD) @echo Building $^ ... @$(LD) $(CPPFLAGS) -c $^ -o $@ $(INCLUDE) clean: @echo Cleaning... @rm -rf $(BUILD)/ @rm -f $(TARGET) @rm -f $(TARGET).exe @rm -f *.dll @rm -f LICENSES.txt Empacotador RPM - RPM Development Tools Empacotador DEB - DPKG Empacotador Windows - NSIS CMake Chef Vagrant
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05/11/2014 Começamos a ler os livros, buscando aspectos sobre cada história. 13/11/2014 Procuramos, encontramos os dados de cada história, acentuamos cada erro encontrado por cada verbete. Otelo, o Mouro de Veneza (no original, Othello, the Moor of Venice) é uma obra de William Shakespeare, desenvolvida por volta do ano 1603. A história se envolve em torno de quatro personagens: Otelo (um general mouro que serve o reino de Veneza), sua esposa Desdêmona, seu tenente Cássio, e seu sub-oficial Iago. Por causa dos seus temas variados — racismo, amor, ciúme e traição - continua a desempenhar o papel para os dias atuais, e ainda é muito popular. Predefinição:Revelações sobre o enredo Toda história se encontra em torno da traição, da inveja e da rivalidade entre os personagens. Inicia-se com Iago, alferes de Otelo, tramando com Rodrigo uma forma de relatar a Brabâncio, rico senador de Veneza, que sua filha, a gentil Desdêmona, tinha relações íntimas com Otelo. Iago queria vingar-se do general Otelo, porque ele promoveu Cássio, jovem soldado florentino e grande intermediário nas relações entre Otelo e Desdêmona, ao posto de tenente. Esse ato deixou Iago muito ofendido, uma vez que acreditava que as promoções deveriam ser obtidas "pelos velhos meios em que herdava sempre o segundo o posto do primeiro" e não por amizades. Brabâncio, que deixara a filha livre para escolher o marido que mais a agradasse, acreditava que ela escolheria, para seu cônjuge, um homem da classe senatorial ou de semelhante. Ao tomar ciência que sua filha havia fugido para se casar com o Mouro, foi à procura de Otelo matá-lo. No momento em que se encontraram, chegou um comunicado do Duque de Veneza, convocando-os para uma reunião de caráter urgente no senado. Durante a reunião, Brabâncio, sem provas, acusou o Mouro de ter induzido Desdêmona a casar-se com ele por meio de feiticaria. Otelo, que era general do reino de Veneza e gozava da estima e da confiança do Estado por ser leal, muito corajoso e ter atitudes nobres, fez, em sua defesa, um simples relato da sua história de amor que foi confirmado pela própria Desdêmona. Por isso, e por ser o único capaz de conduzir um exército no contra-ataque a uma esquadra turca que dirigia-se à ilha de Chipre, Otelo foi inocentado e o casal seguiu para Chipre, em barcos separados, na manhã seguinte. Durante a viagem uma tempestade separou as embarcações e, devido a isso, Desdêmona chegou primeiro à ilha, algum tempo depois, Otelo desembarcou com a novidade que a guerra tinha acabado porque a esquadra turca fora destruída pela fúria das águas. No entanto, o que o Mouro não sabia é que na ilha, ele enfrentaria um inimigo mais perigosa do que os turcos. Em Chipre, Iago que odiava a Otelo e a Cássio, começa planejar a briga entre o casal, ou seja, concebeu um terrível esquema de vingança que tinha como seus objetivo destruir seus inimigos. Àgil e conhecedor da natureza humana, sempre fez o reflexões sobre a humanidade, Iago sabia que, de todos os tormentos que afetavam a alma, o ciúme é o mais intolerável e incontrolável. Ele sabia que Cássio, entre os amigos de Otelo, era o que mais possuía a confiança do general. Sabia também que pela sua beleza e eloquência, agradava às mulheres, ele era o tipo de homem capaz de despertar o ciúme de um homem precoce, como era Otelo, casado com uma jovem e bela mulher. Por isso, começou a realizar seu plano. Sob pretexto de lealdade e estima ao general, Iago induziu Cássio, responsável por manter a ordem e a paz, a se causar e envolver-se em uma briga com Rodrigo, durante uma festa em que os habitantes da ilha ofereceram a Otelo. Quando o mouro soube do acontecido, demitiu Cássio de seu posto. Nessa mesma noite, Iago começou a jogar Cássio contra Otelo. Ele falava, escondendo um certo repúdio a atitude do general, que a sua decisão tinha sido muito dura e que Cássio deveria pedir a Desdêmona que convencesse Otelo a devolver-lhe o posto de tenente. Cássio, comovido emocionalmente, não se deu conta do plano traçado por Iago e aceitou a sugestão. Dando continuidade a seu plano, Iago deu a entender a Otelo que Cássio e sua esposa poderiam estar tendo um caso. Esse plano foi tão bem traçado que Otelo começou a suspeitar de Desdêmona. Iago sabia que o Mouro havia presenteado sua mulher com um velho lenço de linho bordado com morangos, o qual tinha herdado de sua mãe. Iago induz Emília, sua esposa, a roubar o lenço de Desdêmona e diz a Otelo que sua mulher havia presenteado o seu amante com ele. Otelo, já enciumado, pergunta a sua esposa sobre o lenço e ela, ignorando que o lenço estava com Iago, não soube explicar o desaparecimento do mesmo. Nesse meio tempo, Iago colocou o lenço dentro do quarto de Cássio para que ele o encontrasse. Iago fez com que Otelo se escondesse e ouvisse uma conversa sua com Cássio. Eles falaram sobre Bianca, meretriz amante de Cássio, mas como Otelo só ouviu partes da conversa, ficou com a impressão de que eles estavam falando a respeito de Desdêmona. Depois Bianca chegou e Cássio deu a ela o lenço que encontrara em seu quarto para que ela providenciasse uma cópia. As consequências foram: primeiro Iago, jura lealdade a seu general, disse que, para vingá-lo, mataria Cássio, mas sua real intenção era matar Rodrigo e Cássio simultaneamente porque eles poderiam estragar seus planos,porem , isso não ocorreu conforme suas intenções: Rodrigo acaba morrendo e Cássio ferido com uma perna mutilada. Depois Otelo, fica descontrolado e vai em busca de sua esposa, acreditando que ela o havia traído e a enforca em seu quarto. Após isso, Emília, esposa de Iago, sabendo que sua senhora fora assassinada revelou a Otelo, Ludovico (parente de Brabantio) e Montano (governador de Chipre antes de Otelo) que tudo isso foi tramado por seu marido e que Desdêmona jamais fora infiel. Iago então mata Emília e foge, mas logo é capturado, Otelo, desesperado ao saber que mataram sua amada esposa injustamente, apunhalou-se, caindo sobre o corpo de sua mulher e morreu beijando a quem tanto amara. No final Cássio passou a ocupar o lugar de Otelo, Iago foi entregue às autoridades para ser julgado e Graciano, uma vez que seu irmão Brabantio morrera, ficou com os bens do mouro. Predefinição:Spoiler-fim Mahalo. Othello, The Moor of Venice. Página visitada em 19 de setembro de 2009. Predefinição:Link Predefinição:Shakespeare Um cadáver ouve Radio Ciclo de predefinições detetado: Predefinição:Info/Livro Um Cadáver Ouve Rádio é um livro de Marcos Rey lançado em 1983. O livro retrata a história de um misterioso assassinato em um prédio de construção abandonado. A trama gira em torno da busca pelo assassino e o porquê de haver um rádio ligado na cena do crime. - 'Muriçoca': Um garoto, que procurando um emprego, entra no prédio abandonado e encontra o corpo. - 'Sandoval de Souza': Primo de Alexandre, foi interrogado pelo delegado e considerado um suspeito. - 'Alexandre': Mais conhecido com "Boa vida", foi encontrado morto em um prédio de construção. Era casado com Elvira, e apaixonado pela sua sanfona, que era seu único objeto de valor. - 'Doutor Arruda': Delegado, investiga o crime durante a história e resolve o enigma. - 'João Valentão': Sanfoneiro, assim como Sandoval, foi acusado pelo assassinato. - 'Léo, Gino e Ângela': Trio de jovens detetives, que investigam o caso junto com o Doutor Arruda. _ 'Guima': funcionário do hotel onde Leo trabalha como bellboy. _ "Elvira": ex-mulher de Alexandre, havia se separado dele muito antes de sua morte. A história se passa em um prédio abandonado onde foi encontrado um cadáver em um prédio em construção, e ao seu lado, um rádio ligado. O delegado, Dr. Arruda, pede ajuda ao grupo de amigos Léo, Gina e Ângela, para investigar o caso. O corpo encontrado era Alexandre, mais conhecido como Boa Vida, um sanfoneiro, que se dava bem com todo mundo. Assim que começa as buscas pelo assassino, descobrem alguns suspeitos, como: João, um sujeito muito bravo, que era sanfoneiro e podia ter matado Boa Vida devido a inveja; Muriçoca, pois foi encontrado no local do assassinato e sua justificativa foi que subiu no andar do prédio devido ao som do rádio e; Elvira, esposa de Boa Vida. Durante o livro, o grupo faz muitas descobertas surpreendentes. Um Cadáver Ouve Rádio, Marcos Rey. Global Editora. São Paulo. Marcos Rey Série Vaga-Lume pela Editora Ática Predefinição:Seminterwiki Aviso: A chave de ordenação padrão "Cadaver Ouve Radio" sobrepõe-se à anterior "Otelo, O Mouro Veneza".
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2 Introdução ao Jornalismo Científico Introdução ao Jornalismo Científico/MoocIndex Introdução ao Jornalismo Científico/Metodologia e Filosofia da Ciência/Ciência e Filosofia Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão O conceito de falseabilidade desenvolvido por Karl Popper na década de 1930 é um bom ponto de partida para compreender a atividade científica. Ele indica que ciência é aquilo que pode ser refutado. Sendo assim, as inúmeras evidências que apoiam uma teoria ou princípio podem cair. A ideia de ciência normal e ciência extraordinária proposta, anos mais tarde, por Thomas Kuhn dá continuidade à estruturação das bases filosóficas da ciência. A normalidade é quando o conhecimento avança mantendo os paradigmas estabelecidos e a extraordinária, quando algum desses paradigmas não pode ser aceito. Nesse momento, é preciso estabelecer novos paradigmas. Além desses termos clássicos frequentemente adotados para explicar a filosofia e metodologia científicas, o próprio Ensino de Ciências esclarece questões sobre o tema. Nesta área, muitos pesquisadores pensam a ciência como uma linguagem cuja construção é socialmente negociada. O aprendizado da ciência seria, então, desenvolver a habilidade de observar a natureza utilizando essa linguagem. Para exemplificar alguns dos conceitos apontados anteriormente, vamos discutir um evento ocorrido no ano de 2011. Nesse ano, a colaboração OPERA, especializada em estudar neutrinos, obteve resultados que indicavam que a velocidade dessas partículas poderia ser maior do que a da luz. OPERA é o acrônimo de Oscillation Project with Emulsion-tRacking Apparatus e nomeia o projeto construído no início dos anos 2000 a partir da colaboração de diversas instituições de pesquisa europeias para realizar experimentos com neutrino. Que problema levanta esse resultado da velocidade dos neutrinos? A Teoria da Relatividade, como proposta por Albert Einstein, tem como um dos seus postulados que a velocidade da luz, o limite superior para todos os corpos, é uma constante para qualquer observador. Uma das suas consequências é que qualquer partícula que tenha uma massa de repouso diferente de zero, como é o caso do neutrino, tem a velocidade da luz como limite. A observação do OPERA, se confirmada, falsearia uma das hipóteses da teoria da relatividade como pensada por Einstein. O resultado do OPERA estimulou outros laboratórios a repetir o experimento, pois um dos fundamentos da Teoria da Relatividade parecia ter sido violado. Se o resultado estivesse correto, teríamos que construir uma nova teoria. Essa seria o caso de uma ciência extraordinária, já os avanços no entendimento dessa teoria podem ser explicados pela ciência normal. Dois laboratórios repetiram o experimento e obtiveram como resultado um valor da velocidade do neutrino menor do que o da luz, assim mantendo a hipótese de Einstein. Esse caso sobre a velocidade dos neutrinos ilustra como a ciência busca o consenso e como opera para testar constantemente seus próprios paradigmas. Resultados impactantes que podem contestar uma teoria são repetidos ou reanalisados. O resultado pode ser pensado como uma negociação na comunidade para construir esta linguagem. Bem como o Ensino de Ciências orienta o aprendizado na área. Há pouco mais de cem anos, um projeto científico de grande originalidade se chocou com a incompreensão da maioria das autoridades científicas do período. O projeto do físico e matemático Ludwig Boltzmann tinha como objetivo derivar as leis da Termodinâmica a partir do estudo de sistemas de moléculas como as da água que, ao ser aquecida e evaporar, aciona turbinas e faz funcionar as máquinas a vapor. À época, a Física havia sido recentemente enriquecida por uma nova área de pesquisa que recebeu o nome de Termodinâmica, criada para descrever o funcionamento das máquinas a vapor. O grande absurdo na ideia de Boltzmann para a comunidade científica residia no fato de que ele queria derivar as leis da Termodinâmica a partir do estudo da evolução de sistemas de moléculas. As moléculas que compõem, por exemplo, a água estão sujeitas às leis da Mecânica derivadas no século XVII por Isaac Newton. Os movimentos descritos pela Mecânica são por sua própria natureza reversíveis. Todo movimento mecânico pode ser invertido no tempo. Essa é a reversibilidade característica das leis da Mecânica. Já os fenômenos descritos pela Termodinâmica são irreversíveis. Irreversível, por exemplo, é o processo de evaporação da água ao ser aquecida, transformando-se em vapor que servirá para empurrar os pistões de uma máquina a vapor. Para ilustrar essa ideia, tomemos como exemplo dois botijões de gás ligados por uma mangueira. Dois compartimentos iguais estão conectados por um tubo no qual foi instalado um registro. No início da experiência um dos dois compartimentos contém um certo volume de gás e o outro está vazio. E o registro instalado no tubo está fechado, impedindo o gás de passar de um compartimento para o outro. Ao abrir o registro no tubo que conecta os dois compartimentos, o gás flui pelo tubo de conexão indo de um recipiente ao outro. O gás se distribuirá nos dois recipientes. Ao cabo de um certo tempo, os dois recipientes conterão quantidades aproximadamente iguais do gás. Ninguém nunca observou o gás, que tinha ido para o segundo compartimento, refluir em seguida totalmente de volta para o primeiro compartimento. Essa observação, portanto, confirma se tratar de um fenômeno irreversível. As coisas acontecem ao longo do tempo numa certa direção e não na direção inversa. O gás flui de um compartimento para o outro, ocupando os dois compartimentos uniformemente. E o fluxo oposto nunca foi observado. Para os cientistas, se o programa de Boltzmann fizesse algum sentido, esse fluxo contrário deveria poder ser observado experimentalmente. Como isso nunca aconteceu é claro que essa reversão é impossível. O modelo de Ehrenfest Os matemáticos Paul e Tatyana Ehrenfest entenderam que não havia impossibilidade lógica no projeto de Boltzmann. Eles mostrariam que, na verdade, reversibilidade e irreversibilidade são dois aspectos da mesma história. No modelo proposto por Paulo e Tatiana os dois recipientes são representados por duas urnas. Vamos chamá-las de urnas A e B. O gás, ou melhor o conjunto de moléculas que o constituem serão representados por um conjunto de bolas iguais e numeradas de 1 até um número fixado muito grande. A evolução no tempo das posições das moléculas do gás será representada por uma sequência de sorteios de bolas. Considerando uma roleta perfeitamente honesta dividida em espaços iguais numerados de 1 até o número total de bolas. Ou seja, se usarmos 100 bolas, a roleta terá 100 divisões iguais, numeradas de 1 até 100. Usamos essa roleta para alterar ao longo do tempo as posições das bolas. A bola cujo número foi sorteada é “candidata” a mudar de urna. Para decidir se a mudança de urna ocorrerá ou não, uma moeda honesta é lançada. Se sair cara, a bola cujo número havia sido sorteado na roleta muda de urna. Se a bola estava na urna A, ela muda para a urna B. Já se sair coroa, a bola cujo número foi sorteado permanecerá na urna em que estava. Fazemos isso sucessivamente. A evolução das posições das bolas representará a evolução das moléculas do gás, passando de um outro para o outro recipiente. No início, todas as bolas estão na urna A. Representamos assim o fato que inicialmente um compartimento continha todo o gás e o outro estava vazio. Ao longo dos sorteios sucessivos da roleta e da moeda, as bolas irão mudando ou não de urna. Exatamente como ocorre com as moléculas do gás. O interesse do Modelo de Ehrenfest é que sua evolução pode ser simultaneamente descrita como sendo reversível e irreversível. Reversível como previsto pelas leis da mecânica que descreve a evolução de um sistema de moléculas. E irreversível como previsto pelas leis de termodinâmica que controla a evolução de um gás. A chave do mistério é simples: os aspectos reversível e irreversível da evolução das posições das bolas aparecem em níveis distintos de descrição do sistema. O aspecto irreversível da evolução A evolução é irreversível porque ela “tende” a embaralhar cada vez as posições das bolas entre as duas urnas. Começamos com uma situação totalmente ordenada: todas as bolas na urna A. E terminamos com todas as bolas distribuídas da maneira a mais aleatória possível. Ao longo dos sorteios, o sistema evoluiu para uma distribuição de máxima desordem, aquela em que cada bola está com igual probabilidade numa urna ou na outra e isso independentemente das posições das outras bolas. O sistema converge para uma situação de “entropia” máxima, isto é de desordem máxima. No artigo em que o modelo foi apresentado, Paulo e Tatiana mostraram que a evolução das posições das bolas entre as duas urnas satisfazia a Segunda Lei da Termodinâmica. A convergência que acaba de ser descrita é um teorema, isto é, um resultado matemático demonstrado rigorosamente, usando sucessivas deduções lógicas. A bem da verdade, trata-se de um teorema cuja demonstração é bastante simples e pode ser apresentada num curso introdutório de Processos Estocásticos. Processos Estocásticos são modelos matemáticos. Eles descrevem “histórias” que dependem do acaso. No modelo de Ehrenfest a história é a da evolução das posições da bolas entre as duas urnas. E o acaso é representado pelos sorteios sucessivos da roleta e da moeda governando essa evolução. O aspecto reversível da evolução O aspecto reversível da evolução das posições das bolas pode ser visto mais facilmente, mudando a forma gráfica de representar a evolução do sistema. Notem que não estamos mudando as regras do jogo. Temos sempre duas urnas, um conjunto de bolas numeradas, uma roleta sorteando o número da bola candidata a mudar de urna a cada passo e uma moeda que dirá se a mudança ocorrerá ou não. Vamos simplesmente utilizar uma outra representação gráfica para indicar as posições das bolas a cada passo do jogo. Vamos fazer um filme mostrando como as posições das bolas evoluem ao longo dos sorteios. Desta vez vamos iniciar a experiência, sorteando ao acaso com igual probabilidade em que urna ficará cada bola. Faremos um sorteio para cada bola independentemente das outras. Ou seja, vamos agora iniciar a experiência, colocando o sistema na situação em que a convergência das probabilidades de ocupação o colocaria ao cabo de uma sequência muito longa de sorteios. Passamos o filme mostrando como as posições das bolas evoluem no decorrer dos sorteios sucessivos. Fazemos isso mostrando o filme ora na sequência em que foi filmado originalmente, ora de “trás para a frente”. E aí vem a surpresa. É impossível para um espectador identificar qual é a sequência original de filmagem e qual é a sequência invertida, quando o filme passa de trás para a frente. Num sentido ou no outro o filme mostra o mesmo tipo de evolução. Não há nada na evolução de imagens assistidas que nos permita identificar a ordem original de filmagem! No Modelo de Ehrenfest essa é a forma pela qual a reversibilidade se manifesta. Mas afinal essa história tem um final feliz ou não? Do ponto de vista da vida pessoal de Boltzmann a história terminou em tragédia. Em 1905 ele se suicidou. É impossível saber o que o levou a esse gesto de desespero, mas podemos imaginar que a violenta campanha de descrédito movida contra ele tenha contribuído para isso. Do ponto de vista científico essa história não terminou ainda. O projeto de Boltzmann deu origem a uma nova área de pesquisa chamada Mecânica Estatística que continua a se desenvolver com grande ímpeto. Não é exagero afirmar que a Mecânica Estatística teve e continua tendo uma influência gigantesca sobre nossa maneira de entender fenômenos naturais. Do ponto de vista da Matemática, o projeto de Boltzmann motivou a criação de novos modelos e resultados, influenciando de maneira duradoura a Teoria das Probabilidades e motivando a criação da Teoria Ergódica. Neutrino velocity consistent with speed of light. Symmetry Magazine, ago. 2018. Disponível em: https://www.symmetrymagazine.org/breaking/2012/06/08/neutrino-velocity-consistent-with-speed-of-light GALVES, Antonio. A angústia do matemático Ludwig Boltzmann - 1a parte. Academia brasileira de ciências, set. 2018. Disponível em: http://www.abc.org.br/2018/09/10/a-angustia-do-matematico-ludwig-boltzmann/ GALVES, Antonio. A angústia do matemático Ludwig Boltzmann - 2a parte. Academia brasileira de ciências, set. 2018. Disponível em: http://www.abc.org.br/2018/09/10/a-angustia-do-matematico-ludwig-boltzmann-segunda-parte/ GALVES, Antonio. A angústia do matemático Ludwig Boltzmann - 3a parte. Academia brasileira de ciências, set. 2018. Disponível em: http://www.abc.org.br/2018/09/10/a-angustia-do-matematico-ludwig-boltzmann-terceira-parte/ 1 O conceito de falseabilidade, proposto por Karl Popper, se relaciona mais com qual das seguintes definições? 2 Quais das ideias dispostas abaixo foram elaboradas por Thomas Kuhn? 3 Qual era o objetivo do projeto do físico e matemático Ludwig Boltzmann? 4 Qual é a nova área de pesquisa que se originou a partir do projeto de Boltzmann? Navegação Metodologia e Filosofia da Ciência Ciência e Filosofia Níveis de entendimento A metáfora científica Os elementos da metodologia científica: observação, hipótese, experimentação, análise e publicação Metodologia e comunicação História da Ciência e da Tecnologia Introdução Antes da Ciência, veio a Técnica A Técnica nas Primeiras Grandes Civilizações Grécia Antiga e Império Romano: enfim, Ciência O Islã e a Ciência grega Idade Média e o caminho para o Renascimento Científico O Renascimento Científico Ética da Ciência Protocolos éticos em pesquisas experimentais Reprodutibilidade Revisão por pares Práticas anticientíficas Temas Centrais da Ciência Contemporânea Cérebro estatístico Modelagem de neurônios Redes sociais Ciência aberta Modos de Organização e Financiamento dos Sistemas de Pesquisa, no Brasil e no Exterior Panorama mundial dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento Os primeiros financiamentos de P&D e sua chegada ao Brasil O estabelecimento da pesquisa no Brasil A estrutura de financiamento para a ciência no Brasil Pesquisadores: quem são, onde trabalham e quais as áreas de atuação As bolsas de pesquisa e os caminhos até elas Mídias, Linguagens e Prática do Jornalismo Científico O jornalismo e a Ciência Difusão digital Desinformação científica O uso da imagem no jornalismo científico Podcasts e ciência Reproduzir conteúdo Níveis de entendimento
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A proposta inicial é compartilhar conhecimentos e informaçãos sobre pedagogia, segundo a proposta e a metodologia da Wikiversidade. Alfabetização Didática Educação Especial Educação Infantil Educação Religiosa Educação Sexual Educação a Distância Estrutura e Funcionamento da Educação Básica Filosofia da Educação Gestão de Organismos Educacionais História da Educação Introdução a Psicopedagogia sob o enfoque Didático Legislação do Ensino Metodologia Científica Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa Metodologia do Ensino de Matemática Metodologia do Ensino de Ciências Metodologia do Ensino de Geografia Metodologia do Ensino de História Métodos e Técnicas Pedagógicas Política Educacional Psicologia da Educação Sociologia da Educação Tecnologia em Educação Teorias e Fundamentos Básicos à Educação
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Título: II Congresso Internacional de Net-ativismo: conflito e participação em redes digitais. Abdo: acho que o tema deveria caminhar para reflexões sobre a dificuldade de formar inteligência em escala e o descompasso entre as soluções de "mobilização e autogestão local" e problemas que requerem coordenação global. Coordenação: Eliete, Mari e Fê As especificidades interativas das tecnologias comunicativas digitais além de proporcionar a participação de grupos, culturas e saberes locais tradicionalmente invisibilizados pelas tecnologias comunicativas de massa, vêm transformando significativamente as formas de atuação comunicativa de povos indígenas e populações tradicionais, bem como mudando a natureza de suas ecologias. Esta apresenta-se como uma ecologia reticular que conecta, através da digitalização, biodiversidades, animais, objetos, pessoas, informações. No Brasil, na última década essas populações vêm se conectando às redes digitais e com isso experimentam um interessante processo de expansão da própria participação, ultrapassando as suas fronteiras, para além do isolamento geográfico e histórico, representando, ainda, um importante movimento de resistência às grandes obras e projetos governamentais de ocupação e desenvolvimento (como hidrelétricas, agronegócio, aberturas de estradas e hidrovias) previstos para a região de suas terras. Igualmente a emergência de novas formas de atuação desses grupos nas redes digitais evidencia a diversidade e as novas possibilidades de empoderamento, visibilidade e ressignificação dos patrimônios culturais de comunidades e coletivos. Neste sentido, o objetivo do GT é receber trabalhos que contemplem a análise dos novos significados produzidos pelo ativismo indígena e das populações tradicionais brasileiras nas redes digitais, que remeta, para além do estudo do uso instrumental das tecnologias, à qualidade deste net-ativismo no novo contexto das novas formas de participação com as redes digitais. Coordenação – Abdo Vice-coordenação – Henrique Parra? Este grupo de trabalho receberá contribuições a respeito de sinergias e conflitos entre os códigos presentes na ação ativista em rede. Esses códigos vem da tecnologia de informação, das normas e culturas da sociedade, da lei e contratos institucionalizados, e por fim dos códigos na vida biológica. Executados por um mesmo hardware do real - ecológico, ciborgue e quimérico - tais códigos provocam choques ao executar funções que se sobrepõem, abrindo a possibilidade de disputas. Algumas dessas sobreposições, no entanto, geram interferências construtivas de onde nascem novas realidades, novas funções e novas formas de fazer vida. Em que sintonia de códigos encontra-se a ação net-ativista quando ganha escala e torna-se construtora de realidades? Que novos códigos podemos experimentar para explorar essas sinergias? E que potências, significados e riscos ainda se escondem nos cruzamentos desses códigos? Coordenação – Erick Vice-coordenação – Em seu clássico O futuro da democracia, Bobbio dizia que “Ninguém pode imaginar um estado capaz de ser governado através do contínuo apelo ao povo (...) Salvo na hipótese, por ora de ficção científica, de que cada cidadão possa transmitir seu voto a um cérebro eletrônico sem sair de casa e apenas apertando um botão”, uma barreira importante à participação política está, portanto, associada aos limites tecnológicos de uma determinada época. No entanto, o desenvolvimento das novas tecnologias da comunicação e informação traz para o centro do debate a necessidade de se pensar sobre novas formas de participação política. Ganham cada vez mais espaço alternativas que tentam viabilizar um tipo de governabilidade que vincule o processo decisório a arquiteturas (plataformas) conectivas. A proposta desse GT é, portanto, discutir a pluralidade dessas formas de interação entre as novas arquiteturas e a participação política a partir de trabalhos que tragam uma contribuição teórica para o debate. Coordenação – Julliana Cutolo e Ana Santana Com o advento das novas tecnologias comunicativas digitais, não apenas presenciamos a digitalização das informações, mas do próprio planeta – do meio ambiente, das coisas, das pessoas. Essa condição tecnológica expande uma sensibilidade ecológica e uma cultura da conectividade, cujas práticas de interação e colaboração possibilitam o surgimento de novos empreendedores que, conectados e imersos nas redes, criam novos negócios e projetos que são qualitativamente diversos daqueles do empreendedorismo industrial; trata-se, portanto, de um outro tipo de empreendedorismo cuja complexidade pode ser entendida no âmbito de uma “interação ecológica” (Massimo Di Felice) entre atores humanos e não humanos, meio ambiente, fluxos informativos, arquiteturas de redes, os dispositivos, as interfaces etc.,constituindo, assim, um ecossistema informativo caracterizado por um tipo de ação empreendedora que ultrapassa as formas do empreendedorismo tradicional, em suas dimensões territoriais, tecnológicas e sociombientais. Esse GT pretende, desse modo, explorar o potencial do processo de digitalização e da conectividade no exercício dessa ação empreendedora em rede (ou ecológica), procurando entender sua dinâmica, suas dimensões, seus significados e finalidades. Serão avaliados trabalhos que procurem refletir sobre essas questões tanto teórica quanto metodologicamente. Coordenação – Dora e Fabio Descrição: O paradigma atual, considerado por vários autores, é a mudança do capitalismo de mercado para um mercado no qual a produção e o consumo são compartilhados por redes colaborativas, baseado na produção e no uso de bens comuns. Nesse ambiente a ação individual descentralizada tem um papel relevante e o capital físico necessário é amplamente distribuído pela sociedade. Em consequência desponta um novo empreendedorismo, que transcende as fronteiras nacionais e sociais, e os aparatos formais ou legais. Em paralelo, o “empoderamento” dos indivíduos gera o Net-Ativismo do consumidor contra ações ou posturas negativas das marcas, caracterizado pela interação entre indivíduo, organizações, tecnologias, dispositivos, banco de dados, etc. O GT espera estudos que utilizem diferentes abordagens teóricas e metodológicas em sua análise de fenômenos relacionados com o empreendedorismo em rede, abrangendo novos arranjos econômicos, dentre outros “criptomoeda”, crowdsourcing para produtos e serviços, plataformas colaborativas empresa – consumidores, movimentos de net-ativismo do consumidor. Coordenação – Massimo Vice-coordenação – Coordenação – Eli, Raquel Vice-coordenação – Descrição: Na nossa contemporaneidade, quais os limites da pele? As tecnologias digitais de informação e comunicação e o desenvolvimento de novas formas de ação em rede têm configurado uma miríade de possibilidades outras de expressão, sobretudo no campo da estética e da sexualidade, que vão muito além das fronteiras da geografia e do corpo físico. Este GT pretende reunir artigos que discutam interdisciplinarmente essas novas formas de sentir contemporâneas precipitadas pela relação com os dispositivos digitais. A esse grupo arrolamos, entre muitas outras, temáticas da Comunicação, da Filosofia, das Artes e de outros campos, as quais evoquem questões como “estéticas tecnológicas”, performance digital”, “artes digitais”, “sexo virtual” e “pornografia digital”. Erick: Aqui temos a tarefa de que até o final da semana que vem apresentemos todas as ideias de mesas-redondas para que possamos definir quantas e quais teremos. Abdo: alguém pra falar de net-ativismo em ciência: do Public Lab, do Mozilla Science Lab, do Hack Your PhD, ou do International Open Science Working Group. Abdo: alguém pra falar de net-ativismo em tecnologia: Via Libre (Argetina), algum hackerspace brasileiro, alguém de hackerspaces estrangeiros ou de projetos importantes de tecnologia para movimentos sociais (OpenSourceEcology, Tor, RedMatrix). Abdo: alguém pra falar de net-ativismo político-econômico e a importância do coneito de "aberto" e dos movimentos organizados em torno deste? Alguém da Open Knowledge Foudation, da Open Corporates, da Open Government Partnership, ou da Open Invention Network? Erick: Abdo, será que não podemos fazer uma boa mesa com essa turma? Acho que seria muito bom, não? Seria legal, mas acho que precisamos de uma dinâmica mais interessante que as mesas redondas que tivemos ano passado, para aproveitar melhor os convidados. Não vale o tempo deles juntar essa gente pra fazer palestrinha. Coordenação Ju e Erick Aceitamos Sugestões: representantes de Minha Sampa (Alessandra Orofino), Hortelões Urbanos, Movimento Boa Praça, Entre Rios Sugiro o Ariel Kogan, que está envolvido em vários desses grupos, e o Bernardo Gutierrez, que está envolvido na Wikipraça e participou de mesa no último congresso falando da experiência do M15. Abdo: olha, além das vias acadêmicas, me ocorreu as Open Society Foundations, poderiam tentar um papo com eles. 17, 18, 19 e 20 de agosto (ainda definir quantos dias de GT ́s) Conferências e mesas-redondas: Auditório da Biblioteca Brasiliana - USP GT ́s: Escola de Comunicações e Artes Abdo: seria interessante criar ou atualizar, junto à virada do ano, as comunidades, perfis, site e contas do congresso, já divulgando uma data, os GTs e os primeiros convidados. Abdo: teremos eventos menores ao longo do ano caminhando pro congresso? seria legal tornar o congresso uma grande mobilização semeada com atos e provocações no decorrer do período, que culminassem no grande encontro. O encontro deve tornar-se um objeto no devir dos movimentos em rede. Não deixar de comunicar com a américa latina, ásia e áfrica. Erick: concordo com os eventos menores, temos que realizar alguns mesmo.
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Ementa Disciplina ofertada para o Ciclo Básico do Eixo de Licenciaturas em Pedagogia, Língua Portuguesa e Matemática, da Universidade Virtual do Estado de São Paulo, no 1° bimestre de 2020, pelo docente responsável, professor Doutor Ronaldo Celso Messias Correia. O conteúdo publicado pelo conteudista deste curso, Vitor Hugo de Paula Egydio Coelho, fará referência a material bibliográfico da Universidade Virtual do Estado de São Paulo e de seus associados, respeitando a ética na não-publicação de atividades avaliativas e similares. Plano de Ensino, em Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Projeto Político-Pedagógico dos Cursos de Licenciatura em Letras, Matemática e Pedagogia, em Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Matriz Curricular da Licenciatura em Pedagogia (Ingressantes 2020), em Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Matriz Curricular da Licenciatura em Letras (Ingressantes 2020), em Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Matriz Curricular da Licenciatura em Matemática (Ingresantes 2020), em Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Vitor Hugo de Paula Egydio Coelho, em Wikiversidade. Ronaldo Celso Messias Correia, em Portal CNPq.
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25 de Maio,2014 A Semana Mundial do Brincar contribui para o aumento da sensibilização e da consciência sobre a importância do brincar e o respeito que todos devem ter por esta ação e compartilhar o impacto das consequências do tempo escasso para esta ação na infância. As atividades do evento iriam ocorrer na Fonte do Sapo em Santos, porém por causa do mal tempo ocorreram no ginásio do SESC-SANTOS. Os materiais utilizados foram: corda, peão, fitas, arco, raquete de pingue-pongue, perna-de-pau, pinos de boliche, cones, barra fixa, colchonetes e bolas. O evento ocorreu em espaço aberto para brincadeiras, música, danças, circo, leitura, contação de histórias, manifestações culturais tradicionais e atividades livres em espaços lúdicos com brinquedos, com a ajuda de diferentes voluntários de universidades e profissionais da área do brincar. Profissionais responsáveis pelo evento no dia articularam junto aos voluntários o andamento do evento, tirando dúvidas e oferecendo espaço para novas sugestões. Foram separados espaços na quadra do SESC para a realização das brincadeiras como : futebol, bambolê, pular corda, andar de perna de pau, pingue-pongue, equilibro sobre a barra , tênis e vôlei. Após isso , docentes e alunos da UNIFESP realizaram a atividade chamada de CUPINZEIRO . Débora Alice Machado da Silva , Edmur Antonio Stoppa, Helder Ferreira Isayama, Nelson Carvalho Marcellino (Org.) e Victor Andrade de Melo. Esse texto é referente a obra A importância da recreação e do lazer que foi publicado no ano de 2011 em Brasília. O texto busca compreender os significados de lazer presentes em nosso contexto sociocultural, para isso procura-se entender as estreitas relações existentes entre o lazer e as outras dimensões da vida do homem (trabalho, saúde, religião ,política, educação). O texto dá atenção especial ao trabalho, já que os valores expressos com relação ao lazer têm uma relação direta por sua oposição ao trabalho. A palavra “lazer” vem aparecendo com frequência e seus diversos significados são utilizados até como instrumento ideológico, que contribuem para a dominação de classes sociais.Conceitos errôneos de lazer vem sendo cultivados e reforçados por Departamentos de Esporte e lazer, Turismo e lazer, Cultura e Lazer, que acabam dificultado o entendimento da palavra.Para compreender a palavra lazer é preciso relacionar com dois aspectos fundamentais que são: a atitude e o tempo .A Atitude é caracterizada pelo tipo de relação entre o sujeito e a experiência vivida, e o tempo são atividades realizadas fora do horário de trabalho.Por ser um conteúdo variado dificulta o seu entendimento.Portanto, sempre tem que estar relacionando o lazer com as esferas da vida social. O trabalho e o lazer são dimensões opostas da vida humana. Na sociedade grega o ócio era uma virtude para os homens, ao contrario do pensamento moderno, pois é constante o elogio ao trabalho ligado a produtividade. Alguns autores como Lafargue e Russel defendiam que é preciso uma diminuição na carga horária para a classe operaria ter o seu tempo de lazer. Porém, se o homem apenas valorizar o lazer esse tempo pode ser utilizado como fuga e simples consumo. O lazer associado com a ideia de saúde tem como requisito a qualidade de vida, que valoriza o descanso, divertimento e sociabilidade , procurando desenvolver anteconhecimento e autonomia do corpo do outro. A educação para o lazer pode superar a alienação e eleva o conhecimento do homem. O lazer poderia atuar como resistência, como meio de mudar a ordem social .Os indivíduos que vivenciam valores diferentes ao mundo do trabalho ou na religião , no tempo de lazer, assimilam e criticam a forma como a sociedade tende a reprimir e priva-los de certas atitudes e vivências. O aprendizado, o estimulo e a iniciação são necessários para a pratica das atividades do lazer, enquanto tempo/espaço de vivências lúdicas, sendo que o indivíduo é o protagonista deste processo. Paul Lafargue,Friedmann,Bertrand Russel,David Riesman,Pawe Goodman, Marcuse,Edmir Perroti,Melo e Alves Junior,Carvalho,Marcellino,Callois Portanto, é possível concluir que lazer é toda atividade desenvolvida no tempo de liberdade do trabalho, ou no tempo livre, que procura estabelecer valores como descanso , recuperar energia , distrair -se e recrear-se. GOMES, Christianne Luce. Lazer, trabalho e educação - relações históricas, questões contemporâneas.Belo Horizonte,2008 SANTOS, Noberto Pinto dos. Lazer.Da libertação do tempo à conquista das práticas.Coimbra,2008
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Grupo: Felipe Augusto, Guilherme Hernandes, Gerson Pereira Os índios Bororos - termo que significa 'pátio da aldeia' - se autodenominam Boe, habitam o estado do Mato Grosso, e também são conhecidos por Bororós, Bororo, Coxiponé, Araripoconé, Araés, Cuiabá, coroados e Porrudos. Existem ainda algumas outras denominações, utilizadas por eles para fazer referência às tribos de acordo com sua localidade. Exemplos disso são: Bóku Mógorége - que significa "habitantes do cerrado", e é utilizado para se referir aos índios das aldeias de Merure, Sangradouro e Graças - e Kado Mogorége - que significa "habitantes dos taquarais", e representa os Bororos da aldeia de Perigara. Eles podem ser divididos entre Bororos ocidentais e orientais, mas essa notação foi estabelecida pelo governo do Mato Grosso e se baseia na posiçãos desses grupos em relação ao rio cuiabá. Sua população, que fala a língua bororo, é estimada em cerca de 1570 habitantes (2010),e eles são tradicionalmente caçadores e coletores. Devido à necessidade, eles se adaptaram, passado também a praticar a agricultura, o que atualmente lhes garante a sobrevivência. São fortes características desse povo o artesanato e a pintura corporal com argila. Antigamente, os bororos viviam em uma região que se estendia em uma área delimitada pela Bolívia, a oeste, o rio Araguaia e o rio das Mortes, ao norte e o rio Taquari, ao sul. Entretanto, atualmente, eles ocupam áreas demarcadas no planalto central Mato-Grossense. São elas: Jarudore, Meruri(ou Merure Tadarimana, Tereza(ou Teresa) Cristina, Perigara e Sangradouro/Volta Grande. Coordenadas -17.224758,-59.153824 (Região Oeste) Veja no mapa Coordenadas -17.685895,-50.232925 (Região Leste) Veja no mapa Coordenadas -2.504085,-51.510773 (Região Norte) Veja no mapa Coordenadas -19.248922,-57.088394 (Região Sul) Veja no mapa Y° ' S X ' W Uma parte da população dos bororós foi extinta no final do século passado, sendo que em 1990, restaram somente Bororos vivendo no estado do Mato Grosso do Sul, com uma população equivalente a metade da população existente no início do mesmo século. Isso ocorreu devido a guerras e doenças contraídas pelo contato com o povo branco. Vale lembrar que no início, eles eram compostos por aproximadamente 10000 indígenas. Além disso, deve-se notar que enquanto os Bororos orientais não tinham um bom relacionamento com os brancos, os bororos ocidentais se relacionavam bem, inclusive trabalhando em suas fazendas. A lingua dos Bororos é chamada por eles de "Boe wadáru" e primeiramente foi considerada isolada, sendo que poderia fazer parte do ramo Otuké. Posteriormente, na década de 1950, ela veio a ser classificada como pertence ao tronco Macro-jê. Há ainda uma peculiaridade; na maioria das aldeias, uma considerável parte da população fala além do bororo, o português. Isso ocorre devido ao fato de que até o final da década de 70 do século passado, em algumas aldeias, crianças e jovens eram proibido falar a língua nativa. Apesar de conhecido por grande parte das pessoas, o português é pouco usado, sendo que, geralmente,só substitui o bororo em conversar com pessoas de outras etnias. Ao contrário da sociedade em que vivemos, onde temos noção do tempo como algo linear e sequencial, os bororos vêem o tempo como algo cíclico, tomando por base as fases da Lua e por causa disso, eles não expressam com grande precisão o período decorrido entre um evento e outro. Além disso, eles dão uma considerável importancia à morte dos indivíduos. Quando um dos membros da tribo morre, toda a rotina dos demais é alterada para que possa ser realizado o funeral. Nesse contexto, o morto recebe 3 representantes: um pai e uma mãe rituais, e um substituto social na Terra. Nesse contexto, o pai e a mãe, serão responsáveis por cuidar do falecido e de sua alma, já seu substituto social, é designado para diversas tarefas durante o funeral e torna-se parte da família e portanto obtem o direito à comida e às suas providências Vale lembrar que o funeral é um dos mais importantes rituais realizados pelos Boe e que ele pode estender por muito tempo após a morte de um índio. Um fato interessante, é que a partir do momento em que foi morto, ele passa a ser visto como um animal - qualquer animal que possa ser predado por uma onça - e por esse motivo o seu substituto vivo - também conhecido como aroemaiwu - tem a tarefa de caçar uma onça, para recuperar o companheiro morto, por meio da vingança contra aquele felino que o matou (figurativamente). As partes (carner) do animal são então distribuídas à família do morto, e o couro da onça é dado ao membro mais velho, o qual compartilha-o com o restante dos parentes para que cada um durma uma noite sobre o mesmo. Ao final, este é devolvido ao ancião. O ritual funciona da mesma maneira para todos os indivíduos que morrem, porém, existe uma exceção que não permite a realização desses procedimentos, no caso em que o morto não tem nome, pois nesse caso, ele ainda não é considerado uma parte da tribo e então é simplesmente enterrado. Por fim, durante o tempo de execução do ritual, são feitas diversas comemorações como pescarias, caçadas e encontros. Entretanto, alguns procedimentos são postergados devido à morte, e entre ele pode-se citar o ritual de nomeação dos recém nascidos. Ainda em relação à pessoa morta, deve-se destacar dois pontos: Os pertences daquela pessoa são queimados - leia-se tudo que ele possuia, inclusive sua casa e plantações. O seu nome se torna um taboo, não devendo ser mencionado. Os rituais são uma constante na vida dos Bororo. Os principais ritos de passagem (em que as pessoas passam de uma categoria social a outra) são o de nominação, iniciação e funeral. De acordo com Novaes, "No ritual de nominação a criança é formalmente introduzida na sociedade Bororo de seu iedaga (o nominador é o irmão da mãe) e das mulheres do clã de seu pai, que a ornamentam para o ritual. Essas pessoas sintetizam de forma clara os atributos que formam a personalidade do homem Bororo e que integra de modo consistente aspectos jurídicos (transmitidos pelo iedada e associados à matrilinearidade) e aspectos de um caráter mais místico (associado à patrilinearidade) . Pelo nome, a criança passa a estar associada a uma categoria social - a linhagem de um clã - vinculada a um herói cultural da sociedade bororo, que, em tempos míticos, estabeleceu os fundamentos da vida social, a qual deve ser continuada por homens concretos. O funeral é o mais longo de todos os rituais bororo Os Bororo reconhecem um ampla série de "zonas e sub zonas ecológicas" no seu ambiente de exploração, sendo que as principais são: Bokú (cerrados), Boe Éna Jaka (transição) e Itúra (mata). Cada zona ecológica está associada a plantas, solos e animais específicos, representando um sistema integrado desses elementos e o Homem. Cada zona também apresenta subdivisões menores. O tamanho do território ocupado hoje pelos Bororos, ou seja, as 6 áreas mencionadas no item Localização, equivale a 1/300 do território original. Dessas seis, quatro terras indígenas já estão registradas e homologadas - Sangradouro, Tadarimana, Perigara e Meruri - uma está reservada pelo Serviço de Proteção ao Índio, mas foi invadida, sendo que hoje está ocupada por uma cidade - Jarudore - e a quinta que foi declarada terra indígena, mas está em revisão, pois sua demarcação foi derrubada por um decreto presidencial - Tereza(ou Teresa) Cristina. Wikipedia - Bororos Terras Indígenas Povos Indígenas no Brasil - Bororos Cultura e mito: Índios Bororos (Boe) Wikipedia - Bororos Terras Indígenas Povos Indígenas no Brasil - Bororos Cultura e mito: Índios Bororos (Boe)
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Wikiversidade - Disciplina: Cálculo II A integração é um processo que demanda certa habilidade e técnica, ele provê um meio indispensável para análises de cálculos diversos, além disso o meio de integrar certas funções deve ser exercitado até que sejamos capazes de absorver a sua essência. O problema da integração deve ser visto como uma análise que pode conduzir a resultados algébricos diversos, quando tomadas técnicas diversas, que concordam, porém, em resultado numérico. Devido à necessidade de exercício dessas técnicas que apresentaremos, teremos mais exemplos neste capítulo, uma ótima maneira de introduzir o conteúdo enquanto a teoria é exposta. A natureza diversa das formas de integrais nos obriga a fazer este estudo a parte, pois certas funções são peculiarmente difíceis de serem analisadas antes da utilização de algum artifício que permita sua simplificação, este é o objetivo deste capítulo: trazer ao leitor os processos de integração e as diversas possibilidades de simplificação de funções para a aplicação destes processos. A técnica de integração por partes consiste da utilização do conceito de diferencial inversa aplicado à fórmula da regra da diferencial do produto, ou seja: d ( u v ) = u d v + v d u {\displaystyle d(uv)=udv+vdu} Que após a antidiferencial se torna: ∫ d ( u v ) = ∫ u d v + ∫ v d u {\displaystyle \int d(uv)=\int udv+\int vdu} u v = ∫ u d v + ∫ v d u {\displaystyle uv=\int udv+\int vdu} E, portanto: ∫ u d v = u v − ∫ v d u {\displaystyle \int udv=uv-\int vdu} A utilização desta fórmula para melhorar o processo de integração implica a necessidade de uma breve explanação, o processo consiste em observar a função a ser integrada como sendo uma integral ∫ u d v {\displaystyle \int udv} , ou seja, devemos separar a função em duas partes: uma, chamamos de u, que consideraremos função primitiva e outra dv que será uma diferencial, desta forma, faremos a integração da parte dv para encontrar v e depois subtrairemos a integral da mesma com relação a diferncial de u: du. Parece um tanto incomun a princípio, porém após o hábito no uso da técnica, esta se torna muito útil. Outro fato deve ser explorado: como o processo demanda a integração da diferencial dv nos vem a questão sobre a necessidade de utilização da constante de antidiferenciação C, portanto façamos a verificação da fórmula utilizando-a: Se v = ∫ d v + C {\displaystyle v=\int dv+C} , ∫ u d v = u ( ∫ d v + C ) − ∫ ( ∫ d v + C ) d u {\displaystyle \int udv=u\left(\int dv+C\right)-\int \left(\int dv+C\right)du} ∫ u d v = u ( ∫ d v ) + u C − ( ∫ ( ∫ d v ) d u + u C ) {\displaystyle \int udv=u\left(\int dv\right)+uC-\left(\int \left(\int dv\right)du+uC\right)} ∫ u d v = u ( ∫ d v ) + u C − ∫ ( ∫ d v ) d u − u C {\displaystyle \int udv=u\left(\int dv\right)+uC-\int \left(\int dv\right)du-uC} ∫ u d v = u ( ∫ d v ) − ∫ ( ∫ d v ) d u {\displaystyle \int udv=u\left(\int dv\right)-\int \left(\int dv\right)du} ∫ u d v = u v − ∫ v d u {\displaystyle \int udv=uv-\int vdu} Ou seja, a constante é dispensável para o cálculo da integral que resulta em v. Utilização da integração por partes na resolução da integral do logaritmo natural: ∫ ln ( x ) d x {\displaystyle \int \ln(x)dx} Separamos a diferencial dx e a primitiva l n ( x ) {\displaystyle ln(x)} , procedendo as operações inversas: v = ∫ d x = x {\displaystyle v=\int dx=x} depois: u = ln ( x ) {\displaystyle u=\ln(x)} d u = 1 x d x {\displaystyle du={\frac {1}{x}}dx} Aplicando à fórmula de integração por partes: ∫ ln ( x ) d x = x ln ( x ) − ∫ x 1 x d x {\displaystyle \int \ln(x)dx=x\ln(x)-\int x{\frac {1}{x}}dx} ∫ ln ( x ) d x = x ln ( x ) − ∫ d x {\displaystyle \int \ln(x)dx=x\ln(x)-\int dx} ∫ ln ( x ) d x = x ln ( x ) − x {\displaystyle \int \ln(x)dx=x\ln(x)-x} ∫ ln ( x ) d x = x [ ln ( x ) − 1 ] + C {\displaystyle \int \ln(x)dx=x[\ln(x)-1]+C} Também há os que preferem simplificar mais, desta forma: ∫ ln ( x ) d x = x [ ln ( x ) − ln ( e ) ] {\displaystyle \int \ln(x)dx=x[\ln(x)-\ln(e)]} ∫ ln ( x ) d x = x [ ln ( x e ) ] {\displaystyle \int \ln(x)dx=x\left[\ln \left({\frac {x}{e}}\right)\right]} ∫ ln ( x ) d x = ln ( x e ) x + C {\displaystyle \int \ln(x)dx=\ln \left({\frac {x}{e}}\right)^{x}+C} Sendo C a constante de antidiferenciação. Utilização da integração por partes para encontrar a integral do arcseno: ∫ a r c s e n ( x ) d x {\displaystyle \int arcsen(x)dx} Separamos as partes e operamos para encontrar as respectivas inversas: v = ∫ d x = x {\displaystyle v=\int dx=x} depois: u = a r c s e n ( x ) {\displaystyle u=arcsen(x)} d u = d x 1 − x 2 {\displaystyle du={\frac {dx}{\sqrt {1-x^{2}}}}} Aplicando à fórmula da integração por partes: ∫ a r c s e n ( x ) d x = x ⋅ a r c s e n ( x ) − ∫ x 1 − x 2 d x {\displaystyle \int arcsen(x)dx=x\cdot arcsen(x)-\int {\frac {x}{\sqrt {1-x^{2}}}}dx} agora consideremos o seguinte: z = 1 − x 2 {\displaystyle z=1-x^{2}} d z = − 2 x d x {\displaystyle dz=-2xdx} d x = − d z 2 x {\displaystyle dx=-{\frac {dz}{2x}}} logo: ∫ a r c s e n ( x ) d x = x ⋅ a r c s e n ( x ) − ∫ x 1 − x 2 ( − d z 2 x ) {\displaystyle \int arcsen(x)dx=x\cdot arcsen(x)-\int {\frac {x}{\sqrt {1-x^{2}}}}\left(-{\frac {dz}{2x}}\right)} ∫ a r c s e n ( x ) d x = x ⋅ a r c s e n ( x ) + 1 2 ⋅ ∫ 1 z d z {\displaystyle \int arcsen(x)dx=x\cdot arcsen(x)+{\frac {1}{2}}\cdot \int {\frac {1}{\sqrt {z}}}dz} ∫ a r c s e n ( x ) d x = x ⋅ a r c s e n ( x ) + z {\displaystyle \int arcsen(x)dx=x\cdot arcsen(x)+{\sqrt {z}}} Portanto: ∫ a r c s e n ( x ) d x = x ⋅ a r c s e n ( x ) + 1 − x 2 + C {\displaystyle \int arcsen(x)dx=x\cdot arcsen(x)+{\sqrt {1-x^{2}}}+C} Sendo C a nossa tradicional constante de antidiferenciação. Utilização da integração por partes para encontrar a integral do arccosseno: ∫ a r c c o s ( x ) d x {\displaystyle \int arccos(x)dx} Separamos as partes e operamos para encontrar as respectivas inversas: v = ∫ d x = x {\displaystyle v=\int dx=x} depois: u = a r c c o s ( x ) {\displaystyle u=arccos(x)} d u = − d x 1 − x 2 {\displaystyle du=-{\frac {dx}{\sqrt {1-x^{2}}}}} Aplicando à fórmula da integração por partes: ∫ a r c c o s ( x ) d x = x ⋅ a r c c o s ( x ) + ∫ x 1 − x 2 d x {\displaystyle \int arccos(x)dx=x\cdot arccos(x)+\int {\frac {x}{\sqrt {1-x^{2}}}}dx} agora consideremos o seguinte: z = 1 − x 2 {\displaystyle z=1-x^{2}} d z = − 2 x d x {\displaystyle dz=-2xdx} d x = − d z 2 x {\displaystyle dx=-{\frac {dz}{2x}}} logo: ∫ a r c c o s ( x ) d x = x ⋅ a r c c o s ( x ) + ∫ x 1 − x 2 ( − d z 2 x ) {\displaystyle \int arccos(x)dx=x\cdot arccos(x)+\int {\frac {x}{\sqrt {1-x^{2}}}}\left(-{\frac {dz}{2x}}\right)} ∫ a r c c o s ( x ) d x = x ⋅ a r c c o s ( x ) − 1 2 ⋅ ∫ 1 z d z {\displaystyle \int arccos(x)dx=x\cdot arccos(x)-{\frac {1}{2}}\cdot \int {\frac {1}{\sqrt {z}}}dz} ∫ a r c c o s ( x ) d x = x ⋅ a r c c o s ( x ) − z {\displaystyle \int arccos(x)dx=x\cdot arccos(x)-{\sqrt {z}}} Portanto: ∫ a r c c o s ( x ) d x = x ⋅ a r c c o s ( x ) − 1 − x 2 + C {\displaystyle \int arccos(x)dx=x\cdot arccos(x)-{\sqrt {1-x^{2}}}+C} Sendo C a nossa tradicional constante de antidiferenciação. Utilizando a integração por partes para encontrar a integral do arctangente: ∫ a r c t g ( x ) d x {\displaystyle \int arctg(x)dx} Separando as partes e operando as inversas: ∫ d x = x {\displaystyle \int dx=x} e d [ a r c t g ( x ) ] d x = 1 1 + x 2 {\displaystyle {\frac {d[arctg(x)]}{dx}}={\frac {1}{1+x^{2}}}} Aplicamos a fórmula da integração por partes: ∫ a r c t g ( x ) d x = x ⋅ a r c t g ( x ) − ∫ x d x 1 + x 2 {\displaystyle \int arctg(x)dx=x\cdot arctg(x)-\int {\frac {x\ dx}{1+x^{2}}}} Por outro lado: u = 1 + x 2 {\displaystyle u=1+x^{2}} d u = 2 x d x {\displaystyle du=2x\ dx} onde podemos extrair: x d x = d u 2 {\displaystyle x\ dx={\frac {du}{2}}} voltando ao desenvolvimento da integral: ∫ a r c t g ( x ) d x = x ⋅ a r c t g ( x ) − ∫ d u 2 u {\displaystyle \int arctg(x)dx=x\cdot arctg(x)-\int {\frac {du}{2u}}} ∫ a r c t g ( x ) d x = x ⋅ a r c t g ( x ) − 1 2 ln | u | {\displaystyle \int arctg(x)dx=x\cdot arctg(x)-{\frac {1}{2}}\ln |u|} ∫ a r c t g ( x ) d x = x ⋅ a r c t g ( x ) − 1 2 ln ( 1 + x 2 ) {\displaystyle \int arctg(x)dx=x\cdot arctg(x)-{\frac {1}{2}}\ln(1+x^{2})} Portanto: ∫ a r c t g ( x ) d x = x ⋅ a r c t g ( x ) − ln 1 + x 2 + C {\displaystyle \int arctg(x)dx=x\cdot arctg(x)-\ln {\sqrt {1+x^{2}}}+C} Novamente, temos C como contante de antidiferenciação. Este é um exemplo que nos revela uma função claramente divisível em duas partes: ∫ x 2 e x d x {\displaystyle \int x^{2}e^{x}dx} Considerando as partes: u = x 2 {\displaystyle u=x^{2}} d u = 2 x d x {\displaystyle du=2xdx} e: v = e x {\displaystyle v=e^{x}} Substituindo na fórmula de integração por partes: x 2 e x − 2 ∫ x e x d x {\displaystyle x^{2}e^{x}-2\int xe^{x}dx} O segundo lado desta expressão pode ser novamente simplificado, aplicando a integração por partes mais uma vez: x 2 e x − ( 2 e x x − 2 ∫ e x d x ) {\displaystyle x^{2}e^{x}-\left(2e^{x}x-2\int e^{x}dx\right)} x 2 e x − 2 x e x + 2 e x {\displaystyle x^{2}e^{x}-2xe^{x}+2e^{x}} Portanto: ∫ x 2 e x d x = e x ( x 2 − 2 x + 2 ) + C {\displaystyle \int x^{2}e^{x}dx=e^{x}(x^{2}-2x+2)+C} Utilizando a integração por partes para resolução da integral de secantes com expoente maior que 2: ∫ s e c 3 ( x ) d x {\displaystyle \int sec^{3}(x)dx} Podemos fazer: ∫ s e c ( x ) ⋅ s e c 2 ( x ) d x {\displaystyle \int sec(x)\cdot sec^{2}(x)dx} E aplicar a integração por partes: ∫ s e c 3 ( x ) d x = s e c ( x ) t g ( x ) − ∫ t g ( x ) [ s e c ( x ) t g ( x ) ] d x {\displaystyle \int sec^{3}(x)dx=sec(x)tg(x)-\int tg(x)[sec(x)tg(x)]dx} ∫ s e c 3 ( x ) d x = s e c ( x ) t g ( x ) − ∫ s e c ( x ) t g 2 ( x ) d x {\displaystyle \int sec^{3}(x)dx=sec(x)tg(x)-\int sec(x)tg^{2}(x)dx} ∫ s e c 3 ( x ) d x = s e c ( x ) t g ( x ) − ∫ s e c ( x ) [ s e c 2 ( x ) − 1 ] d x {\displaystyle \int sec^{3}(x)dx=sec(x)tg(x)-\int sec(x)[sec^{2}(x)-1]dx} ∫ s e c 3 ( x ) d x = s e c ( x ) t g ( x ) − ∫ s e c 3 ( x ) d x + ∫ s e c ( x ) d x {\displaystyle \int sec^{3}(x)dx=sec(x)tg(x)-\int sec^{3}(x)dx+\int sec(x)dx} 2 ∫ s e c 3 ( x ) d x = s e c ( x ) t g ( x ) + ∫ s e c ( x ) d x {\displaystyle 2\int sec^{3}(x)dx=sec(x)tg(x)+\int sec(x)dx} 2 ∫ s e c 3 ( x ) d x = s e c ( x ) t g ( x ) + ln | s e c ( x ) + t g ( x ) | {\displaystyle 2\int sec^{3}(x)dx=sec(x)tg(x)+\ln |sec(x)+tg(x)|} E finalmente: ∫ s e c 3 ( x ) d x = 1 2 s e c ( x ) t g ( x ) + 1 2 ln | s e c ( x ) + t g ( x ) | + C {\displaystyle \int sec^{3}(x)dx={\frac {1}{2}}sec(x)tg(x)+{\frac {1}{2}}\ln |sec(x)+tg(x)|+C} Com C constante. A existência de relações algébricas que nos levam a arcos nos traz a possibilidade de converter uma expressão algébrica, conseqüentemente uma função algébrica, em uma função trigonométrica. A possibilidade de lidar com certas funções de forma trigonométrica nos traz a possibilidade de utilizar os artifícios das identidades para a simplificação dessas funções. Três funções algébricas têm semelhanças com funções trigonométricas que são notoriamente úteis para a simplificação de algumas funções, elas são: y = a 2 + x 2 {\displaystyle y={\sqrt {a^{2}+x^{2}}}} y = a 2 − x 2 {\displaystyle y={\sqrt {a^{2}-x^{2}}}} y = x 2 − a 2 {\displaystyle y={\sqrt {x^{2}-a^{2}}}} Sendo "a" constante. Note que as expressões são meramente relações quadráticas que descendem da relação quadrática entre todos os lados de um mesmo triângulo: a 2 = b 2 + c 2 {\displaystyle a^{2}=b^{2}+c^{2}} , se escolhermos um par (variável,constante) e substituirmos na equação teremos as expressões acima como resultantes, teremos uma variável dependente para cada par (variável,constante), por exemplo: se fizermos b = x {\displaystyle b=x} , c = c o n s t a n t e ( a ) {\displaystyle c=constante(a)} e a = y {\displaystyle a=y} teremos a expressão (2) como resultante (y). Imagine que temos uma nova variável θ {\displaystyle \theta } e que: f ( x ) = a 2 − x 2 {\displaystyle f(x)={\sqrt {a^{2}-x^{2}}}} Sendo: x = a s e n ( θ ) {\displaystyle x=a\ sen(\theta )} Podemos dizer que: f ( θ ) = a 2 − [ a s e n ( θ ) ] 2 {\displaystyle f(\theta )={\sqrt {a^{2}-\left[a\ sen(\theta )\right]^{2}}}} f ( θ ) = a 2 − a 2 s e n 2 ( θ ) {\displaystyle f(\theta )={\sqrt {a^{2}-a^{2}\ sen^{2}(\theta )}}} f ( θ ) = a 1 − s e n 2 ( θ ) {\displaystyle f(\theta )=a\ {\sqrt {1-sen^{2}(\theta )}}} f ( θ ) = a c o s 2 ( θ ) {\displaystyle f(\theta )=a\ {\sqrt {cos^{2}(\theta )}}} Portanto: f ( θ ) = a c o s ( θ ) {\displaystyle f(\theta )=a\ cos(\theta )} quando f ( x ) = a 2 − x 2 {\displaystyle f(x)={\sqrt {a^{2}-x^{2}}}} e x = a s e n ( θ ) {\displaystyle x=a\ sen(\theta )} O exposto acima encontra respaudo no fato de que a expressão é simplesmente a tradução da relação métrica de um triângulo retângulo para definição do cosseno a partir do seno, como segue: Ficheiro:Transftrig.png Se fizermos a comparação entre as funções e o gráfico acima, substituindo as variáveis e constantes de acordo com a função dada, teremos o seguinte: Na função y = a 2 + x 2 , x {\displaystyle y={\sqrt {a^{2}+x^{2}}},\quad x} é uma tangente; Na função y = a 2 − x 2 , x {\displaystyle y={\sqrt {a^{2}-x^{2}}},\quad x} é um seno; Na função y = x 2 − a 2 , x {\displaystyle y={\sqrt {x^{2}-a^{2}}},\quad x} é uma secante. O que nos dá as substituições: Agora, considere o fato de que a função f ( x ) = 1 a 2 − x 2 {\displaystyle f(x)={\frac {1}{\sqrt {a^{2}-x^{2}}}}} tem como integral a função F ( x ) {\displaystyle F(x)} , então podemos fazer: F ( x ) = ∫ 1 a 2 − x 2 d x {\displaystyle F(x)=\int {\frac {1}{\sqrt {a^{2}-x^{2}}}}dx} Uma vez, que pela análise anterior já sabemos que quando fazemos x = a s e n ( θ ) {\displaystyle x=asen(\theta )} temos: f ( θ ) = 1 a ⋅ c o s ( θ ) {\displaystyle f(\theta )={\frac {1}{a\cdot cos(\theta )}}} então: F ( θ ) = ∫ 1 a ⋅ c o s ( θ ) d x {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {1}{a\cdot cos(\theta )}}dx} Temos que encontrar d x {\displaystyle dx} : x = a ⋅ s e n ( θ ) {\displaystyle x=a\cdot sen(\theta )} d x = a ⋅ c o s ( θ ) d θ {\displaystyle dx=a\cdot cos(\theta )d{\theta }} O que nos revela algo interessante: F ( θ ) = ∫ 1 a ⋅ c o s ( θ ) ⋅ a ⋅ c o s ( θ ) d θ {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {1}{a\cdot cos(\theta )}}\cdot a\cdot cos(\theta )d{\theta }} F ( θ ) = ∫ d θ {\displaystyle F(\theta )=\int d{\theta }} Ou seja: F ( θ ) = θ + C {\displaystyle F(\theta )=\theta +C} Logo: F ( x ) = a r c s e n ( x a ) + C {\displaystyle F(x)=arcsen\left({\frac {x}{a}}\right)+C} Seja a função: f ( x ) = 1 4 − x 2 {\displaystyle f(x)={\frac {1}{\sqrt {4-x^{2}}}}} , calculemos a sua integral por substituição trigonométrica: F ( x ) = ∫ d x 4 − x 2 {\displaystyle F(x)=\int {\frac {dx}{\sqrt {4-x^{2}}}}} Fazendo a transformação de variáveis: x = 2 ⋅ s e n ( θ ) {\displaystyle x=2\cdot sen(\theta )} d x = 2 ⋅ c o s ( θ ) d θ {\displaystyle dx=2\cdot cos(\theta )d{\theta }} A integral será: F ( θ ) = ∫ 2 ⋅ c o s ( θ ) d θ 4 − [ 2 ⋅ s e n ( θ ) ] 2 {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {2\cdot cos(\theta )d{\theta }}{\sqrt {4-\left[2\cdot sen(\theta )\right]^{2}}}}} F ( θ ) = ∫ 2 ⋅ c o s ( θ ) d θ 2 1 − s e n 2 ( θ ) {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {2\cdot cos(\theta )d{\theta }}{2{\sqrt {1-sen^{2}(\theta )}}}}} F ( θ ) = ∫ c o s ( θ ) d θ c o s ( θ ) {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {cos(\theta )d{\theta }}{cos(\theta )}}} F ( θ ) = ∫ d θ {\displaystyle F(\theta )=\int d{\theta }} F ( θ ) = θ {\displaystyle F(\theta )=\theta } Como: x = 2 s e n ( θ ) {\displaystyle x=2sen(\theta )} θ = a r c s e n ( x 2 ) {\displaystyle \theta =arcsen\left({\frac {x}{2}}\right)} Portanto: F ( x ) = a r c s e n ( x 2 ) + C {\displaystyle F(x)=arcsen\left({\frac {x}{2}}\right)+C} Sendo C a constante de antidiferenciação. Seja a função: f ( x ) = 1 x 2 − 9 {\displaystyle f(x)={\frac {1}{\sqrt {x^{2}-9}}}} , calculemos a sua integral por substituição trigonométrica: Se F ( x ) = ∫ d x x 2 − 9 {\displaystyle F(x)=\int {\frac {dx}{\sqrt {x^{2}-9}}}} Introduzimos a variável angular θ {\displaystyle \theta } , de forma que: x = 3 s e c ( θ ) {\displaystyle x=3sec(\theta )} e sua diferencial: d x = 3 s e c ( θ ) t g ( θ ) d θ {\displaystyle dx=3sec(\theta )tg(\theta )d{\theta }} Substituindo na equação anterior: F ( θ ) = ∫ 3 s e c ( θ ) t g ( θ ) d θ 9 s e c 2 ( θ ) − 9 {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {3sec(\theta )tg(\theta )d{\theta }}{\sqrt {9sec^{2}(\theta )-9}}}} F ( θ ) = ∫ 3 s e c ( θ ) t g ( θ ) d θ 3 s e c 2 ( θ ) − 1 {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {3sec(\theta )tg(\theta )d{\theta }}{3{\sqrt {sec^{2}(\theta )-1}}}}} F ( θ ) = ∫ s e c ( θ ) t g ( θ ) d θ t g ( θ ) {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {sec(\theta )tg(\theta )d{\theta }}{tg(\theta )}}} F ( θ ) = ∫ s e c ( θ ) d θ {\displaystyle F(\theta )=\int sec(\theta )d{\theta }} F ( θ ) = ln | s e c ( θ ) + t g ( θ ) | {\displaystyle F(\theta )=\ln \left|sec(\theta )+tg({\theta })\right|} Retornando a função ao domínio da variável x: F ( x ) = ln | x 3 + x 2 − 9 3 | {\displaystyle F(x)=\ln \left|{\frac {x}{3}}+{\frac {\sqrt {x^{2}-9}}{3}}\right|} F ( x ) = ln | 1 3 ⋅ ( x + x 2 − 9 ) | {\displaystyle F(x)=\ln \left|{\frac {1}{3}}\cdot \left(x+{\sqrt {x^{2}-9}}\right)\right|} Portanto: F ( x ) = ln ( 1 3 ) + ln | x + x 2 − 9 | + C {\displaystyle F(x)=\ln \left({\frac {1}{3}}\right)+\ln \left|x+{\sqrt {x^{2}-9}}\right|+C} Sendo C a constante de antidiferenciação. Seja a função: f ( x ) = 1 x 2 + 16 {\displaystyle f(x)={\frac {1}{\sqrt {x^{2}+16}}}} , calculemos a sua integral por substituição trigonométrica: Se F ( x ) = ∫ d x x 2 + 16 {\displaystyle F(x)=\int {\frac {dx}{\sqrt {x^{2}+16}}}} Introduzimos a variável angular θ {\displaystyle \theta } , de forma que: x = 4 t g ( θ ) {\displaystyle x=4tg(\theta )} e sua diferencial: d x = 4 s e c 2 ( θ ) d θ {\displaystyle dx=4sec^{2}(\theta )d{\theta }} Substituindo na equação anterior: F ( θ ) = ∫ 4 s e c 2 ( θ ) d θ 16 t g 2 ( θ ) + 16 {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {4sec^{2}(\theta )d{\theta }}{\sqrt {16tg^{2}(\theta )+16}}}} F ( θ ) = ∫ 4 s e c 2 ( θ ) d θ 4 t g 2 ( θ ) + 1 {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {4sec^{2}(\theta )d{\theta }}{4{\sqrt {tg^{2}(\theta )+1}}}}} F ( θ ) = ∫ s e c 2 ( θ ) d θ s e c ( θ ) {\displaystyle F(\theta )=\int {\frac {sec^{2}(\theta )d{\theta }}{sec(\theta )}}} F ( θ ) = ∫ s e c ( θ ) d θ {\displaystyle F(\theta )=\int sec(\theta )d{\theta }} F ( θ ) = ln | s e c ( θ ) + t g ( θ ) | {\displaystyle F(\theta )=\ln \left|sec(\theta )+tg({\theta })\right|} Retornando a função ao domínio da variável x: F ( x ) = ln | x 4 + x 2 + 16 4 | {\displaystyle F(x)=\ln \left|{\frac {x}{4}}+{\frac {\sqrt {x^{2}+16}}{4}}\right|} F ( x ) = ln | 1 4 ⋅ ( x + x 2 + 16 ) | {\displaystyle F(x)=\ln \left|{\frac {1}{4}}\cdot \left(x+{\sqrt {x^{2}+16}}\right)\right|} Portanto: F ( x ) = ln ( 1 4 ) + ln | x + x 2 + 16 | + C {\displaystyle F(x)=\ln \left({\frac {1}{4}}\right)+\ln \left|x+{\sqrt {x^{2}+16}}\right|+C} Sendo C a constante de antidiferenciação. Denominadores de segundo grau ou mais são um pouco mais problemáticos quando queremos definir uma integral, por exemplo: Seja a função: f ( x ) = 1 x 2 + x − 2 {\displaystyle f(x)={\frac {1}{x^{2}+x-2}}} É possível demonstrar que a função pode ser fatorada da seguinte forma: f ( x ) = A x − r 1 + B x − r 2 {\displaystyle f(x)={\frac {A}{x-r_{1}}}+{\frac {B}{x-r_{2}}}} Onde A e B são os fatores a serem definidos; o processo para definí-los será explicado mais adiante e r 1 , r 2 {\displaystyle r_{1},r_{2}} são as raizes da equação formada a partir do denominador quando o igualamos a zero. Porém a demonstração disto está fora do escopo deste livro, deve ser tratado na algebra avançada. Em todo caso, o teorema é bastante útil para a simplificação de tais funções. As funções racionais do formato: f ( x ) = P n P d {\displaystyle f(x)={\frac {P_{n}}{P_{d}}}} têm uma característica bem interessante, os seus denominadores P d {\displaystyle P_{d}} , quando fatorados em partes lineares e quadráticas permitem que possamos escrever a referida função como uma soma: f ( x ) = x − a 1 k 1 x n + k 2 x n − 1 + k 3 x n − 2 + ⋯ + k n {\displaystyle f(x)={\frac {x-a_{1}}{k_{1}x^{n}+k_{2}x^{n-1}+k_{3}x^{n-2}+\dots +k_{n}}}} f ( x ) = A x − r 1 + B x − r 2 + C x − r 3 + ⋯ + V n x − r n {\displaystyle f(x)={\frac {A}{x-r_{1}}}+{\frac {B}{x-r_{2}}}+{\frac {C}{x-r_{3}}}+\cdots +{\frac {V_{n}}{x-r_{n}}}} Seja a função f ( x ) = 1 x 2 + x − 2 {\displaystyle f(x)={\frac {1}{x^{2}+x-2}}} , podemos simplificá-la desta forma: Considerando as raizes da equação x 2 + x − 2 = 0 {\displaystyle x^{2}+x-2=0} , podemos dizer que: f ( x ) = A x + 2 + B x − 1 {\displaystyle f(x)={\frac {A}{x+2}}+{\frac {B}{x-1}}} Os fatores A , B {\displaystyle A,B} são calculados fazendo: 1 x 2 + x − 2 = A ( x − 1 ) + B ( x + 2 ) x 2 + x − 2 {\displaystyle {\frac {1}{x^{2}+x-2}}={\frac {A(x-1)+B(x+2)}{x^{2}+x-2}}} 1 = A ( x − 1 ) + B ( x + 2 ) {\displaystyle 1={A}(x-1)+{B}(x+2)} logo, as raizes permitem: A ( x − 1 ) + B ( x + 2 ) = 1 {\displaystyle A(x-1)+B(x+2)=1} , então temos que admitir que ao analisar cada raiz: Quando x = − 2 {\displaystyle x=-2} : A [ ( − 2 ) − 1 ] = 1 {\displaystyle A[(-2)-1]=1} A = − 1 3 {\displaystyle A=-{\frac {1}{3}}} Quando x = 1 {\displaystyle x=1} : B [ ( 1 ) + 2 ] = 1 {\displaystyle B[(1)+2]=1} B = 1 3 {\displaystyle B={\frac {1}{3}}} então, podemos fazer: 1 x 2 + x − 2 = 1 3 ( x − 1 ) − 1 3 ( x + 2 ) {\displaystyle {\frac {1}{x^{2}+x-2}}={\frac {1}{3(x-1)}}-{\frac {1}{3(x+2)}}} O artifício de encontrar componentes lineares para substituir os denominadores, como exposto no tópico anterior, permite uma boa simplificação de integrais com denominadores polinomiais de graus superiores, porém ainda depende da determinação das raízes do polinômio dos denominadores, o que limita a nossa capacidade de resolução aos polinômios biquadráticos. Sem levar em conta este fato, podemos simplificar a integral para uma boa parcela de problemas que apresentam estes formatos de expressões. Vejamos o caso anterior: A função: F ( x ) = ∫ d x x 2 + x − 2 {\displaystyle F(x)=\int {\frac {dx}{x^{2}+x-2}}} , pode ser substituida por: F ( x ) = ∫ d x 3 ( x − 1 ) − ∫ d x 3 ( x + 2 ) {\displaystyle F(x)=\int {\frac {dx}{3(x-1)}}-\int {\frac {dx}{3(x+2)}}} O que nos permite fazer: F ( x ) = ln | x − 1 x + 2 | 1 3 + C {\displaystyle F(x)=\ln \left|{\frac {x-1}{x+2}}\right|^{\frac {1}{3}}+C} Com C Constante. Utilizando a decomposição de funções racionais em funções de denominadores lineares para a simplificação de integrais. Seja a função: f ( x ) = x 3 − 4 x 2 + 2 x + 5 x 2 + x − 6 d x {\displaystyle f(x)={\frac {x^{3}-4x^{2}+2x+5}{x^{2}+x-6}}dx} Encontremos a integral: F ( x ) = ∫ f ( x ) d x {\displaystyle F(x)=\int f(x)dx} Devemos simplificar a função, para isto podemos efetuar a divisão polinomial, que resulta: x − 5 + 13 x − 25 x 2 + x − 6 {\displaystyle x-5+{\frac {13x-25}{x^{2}+x-6}}} Ainda resta uma parte fracionária que podemos decompor usando o método que já vimos neste capítulo: 13 x − 25 x 2 + x − 6 {\displaystyle {\frac {13x-25}{x^{2}+x-6}}} As raízes nos revelam que: x 2 + x − 6 = ( x + 3 ) ( x − 2 ) {\displaystyle x^{2}+x-6=(x+3)(x-2)} logo podemos fazer: 13 x − 25 x 2 + x − 6 = A x + 3 + B x − 2 {\displaystyle {\frac {13x-25}{x^{2}+x-6}}={\frac {A}{x+3}}+{\frac {B}{x-2}}} ou 13 x − 25 = A ( x − 2 ) + B ( x + 3 ) {\displaystyle 13x-25={A}(x-2)+{B}(x+3)} Analisando os valores da equação quando x se iguala as raízes: Para x = 2 {\displaystyle x=2} : 13 ⋅ ( 2 ) − 25 = B ( 2 + 3 ) {\displaystyle 13\cdot (2)-25=B(2+3)} B = 1 5 {\displaystyle B={\frac {1}{5}}} Para x = − 3 {\displaystyle x=-3} : 13 ⋅ ( − 3 ) − 25 = A ( − 3 − 2 ) {\displaystyle 13\cdot (-3)-25=A(-3-2)} A = 64 5 {\displaystyle A={\frac {64}{5}}} Podemos concluir que: 13 x − 25 x 2 + x − 6 = 64 5 ( x + 3 ) + 1 5 ( x − 2 ) {\displaystyle {\frac {13x-25}{x^{2}+x-6}}={\frac {64}{5(x+3)}}+{\frac {1}{5(x-2)}}} Desta forma temos a função simplificada: f ( x ) = x − 5 + 64 5 ( x + 3 ) + 1 5 ( x − 2 ) {\displaystyle f(x)=x-5+{\frac {64}{5(x+3)}}+{\frac {1}{5(x-2)}}} Podemos integrá-la: ∫ f ( x ) d x = ∫ x d x − ∫ 5 d x + ∫ 64 5 ( x + 3 ) d x + ∫ 1 5 ( x − 2 ) d x {\displaystyle \int f(x)dx=\int xdx-\int 5dx+\int {\frac {64}{5(x+3)}}dx+\int {\frac {1}{5(x-2)}}dx} F ( x ) = 1 2 x 2 − 5 x + 64 5 ln | x + 3 | + 1 5 ln | x − 2 | {\displaystyle F(x)={\frac {1}{2}}x^{2}-5x+{\frac {64}{5}}\ln |x+3|+{\frac {1}{5}}\ln |x-2|} F ( x ) = 1 2 x 2 − 5 x + ln | ( x + 3 ) 64 5 | + ln | ( x − 2 ) 1 5 | {\displaystyle F(x)={\frac {1}{2}}x^{2}-5x+\ln \left|(x+3)^{\frac {64}{5}}\right|+\ln \left|(x-2)^{\frac {1}{5}}\right|} F ( x ) = 1 2 x 2 − 5 x + ln | ( x + 3 ) 64 5 ( x − 2 ) 1 5 | {\displaystyle F(x)={\frac {1}{2}}x^{2}-5x+\ln \left|(x+3)^{\frac {64}{5}}(x-2)^{\frac {1}{5}}\right|} Portanto: F ( x ) = 1 2 x 2 − 5 x + ln | ( x + 3 ) 64 5 ( x − 2 ) 1 5 | + C {\displaystyle F(x)={\frac {1}{2}}x^{2}-5x+\ln \left|(x+3)^{\frac {64}{5}}(x-2)^{\frac {1}{5}}\right|+C} Sendo C a constante de antidiferenciação. A segunda categoria de funções racionais às quais temos que nos aplicar são as que dão origem a denominadores quadráticos. Quando não temos como encontrar as raizes de certos denominadores quadráticos podemos mantê-los e utilizar a seguinte substituição: k n x n + k n − 1 x n − 1 + ⋯ + k 0 a x 2 + b x + c = A x + B a x 2 + b x + c {\displaystyle {\frac {k_{n}x^{n}+k_{n-1}x^{n-1}+\cdots +k_{0}}{ax^{2}+bx+c}}={\frac {Ax+B}{ax^{2}+bx+c}}} O teorema que estabelece esta relação faz parte da álgebra avançada, portanto não entraremos em detalhe neste livro, porém faremos uso de suas consequências como forma de simplificação, como fizemos com a decomposição de denominadores em fatores lineares vista na seção anterior. A melhor maneira de definir a parte A x + B {\displaystyle Ax+B} é substituir a variável x nesta fazendo-a igual a derivada do denominador, ou seja: A x + B = A ( 2 a x + b ) + B {\displaystyle Ax+B=A(2ax+b)+B} k n x n + k n − 1 x n − 1 + ⋯ + k 0 = A ( 2 a x + b ) + B {\displaystyle k_{n}x^{n}+k_{n-1}x^{n-1}+\cdots +k_{0}=A(2ax+b)+B} No lado esquerdo da equação acima, se houver variáveis de expoente maior que o maior expoente do lado direito devemos proceder uma simplificação efetuando a divisão dos polinômios, caso contrário teríamos: k 1 x + k 0 = A ( 2 a x + b ) + B {\displaystyle k_{1}x+k_{0}=A(2ax+b)+B} k 1 x + k 0 = 2 a A x + A b + B {\displaystyle k_{1}x+k_{0}=2aAx+Ab+B} Separamos cada fator de acordo com o grau da variável, obtendo: Para x → 2 a A = k 1 {\displaystyle x\quad \rightarrow \quad 2aA=k_{1}} Para x 0 → A b + B = k 0 {\displaystyle x^{0}\quad \rightarrow \quad Ab+B=k_{0}} logo: A = k 1 2 a {\displaystyle A={\frac {k_{1}}{2a}}} e B = k 0 − k 1 b 2 a {\displaystyle B=k_{0}-{\frac {k_{1}b}{2a}}} Porém em funções racionais mais comuns temos que lidar com funções com partes lineares e quadráticas, onde o processo de encontrar os valores para A , B {\displaystyle A,B} depende das outras partes envolvidas, para verificar o processo, vejamos o próximo exemplo... Utilizando a decomposição de funções racionais com denominadores quadráticos para simplificar o cálculo da integral. Seja a função: f ( x ) = x 4 + x 2 + x − 1 x 3 − x 2 + x − 1 {\displaystyle f(x)={\frac {x^{4}+x^{2}+x-1}{x^{3}-x^{2}+x-1}}} Calculemos a sua integral indefinida: F ( x ) = ∫ x 4 + x 2 + x − 1 x 3 − x 2 + x − 1 d x {\displaystyle F(x)=\int {\frac {x^{4}+x^{2}+x-1}{x^{3}-x^{2}+x-1}}dx} Antes de tudo façamos a simplificação dos polinômios, primeiro faremos a divisão simples do numerador pelo denominador: f ( x ) = x 4 + x 2 + x − 1 x 3 − x 2 + x − 1 {\displaystyle f(x)={\frac {x^{4}+x^{2}+x-1}{x^{3}-x^{2}+x-1}}} f ( x ) = x + 1 + x 2 + x x 3 − x 2 + x − 1 {\displaystyle f(x)=x+1+{\frac {x^{2}+x}{x^{3}-x^{2}+x-1}}} Da divisão separamos a parte do resto: x 2 + x x 3 − x 2 + x − 1 {\displaystyle {\frac {x^{2}+x}{x^{3}-x^{2}+x-1}}} Procedendo a decomposição dos fatores: x 2 + x x 3 − x 2 + x − 1 = x 2 + x ( x − 1 ) ( x 2 + 1 ) {\displaystyle {\frac {x^{2}+x}{x^{3}-x^{2}+x-1}}={\frac {x^{2}+x}{\left(x-1\right)\left(x^{2}+1\right)}}} Que nos permite fazer: x 2 + x x 3 − x 2 + x − 1 = A x − 1 + B ( 2 x ) + C x 2 + 1 {\displaystyle {\frac {x^{2}+x}{x^{3}-x^{2}+x-1}}={\frac {A}{x-1}}+{\frac {B(2x)+C}{x^{2}+1}}} x 2 + x = A ( x 2 + 1 ) + [ B ( 2 x ) + C ] ( x − 1 ) {\displaystyle x^{2}+x=A\left(x^{2}+1\right)+[B(2x)+C](x-1)} x 2 + x = ( A + 2 B ) x 2 + ( C − 2 B ) x + A − C {\displaystyle x^{2}+x=(A+2B)x^{2}+(C-2B)x+A-C} Quando separamos os fatores para cada variável de expoente correspondente em ambos os lados da equação, temos: { A + 2 B = 1 C − 2 B = 1 A − C = 0 {\displaystyle \left\{{\begin{matrix}A+2B&=&1\\C-2B&=&1\\A-C&=&0\end{matrix}}\right.} Resolvendo o sistema linear temos: A = 1 B = 0 C = 1 {\displaystyle {\begin{matrix}A&=&1\\B&=&0\\C&=&1\end{matrix}}} Podemos escrever a função como: f ( x ) = x + 1 + 1 x − 1 + 1 x 2 + 1 {\displaystyle f(x)=x+1+{\frac {1}{x-1}}+{\frac {1}{x^{2}+1}}} Agora podemos integrá-la: F ( x ) = ∫ x d x + ∫ d x + ∫ 1 x − 1 d x + ∫ 1 x 2 + 1 d x {\displaystyle F(x)=\int xdx+\int dx+\int {\frac {1}{x-1}}dx+\int {\frac {1}{x^{2}+1}}dx} F ( x ) = x 2 2 + x + ln | x − 1 | + ln ( x 2 + 1 ) 1 2 {\displaystyle F(x)={\frac {x^{2}}{2}}+x+\ln |x-1|+\ln \left(x^{2}+1\right)^{\frac {1}{2}}} Portanto: F ( x ) = x 2 2 + x + ln [ | x − 1 | ⋅ ( x 2 + 1 ) 1 2 ] + C {\displaystyle F(x)={\frac {x^{2}}{2}}+x+\ln \left[|x-1|\cdot \left(x^{2}+1\right)^{\frac {1}{2}}\right]+C} Com C constante. Se podemos fazer substituições trigonométricas em funções algébricas e existem funções hiperbólicas, por que não utilizar o mesmo método de substituição com funções hiperbólicas? Temos mais esta possibilidade para simplificar a integração de funções algébricas; Detalharemos nesta seção as formas de substituição com funções hiperbólicas, que podem ser uma valorosa ferramenta para a integração de funções mais complexas. Como conseqüência das derivadas de funções hiperbólicas inversas, temos as seguintes integrais: A técnica aqui exposta é semelhante à abordada na seção Transformando expressões algébricas em trigonométricas, a diferença básica está nas expressões a serem substituídas, uma vez que as identidades trigonométricas e hiperbólicas são sutilmente distintas, as expressões seguem a mesma tendência. Então vamos ver quais são as correspondentes algébricas para as funções hiperbólicas: Na função y = a 2 + x 2 , x {\displaystyle y={\sqrt {a^{2}+x^{2}}},\quad x} é um seno hiperbólico; Na função y = a 2 − x 2 , x {\displaystyle y={\sqrt {a^{2}-x^{2}}},\quad x} é uma tangente hiperbólica; Na função y = x 2 − a 2 , x {\displaystyle y={\sqrt {x^{2}-a^{2}}},\quad x} é uma cotangente hiperbólica. O que nos dá as substituições: Em todas as substituições consideramos um triângulo retângulo cujo vértice relacionado ao ângulo θ {\displaystyle \theta } faz parte de uma perspectiva hiperbólica, ou seja, o ângulo está em ( − ∞ , + ∞ ) {\displaystyle (-\infty ,+\infty )} , trata-se de uma abstração que pode ser comprovada em cálculo avançado, o nosso objetivo aqui é de fornecer as ferramentas necessárias para análises desse tipo. Considere a função: f ( x ) = 1 x 2 + a 2 {\displaystyle f(x)={\frac {1}{\sqrt {x^{2}+a^{2}}}}} e que sua integral seja: F ( x ) {\displaystyle F(x)} , então teremos: F ( x ) = ∫ d x x 2 + a 2 {\displaystyle F(x)=\int {\frac {dx}{\sqrt {x^{2}+a^{2}}}}} Concebemos uma nova variável θ {\displaystyle \theta } de forma que: x = a ⋅ s e n h ( θ ) {\displaystyle x=a\cdot senh(\theta )} conseqüentemente, sua diferencial é: d x = a ⋅ c o s h ( θ ) d θ {\displaystyle dx=a\cdot cosh(\theta )d{\theta }} Substituindo na equação inicial, temos: F ( x ) = ∫ a ⋅ c o s h ( θ ) d θ a 2 ⋅ s e n h 2 ( θ ) + a 2 {\displaystyle F(x)=\int {\frac {a\cdot cosh(\theta )d{\theta }}{\sqrt {a^{2}\cdot senh^{2}(\theta )+a^{2}}}}} F ( x ) = ∫ a ⋅ c o s h ( θ ) d θ a ⋅ s e n h 2 ( θ ) + 1 {\displaystyle F(x)=\int {\frac {a\cdot cosh(\theta )d{\theta }}{a\cdot {\sqrt {senh^{2}(\theta )+1}}}}} F ( x ) = ∫ a ⋅ c o s h ( θ ) d θ a ⋅ c o s h ( θ ) {\displaystyle F(x)=\int {\frac {a\cdot cosh(\theta )d{\theta }}{a\cdot cosh(\theta )}}} F ( x ) = ∫ d θ {\displaystyle F(x)=\int d{\theta }} Ou seja: F ( x ) = a r g s e n h ( x a ) {\displaystyle F(x)=argsenh\left({\frac {x}{a}}\right)} Porém, devido a natureza exponencial das funções hiperbólicas inversas, ainda podemos transformar esta equação na forma puramente logarítmica: F ( x ) = ln ( x a + x 2 a 2 + 1 ) {\displaystyle F(x)=\ln \left({\frac {x}{a}}+{\sqrt {{\frac {x^{2}}{a^{2}}}+1}}\right)} Finalmente: F ( x ) = ln ( x + x 2 + a 2 a ) {\displaystyle F(x)=\ln \left({\frac {x+{\sqrt {x^{2}+a^{2}}}}{a}}\right)} O problema da integração de funções racionais trigonométrica consiste, basicamente, na característica da complexibilização progressiva quando estas funções são submetidas às técnicas convencionais de substituição, no momento que tentamos substituir a expressão original temos que definir sua diferencial, o que implica a criação de mais um termo a ser incorporado a expressão original. Digamos que tenhamos que integrar a função: f ( x ) = 1 s e n ( x ) {\displaystyle f(x)={\frac {1}{sen(x)}}} Ao adotarmos a linha tradicional de substituições teremos: u = s e n ( x ) {\displaystyle u=sen(x)} e d u = c o s ( x ) d x {\displaystyle du=cos(x)dx} no entanto: u 2 = s e n 2 ( x ) {\displaystyle u^{2}=sen^{2}(x)} 1 − u 2 = 1 − s e n 2 ( x ) {\displaystyle 1-u^{2}=1-sen^{2}(x)} c o s 2 ( x ) = 1 − u 2 {\displaystyle cos^{2}(x)=1-u^{2}} c o s ( x ) = 1 − u 2 {\displaystyle cos(x)={\sqrt {1-u^{2}}}} logo teremos que integrar: f ( u ) = 1 u {\displaystyle f(u)={\frac {1}{u}}} de forma que: F ( u ) = ∫ d u u 1 − u 2 {\displaystyle F(u)=\int {\frac {du}{u{\sqrt {1-u^{2}}}}}} Que, pelo menos, é uma função algébrica pura, mas que ainda demanda um certo trabalho para ser integrada... Portanto concluimos que o processo de substituição de variáveis e diferenciais não ajuda muito. Nesta seção exporemos um método de substituição mais eficiente para estes casos. Apresentamos duas identidades que serão muito úteis para a simplifição de funções racionais trigonométricas, são elas: Seno em forma algébrica Cosseno em forma algébrica Basicamente são resultantes de um processo de substituição mais bem estruturado, para possibilitar a simplificação da integração. A identidade relacionada ao Cosseno é apresentada antes da relacionada ao seno pois será útil para a sua dedução. Considere a seguinte definição: t = t g ( 1 2 x ) {\displaystyle t=tg\left({\frac {1}{2}}x\right)} logo, é dedutível que: c o s ( x ) = 1 − t 2 1 + t 2 {\displaystyle cos(x)={\frac {1-t^{2}}{1+t^{2}}}} Demonstração: Considerando a identidade I-2 Cosseno da soma, temos, por conseqüência: c o s ( 2 u ) = c o s 2 ( u ) − s e n 2 ( u ) {\displaystyle cos(2u)=cos^{2}(u)-sen^{2}(u)} Se u = x 2 {\displaystyle u={\frac {x}{2}}} : c o s ( x ) = c o s 2 ( x 2 ) − s e n 2 ( x 2 ) {\displaystyle cos(x)=cos^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)-sen^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)} ou c o s ( x ) = 2 c o s 2 ( x 2 ) − 1 {\displaystyle cos(x)=2cos^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)-1} Por outro lado: t 2 = s e n 2 ( x 2 ) c o s 2 ( x 2 ) {\displaystyle t^{2}={\frac {sen^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)}{cos^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)}}} t 2 = 1 − c o s 2 ( x 2 ) c o s 2 ( x 2 ) {\displaystyle t^{2}={\frac {1-cos^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)}{cos^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)}}} ( t 2 + 1 ) c o s 2 ( x 2 ) = 1 {\displaystyle \left(t^{2}+1\right)cos^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)=1} c o s 2 ( x 2 ) = 1 1 + t 2 {\displaystyle cos^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)={\frac {1}{1+t^{2}}}} Substituindo na identidade temos: c o s ( x ) = 2 1 1 + t 2 − 1 {\displaystyle cos(x)=2{\frac {1}{1+t^{2}}}-1} que nos dá: c o s ( x ) = 1 − t 2 1 + t 2 {\displaystyle cos(x)={\frac {1-t^{2}}{1+t^{2}}}} Ainda considerando a definição: t = t g ( 1 2 x ) {\displaystyle t=tg\left({\frac {1}{2}}x\right)} também é dedutível que: s e n ( x ) = 2 t 1 + t 2 {\displaystyle sen(x)={\frac {2t}{1+t^{2}}}} Demonstração: Da identidade anterior: c o s ( x ) = 1 − t 2 1 + t 2 {\displaystyle cos(x)={\frac {1-t^{2}}{1+t^{2}}}} Da I-1 Identidade relacional básica: s e n ( x ) = 1 − c o s 2 ( x ) {\displaystyle sen(x)={\sqrt {1-cos^{2}(x)}}} Fazendo as substituições: s e n ( x ) = 1 − ( 1 − t 2 ) 2 ( 1 + t 2 ) 2 {\displaystyle sen(x)={\sqrt {1-{\frac {\left(1-t^{2}\right)^{2}}{\left(1+t^{2}\right)^{2}}}}}} s e n ( x ) = 1 + 2 t 2 + t 4 − ( 1 − 2 t 2 + t 4 ) ( 1 + t 2 ) 2 {\displaystyle sen(x)={\sqrt {\frac {1+2t^{2}+t^{4}-\left(1-2t^{2}+t^{4}\right)}{\left(1+t^{2}\right)^{2}}}}} s e n ( x ) = 4 t 2 ( 1 + t 2 ) 2 {\displaystyle sen(x)={\sqrt {\frac {4t^{2}}{\left(1+t^{2}\right)^{2}}}}} logo: s e n ( x ) = 2 t ( 1 + t 2 ) {\displaystyle sen(x)={\frac {2t}{\left(1+t^{2}\right)}}} Temos duas funções trigonométricas fundamentais na forma algébrica para substituir as originais na forma trigonométrica, porém para integrar as funções racionais substituindo-as por estas temos que encontrar uma diferencial correspondente para esta nova variável algébrica que criamos. Da definição inicial: t = t g ( x 2 ) {\displaystyle t=tg\left({\frac {x}{2}}\right)} Diferenciando: d t = 1 2 s e c 2 ( x 2 ) d x {\displaystyle dt={\frac {1}{2}}sec^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)dx} Da identidade I-14 Relacionando tangente e secante: d t = 1 2 [ 1 + t g 2 ( x 2 ) ] d x {\displaystyle dt={\frac {1}{2}}\left[1+tg^{2}\left({\frac {x}{2}}\right)\right]dx} d t = 1 2 ( 1 + t 2 ) d x {\displaystyle dt={\frac {1}{2}}\left(1+t^{2}\right)dx} de onde concluimos que: d x = 2 d t ( 1 + t 2 ) {\displaystyle dx={\frac {2dt}{\left(1+t^{2}\right)}}} Agora podemos encontrar a integral proposta no início da seção: F ( x ) = ∫ d x s e n ( x ) {\displaystyle F(x)=\int {\frac {dx}{sen(x)}}} para t = t g ( x 2 ) {\displaystyle t=tg\left({\frac {x}{2}}\right)} , temos: F ( x ) = ∫ 2 d t ( 1 + t 2 ) 2 t ( 1 + t 2 ) {\displaystyle F(x)=\int {\frac {\frac {2dt}{\left(1+t^{2}\right)}}{\frac {2t}{\left(1+t^{2}\right)}}}} ou seja: F ( x ) = ∫ d t t {\displaystyle F(x)=\int {\frac {dt}{t}}} Não é incrível? !!! F ( x ) = ln | t | {\displaystyle F(x)=\ln |t|} e F ( x ) = ln | t g ( x 2 ) | + C {\displaystyle F(x)=\ln \left|tg\left({\frac {x}{2}}\right)\right|+C} Jamais poderemos nos esquecer de C, a famigerada constante de antidiferenciação que tanto nos persegue. Para auxiliar nos cálculos, consulte a tabela de integrais na wikipédia acima: Índice anterior: Análise de funções elementares II | próximo: Indeterminação e integrais impróprias
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A administração pública possui os Poderes Administrativos para alcançar o fim almejado pelo Estado. O Poder Vinculado é aquele que a lei estabelece de forma precisa e em uma única hipótese, não dando espaço para o administrador decidir a respeito de sua conveniência e oportunidade. Ex: licença-maternidade (é obrigatória). O Poder Discricionário é aquele que a lei estabelece mais de uma alternativa para a decisão, portanto, há conveniênca e oportunidade. Ex: férias (o administrador poderá decidir se solicita o acúmulo do subordinado dependendo da necessidade). O Poder Hierárquico é o poder em que há relação de subordinação e crescente responsabilidade; tais como: dar ordens, fiscalizar o cumprimento, delegar atribuições, decidir conflitos e atribuições. O Poder Disciplinar é aquele em que há aplicação de uma sanção administrativa interna aos servidores e a demais pessoas que possuam vínculo jurídico com a administração. O Poder Regulamentar é o Poder dos Chefes do Executivo para que os atos normativos sejam secundários e possuam o objeto principal de cumprir uma determinada lei. O Poder de Polícia é a faculdade que goza o Estado para condicionar ou restringir o uso e gozo de bens, direitos, e atividades individuais em porl da coletividade. Tem três atributos CAD ( Coercebilidade, Autoexecutoriedade e discricionaridade).
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http://cdtagriculturaurbana.wordpress.com/2013/08/02/sementes-crioulas-esta-tudo-em-nossas-maos/ Sementes Crioulas: “Está tudo em nossas mãos” Na manhã do dia 29 de junho, o colorido das sementes deu tom ao amanhecer dos nossos agricultores urbanos na Praça Homero Silva. O técnico agrícola Maurício Queiroz, em torno de uma infinidade de cores, tamanhos, formatos, nomes e histórias, nos apresentou as sementes crioulas. Por Carolina Scheidecker au 1 A origem do nosso encantamento com tamanha diversidade agrícola acontece por uma razão bem triste para todos nós: ela está desaparecendo! A variabilidade de espécies vegetais é produto da cultura camponesa, ou seja, do modo como os pequenos agricultores veem e vivem o campo, manejando as sementes entre si, trocando e criando. E em uma sociedade higienizadora, que valoriza a padronização, o correto na prateleira do supermercado é um único tom de amarelo em todas as espigas de milho. O que poucos percebem, com assombro, é que essa prateleira é o retrato das escolhas que faz Mas...o que são sementes crioulas? semNos anos 50 são criadas as primeiras leis para regular a produção e a comercialização de sementes, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos. Na década de 60 e 70, esses mesmos países passam a exigir dos países em desenvolvimento – dentre eles o Brasil – a criação de medidas que garantiriam a produção de “sementes de qualidade”. Assim, inicia-se a intensa intervenção tecnológica na produção agrícola, agora mecanizada, submetida a insumos agrícolas (agrotóxicos) e com sementes produzidas e “geneticamente melhoradas” por especialistas. A quais custos? Onipresença de fertilizantes químicos e agrotóxicos na nossa alimentação, redução da diversidade biológica e o enfraquecimento da cultura campesina. Nesse contexto os agricultores tiveram suas sementes desqualificadas comercialmente e se viram forçados a comprar o pacote tecnológico de sementes, pagando royalties para as empresas produtoras, muitas vezes no ato da compra e da venda. Hoje, as sementes crioulas são sobretudo uma bandeira de resistência e defesa da autonomia do campo. É essencial que os agricultores voltem a ter em suas mãos as garantias de sua subsistência. Conforme a Lei de Sementes e Mudas de 2003 (Lei 10.711/03), a semente crioula foi reconhecida desde que trocada entre agricultores, nunca comercializada. A lei é uma vitória porém, o espaço é restrito e devemos nos empoderar dele! Apesar da bandeira de qualidade hasteada pela Revolução Verde dizer o contrário, quanto maior a diversidade agrícola, maior a segurança alimentar. A resistência aos transgênicos, portanto, deve se concentrar na ampliação da variedade de sementes pelo fortalecimento da troca entre agricultores, evitando assim que recorram à compra e as políticas de beneficiamento. Infelizmente no Brasil a produção de soja, milho e algodão já são transgênicas. Agricultura Urbana: qual é a nossa responsabilidade? Ao longo do sábado de oficina, Maurício nos apresentou o trabalho que realiza em conjunto com a Diocese de Santa Cruz do Sul no Rio Grande do Sul, fortalecendo a Rede de Sementes Crioulas entre os agricultores. Nos dias 21, 22 de Agosto haverá o Encontro dos Agricultores Produtores de Sementes no município de Cruzeiro do Sul/RS. A vinda do Maurício foi riquíssima! Além de espalharmos pela Praça da Nascente sementes de tanto valor biológico e social, saímos ainda mais das nossas “caixas”! Agricultura Urbana não é um chamado para nos distanciarmos do meio rural, muito pelo contrário. Agricultura Urbana é sobretudo refazer o laço da cidade com o campo, fortalecendo a rede de trocas de sementes, mudas e saberes com os agricultores, e dando visibilidade para uma luta que é coletiva: pela produção empoderada de alimentos saudáveis e realidades sociais justas e sustentáveis. “As sementes são a base da produção de alimentos do planeta. Quanto maior for a diversidade de sementes, maior será as nossas possibilidades de termos alimentos saudáveis. O que está em jogo em relação as sementes é possibilidade de termos alimentos verdadeiros, ecológicos. Quando uma empresa como a Monsanto que controla, por exemplo, 70% da produção de sementes de milho do planeta tem em suas mãos quaisquer sementes tem o controle de toda a nossa comida!” – MAURICIO QUEIROZ Dicas do Maurício 9180919384_f9ae300c50 Na cozinha: Para retirar a semente de um tomate maduro 1) Coar as sementes tirando toda polpa 2) Secagem a sombra em um primeiro momento, depois pode ir para o sol. 3) Conservar as sementes em um vidrinho bem fechado, longe do sol. Na horta: Arruda não espanta só mau olhado, mas também os bichinhos indesejáveis nas suas mudas! No supermercado: Desconfie de todos os produtos alimentares que contenham nomes impronunciáveis no seu rótulo! SAIBA MAIS Em Defesa da Comida: um manifesto de Michael Poullain - Nesse livro há os mandamentos para uma alimentação saudável como “não coma nada que não apodreça” e EU ESTUDOMUITO GOSTOMUITO DE LER E COMERMAS TAMBEM GOSTO DE DORMIR E AMO MUITO UMA MENINA QUE NEM LIGA PRA MIM MAS É A VIDA INFELIZMENTE. como alimento”. Fontes: Cartilhas sobre sementes crioulas produzidas pela Articulação Nacional de Agroecologia: A PRODUÇÃO DE SEMENTES REGISTRADAS – na nova Legislação brasileira de sementes e mudas http://www.asabrasil.org.br/UserFiles/File/semente%20registrada02.pdf SEMENTE CRIOULA É LEGAL – A nova Legislação brasileira de sementes e mudas http://www.asabrasil.org.br/UserFiles/File/semente%20crioula02.pdf
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30 Introdução ao Jornalismo Científico Introdução ao Jornalismo Científico/MoocIndex Introdução ao Jornalismo Científico/Modos de Organização e Financiamento dos Sistemas de Pesquisa, no Brasil e no Exterior/Pesquisadores: quem são, onde trabalham e quais as áreas de atuação Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão A plataforma Lattes, organizada pelo CNPq, mantém informações sobre as instituições e os pesquisadores brasileiros. O levantamento de 2016 mostra que o número de mestres e doutores cadastrados com era de 217.741, dos quais 83.321 com título de mestrado e 134.420 com título de doutorado. Entre os mestres, 44.337 eram mulheres e 38.984 eram homens. A situação se inverte entre os doutores: 70.567 são homens e 63.853 são mulheres. Entre os mestres, a área de conhecimento com mais gente é a de ciência sociais aplicadas, seguida pela de ciências humanas e pela de ciências da saúde. Entre os doutores, ciências humanas é a área com mais especialistas. Depois vêm ciências exatas e da terra, e ciências da saúde. Curiosamente, ciências sociais aplicadas, a área que mais têm mestres, é a quinta com mais doutores. As FAPs são instrumentos valiosos para a descentralização da ciência, tecnologia e inovação no país, ainda concentrada na região Sudeste, onde está a maior parte dos mestres e doutores e dos cursos de pós-graduação. A plataforma Lattes, base de dados do CNPq com registros de currículos de pesquisadores, grupos de pesquisa e instituições, fornece uma larga perspectiva sobre onde é realizada a pesquisa, assim como quem a realiza. Os 88.321 mestres e os 134.420 doutores estão distribuídos regionalmente assim: . Introdução ao Jornalismo Científico/Modos de Organização e Financiamento dos Sistemas de Pesquisa, no Brasil e no Exterior/Pesquisadores: quem são, onde trabalham e quais as áreas de atuação/quiz Nenhuma leitura adicional definida. Navegação Metodologia e Filosofia da Ciência Ciência e Filosofia Níveis de entendimento A metáfora científica Os elementos da metodologia científica: observação, hipótese, experimentação, análise e publicação Metodologia e comunicação História da Ciência e da Tecnologia Introdução Antes da Ciência, veio a Técnica A Técnica nas Primeiras Grandes Civilizações Grécia Antiga e Império Romano: enfim, Ciência O Islã e a Ciência grega Idade Média e o caminho para o Renascimento Científico O Renascimento Científico Ética da Ciência Protocolos éticos em pesquisas experimentais Reprodutibilidade Revisão por pares Práticas anticientíficas Temas Centrais da Ciência Contemporânea Cérebro estatístico Modelagem de neurônios Redes sociais Ciência aberta Modos de Organização e Financiamento dos Sistemas de Pesquisa, no Brasil e no Exterior Panorama mundial dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento Os primeiros financiamentos de P&D e sua chegada ao Brasil O estabelecimento da pesquisa no Brasil A estrutura de financiamento para a ciência no Brasil Pesquisadores: quem são, onde trabalham e quais as áreas de atuação As bolsas de pesquisa e os caminhos até elas Mídias, Linguagens e Prática do Jornalismo Científico O jornalismo e a Ciência Difusão digital Desinformação científica O uso da imagem no jornalismo científico Podcasts e ciência A estrutura de financiamento para a ciência no Brasil As bolsas de pesquisa e os caminhos até elas
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André Garda; Caio Bitencourt; Gustavo Zaraya; Isabella Mori; Vicente Machado; Victor Campanelli. O nome do distrito “Anhanguera” é a combinação de duas palavras da língua Tupi: “anhangá”, que significa espírito temível, sendo utilizada pelos índios para designar as popularmente conhecidas como “almas penadas”; e “puêra”, que significa “aquilo que se foi, velho”. Foi encontrada pelo grupo a informação de que, em 1722, o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva partiu de São Paulo para encontrar ouro nas outras partes do país. Seu intento era chegar em Minas, Goiás, seguindo por aquela direção. Logo no início da viagem, chegando às terras que hoje correspondem ao distrito em questão, ameaçou atear fogo em toda uma aldeia indígena que não queria dizer a ele sobre a existência do ouro. Ganhou o nome “Anhanguera”, que significa “diabo velho”. Anhanguera fica sob a administração da subprefeitura de Perus, no extremo noroeste da cidade de São Paulo, na base do Pico do Jaraguá, sendo considerado por algumas fontes como um subdistrito do distrito vizinho, também chamado de Perus. Possui a segunda menor densidade demográfica da cidade, com 1.978 habitantes por km2, ganhando apenas do distrito do Marsilac, no extremo da zona sul, que tem 41 habitantes por km2. Sua população, contudo, sofre um processo de crescimento desde 1948, a partir da inauguração da Rodovia Anhanguera, em 1948. No ano de 1980, os dados marcavam mais 5.350 habitantes no distrito, um aumento de 7,5%. No ano de 1991, 12.408 crescimento de 13,38%; 38.427, no censo de 2000, com crescimento de 5,54%, e, por fim, 65.859 em 2010, com crescimento de 3,3%. Segundo o SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados), é previsto o atingimento do índice de quase 100.000 habitantes em 2030. O IDH (Índice de desenvolvimento humano) do Distrito de Anhanguera é de: 0,774. Anhanguera conta com 9 bairros, são eles: Jardim Anhanguera - Jardim Britânia - Jardim Clei - Jardim Escócia - Jardim Jaraguá - Morro Doce - Parque Esperança - Vila Chica Luísa - Vila Jaraguá. O distrito é característico pela sua tranquilidade, existente não por um forte policiamento e organização urbana, mas sim pela ausência de desenvolvimento, tendo muitas áreas ainda não urbanizadas e poucos edifícios. Há algumas indústrias, mas afastadas. O censo de 2000 registrou um total de 33.973 habitantes, com cerca de 18.500 habitando áreas rurais. Muitas pessoas se transferiram para Anhanguera em busca de uma maior qualidade de vida, evitando lugares cujo crescimento ainda maior que o do distrito causava muitos problemas, como a criminalidade. A vinda dessas pessoas só demonstrou mais ainda o quão deficiente é a infraestrutura da região, principalmente na época, quando mal comportava os moradores antigos, isolados entre a rodovia Anhanguera - o único acesso as outras áreas da cidade - e a serra. Foi devido à atuação dos moradores, reclamando aos responsáveis os investimentos necessários, e negligenciados durante muito tempo, que ruas começaram a ser pavimentadas e unidades de serviço básico foram implantadas, como as UBSs. O distrito de Anhanguera faz fronteira com o município de Caieiras (norte), minimamente com Osasco e Barueri (sul), e os municípios de Santana de Parnaíba e Cajamar (oeste). Há nove bairros em Anhanguera: Jardim Anhanguera, Jardim Britânia, Jardim Clei, Jardim Escócia, Jardim Jaraguá, Morro Doce (onde havia a concentração da plantação de cana de açúcar, muito cultivada na região e utilizada para a produção de cachaça), Parque Esperança, Vila Chica Luísa e Vila Jaraguá. No distrito é que está situado o CDT - Complexo Anhanguera, inaugurado em 1996, no qual está sediado o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), emissora da TV aberta. Nas proximidades, há o Parque Anhanguera, um dos maiores da cidade, possuindo cerca de 9.000.000 m2 de mata atlântica. Nele há ainda partes da antiga e extinta Ferrovia Perus-Pirapora, cuja ligação era da usina de cal da Brasilian Portland Cement (Cajamar) até à São Paulo Railway. Pesquisando sobre Anhanguera, conseguimos compreender que o distrito não possui grande desenvolvimento, tendo IDH médio e quase todo seu território tendo alta privação, sendo pertencente ao Grupo 7, segundo os dados do projeto “Mapa da vulnerabilidade social e do déficit de atenção a crianças e adolescentes no Município de São Paulo”, realizado pelo CEM junto à Secretaria de Assistência Social, SAS-PMSP. No site, há a seguinte definição: "Alta privação – condições de precariedade socioeconômicas altas e presença de famílias adultas (Grupo 7): este grupo é formado por 16,2% dos setores censitários, com 18,0% da população. É caracterizado por chefes adultos, com baixa renda (60,4% ganham até 3 salários mínimos) e baixa escolaridade (apenas 31,5% dos chefes têm ensino fundamental completo). Apresenta ainda grande concentração de crianças de 0 a 4 anos e forte presença de adolescentes (11,2% da população do grupo têm entre 15 e 19 anos), além de 30% dos responsáveis serem do sexo feminino (25,4% com até 8 anos de escolaridade). No Mapa 3, nota-se que esse grupo está tipicamente presente nas áreas periféricas". A região, portanto, sendo muito pobre, e mais residencial do que comercial, fica de certa forma apartada da região metropolitana de São Paulo. Diante deste quadro, iremos abranger o questionário sobre questões políticas, indo do macro ao micro, buscando entender a visão de mundo de seus habitantes, como elas encaram o governo atual e o funcionamento da própria cidade, bem como quais são as perspectivas que possuem para o distrito e para si próprias. Além disso, iremos tentar entender um pouco sobre o cotidiano, sobre o ritmo do bairro, a existência ou inexistência da religião, sobre as áreas de lazer, gosto musical geral, etc. Capturaremos, na medida do possível, as várias atmosferas de Anhanguera. Procuraremos, também, contrastes: a massa pobre com a minoria rica. Ponto de ônibus/terminal da SPTrans no bairro Jardim Britânia. A razão é a maior concentração de pessoas nesta localidade, proporcionando multiplicidade entre os entrevistados. Temos consciência de que há maior chance de abordarmos aqueles que só estão de passagem ou que apenas trabalham no distrito de Anhanguera, sem residência fixa no local. Horário: próximo à tarde, em horários de pico. Também poderemos visitar as proximidades, o Parque Anhanguera e o CDT - Complexo Anhanguera, do SBT, porém como complemento da localidade principal escolhida. Apuração de dados estatísticos: CAIO, VICENTE, VICTOR - 10/08 até 14/08. Texto do Planejamento (Pré-Apuração): TODOS - 10/08 até 14/08. Postagem do Planejamento (Wikiversidade): GUSTAVO - 14/08. Construção do Questionário: TODOS - 15/08 até 23/08. Aplicação do Questionário: TODOS - 24/08 até 28/08. Planilha: ANDRÉ, CAIO, GUSTAVO, VICTOR, VICENTE - 28/08 até 30/08. Análise de dados: CAIO, VICENTE, VICTOR - 31/08 até 06/09. Pauta / Preparação das entrevistas: ANDRÉ, GUSTAVO, ISABELLA - 31/08 até 06/09. Entrevistas (retorno): TODOS - 07/09 até 15/09. Áudio: ISABELLA - 07/09 até 15/09. Fotos: ISABELLA - 07/09 até 15/09. Decupagem: GUSTAVO - 16/09. Texto: TODOS - 16/09 até 20/09. Entrevista informal com Estevam Monteiro, que morou por seis anos e meio em Anhanguera e hoje mora em Perus, distrito vizinho. DICIONÁRIO TUPI GUARANI. Disponível em: CEM - MAPA DE VULNERABILIDADE - GRUPOS. Disponível em: CEM - MAPA DE VULNERABILIDADE - PERUS. Disponível em: DADOS DEMOGRÁFICOS. Disponível em: CADERNOS - ANHANGUERA BAIRRO VIVO. Disponível em: GEOSAMPA - PREFEITURA. Disponível em: MAPA DA REDE DE TRANSPORTE PÚBLICO DE SP. Disponível em: 1. Como você se define? - Homem (14 respostas) - Mulher (14 respostas) - Outro (0 respostas) 2. Quantos anos você tem? - Até 20 anos (8 respostas) - De 21 a 40 anos (10 respostas) - De 41 a 60 anos (4 respostas) - Acima de 60 anos (6 respostas) 3. Você gosta de morar em Anhanguera? - Sim (19 respostas) - Não (8 respostas) - Um dos entrevistados não era morador de Anhanguera 4. Há quanto tempo você mora no distrito? - Até 10 anos (8 respostas) - De 11 a 20 anos (12 respostas) - De 21 a 30 anos (5 respostas) - Há mais de 30 anos (2 respostas) 5. Como você classifica a segurança da região? - Ótima (0 respostas) - Boa (4 respostas) - Regular (15 respostas) - Ruim (3 respostas) - Péssima (6 respostas) 6. Você trabalha? - Sim (16 respostas) - Não (12 respostas) 7. Caso trabalhe/estude fora da região, ou já tenha trabalhado/estudado, como é a locomoção até seu trabalho/estudo? - Ônibus (23 respostas) - Automóvel próprio (3 respostas) - Perua (Uma resposta) - Mais de um transporte (Uma resposta) 8. Você demora quanto tempo para chegar no seu trabalho/estudo? - Até 30 minutos (15 respostas) - Entre 31 e 60 minutos (0 respostas) - Entre 61 e 90 minutos (9 respostas) - Acima de 90 minutos (4 respostas) 9. Qual a sua renda mensal? - Até 1000 reais (6 respostas) - Entre 1001 e 2000 reais (10 respostas) - Entre 2001 e 4000 reais (0 respostas) - Acima de 4000 reais (0 respostas) Os outros 12 entrevistados não possuíam emprego 10. Na sua opinião, o que há de melhor para o lazer na região? - Parques/Praças (9 respostas) - Bares/Restaurantes (5 respostas) - Shopping/Cinema (0 respostas) - Não há opções boas para o lazer (14 respostas) Dos 14 entrevistados que assinalaram a última opção, oito deles mencionaram o bairro da Lapa como local mais próximo onde há opções de lazer 11. O que mais te incomoda na região? - Furtos/assaltos (14 respostas) - Barulho (9 respostas) - Infraestrutura (8 respostas) - Lixo (Duas respostas) - Nada (Duas respostas) Alguns entrevistados assinalaram mais de uma alternativa Um dos entrevistados mencionou o uso de drogas na região Um dos entrevistados mencionou o fato de não haverem alguns bancos na região, como Bradesco e Itaú, por exemplo 12. O que você acha que é mais urgente para a melhoria de sua região? - Lazer (11 respostas) - Segurança (15 respostas) - Transporte (Duas respostas) - Saúde (0 respostas) 13. Quantos filhos você tem? - Nenhum filho (12 respostas) - Um filho (4 respostas) - Dois filhos (4 respostas) - Três filhos (6 respostas) - Mais de três filhos (Duas respostas) 14. A Rodovia Anhanguera interfere de que maneira na sua vida? - Positivamente (22 respostas) - Negativamente (0 respostas) - Não interfere (6 respostas) 15. Qual a sua escolaridade? - Ensino Fundamental I (4 respostas) - Ensino Fundamental II (11 respostas) - Ensino Médio (12 respostas) - Ensino Superior (Uma resposta) 16. Qual a sua opinião sobre as cotas para o Ensino Superior? - Concordo completamente (15 respostas) - Concordo parcialmente (Duas respostas) - Não tenho opinião formada (3 respostas) - Discordo completamente (6 respostas) - Discordo parcialmente (Duas respostas) 17. Deve ser ensinado sobre sexualidade na escola? - Concordo completamente (13 respostas) - Concordo parcialmente (5 respostas) - Não tenho opinião formada (0 respostas) - Discordo completamente (8 respostas) - Discordo parcialmente (Duas respostas) 18. O impeachtment da Presidente Dilma Rouseff foi um golpe? - Concordo completamente (6 respostas) - Concordo parcialmente (Duas respostas) - Não tenho opinião formada (4 respostas) - Discordo completamente (12 respostas) - Discordo parcialmente (4 respostas) 19. O sistema de saúde pública em Anhanguera é ótimo? - Concordo completamente (Duas respostas) - Concordo parcialmente (0 respostas) - Não tenho opinião formada (Duas respostas) - Discordo completamente (24 respostas) - Discordo parcialmente (0 respostas) 20. Deve haver uma nova ditadura militar no Brasil? - Concordo completamente (6 respostas) - Concordo parcialmente (0 respostas) - Não tenho opinião formada (5 respostas) - Discordo completamente (0 respostas) - Discordo parcialmente (17 pessoas) 21. Você acha que a juventude atual está correspondendo às suas expectativas? - Sim (5 respostas) - Não tenho opinião formada (0 respostas) - Não (23 respostas) 22. Você acha que as escolas deveriam ter ensino religioso? - Sim (16 respostas) - Não tenho opinião formada (0 respostas) - Não (12 respostas) 23. O que você acha do CEU Parque Anhanguera? - Ótimo (0 respostas) - Bom (18 respostas) - Razoável (Duas respostas) - Ruim (0 respostas) - Péssimo (0 respostas) - Não tenho opinião formada (8 respostas) Três dos entrevistados mencionaram que a frequência do local é péssima Quatro dos entrevistados mencionaram que não conhecem o lugar Um dos entrevistados mencionou que o local precisa de mais segurança Localizado na Zona Noroeste da cidade de São Paulo, o distrito Anhanguera é parte da subprefeitura de Perus, uma das 31 da capital paulista. A região tem como grande meio de locomoção, para fins profissionais e de lazer, a Rodovia Anhanguera, que cruza a região Sudeste do Brasil e liga Brasília (DF) a Santos (SP). A ligação entre o distrito e a rodovia Anhanguera é direta. No questionário aplicado em campo, mais de três quartos (78,6%) das pessoas consultadas exaltaram o lado positivo da pista, enquanto 21,4% disseram que ela não tem interferência em suas vidas. Nenhum dos consultados apontou pontos negativos, seja em relação a barulho, acesso ou qualidade de infraestrutura da própria via. Região composta por um bom número de aposentados e jovens, 42,9% das pessoas consultadas declararam que não exercem função remunerada, enquanto outros 57,1% disseram que trabalham. Desta taxa, 82,1% dos consultados declararam que utilizam ônibus para chegar ao local de trabalho, 10,7% disseram que utilizam automóvel próprio, e outros 3,6% falaram que usam outros meios ou necessitam de mais de um meio de transporte para chegar ao local. Mais da metade das pessoas consultadas (53,6%) também declarou que demoram cerca de meia hora para chegar ao serviço, outros 32,1% disseram que levam de 30 a 60 minutos, enquanto os outros 14,3% afirmaram que levam mais de 120 minutos para concluir o trajeto. Quando questionamos as pessoas sobre as melhorias mais urgentes para a região, 39,3% declararam que o lazer é o ponto fundamental para elas. Isto faz sentido quando relacionamos com outra pergunta do questionário elaborado, sobre o que há de melhor para cada um na região. Nesta questão, 50,0% afirmaram outros, ou seja, questões que não estavam presentes nas opções do questionário (que eram justamente opções relacionadas a lazer); os outros 50,0% se dividiram entre Parques/Praças (32,1%) e Bares/Restaurantes (17,9%). Corroborando com o ponto Lazer ser uma das questões mais urgentes para os moradores da região, muitos dos questionados destacaram que precisam se locomover até a Lapa (outro distrito de São Paulo) para ir a um shopping. Com estas afirmações, novamente a questão da Rodovia Anhanguera entra em pauta, sobre a sua importância tanto na locomoção, com fins profissionais, quanto com fins recreativos. O contato com as fontes em Anhanguera foi um trabalho árduo. A primeira barreira encontrada pelos jornalistas em campo foi a abordagem adotada: o questionário concretizado, isto é, impresso e formalmente exposto intimidava os entrevistados de forma que os mesmos não se sentiam muito a vontade de respondê-lo. Foi preciso muita habilidade para que atingíssemos a espontaneidade e sinceridade dos entrevistados para que o questionário ficasse o mais próximo possível da realidade das pessoas daquela região. Concluímos que, a apresentação introdutória formal do questionário provocou-nos uma preocupação em deixar o entrevistado à vontade, ao invés de nos concertarmos exclusivamente na aplicação e no bom resultado de apuração. O distrito de Anhanguera é detentor de uma infraestrutura muito precária. Há casos mais graves os quais se necessita de mais hospitais, mais escolas públicas, mais transporte público – tendo ausência de linhas de metrô, por exemplo – mas há também a ausência de desenvolvimento em áreas que possuem também sua particular importância. Lazer é uma delas. Muitos entrevistados responderam, em seus questionários, que não possuem opções para lazer. Não podem se divertir em Anhanguera, pois há somente praças públicas, nas quais, infelizmente, o consumo e tráfico de drogas, além da insegurança devido à violência de assaltos e furtos, tomou conta. Não há shoppings, casas de teatro, danceterias, etc. Há, quando muito, bares pouco estruturados e o CEU, da prefeitura, que divide opiniões: muitos têm seus prós e contras. É, pelo visto, um grande quebra-galho, mas não uma solução digna do distrito: ele necessita de muito mais. Para lidar com esta carência, os habitantes são obrigados a irem a outros distritos, como PERUS e LAPA, para fazer compras, passear, se divertir – para ter lazer, ação que a região onde moram é incapaz de proporcionar. São obrigados a pegar ônibus e ir para outros distritos através do único caminho: a Rodovia Anhanguera, de única e fundamental importância. Isso é apenas um fragmento do grande quadro de abandono dos poderes públicos em relação à Anhanguera, que até bem pouco tempo não tinha asfalto nas ruas. Com protestos e reclamações, o distrito vem recebendo investimentos – mas ainda é necessário mais, muito mais. Quanto tempo ainda para que Anhanguera seja autossuficiente para seus habitantes e frequentadores, isso ainda ninguém sabe a resposta. Mas demorará, isso é uma realidade indiscutível. Adotaremos o CEU como foco de reportagem. Procuraremos saber mais sobre as estruturas do CEU de Anhanguera, segundo as pessoas, indo além da propaganda da prefeitura em seu site de divulgação. Listaremos informações, pontuando pontos positivos e negativos do local, através de imagens, entrevistas, depoimentos, áudio visual. Entrevistaremos seus usuários e funcionários a fim de elaboramos um ponto de vista do grupo em relação a o que valeria a pena ser feito (ou não) para melhorias dessa estrutura. Também investigaremos qual as outras formas/atividades de lazer, que podem ser as mais diferenciadas possíveis em relação a vida no centro/urbano, executadas tanto por crianças e jovens como adultos e idosos. Levantaremos a questão “O que se gostaria que tivesse em Anhanguera para um melhor lazer para a população?”. Em relação aos grandes casos de migração ao distrito vizinho em busca de suprir o que falta em Anhanguera, procuraremos saber quais são os focos da população, o que é mais frequentado, o porquê e se a própria região de Anhanguera teria condições de presidir este foco de lazer. Como e quando as pessoas vão até seu ambiente de lazer? Por que Anhanguera carece tanto nessa categoria? Assista à entrevista de profundidade feita com Thiago de Camargo, 16 anos, morador do bairro Sol Nascente- Anhanguera, frequenta o CEU de Anhanguera e conta um pouco sobre como é morar nessa região. Clique Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=PboZQxwKZlg Áudio da entrevista de profundidade feita com o engenheiro do CEU Anhanguera. Clique aqui: https://soundcloud.com/caio-bitencourt-1874158/entrevista-engenheiro Áudio da entrevista de profundidade feita com Luan da Silva Oliveira, 12 anos. Frequenta o CEU Anhanguera todos os dias da semana. Clique aqui: https://soundcloud.com/user-415694887/entrevista-luan-da-silva-oliveira Entrevista com Segurança do CEU Anhanguera: https://soundcloud.com/user-415694887/seguranca-ceu-anhanguera Entrevista com Crianças no parque CEU Anhanguera: https://soundcloud.com/user-415694887/entrevista-criancas-ceu-anhanguera Encontramos uma moradora de Anhanguera no ponto de ônibus da Estação Rodoviária Lapa. Ela conta um pouco como é viver naquela região e porque estuda na Lapa. Frequentou poucas vezes o CEU por motivos apontados na entrevista: https://soundcloud.com/user-415694887/entrevistada-caroline-cruz Só deu para ouvir o ronco do motor, alternado por sofridos “misericórdia” do motorista. ― Tem que estar em primeira, porque faz mais atrito com o solo. Tivemos o ímpeto de decretar outro caminho que não fosse subir o morro. A tensão era sufocante. ― Relaxa, gente – sorriu o motorista, vaidoso – já vim muitas vezes por aqui. O cenário era inóspito. Estávamos todos pressionados contra o banco traseiro, tendo a impressão de que a qualquer momento o uber iria deslizar pela subida íngreme. O carro, contudo, ganhava cada vez mais velocidade, mais ia se embrenhando pelas ruelas abandonadas com todo o seu lixo, permeadas de pequenos barracos, pobríssimos. A São Paulo que conhecíamos plenamente estava distante. Estávamos inseguros diante do desconhecido. Era a hora do medo. Casinhas foram aparecendo, entretanto, coloridas, cimentadas, com portão e tudo. Nos pareceu mais familiar, menos agressivo tudo aquilo. Chegamos à portaria secundária do CEU: a dos carros. O motorista disse que iria voltar para nos pegar. Pagamos a corrida e nos dirigimos à entrada; era grafitada, cheia de estilo. Estávamos entrando em um lugar mais agradável. O clima de infância e alegria nos deixou mais aliviados, até mesmo protegidos. O perigo estava lá fora: tudo estava melhor. ― O moleque não vem. Duas horas da tarde. Marcamos duas e meia. Ele viria, estava tudo certo. Fomos andar pelo Céu, observar a estrutura: grandes áreas decoradas, equipadas com estruturas de ferro, mas desertas de gente. Estava um dia frio. Em um canto, uma segurança nos olhava. Sorriu, disse que não poderia falar com a gente, era terceirizada, tinha medo de perder o emprego. ― E não pode tirar foto aqui, moça. Tem que pedir pra responsável. Surpresas são comuns na vida: umas agradáveis, outras nem tanto. Pedimos orientação e nos dirigimos para a área onde ficavam os responsáveis. Subimos uma rampa e vimos no horizonte pleno: a favela. Imensa em sua pobreza, como se brotada da terra, frágil. Ali, as pessoas se abrigavam, talvez também frágeis. Do outro lado do CEU, a Rodovia, impetuosa, firme em seu fluxo voraz. Vemos uma placa lá fora: “Aqui passa o Trópico de Capricórnio”. Em silêncio, quisemos fotografar. ― Não pode usar a câmera sem autorização! – Ela gritou lá de baixo. Não ouvimos... Chegamos em uma quadra. Havia um time de crianças de sete a dez anos jogando futebol. Miramos as crianças com a lente da máquina e começamos a fotografar. Pelas fotos, vimos que estavam primeiro correndo de um lado do campo para o outro. Depois, foram se unindo, a bola foi sendo esquecida de lado, olhos foram se amontoando para a câmera. No fim, uma grande captura de um time desorganizado, eufórico. ― Tia, fotografa aqui! ― Tia, fotografa eu jogando a bola! Um começou a driblar cheio de marra; outro tentou tirar a bola dele, e começou a provocar; outros foram atrás de outras bolas e também faziam passes e até gols; um corria pelo campo, feliz. A quadra ecoava a gritaria com mais intensidade ainda. Um cutucão nas costas. Nos viramos. Outro segurança. ― Ô moça, não pode fazer isso, não. Tem que pedir pra administração. Mas não é público? ― Mas não é público, aqui? ― Precisa pedir autorização, se não vou pedir pra te retirarem. A secretária atrás do balcão nos olha pedindo silêncio. Está vestindo um casaquinho cinza. O chão é de azulejos cor terracota, opacos e encardidos. ― Oi, nós viemos gravar uma matéria, somos... ― Não é comigo, é com a Gláucia. Tá almoçando. A senhora nos desculpa? ― Vou chamar. A secretária se levantou e sumiu por uma porta. Cochichamos palavras revoltadas, cheias de nervosismo. Veio Gláucia. Mulher de meia idade, apagada. Estava com dois papéis na mão, talvez grandes guardanapos. Mastigava ainda. ― Olha, aqui tá a ficha de inscrição – e engoliu – tem que mandar e-mail com a sua proposta, porque eles bloquearam tudo, ainda mais agora na época de eleição. Se não fosse, poderia gravar, filmar, taria tranquilo. ― Podemos gravar só áudio? – Apelamos, inocentes. ― É, teoricamente não poderia, mas eu não vou poder ficar atrás de você dizendo pra não gravar. ― Pode você falar comigo? O atrevimento me fez rir sem vontade. De repente, Glaucia era apenas Glaucia, constrangida em sua intimidade. ― Não posso, querida, realmente não vai dar, tudo bem? – nos deu as costas e foi, soberba e lenta, para o seu almoço. Nos sentimos indesejados diante daquele quadro hostil, mas percebemos que não havia espaço para o orgulho: era a matéria que importava. Fomos para fora do CEU e sentamos em uns bancos de entrada. Não estávamos na rua, não havia nervosismo. Duas e meia em ponto: Thiago chega, nosso entrevistado. Cabelo azul, calça colada. Câmera no tripé, roteiro na mão, entrevistadora e entrevistado sentados. O CEU como pano de fundo. ― Eu gosto do CEU. Já vim aqui umas três vezes, a última vez foi ano passado, na festa junina. Foi divertido. Dancei, tava todo mundo dançando e tinha muita coisa para comer, também. Vi jogo de futebol, porque quando eu era novo, eu vinha jogar bola com o meu pai. Aí eu vi um jogo lá. ― Pagou alguma coisa? ― Só paga o lanche, o resto é de graça. ― Tem muitas atividades aqui, natação, judô... já fez alguma coisa? ― É, eu nunca fiz nada. Tem teatro, futsal, dança... Na região, tem quadras para jogar bola. Só. Nunca tive vontade porque tem que se inscrever e demora, é bastante concorrido. Ele está ameno. Estamos no aquecimento. ― Eu moro no bairro Sol Nascente mesmo, é residencial. A minha escola fica do lado da minha casa, na esquina, eu vou a pé, mesmo. Aqui pro CEU demora mais, eu também venho a pé, mas de ônibus deve demorar uns quinze minutos, é o tempo de ele chegar no ponto de lá. Aí para vir pra cá demora mais cinco, no máximo. ― E o que você faz final de semana? ― A gente vai muito para a Lapa, pro Tietê, muito pra parques, que é tranquilo também, porque aqui só tem o CEU e a pracinha, que é perto da escola. Eu me encontro com o pessoal lá de fim de semana, e antes e depois do horário da escola. Entro seis horas e saio dez e quarenta e cinco. A gente vai a pé mesmo pra casa. ― Não tem medo, não? ― A gente vai em grupos de cinco, dez pessoas e eles moram mais longe. Eu chego em casa e eles continuam. O percurso a pé tá meio perigoso, de noite, mas os assaltos estão acontecendo de manhã, a hora que eles estão indo trabalhar, umas seis, sete horas. Aí é ruim de andar por ali. ― E você mora com quem? ― Minha mãe – revela, ainda morno. Ele não se transborda. ― E seu pai é falecido? – Inquirimos. ― Não, ele mudou pro interior, tem a família dele lá e não vem pra cá, não. Pronto, agora não fala mais nada mesmo. ― E a sua mãe não fica preocupada com o percurso? ― Minha mãe é tranquila, sim, mas ela não dorme direito, porque ela fica preocupada comigo, mas eu digo para ela não se preocupar, que não tem o que fazer – ele ri discretamente. ― Ela fica desesperada quando eu não respondo as mensagens, porque ela acha que aconteceu alguma coisa. ― Disseram que nas praças há muito uso de droga, você acha que isso influencia você? ― Nós andamos em bando, cinco a dez pessoas, então não influencia tanto, mas tem bebida, drogas, essas coisas, mas não tem assalto lá, só o medo de frequentar lá por causa da droga. Você vai achar droga em todo lugar. Tem na esquina de casa. Não é por causa da praça, é algo de você, você só se influencia se deixar. ― Algum amigo seu se envolveu e se afastou por causa disso? ― Não, ninguém se envolveu tanto assim para se afastar de todo mundo – e revela: ― Vendem principalmente maconha e farinha. ― Farinha? É cocaína? ― Sim, sim, cocaína, eles falam isso porque é mais fácil de comercializar. ― E isso tem do lado da sua casa? ― É, qualquer lugar que você chegar tem, é só você ver a pessoa que está parada em um lugar o dia inteiro, aí você sabe que é ela que vai vender para você. Dois porteiros conversam perto do portão. Parecem atentos. ― Aqui no Céu tem? ― Não sei, mas deve ter sim. Não aqui dentro, mas no Morro Doce, com certeza. ― O nome é Morro Doce, mesmo? ― Sim, Morro Doce. Então, e quanto mais para cima do morro, mais é a comercialização da droga. A polícia passa por aqui, pelo morro, enquadra um, mas eles voltam depois de uma semana. ― A polícia aqui é violenta? ― Eles fazem a ronda, se virem algo suspeito, enquadram. E se o cara tiver com muita coisa, vai pra prisão. Mas nunca vi batendo. Enquadrando, sim, lá em perto de casa eu já vi, lá é meio tenso, mas batendo não. Ficam fazendo ronda. Descobrimos que sua mãe trabalha em casa, cuidando de algumas crianças. Ganha uns 300 reais. Thiago recebe a pensão do pai. ― As pessoas trabalham fora de Anhanguera. Pegam ônibus. A Rodovia é essencial. ― E o que você acha do CEU e da sua escola? ― Eu gosto do CEU, avalio como bom. Só não é ótimo porque tem algumas regras chatas, não dá para fazer sempre o que você quer. Não pode usar quadra sempre, por exemplo, só final de semana, porque tem turmas de alunos que usam para fazer atividades. ― E o ensino? – damos corda, interessados. ― O ensino aqui é razoável, poderia ser melhor, mas não é. Ele não é tão bom porque os professores às vezes faltam, principalmente porque muitos alunos matam aula sexta feira. E quando tem feriado prolongado, muita gente não vai e o professor costuma não ir também. ― Aqui só tem colégio público, né? ― Sim, só. ― O que você acha da juventude atual? ― Alguns jovens são desinteressados para fazer as coisas, praticamente tudo. Ficam vagabundeando por aí. Mas alguns querem fazer, sim, muitas coisas. ― E você, o que quer fazer? ― É que esse ano eu não consegui me inscrever no Enem, a situação financeira tá meio ruim, não deu para pagar a taxa, 50 reais. Vou tentar fazer ano que vem, porque quero entrar na USP, fazer medicina. Seu rosto é impassível, mas sua presença é forte. Entendemos: ele conhece a seriedade da vida. Ou está tímido, simplesmente. Quer ajudar as pessoas. Conta que frequenta o SUS e o posto de saúde da região, quando está doente. É um bom atendimento, só muito demorado. É muita gente para pouca infraestrutura. Já esperou duas horas. ― Você vê o médico cuidando de você no dia que você está mal, eu queria fazer isso também, deixar as pessoas bem quando elas estão mal – oficializa, racional. ― E como será quando passar? ― Se eu entrar, vou ter que trabalhar um período e ir pra USP para fazer o curso. Vou ter que morar num lugar mais perto, talvez na Lapa. Minha mãe não sei se vai se mudar comigo, mas se eu pudesse não me mudava daqui. Vi as coisas mudarem aqui, cresci, vivi aqui, não quero sair. Só me vejo indo embora pra fazer faculdade. ― Podemos dizer que você ama Anhanguera, então? ― Sim, eu amo morar aqui. O amor é profundo, sabemos. Vai além de sorrisos. Dentro do CEU, encontramos um parquinho de chão de areia, murado. Crianças de cinco anos brincam nele, vestem o uniforme escolar da prefeitura. Um mais velho se hipnotiza com a câmera. O nome é Luan. ― Você gosta do quê na escola? ― Não gosto de matemática, gosto de leitura. Que criança linda! ― Ah, que legal, e do que você gosta de ler? ― A sua câmera, queria uma igual essa, quanto custou? Ele ficou hipnotizado. ― Ah, mas essa é cara. Você vai achar muito complicada, mas se você gosta de fotografia, é melhor você começar com uma mais simples. O olhar de Luan captura a câmera e a câmera devolve o olhar, valiosa. ― Você quer ver como é? Ele tirou uma foto, a câmera pendurada no pescoço. ― Nossa. Não sabemos se ele se encantou com a qualidade da imagem ou se achou ruim. Estava fascinado, absolutamente. Sabemos que ele não tem condição de comprar essa câmera. É um pré-adolescente, tem doze anos. Pensei no adulto, que trabalha dia e noite e tem que dizer: não. Dizer “não” por motivos financeiros, não educacionais. Luan era singelo. Em sua simplicidade, queríamos cuidar dele, do seu futuro. Não senti tristeza nem compaixão, mas profundidade, algo mais vasto do que todo aquele horizonte de favelas, do que aquela rodovia, inexorável à Anhanguera, arterial. ― Você gosta de futebol? ― Sim. ― Você gosta de algum jogador? ― Sim. ― Gosta do Neymar? Pausa. As chaves giram e novas comportas se abrem: ― Gosto, mas eu prefiro o Cristiano Ronaldo. Eu até tinha a camiseta e uma chuteira, mas a chuteira furou – diz, prático. Luan está feliz. As outras crianças continuam brincando. Os gritos chamam a atenção, brincam desatentas, espontâneas de tudo. Dentro do céu é tudo muito colorido. O horizonte contrasta com as quadras, com os parquinhos, com a grama verde, com as tantas árvores. Há muitos passarinhos. As crianças param, se agrupam. Olham através da cerca do muro. Elas comentam entre si como a jovem com a câmera é bonita. Se aproximam. A professora está longe, costurando papo com uma funcionária. Acompanhamos pacientemente aqueles tocos virem gingando, sem um grama de medo. A hora dele havia passado. É bobo, sabemos. Mas é bonita a cena. Entenda quem possa entender. As crianças entrevistam a menina. Elas gritam, parece que cada uma quer berrar mais que a outra. Explodem de alegria, uma felicidade bonita. As crianças escalam a grade. Um deles denuncia para a professora. São ingênuos, não inocentes. Professora chega perto, gritando desde o outro lado do parquinho. Olha feio para nós. Elas descem da grade. Dá meia volta e fica um pouco menos distante. Sua companhia se aproxima. Voltam a costurar. Os adultos estão cansados, em todos os sentidos. As crianças gritam o nome dela: Isabella. Descobrimos que uma menina faz aniversário naquele dia; todos cantamos os parabéns. As crianças deram nela um abraço coletivo. Tivemos medo que a professora voltasse. Fomos em um banco distante, pelo qual só dava para avistar e ser avistado da quadra apenas por uma fresta no muro. Quanta ingenuidade a nossa. As crianças acharam o ínfimo portal. Uma riu, chamou atenção de todas as outras e gritou o nome dela. Isabella viu que elas tinham ficado bastante felizes com a atenção que ela lhes deu. As crianças continuam brincando, embebidas de despreocupação. O movimento delas, solto, irradia certa sacralidade descuidada. Começamos a rir também, nós, os adultos cansados, previsíveis, as crianças já crescidas, renovando o peso leve daquilo que é eternidade. Um casal de pré-adolescentes namora em um banco distante. Saímos do CEU como guerrilheiros que saem de uma guerra vencida. Já está anoitecendo. Vemos os barracos. Não são tão feios como quando entramos. Os barracos, entretanto, continuam iguais. O uber chega. Entendemos, definitivamente, que descer o morro é muito mais fácil do que subir: e vislumbramos, nas memórias do CEU, aquilo que é dignidade.
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O repositório do projeto está disponível na aplicação do GitHub https://github.com/ZenitAerospace/gestao-pessoas Este documento é para definir os objetivos a serem cumpridos com o plano de gerenciamento e configuração de software, assim como definir o que será contemplado neste planejamento para gerenciar as mudanças e configurar o software e ambiente, ferramentas utilizadas, as datas importantes e papéis do projeto. O escopo do projeto de gerência de configuração de software é melhorar quesitos de configurações do projeto da Zenit Aerospace para facilitar o seu desenvolvimento e manutenção. Para tanto, é definido quatro objetivos: Desenvolver uma política para criação, deleção e merge de branch e versionamento do produto. Manual para instalação das ferramentas e configuração do ambiente Ruby SQLite Vagrant Melhorar a configuração da integração contínua já existente Travis CI Configurar um deploy contínuo Capistrano GCS - Gerência e Configuração de Software Integração Contínua (CI) - integrar continuamente o software produzido por uma ou mais equipes Branch (ramificação) - Termo utilizado para representar ramificações do código do software durante seu desenvolvimento e manutenção Merge - No gerenciamento de versões de software, trata-se de mesclar duas branch do mesmo repositório ou não. Este documento está organizado de forma a deixar claro o que e como será feito juntamente com os resultados da configuração proposta no projeto. Logo, este estará seccionado em: Introdução - Visão geral e definições de termos sobre o que será tratado no documento. Ferramentas - Descreve as ferramentas utilizadas para a gerência de configuração. Cronograma - Datas importante para a execução do plano de GCS no projeto escolhido. Pessoas - Contém os principais papéis e uma breve descrição. Projeto - Seção que descreve as informações de como será feita a gerência e configuração de software. No projeto para um website, são utilizadas diversas ferramentas tanto para a produção do software, quanto para o monitoramento da produção, da qualidade e para realizar a entrega do produto final ao cliente. Dessa forma as ferramentas envolvidas nestas atividades serão: Como ferramentas de Comunicação, serão utiliza No projeto para um website, são utilizadas diversas ferramentas tanto para a produção do software, quanto para o monitoramento da produção, da qualidade e para realizar a entrega do produto final ao cliente. Dessa forma as ferramentas envolvidas nestas atividades serão: A ferramenta utilizada para o gerenciamento de versões do software é o git, no qual o repositório é publico e está disponível no forge GitHub. Aos contribuidores que desejarem ajudar no projeto, deverão seguir o seguinte padrão para realizar os commits. Primeira letra do título e corpo (se houver) devem ser maiúsculas; O título e corpo do commit deverão estar em inglês; O tempo verbal utilizado deverá ser o presente (e.g. Add class; Modify method; Remove element from home page); Commits que fecham issue, deve ser indicado no corpo do commit com os comandos aceitos pelo GitHub. Commits de merge devem indicar os arquivos que ocorreram conflitos. A estrutura básica do repositório terá duas branchs principais. Branch master: Esta branch contém o código dos pontos de entrega, ou seja, o código fonte da aplicação que será enviado para produção. Esta branch é atualizada pela branch development. Branch development: Contém o código fonte estável produzido durante o desenvolvimento, ou seja, contém o código fonte das funcionalidades que terminaram e estão sendo integradas com as demais. Para a criação de novas branchs há duas principais separações, criação de novas funcionalidades e resolução de bugs. Novas funcionalidades são específicadas de alguma forma, seja em caso de uso ou em história de usuário. Assim, o nome da branch a ser criada deve possuir a identificação da funcionalidade que está sendo implementada. Sempre que for iniciada uma nova branch de funcionalidade, esta deverá sempre ser criada a partir da branch development da estrutura básica. Devido a isto, a nova funcionalidade conterá outras funcionalidades que ainda não estão em produção. Sendo assim, não é permitido a criação a partir de outras funcionalidades, da branch master ou issues. Para a resolução de bugs, deverá ser criada uma branch cujo nome é o identificador da issue, ou seja, o nome da branch deverá conter o nome Issue, seguido do número identificador da issue ou nome. Tabela A realização de junções de branch (merge) ou pull-request será realizado apenas na branch pai. Ou seja, se uma branch Issue01 foi criada a partir da UC01, esta deverá ser mesclada a UC01. O vagrant é uma ferramenta bastante útil para pessoas interessadas em realizar configuração automatizada de máquinas virtuais. Realiza a configuração única de uma máquina, contendo os softwares, arquivos necessários, pacotes e configurações necessárias para que todos tenham acesso a mesma máquina sem ter que configurar manualmente. A possibilidade de criar um ambiente homogêneo para o desenvolvimento, independentemente do Sistema Operacional utilizado (Mac OS X, distribuições Linux, Windows) no computador hospedeiro foi o maior motivador da escolha pela ferramenta. Sem precisar que cada novo desenvolvedor precise executar toda a configuração necessária. Como aplicação de emulação das máquinas virtuais, será usado o virtualbox, caso não tenha instalado é preciso fazê-lo. sudo apt-get update sudo apt-get install virtualbox Para instalar o vagrant, deve ser seguido o guia de instalação. Nesta etapa foi utilizada a versão Debian 8 64 bits, sendo possível instalar de duas maneiras diferentes. #RECOMENDADO Utilizado o gerenciador de pacotes sudo apt-get update sudo apt-get install vagrant #POUCO RECOMENDADO Baixando e instalando o pacote manualmente cd /tmp wget https://releases.hashicorp.com/vagrant/1.8.7/vagrant_1.8.7_x86_64.deb sudo dpkg --install vagrant_1.8.7_x86_64.deb Usando a box do Debian Jessie 64 bits como base para configuração do servidor e criar a pasta para o projeto # Baixar box do debian Jessie vagrant box add debian/jessie64 https://atlas.hashicorp.com/debian/boxes/jessie64 # Criando pasta do projeto e iniciando a imagem mkdir ~/project_zenit cd ~/project_zenit vagrant init debian/jessie64 Na pasta do project_zenit será criado apenas o Vagrantfile default, este deverá ficar da seguinte forma: # -*- mode: ruby -*- # vi: set ft=ruby : # Please don't change it unless you know what you're doing. Vagrant.configure("2") do |config| # Define the name of the box used to start the machine config.vm.box = "debian/jessie64" # Define a network to allow host-only access config.vm.network "private_network", ip: "192.168.33.10" # Configure to bind the port of host 8000 to guest 3000 used by rails config.vm.network "forwarded_port", guest: 3000, host: 8000 # config.vm.provider "virtualbox" do |vb| # # Display the VirtualBox GUI when booting the machine # # vb.gui = true # # Customize the amount of memory on the VM: # # vb.memory = "1024" # end # Define a configuration script to execute and configure all necessary things # in virtual machine in first creation config.vm.provision :shell, path: 'gcs.sh' end No projeto, não tinha definido um procedimento para instalação e configuração do ambiente para desenvolvimento. Logo, este plano define um script em bash para que novos contribuidores que não desejarem utilizar o vagrant para o desenvolvimento, poderão se guiar na configuração pelo script shell. Feito para o debian e suas distribuições. Deve ser criado um arquivo chamado gcs.sh, no mesmo diretório do Vagrantfile com o seguinte conteúdo: #!/bin/bash # Update index of packages and install essential softwares apt-get update apt-get install -y git curl sudo -su vagrant ## Instaling RVM - ruby environment manager # Obtain gpg key for rmv install gpg --keyserver hkp://keys.gnupg.net:80 --recv-keys 409B6B1796C275462A1703113804BB82D39DC0E3 # Show progess bar while download rvm echo progress-bar >> ~/.curlrc # Download the installer for rvm and install the ruby stable version \curl -sSL https://get.rvm.io | bash # Set rvm to actual shell bash source /usr/local/rvm/scripts/rvm && source /home/vagrant/.rvm/scripts/rvm # Install ruby version of project rvm install 2.2.1 # Define ruby 2.2.1 as default rvm use --default 2.2.1 # Install Rails 4.2.4 without Documentation to speedup gem install rails --version 4.2.4 --no-doc --no-ri # Clone repository git clone https://github.com/ZenitAerospace/gestao-pessoas.git # Change the permissions of this directory to user execute too sudo chmod -R 755 gestao-pessoas/ sudo chown -R vagrant gestao-pessoas/ # Move to repository cd gestao-pessoas # Install gem and dependencies bundle install # Configure database rake db:create rake db:migrate rake db:seed Após a criação e alteração destes arquivos, deve-se realizar a configuração e inicialização da máquina # Inicia máquina virtual vagrant up # Acessa máquina virutal vagrant ssh Essa seção tratará sobre a configuração necessária para fazer um deploy automatizado do projeto Zenit Aerospace, utilizando o Travis CI, Capistrano e um servidor hosteado pela Digital Ocean. Antes de tudo, é preciso preparar o servidor para deploy. Para isso foi instalado o nginx e o thin para servir o website em ruby, assim como ruby e rails utilizando a ferramenta rvm. Em uma máquina com debian 8 recém instalada, adicione um usuário comum, pertencente ao grupo sudo, para não instalar tudo como root. visudo # a linha %sudo ALL=(ALL:ALL) ALL deve estar descomentada adduser zenit adduser zenit sudo Instale ruby e rails com rvm. Parte dessa instalação segue os mesmo passos que a configuração da máquina vagrant. # Entre como usuário root, se já não estiver su - root # Atualize o repositório e baixe algumas ferramentas úteis apt-get update apt-get install -y git curl tree vim # Adicione o script de configuração rvm a nível de sistema echo "source /home/zenit/.rvm/scripts/rvm" >> /etc/bash.bashrc Em uma máquina com debian 8 recém instalada, adicione um usuário comum, pertencente ao grupo sudo, para não instalar tudo como root. # Troque para o usuário da zenit su - zenit # Obtenha a chave gpg para instalar o rvm gpg --keyserver hkp://keys.gnupg.net:80 --recv-keys 409B6B1796C275462A1703113804BB82D39DC0E3 # Mostre a barra de progresso enquanto baixa rvm echo progress-bar >> ~/.curlrc # Baixe o instalador e execute no bash \curl -sSL https://get.rvm.io | bash # Carregue as configurações do rvm adicionadas há alguns passos atrás source /etc/bash.bashrc # Instale a versão ruby para o projeto rvm install 2.2.1 # Defina como a versão padrão rvm use --default 2.2.1 # Instale Rails sem documentação para agilizar a instalação gem install rails --version 4.2.4 --no-doc --no-ri # Instale o servidor thin para hostear serviços Ruby gem install thin # Mude para usuário com poder de administrador su - root # Instale o servidor thin para hostear serviços Ruby thin install # Instale o servidor nginx para hostear serviços Web aptitude install nginx # Configure o serviço web vim /etc/nginx/sites-available/gestao-pessoas O arquivo deve ter conteúdo semelhante ao seguinte: upstream myapp { server 127.0.0.1:3000; server 127.0.0.1:3001; server 127.0.0.1:3002; } server { listen 80; server_name .example.com; access_log /home/zenit/gestao-pessoas/log/access.log; error_log /home/zenit/gestao-pessoas/log/error.log; root /home/zenit/gestao-pessoas; index index.html; location / { proxy_set_header X-Real-IP $remote_addr; proxy_set_header X-Forwarded-For $proxy_add_x_forwarded_for; proxy_set_header Host $http_host; proxy_redirect off; try_files /system/maintenance.html $uri $uri/index.html $uri.html @ruby; } location @ruby { proxy_pass http://myapp; } } Para hostear o serviço da Zenit basta clonar o projeto em uma pasta que será indicado nas configurações do nginx. # Troque para o usuário da zenit su - zenit # Troque de diretório e clone o projeto cd ~ git clone https://github.com/ZenitAerospace/gestao-pessoas.git cd gestao-pessoas bundle install rake db:create rake db:migrate rake db:seed Habilite o site para nginx e crie arquivos de configuração do thin. Então mude o dono do diretório e reinicie o serviço web do nginx. ln -nfs /etc/nginx/sites-available/gestao-pessoas /etc/nginx/sites-enabled/gestao-pessoas thin config -C /etc/thin/gestao-pessoas -c /home/zenit/gestao-pessoas --servers 3 -e development chown -R zenit. /home/zenit/gestao-pessoas/ /etc/init.d/thin restart && /etc/init.d/nginx reload; tail -f log/*.log Adicione gems do capistrano no Gemfile. vim Gemfile Adicione as seguintes linhas no final do arquivo. group :development do gem 'capistrano', '~> 3.6' gem 'capistrano-rails', '~> 1.2' end Instale as novas gems. bundle install Execute a gem para criar arquivos de deploy. bundle exec cap install Execute o deploy. cap production deploy Troque de usuário para zenit. Crie uma chave ssh e autorize seu acesso. su - zenit ssh-keygen -t rsa -b 4096 -N '' -f /home/$USER/.ssh/id_rsa \ -C "$USER@$(uname -n).$(cut -f 1 -d ' ' /etc/issue | head -n 1 | sed -e 's/\(. *\)/\L\1/')" cat /home/zenit/.ssh/id_rsa.pub >> /home/zenit/.ssh/authorized_keys chmod 0600 /home/zenit/.ssh/authorized_keys cat /home/zenit/.ssh/id_rsa.pub > deploy_id_rsa.pub Adicione os passos para deploy após o sucesso da integração contínua. vim .travis.yml Indique a branch de deploy para o travisCI e adicione as seguintes linhas para deploy. branches: only: - master - develop - deploy [...] after_success: - "openssl aes-256-cbc -K $encrypted_cab6a4cb5a16_key -iv $encrypted_cab6a4cb5a16_iv -in config/deploy/deploy_id_rsa.enc -out config/deploy/deploy_id_rsa -d" - "eval $(ssh-agent)" - "chmod 600 config/deploy/deploy_id_rsa" - "ssh-add config/deploy/deploy_id_rsa" - "gem install capistrano-rails" - "cap production deploy" Para cada pull request, TravisCI vai fazer a integração, e executar os passos de deploy automático após o sucesso desta integração. Esses passos vão permitir o acesso ao servidor, instalar a gem capistrano e realizar o seu deploy.
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A Literatura Jesuítica foi criada pelos Jesuítas, isto é, os membros da organização católica Companhia de Jesus e era voltada principalmente para o trabalho de catequese. Com o propósito de catequizar aos povos índigenas e, mais tarde, a serviço da Contra-Reforma Católica, os jesuítas logo cedo se fizeram presentes em terras brasileiras. Marcaram essa presença não só pelo trabalho de doutrinação indígena, mas também através da produção literária, constituida de poesias de fundamentação religiosa, intelectual despojadas, simples no vocabulário, fácil e ingênuo. Também através do teatro, catequizador e por isso mesmo pedagógico, os jesuitas realizaram seu trabalho. As peças, escritas em medida velha, mesclam dogmas católicos com usos indígenas para que, gradativamente, verdades cristãs fossem sendo inseridas e assimiladas pelos índios. O autor mais importante dessa atividade é o Padre José de Anchieta. Além de autor dramático, foi também poeta e pesquisador da cultura indígena, chegando a escrever um dicionário da língua tupi-guarani. Em suas peças, Anchieta explorava o tema religioso, quase sempre opondo os demônios indígenas, que colocavam as aldeias em perigo, aos santos católicos, que vinham salvá-las.
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No Brasil existem ~4 milhões normas publicadas em diários oficiais de 1998 para cá, somando leis, decretos, portarias, etc. de todas as esferas, federal, estadual e municipal. Se acrescentarmos a esse conjunto as outras matérias publicadas nos diários oficiais, tais como contratos, licitações, etc. Multiplicamos o volume por 10 (~40 milhões de documentos acumulados). Além disso, no Brasil atualmente estamos caminhando para o zero-papel nos diários oficiais: não haverá mais provas do que foi publicado nas bibliotecas tradicionais (de papel). A comprovação, o documento que se presta como evidência, agora é um arquivo digital. Esse enorme volume de documentos oficiais requer auditoria e preservação, mas no Brasil ainda não foram instituídos mecanismos oficiais obrigatórios para esse fim. O presente projeto apresenta uma metodologia simples e suas justificativas. Para entender as questões da integridade física dos documentos oficiais digitais, imaginemos os cidadãos Alice, Roberto, Victor e Carol, atuando como auditores independentes. Existem 3 problemas, ou facetas do mesmo problema, para garantir a integridade de arquivos digitais: Garantir que o arquivo fornecido por um link (URL) está sendo recebido corretamente. Exemplo: Alice precisa fazer um backup do PDF dessa URL, ou seja, precisa fazer o download e conferir (auditar) se nenhuma adulteração ocorreu no caminho. Garantir que outra pessoa, em outro lugar, mas no mesmo dia ou mesmo ano, obteve exatamente o mesmo arquivo ao acessar a mesma URL. Exemplo: Roberto espera acessa o mesmo PDF dessa mesma URL, e quer conferir (auditar) com Alice se é exatamente a mesma coisa. Garantir que outras pessoas, num futuro distante, obtenham exatamente o mesmo arquivo ao acessar a mesma URL... Ou ao menos possam conferir se a nova URL oficial oferece o mesmo arquivo dos itens 1 e 2 obtidos num passado distante. Exemplo: Victor e Carol, 20 anos depois, precisam conferir se o arquivo oficial ainda bate com aquele auditado 20 anos antes por Alice e Roberto. Nos exemplos Sem entrar em detalhes, podemos classificar as soluções conhecidas em dois grandes grupos: comparação sistemática "byte a byte" dos arquivos; comparação de "impressões digitais" dos arquivos, obtidas por algoritmos de hashing. O segundo grupo (hashing) será dividido em dois, para ajudar a apresentar a solução utilizada no projeto. A solução mais óbvia para esse problema é fazer com que todos copiem os arquivos e confiram byte-a-byte se são exatamente os mesmos arquivos... Mas essa "solução de bruta força" tem alguns impedimentos graves, quando pensamos em milhões de documentos: O custo dos backups e de sua preservação. Além do custo de gravar tudo em DVDs e enviar para um "banco central" (hoje é a Fundação Biblioteca Nacional), há o custo de se manter o DVD por muitos anos guardado. Pode-se somar o custo/inconveniente de acesso (que não pode ser livre para qualquer um manipular os DVDs), e ainda o custo manter seguro (guardas, segurança armada por anos, etc.). Inconveniente da centralização. Persiste o problema do poder central, que se diz "o oficial". Eventualmente se forem dois, o custo será dobrado. Custo da verificação descentralizada. Não tem como qualquer um auditar, precisa ser sempre o responsável pela cópia oficial, e comparando-se byte-a-byte. Perda da prova em papel. Na tradição do papel e dos cartórios, haviam ao menos procedimentos consensuais e com uma legislação baseada em séculos de confiança em procedimentos similares. O Brasil ainda vive uma transição desses procedimentos clássicos para os procedimentos digitais. Seria interessante que a solução pudesse incorporar, mesmo que opcionalmente, procedimentos tradicionais. O conceito de checksum é bem conhecido... Em português é "soma de verificação", e ficou mais conhecido em códigos como o CPF, onde o os últimos dois dígitos, redundantes, são ditos "dígitos de verificação", obtidos da soma rotativa dos dígitos não-redundantes. Por exemplo no CPF 007.687.828-72, 72 é o resultado da soma de verificação aplicada a 007687828. Podemos imaginar que todos os bytes de um arquivo podem ser somados através de um algoritmo de checksum, resultando em uma espécie de impressão digital do arquivo, dita digest, que é um código com bem mais do que dois dígitos. Os algoritmos mais comuns retornam digests com comprimento entre 120 e 512 bits. Como o digest resultante da checksum é (em geral) único para cada documento, o digest também pode ser utilizado como identificador do documento. Além disso, como os bons algoritmos de checksums também são sensíveis a pequenas modificações no arquivo (por exemplo mudança de um virgula no texto da Constituição), eles se prestam à garantia de integridade. Como são pequenos (mesmo 512 bits requerem menos que 100 caracteres para sua representação), podem ser impressos sem maior custo, assim como registrados aos milhões em bancos de dados. Exemplificando o uso de checksums nas três facetas do problema da integridade comentado acima: Garantindo que o arquivo da URL está sendo recebido corretamente. Alice apenas calcula o checksum do PDF da URL, e compara (audita) com o checksum esperado, divulgado no mesmo portal que o PDF. Suponhamos que o algortimo oficial fosse SHA1, então teremos sha1sum(PDF)=bdc3831478ef9d00f62afa7c28cd379e42904f5f. Se os digests resultarem ser iguais, nenhuma adulteração ocorreu no caminho. Garantir que outra pessoa obteve exatamente o mesmo arquivo ao acessar a mesma URL. Roberto acessando e conferindo a mesma URL, obtém bdc3831478ef9d00f62afa7c28cd379e42904f5f, o mesmo digest que Alice. Garantir que outras pessoas, num futuro distante, obtenham exatamente o mesmo arquivo ao acessar a mesma URL. Victor e Carol, 20 anos depois, obtém novamente bdc3831478ef9d00f62afa7c28cd379e42904f5f. Se ao invés de SHA1 o padrão oficial do exemplo fosse SHA3-256: aplicado ao mesmo PDF, obtemos em representação hexadecimal f269212ad72b600542072ae125c9c4835cb00ebfeed65539c5004c5d1f84645c; em base58 é mais compacto, HKGe7sby674GnmnzNDLLXb1hf8Amwcx682gX4QtPrJSf. A base da representação é o seu alfabeto, base10 é decimal, base16 hexa, base58 é um alfabeto de 58 caracteres. A base de referência, com dígitos contabilizados em bits, é a base2. O SHA1 tem 120 bits, o SHA3-256 tem 256 bits. Como ao longo de anos (ou décadas) o "fator de proteção" do checksum decresce, é importante que o fator seja grande o suficiente. Para reforçar essa garantia do fator, pode-se utilizar um checksum mais longo, ou usar dois algoritmos distintos para aumentar a dificuldade. Exemplos: Mais longo: SHA3-512 ao invés de SHA3-256. A teoria garante as duas coisas com o mais longo, que será mais difícil de aparecer outro documento com mesma digest (probabilidade de colisão) e portanto menos suceptivel a "ataques"; e que amostrará melhor o documento, sendo uma "impressão digital" mais fiel. Dois dois algorimos: SHA3-256 + SHA1 ou SHA3-256 + SHA2-256, ao invés de só um deles. A teoria diz que os fatores de proteção das duas checksums serão multiplicados, resultando em um fator muito maior do que qualquer delas sozinha. Quanto mais distintos os algoritmos maiores as chances também de serem amostragens distintas. Ambos os métodos portanto resultam nas mesmas garantias, a principal diferença no uso de dois algoritmos distintos, é que em caso de um dos algoritmos ser corrompido (exposição a "ataques"), o outro pode garantir. Alguns protocolos concatenam os dois digests resultantes, outros registram digests em separado. Os métodos acima podem ser utilizados de forma concomitante. Por exemplo uma autoridade central independente preserva os backups e seus checksums, e autoridades descentralizadas monitoram os checksums e auditam amostras dos backups. O principal exemplo de preservação digital hoje, usando esse mix de métodos, é o wikipedia:LOCKSS. ... ... "Quantidade de Normas Editadas no Brasil: Período 05/10/1988 a 05/10/2004", G.L. Amaral e colaboradores. Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Curitiba, Paraná, 2005. Ver também, dos mesmos autores, "Quantidade de Normas Editadas no Brasil: 20 anos da Constituição Federal de 1988", 2008, disponível em publicação IBPT 13081/162. Prefeitura de SP deixa de publicar Diário Oficial impresso. A notícia de março de 2017 é um marco de referência para um processo que vinha ocorrendo desde 2010 em cidades mais populosas de SP, como Campinas. "Digital Preservation Handbook, Fixity and Checksums", dpconline.org/handbook https://crypto.stackexchange.com/questions/44277/how-to-improve-long-term-duration-of-standard-checksum-for-authenticity-purposes crypto.stackexchange/44277
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Introdução às Linguagens de Programação Plankalkül | Visual Basic Python é uma linguagem de programação orientada a objetos de alto nivel, e com grau de abstração relativamente elevado, longe do código de máquina e mais próximo à linguagem humana. Esta linguagem foi criada por Guido Van Rossum em 1991. Hoje o desenvolvimento é comunitário e aberto com a ong Python Software Fundation como gestor do projeto. O nome Python foi inspirado na cobra Python, grupo humorístico britânico criador do programa Monty Python’s Flying Circus. Apesar de ser associado facilmente ao réptil de mesmo nome, sua tradução para o português difere muito: Pitão ou píton. Desenvolvedores web giram em torno de PHP, ASP e Java, porque esses tem muitos a lhes oferecer, lhes dão muitas vantagens, esse é um dos motivos de encontrar com muita frequencia a linguagem phython por trás de muitos sites. O desenvolvimento de Python é conduzido amplamente através do processo Python Enhancement Proposal (ou "PEP"), ou em Português Proposta de Melhoria do Python. Os PEPs são documentos de projeto padronizados que fornecem informações gerais relacionadas ao Python, incluindo propostas, descrições, justificativas de projeto (design rationales) e explicações para características da linguagem. PEPs pendentes são revisados e comentados por Van Rossum, o Benevolent Dictator For Life (líder arquiteto da linguagem) do projeto Python. Desenvolvedores do CPython também se comunicam através de uma lista de discussão, python-dev, que é o fórum principal para discussão sobre o desenvolvimento da linguagem. Questões específicas são discutidas no gerenciador de erros Roundup mantido em python.org. O desenvolvimento acontece no auto-hospedado svn.python.org Python já vem instalado em programas como OpenOffice.org e o executável python.exe é encontrado no mesmo diretório que os outros aplicativos. A versão mais atual 3.4.2 está disponível em www.python.org/downloads/ para download gratuito para usuários Windows. A instalação é muito simples, basta seguir as instruções que aparecem na tela e clicar em avançar sempre. Se você é usuário Linux, Python já vem instalado na maioria das distribuições. Caso a sua versão não venha com Python você pode abrir o terminal e digitar sudo apt-get install para instalação. A linguagem e seu interpretador estão disponíveis para as mais diversas plataformas, desde Unix (Linux, FreeBSD, Solaris, MacOS X, etc. ), Windows, .NET, versões antigas de MacOS até consoles de jogos eletrônicos ou mesmo alguns celulares, como a série 60, N8xx(PyMaemo) da Nokia e palmtops. Para algum sistema operacional não suportado, basta que exista um compilador C disponível e gerar o Python a partir do fonte. O código fonte é traduzido pelo interpretador para o formato bytecode, que é multiplataforma e pode ser executado e distribuído sem fonte original. Python é uma linguagem de programação que não é necessário compilar seu código para que a máquina entenda. Roda em ambientes Linux, Windows, MacOS, smartphones, celulares, e outra infinidade de sistemas. Por padrão ela é uma linguagem totalmente orientada a objetos, ela permite que o programador desenvolva de forma procedural ou funcional. É Software Livre! creio que dispensa maiores detalhes, mas posso adiantar que é gratuita, e sempre será! Possui código aberto, então você não precisa se preocupar quanto a isso, ou sobre a “estabilidade” da linguagem no mercado, já que possui uma imensa comunidade ao redor do globo. O Python é uma linguagem multiuso, pois permite criar desde aplicativos desktop a websites. Python não possui complicações, tem uma sintaxe simples, transparente e muito elegante. Seus blocos de código são definidos através de identação Python. Também possui um código limpo o que torna a leitura mais fácil; Foi feito para ser usado na internet; Possui uma dinâmica por não precisar declarar variáveis, economiza tempo porque o interpretador faz essa tarefa; Um exemplo muito positivo é a possibilidade de somar uma string com um inteiro, gerando assim uma exceção, que é possível também ser tratada. Isso porque a linguagem não mistura os vários tipos de variáveis; Comunicação Padronizada: XML. O Python, por ser uma linguagem de alto nível, facilita a utilização. Lentidão; Arquivos grandes; Sujeito a erros. http://algoritmizando.com/desenvolvimento/quer-programar-conheca-python/ http://javafree.uol.com.br/topic-851400-Vantagens.html http://www.hardware.com.br/artigos/programar-python/ http://www.erico.com.br/artigos/python-e-opcao-para-desenvolvimento-web http://dicasdepython.wordpress.com/2009/02/09/alguns-pontos-sobre-o-python/ http://pt.wikibooks.org/wiki/Python http://translate.google.com.br/#pt%7Cen%7C*%C3%89%20independente%20de%20qualquer%20linguagem http://pt.wikipedia.org/wiki/Python http://python.org/ http://www.python.org.br/wiki
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Trabalho realizado pelos alunos Marcelo Teixeira e Rodrigo de Assis do 3o ano do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, para a disciplina de Legislação e Prática Judiciária. Em março do ano passado foi aprovada uma lei em que pacientes que sofrem de epilepsia teriam permissão para fazer uso de medicamentos a base de canadibiol, substância encontrada na maconha e ilegal em território brasileiro. A questão gerou debates acalorados por conta da necessidade de pacientes em fazer uso do medicamento, que possui um papel elementar no alívio de transtornos neurológicos. Os transtornos causados pela epilepsia e outras doenças diminuíram drasticamente após o uso de medicamentos a base de canabidiol. Diante de tamanha eficácia comprovada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se viu na obrigação de permitir o uso desta substância no país. Um pouco antes, em dezembro de 2014, o Conselho Federal de Medicina já havia autorizado o uso de medicamentos a base de canabidiol para o tratamento de crianças e adolescentes com transtornos resistentes a tratamentos mais convencionais. Há a estimativa que mais de mil famílias estejam registradas para a compra do medicamento. Os registros feitos junto a Anvisa são baseados em prescrições médicas que contenham detalhes específicos do tratamento alternativo, como informações do remédio, quantidade a ser ingerida e outros detalhes. O primeiro passo é preencher um formulário no próprio site do órgão. Pelo fato deste produto ainda não ser registrado no Brasil, um laudo do profissional legalmente habilitado faz parte das exigências, bem como a prescrição do produto e declaração de responsabilidade e esclarecimento. Caso o cadastro seja aprovado, a importação do medicamento pode ser realizada de três diferentes maneiras: bagagem acompanhada, remessa expressa ou por registro do Licenciamento de Importação no Sistema Integrado de comércio Exterior. A retirada do produto só é feita em aeroportos, nos próprios postos da Anvisa, que exigem a apresentação do nome do paciente cadastrado junto ao órgão, nome do produto, posologia, quantitativo a ser importado, data, assinatura e número do registro do profissional prescritor em seu conselho de classe. A flexibilização nas leis de importação dos medicamentos a base do canabidiol aos poucos foram tomando conta do processo, no entanto, também houve medidas mais rígidas adotadas pela Anvisa em meio a toda essa história. Se por um lado havia uma exigência de que os produtos podiam conter uma quantidade de canabidiol de até 49%, agora índices maiores em relação a outros produtos também são permitidos. Em contrapartida, apenas pacientes que sofrem de epilepsia são permitidos a importarem o medicamento, excluindo outros tipos de transtornos neurológicos que também têm uma melhora de quadro comprovada com o canabidiol. Lei de Acesso à Informação A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), agência reguladora ligada ao Ministério da Saúde que exerce o controle sobre produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária foi procurada pelo grupo para fornecer informações sobre o uso de medicamentos a base canabidiol no Brasil. A agência foi a responsável por permitir o uso da medicação no país e se incumbe também de regularizar e fiscalizar seu uso. Os dados públicos estimavam que o número de famílias registradas para a compra do remédio eram mais de mil e os repórteres, então, contataram a Anvisa em busca da quantidade exata de pacientes que requisitaram o canabidiol e quantos são os registros no país do uso dessa substância. A autarquia tem em seu site oficial, uma sessão dedicada ao acesso à informação, que é claro e de fácil acesso. Segundo a mesma aba, a Anvisa “garante o acesso da sociedade às informações públicas e permite que ocorra uma melhoria na gestão pública. Um importante passo para a consolidação democrática do Brasil”. Tamanha responsabilidade com a informação é de enorme importância para uma agência reguladora que lida com casos de saúde, pois a urgência, em alguns casos, é necessária. A transparência, agilidade nas respostas e clareza são levados a sério pelo órgão e a resposta foi dada aos solicitantes no mesmo dia, como tabela, conforme é mostrada abaixo.
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Georreferenciamento (ou georreferenciação) é um mapeamento de determinada região a fim de delimitar sua forma, dimensão e localização, tornando suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. Este processo inicia-se com a obtenção das coordenadas (pertencentes ao sistema no qual se pretende georreferenciar) de pontos da imagem ou do mapa a serem georreferenciados, conhecidos como pontos de controle. Os pontos de controle são locais que oferecem uma feição física perfeitamente identificável, tais como intersecções de estradas e de rios, represas, pistas de aeroportos, edifícios proeminentes, topos de montanha, entre outros. A obtenção das coordenadas dos pontos de controle pode ser realizada em campo (a partir de levantamentos topográficos ou GPS), ou ainda por meio de mesas digitalizadoras, ou outras imagens ou mapas (em papel ou digitais) georreferenciados. Tal ato pode permitir que ocorra uma geodecisão por parte dos consultores de um projeto ou uma administração de uma empresa. O georreferenciamento tem se tornado cada vez mais usual no Brasil devido principalmente ao atendimento da Lei 10.267/01 que regula o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), que exige que um georreferenciamento seja executado de acordo com a sua Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais, que impõe a obrigatoriedade de descrever seus limites, características e confrontações através de memorial descritivo executado por profissional habilitado - com a emissão da devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), por parte do CREA - contendo as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais, georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, com a precisão posicional de 50 cm sendo atingida na determinação de cada um deles (art. 176, § 4o, da Lei 6.015/75, com redação dada pela Lei 10.267/01).
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Regiões e UFs do Brasil, descritas por dados abertos do IBGE e da Wikidata, reunidos e mantidos pela Open Knowledge Brasil no http://datasets.OK.org.br O objetivo deste exemplo é sumarizar as contagens relativas a regiões e estados do Brasil, bem como apresentar abreviações e análises quantitativas básicas, orientadas às medidas de área e fusos horários. Dados básicos descritivos Brasil, mantidos pela OK-BR no seu Datasets. Os datasets, conforme seu descritor datapackage.json (visualizar descritor) fez uso das seguintes fontes originais: ISO 3166:BR (conteúdo aberto na Wikipedia) IBGE Cidades Unidades federativas do Brasil organizadas pela Wikipedia. O presente caso de estudo foi utilizado em diferentes ferramentas de BI. A caixa de navegação acima à direita lista cada um deles. Abaixo algumas ilustrações. Relatório tipo dashboard no Power BI Relatório tipo dashboard no Tableau Carga da URL dos dados CSV no Power BI.
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O clareamento dental tem ganhado uma relevante importância na odontologia atual, já que a estética é fundamental para a sobrevivência social e as relações de trabalho. Hoje, dentes bem posicionados, brancos e perfeitos deixaram de ser puramente vaidade humana para tornar-se uma necessidade do cotidiano (1). Com o passar do tempo, os dentes sofrem influência de várias substâncias, sendo agredidos em maior ou menor grau, comprometendo sua integridade biológica e alterando sua estrutura, independente da intensidade e origem da agressão (2). As modificações notadas a olho nu possuem duas principais fontes, as exógenas e as endógenas. Dentre as exógenas destacam-se: manchas causadas por alimentos (chá, café, mate, bebidas com corantes artificiais), acúmulo de placa, bactérias cromógenas, tabaco, além das restaurações em amálgama. Manchas provenientes de fatores externos são combatidas, na maioria dos casos, com agentes tópicos, aplicados diretamente na superfície dental. Dentre as endógenas, pode-se ressaltar: hipoplasia de esmalte, eritroblastose fetal, amelogênese imperfeita, hipocalcificação do esmalte, dentinogênese imperfeita, porfiria, hemorragia da polpa, icterícia, medicamentos (tetraciclinas e flúor)(2). O clareamento dentário é contra-indicado em dentes que apresentam hipersensibilidade, ou seja, presença de túbulos dentários expostos, não devendo ser submetidos ao tratamento simplesmente pelo fato de permitirem maior difusão dos agentes oxidantes (3). O clareamento é indicado para as manchas fluoróticas, sendo que as marrons respondem melhor ao tratamento, sorrisos escurecidos fisiologicamente, dentes pigmentados por café, chá, fumo, vinho ou outros corantes (4). Para o clareamento dentário caseiro é utilizado o peróxido de carbamida de 10 a 15%. Em contato com a saliva se degrada de 3 a 5% de peróxido de hidrogênio e de 7 a 10% de uréia. O peróxido de hidrogênio, considerado o agente ativo, é metabolizado por enzimas, como peroxidases, catalases e hidroxiperoxidases (4), e degrada-se em oxigênio e água. Já a uréia decompõe-se em amônia e dióxido de carbono (5). O baixo peso molecular das soluções de peróxido permite que transitem livremente pelos espaços interprismáticos, através do esmalte e também da dentina, provocando a oxidação de pigmentos presentes nessas estruturas, ou seja, os oxidantes reagem com as ligações dos cromóforos, e clivam essas ligações, alterando tais pigmentos proporcionando um efeito clareador. Assim, compostos com anéis de carbono pigmentados são abertos e convertidos em cadeias mais claras, resultando no clareamento dos dentes (4). É recomendado o clareamento de um arco por vez, para minimizar o desconforto do paciente, podendo também permitir um parâmetro de comparação com o arco ainda não clareado. Poderá ser realizado tratamento diurno, uma a duas aplicações de uma a duas horas, ou noturno, seis a oito horas durante o sono. O tratamento varia de duas a seis semanas, de acordo com a resposta individual e a severidade da coloração (3). As soluções clareadoras contém carbopol, que tem por finalidade melhorar a aderência do agente clareador aos tecidos e espessar o material. Sob supervisão do dentista, o clareamento caseiro é considerado um procedimento seguro e eficaz (6). Não são todos os casos de alteração de cor que respondem bem ao tratamento clareador, principalmente pela diferença de permeabilidade dental entre os vários pacientes (3). Durante o tratamento o paciente deve retornar semanalmente ao consultório para controle. Caso seja portador de restaurações de resina composta ou pontes fixas, necessitará de substituição das mesmas após o tratamento clareador. Frequentes relatos de sensibilidade têm sido registrados. Normalmente, a interrupção do tratamento por dois ou três dias elimina esse desconforto (7). O uso indiscriminado e sem a devida supervisão do cirurgião-dentista de géis clareadores a base de peróxido de carbamida, que podem ser adquiridos em farmácias, supermercados e através da televisão, sem controle sobre a quantidade utilizada ou ingerida pelo paciente e o tempo de exposição ao agente clareador, pode ocasionar consequências irreparáveis às estruturas dentais pelo aumento de friabilidade e alterações morfológicas do esmalte, dentina e cemento, além de apresentar efeito co-carcinogênico. Dessa maneira recomenda-se que o clareamento seja executado pelo profissional, com isolamento absoluto dos dentes pela técnica do consultório (3). A segurança do clareamento caseiro está diretamente ligada à dose de administração, como no caso de aplicação de flúor. Observada e controlada a dose, como em diversos outros tratamentos, o clareamento é seguro (8). 1. RUIZ, G. A. O. & DE SÁ, F. C. Clareamento caseiro em dentes vitais. RGO, 51 (1): 18-22, jan/fev/mar, 2003. 2. MONDELLI, J. Restaurações estéticas. São Paulo: Sarvier, 1984. 3. MONDELLI, R. F. L. Análise crítica do clareamento dental e clareamento de dentes polpados. Seminário odontológico latino-americano-dentística, Faculdade de Odontologua de Bauru. Acesso em 13/11/2010. Disponível em: www.odontouniban.hpg.com.br/clareamento 4. BARATIERI, L. N. Clareamento dental. São Paulo: Edutora Santos, Quintessence Books, 1995. 5. LEONARD, R. H. et al. Change of pH of plaque and 10% carbamide peroxide solution during nightguard vital bleaching treatment Quintessence Int, vol. 25, n. 12, 1994. 6. GOLDSTEIN, R. E. & GARBER, D. A. Complete dental bleaching. Quintessence books, 1995. 7. MENDONÇA, C. C. L. & PAULILLO, L. M. S. Clareamento de dentes vitais – utilização do peróxido de carbamida. Revista Brasileira de Odontologia, vol. 55, n. 6, 1989. 8. DAHL, J. E. & BECKER, R. Acute toxicity of carbamida peroxide and a commercially avaiable tooth bleaching agentes in rats.J. Dent Res, vol.74, n. 2, 1995.
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O Futuro da Informação Compartilhamento, colaboração e a sociedade do conhecimento Bem vindo ao curso O Futuro da Informação, organizado pelo Lab Escola Imre Simon com o Centro Cultural da Espanha em São Paulo durante o primeiro semestre de 2011. Os encontros ocorreram nos dias indicados na ementa, das 19h às 22h, na sala térrea do CCESP. Interessados puderam comparecer livremente. Os debates foram captados e incorporados a esta página após arquivados no Wikimedia Commons. Propõs-se aprimorar, ao longo do semestre, o material sobre os temas na Wikiversidade, para que sigam sendo utilizados para adaptar e replicar o curso em outros tempos e lugares. Todos estão convidados a contribuir ao conteúdo do curso, editando ou escrevendo nas páginas de discussão! A inspiração deste curso é a disciplina Informação, Comunicação e a Sociedade do Conhecimento, criada em 1998 pelo professor Imre Simon. Participantes do curso 20 de Junho Alô pessoal, Amanhã, terça-feira dia 21, das 19h às 22h, faremos uma confraternização de encerramento do curso, no próprio Centro Cultural da Espanha (Av. Angélica 1091). Estão todos convidados, mesmo quem tenha vindo só em um encontro, e podem trazer amigos também. Além de comer e beber, conversaremos mais sobre os interesses de cada um, o que acharam do curso, e que perspectivas formamos daquilo tudo. Um abraço :) --Solstag 15h50min de 20 de Junho de 2011 (UTC) Avisos anteriores Apresentação do curso e conversa sobre as expectativas dos participantes Exemplos de produção social baseada em rossios e sua importância social Fundamentos da Internet: as camadas e protocolos, as funções de comunicação, integração e armazenamento da informação Tutorial da wikiversidade Criar uma conta na Wikiversidade e uma página de usuário "a enciclopédia livre..." — a licença Creative Commons Atribuição/Compartilhamento pela mesma licença "...que cada um pode editar" — o software MediaWiki estatísticas (alexia, reach) e história do projeto dinâmica de produção de uma enciclopédia colaborativa: abertura, modularidade, controle dinâmica do ponto de vista do artigo: a importância dos princípios e das regras vandalismo, spam, relevância e boas intenções: um equilíbrio conflituoso entre atuais e potenciais colaboradores uma hierarquia diferente A Fundação Wikimedia e seus projetos "free as in freedom" Stallman e a impressora no MIT surgimento da GPL Linus e o bazar comunidade e motivações individuais hierarquias, patches, forks o abraço da IBM, Google, Novell, AMD, ... a ética da liberdade para além do software Juca (Garoa Hacker Clube, da Quintalivre, do PoliGNU) Mauricio Martins (Natalnet/XPTA.Lab) A ciência como prática precursora do rossio informacional Liberdade e colaboração como requisito e instrumento de aprendizado e inovação A má circulação de informação científica com a universalização da audiência O descompasso entre financiamento público e acesso livre à ciência e educação ArXiv e o movimento de acesso aberto à Ciência; Science Commons O conceito de Recursos Educacionais Abertos Blogs científicos, redes sociais, wikis: novas dinâmicas de ensino e colaboração científica Iniciativas de REA ao redor do mundo: Wikipédia, OpenCourseWare, Wikiversidade, P2P University, CC-Learn Projeto folhas (Paraná), portal do professor (MEC) e outras experiências com professores autores no Brasil Prof. Ewout ter Haar (Stoa-USP, Comunidade de Recursos Educacionais Abertos no Brasil) Jornalismo, investigação, registro, difusão, filtragem e credibilidade de informações impacto da Internet relativo à concentração dos meios de comunicação jornalismo cidadão sítios de priorização colaborativa de notícias financiamento coletivo sustentabilidade do jornalismo investigativo e fontes primárias. João Brant (Intervozes) Paulo Celestino (blog Internetcidade) Paulo Fehlauer (coletivo e produtora Garapa) Teoria econômica dos bens não-rivais Teoria dos bens comuns / rossios Internet: "Tragédia..." ou "Comédia dos Bens Comuns"? Tipologia da propriedade (pública, privada, comum) Relações entre mercado e compartilhamento Análise econômica da produção social A questão do incentivo à inovação Michele Boldrin e David K. Levine, Against Intellectual Monopoly A Culture of Improvement (Robert Friedel) Miguel Said Vieira (FE-USP) Prof. Gilson Schwartz (USP) A industrialização da expressão e da arte no século XX A contraditória história da expansão do direito autoral O impacto das mídias digitais Compartilhamento de Arquivos Do que vive um artista, o que alimenta a arte? Arte colaborativa e no coletivo: expressões sócio-políticas O choque da liberdade recuperada André Mesquita (FFLCH-USP) Andre Stangl (ATOPOS) Miguel Perez (CCE_SP) as ferramentas: fórums, notícias colaborativas, blogs, microblogs, wikis a semântica: links, tags e faves a inteligência: relevância, recomendações, reputação O fim do espectador: interatividade, consciência e crítica Comunidades em torno de produtos e marcas: early-adopters, viral marketing, crowdsourcing e consumer-driven innovation A Cauda Longa (The Long Tail) de Chris Anderson. Clay Shirky, Here Comes Everybody Empreendedorismo na rede, sustentabilidade e permacultura Responsabilidade sócio-ambiental, o mercado de ações e transparência empresarial Fernanda Thomaz (FFLCH-USP) Estudos de difusão, contágio social e percolação em redes complexas Experimentos e modelos de cooperação e coordenação: homo economicus ou homo sapiens? Experimentos socio-psicológicos mediados por computador e na Internet Experimentos e modelos em neuropsicologia e psicologia comportamental, aplicação de neuroimagem Governança da Internet Agentes da liberdade Espaços de conflito no Brasil A esfera pública interconectada Democracia participativa Novos processos políticos Everton T. Rodrigues (assistente de comunicação do NIC.br/CGI.br - Comitê Gestor da Internet no Brasil) Tiago B. Vaz (consultor do Ministério Público para segurança da informação) Bate-papo sobre temas que escaparam ao curso, como jogos, relacionamento, sexualidade e humor na Internet. Conversa sobre as impressões, reflexões, perspectivas e planos futuros dos participantes e do Lab Escola. Confraternização!
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6 Introdução ao Jornalismo Científico Introdução ao Jornalismo Científico/MoocIndex Introdução ao Jornalismo Científico/Metodologia e Filosofia da Ciência/Metodologia e comunicação Editar o índice do MOOC Conteúdo Conteúdos audiovisuais Quiz Conteúdo Adicional Discussão A palavra "comunicação" carrega uma ambiguidade conceitual. Pois pode se referir tanto à uma disciplina, a Comunicação, quanto ao seu objeto de estudo, a comunicação. Tal ambiguidade, no entanto, não deve tirar de vista o fato da Comunicação ter se constituído enquanto campo ao se desdobrar da grande área das Ciências Sociais e Humanas. Esse processo de se tornar um campo autônomo tem se dado, principalmente, pela demonstração da especificidade de seu objeto: fenômenos comunicacionais da sociedade atual. Tendo isso em vista, é um campo que se autonomiza à medida que as organizações culturais da sociedade também se autonomizam, criando, na contemporaneidade, o que chamamos de meios de comunicação de massa (MCM). Os cursos de comunicação contribuem com a legitimação do campo por promoverem a formação especializada dos profissionais para o mercado cultural e concentrarem a pesquisa acadêmica. Fatores histórico-sociais direcionam os estudos comunicacionais, sendo assim, a organização da sociedade em um sistema capitalista orienta a análise dos fenômenos de uma cultura industrializada. Esses estudos poderiam facilmente ser designados como Comunicação Social ou Comunicação de Massa. "A pesquisa em Comunicação aparece movida sobretudo por uma motivação política de compreender os efeitos da mídia sobre o público na democracia". Em termos de localização histórica, isso se situa em meados do século XIX, quando o desenvolvimento da indústria de comunicações norte-americanas apresentava um crescimento sem precedentes em relação ao mundo todo. Começava a surgir o interesse nos estudiosos das Ciências Sociais em entender os resultados do aumento da tiragem de jornais impressos, do desenvolvimento do rádio, do cinema e, mais tarde, da televisão na vida do cidadão. Qual seria o impacto da oferta de uma quantidade inédita de informação? Já na América Latina, as pesquisas em comunicação começaram a ganhar corpo nas décadas de 1960 e 1970, no contexto de governos autoritários e democracias frágeis. O estabelecimento do rádio nos anos 1920 e da televisão nos anos 1950 não ensejaram os estudos em comunicação, que só foram se consolidar nas décadas seguintes. O objetivo era mostrar como os meios de comunicação corroboravam para a manutenção do sistema político vigente e criticá-los era uma forma de criticar o próprio sistema. "Como partimos do pressuposto de que a Comunicação se constitui historicamente como campo autônomo de estudos (aliás, o que ocorreu na história de cada ciência), ela não pode ser investigada fora dos marcos do contexto econômico, social, político e cultural que a envolve. As condições de produção dessa pesquisa são as condições concretas impostas pela realidade do país onde ela se faz." Maria Immacolata V. Lopes Os objetos de pesquisa em comunicação seguem alguns recortes clássicos, são eles: os estudos ligados à produção da mensagem, à mensagem em si, à recepção e às interações. É claro que a Comunicação é um fenômeno mais complexo do que qualquer recorte e uma parte não pode ser dissociada da outra. Mas, como estratégia metodológica, destaca-se uma parte ou outra. Estudos de produção - O objeto de pesquisa, aqui, são as condições de produção, a criação das mensagens. Ou seja, procura-se entender o motivo das mensagens serem criadas das formas como são. O método geralmente associado a esse objeto é uma pesquisa de campo. O pesquisador dirige-se a redações, agências de publicidade, assessorias de imprensa, produtoras entre outros espaços especializados em comunicação para realizar a coleta de dados. Mensagem - Este objeto como o próprio nome sugere tem como foco o produto, podendo ser uma propaganda, um vídeo online, música de uma campanha política etc. Nesse caso, a pergunta que normalmente orienta a pesquisa é "O que isto quer dizer?" e investiga-se questões de representação e significado. Os estudos de mensagem tendem a ser feitos a partir de análises de discurso, análises de narrativa ou análises de conteúdo. Estudos de recepção - Investigam como pessoas entendem mensagens das mídias dentro de seu contexto social. O foco nesse objeto é o processo de atribuição de sentido. Partindo-se da premissa que a recepção da mensagem é um processo ativo, os receptores vão construir e reconstruir os significados de acordo com suas referências. Interação - Esse tipo de pesquisa considera as interações e relações simbólicas entre os seres humanos. Entrevistas - Uma das atribuições básicas do jornalista, a entrevista, também se mostra como mecanismo de pesquisa e pode acontecer mediada por alguma tecnologia ou não; Grupos Focais - Nessa categoria, as entrevistas são feitas em conjunto. Um grupo de pessoas se reúne para discutir as questões propostas pelo pesquisador a respeito de algum produto, mensagem ou interação; Etnografia - Com bases na Antropologia, esse método ocorre a partir do contato inter-subjetivo entre o pesquisador e os sujeitos pesquisados, sejam eles indígenas de alguma etnia ou integrantes de qualquer outro grupo social. O trabalho de campo e o contato prolongado entre as partes são critérios fundamentais; Netnografia - Derivada da etnografia, analisa o comportamento de indivíduos e grupos sociais na internet e as dinâmicas desses grupos on-line e off-line; Observação - Pode ocorrer por meio de pesquisas de campo ou por interpretações de discursos no meio digital; Documentos - A coleta e análise de documentos, tais como fotos, noticias, registros oficiais, entre outros, configura uma das formas reunir dados para a pesquisa em comunicação; Histórias de vida - Relacionando-se diretamente com a prática da História Oral, essa modalidade consiste na entrevista com fontes que, geralmente, facilitam uma compreensão sobre o passado. A partir de relatos pessoais, é possível estabelecer conexões entre a vida do entrevistado e determinados eventos históricos; Estudo de casos - Caracteriza-se por descrever um evento ou caso de forma aprofundada. O caso consiste geralmente no estudo de uma unidade individual, tal como: uma pessoa, um grupo de pessoas, uma instituição, um evento cultural, etc. Quanto ao tipo, podem ser exploratórios, descritivos, ou explanatórios. Sendo a comunicação um campo tão amplo em termos de objeto e possibilidades metodológicas, o produto experimental é uma realidade para os trabalhos da área. Nesse sentido, é comum que haja inovação nos formatos e linguagens propostos para as investigações. LOPES, Maria Immacolata V. Pesquisa em comunicação. Formulação de um modelo metodológico. São Paulo: Edições Loyola, 8a ed, 2005. MARTINO, Luís Mauro Sá. Métodos da pesquisa em comunicação: Projetos, ideias, práticas. Editora Vozes, 2018. 1 A autonomia do campo da comunicação está associada, sobretudo, a que fenômeno da contemporaneidade? 2 Em que contexto as pesquisas em comunicação começaram a expandir na América Latina? 3 Qual das seguintes alternativas não indica um objeto da comunicação? 4 A respeito da coleta de dados em comunicação, selecione as alternativas falsas: Nenhuma leitura adicional definida. Navegação Metodologia e Filosofia da Ciência Ciência e Filosofia Níveis de entendimento A metáfora científica Os elementos da metodologia científica: observação, hipótese, experimentação, análise e publicação Metodologia e comunicação História da Ciência e da Tecnologia Introdução Antes da Ciência, veio a Técnica A Técnica nas Primeiras Grandes Civilizações Grécia Antiga e Império Romano: enfim, Ciência O Islã e a Ciência grega Idade Média e o caminho para o Renascimento Científico O Renascimento Científico Ética da Ciência Protocolos éticos em pesquisas experimentais Reprodutibilidade Revisão por pares Práticas anticientíficas Temas Centrais da Ciência Contemporânea Cérebro estatístico Modelagem de neurônios Redes sociais Ciência aberta Modos de Organização e Financiamento dos Sistemas de Pesquisa, no Brasil e no Exterior Panorama mundial dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento Os primeiros financiamentos de P&D e sua chegada ao Brasil O estabelecimento da pesquisa no Brasil A estrutura de financiamento para a ciência no Brasil Pesquisadores: quem são, onde trabalham e quais as áreas de atuação As bolsas de pesquisa e os caminhos até elas Mídias, Linguagens e Prática do Jornalismo Científico O jornalismo e a Ciência Difusão digital Desinformação científica O uso da imagem no jornalismo científico Podcasts e ciência Reproduzir conteúdo Os elementos da metodologia científica: observação, hipótese, experimentação, análise e publicação
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Lição de "Jogos populares" do Curso de Educação Física na Formação Básica parte do Instituto de Formação Básica Responsabilidade do Instituto de Educação Física e Esportes Devido a diversidade cultural não temos como indicar apenas um jogo, e não podemos também ensinar todos. Então escolha um dos itens da lista abaixo para servir de exemplo e aprendizado sobre os "Jogos populares". Definição Lista de "Jogos populares" Bocha Malha Taco Boliche
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A Bioquímica é normalmente definida como o estudo das reações químicas em organismos. Esta definição geral abrange diversos campos de estudo, abrindo portas à existência de múltiplas subdisciplinas que exploram aspectos particulares dos seres vivos. Mostra também que a Bioquímica é uma ciência de natureza multidisciplinar e que é o resultado da necessidade da criação de um campo de estudo que reuna conhecimentos da Química, da Biologia e da Física. Também o conceito do que é alvo de estudo da Bioquímica evoluiu com o tempo, como será mais claro no capítulo que versa brevemente sobre a história desta ciência. Este livro pretende ser um auxiliar de estudo àqueles que ingressam em cursos universitários de áreas científicas, em particular nas chamadas ciências naturais (como a Biologia, a Medicina, a Farmacêutica ou a própria Bioquímica) e exactas (como a Química, a Física ou a Informática), quando é necessária uma obra de consulta sobre os conceitos fundamentais em Bioquímica. Não pretende ser um livro de Bioquímica avançado precisamente por almejar um público-alvo mais abrangente, embora determinadas secções contenham informação de nível mais ou menos avançado para aqueles que tiverem interesse em aprofundar um assunto. Assim sendo, enquanto é desejável algum conhecimento científico para a compreensão do texto, é mais importante saber raciocinar cientificamente para entender a lógica subjacente aos processos bioquímicos. O livro de Bioquímica encontra-se dividido de forma bastante clássica. Após uma parte introdutória à disciplina e explicação de alguns conceitos químicos e biológicos básicos, são apresentados na segunda parte os constituintes fundamentais da vida. Na terceira parte encontra-se o funcionamento básico da célula, detalhando-se na quarta parte os processos metabólicos mais importantes (ou seja, mais vulgares) dos organismos vivos. Finalmente, é apresentado o papel da informação genética e como esta regula a génese dos processos metabólicos na célula. O que é a Bioquímica História Organização da Vida Domínios da Vida Organização celular A água como solvente e a importância do pH A água, solvente da Vida pH, pKa e soluções tampão As moléculas que formam os sistemas vivos Aminoácidos e proteínas Aminoácidos Estrutura e classificação dos aminoácidos Proteínas Enzimas Estado de transição e equilíbrio químico Cinética enzimática Regulação e alosteria Glícidos Monossacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos Lípidos Ácidos gordos Acilgliceróis Fosfolípidos Ceras Esfingolípidos Eicosanóides Outros lípidos contendo ácidos gordos Esteróis e derivados Vitaminas Ácidos nucleicos Nucleótidos ADN ARN Como funcionam as células Enzimas Catálise enzimática Cinética enzimática Relação entre estrutura e função em proteínas Transporte em membranas Sinalização celular Princípios de bioenergética e metabolismo Metabolismo de glícidos Glicólise Gluconeogénese Via dos fosfatos de pentose Ciclo dos ácidos tricarboxílicos Fosforilação oxidativa Fotossíntese Metabolismo de aminoácidos e nucleótidos Biossíntese de aminoácidos e nucleótidos Vias oxidativas de aminoácidos Metabolismo de lípidos Biossíntese de lípidos Catabolismo de lípidos A homeostase no metabolismo dos mamíferos Função da expressão genética Organização do material genético Genes Cromossomas O código genético Expressão genética em Procariontes Transcrição Tradução Expressão genética em Eucariontes Transcrição Tradução Modificações pós-traducionais Regulação da expressão genética Síntese proteica Sinalização e degradação de proteínas Glossário Referências
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30/08 Pesquisamos os Livros na Midiateca e na internet e não achamos os livros. 13/09 Hoje nós fizemos a introdução e os personagens do livro Os Barcos de Papel. 18/09 Hoje fizemos a introdução do livro Max e os Felinos e os personagens,arrumamos algumas coisas na introdução do livro Os Barcos de Papel. 10/10 Comecei a fazer o enredo do livro Os Barcos de Papel 18/10 Hoje nós fizemos o enredo do livro Max e os Felinos e terminamos o enredo do livro O barco de papel. Textos retirados. Jorgemaks (discussão) 17h49min de 25 de novembro de 2013 (UTC)
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Documentação dos esforços para abrir dados das instituições de ensino superior (IES -- universidades, faculdades, etc.) brasileiras. Na ata da então última reunião do Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (CG-INDA), quando relatado sobre o MEC, é dito que "os membros do fórum podem se manifestar em relação a [que] possíveis conjuntos de dados de instituições federais de ensino e universidade são possíveis de serem abertos. No entanto, não houve proposições." Pretendeu-se levantar algumas sugestões no grupo de Ciência Aberta para repassá-las para o CG-INDA, a tempo da próxima reunião do CG-INDA (19/08). A princípio se focaria em dois grandes grupos: dados científicos de pesquisa: incentivar repositórios ou portais de dados abertos, sejam institucionais (de cada IES) ou temáticos nacionais (p.ex., de biologia, de geografia, etc). Exemplo: dados.rcaap.pt e opendata.american.edu dados de pessoal: concursos (exigências, comitês, candidaturas etc), vestibular (inscrições, matrículas etc), composição e perfil dos corpos (docente, discente, técnico etc) dados administrativos internos: orçamento e gastos; contratos e licitações. Exemplo: www.sic.ufv.br Além disso, outros dados universitários, não disponíveis em IES específicas, são: no MEC: dados do INEP (SINAES) e da Capes (Qualis) no MCTI: dados do CNPq (CV-Lattes) Cabe ressaltar também que as IES federais (IFES) devem atender à Lei de Acesso à Informação, veja alguns estudos abaixo. Comite Gestor da INDA Atas_das_reuniões Jardim & Miranda (2015) "A IMPLANTAÇÃO DA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO." Em: Anais do XVI ENANCIB [1] Gama & Rodrigues (2016) "Transparência e acesso à informação: um estudo da demanda por informações contábeis nas universidades federais brasileiras." TransInformação [2] Case study: Open data in the governance of South African higher education How Open Is University Data?
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Nessa página pretendemos organizar as informações do Partido Pirata do Brasil. Que se encontra em planejamento. O PartidoPirata é legal. Regimento do I Encontro Nacional Pirata 2014 Reforma do Programa Pirata Estaremos deliberando no Loomio e Noosfero Agenda Mapa Perfis Relacionados Reunião do dia 05/04/12 Avaliação do dia 12/04/12 Mumble Telegram Loomio Trello Taiga Doodle Hackpad Slack Iniciem Fazer Conhecimento Pirata Transparência 2.0 Poesias Memes Cartazes Glossário: Termos Sobre Gênero, Sexualidade/Romanticidade, Feminismo, TW, Não-Monogamia, Preconceitos. Pirataria IUF 2015 Não.Usem.xyz Conhecer - Consolidar - Crescer Biblioteca Pirata Assembléias Legislativas Livres Cine Pirata Migração de Servidores Traduções-Piratas O Partido Pirata foi fundado e então http://pad.w3c.br/p/piratas-contatos
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Vinícius Fabiano Carvalho Coordenadas : -9.351513, -57.482300. Veja no mapa:[[1]] O território dos Apiacá está localizado entre os cursos médio e baixo do rio Arinos e os cursos médio e baixo do rio Juruena, incluindo seus principais afluentes orientais e ocidentais. Fazem parte também o curso baixo do rio Teles Pires e seus afluentes orientais e ocidentais. De acordo com o Siasi/Sesai(2012), os Apiacás possuem uma população de 797 indígenas. O idioma dos Apiacás pertence à família tupi-guarani. [[2]] Os Apiacás consideram o seu modo de viver como uma comunidade, onde se designa um grande número de famílias ligadas por laços de parentescos, políticos e econômicos, ocupando e utilizando uma mesma porção territorial e reconhecendo um cacique como autoridade política. Os “ribeirinhos”, que são parentes ou próximos aos Apiacás, também frequentam a aldeia. No termo comunidade, a reciprocidade é o princípio social mais relevante, os Apiacás também têm um processo de familiarização em seu cotidiano com os co-residentes (descendentes de outras tribos, como os Kaiabi[[3]] , Munduruku[[4]] e Arigós (nome dado a descendentes nordestinos)muito presente, onde os mesmo participam de sua partilha alimentar e do seu senso de comunidade. A organização da comunidade Apiacá está desenvolvida de uma maneira onde as famílias extensas são geridas por uma esfera pública realizada no “salão” (espaço de socialidade política também encontrado em diversos povos Tupi-guarani), além dos diversos encontros políticos realizados no “salão”, esse local também é usado para a realização das festas da aldeia Apiacá. Apiacá Apiaka
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Disciplina eletiva do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo. Em razão da Pandemia e disciplina sera oferecida em ambiente virtual Professor Responsável: Prof. Dr. Henrique Zoqui Martins Parra. contato: henrique.parra [arroba] unifesp.br A matrícula para estudante regular (cursando pós-graduação) já foi encerrada. Mas, caso você tenha interesse em participar do curso, acompanhando os seminários e as leituras, é só me enviar um email se apresentando. Local: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Quando: 1° semestre de 2021, 12 sessões às terças-feiras, 15:00hs às 18:00hs. Carga horária total: 90 horas, 6 créditos A Pandemia Covid19 coloca-nos diante da urgência de retomar as reflexões em torno das possibilidades de mudança social num mundo onde as interconexões entre tecnologia, ciência, economia e política produzem um arranjo societal marcado pela ampliação das formas de dominação tecnopolítica e acelerada crise socioambiental. Nem mesmo a intrusão viral na escala planetária foi capaz de fazer "parar a máquina"! O curso promove um diálogo entre contribuições dos estudos sociais em ciência e tecnologia (ESCT) e da teoria política, tendo como fio condutor a relação entre desenvolvimento tecnológico, configurações de mundo e a fabricação de futuros imaginados. Iremos investigar como os arranjos sociotécnicos adquirem força política na sustentação de modos de vida; analisar as tensões sobre perspectivas tecnológicas e a tecnodiversidade reivindicada por coletividades que interrogam a monocultura tecnocientífica; refletir sobre a trama saber-poder-tecnologia na atualização das formas coloniais de produção do presente e dos cenários futuros sob disputa. investigar a relação entre o desenvolvimento tecnológico e as dinâmicas sociopolíticas; investigar os agenciamentos sociotécnicos nas configurações sociais, econômicas e políticas; investigar as relações entre a produção de imaginários futuros e a relação saber-poder no presente; investigar experiências de produção tecnopolítica alternativas. Sociologia da tecnologia e das relações tecnicamente mediadas. Tecnopolíticas e tecnociência. Tecnologia e narrativas sobre o futuro: trabalho; cidade; infraestruturas; raça e gênero. Cosmopolíticas e cosmotécnicas: antropoceno e tecnoceno Seminários Aulas expositivas Produção de documentação colaborativa em plataformas online. Seminários: cada estudante ficará responsável por apresentar brevemente algumas questões de um texto selecionado para discussão em sala. Não se trata do habitual "seminário de texto/autor". Esperamos que as/os participantes façam uma breve intervenção dialogando com os argumentos centrais do texto (aprox. 10 minutos), mas principalmente, criando 2-3 questões disparadoras para nossa discussão em sala (+ 5 minutos). A idéia é que essas questões ajudem a relacionar o texto com temas/problemas que estamos vivenciando. Ensaio sistematizando as discussões do dia, na forma de um pequeno texto a ser publicado no site da disciplina. O texto deverá ter entre 5000 a 10.000 caracteres (com espaço) e deverá ser entregue até 10 dias após a realização do seminário. Trabalho coletivo multimídia (podcast, entrevista, video) a partir de tema de livre escolha, articulado a textos/autorxs do curso. Frequência (mínima 75%). apresentação do curso apresentação participantes distribuição dos seminários avaliaçao e trabalho final documentação do percurso da disciplina infraestrutura digital de comunicação e documentação: lista de email; grupo no zap/telegram. Pandemia e tecnopolíticas: Notas introdutórias para aula 2 Textos principais WALLACE, Rob. Planeta fazenda. Le Monde Diplomatique Brasil. https://diplomatique.org.br/planeta-fazenda/ Acesso em: 11 de fevereiro de 2021 . WALLACE, Rob. Pandemia e agronegócio: doenças infecciosas, capitalismo e ciência. São Paulo, Editora Elefante, 2020. A virologia política da agricultura offshore (Parte 1); Um estranho algodão (Parte 5); Neoliberizar as florestas do Oeste Africano produziu um novo nicho para o Ebola? (Parte 7); Desigualdade estrutural e covid-19 (Parte 8). Coletivo Chuang. Contágio social: coronavírus e luta de classes microbiológica na China. São Paulo, Veneta, 2020. http://afita.com.br/outras-fitas-contagio-social-coronavirus-china-capitalismo-tardio-e-o-mundo-natural/ Complementar TSING, ANNA. Margens Indomáveis: cogumelos como espécies companheiras. Ilha, Florianópo- lis, v. 17, n. 1, pp. 177-201, jan/jul, 2015. Santiago Alba Rico - Capitalismo pandémico, 2021: https://ctxt.es/es/20210101/Firmas/34633/ Jason Moore - El Capitalismo en la Trama de la vida: ecologia e acumulação de capital. Madrid: Traficantes de Sueños, 2020. SAXE-FERNÁNDEZ, John. Sociología política del colapso climático antropogenético: capitalismo fósil, explotación de combustibles no convencionales y geopolítica de la energía. MARQUES, Luiz. A ilusão antropocêntrica. In: Capitalismo e colapso ambiental. Controle digital: a entrada das Big Techs na produção de alimentos e na agricultura Hetan Shah: COVID-19 recovery: science isn’t enough to save us: policymakers need insight from humanities and social sciences to tackle the pandemic Richard Horton - Offline: COVID-19 is not a pandemic Notas introdutórias aula 3: Tecnosistema: tecnologia e política FEENBERG, Andrew. (Cap.2) Racionalização Subversiva: Tecnologia, Poder e Democracia (p.105-128). In. A Teoria Crítica da Tecnologia de Feenberg. http://extensao.milharal.org/files/2013/06/Andrew-Feenberg-Livro-Coletanea.pdf Complementar WINNER, Langdon. Artefatos têm Política? (tradução Fernando Manso). “Do artifacts have politics?” In. The Whale and the Reactor: a search for limits in an Age of High Technology. Chicago: The University of Chicago Press, p.19-39. . Acesso em: 13 Abr. 2021. MCFARLANE, Colin. The city as assemblage: dwelling and urban space. Environment and Planning D: Society and Space 2011, volume 29, pages 649-671. doi:10.1068/d4710 Complementar MOROZOV, Evgeny. & BRIA, Francesca. A Cidade Inteligente: tecnologias urbanas e democracia. São Paulo: Ubu. 2019. GRAHAM, Mark (2020) Regulate, replicate, and resist – the conjunctural geographies of platform urbanism, Urban Geography, 41:3, 453-457, DOI:10.1080/02723638.2020.1717028 SMITH, Adrian & PIETRo MARTÌN, Pedro (2020): Going Beyond the Smart City? Implementing Technopolitical Platforms for Urban Democracy in Madrid and Barcelona, Journal of Urban Technology, DOI: 10.1080/10630732.2020.1786337 CONSELHO NOTURNO. Um habitar mais forte do que a metrópole. São Paulo: Glac Edições, 2019. MANOVICH, Lev. The poetics of Augmented Space: http://manovich.net/content/04-projects/034-the-poetics-of-augmented-space/31_article_2002.pdf Seleção Links: Viral surveillance: Governing social isolation in São Paulo, Brazil, during the COVID-19 Pandemic China used technology to combat COVID-19 – and tighten its grip on citizens | Amnesty International Toronto swaps Google-backed, not-so-smart city plans for people-centred vision Lavits_Covid19_#7: dados e narrativas territorializadas em tempos de pandemia global Raça e Covid no município de São Paulo”, julho de 2020 Mapa social do Corona - Observatorio das Favelas Especial Coronavirus - LabCidade-USP "Não foi em vão" por Rafaela Albergaria, João Pedro Martins e Vitor Mihessen Convidado presente: Adrian Smith SMITH & FRESOLI. Post-Automation (artigo no prelo). Complementar SCHOLZ, T. (2016). Cooperativismo de Plataforma. Rosa Luxemburg Stitfung, https://autonomialiteraria.com.br/wp-content/uploads/2020/07/cooperativismo-de-plataforma_web_simples.pdf FRASE, P. (2019). Four Futures. Jacobin, September 2011, 1–14. https://www.jacobinmag.com/2011/12/four-futures/ BENANAV, A. (2019). Automation and the Future of Work—2. New Left Review, 120, 117–146. http://acdc2007.free.fr/benanav19.pdf WARK, Mckenzie. “#Celerity: A Critique Of The Manifesto For An Accelerationist Politics”, http://syntheticedifice.files.wordpress.com/2013/06/celerity.pdf Seleção Links Pandemia, Tecnología y Trabajo Automating poverty | Technology | The Guardian La necesidad de luchar contra un mundo ‘virtual’ | ctxt.es Coronavírus e mundo do trabalho: indicações de leitura – DigiLabour Convidadas presentes: Marta Kanashiro e Débora Oliveira ARAUJO, Daniela Camila de; MANICA, Daniela Tonelli; KANASHIRO, Marta Mourão. Apresentação Tecnopolíticas de Gênero. Cad. Pagu, Campinas , n. 59, e205900, 2020. acessos em 28 jan. 2021. Epub 15-Jan-2021. https://doi.org/10.1590/18094449202000590000 OLIVEIRA, Débora Prado de; ARAUJO, Daniela Camila de; KANASHIRO, Marta Mourão. Tecnologias, infraestruturas e redes feministas: potências no processo de ruptura com o legado colonial e androcêntrico*. Cad. Pagu, Campinas , n. 59, e205903, 2020 . acessos em 30 abr. 2021. Epub 15-Jan-2021. https://doi.org/10.1590/18094449202000590003. NATANSOHN, Graciela; REIS, Josemira. Digitalizando o cuidado: mulheres e novas codificações para a ética hacker*. Cad. Pagu, Campinas , n. 59, e205905, 2020 . acessos em 30 abr. 2021. Epub 15-Jan-2021. https://doi.org/10.1590/18094449202000590005 Complementar: SUCHMAN, Lucy. Agencies in Technology Design: Feminist Reconfigurations. IN: Human-Machine Reconfigurations. New York: Cambridge University Press, 2007.https://www.lancaster.ac.uk/fass/resources/sociology-online-papers/papers/suchman-agenciestechnodesign.pdf SSL Nagbot. (2016). Feminist hacking/making: Exploring new gender horizons of possibility. Journal of Peer Production, 8, 1–10. http://peerproduction.net/issues/issue-8-feminism-and-unhacking-2/feminist-hackingmaking-exploring-new-gender-horizons-of-possibility/ FORLANO, Laura. Infrastructuring as critical feminist technoscientific practice. Spheres (3), 2017 [http://spheres-journal.org/infrastructuring-as-critical-feminist-technoscientific-practice/ - acesso em: 06 de abril de 2019 Convidadas presentes: Maria Fernanda Novo e Nina da Hora Leitura principal: BENJAMIN, R. Retomando nosso fôlego: estudos de ciência e tecnologia, teoria racial crítica e a imaginação carcerária. In: Silva, TARCÍZIO. Comunidades, algoritmos e ativismos digitais: Olhares afrodiaspóricos. Consultoria Editorial: LiteraRUA – São Paulo, 2020. https://www.researchgate.net/publication/339954112_Comunidades_Algoritmos_e_Ativismos_Digitais_olhares_afrodiasporicos Complementar: VORA, Kalindi. Tecnoutopias racializadas e coloniais em relação ao futuro do trabalho: entrevista com Kalindi Vora. DigiLabour, 2020. https://digilabour.com.br/2020/11/08/tecnoutopias-racializadas-e-coloniais-em-relacao-ao-futuro-do-trabalho-entrevista-com-kalindi-vora/ BENJAMIN, R. (2016). Racial fictions, biological facts: Expanding the sociological imagination through speculative methods. Catalyst: Feminism, Theory, Technoscience, 2(2), 1-28. https://static1.squarespace.com/static/5bbd85f3809d8e6a1a3c5c9e/t/5bdc1e61032be468ca7594b6/1541152364319/2016-Racial-Fictions-Biological-Facts.pdf BENJAMIN, Ruha (editor). Captivating technology : race, carceral technoscience, and liberatory imagination in everyday life. Durham : Duke University Press, 2019. Leitura Principal: CADENA, Marisol de la. Natureza incomum: histórias do antropo-cego. https://www.scielo.br/pdf/rieb/n69/2316-901X-rieb-69-00095.pdf Colonialismo de dados e esvaziamento da vida social antes e pós pandemia de Covid-19, Nick Couldry A ameaça nada sutil do Colonialismo Digital Complementar: GAGO, V. and MEZZADRA, S., 2015. Para una crítica de las operaciones extractivas del capital: patrón de acumulación y luchas sociales en el tiempo de la financiarización. Nueva sociedad, 255, 38–52. https://storage.googleapis.com/nuso-webapp-production-files/media/articles/downloads/4091_1.pdf GUTIÉRREZ, Raquel; Trujillo, Mina; Linsalata, Mina. “Repensar lo político, pensar lo común: claves para la discusión”. In: Inclán, Daniel; Linsalata, Mina; Millán, Már-gara (Coords.). Modernidades alternativas. Ciudad de México: UNAM, 2016.https://kutxikotxokotxikitxutik.files.wordpress.com/2017/11/pensar-lo-politico-pensar-lo-comun_gutierrez-navarro-linasalata-clavescomunfinal.pdf MEZZADRA, Sandro & NEILSON, Brett (2017): On the multiple frontiers of extraction: excavating contemporary capitalism, Cultural Studies, DOI: 10.1080/09502386.2017.1303425 SVAMPA, Maristella. Commodities Consensus: Neoextractivism and Enclosure of the Commons in Latin America, http://maristellasvampa.net/wp-content/uploads/2019/12/Commodities-consensus.pdf Convidado presente: Pablo (Manolo) Esteban Rodriguez RODRIGUEZ, Pablo Manolo. Las Palabras en las Cosas: Saber, poder y subjetivación entre algoritmos y biomoléculas. Editorial Cactus, Buenos Aires, 2019. RODRIGUES, Pablo Manolo. Entrevista: Algoritmos y biomoléculas, 2020. Disponível em: https://www.tramadora.net/2020/05/15/algoritmos-y-biomoleculas/ GARCIA dos Santos, Laymert. 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Estudos experimentais revelaram a ação de anti-hipertensivos no combate contra o Câncer. Os resultados indicaram que os medicamentos bloqueiam a ação da angiotensina II, evitando a proliferação e progressão tumoral. Antagonistas dos receptores da angiotensina II tipo 1 (ou seja, bloqueadores dos receptores da angiotensina) são uma classe de medicamentos amplamente utilizados para tratamento de doenças de alta prevalência, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e diabetes nefropática. O losartan, foi aprovado para uso clínico em 1995, seguido por seis outras drogas, incluindo valsartan, candesartan, o irbesartan, telmisartan, medoxomila e eprosartan. O sistema renina-angiotensina clássico consiste de renina produzida pelo rim, do substrato da renina (angiotensinogênio) produzido pelo fígado e da enzima conservadora da angiotensina (ECA), localizada nos pulmões. Muitos tecidos contêm renina, angiotensinogênio e ECA e podem sintetizar angiotensina II, independentemente da renina e do seu substrato circulante. Eles agem localmente como fatores de crescimento, neurotransmissores e constritores do músculo liso. Os principais efeitos fisiológicos da angiotensina II incluem estimulação da aldosterona, regulação da homeostase do sal e da água e a estimulação do crescimento celular. A Angiotensina II pode ter outra função menos conhecida e explorada: ajudar os tumores a formar ou atrair vasos sanguíneos que trarão os nutrientes necessários para sua sobrevivência. Com menos angiotensina, menos vasos sanguíneos crescerão no interior do tumor, que assim poderá morrer de inanição. Segundo os cientistas, esses estudos fortalecem a perspectiva de as moléculas com que o tumor interage, o chamado microambiente tumoral, e não só o tumor, serem alvo de novos medicamentos. Nos últimos anos, vários estudos indicaram que a angiotensina II promovia a migração e a proliferação de células endoteliais, que formam a camada mais interna dos vasos sanguíneos, desse modo participando da regulação de processos inflamatórios que às vezes marcam o início ou o desenvolvimento de tumores. “Um tumor pode ser visto como uma inflamação persistente, uma ferida que não cicatriza e atrai vasos sanguíneos, que por sua vez contribuem para a disseminação do câncer pelo organismo”. O fato de haver receptores de angiotensina na superfície das células endoteliais dos vasos que nutrem os tumores abre a perspectiva de novos usos para medicamentos anti-hipertensivos como o losartan. Testes preliminares em andamento em grupos limitados de pessoas nos Estados Unidos atestam a ação antitumoral desse medicamento, usado sozinho ou em conjunto com anti-hipertensivos com mecanismo de ação similar, como o captopril. O câncer representa um conjunto amplo de doenças distintas, todas caracterizadas por células que crescem de maneira descontrolada e que invadem tecidos vizinhos. Estas diferenças se traduzem por diferentes assinaturas moleculares dos tumores, algo comparável com uma impressão digital e que aponta quais as vias moleculares estão alteradas em um certo tipo de câncer. Os fármacos anti-hipertensivos inibem a ação da angiotensina II através do bloqueio do receptor AT1 de sinalização que além de reduzir a pressão arterial, interfere na angiogênese através da diminuição da expressão de receptores de fatores angiogênicos (como o crescimento de vasos sanguíneos e processos inflamatórios). Revista Pesquisa Fapesp. Pressão contra o câncer: Carlos Fioravanti - Edição Impressa 183 - Maio de 2011 Artigos científicos: 1. ARAI, R.J. et al. Building research capacity and clinical trials in developing countries. The Lancet Oncology. v. 11. ago. 2010. 2. OTAKE, A.H. et al. Inhibition of angiotensin II receptor 1 limits tumor-associated angiogenesis and attenuates growth of murine melanoma. Cancer Chemotherapy and Pharmacology. v. 66, n. 1, p. 79-87. mai. 2010. 3. MARQUES, F.D. et al. An oral formulation of angiotensin-(1-7) produces cardioprotective effects in infarcted and isoproterenol-treated rats. Hypertension. v. 57, p. 477-83. mar. 2011.
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Introdução à Economia O Rendimento e a sua Repartição | Conhecer os destinos da poupança Compreender a importância da formação de capital na economia Conhecer as formas de financiamento da actividade económica Os destinos da poupança. A importância do investimento Depósito Investimento Formação de capital: Formação bruta de capital fixo (FBCF) Variação de existências Tipos de investimento: material imaterial financeiro Inovação tecnológica Investigação e Desenvolvimento – I&D O financiamento da actividade económica – autofinanciamento e financiamento externo Capacidade de financiamento Necessidade de financiamento Financiamento: Interno (auto-financiamento) Externo Crédito Taxa de juro Operações activas e operações passivas Mercado de títulos O investimento interno e o investimento estrangeiro Investimento interno – público e privado Investimento directo estrangeiro (IDE) Introdução à Economia O Rendimento e a sua Repartição |
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Resumo: Introdução ao modelo de webdocumentário com discussão teórica visando a reflexão sobre novas possibilidades nas relações entre documentário e internet. Prosseguimento da discussão teórica com exemplos de projetos diversos que mostrem o webdocumentário como ferramenta alternativa para comunicação. Apresentação de projetos desenvolvidos com o software Korsakow. Giovanni Francischelli: Formado em Comunicação social com habilitação em Midialogia pela Unicamp. Um ano de estudos na Université de Paris III - com foco em cinema documentário. Experiência profissional com webdocumentários na Cross Content:
-Portal: http://www.webdocumentario.com.br -Projeto: Rio de Janeiro Autorretratos (Pesquisa e Edição de Vídeos) Doctela - empresa de Mídia e Comunicação com foco em novos formatos. -Oficina de webdocumentário em Korsakow. -Projeto Webdoc Graffiti (Contemplado no Programa de Acão Cultural da Secretária de Cultura do Estado.) Discutir questões sobre o documentário e as novas possibilidades trazidas com a internet
Apresentar o webdocumentário como uma nova ferramenta para comunicação online. Apresentar o Korsakow como software que permite de maneira simples e didática que qualquer um desenvolva narrativas não lineares na web. Desenvolver um webdocumentário em Korsakow. 6 encontros de 4 horas de duração: Módulo 1: Introdução ao modelo de webdocumentário com discussão teórica visando a reflexão sobre novas possibilidades nas relações entre documentário e internet. Prosseguimento da discussão teórica com exemplos de *projetos diversos que mostrem o webdocumentário como ferramenta alternativa para comunicação. Módulo 2: Introdução do elemento prático - aplicativo livre Korsakow, com demonstração de exemplos de projetos desenvolvidos em Korsakow. Explicação sobre a anatomia de um filme Korsakow. Introdução ao software Módulo 3: Demonstração de recursos (tutoriais). 10 passos para desenvolver um filme Korsakow. Trabalho com projeto base: “Circle of Life”. Módulo 4: Desenvolvimento do webdocumentário da oficina. Testes avançados em Korsakow. Criação de menores unidades narrativas. Módulo 5: Aplicação de pontos de contato. Testes e ajustes. Módulo 6: Publicação do webdocumentário, considerações finais e dúvidas. O que significa documentário. Documentário. Cinema do real (fato e interpretação) (diferentes níveis de interação com o objeto) Documentário vs reportagem (linguagem, modo de produção, e objeto) Sistema multimídia, normalmente acessado pela Internet, que reúne informações em diferentes formatos a respeito de um tema específico. Integração de todo tipo de material, seja video, fotografia, textos, gráficos, tudo organizado em um determinado projeto visual. Permite ao espectador o controle na navegação, interação e a participação Interativo e não linear. Um novo modelo narrativo: um espaço de liberdade de expressão e de informação Diferentes tipos de webdocumentários 20 anos de internet. Vídeo: fenômeno recente. Aumento da velocidade de banda Avanço de linguagem (gramática própria para web) Avanço de conteúdo (aprofundamento maior sobre os temas) Espectador - autor / co-autor. Compartilhamento em redes sociais. Distribuição gratuííta e universal. Webdocumentários do Le Monde: França Gaza Sderot: França, Arte Voyage au Bout du Charbon - Le Monde, França Prison Valley: França, Estados Unidos - Arte Portraits d`un Nouveau monde: França - France 5 We Choose the Moon: Estados unidos, Sacrée Montagne: Canadá - NFB Papua Nova Guiné: Alemanha - Deutsche Welle PIB – L`indice Humain de la Crise: Canadá - NFB Out fo my Window: Canadá, NFB Núcleo Reportage 360o: Colombia - Jornal El País. Rio de Janeiro Autorretrato, Brasil, Cross Content Life in a Day, Estados Unidos One Day on Earth, Estados Unidos DOCLAB Prix France 24 du Webdocumentaire Upian: Prison Valley, Gaza-Sderot, Thanatorama, La Cité des mortes... Narrative: Portraits d`un Nouveau Monde Honkytonk: The big Issue, Journey to the End of Coal... POM (Pequenas obras multimídias). Projetos imersivos Projetos colaborativos Projetos em séries. Interface Visual (fotos em 360o) Uso do flash vs HTML5 Recuros Software para narrativas não lineares criadas em banco de dados. SNUs e POC K-films Criado pro Florian Thalhofer (Alemanha, 2000) Planète Galata: França, Alemanha - Arte
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Pagina Inicial Ipawiki A fitocosmética é o segmento da cosmetologia que se dedica ao estudo e aplicação das substâncias de origem vegetal, plantas ou seus componentes, para tratar a pele, o corpo e os cabelos. A popularização do uso de plantas em cosméticos é atribuída ao fato destes aditivos não necessitarem de regulamentação, sendo considerados seguros pelo FDA, além de fornecerem diversos benefícios oferecidos pela vasta composição dos vegetais, que na maior parte são conhecidos e consagrados pela medicina popular. As plantas fornecem ingredientes que podem ser usados direta ou indiretamente nas formulações cosméticas. Na forma direta estão os óleos vegetais e extratos da planta inteira ou de partes dela. Já na forma indireta estão substâncias isoladas de uma espécie vegetal, caracterizadas como sendo o princípio ativo da planta, permitindo-se maximizar o efeito benéfico de uma planta sobre o tecido cutâneo ou fibra capilar. Os cosméticos que contém ativos naturais, de origem vegetal, cuja ação do produto é definida por estes ativos são denominados fitocosméticos. As preparações cosméticas com o emprego de fitocosméticos podem ser muito variáveis, dentre as quais cita-se : cremes ou loções hidratantes pomadas xampus e condicionadores perfumes batons Óleos Vegetais Os óleos vegetais representam uma parcela de extrema importância entre os componentes utilizados pelas indústrias cosméticas pois são fonte de obtenção de ácidos graxos, ésteres e álcoois graxos que modificados quimicamente constituirão emulsionantes, emolientes, sobreengordurantes, espessantes, agentes filmogênios, etc. Seu uso direto nas formulações atende as necessidades de emoliência e lubricidade, qualidades importantes para um produto cosmetodinamicamente efetivo, que vai colaborar para a maciez e elasticidade da pele. Entre os mais empregados estão o óleo de amêndoas doces e óleo de semente de uva. Óleos Essenciais Os óleos essenciais constituem uma mistura complexa de compostos químicos, entre estes terpenóides e fenilpropanóides de alta volatilidade, que possuem uma marcante característica aromática. Devido sua composição constituída de diversos grupos ativos, como o eugenol, eucaliptol, limoneno, mentol, linalol, cânfora, além de uma infinidade de outros, tais óleos podem apresentar interessantes atividades, entre as quais efeito anti-séptico, rubefaciente , vaso-dilatador e ainda refrescância. Exemplo: Óleo essencial de Cravo (Eugenia caryophyllus) Taninos Os taninos são compostos polifenólicos de origem vegetal , capazes de precipitar proteínas. Possuem propriedades adstrigentes, cicatrizantes e antisépticas, tornando as plantas ricas em taninos de grande uso para loções tônicas específicas para pele oleosa. Exemplo: Hamamelis virginiana Flavonóides Os flavonóides são compostos polifenólicos relacionados à presença de isoflavonas que apresentam atividade antioxidante. Com isso os produtos finais proporcionarão ação antioxidante, prevenindo o envelhecimento precoce da pele. Exemplo: resveratrol presente na Vitis vinifera Saponinas As saponinas são glicosídeos vegetais com propriedades tensoativas, podendo ser de natureza triterpenóide ou esteroidal. Apresentam diversas ações, desde rubefaciência até detergência. Devido à ação tensoativa, plantas contendo saponinas podem ser empregadas em xampus atuando como tensoativos suaves nestas formulações. Exemplo: Centella asiática e Calendula officinalis O Brasil apresenta uma enorme biodiversidade de espécies vegetais, o que tem facilitado o desenvolvimento da fitocosmética. As intensas buscas por novos fitoativos para cosméticos tem resultado em produtos orignais, com propriedades e aromas diferenciados. Atualmente vê-se o investimento de indústrias cosméticas na produção de produtos com ativos extraídos de plantas da Amazônia, com o apelo sustentável, como é o caso de cosméticos à base de andiroba, açaí, cupuaçu e cacau. 1. SIMÕES, C. O. e col. Farmacognosia da planta ao medicamento. Porto Alegre/ Florianópolis: ed. UFRGS/ ed. UFSC. 5a edição, 2004 2. CORAZZA, Sônia. Cosmética Verde. Disponível em: http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=5194 3. ISAAC, V.L.B. e col. Protocolo para ensaios físico-químicos de estabilidade de fitocosméticos. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., v. 29, n.1, p. 81-96, 2008. 4. DRAELOS, D.Z. Cosmecêuticos. Rio de Janeiro:Elsevier, 2005.
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O distrito paulistano de Lajeado está localizado na Zona Leste de São Paulo. Comparando com Grajaú, o distrito mais populoso do estado - este conta com 378.370 habitantes - Lajeado tem 170.274 mil habitantes, segundo projeção populacional da Fundação Seade em 2016. A maior parcela da população é adulta, visto que 23% tem menos de 15 anos e apenas 9% 60 anos ou mais. A taxa de mortalidade da população de 15 a 34 anos (por cem mil habitantes nessa faixa etária) é superior à municipal e estatal. A renda per capita da população - considerando o valor do salário mínimo de 2010, R$510 - é de R$412. Domicílios particulares (permanentes ou improvisados) com renda per Capita de até um quarto do salário mínimo em relação ao total de domicílios particulares é de 13,12% e 32,93% viviam com renda até meio salário mínimo. Lajeado foi uma rota que os portugueses usaram para chegar em São Paulo, antes lá habitava a tribo dos Guaianás que acabou se miscigenando com os brancos que chegaram. A região passou a ser então um ponto de passagem do Imperador. Ele dormia lá para depois seguir direto às minas de ouro. No Vale do Ribeirão Lajeado, foi edificada uma pousada para recepção dos viajantes que cruzavam a região, atualmente o Cemitério Lajeado. O caminho, conhecido como a estrada do Imperador, ficou conhecido também como Estrada dos Guaianases, atual Estrada do Lajeado Velho. Com a catequização dos índios veio a primeira missa que deu origem a primeira capela de Lajeado, chamada atualmente de Santa Quitéria. A igreja deve ter aproximadamente 130 anos e é a mais antiga da região. O povoado então começou a crescer no entorno dela, seu crescimento se deu por conta principalmente com a imigração - a estrada de ferro que chegou em 1875 aumentou ainda mais a vinda de imigrantes. Pelos trilhos vieram os imigrantes italianos estabelecendo-se como comerciantes, fabricantes de vinho, fabricantes de tachos de cobre, ferreiros e carpinteiros. Os espanhóis também se fariam presentes a partir de 1912 para dedicar-se à extração de pedras através das Pedreiras Lajeado e São Matheus. Em 30 de dezembro de 1929, Lajeado era elevado à condição de distrito. No Mapa de Vulnerabilidade Social produzido pelo Centro de Estudos da Metrópole é possível ver que existem duas pequenas aéreas com baixa privação. Ou seja, melhores condições de escolaridade e renda do município; a área é demarcada pela cor lilás. No entanto, a maioria do mapa mostra que o distrito tem uma alta privação, baixa renda e baixa escolaridade, e a maioria da população é adulta. Na lista dos distritos de São Paulo por índice de Desenvolvimento Humano, Lajeado ficou em 3o lugar no ranking dos piores IDHs da cidade, ocupando a 94a posição na classificação geral, com 0,748. Ao pesquisar sobre o distrito de Lajeado no Google, encontramos manchetes como “Região líder de dengue em SP, Lajeado tem 7 casos em rua de 150m”; “Prefeitura na Zona Leste 2 primeiras tendas de dengue”; “Perseguido pela PM, suspeito sofre infarto e morre na Zona Leste de SP”. As notícias datam deste ano e a partir delas podemos mapear poucas informações a respeito do distrito. Até janeiro de 2016, Lajeado teve o maior número de casos de dengue na capital: 68 em um total de 827, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. Outras notícias mostram casos violentos da região. O Mapa da Violência em São Paulo produzido pela Rede Globo a partir de uma análise de boletins de ocorrência, de janeiro a novembro de 2015, revela onde morreram e qual o perfil de 1.335 vítimas de homicídio, latrocínio e violência policial. Na região de Lajeado, ocorreram 24 casos (2 latrocínios, 5 violências policiais e 17 homicídios); maioria das vítimas são negros, jovens – embora algumas ocorrências revelam vítimas de 40, 55 e até 85 anos. Todos do sexo masculino. Sob o olhar pouco meticuloso da mídia tradicional, é difícil ter um visão complexa e profunda sobre a região de Lajeado. É possível supor superficialmente que trata-se de uma área violenta e de risco sob a perspectiva dos casos de dengue. Outra busca online, desta vez no Facebook, também fornece poucas informações sobre o distrito, mas é fonte de um contato importante. Vimos muitas fotos da página do CEU Lajeado e ligamos para tirar informações. Hedy, um dos funcionários da administração concede contatos, locais fundamentais para conhecer e entender Lajeado, além de nos munir de confiança para explorar uma região distante e desconhecida para o grupo. De acordo com Hedy, Lajeado é uma área carente e extremamente pobre (o que justifica como destino para a construção do CEU). Recomendou que o grupo de estudo visitasse o distrito de dia e voltasse antes do anoitecer, e tomar cuidado para não dar “pinta de turista perdido”. Hedy também designou o distrito como uma “cidade dormitório”, uma vez que trata-se de uma região de “trabalhadores que acordam muito cedo para pegar ônibus para o trabalho”. O termo usado por Hedy está largamente associado às regiões nas quais parte da sua população trabalha ou estuda em áreas próximas, como também apresentam economia pouco dinâmica e atraente para os moradores. É uma região, como o próprio nome sugere, residencial. O Centro Educacional Unificado de Lajeado, situado na Rua Manuel da Mota Coutinho, 293, conta com biblioteca, telecentro, piscinas, quadras e salas de ginástica. Entre as atividades oferecidas estão aulas de dança, shows, uso da quadra interna e externa com agendamento prévio, projetos que envolvem moda e dança, dinâmicas e oficinas práticas de cinema. Grupos como Ilú Oba De Min, um coletivo de arte e cultura negra com tambores e corpo de baile com a participação exclusiva de mulheres e a DJ Luana Hansen participaram de eventos culturais do CEU. Pelas fotos da página do Facebook, um evento recente foi focado na beleza natural das mulheres com recorte especial às mulheres negras de cabelos cacheados. Critério de escolha: espaço conhecido e procurado pela população de Lajeado. A Prefeitura no governo de Jânio Quadros construiu o Mercado Leonor Quadros para abastecer a região de Guaianases, Lajeado e a cidade de Tiradentes, inaugurado 5 de maio de 1989. Até hoje o mercado é um ponto de referencia na região, já que é muito bem localizado ao lado da estação de trem de Guaianases. O mercado fica na rua Belmiro Valverde, número 13. Critério de escolha: indicação de Hedy, funcionário do CEU Lajeado; ponto de grande movimentação de moradores da região. Critério de escolha: indicação de Hedy, funcionário do CEU Lajeado. De acordo com ele, a praça fica no “coração” de Lajeado e é uma região que concentra moradores antigos. Não encontramos informações sobre o espaço além do endereço. Mapa: https://drive.google.com/open?id=1wck3XwTb7SPGVNfT7gTczu3khyc&usp=sharing Pensando que, de acordo com o Mapa da Vulnerabilidade Social, a maior parte do distrito apresenta alta privação, baixa renda e baixa escolaridade, o grupo pretende explorar como o déficit na estrutura econômica e/ou comercial (oferta de trabalhos e empregos) afeta o baixo desenvolvimento da região e, consequentemente, seus moradores. Portanto, explorar como a precariedade da estrutura de Lajeado faz com que ele seja caracterizado como um “bairro dormitório” e quais as alternativas que os moradores precisam encontrar para conseguirem uma renda, em sua maioria, abaixo de um salário mínimo. Assim como levantar dados sobre as ações públicas pretendidas ou colocadas em prática na região para sua valorização e desenvolvimento. Assim como outras regiões periféricas de São Paulo, Lajeado apresenta um índice de violência muito elevado. Como citado anteriormente, a maioria das vítimas são jovens pardos do sexo masculino. Por isso, o trabalho também pretende investigar, segundo seu histórico e estrutura econômica, quais grupos raciais são predominantes no distrito e como e por que foram morar ali. Dessa forma, as perguntas focadas neste tema terão o objetivo de pautar a opinião e a vivência dos moradores em relação à violência em Lajeado, dando visibilidade para fatos pouco expostos à população. E ainda buscar sobre as medidas pretendidas ou implementadas pelo governo para promover uma maior inserção social e sua eficácia. Administradora da página: Mariana Marvão Aplicação dos questionários in loco: todas integrantes Publicação dos resultados do questionário na planilha: Marcela Palhão Entrevistas de profundidade/grupo focal: todas integrantes Elaboração da pauta da reportagem final + foto + áudio/vídeo: todas integrantes 19/8 - Elaboração do questionário 21/8 - Aplicação do questionário 30/8 - Publicação dos resultados do questionário 6/9 - Elaboração da pauta da reportagem 20/9 - Publicação da reportagem Foram aplicados 33 questionários nos lugares indicados acima. Após aplicado o questionário, chegamos à conclusão que a maioria dos entrevistados tem entre 20 e 29 anos ou entre 50 e 59 anos, se identificam com o sexo feminino, se consideram pardos, tem o Ensino Médio completo e casa própria e quitada. Foram entrevistadas 33 pessoas, sendo que a maioria é assalariado com carteira assinada (13 pessoas), mas muitos estão desempregados (11 pessoas). A maioria trabalha no próprio distrito, na área do comércio e escolheram esse emprego por necessidade. Para termos noção da qualidade de vida daquelas pessoas, perguntamos se alguns serviços e estabelecimentos atendiam as residências dos entrevistados. Todos disseram que são atendidos pela rede pública de água e que tem pavimentação em suas ruas, além de terem creches, escolas de ensino fundamental/médio e padarias próximas a suas casas (distâncias que podem ser percorridas a pé). Todos se mostraram muito solícitos e interessados em contar seus pontos de vista e 81,82% dos entrevistados disse que topariam participar de uma segunda fase. O que mais nos chamou a atenção foi o fato de, apesar de uma grande parte dos entrevistados se sentirem seguros em Lajeado (42,42%), apenas 4 pessoas (o que equivale a 12,12%) nunca vivenciaram ou testemunharam algum tipo de violência no bairro. Além disso, muitos se sentem muito satisfeitos (24,24%) ou satisfeitos (60,60%) com sua vizinhança, além de muitas pessoas comentarem em off que não se mudariam do distrito, o que pode ser visto como um certo sentimento de proteção ao lugar que mora, já que sua infraestrutura não é perfeita. A maior parte das reclamações foram em relação a segurança e a saúde (que tiveram 54,55% e 51,51% de respostas “nada satisfeito” na pesquisa, respectivamente) e a maioria dos entrevistados percebem que houve uma melhoria na educação (42,42%) e na pavimentação (33,33%) do distrito. A partir dos questionários aplicados no distrito de Lajeado, percebemos um alto índice de violência em suas mais variadas formas. A maioria das pessoas já vivenciaram situações como assaltos, invasões à domicílio e assassinatos de conhecidos e familiares. Além disso, em entrevistas, descobrimos que no bairro não existem muitas opções de lazer, enquanto há inúmeros bares, sinalizando um dos fatores que justificam casos de violência doméstica, relatados pela coordenadora do CEU Lajeado. Mesmo com esses relatos alarmantes, foi uma minoria dentre os entrevistados que desejavam sair do bairro algum dia. Diante disso, pretendemos analisar a aparente banalização da violência, pois apesar dos moradores admitirem que não se sentem seguros em seus respectivos bairros, há certo apego talvez devido a familiaridade. Para abordar o tema “violência”, vamos nos basear em alguns fatores de interferência, como instalação de postes com luzes de LED, quantidade de bares e também o tráfico de drogas; alguns moradores relataram que os usuários são mais violentos e agressivos com as pessoas da própria comunidade. A partir dos questionários aplicados no distrito de Lajeado, percebemos um alto índice de violência em suas mais variadas formas. A maioria das pessoas já vivenciaram situações como assaltos, invasões à domicílio e assassinatos de conhecidos e familiares. Além disso, em entrevistas, descobrimos que no bairro não existem muitas opções de lazer, enquanto há inúmeros bares, sinalizando um dos fatores que justificam casos de violência doméstica, relatados pela coordenadora do CEU Lajeado. Mesmo com esses relatos alarmantes, foi uma minoria dentre os entrevistados que desejavam sair do bairro algum dia. Diante disso, pretendemos analisar a aparente banalização da violência, pois apesar dos moradores admitirem que não se sentem seguros em seus respectivos bairros, há certo apego talvez devido a familiaridade. Para abordar o tema “violência”, vamos nos basear em alguns fatores de interferência, como instalação de postes com luzes de LED, quantidade de bares e também o tráfico de drogas; alguns moradores relataram que os usuários são mais violentos e agressivos com as pessoas da própria comunidade. Entre CEU e assaltos: um distrito no extremo leste de São Paulo São quase onze horas da manhã de um domingo. No Mercadão Leonor Quadros, entre quitandas e açougues, três pessoas estão com um litro de cerveja gelada na mesa. Um dos rapazes do grupo tem dificuldade para manter os olhos abertos e, mesmo sentado, cambaleia — quando tenta falar, acaba cuspindo na moça que está ao seu lado. Ela, por sua vez, apenas gargalha e tira selfies um tanto tortas. O mais magrinho deles, Bruno da Silva, quando questionado sobre se sentir seguro em Lajeado, responde: — Ah, daquele jeito né, porque nóis conhece. Mas assim, seguro nóis não tá, nem da polícia (sic). — Você já perdeu algum familiar ou conhecido por causa da violência? — Meu pai foi assassinado quando eu tinha seis anos. Na lista dos distritos de São Paulo por Índice de Desenvolvimento Humano, Lajeado fica em 3o lugar no ranking dos piores IDHs da cidade. A taxa de mortalidade da população de 15 a 34 anos, por 100 mil habitantes nessa faixa etária, é superior à municipal e estatal. Ainda assim, os números e as pesquisas não se igualam a ouvir certas histórias. Localizado na Zona Leste de São Paulo, o distrito que está à 26 km do marco zero da capital paulista abrange bairros como Jardim Aurora, Jardim Etelvina e Parque Guaianases e representa 1,5% dos moradores paulistanos. Fora do mercadão, uma banda formada por adolescentes toca música em som alto e tom desafinado. Em meio ao barulho, uma mulher que está ao redor conta algo que não escapa aos ouvidos: “Perdi meu filho para violência. Não me sinto segura no bairro, mas não tenho para onde ir”. Sua filha, ao seu lado, canta: “Jesus és meu salvador...”. A banda é de uma igreja evangélica, entre várias que estão no distrito. Paradoxalmente, há tantas igrejas quanto bares. Talvez em ambos, o objetivo seja encontrar certo tipo de acalento. Segundo o questionário aplicado com moradores, há dados que se contrapõem: 42% dos entrevistados sentem-se seguros, mas apenas 12,2% nunca vivenciaram ou testemunharam algum tipo de violência, sendo assaltos e assassinatos os mais citados entre os outros 87,8%. Falas como as do Bruno mostram certa conformidade com a violência por parte dos moradores. O Mapa de Vulnerabilidade Social, produzido pelo Centro de Estudos da Metrópole, evidencia a alta privação da região; a maioria dos moradores tem baixo nível de rendimento e escolaridade. E a análise de boletins de ocorrência no Mapa da Violência em São Paulo1 revela que, em 2015, ocorreram 2 latrocínios, 5 violências policiais e 17 homicídios. O perfil das vítimas é um retrato das desigualdades sociais do nosso país e, em especial, de espaços urbanos periféricos como Lajeado: homens, negros e jovens. Os números, no entanto, não aportam a dimensão exata da realidade, uma vez que os moradores raramente recorrem à polícia. Ao contrário, preferem relatar as ocorrências ao PCC (Primeiro Comando da Capital), que comanda a Zona Leste. Quem nos conta isto é Antônio2, antigo morador da região: "Aqui a polícia mata. Se acontecer alguma coisa agora, até a polícia chegar haja tempo! Até a polícia aparecer, cada um já vai ter tomado seu destino. Ninguém gosta de polícia, nem acredita nela". Sem este braço do Estado, lamenta Antônio: "É cada um por si, essa é a versão deles". O PCC, organização criminosa do Brasil que ficou conhecida pelos atentados em São Paulo há dez anos, atua mais próximo aos moradores e "agiliza mais as coisas", como conta Antônio. Há, ainda, uma hierarquia entre os grupos criminosos da região, e o PCC ocupa o posto mais alto. Os grupos menores costumam praticar assaltos pelo distrito, principalmente no período da manhã. "As pessoas que saem pra trabalhar cedo são os mais afetados, pois andam separadas e não em grupos, como no período da tarde, quando voltam", alerta Antônio. Relatos de violência são os que mais permeiam a fala cotidiana. Em frente à vendinha de pastel do Mercadão, por volta do meio dia, um morador de rua cochila esparramado sobre a mesa, dividindo espaço com seu pastel, mordido uma única vez e fornecido por duas assistentes sociais. Era mais uma visita corriqueira na região para dar conta do número elevado de pessoas em situação de rua e dependentes químicos. Para muitos moradores, a região serve como dormitório, por ser mais afastada do centro da cidade e das oportunidades de emprego. Assim, quem trabalha longe encara, diariamente, longas horas dentro dos ônibus e metrôs que dependem para chegar aos seus destinos. Em contraponto, na porta de entrada do mercadão, José goza dos quinze minutos que leva no caminho, que faz a pé, até seu local de trabalho: uma mesinha em que ele expõe algumas bijuterias. O comerciante passa o tempo aguardando, sentado, a chegada de visitantes que tenham interesse em comprar algum de seus produtos. Quando indagado sobre a feirinha que acontece numa praça logo ao lado, dá risada e adianta o alerta: “É a famosa feira do rodo”. No diálogo com os moradores, o aparente aproveitamento da área verde rapidamente dá lugar ao ponto de drogas. Mesmo com o pastel a cinco reais, sem deixar a desejar no gosto, a vendinha que atrai gente de toda a vizinhança também é vítima dos furtos recorrentes. No dia anterior, enquanto trabalhava, José viu um assalto à mão armada acontecer na frente do seu comércio. O comerciante já perdeu amigos e familiares devido à criminalidade. Eventos como esse são responsáveis por realçar seu desejo de se mudar para o litoral. O mercadão fica bem próximo da estação Guaianases, da CPTM. Basta atravessar a passarela para chegar lá. Mas, no geral, os bairros do distrito encontram-se mais afastados da estação e muitos moradores precisam tomar algum ônibus para chegar até suas casas. Dona Maria, de 63 anos, conta que para poder comprar qualquer coisa que estiver faltando na dispensa, depende de ônibus. “E ele demora pra passar, viu fia!”. Ela prefere fazer compras em São Caetano, e se pudesse mudaria-se para lá. O que a impede é o fato do imóvel em Lajeado ser mais barato, em média 500 reais o metro quadrado3. Sua casa já foi assaltada 7 vezes, e, por isso, construiu um muro com 3 metros de altura. Maria mora no distrito há 50 anos e, entre as melhorias do bairro, não só ela, mas grande parte dos 33 entrevistados, citam a instalação de luzes de LED e a pavimentação. Esta primeira tem contribuído, em partes, para melhorar a sensação de segurança. Apesar disso, sente falta de mais farmácias, mercados e bancos. Os bares, a cada esquina, são considerados um fator crucial para a violência na região. A coordenadora do CEU Lajeado, Maria Andrade de Lacerda, conta que o número de botecos aumenta, de forma brutal, o número de casos de violência doméstica. E, ainda, não são raros os desentendimentos entre os frequentadores do local. Alguns, inclusive, terminam em tiroteio. William da Silva, 18 anos, por outro lado, se diverte com os barracos da vizinhança: “Sempre tem mulher jogando as roupas do marido pela janela, expulsando-os de casa. Eu dou é risada”. Quando questionado sobre pensar em sair de Lajeado, a resposta foi bem lúcida e afirmativa: “Eu quero sair do país!”. Certamente os amigos sentirão sua falta, já que ele costuma ser o conciliador do grupo, em casos de rixas. Dentre as coisas que mais gosta, está o esporte - ele pratica uma ampla variedade de lutas e se afasta ao máximo “das encrencas do bairro”. Aos sábados, de quando em quando, o estudante passa um tempo no CEU assistindo os habituais jogos de futebol. Localizado a 2 km de distância do mercadão, no curto trajeto até o CEU Lajeado, passando por ruas estreitas e casas simples, é possível ver um, dois, três... quase cinco bares. Apertam-se entre as casas, mas não cedem seu espaço. Na rua Manuel da Mota Coutinho, em frente ao Centro Educacional Unificado, nos deparamos com um triângulo amoroso: um boteco divide parede com a Igreja Evangélica e o CEU fica a olhar os dois - a disputa de quem conseguirá atrair mais pessoas. Um morador, da mesma rua que o CEU, prende a atenção, não só com sua história no bairro, mas também de vida. Luis da Silva mora em Lajeado há 40 anos, veio de Pernambuco para São Paulo em busca de uma vida melhor, assim como a maioria dos nordestinos. Atualmente, é um dos líderes do Centro de Cultura Nordestina, onde seus conterrâneos vão matar a saudade de suas casas e do famoso tempero nordestino - enfatiza como “forró é bom demais!”. Luis sempre foi muito engajado a projetos sociais, fez parte do sindicato dos eletricistas e da Frente Estudantil na época da ditadura, quando foi preso e torturado durante três meses. “Esperava que, quando Lula fosse presidente, a mortalidade do nosso país diminuísse. Pensava que as pessoas que cometeram aqueles crimes seriam punidas, mas isso não aconteceu”, diz sobre a gestão do ex-presidente. Na mesma rua do CEU, outra moradora: "Mataram meu marido. Ele saiu para sacar dinheiro e não voltou mais, apareceu morto no carro dias depois. A polícia não fez nada até hoje, já faz dois anos." Hortência2 desvia o olhar, lágrimas nos olhos. O neto, um garoto negro que aparenta entre sete a dez anos, ouve o relato impassível, indiferente e inquieto. Ele cresce em um país onde há cada 23 minutos um jovem negro, de 15 a 29 anos, são assassinados.4 Lajeado é apenas mais uma das áreas periféricas da cidade de São Paulo, com alto índice de violência. Ao mesmo tempo, é lar de mais de 170 mil pessoas e relatos excruciantes como os apresentados nesta reportagem. Extremo leste da capital, onde os olhares do paulistano apressado e da mídia não alcançam. Lajeado, assim como o neto de Hortência: vivem à margem, esquecidos. Por nós. 1Mapa da Violência em São Paulo, produzido pela Rede Globo a partir da análise de boletins de ocorrência, de janeiro a novembro de 2015. 2Nome fictício atribuído por questão de segurança 3Dados do mapa sobre o valor médio do metro quadrado em Lajeado, realizado pelo Estadão no dia 16 de agosto de 2016. 4Dados do relatório final da CPI do Senado sobre o Assassinato de Jovens. Todo ano, 23.100 jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados. São 63 por dia. Um a cada 23 minutos. Fonte: BBC Brasil Link para download do áudio: https://www.icloud.com/attachment/?u=https%3A%2F%2Fcvws.icloud-content.com%2FB%2FAR7Eq_0WDCMZtx1BtbGpaPh94WOWASPDvolKZCmVbnJg060btqQxpFXM%2F%24%7Bf%7D%3Fo%3DApNgfCIsd8HaCxpIesAdd27YADHbvy8VQwRCY4BS8auA%26v%3D1%26x%3D3%26a%3DBdxPXj5bjnmXAziKNgEA_wHIAP9iPxlO%26e%3D1476763632%26k%3D%24%7Buk%7D%26fl%3D%26r%3DBECA6554-1254-45E2-836E-BE909C3A9C74-1%26ckc%3Dcom.apple.largeattachment%26ckz%3D8F100F29-5DCC-49E3-8E3B-0826504B1596%26p%3D46%26s%3DJmvVmRckd8FjG3t1ORywnqSgfWs&uk=CuqqlN-NFkU7dhVO1vqxTw&f=Lui%CC%81s.m4a&sz=59109381 CEM - CENTRO DE ESTUDOS DA METRÓPOLE. Disponível em: http://www.fflch.usp.br/centrodametropole/584 Wikipédia, Lista dos Distritos de São Paulo por Índice de Desenvolvimento Humano. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_distritos_de_S%C3%A3o_Paulo_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano Folha Noroeste, IDH: Os 20 melhores e os 20 piores distritos de São Paulo. Disponível em: http://www.folhanoroeste.com.br/noticia/detalhe/11736/idh:-os-20-melhores-e-os-20-piores-distritos-de-sao-paulo.html Observatório Cidadão Nossa São Paulo, Mapa das regiões. Disponível em: https://www.nossasaopaulo.org.br/observatorio/regioes.php?regiao=17&distrito=47 Paula Paiva Paulo, Região líder de dengue em SP, Lajeado tem mais 7 casos em rua de 150 m. Disponível em:
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Decision Support Systems (DSS) significa sistemas de suporte à decisão e são conceituados como sistemas de informática que podem fazer determinadas análises que ajudam na tomada de decisão. Se trata de uma ferramenta de alto grau de complexidade que se adequa às características individuais e de cada organização; de maneira a serem construídas na medida em que são utilizadas, ou seja, estão sob controle do usuário desde o princípio até a implementação final e uso diário. Sprague e Carlson (1982 apud POWER, 2002) definem SAD como um sistema computadorizado interativo que ajuda tomadores de decisão a usar dados e modelos para resolver problemas mal estruturados, desestruturados ou semiestruturados. Vários tipos de SADs ajudam tomadores de decisão a usar e manipular bancos de dados muito grandes; alguns ajudam gestores em aplicar listas de controle e regras; outro fazem uso extensivo de modelos matemáticos. Dentre as definições consultadas, se pode agregar ao conceito de Sistema de Apoio à Decisão as seguintes ideias: "SAD é um sistema de informação que apoia qualquer processo de tomada de decisão em áreas de planejamento estratégico, controle gerencial e controle operacional" [SPRA91]; "SAD é um sistema baseado em computador que auxilia o processo de tomada de decisão utilizando dados e modelos para resolver problemas não estruturados " [LUCA90]; "SAD é uma estratégia de implementação que torna o computador útil ao gerente" [ROCK86]. Analisando essas definições, algumas questões podem ser levantadas, como, por exemplo: Um EIS também auxilia o processo de tomada de decisão na área de planejamento estratégico e, nem por isso, é chamado de SAD. O mesmo acontece com MIS na área de controle gerencial e com EDP na área de controle operacional. Um SAD também serve para auxiliar a resolução de problemas estruturados. Todo SI pode ser útil ao nível gerencial e, nem por isso, todo SI será um SAD. Um EIS, um MIS e um EDP podem ter funções que forneçam informações para apoio à decisão. Porém, esses SI não foram construídos com o objetivo de auxiliar o processo de tomada de decisão. Quando se fala em auxiliar o processo de tomada de decisão, isso não significa somente fornecer informações para apoio à decisão, mas, também, analisar alternativas, propor soluções, pesquisar o histórico das decisões tomadas, simular situações, etc. O processo de tomada de decisão se desenrola, portanto, através da interação constante do usuário com um ambiente de apoio à decisão especialmente criado para dar subsídio às decisões a serem tomadas. Um SAD deve fornecer informações atuais e oportunas e análises que sejam precisas, relevantes e completas. Um SAD específico deve apresentar informações em um formato apropriado que seja fácil de entender e manipular. A informação apresentada por um SAD deve resultar de análises de transação de dados, de um modelo de decisão, ou pode ser coletada de fontes externas. Um SAD pode, ainda, apresentar acontecimentos internos e externos, opiniões claras, e/ou previsões para os gestores. O software SAD é provido de Dados Operacionais, Dados Gerenciais e Dados Externos, que em conjunto com inputs (Entradas) e dados do usuário, elaborando novas informações, modelos, relatórios, apresentando ao usuário as melhores soluções possíveis, apoiando na tomada de decisão. Segundo Ralph H. Sprague e Hugh J. Watson, no livro Sistemas de Apoio à Decisão [SPRA91], qualquer SI que forneça informações para auxílio à decisão é um sistema de apoio à decisão (SAD). Essa afirmação é, porém, bastante questionável, pois SAD são sistemas que não só fornecem informações para apoio à tomada de decisão, mas que contribuem para o processo de tomada de decisão. A obtenção da informação é apenas parte do processo, como veremos detalhadamente adiante. A necessidade dos SADs surgiu na década de 70, em decorrência de diversos fatores, como, por exemplo, a competição cada vez maior entre as organizações; necessidade de informações rápidas para auxiliar no processo de tomada de decisão; disponibilidade de tecnologias de hardware e software para armazenar e buscar rapidamente as informações; dentre outros. SAD, que também são conhecidos como "Decision Support Systems" (DSS), possuem funções específicas, não vinculadas aos sistemas existentes, que permitem buscar informações nas bases de dados existentes e delas retirar subsídios para o processo de tomada de decisão. SAD começam a ser desenvolvidos na organização a partir dos estágios de controle e integração no modelo proposto por Richard Nolan, segundo seu livro Management Accounting and Controlo of Data Processing, em que a evolução da informática numa organização ocorre em seis estágios: Iniciação: resistência ao uso da informática e desenvolvimento superficial com a tecnologia; Contágio: automatização de atividades sem se preocupar com o aprendizado; Controle: crescente uso de SI, exigência de recursos de informática; Integração: atender necessidades à nível gerencial em que as informações são de melhor qualidade e se exige maior integração entre elas; Administração de dados: organização dos dados em termos de sistemas que interessam à organização, de forma a se evitar redundâncias; Maturidade: informação como patrimônio da empresa. Os profissionais envolvidos são desenvolvedores, usuários finais e especialistas. Os primeiros são responsáveis por construir as bases de dados, bases de modelos e linguagens de controle. Os usuários finais são capazes de encontrar dados relevantes, escolher e operar modelos relevantes e controlar operações sem intervenção profissional. Os especialistas devem estar disponíveis para consulta, treinamento, conselhos e apoio. Assim, o sistema de software do DSS gerencia as bases de dados DSS, as bases de modelos e interfaces dos usuários. O sistema de software DSS permite a fácil interação entre os usuários e as bases de dado e de modelos; além disso, são gerenciadores da criação, do armazenamento e da recuperação dos modelos na base de modelos e os integra com os dados na base de dados DSS. Os usuários do DSS geralmente são executivos que tem suas próprias peculiaridades e, geralmente, não gostam de ferramentas complexas – razão pela qual a interface deve ser um pouco intuitiva. Desse modo, na construção das DSS se foca na identificação de um problema e um conjunto de possibilidades que os usuários consideram úteis no processo de tomada de decisão da organização em questão. Como características, as DSS usam quantidades menores de dados, envolvem pequeno número de usuários, tendem a empregar modelos analíticos mais sofisticados que outros sistemas, exigem uma maior participação do usuário e devem ser flexíveis, evoluindo conforme cresce a sofisticação do usuário. Dentro de uma organização típica, existem quatro tipos de níveis funcionais: estratégico, gerencial, de conhecimento e operacional. Para cada uma dessas áreas, se tem seis tipos de sistemas de informação que são integráveis e são melhores direcionados de acordo com suas respectivas funções: Nível Estratégico: Sistema de Suporte Executivo (ESS); Nível Administrativo/ Gerencial: Sistema de Informações Gerenciais (MIS) e Sistemas de Suporte a Decisão (DSS); Nível de Conhecimento: Sistema de Conhecimento do Trabalho (KWA) e Sistema de Automação de Escritório (OAS); Nível Operacional: Sistema de Processamento de Transações (TPS) Desse modo, as DSSs são sistemas ao nível gerencial ou administrativo de uma empresa que interligam dados e modelos analíticos sofisticados; além de possuir interface amigável no intuito de apoio à tomada de decisão. A partir do final dos anos 60 e início dos anos 70, várias empresas começaram a desenvolver sistemas de informação. Estes eram sistemas pequenos em termos de trabalho e custo, interativos e desenvolvidos para ajudar usuários e utilizar modelos e dados para discutir e decidir problemas; porém, não eram capazes de resolver problemas. A partir de então, um novo tipo de sistema de informação começou a ser desenvolvido, o Sistema de Apoio à Decisão (SAD). Esse sistema foi desenvolvido a partir de estudos teóricos sobre tomada de decisão nas organizações, feitos no Carnegie Institute of Technology, e trabalhos técnicos realizados com Sistemas Computacionais Interativos no Massachusetts Institute of Technology. Em 1968-1969, Michael S. Scott Morton (1971 apud POWER, 2002) estudou como computadores e modelos analíticos poderiam ajudar gestores a tomar uma decisão importante. Ele conduziu um experimento em que gerentes de marketing e produção usaram um Sistema de Decisão de Gestão (SDG) para coordenar um planejamento de produção para equipamentos de lavanderia. A pesquisa de Scott Morton foi pioneira em implementar, definir e testar um modelo de Sistema de Apoio à Decisão. Nos anos 70, J. C. D. (1975 apud POWER, 2002) identificou critérios para planejar modelos e sistemas para apoiar tomadas de decisão em gerenciamento. Seus quatro critérios eram: robustez, facilidade de controle, simplicidade e integridade de detalhes relevantes. Assim, ele expandiu as fronteiras da modelagem suportada por computador, com seu SAD, chamado Brandaid, que foi planejado para suportar decisões de produto, promoção, atribuição de preço e decisões publicitárias. Todos esses 4 critérios ainda se aplicam nos modelos atuais de DSS. Nos anos 80, todos os esforços para ajudar na tomada de decisão individual foram estendidos para grupos e organizações inteiras. Se tiveram base de tecnologias de armazenamento e processamento de documentos para posterior recuperação ou análise. A partir da década de 90, surgiram algumas ferramentas para dar suporte nas empresas, como o Data Warehousing, o Data Mining e o On-Line Analytical Processing (OLAP). O poder de armazenamento, consultas e analises dos SAD atuais foram alcançados no final da década de 90 e início do século graças à grande e rápida evolução dos softwares e hardwares. Os SAD’s devem fornecer capacidades para responder questões e alcançar decisões. Assim, as principais capacidades que caracterizam os Sistemas de Suporte à Decisão envolvem representações, operações, ajuda de memória e ajudas de controle. As representações envolvem conceitualizações de informações usadas na tomada de decisão. São gráficos, tabelas, listas, relatórios e símbolos que servem para operações de controle. As operações são responsáveis por manipular dados relacionados à matemática e lógica. Coleta de informações, formação de listas, preparo para relatórios, atribuir riscos e valores para as atividades; além de gerar dados estatísticos e simular alternativas são funcionalidades dessa etapa. As técnicas computacionais de apoio SAD envolvem inteligência artificial que englobam redes neurais, agentes inteligentes, lógica Fuzzy, algoritmos genéticos e sistemas especialistas. O sucesso da implementação dos SADs se dá pela melhoria na tomada de decisão e a satisfação global com o software; sendo que os fatores de sucesso abrangem treinamento, envolvimento, experiência do usuário, apoio da alta gerência e novidades das aplicações. A implementação dessa ideologia se deu em algumas empresas como a American Airlines envolvendo o preço e seleção de rota; no Equico Capital Corporation com avaliação de investimento; na U.S. Department of Defense com análises de contratos de defesa; na Southern Railway com percurso e despacho dos trens; na National Gypsum com previsão e planejamento; no Texas Oil and Gas Corporat. Com a avaliação de potenciais poços; na United Airlines como cronograma de vôo; na Kmart com avaliação de preço; na Jupiter Lumber com otimização da produção; na Genral Dynamics com avaliação de preço e na Frit – Lay, Inc. com o preço, publicidade e promoção. No setor de Comércio Varejista, o exemplo mais famoso e também o mais citado é o da rede Wall-Mart, que na busca por melhores contatos com os consumidores e relações importantes para seus negócios, utiliza o Data Mining aliado a Data Warehouse. Inicialmente buscavam-se relações entre consumo de alguns produtos e os dias da semana e o consumo de produtos através de vendas casadas. A relação mais curiosa encontrada foi que o de consumo de fraldas descartáveis sempre aparecia aliado ao consumo de cerveja durante às sextas-feiras, esta relação foi confirmada com a aproximação destes dois produtos nas prateleiras e um sucessivo aumento nas vendas, isto por que sempre que o consumidor ia ao supermercado comprar fraldas para o fim de semana aproveitava para também abastecer a geladeira com cerveja. Um setor que vem apresentando grande aumento na utilização de SAD é o de empresas de Telecomunicação, principalmente pela grande concorrência ligada ao setor. O objetivo principal das implementações tem sido a necessidade de acesso rápido à informação, análises sofisticadas dos dados e descoberta de perfis e características dos clientes, adquirindo novos e mantendo os atuais através de direcionamento de suas campanhas de marketing e criando serviços mais personalizados. Segundo Rezende; Abreu, os DSS’s são tecnologias fundamentais para a evolução da tomada de decisão nas empresas modernas e que fazem uso de informações que as agregam valor. Do ponto de visto empresarial, os SAD’s economizam tempo na decisão, visto que dão ao administrador informações necessárias para a situação específica. Os DSS devem seguir as tendências da inteligência artificial, que está cada vez mais ganhando espaço, principalmente por meio dos sistemas especialistas, como é o caso. Nesse caso, os DSS deverão seguir essa lógica, aprender e entender problemas administrativos. Dentre as tendências futuras do DSS o meio acadêmico aponta que elas estão focadas, em geral, para executivos de e-commerce, para executivos de segurança e negociação de commodities e agentes intermediários para negociações, correspondência de parceiros e colaboração. As tendencias, que alguns artigos apontam que o DSS ira sofrer são:O papel e o grau de sofisticação dos métodos baseados em DSS aumentarão; especialmente otimização de multicritério, modelos de incerteza e gerenciamento. A classe de problemas de decisão considerados numericamente não tratáveis irá encolher. O principal grupo usuário do DSS que utiliza o DSS para fazer previsões, recomendações e previsões de futuros sistemas de informação são as empresas inovadoras de TI, mas, apesar delas serem quem mais investem nos sistemas de DSS, as instituições de ensino, pesquisadores e desenvolvedores de DSS tem grande influência nas tendências do DSS. As novas abordagens permitiram desencadear tendências e construir cenários tecnológicos relativos aos sistemas de apoio à decisão e visualizar sua evolução. Em particular, identificamos os principais tópicos de desenvolvimento de sistemas especializados: Recomendadores para comércio eletrônico (excluindo bancos e finanças); Recomendadores gráficos (baseados em conteúdo) para multimídia; Recomendadores gráficos (baseados em conteúdo) para 3D-e-commerce; Recomendadores capazes de avaliar nas carteiras de produtos (limitados pelo seu valor); Recomendadores de segurança e comércio de commodities; Agentes intermediários inteligentes para negociações, correspondência de parceiros, colaboração; Entre as principais tecnologias, métodos e modelos a serem utilizados no DSS, identificou-se os seguintes aspectos: Tecnologias SIG, capazes de avaliar ou suscitar preferências em relação a sites individuais; em uma grande região, fazendo um uso intensivo da visualização e associado ao GPS; Funções cognitivas de sistemas especializados, permitindo eliminar as conseqüências negativas; Algumas das tendências salientes relativas ao futuro DSS (até 2025) que foram identificados e relacionados aos aplicativos 3D-e-commerce, estão listados abaixo: O DSS (incluindo e a partir de recomendadores) convergirá com a pesquisa de motores e agentes inteligentes de mineração de dados; o último completará dados faltantes que podem ajudar na resolução de problemas de decisão fornecidos nas consultas do cliente. Alguns exemplos, em que o Descision support system (DSS) pode ser usado de maneira inovadora temos: Atualmente o DSS está sendo usado por restaurantes fast food para determinar melhores locais para criação de novos restaurantes buscando maior lucro, em que se levara em conta dados de renda da população, tipo de cidade, comportamento de atividade comercial, que pode variar de acordo com o usuário do DSS, pois ele pode desejar levar em conta outros fatores como por exemplo, dados de criminalidade. Exemplos de restaurantes que utilizam DSS desta forma temos: McDonald’s, pizzaria Domino’s, Starbucks e Wendy’s. Vaisala, especialista em meteorologia aeronáutica, ofereceu uma nova solução para melhorar a eficiência de companhias aéreas, reduzir o impacto ambiental e mantendo um registro de segurança sólido sobre aviação durante o inverno. A companhia aérea Emirates avaliou a solução sugerida no Chicago O’Hare International Airport e no Copenhagen Airport até o final do inverno de 2017. A ferramenta testada pela Emirates, chamada de CheckTime, monitora as condições do clima frio e fornece informações para os pilotos, assim eles podem tomar decisões sobre o degelo das asas do avião. Durante os testes iniciais, a Emirates usou o CheckTime em paralelo com os procedimentos operacionais manuais para climas frios para avaliar e validar resultados. O CheckTime substitui o procedimento em que pilotos usam, manualmente, tabelas de tempo de espera, gráficos de informação e observação das condições climáticas para estimar a quantidade de fluido de degelo necessária, e o tempo além do qual já não seria desejável que a aeronave partisse nas condições climáticas existentes. “Ao utilizar uma tecnologia precisa e automatizada de apoio à decisão em vez de um procedimento manual para estimar o tempo de vida efetivo dos fluidos, os pilotos da Emirates poderão se concentrar melhor em outros aspectos cruciais de segurança e operações de voo, e a companhia aérea pode melhorar a eficiência e reduzir impactos ambientais”, disse Nick Demetriades, chefe de serviços de informação de aviação da Vaisala. Desenvolvido por especialistas em meteorologia aeronáutica, o CheckTime usa sensores de tempo acurados da Vaisala que medem a temperatura, o vento, tipo de precipitação e a água líquida equivalente (Liquid Water Equivalent - LWE) para calcular o impacto da mudança das condições climáticas sobre o fluido anticongelante após o período de degelo da aeronave. Atualizando a cada minuto, o sistema é capaz de fornecer um suporte à decisão dinâmico ao piloto através do computador ACARS (Aircraft Comunication Addresing and Reporting System) da companhia aérea ou via aplicativo para dispositivo móvel na cabine do piloto. Decision support system utilizados em bancos temos, por exemplo, os bancos Itaú, HSBC e Bank of America que utilizam um software produzido pela empresa SAP o SAP Hana 2, que é um software que, dentre outras funcionalidades, serve como suporte para realizar processamento de dados e simulações rapidamente, para facilitar a tomada de decisão. Apesar de a maioria dos bancos utilizarem Decision support system eles não informam como é utilizado esse sistema para poderem se manter competitivos, evitando que os outros façam o mesmo. Sistema inteligente de apoio à decisão é lançado para a iniciativa do governo de Dubai. O sheik Hamdan Bin Mohammad Bin Rashid Al Maktoum lançou o sistema de apoio à decisão para melhorar e acelerar a tomada de decisões em resposta à iniciativa de Dubai de mudar para um governo inteligente. O sistema chamado 'Qarar' ou 'decisão' em árabe, faz parte das atividades atuais para empregar o programa de Sua Alteza Sheikh Mohammad Bin Rashid Al Maktoum, Vice-Presidente e Primeiro-Ministro dos Emirados Árabes Unidos e Governante de Dubai, para mudar para um Governo inteligente e, acelerar e aumentar os esforços para tornar o Dubai a cidade mais inteligente do mundo. O sistema é um dos sistemas governamentais mais modernos da região, que é composto por um conjunto de métodos, ferramentas, políticas e sistemas inteligentes sofisticados que fornecem informações e dados estratégicos para membros do Conselho Executivo, decisores e comitês setoriais, de forma apropriada e pontual, para garantir a precisão e eficácia das decisões. Consiste em uma coleção de sistemas eletrônicos que funciona em três níveis funcionais incorporados propositadamente para satisfazer as necessidades dos usuários. O primeiro nível envolve um sistema de tela interativa para o benefício dos tomadores de decisão. Ele fornece informações sobre áreas estratégicas de importância em Dubai. Dá fácil acesso a dados amplos mediante múltiplos canais e plataformas. O segundo nível apresenta a análise de dados do sistema que fornece recupera uma ótima base de informações estatísticas e analíticas e benchmarking que orienta para uma melhor compreensão das preocupações na agenda que precisa ser discutida. O terceiro nível é preocupado com o sistema de sourcing de dados que permite a entrada e o compartilhamento em várias redes. Facilita o rastreio da qualidade e confiabilidade dos dados.
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Aula sobre o pensamento do filósofo alemão Jürgen Habermas. Reconhecer as influências teóricas do fílófoso alemão Jürgen Habermas; Identificar as relações entre a biografia e o pensamento; Observar o conceito da Razão Instrumental e suas relações com a Escola de Frankfurt; Compreender o conceito da Razão Comunicativa; Observar e relacionar os conceitos de Sistema e Mundo da Vida; Reconhecer o fenômeno da Colonização do Mundo da Vida; Reconhecer o fenômeno da Esfera Pública Política; Verificar a influência da Colonização do Mundo da Vida na Esfera Pública Política; Identificar o conceito de Sociedade Civil e seu papel na Esfera Pública Política; A Escola de Frankfurt é nome dado a um grupo de filósofos e cientistas sociais de tendências marxistas que se encontram no final dos anos 1920. A Escola de Frankfurt se associa diretamente à chamada Teoria Crítica da Sociedade. Deve-se à Escola de Frankfurt a criação de conceitos como "indústria cultural" e "cultura de massa". A Escola de Frankfurt foi fundada em 1924 por iniciativa de Félix Weil, filho de um grande negociante de grãos de trigo na Argentina. O grupo emergiu no Instituto para Pesquisa Social de Frankfurt (em alemão: Institut für Sozialforschung) da Universidade de Frankfurt-am-Main na Alemanha. Antes dessa denominação tardia (só viria a ser adotada, e com reservas, por Horkheimer na década de 1950), cogitou-se o nome Instituto para o Marxismo, mas optou-se pela denominação ideologicamente inócua de Instituto para a Pesquisa Social. Seja pelo anticomunismo reinante nos meios acadêmicos alemães nos anos 1920-1939, seja pelo fato de seus colaboradores não adotarem o espírito e a letra do pensamento de Marx e do marxismo da época, o Instituto recém-fundado preenchia uma lacuna existente na universidade alemã quanto à história do movimento trabalhista e do socialismo. Carl Grünberg, economista austríaco, foi seu primeiro diretor, de 1923 a 1930. O órgão do Instituto era a publicação chamada Arquivos Grünberg. Horkheimer, a partir de 1931, já com título acadêmico, pôde exercer a função de diretor do Instituto, que se associava à Universidade de Frankfurt. O órgão oficial dessa gestão passou a ser a Revista para a Pesquisa Social, com uma modificação importante: a hegemonia era não mais da economia, e sim da filosofia. A Teoria Crítica realiza uma incorporação do pensamento de filósofos "tradicionais", colocando-os em tensão com o mundo presente. Entre todos os elementos vinculados ao grupo de Frankfurt, salientam os nomes de Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Theodor Wiesengrund-Adorno e Max Horkheimer, aos quais se pode ligar o pensamento de Jürgen Habermas. Com a chegada de Hitler ao poder na Alemanha, os membros do Instituto, na sua maioria judeus, migraram para Genebra, depois a Paris e finalmente, para a Universidade de Columbia, em Nova Iorque. A primeira obra coletiva dos frankfurtianos são os Estudos sobre Autoridade e Família, escritos em Paris, onde estes fazem um diagnóstico da estabilidade social e cultural das sociedades burguesas contemporâneas. Nestes estudos, os filósofos põem em questão a capacidade das classes trabalhadoras em levar a cabo transformações sociais importantes. Esta desconfiança, que os afasta progressivamente do marxismo "operário", se consuma na Dialética do Esclarecimento de 1947, publicado em Amsterdã onde o termo marxismo já se encontra quase ausente. Em 1949-1950 publicam os Estudos sobre o Preconceito que representa uma inovação significativa nas metodologias de pesquisa social, embora de pouca significação teórica. Marcuse, que permanece nos EUA após o retorno do Instituto para a Alemanha em 1948, foi o mais significativo dos frankfurtianos, do ponto de vista das repercussões práticas de seu trabalho teórico, já que teve influência notável nas insurreições anti-bélicas e nas revoltas estudantis de 1968 e 1969. Adorno continuará o trabalho iniciado na Dialética do Esclarecimento, de reformulação dialética da razão ocidental, em sua Dialética Negativa, sendo considerado ainda hoje, o mais importante dos filósofos da Escola. Com a sua morte, começa o que alguns chamam de segundo período da Escola de Frankfurt, tendo como principal articulador o antes assistente de Adorno e, depois, seu crítico mais ferrenho: Jürgen Habermas. Com Erich Fromm e Herbert Marcuse inicia-se uma frente de trabalho que associa a Teoria Crítica da Sociedade à psicanálise. Fromm, precursor desta frente de trabalho, logo se distancia do núcleo da Escola, e este perde o interesse pela Psicanálise até o início dos trabalhos de Marcuse. Influências: Freudo-marxismo - Wilhelm Reich e Erich Fromm; - civilização X liberdade; Pergunta: “Como é possível que a classe operária pense e aja contra seus próprios interesses?” Freud: Para a cultura. Reich: Para esta cultura! Amor, trabalho e conhecimento; Dominação pela pauperização (1929); Utopia sem força crítica. Os múltiplos interesses dos pensadores de Frankfurt e o fato de não constituírem uma escola no sentido tradicional do termo, mas uma postura de análise crítica e uma perspectiva aberta para todos os problemas da cultura do século XX, torna difícil a sistematização de seu pensamento. Pode-se, no entanto, salientar alguns de seus temas, chegando-se a compor um quadro de suas principais idéias. De Walter Benjamin, devem-se destacar reflexões sobre as técnicas ficas de reprodução da obra de arte, particularmente do cinema, e as conseqüências sociais e políticas resultantes; de Adorno, o conceito de “indústria cultural” e a função da obra de arte; de Horkheimer, os fundamentos epistemológicos da posição filosófica de todo o grupo de Frankfurt, tal como se encontram formulados em sua “teoria crítica”; de Marcuse, a esperança em novas formas de libertação da Razão e emancipação do ser humano através da arte e do prazer; finalmente, de Habermas, as idéias sobre a ciência e a técnica como ideologia. Possuiam a seguinte questão norteadora: “Como é possível que a maioria da população, nos países industrializados do Leste e do Oeste, pense e aja num sentido favorável ao sistema que a oprime?” Dominação pela abundância [pós-guerra (João Bernardo - RAE)]; Fracasso do projeto iluminista (A dialética do Iluminismo) A razão não libertou a humanidade. A razão que vira mito: Teoria Tradicional –cartesiana X Teoria Crítica (Horkheimer): ideologia X contra-ideologia. Dialética negativa (Adorno): Método da Escola de Frankfurt. Sociedade Administrada (Marcuse): Dominação se transforma em administração. Pessimismo e validade somente como crítica: “Mensagens em garrafas para as gerações futuras”. Jürgen Habermas (Düsseldorf, 18 de Junho 1929) é um filósofo e sociólogo alemão. Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn, com uma tese sobre Schelling (1775-1854), intitulada O Absoluto e a História. De 1956 a 1959, foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. No início dos anos 1960, realizou uma pesquisa empírica sobre a participação estudantil na política alemã, intitulada 'Estudante e Política' (Student und Politik). Em 1968, transferiu-se para Nova York, passando a lecionar na New School for Social Research de Nova York. A partir de 1971, dirigiu o Instituto Max Planck, em Starnberg, na Baviera. Em 1983, transferiu-se para a Universidade Johann Wolfgang von Goethe, de Frankfurt, onde permaneceu até aposentar-se, em 1994. Continua, até o presente momento, muito prolífico, publicando novos trabalhos a cada ano. Freqüentemente participa de debates e atua em jornais, como cronista político. Em geral considerado como o principal herdeiro das discussões da Escola de Frankfurt, Habermas procurou, no entanto, superar o pessimismo dos fundadores da Escola, quanto às possibilidades de realização do projeto moderno, tal como formulado pelos iluministas. Profundamente marcados pelo desastre da Segunda Guerra Mundial, Adorno e Horkheimer consideravam que houvesse um vínculo primordial entre conhecimento racional e dominação, o que teria determinado a falência dos ideais modernos de emancipação social. Seus estudos voltam-se para o conhecimento e a ética. Sua tese para explicar a produção de saber humano recorre ao evolucionismo de Charles Darwin, pois a racionalidade comunicativa é considerada 'aprendente'. Segundo Habermas, a falibilidade possibilita desenvolver capacidades mais complexas de conhecer a realidade, além de representar garantia contra regressões metafísicas, com possíveis desdobramentos autoritários. Evolui-se assim através dos erros, entendidos como falhas de coordenação de planos de ação. Habermas defende também uma ética universalista, deontológica, formalista e cognitivista. Para ele, os princípios éticos não devem ter conteúdo, mas garantir a participação dos interessados nas decisões públicas através de discussões (discursos), em que se avaliam os conteúdos normativos demandados naturalmente pelo mundo da vida. Sobre sua teoria discursiva, aplicada também à filosofia jurídica, pode ser considerada em prol da integração social e, como conseqüência, da democracia e da cidadania. Tal teoria coloca a possibilidade de resolução dos conflitos vigentes na sociedade não com uma simples solução, mas a melhor solução - aquela que resulta do consenso de todos os interessados. Sua maior relevância está, indubitavelmente, em pretender o fim da arbitrariedade e da coerção nas questões que circundam toda a comunidade, propondo uma participação mais ativa e igualitária de todos os cidadãos nos litígios que os envolvem e, concomitantemente, obter a tão almejada justiça. Essa forma defendida por Habermas é o agir comunicativo que se ramifica no discurso. Adorno e Horkheimer chegaram ao impasse por trabalharem com um modelo restrito de razão; Confundiram a racionalidade do sistema com racionalidade da ação, ou; desenvolvimento capitalismo com a razão instrumental; Distanciamento entre o sujeito e o objeto, por um sujeito solitário, que visa a operação lógica dos conhecimentos, numa atitude calculista e metódica; Paradigma da consciência centrada no sujeito; Relação cognitiva de subordinação entre sujeito-objeto; Tal modelo se auto-justifica e se perpetua; Meios orientados aos fins, sem discutir os fins; A razão instrumental era o instrumento de dominação; Apenas um tipo particular de razão. Para recolocar o potencial emancipatório da razão, Habermas adota o paradigma comunicacional. Seu ponto de partida é a ética comunicativa de Karl Otto Apel[1] , além do conceito de "razão objetiva" de Adorno, também presente em Platão, Aristóteles e no Idealismo alemão - particularmente na idéia hegeliana de reconhecimento intersubjetivo. Assim, Habermas concebe a razão comunicativa - e a ação comunicativa ou seja, a comunicação livre, racional e crítica - como alternativa à razão instrumental e superação da razão iluminista - "aprisionada" pela lógica instrumental, que encobre a dominação. Ao pretender a recuperação do conteúdo emancipatório do projeto moderno, no fundo, Habermas está preocupado com o restabelecimento dos vínculos entre socialismo e democracia. Na ação comunicativa ocorre a coordenação de planos de dois ou mais atores via assentimento a definições tácitas de situação. Tem-se não raro uma visão reducionista deste conceito, entendido como mero diálogo. Mas de fato a ação comunicativa pressupõe uma teoria social - a do mundo da vida - e contrapõe-se à ação estratégica, regida pela lógica da dominação, na qual os atores coordenam seus planos no intuito influenciar, não envolvendo assentimento ou dissentimento. Habermas define sinteticamente a ação estratégica como "cálculo egocêntrico". Segundo o autor, duas esferas coexistem na sociedade: o sistema e o mundo da vida. O sistema refere-se à 'reprodução material', regida pela lógica instrumental (adequação de meios a fins), incorporada nas relações hierárquicas (poder político) e de intercâmbio (economia). O mundo da vida é a esfera de 'reprodução simbólica', da linguagem, das redes de significados que compõem determinada visão de mundo, sejam eles referentes aos fatos objetivos, às normas sociais ou aos conteúdos subjetivos. É conhecido o diagnóstico habermasiano da colonização do mundo da vida pelo sistema e a crescente instrumentalização desencadeada pela modernidade, sobretudo com o surgimento do direito positivo, que reserva o debate normativo aos técnicos e especialistas. Século XVIII, surge a esfera pública burguesa; Praças, cafés, livrarias, mercados; Emerge do mundo da vida; Manifestação e expressão de pessoas privadas em público e para interferir nos assuntos públicos; Âmbito de ação comunicativa, isentos de dinheiro e poder, onde ocorrem os discursos racionais; Na esfera pública luta-se por influência, pois ela se forma nessa esfera; Faz a mediação entre o sistema político e o mundo da vida; Emerge o fenômeno da opinião pública. Alteração dos papéis da esfera pública: Influência dos meios de comunicação de massa; Estabelecem uma opinião pública imperativa frente à sociedade; Consolidação do Estado liberal, onde o privado acaba por sobrepujar o público; Opinião pública é condicionada à informação dos mass media (indústria cultural). Associações e organizações livres; Não estatais, não econômicas; Com estruturas de comunicação da esfera pública ancorada nos componentes do mundo da vida (questões do mundo da vida); Exercem influência sobre a formação de opinião; Deve alimentar a esfera pública com as questões privadas. Liberdade de opinião e de reunião; Liberdade de imprensa; Sensibilidade do sistema político à opinião pública; As estruturas comunicacionais da esfera pública devem ser mantidas intactas por uma sociedade civil viva e atuante; Os processos de comunicação são mais isentos quando controlados por uma sociedade civil oriunda do mundo da vida. Nessa aula, foi possível caminhar pelo pensamento do filófofo alemão Jürgen Habermas, sobretudo pela sua teoria de emancipação por meio da ação comunicativa como forma para retomar o projeto iluminista. ADORNO, T. W. e HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: Fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. FREUD, S. O mal-estar na civilização. In: Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1996. GHIRALDELLI, P. G. Jr. Richard Rorty: A filosofia do Novo Mundo em busca de mundos novos. Petrópolis: Vozes, 1999. HABERMAS, J. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 2 v, 2003. HABERMAS, J. A ética da discussão e a questão da verdade. São Paulo: Martins Fontes, 2007. MARCUSE, H. Sociedade unidimensional. In: A ideologia da sociedade industrial. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973. MÉSZÁROS, I. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004. PINTO, J. M. de R. Administração e liberdade: um estudo do conselho de escola à luz da teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996. RORTY, R. e GHIRALDELLI, P. G. Jr. Ensaios pragmatistas: sobre subjetividade e verdade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. ROUANET, S. P. Teoria crítica e psicanálise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1986. ROVERI, P. F. As organizações no ciberespaço: o caso da estruturação e da manutenção de uma comunidade virtual não-monetária. Dissertação (Mestrado em Administração de Organizações), USP, São Paulo, 2008. SOUZA, J. C. de, (org.) Filosofia, racionalidade, democracia: os debates de Rorty & Habermas. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
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Direito : é o sistema de conduta social, assistido de protecção coactiva, é um conjunto organizado de normas. O direito não é a única ordem normativa, o único conjunto organizado ou sistemático de normas. Há muitas outras, que se caracterizam por diferentes modos: Normas Religiosas, Normas Morais, Normas Jurídicas e Normas de Cortesia ou trato social. Normas Religiosas: (Ser baptizado, ir à missa, comungar, ...) Normas Morais: são normas que acusam alguém injustamente. Normas Jurídicas: são normas de direito Normas de Cortesia: trato social são normas de boa educação.
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Este curso tem como proposta introduzir e/ou aprimorar os conhecimentos do aluno sobre programação, ensinando os conceitos básicos de forma criativa por meio da linguagem de programação Scratch. Scratch é um jogo daora uma linguagem de programação bastante visual e interativa que permite que projetos sejam criados e compartilhados. É um projeto desenvolvido pelo grupo Lifelong Kindergarten no laboratório de mídias do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Scratch é acessível a pessoas de diferentes áreas e com vários níveis de escolaridade. Scratch é muito mais acessível que outras linguagens de programação,top top por se utilizar de uma interface gráfica que permite que programas sejam montados como blocos de montar, lembrando o brinquedo Lego. Utiliza uma sintaxe comum a muitas linguagens de programação. Cada bloco da linguagem contém um comando em separado, que podem ser agrupados livremente caso se encaixem. É possível inserir diferentes tipos de mídia, como imagens, sons e outros programas. Um programa, é portanto, uma sequência de comandos simples encaixados para produzir a ação desejada. A partir de objetos gráficos denominados Sprites é possível dar asas à imaginação e trocar trajes, aparências. O Sprite pode ser uma pessoa, um animado ou um desenho que você quiser! Além disso, você pode mandar o Sprite tocar música, andar, pular, e até interagir com outros Sprites. O ambiente de desenvolvimento pode ser baixado gratuitamente em sua página. Já existem versões para Windows, Mac OS X e Ubuntu. [http://scratch.mit.edu/
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Eduardo Mendoza 26/01/2014 Eduardo agrônomo da Guatemala, fez pós em Botucatu na UNESP, responsável pela área agrícola da ABD por mais de 10 anos. Trabalha com os agricultores, a fenomenologia do solo, solo morto, vivo, vitalizado, não vitalizado. Solo como base de produção de plantas saudáveis. Pedologia - Pedologia, do grego pedon (solo, terra), é o nome dado ao estudo dos solos no seu ambiente natural. É a ciência que estuda o solo, que é um corpo dinâmico, resultante dos processos de alteração e modificação (física, química, biológica ou antrópica??) da rocha ou sedimentos na superfície do solo. Os solos são indicadores da estabilidade ambiental e a maioria das atividades humanas estão relacionadas com o solo, habitação, construção, “agricultura”, alimentação. Mostrou várias amostras diferentes de solo, Tem terra de diferentes proporções e solos. Cada solo se comporta de forma diferente. Teste do vidro. Põe a terra (um torrão) no vidro limpo, fechado com tampa boa. Colocar água e chacoalhar coloca na frente da luz, uma parte decanta As vezes coloca um pouco de sal poid sjuda a decantar. Em 3 4 segundo, começa a ver o material decantando. O mais grosso fica embaixo e as vezes algumas partes ficam na superfície. Edafologia é a ciência que trata da influência dos solos em seres vivos, particularmente plantas, incluindo o uso do solo pelo ser humano com a finalidade de proporcionar o desenvolvimento das plantas. Solo indica estabilidade ambiental, relacionado com toda atividade do homem. 3 x ao dia ao dia você. Precisa de um agricultor. Propriedades do Solo constituído de sólido, líquido e Gasoso. A sólida é constituída pelo material parental (rocha_) local ou transportado e material orgânico, originário da decomposição vegetal e animal. O solo tem qualidades físico, químico e biológica. Manda solo seco uns 500 gr para a análise. Você pede análise de solo completa, macro, micro elementos, ph (potencial hidrogênico) tudo tem ph! Escala de 0 a 14. ex: ácido de bateria, carro não arranca, ácidos gástricos, 0 mais ácido, sulfúrico ph4 = solo cerrado ph7 até 14 vai ficando cada vez mais alcalino, básico. ph em volta de 7 (neutro) acham esse o solo ideal. As vezes temos que transformar o solo para as culturas, todas tem condições e troca, elevamos o ph de um solo com matéria orgânica, calcário, adubo. Ao aplicar o calcário para aumentar o ph, estamos condenando outras espécies, o cerrado é a última fronteira agrícola. Mudamos as condições e propriedades do solo mudamos a vegetação. Nas embalagens de água mineral, vem os minerais presentes e o ph. Aquário e piscina, tem que ter o controle do PH. Piscina ph7, mas a água que tomamos não sabemos o ph, simplesmente não nos importamos. Botucatu fica em cima do aquífero, que está muito profundo, abastece com água do rio tratada. Aqui tem o rio Pardinho que cai no Rio Paranapanema. No rio cai matéria orgânica, que acidifica as águas. Mas também depende das rochas originárias. Analândia, água, que não sai do corpo, tem pedras diferentes. Doença estomacal surge quando sistema ácido básico do organismo controlado pelo sistema nervoso, está em desequilíbrio. Da mesma forma o solo, tem capacidade de se autoregulamentar, mas tem um limite. Grécia tudo branco, mas azul, mediterrâneo, solo calcário todas as casinhas brancas, ph muito mais alta, o solo é bom? Ruim? Ele é bom para o que a natureza tem com o objetivo ali. Para agricultura ruim, se tem polaridades, é ruim, a agricultura é equilíbrio, caminho do meio. Equilibrar as polaridades, independente das características de nutrientes, ph, etc... Tem plantas para todo tipo de solo. As vezes nos preocupamos muito com a agricultura e nem sabemos sobre a água que tomamos. Uma água muito básica de uma cidade pode trazer problemas renais para a população por mais medicinal e mineral que ela possa ser. Isso é fenomenologia o que ele é, o que ele dá e o que podemos trabalhar com ele. A fase líquida, a água ou a solução do solo (elementos orgânicos e inorgânicos em solução, e a fase gasosa, de decomposição variável de acordo com os gases produzidos e consumidos pelas raízes da planta. O solo pode ter 45% de material mineral, porque tocamos, vemos que existe, 5% matéria orgânica, pode chegar a 8% Agua 25% mais duro, menos que seja, tem espaços, macro e micro poros, para que circule água e o ar. Tem que ser solto, não duro, compacto. Não faz canal, galeria para circular os microrganismo O solo, quando fazemos um buraco profundo no solo, podemos ver as diferenças de camadas do solo, ele não é uniforme. Camadas diferentes, cores diferentes, camadas com pedras, solos que se depositam, sedimentares, ao longo de milhares de anos. Demora para formar, mas é rápido para degradar. Diferentes cores de solo. Horizontes = camadas primeira matéria orgânica, bichinhos, galhos Camada/horizonte a, b, c conforme a camada mais superficial, C = rocha original, parental, pode ser solo vermelho, amarelo. Sistema brasileiro de classificação de solo. Silte = limo é uma camada de areia. Se fizer fosso, trincheira, barranco podemos ver essa diferença de solo para análise, tem que fazer a análise profunda, ideal fazer análise mais funda e mais rasa, Normalmente de 0 a 20 cm ou a 30 cm. É a camada arável! Máquinas agrícolas mexem com mais facilidade. Pé de arado e pé de grade, mais para baixo tá duro e muito compacto. As vezes nem drena. Pegamos amostra de diferentes partes do terreno, desde que tenha mesmo tipo de composição, tem que separar as terras diferentes e de inclinações diferentes, vai ter diferentes tipos de solo numa mesma propriedade. Pesquisa 1mt de profundidade. Professor fez uma análise para saber o resultado de uma aplicação de basalto num solo pegou de 0,40 cm. Pode não ser completa, mas específica para saber só uma coisa. Pegar amostras iguais, próximas, pega um pouco de cada local do terreno, pega na mesma altura e reto para baixo, para pegar um mesmo tanto da mesma fatia. Põe no baldinho, ou saco, limpo, vai mexendo para misturar, Se quiser fazer a análise de um solo mais profundo, faça em outro solo, para ver o calcário esta chegando mais profundo por exemplo. Mistura de diferente áreas e mistura e manda uma amostra para o laboratório. Pode por estaca para marcar de onde foi tirado cada solo, no caso de mandar de diferentes locais. Podemos mandar uma de 0.20 e outra de 0.20 a 0.40. Valor de análise completa, uma simples macro maiores e que o solo e terra necessita, nitrogênio, (mas não sai geralmente), fósforo (P), (K) potássio, (Ca) cálcio, (Mg) magnésio, (S) enxofre (ou sulfur) vulcões muito cheiro de enxofre H hidrogênio, alumínio pede separado, silício pede também e micro nutrientes, e MO = micro nutrientes, se precisar de porcentagem 17 gr ou 17%. UNESP Botucatu = 30 reais Silíco + 10 reais Para mandar 10 amostras = 300 reais Microbiologia do solo = de 0 a 5 de várias locais, com pazinha, manhã dia fresco, com geladeira de isopor com gelo, pega amostra, marca local, tem que fazer logo na ESALQ prof Elke Cardoso. Custa 60 ou 90 reais cada amostra biológico a superfície é onde tem a maior atividade. Não é a serrapilheira, que é a folha, galho, é 5cm abaixo dela, abaixo da vegetação, a folha que já tá decompondo, composição orgânica do solo é a decomposição das plantas e animais, parte orgânica, tatuzinho, minhoca, morte de raízes, as raízes estão dentro do solo, as secundárias, as fininhas, , além da temperização do solo que é o físico. Quando faz análise limpa o que está Análise de rotina, tem imagem do solo, é a quimica dos macro e micros, aluminio e silicio é a parte um pouco mais MO é mais rara Tem a analise física que vai ver a fração de argila, silt, areia, agua, ar, vai ver a física do solo. Matéria organica você. Procura carbono, fraçnao organica do solo com formulas chega na quantidade carbono e nitrogenio. Quanto mais escuro mais materia organica mineralizada. As bacterias mineralizam essa materia organica. Após a ação do micro-organismo, no materia organica que o os nutrientes ficam disponíveis para as plantas, processo de mineralização. Vc. tem que doar para o solo para ele poder continuar retirando dele. Carbono = materia organica dividida em 1, 72 N + 0,05% da Materia Organica Teste demorado de fazer tipo alambique manual de adubação e calagem para o estado de São Paulo, foi desenvolvido pelo instituto agronomico de campinas, para cada tipod e solo e cultura depende de um tipo diferente de adubação, já fazer analise de solo de nitrogenio tambem a partir de fosforo e potassio você. Sabe a quantidade de nitrogenio, só se faz para fins de estudos. Se tem um solo e materia organica, tem limite? Tem uma proporcao, solo vem das rochas, e material mineral é a maior parte do solo. Terra é muito ampla, solo tem frações e o mineral é a maior parte pois vem da rocha, mas temos a fração organica que é a menor parte, o solo vivo nunca vai ter 20% porque. Não existe, porque. É impossível. Solos com menos de 25% é compactado, ou ele evapora ou encharca e não entra, e não tem ar. o ideal é 25% equilibrado. coM 1% de materia organica está ruim, tenho que ter práticas para aumentar essa porcentagem. Nossos solos hoje convencionais, trabalhando com NPK temos solos mortos, se coloca o NPK a minhoca morra, encaquilha, ela se torce e morre. Estamos tirando os elementos vivo, seres vivos do solo e deixando de transformá-los em matéria orgânica. Para fazermos análise de solo, tiramos o que está por cim, raspa um pouco da terra, folhagens, galhos, precisamos do que está dentro do solo e não do que está em cima. Analise fisica do solo = 25 reais Granulometria particulas que fazem parte desse torrao com separacao de areia é 25 reais, densidade e porosidade do solo solo com menos 20% argila é arenoso. analise do vidro = analise artesanal física do solo. abaixo pedras pedrinhas, areia por tamanho da particula, a gente ve e sente o silt é mais fino, aquele que escorrega, uma terrinhas bem lisa, parecida com saibro. depois argila, a parte mais fina, do solo, que fica por cima das casas, poeirinha, aquela que o trator sobe, argila, fina para a caramba. solo branco tem muito silte. Pegue 2 3 amostras do seu terreno com areia, argila e manda para o laboratorio e faz um com o vidro, e vai comparar do laboratório, assim vai pegando prática entre o do laboratório e o caseiro. silte decanta, a argila não, apos decantar a areia não mexe, já o silte mexe ao mexer o recipiente. Pões agua e balança bem, antes de começar a decantar. pode por sal, pq. ajuda a decantar. As particula võa diminuindo de tamnho cascalho 2 a 1 mm areia 1 a 0,1 (grossa e fina) silte 0,01 a 0,002 argila 0,002 a 0,0001 coloide 0,0000001 argila e colóide tem q ser trabalhada, coloide argila menor ainda, aqui se associa a materia organica e da a fertilidade permanete, processos do solo é complicado fisiologia de solo, nitrogenio, carbono. se tem colóide, decomposição muito mais importante na argila e coloide, na areia é lavado tudo, para baixo do solo. Solos arenosos são os mais velhos de todos. toda materia organica e coloide foi embora. areia não gruda, se separa, a água passa direto. Força de coersão a argila gruda, a fração organica vai agir na argila e colóide. A restauração de solo é o processo inverso, um solo que é arenoso, temoss que aumentar as outras frações. Pó de pedra, basalto para correção do solo. Bom pq. vai se ligar com a matéria orgânica. Usa-se calcário para equilibra o ph, agora o pó de basalto para alterar a fração física do solo e não só a parte química. Solo massapé tá sendo usado para virar asfalto. Tecnologia, conhecimento biológico e Fez pesquisa com correção de basalto, sem, etc.... é um insumo, tem que vir de fora, a idéia é fomar no próprio local, práticas e manejo, podemos formar solo sem trazer de fora, como diz a Primavesi, tem que manejar bem. No começø podemos trazer de fora, mas o objetivo tem q ser formar paisagem no próprio local, autonomia. Pedra britada, tem granito e basalto. Pedra moída tira de qualquer local q tem rocha. Tem que ver a composição Serra do mar é granito, não basalto. Na Cuesta a camada de baixo é basalto, ele emergiu em certas regiões e tem pedreiras de basalto aqui na região. eles mõe isso com filler é o pó (maquinário), Manejo de solo para fertilidade permanente. Pode trazer de fora para um impulso maior, um começo , mas o objetio é trazer fertilidade, através do manejo ecológico do solo. Cipó sílico. Pãe de pedra = livro Termo fosfato ou biorin rochas com regular proporçõa de fósforo, a transfomaão do solo é histórico. N = P = K = Coivara = prática indígena de queimada, que a longo prazo trás um enriquecimento do solo No cerrado a queimada é nescessária para a variabilidade do bioma. Porcentagem idealistas Existia um conhecimento e uma ligação com a terra, naquela época da coivara que hoje não exite, já se perdeu. Os maias conseguiram cruzar 2 espécies para formar o milho que é fértil, até hoje não se consegue isso facilmente. Mas eles tinhas conhecimentos que hoje não tem mais, as espécies são criações humanas com finalidade didática e não de conceito de vivência. As plantas sagradas que tinha todo um uso e hoje nem sabemos como lidar com ela. Para plantar num solo sem basalto, temos que manejar a materia organica, deixar coberto, descanso para terras. Tamanhos o que podemos separar para compreender. Raízes vão quebando o solo e retirando nutrientes, que é levado pelo tronco. Folhas, galhos e frutas, vão devolvendo os nutrientes para terra. numa mata, sentimos o cheiro da terra do humus. Com agricultura, abrimos a terra em 3 a 5 anos, se perde essa terra preta, Com agricultura 60% do que produzimos sai fora da terra e não volta para o solo. A Raiz tira N - produzido pela vida, microrganismo. P K - trabalha no solo e não trazer de fora, senão vem do canadá da rússia. processo indústria. é diferente quando está em relaçõao com a vida. Saber qual potassio, qual nitrogenio que estou utilizando. o químico é morto, produzido quimicamente. O excesso do NPK em função de mercado. os 3 estão na materia organica no solo, a industria se apropriou do npk e entemos que estamos falando de adubo químico. Aplique nitrogenio, fosforo e potassio, o npk do solo é vivo, o solo produz esses 3 elementos. Coalho para queijo, pegava o estomago do bezerro mamão, seca ele e usa o pedaçø de estomago para coalhar o leite ou limão abacaxi para coalhar, agora tem o pingo. NPK químico produto da indústria não é mineral, os microorganismos atuam, mineralizam e voltam ao ciclo da vida como mineral. Mineral utilizado com o biológico se torna vivo. Deserto não tá morto. Biodinâmico traz a vida de volta. Temos que olhar os processos. Aqui transformaramo 80% de areia em solo fértil. Planta novalgina - diferente de tomar a novalgina em gotas. Nós somos formados pelos mesmos minerais presentes no solo. Fsoforo frutificacao e flroacaso potassio pmantem o que foi produzido, mais resistescias. silicio importante para a estrutura d aplanta. As pessoas falam que npk resolve tudo, é uma combinação de elementos. 4 - 14 - 8 para aplicar nos vasos, porcentagem de N - P - K e o restante material inerte para completar. 46 - 0 - 0 o nitrogenio vem de processos quimicos, eletricos, e precipita, o nitrogenio que esta no ar. raio fonte incrível de energia. Guandu, leucena, crotalaria, fixa nitrogenio, atraes de fixantes. Solo sem materia organica, as raizes nao se aprofundam nas camadas duras, o pingo de agua destroi solo, a agua escorre e não infiltram. no solo rico, muito avida, muito espaço entre particulas. agua infiltra. Propriedade ecologicamente sustentável Frutiferas, acucar, hortalica, mata ciliar em volta agua, floresta, pasto, nativo, potreiro, cascata, area de protecao, reserva legal. Com diversos tipos de solos, lista no xerox. No mesmo terreno, temos solos de terras diferentes, de uma profundidade para outra. Num barranco tentar enfiar uma faca para testar a textura e compactação do solo. Embaixo do solo, rocha. pode ter 50cm, 1mt, 2mt de terra, isso é o solo raso, logo chega na rocha mãe como serra do cipó, solo raso em cima da terra. Aqui tem solos profundos, a rocha fica a mais de 100mts de profundidade. Tem poços que fica a 200 mts de profundidade. o solo de pedreiras são raos, quando muito raso, não dá para fazer agricultura. E no mesmo local, com curva de nível, pode ter pedreira do lado de solo mais profundos. Solo com muita matéria orgânica, muita raiz, fungos, Uva (mais para solo profundo), tem necessidade diferente de arroz e feijao ela pode crescer na pedra, mas precisa de um pouco de terra em cima, ela quebra as pedras (raizes) a procura de nutrientes. As plantas tem necessidades diferentes, solo, luz, vento, etc... Plantar arvores com raizes profundas ajudam a trazer os nutrientes de baixo para superfície. Ciencia de solo se acostumou a ver a camada superficial, conhecemos a parte aérea das plantas, mas o que está abaixo de cada planta muito importante. Porque é um ser inteiro. Raizes profundas, trasnformam mais profudamente o solo. Braquiaria melhor ela do que sem ela, tem raiz superficial, só cobre, o guandu, vai a 1,20 no perfil, arbusto, trabalha o perfil do solo muito mais que a braquiaria. Araticum no mato grosso, é uma fruta do cerrado, mas lá é um arbusto pequeno, e a raiz é muito profunda, vai para dentro. busca nutrientes mais profundos, tem acao na aeração e na cdescompactaçano do solo guandu faz isso muito bem. 40,00 reais a tonelada de filter, usado na construção, e mostrando que pode ser colocado no campo para enriquecer o solo. Resultados do trabalho da maria sobre basalto no solo. Temos aparelhos para testar a condubilidade do solo, ou ph, tem alguns chineses, o melhor é o de laboratório. Ele usa os dois e faz uma média. Se quiser mais profundamente, retira o solo e coloca o aparelho. Pode utilizar as tiras de medição de ph. vc. precisa saber com o que estará trabalhando. E vai observando e reanalizando com as suas ações. O agricultor tem que estar acompanhando o processo no dia a dia e vai conhecer o local a analise de laboratório te dá ddicas. Olhas as plantas indicadoras de solo, guanxuma (planta espontânea) o solo melhor. samambaia indica solo ácido. Injetor de ferilizando de biofertilizante, ou misturador, Misturador, conectado com istemas de irrigação, puxa o biofertilizando ou composto, temperado, e ele puxa de dentro do balde o biofertilizante, ele fecha o cano que chega a agua e aber o cano que esta ligado no balde e puxa o biofertilizante para o sistema de irrigacão. Pode compartilhar, entre os agricultores, pode ter vários, só mistura o biofertilizando na água, como joga nas plantas pode ser de aqualuqer maneira. Sistema de gotejamento, com mangueira de gotejamento 0,30 o metro ou santeno outro tipo, cano todo furado, 100 reais rolao de 100 metros, Israelitas desenvolveram para onde tem pouco agaua aproveitar. conecta a mangueira de gotejamento num registro com saída de água. Vamos ver amanhã o misturardor, Bomba martelo ou carneiro hidráulico, emater e lavras desenvolveram isso, encontra, carneiro hidráulico com garrafa pet. Bomba cebola ou válvua cebola, pões no fundo o poço para não vazer, põe uma mola e inverte o funiconamento, aperta a mola, e muda a pressão suportada. agua vem de algum nivel para vir com força, vai para a bomba cebola, deixa escapar o minimo possivel, e vai com a pressao para o outro cano que tem o pet, e a água vai empurara a garrafa pet que vai fazer pressão e mandar por um cano de saída igual o u menor tambanho de acano e ela joga uns metros para cima. não manda muito, mas é constante. Mas precisa de disnível. bom ser utilizado em local com essa características. Agricultor, quem vai para assentamento nunca foi agricultor, tem que lidar com esse conhecimento de uma forma diferente. O assentamento tem sido ajudado com o fornecimento para merenda escolar. mangueira dentro de garrfa pet, fura a pet e pode colocar várias. fura a tampa e encaixa a mangueira. Colocou os aspersores presos em um vergalhão enviado no chão, pode colocar mangueira de gotejamento tem uma serpentina dentro e com furos, colocar com furinho para cima e pode cobri-la para não estragar com o sol (cobertura de palha), senão quebra, resseca, para baixo encostado na entope facilmente com a terra, por isso deixar os furos para cima.pode ser colocado em qualquer mangueira, fura com uma broca de 3/8 encaixa com um anel de borracha, tem pequenos aspersores. Gotejamento, não molha muito longe, mas vai umidecendo a terra por infiltração, mas não chega longe. Os aspersores devem ser colocado de forma que um chega onde o outro já não alcança. Valorer mangueira preta 1 polegada 150 reais 100 metros aumenta diametro, fica mais caro registro 2 reais, anel de borracha oring aspersor pequeno 0,50 cada um dele, 1 a 2 metros de distancia, laranja precisa mais pressao, outros menos pressao, tem aspersores diferentes. aspersor de jardim que gira 10 a 12 reais Aspersor com garrafa pet, ele usa um redutor para encaixar a mangueira, essa pequena usamos mangueira de gás que é mais forte. Surgiu a pergunta: - o que é SENAR? é o programa governo estadual, faz trabalho na área rural. Captação do agricultor, mulheres com artesanatos, ABD e elo capacita instrutores de produção de hortaliças. Imagens do injetor de biofertilizante e aspersores de garrafa enviados pelo professor Eduardo: Cavalete para Aplicação de Biofertilizante – Duartina, maio de 2012 Irrigação Irrigação Horta orgânica no Assentamento de Agricultura Familiar em Iaras – SP. 26 outubro de 2012
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MODELAGEM BÁSICA © SENAI-SP, 2011 4a Edição, 2011. Trabalho organizado pela Escola SENAI Engenheiro “Adriano José Marchini” do SENAI-SP para o curso de Modelista de Roupas. Revisão Alan Karlin Gomes Sousa Ana Maria Cardoso Ângela Moraes dos Santos Aparecida de Fátima Cardoso Carla Cristhini Chatagnier Carrillo Dalva Maria Ribeiro Diocilia de Vasconcelos João José Alves Filho Maria de Fátima Barbosa
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O GruntJs, criado por Ben Alman, é uma aplicação de linha de comando, que roda no Node.js (um interpretador JavaScript), feita totalmente em JavaScript para automação de tarefas de build (Task Runner), principalmente tarefas em aplicações JavaScript, tais como concatenação de scripts, compilação, minificação, testes unitários, linting, dentre muitos outros. As primeiras linhas do código-fonte foram adicionados ao GruntJS em 2011. O Grunt v0.4 foi lançado em 18 de fevereiro de 2013. O Grunt v0.4.5 foi lançado em 12 de maio de 2014. A versão estável do Grunt é 1.0.0 RC1 que foi lançado em 11 de fevereiro de 2016. A seguir seguem algumas das vantagens da utilização da ferramenta. Usando Grunt, você pode executar minification, compilação e análise de arquivos com grande facilidade. Possibilidade de automatização de tarefas repetitivas com o mínimo esforço. Ele tem uma abordagem simples, que inclui tarefas em JS e configuração em JSON. Grunt unifica os fluxos de trabalho de desenvolvedores web. Ele acelera o fluxo de trabalho de desenvolvimento e melhora o desempenho dos projectos. Possui uma grande variedade de pluguins para diferentes tipos de tarefas de build, reduzindo assim a necessidade de uma grande quantidade de ferramentas para tal propósito O Grunt é baseado no Node.js então o primeiro passo é instalá-lo. No site já há opção de download, mas você pode usar o instalador de pacotes do seu sistema operacional (apt-get no Linux, homebrew no Mac etc). Depois de instalar o Node, pode instalar as ferramentas de linha de comando do Grunt apenas executando no terminal: npm install -g grunt-cli No diretório do projeto, será necessário possuir o package.json, o arquivo de dependências do NPM, pois todo plugin do Grunt que for instalado precisa ser referenciado como dependência nesse arquivo. Isso vai proporciona uma grande economia de tempo, pois ao executar o comando npm install será tudo instalado, não sendo necessário sempre rodar tudo novamente. Este arquivo pode ser criado manualmente no editor de texto ou rodar o comando: npm init Feito isso pode-se instalar os plugins no projeto (Instalação Local). Um exemplo de instalação de Plugin: npm install grunt-contrib-cssmin --save-dev Com isso, o plugin seria instalado na pasta do projeto e ficaria salvo como dependência no package.json. Isso por que foi passado o parâmetro –save-dev. Para que o Grunt funcione, é necessário tê-lo instalado no projeto (temos uma instalação Global do cliente via terminal com o -g e agora vai instalar o Grunt localmente), para isso executamos o comando: npm install grunt --save-dev O arquivo Gruntfile.js define a configuração das tarefas e como irão se comportar, podendo ser criado no seu editor favorito ou com o comando grunt init. Um exemplo de configuração básica do arquivo é o seguinte: module.exports = function(grunt) { // Configuração do Projeto grunt.initConfig({ pkg: grunt.file.readJSON('package.json'), uglify: { 'build/home.js': 'src/home.js', 'build/main.js': 'src/main.js' } }); // Carrega o Plugin para executar a tarefa "uglify" grunt.loadNpmTasks('grunt-contrib-uglify'); // Tarefas grunt.registerTask('default', ['uglify']); }; A linha grunt.initConfig(config) especifica onde iniciam as configurações das tarefas. No exemplo, é suposto que os arquivos são criados numa pasta src/ e se quer jogar as versões finais numa pasta build/ (claro que você pode usar outros nomes). Daria também pra minificar o próprio arquivo sem copiá-lo pra uma pasta diferente, mas dificilmente você vai querer minificar seu próprio arquivo fonte. Todo plugin instalado, deve ser carregado, como mostrado na expressão: grunt.loadNpmTask(‘grunt-contrib-uglify’);. As tarefas que serão executadas com o comando grunt (sem passar nenhum parâmetro) no terminal são registradas como na expessão grunt.registerTask(‘default’, [‘uglify’]); onde foi configurado a tarefa ‘default’ (que é executada automaticamente com o comando grunt) que, nesse caso, chamou uma tarefa uglify, sendo possível chamar várias ao mesmo tempo. Se a intenção for executar somente a tarefa uglify, poderia rodar o comando grunt com o parâmtro uglify: grunt uglify Se existisse outra tarefa com o nome cssmin, você executaria grunt cssmin ou configuraria a tarefa ‘default’ para chamar também a cssmin: grunt.registerTask('default', ['uglify', 'cssmin']) Há muitos muitos outros plugins úteis no Grunt. Para compiladores de CSS, existe o LESS, Stylus e SASS. Pra minificar, temos o uglify, o cssmin e o htmlmin. Há ainda tarefas básicas como copiar arquivos (copy), concatenação simples (concat) e clean. E ainda o watch com livereload para seu navegador atualizar automaticamente quando um arquivo for mudado. Há uma lista imensa de plugins da comunidade pra fazer as mais variadas tarefas. Aqui foi exposto uma introdução ao Grunt, suas ideias e alguns poucos recursos. O site oficial deles tem muito mais documentação. O Grunt é uma ferramenta poderosa para automatizar tarefas de build. Tem bastante foco em tarefas de front-end, mas pode ser usado pra todo tipo de build. https://gruntjs.com https://woliveiras.com.br/posts/grunt-automatizando-tarefas/ https://zenorocha.com/automatizando-tarefas-js-com-grunt/ https://tableless.com.br/grunt-voce-deveria-estar-usando/ http://blog.caelum.com.br/automacao-de-build-de-front-end-com-grunt-js/
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Bem vindo ao portal das Ciências Biológicas! Aqui reunimos os cursos, grupos de estudo e projetos de pesquisa nas área das Ciências Biológicas e suas subáreas. Ecologia Introdução as Ciências e Tecnologias do Ambiente Botânica Economia do Ambiente Introdução à Biologia Biogeografia Biologia Celular Compostagem orgânica Biologia núclea Democraticos Anônimos Atlas Virtual de Histologia Portal Biologia na Wikipédia Biologia no Wikilivros Biologia na Wikipédia Projeto Biologia na Wikipédia Projeto Árvore da Vida na Wikipédia Projeto Ecologia na Wikipédia
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Formação Básica Bem-vindo aos Cursos Técnicos da Wikiversidade. Os Cursos Técnicos são abertos para todos que já concluíram o ensino fundamental. Os cursos tem o objetivo de formar profissionais preparados para trabalhar na área sobre a qual estudou. Normalmente, os cursos técnicos são feitos simultaneamente com o Formação Intermediária. Administração Técnico em Logística Civil Técnico em Construção Civil Elétrica Técnico em Automação Técnico em Eletrotécnica Técnico em Instrumentação Técnico em Eletrônica Técnico em Telecomunicações Geomática Técnico em Agrimensura Técnico em Geodésia e Cartografia Técnico em Geomática Técnico em Geomensura Computação Técnico em Informática Técnico em Processamento de Dados Técnico em Redes Técnico em Sistemas de Informação Mecânica Técnico em Automobilística Técnico em Mecânica Técnico em Mecatrônica Química Técnico em Química Técnico em Plásticos Técnico em Têxtil Informática *Nenhum (crie o seu!)
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Análise no regime senoidal permanente Fasores. Impedância e Admitânica; Reatância e Susceptância. Adaptação das técnicas e teoremas válidos para circuitos resistivos aos circuitos com indutores e capacitores no regime permanente. Circuitos magneticamente acoplados. Indutância Mútua. Coeficiente de Acoplamento. Transformadores de potência e sinais. Potência ativa, reativa e aparente. Fator de potência. Circuitos trifásicos balanceados: conexões de geradores e cargas em estrela e em delta. Potência trifásica. Transformadores trifásicos. Noções sobre circuitos trifásicos não balanceados. Quadripolos: modelos, conversão e associação. Modelo de quadripolos para transformadores.
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Inicialmente precisa conceituar o que é socket. A comunicação entre processos de software tornou-se indispensável nos sistemas atuais. O elo entre os processos do servidor e do cliente é o socket. Ele é a “porta” na qual os processos enviam e recebem mensagens. De acordo com JAMES F KUROSE: “socket é a interface entre a camada de aplicação e a de transporte dentro de uma máquina”. Então foram desenvolvidas diversas aplicações cliente/servidor onde cliente(s) e servidor poderiam estar em máquinas diferentes, distantes umas das outras. Os aplicativos do cliente e do servidor utilizam protocolos de transporte para se comunicarem. Quando um aplicativo interage com o software de protocolo, ele deve especificar detalhes, como por exemplo se é um servidor ou um cliente. Além disso, os aplicativos que se comunicam devem especificar detalhes adicionais (por exemplo, o remetente deve especificar os dados a serem enviados, e o receptor deve especificar onde os dados recebidos devem ser colocados). Analisando o esquema acima percebemos que tudo acima da interface do socket, na camada de aplicação, é controlado pelo criador da aplicação. O controle da camada de transporte é feito pelo Sistema Operacional. Temos dois tipos de serviços de transporte via socket: o confiável orientado a cadeia de bytes (byte steam) e os datagramas não confiáveis. O protocolo na qual é implementado o primeiro é o TCP, já o segundo é implementado no protocolo UDP. Na década de 1980 nos Estados Unidos a ARPA (Advanced Research Projects Agency of the Department of Defense) deu à Berkeley, Universidade da California a responsabilidade de construir um sistema operacional que pudesse ser utilizado no suporte à ARPAnet, que é o antecessor da internet atual. Neste sentido, foi desenvolvida, com uma fonte genuina uma interface e adicionada ao sistema operacional, Unix BSD (Berkeley Software Distribution). Tal interface tinha justamente a função de suporte a comunicação em rede. Esta interface ficou então conhecida como Berkeley Sockets Interface, e é a base para a maioria das interfaces entre protocolos de internet TCP/IP existente. Existe uma nomenclatura específica para se referir a cada “lado” da comunicação. Temos o servidor, que fica esperando por conexões de entrada e que fornece certos tipos de serviços à outra parte. Já o Cliente vem a ser quem solicita a conexão ao servidor para fazer alguma requisição, algum pedido. É importante dizer que não é o computador que distingue quem é servidor e quem é cliente, mas sim a forma como certo programa usa os sockets. Às vezes também se faz confusão no fato de se pensar que um servidor precisa ser um mainframe. Desktops como os que usamos em casa funcionam tanto como cliente quanto como servidor, e é o que ocorre freqüentemente. Cada socket tem um endereço único na internet. Este endereço é formado por um número IP e por um número de porta. Devido às grandes dimensões da internet, não há como uma pessoa, ou mesmo uma máquina, saber o endereço de todas as outras. Para resolver este problema foi criado protocolo DNS (Domain Name Service). Este protocolo tem a função de traduzir os nomes ou endereços de alto nível das máquinas para o seu respectivo número IP. Assim, ao se passar o endereço de um socket de um servidor, não se passa diretamente seu número IP, mas sim um nome mais fácil de recordar e então o DNS traduz para o endereço real, ou endereço IP. Os sockets podem ser usados para comunicação via qualquer um dos protocolos UDP ou TCP. Assim, é possível termos tanto comunicação orientada a conexão (via TCP), quanta não orientada a conexão (via UDP). O socket abstrai esse conceito, permitindo assim a utilização de qualquer um dos meios. Inicialmente o cliente deve contactar o servidor. Para isso, o processo servidor já deve estar executando o programa antes de ser contactado além de já ter criado o socket (porta) que aceita o contato do cliente. O cliente contacta o servidor criando um socket TCP local e especifica o endereço IP e o número da porta do processo servidor. Quando o servidor é contactado o servidor cria um novo socket para se comunicar com o cliente, permitindo assim a liberação do socket de “boas-vindas” para que possa ser contactado por outros clientes. Abaixo temos uma ilustracão: Ficheiro:Socket tcp.JPG Do ponto de vista da aplicação, a conexão TCP é um fluxo cotínuo de dados, a mensagem é fragmentada em pacotes, não há duplicação, ele garante a entrega e a ordem dos pacotes. A conexão é ponto-a-ponto: um remetente e um destinátario conectado por sockets. Abaixo é ilustrado uma aplicação cliente-servidor em Java: Ficheiro:Cliente servidor tcp java.JPG Este texto não tem como objetivo o aprendizado da linguagem Java, portanto só serão demonstradas e explicadas as linhas de códigos referentes às instruções que são utilizadas no programa exemplificado pela ilustração acima. Começando com a aplicação que será hospedada no Servidor. No início do programa, deverá ser inserida essas linhas que importam a biblioteca que contém as classes que são utilizadas em uma aplicação com Socket(java.net. *) e as classes de recepção de informação do teclado ou Socket do cliente ou servidor(java.io.*). import java.net. *; Aqui criamos um objeto welcomeSocket é o socket do lado do servidor, numero_da_porta deverá ser substituido pelo número da porta pela qual a aplicação cliente usará para conectar com o servidor. Este socket esperará a requisição de conexão de um cliente. ServerSocket welcomeSocket = new ServerSocket(numero_da_porta); Como o programa servidor normalmente fica funcionando por tempo indefinido, coloca-se o restante das instruções dentro de um loop infinito, como segue: while(true) { ... } A próxima instrução cria um objeto connectionSocket do tipo Socket quando um cliente conectar ao servidor. O TCP encarregará de criar uma conexão virtual direta entre esse socket e o socket do cliente de forma que todos os bytes serão enviados ao servidor na ordem certa. Socket connectionSocket = welcomeSocket.accept(); No caso do envio de um objeto do tipo String do cliente para o servidor, utilizamos as seguintes instruções para receber os dados do cliente. BufferedReader infoDoCliente = new BufferedReader(new InputStreamReader(connectionSocket.getInputStream()); String mensagemDoCliente = infoDoCliente.readLine(); Depois de processar a informação enviada pelo cliente, queremos enviar um outro objeto(mensagem_para_cliente) do tipo String de volta para o cliente, como um mensagem de dado recebido ou algo do tipo. DataOutputStream infoParaCliente = new DataOutputStream(connectionSocket.getOutputStream()); infoParaCliente.writeBytes(mensagem_para_cliente); Com isso termina-se o programa do lado do Servidor. Agora analisaremos o programa cliente. Como no caso do programa servidor, o código inicia com a importação das bibliotecas que contém as classes de sockets e de envio de informações. import java.io. *; import java.net. *; Primeiramente, criamos o socket que conectará com o servidor. O primeiro parâmetro passado ao construtor é o nome do servidor, por exemplo, 127.0.0.1 se a aplicação servidor estiver rodando no mesmo computador que a aplicação cliente. O segundo parâmetro é o número da porta que é informado ao socket servidor. Socket clientSocket = new Socket("nome_do_servidor", numero_da_porta); Após a criação do socket cliente, temos que criar os objetos de cadeia que serão ligados ao socket. O objeto infoParaServidor será a cadeia que enviará informações para o servidor e o objeto infoDoServidor será a cadeia que receberá informações do servidor. DataOutputStream infoParaServidor = new DataOutputStream(clientSocket.getOutputStream()); BufferedReader infoDoServidor = new BufferedReader(new InputStreamReader(clientSocket.getInputStream())); Utilizaremos o mesmo caso do servidor, e enviaremos(mensagem_do_cliente) e receberemos(mensagem_para_cliente) dois objetos do tipo String para exemplificar. infoParaServidor.writeBytes(mensagem_do_cliente); String mensagem_para_cliente = infoDoServidor.readLine(); Agora já podemos fechar o socket, e também a conexão TCP entre cliente e servidor. clientSocket.close(); Sockets UDP são mais rápidos que sockets TCP; São mais simples, porém menos confiável; Em UDP não é necessário abrir conexão, deste modo a comunicação ocorre apenas com o envio da mensagem; Um mensagem é um datagrama, que é composto de um remetente (sender) e um receptor (receiver) e a mensagem (content). A comunicação entre processos também é possível por UDP. Entretanto, UDP é um serviço sem conexão. Com isso, não há o three-way handshaking (ou apresentação de três vias)inicial, e assim não há um canal pré-estabelecido entre os processos. Para que a comunicação entre os processos seja possível, deve-se incorporar ao conjunto de bytes enviados tanto o endereço IP do destino quanto a porta do processo de destino. Este conjunto (bytes + endereço IP + porta) recebe o nome de pacote. Com o pacote criado, ele é colocado na rede através do socket. O processo receptor deverá abrir o pacote para retirar as informações pertinentes. Sendo o UDP um serviço sem conexão, não há garantias de que o pacote realmente chegará ao seu destino. Na comunicação por TCP, não é necessário que todas as cadeias de bytes recebam endereço IP e número de porta, já que existe uma tubulação virtual, pela qual as cadeias fluem, que possui estas informações adicionais. Já na comunicação por UDP, não havendo esta tubulação virtual, torna-se necessário que as cadeias de bytes sejam organizados em pacotes, todos com endereço IP e número de porta. Abaixo segue uma exemplo de programação em socket com UDP. Assim como dito anteriormente, o objetivo aqui não é ensinar java, mas sim exemplificar programação com sockets. Comecemos pela parte do servidor. DatagramSocket serverSocket = new DatagramSocket(9876); Diferentemente do TCP, aqui criamos um objeto do tipo DatagramSocket e não ServerSocket. Os dados que serão enviados e recebidos pelo servidor passarão todos através deste socket do tipo DatagramSocket. Não se faz necessário a criação de um objeto DatagramSocket para cada nova conexão. Todas as conexões dos clientes passarão por esse único socket serverSocket. Isto não é um problema porque cada vez que recebe um pacote, o servidor responde e fica livre novamente, pois inexiste conexão entre ambos. O socket escuta na porta 9876. while (true) { ... } Loop infinito, onde o servidor fica esperando o recebimento de pacotes. DatagramPacket receivePacket = new DatagramPacket(receiveData, receiveData.length); serverSocket.receive(receivePacket); O objeto receivePacket aloca memória onde serão salvos os dados de entrada, recebidos pelo servidor. O método receive fica esperando o recebimento e armazena o pacote em receivePacket. String sentence = new String(receivePacket.getData()); InetAddress IPAdress = receivePacket.getAddress(); int port = receivePacket.getPort(); Estas linhas desmontam o pacote, retirando informações necessárias à retransmissão. O objeto sentence recebe os dados. IPAdress é o número de IP do cliente, que é necessário para mandar a resposta assim como o número de porta port. Todos estes dados foram enviados pelo cliente. Após o processamento a resposta é enviada para o respectivo endereço IP e número de porta. Do lado do cliente temos a criação do socket pelo qual será enviado um pacote da seguinte forma: DatagramSocket clientSocket = new DatagramSocket(); Note que a única diferença entre o socket cliente e o servidor é de que para o servidor foi necessário especificar um número de porta, e para o cliente não. Este comando não cria conexão alguma e nem contata o servidor, e é justamente por isso que não se faz necessário especificar nome do servidor nem seu numero de porta. InetAddress IPAddress = InetAddress.getByName(“hostname”); Aqui criamos um objeto para armazenar o número de IP do Server. Hostname é o nome (apelido) do servidor. O método getByName() faz uma consulta ao servidor DNS para saber qual o número IP do server. byte[] sendData new byte[1024]; byte[] receiveData = new byte[1024]; Estes dois vetores armazenarão os dados enviados e recebidos respectivamente. DatagramPacket sendPacket = new DatagramPacket(sendData, sendData.length, IPAdress, 9876); Esta linha cria o pacote que será enviado ao Server. Nele estão gravados os dados em si, sendData, o tamanho dos dados, sendData.length, o numero de IP do Server, IPAdress, e o numero da porta onde o Server espera, 9876. clientSocket.send(sendPacket); Depois de pronto, enviamos o pacote através do método send do socket clientSocket. Enviado o pacote o cliente fica esperando uma resposta. clientSocket.receive(receivePacket); Quando ocorre o recebimento do pacote, ele é armazenado em receivePacket.
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Este artigo trata, de maneira aprofundada, do projeto Mapas Culturais e suas diversas implementações. Nesta wiki há outro artigo que aborda, especificamente, o caso do ambiente SP Cultura, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo com o uso da ferramenta Mapas Culturais. O software livre Mapas Culturais, projeto lançado em 2013 a partir de uma parceria entre o poder público e o Instituto TIM, pode ser considerado um exemplo de solução tecnológica de governo aberto, especialmente relacionado à prática da colaboração, um dos quatro pilares constituintes dessa política. Com a finalidade de oferecer um ambiente online propício para o mapeamento colaborativo e georreferenciado de equipamentos e espaços culturais, de programações e eventos, de editais de seleção, de projetos e de agentes culturais, o projeto busca envolver órgãos públicos, indivíduos e grupos numa dinâmica de alimentação de informações que sirvam, ao mesmo tempo, aos cidadãos, aos produtores culturais e aos gestores, num processo que pode potencializar tanto a divulgação como a eficiência das iniciativas culturais das localidades mapeadas. Conforme conceitua a Carta Iberoamericana de Gobierno Abierto, aprovada em julho de 2016, na XVII Conferência Ibero-Americana de Ministros de Administração Pública e de Reforma do Estado, "colaboración e innovación pública y ciudadana" supõe, por um lado, "promover nuevos enfoques, metodologías y prácticas para potenciar y fortalecer la innovación al interior de las instituciones públicas y favorecer la colaboración con otros actores de la sociedad, el sector privado, las organizaciones del tercer sector, entre otros" e, por outro lado, "reconocer las capacidades disponibles en la propia sociedad y los beneficios que estos pueden aportar en el diseño e implementación de políticas públicas, dejando atrás el enfoque de una ciudadanía receptora pasiva de acciones institucionales, para convertirse en protagonista y productora de sus propias soluciones". A partir desses preceitos, pode-se entender que o projeto Mapas Culturais propõe a prática da colaboração tanto na construção da própria ferramenta, desenvolvida e disponibilizada como um software livre, como também no processo de alimentação e difusão das informações acerca das atividades culturais. Além disso, o Mapas Culturais contempla a perseguição de algumas das metas estabelecidas pelo Ministério da Cultura - MinC no âmbito do Plano Nacional de Cultura - PNC, em especial aquelas relacionadas ao Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais - SNIIC, criado pelo Plano. Nesse sentido, podem ser citadas as metas de número 2, que prevê "100% das Unidades da Federação (UFs) e 60% dos municípios com dados atualizados no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC)", e de número 3, que prevê "cartografia da diversidade das expressões culturais realizada em todo o território brasileiro". Criado, inicialmente, para atender à demanda de criação do ambiente online SP Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Mapas Culturais foi desenvolvido em 2013, em parceria com o Instituto TIM. Contudo, apesar de atender a uma demanda específica do governo paulistano, a ferramenta foi pensada e construída como um software livre, um projeto público que pudesse ser oferecido, apropriado e aprimorado junto a outros entes, sobretudo os governos federal, estaduais e municipais, que apresentam demandas similares de mapeamento das infraestruturas, dos atores e das atividades culturais de seus territórios. Como destaca o artigo de Thaís Rigolon, o projeto Mapas Culturais valeu-se tanto da evolução das políticas culturais, que passaram por sensíveis alterações desde 2003, como também de experiências anteriores de mapeamento da área cultural, como o Mapsys e o Cultura Educa. A autora sublinha também que, a esse contexto, somou-se o interesse do setor privado no investimento social, representado pelo patrocínio e pela participação do Instituto TIM, que tem como uma de suas missões desenvolver "aplicações e soluções tecnológicas" voltadas ao "desenvolvimento humano". Ademais, é fundamental evidenciar o envolvimento direto, no projeto, tanto da empresa Hacklab, especializada no desenvolvimento de soluções livres, como de colaboradores com larga experiência no desenvolvimento de tecnologias para a área cultural, entre os quais podem ser citados Leonardo Germani, Luis Henrique Fagundes e Uiraporã Maia do Carmo. O caráter de desenvolvimento aberto da proposta, que busca atrair uma comunidade de usuários, gestores e desenvolvedores que podem, ao mesmo tempo, fazer uso da plataforma e desenvolvê-la de forma colaborativa, otimizando recursos, fica explícito nas palavras do Instituto TIM, que apregoa que "a ferramenta incorpora nos processos públicos as lógicas do software livre, da colaboração, da descentralização, do uso de dados abertos e da transparência". Ou seja, mesmo sem a menção direta ao conceito de governo aberto, o projeto cita e baseia-se em seus pilares. Além de envolver o desenvolvimento e a disponibilização da ferramenta, o projeto lançou mão de uma estratégia que envolve ações voltadas não só à consecução do sucesso como também às desejadas expansão e perenidade da solução. Conforme afirma Thaís Rigolon: "O projeto Mapas Culturais surgiu do entendimento, do Instituto TIM, de que era possível superar os desafios de escalabilidade e continuidade enfrentados pelas iniciativas de mapeamento cultural realizadas anteriormente. Para isso, foram definidas três estratégias: 1) Investimento para a criação e manutenção do software livre durante um período suficiente para que a rede pudesse absorvê-lo; 2) Articulação de atores e acompanhamento das implantações; 3) Governança do sistema e facilitação da rede de gestores, desenvolvedores e produtores engajada e interessada no projeto." Na condição de software livre, o projeto está hospedado, documentado e disponibilizado no ambiente GitHub, sob a versão 3 da licença GNU General Public License (GPLv3). Como é comum a esse tipo de software, pode-se ter acesso ao código-fonte, bem como aos requisitos e instruções para instalá-lo, testá-lo, implementá-lo, discutí-lo e colaborar nas várias instâncias de seu desenvolvimento. Outra característica que marca o caráter 'aberto' do projeto Mapas Culturais é a opção pela utilização das camadas de mapas do projeto colaborativo OpenStreetMap. Após a já citada implementação do Mapas Culturais no desenvolvimento do ambiente SP Cultura, lançado no início de 2014 e abordado em um artigo específico nesta wiki, o projeto passou a expandir-se, envolvendo mais atores e chegando ao ponto de ser adotado pelo Ministério da Cultura - MinC, no fim de 2015, como a ferramenta que basearia a construção do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais - SNIIC. O Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o MinC e o Instituto TIM, publicado no Diário Oficial em janeiro de 2016, teve como resultados os seguintes ambientes: Mapa da Cultura, que reúne eventos, espaços, agentes e projetos culturais mapeados em todo o território nacional, integrando outras implementações do sistema; Museus BR, focada no mapeamento dos museus brasileiros, como indica o próprio site, "(...) de Arte, de História, de Ciências, de Antropologia, Museus Comunitários, Museus de Território, Museus das mais variadas temáticas e muitos outros que você sequer imagina"; Mapa das Bibliotecas, voltado ao mapeamento do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas; Rede Cultura Viva, para mapeamento colaborativo da rede nacional de Pontos de Cultura, incluindo suas ações, eventos e atividades oferecidas; e Aplicativo Mapas Culturais para uso em dispositivos móveis com sistema Android (vide projeto no GitHb). Além dessas implementações, o MinC passou a oferecer, também em parceria com o Instituto, apoio aos governos estaduais e municipais que já aderem ao Sistema Nacional de Cultura, no sentido de prover infraestrutura tecnológica, material de apoio e formação a distância para instalação da plataforma e posterior promoção do mapeamento colaborativo junto à população local. Entre as parcerias estabelecidas diretamente com o Instituto TIM e aquelas implementadas com o apoio do MinC, estão no ar diversos ambientes que fazem uso do Mapas Culturais e participam, em alguma medida, de seu desenvolvimento. Nos âmbitos estadual e distrital, podem ser mencionados 6 ambientes ativos: Mapa nas Nuvens, do Governo do Distrito Federal, lançado em 2016, que conta também com um aplicativo próprio para utilização em dispositivos móveis; Mapa Cultural do Cerá, no ar desde maio de 2015; Cultura MT, criado em março de 2016 a partir da parceria estabelecida entre o governo do Estado de Mato Grosso e o Instituto TIM; Cultura RS, pioneiro entre as plataformas estaduais, tendo sido desenvolvido em 2014, a partir da experiência do Mapa Digital da Cultura RS, feito ainda em 2012; SP Estado da Cultura, lançado em março de 2016; e Mapa Cultural do Tocantins, disponibilizado em julho de 2015. Já no âmbito municipal, podem ser citadas, além do SP Cultura, outras 9 implementações da plataforma: Mapa Cultural BH, da capital mineira, lançado em junho de 2016; Blumenau Mais Cultura, ambiente da cidade catarinense criado em maio de 2015; JP Cultura, plataforma da capital paraibana lançada em setembro de 2015; Londrina Cultura, da cidade paranaense, disponibilizado em abril de 2016; Territori1, ambiente da cidade de Parnaíba - PI, lançado em novembro de 2016; CulturAZ, lançado em novembro de 2015 pela cidade de Santo André, localizada na região do ABC Paulista; Lugares da Cultura, ambiente de São José dos Campos - SP, no Vale do Paraíba, lançado em maio de 2015; Sobral Cultura, da cidade cearense, ativo desde fevereiro de 2015; Mapa Cultura de Ubatuba, município do litoral norte paulista que passou a contar com a plataforma em setembro de 2016. Vale ressaltar, porém, que, após as mudanças políticas ocorridas ao longo de 2016, que em princípio transformaram o MinC em uma secretaria vinculada ao Ministério da Educação e, depois da recriação do Ministério, implicaram em uma reestruturação e em exonerações, bem como a troca de ministro no Governo Temer, feita após a polêmica saída de Marcelo Calero, configura uma situação de incertezas em relação às políticas de mapeamento cultural aqui relatadas. Nesse cenário, está inserido o trabalho de construção e manutenção do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais, realizado, na gestão de Juca Ferreira, pela agora extinta Secretaria de Políticas Culturais, em especial de sua Coordenação Geral de Monitoramento de Informações Culturais. Tal realidade expõe dúvidas sobre a continuidade da política de disseminação, integração e apoio à implementação da ferramenta Mapas Culturais nos estados e municípios brasileiros. Todavia, independentemente da continuidade da execução do Acordo de Cooperação Técnico estabelecido entre o MinC e o Instituto TIM, é certo que a disseminação da plataforma por outros estados e municípios prosseguirá. Um indício dessa perspectiva é o claro empenho do Instituto TIM na promoção e na participação em eventos, como mostra uma notícia publicada em seu site no fim de novembro de 2016. Carta Iberoamericana de Gobierno Abierto. Aprobada por la XVII Conferencia Iberoamericana de Ministras y Ministros de Administración Pública y Reforma del Estado Bogotá, Colombia, 7 y 8 de julio de 2016 Cartografia Colaborativa. Compêndio da Ação Cultura Digital. CulturaEduca. Instituto TIM. Mapas Culturais. Lei No 12.343, de 2 de dezembro de 2010. Mapeamento Cultural no Brasil – Entrevista com Uirá Porã. Mapsys. MinC- Ministério da Cultura. Brasil Ministério da Cultura. 1a Conferência Nacional de Cultura. Software livre
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Direito constitucional é o ramo do direito público interno dedicado à análise e interpretação das normas constitucionais. Na perspectiva contemporânea, as normas constitucionais são compreendidas como o ápice da pirâmide normativa de uma ordem jurídica. Consideradas leis supremas de um Estado soberano, têm por função regulamentar e delimitar o poder estatal, organizar o funcionamento do Estado além de garantir os direitos considerados fundamentais. O direito constitucional é alocado dentro do ramo do direito público. Constitucionalismo é como se denomina o movimento social, político e jurídico e até mesmo ideológico, a partir do qual emergem as constituições nacionais. Em termos genéricos e supranacionais, constitui-se parte de normas fundamentais de um ordenamento jurídico de um Estado, localizadas no topo da pirâmide normativa, ou seja, sua Constituição. Seu estudo implica, deste modo, uma análise concomitante do que seja Constituição com suas formas e objetivos. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho: Como ciência, é o conhecimento sistematizado da organização jurídica fundamental do Estado, isto é, o conhecimento sistematizado das regras jurídicas relativas à forma do Estado, à forma de Governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos e aos limites de sua ação. Conceito (): Direito Constitucional é ramo do Direito Público que expõe, interpreta e sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado. Seu conteúdo científico abrange as seguintes disciplinas: 1) Direito Constitucional Positivo ou Particular: é o que tem por objeto o estudo dos princípios e normas de uma constituição concreta, de um Estado determinado; compreende a interpretação, sistematização e crítica das normas jurídico-constitucionais desse Estado, configuradas na constituição vigente, nos seus legados históricos e sua conexão com a realidade sócio-cultural. 2) Direito Constitucional Comparado: é o estudo teórico das normas jurídico-constitucionais positivas (não necessariamente vigentes) de vários Estados, preocupando-se em destacar as singularidades e os contrastes entre eles ou entre grupo deles. 3) Direito Constitucional Geral: delineia uma série de princípios, conceitos e de instituições que se acham em vários direitos positivos ou em grupos deles para classifica-los e sistematizá-los numa visão unitária; é uma ciência, que visa generalizar os princípios teóricos do Direito Constitucional particular e, ao mesmo tempo, constatar pontos de contato e independência do Direito Constitucional Positivo dos vários Estados que adotam formas semelhantes do Governo. Precedentes na Idéia de Constituição Fatos Históricos: Pode-se destacar como fatos que antecederam a idéia de constituição: a) os pactos constitucionais: acordos entre o rei e a nobreza ou representantes do burgo, onde limitava-se a atuação do monarca (ex. : Magna Charta); b) as forais: documentos que permitiam aos burgos se auto-governarem; c) as cartas de franquia: documentos que asseguravam às corporações independência para exercer suas atividades; d) os contratos de colonização (“compact”): surgiram na América do Norte com as colônias que lá se formaram e traziam a idéia de que é preciso estabelecer uma ordem (estes contratos dependiam depois de uma sanção dos reis, já que ainda não há uma independência das colônias em relação à metrópole). Doutrina: Também foi observado na doutrina certas idéias que antecederam à constituição: a) as leis fundamentais do reino: concepção surgida na França como uma forma para justificar a sucessão do trono; traziam a idéia de que há leis acima do monarca que determinam como deve ser essa sucessão (lei superior, lei maior e imutável pelos monarcas); b) os pactos sociais: surgiram no final do século XVII e início do século XVIII (Hobbes com o Leviatã, Locke com o Tratado do Governo Civil e Jean Jacques Rousseau com o Contrato Social); c) o pensamento iluminista: as idéias iluministas deram força para a concepção do constitucionalismo; o iluminismo possuía cinco idéias-força que se exprimiam pelas noções de indivíduo, razão, natureza, felicidade e progresso. Constitucionalismo: O constitucionalismo foi um movimento surgido no século XVIII, motivado pelos ideais iluministas que propunha o estabelecimento de constituições em todos os Estados com finalidade de limitar o poder dos governantes. Tratava-se de uma arma de guerra contra o absolutismo, baseada nas idéias liberais. Essas constituições deveriam ser escritas e que começariam a delinear a base da democracia. Poucos países são hoje que não tem constituição escrita (Inglaterra, Nova Zelândia, Arábia Saudita e Líbia). Noção Polêmica de Constituição: “Toda sociedade na qual não está assegurada a garantia dos direitos nem determinada a separação dos poderes, não tem constituição”: esse conceito polêmico é que alimenta o movimento político e jurídico, chamado constitucionalismo que visa a estabelecer em toda parte regimes constitucionais, quer dizer, governos moderados, limitados em seus poderes submetidos a constituições escritas. Aplicado ao Estado, o termo “Constituição” em sua acepção geral pode designar a sua organização fundamental total, quer social, quer política, quer jurídica, quer econômica. A constituição pode ser conceituada como sistemas de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que regulam a estrutura do Estado, a forma de seu governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, a organização de seus órgãos, os limites de sua atuação, os direitos fundamentais do homem e suas respectivas garantias. Em síntese, a constituição é o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivos do Estado. A palavra-chave para a compreensão da Constituição é *organiza*. Quando se diz que ela "organiza os elementos constitutivos do Estado", se afirma que se deve usar a Constituição como fonte para a compreensão da organização jurídica do Estado. É o conjunto de normas jurídicas formalmente constitucionais inseridas num texto unitário. 1) Regras Materialmente Constitucionais: São aquelas referentes à matéria da constituição, são em suma as que por seu conteúdo referem-se diretamente à forma do Estado, à forma do governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos, aos limites de sua ação; 2) Regras Formalmente Constitucionais: São as regras que existem na Constituição escrita que rigorosamente falando. Podem ter ou não conteúdo constitucional. a) material: o conjunto de regras materialmente constitucionais, pertencentes ou não à constituição escrita; b) formal: é a constituição escrita, estabelecida pelo poder constituinte e somente modificável por processos e formalidades especiais nela própria estabelecidos. a) escrita: é considerada escrita quando codificada e sistematizada num texto único, elaborado por um órgão constituinte, encerrando todas as normas tidas como fundamentais; b) não escrita: aquela cujas normas não constam de um documento único e solene, baseando-se nos costumes, na jurisprudência e em convenções. a) dogmática: fruto da aplicação de certos dogmas ou princípios provenientes da teoria política e do direito; b) histórica: produto de lenta síntese histórica, da tradição e dos fatos políticos. a) rígida: só pode ser modificada mediante processos especiais (constituições escritas), diferentes e mais difíceis que os de formação da lei comum; b) flexível: podem ser modificadas pelo processo legislativo ordinário (escritas às vezes, não escritas sempre); c) semi-rígida: aquelas cuja regras, em parte, são flexíveis e em parte são rígidas (escritas). a) democráticas (populares): originam de um órgão constituinte composto de representantes do povo;↵ b)➞outorgadas: elaboradas e estabelecidas sem a participação popular. Constituições Brasileiras Outorgadas: Democráticas: A Constituição Federal de 1988 é rígida, escrita, dogmática e popular. Segundo José Afonso da Silva são cinco categorias de elementos: elementos orgânicos: elementos limitativos: elementos sociológicos: elementos de estabilização constitucional: elementos formais de aplicabilidade: Constituição de 1824 Decreto n.o 1, de 15.11.1889 Constituição de 1891 Revolução de 1930 Constituição de 1934 Constituição de 1937 Constituição de 1946 1964 Constituição de 1967 Constituição de 1969 Constituição de 1988 https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitucionalismo José Afonso da Silva SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo, p. 44-45. 9. ed, rev. São Paulo: Malheiros, 1992.
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